A Partir de Agora escrita por Alulu


Capítulo 2
Capítulo 2




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I give my hand to you with all my heart

Can’t wait to live my life with you,

Can’t wait to start

You and I will never be apart

My dreams came true because of you


Flash Back...

Aquela atmosfera no salão comunal da sonserina estava péssima. Para ele lógico. Afinal nenhum dos outros sonserinos pareciam se incomodar com o fato de Lily Evans estar naquela chuva horrível, discutindo com James Potter.

Talvez nenhum deles realmente soubessem, afinal somente ele estava em frente as escadarias quando viu Lily passar correndo, sendo seguida de perto pelo Potter.

-Severo? – chamou Avery.

-Sim. – respondeu Snape com seu olhar frio casual.

Agir como se nada tivesse acontecido, ele realmente era bom nisso.

-Nosso Lord vai estar entre nós essa noite, quer dar um recado. – começou Avery chegando a falar entre sussurros. – Esteja aqui as duas da manhã.

Mas a preocupação com a amiga começava lentamente a alcançar níveis alarmantes e era por muito pouco que Severo se mantinha no salão comunal.

-Você entendeu Severo? – perguntou Avery vendo que se companheiro não se manifestava.

Ele podia ouvir tudo que Avery falava, mas era uma voz distante, baixa e insignificante perto do grande alerta que estava sua mente.

-SNAPE! – gritou Avery bem no ouvido do sonserino.

-O que é? – perguntou Severo ríspido, por ter sido retirado de seu transe.

-O que os idiotas do Potter e o Black fizeram com você agora, está com a cabeça aonde?

O Potter estava com ela. Estava com sua garota. Aquilo não era muito justo. Ele é que tinha de estar lá, para tirá-la da chuva.

De repente aquela idéia lhe pareceu lógica. Ir atrás de Lily.

-Avery a gente conversa depois, pode ser? Agora, tenho algo para resolver. – disse Severo calmamente, levantando da poltrona em que estava e se dirigindo a saída.

-Mas, Severo... – disse Avery achando muito esquisita a atitude do colega, mas Snape não ouviu, visto que já estava atravessando o quadro que guardava a entrada do salão comunal.

Fim do Flash Back...

Foi debaixo de aplausos que James e Lily adentraram, agora de mãos dadas, no salão onde seria realizada a festa. O lugar, igualmente enfeitado com lírios, estava cheio de mesinhas redondas espalhadas aqui e ali, na outra ponta do salão havia uma mesa maior com um bolo parado no ar por magia, rodeado de vários pratos de doces diferentes.

Por entre tantos rostos familiares Lily buscava com os olhos aquele que ela tinha certeza de que não viria. E ele realmente não estava lá, no salão.

Assim que Lily e James chegaram ao centro do salão uma marcha lenta e suave começou a escapar magicamente de cada parede. Era uma melodia envolvente, trazendo imagens de pequenos contos de fadas, que Lily havia lido na infância.

-Será que a minha esposa me concede esta dança? – pediu James colocando sua mão por de baixo da mão de Lily.

-Mas é claro, meu esposo. – respondeu Lily sorrindo.

Enquanto a música continuava a tocar James colocou delicadamente sua mão na cintura de Lily enquanto sua outra mão ainda estava junto com a da ruiva. Puxando-a delicadamente ambos começaram a valsar no meio do salão, sendo guiados pela agradável melodia.

A ruiva se deixou rodopiar nas mãos de James por todo o salão, sob os olhares de todos ao seu redor, até a melodia mudar e vários outros casais se juntarem a eles.

-Será que o meu amigo me deixaria dançar com essa ruivinha só um pouco? – pediu Sirius batendo nos ombros de James para lhe chamar a atenção.

-Talvez, se você me prometer não tirar nenhum pedaço. – brincou James entregando a mão de Lily ao amigo.

-E ai ruivinha, como está se sentindo? – perguntou Sirius enquanto guiava Lily pelo salão.

-A pessoa mais feliz do mundo. – respondeu a ruiva sorrindo.

Sirius sorriu de volta e continuou a guiá-la pelo salão.

-Será que todos poderiam nos dar atenção agora? – pediu Remus, fazendo com que sua voz ecoasse por todo o salão.

-Mais já? – perguntou Sirius parando de dançar com Lily e olhando para o amigo. – Nem me deixaram aproveitar um pouco a noiva.

Lily começou a rir baixinho com a provocação do amigo, antes que Remus recomeçasse a falar.

-Pois é Sirius. Você já pensou se os nossos noivos saem correndo para a casa sem darmos o nosso presente?

-É, nada dessas coisas pervertidas antes do nosso presente. – concordou Sirius dando a mão para Lily e levando-a até James, que estava próximo de Remus.

-Será que eu posso saber o que vocês vão aprontar para nós? – perguntou Lily.

-Daqui a pouco – respondeu Sirius quando deixou Lily ao lado do noivo e foi para junto de Remus e Peter.

-Muito bem pessoal, prestem atenção aqui um instante. – disse Remus.

-Sim, porque nós, os marotos... – começou Peter.

-Os mais lindos, mais gostosos e mais especiais, falo mais de mim do que do resto mais enfim. – interrompeu Sirius.

-Calado Sirius... Nós os marotos temos um singelo presente para os noivos. – completou Remus.

-Nós resolvemos entregar nosso presente aos noivos na frente de todos, pois é uma coisa muito especial. – disse Peter.

-Como você é meloso Peter, na verdade, eu havia escolhido outro presente. – disse Sirius.

-Mas, como não era um presente que se pudesse mostrar em público, resolvemos mudá-lo. – retrucou Remus.

-Besteira na minha opinião. Afinal, o que há de mais em uma cama redonda, vermelha e que gira? – argumentou Sirius, no que todo o salão explodiu em risadas.

-Enfim. Visto que vocês concordam com nossa opinião e não com a de nosso querido, e “santinho”, amigo, o presente dele, graças a Merlin, foi classificado como fora de cogitação.

-E por isso, resolvemos dar uma coisa menos chamativa. – disse Peter.

-Pode trazer Ted. – disse Sirius para Ted Tonks, que estava mais afastado de todos os outros convidados.

Ted entrou por uma porta que estava do outro lado do salão, voltando logo em seguida com uma pequena caixa, embrulhada em papel pardo.

-Remus, você já viu que em alguns filmes trouxas, quando é trazida uma coisa muito especial, um feixe de luz se projeta, iluminando a tal coisa? Você não acha que é disso que precisávamos agora, para sabe... Dar um ar de “Sirius-especial-Black” no nosso singelo presente? – perguntou Sirius ao amigo.

-Ar de “Sirius-especial-Black”?

-Pois é, namorei uma nascida trouxa uma vez que adorava ver filmes, e ela me disse uma vez que esse efeito de luz dava ao objeto um ar mais, especial, sabe... Sirius Black.

Remus rolou os olhos com o comentário do amigo, enquanto Lily e James riam da cara de Sirius.

-Aqui está, espero que façam bom proveito. – disse Ted entregando o embrulho nas mãos de James.

Rasgando o papel os olhos de Lily e James avistaram uma pequena caixa, com os dizeres:

Espero que aproveitem a viagem, tomamos a liberdade de arrumar suas malas. Marlene e Andy acharam mais romântico um cruzeiro pelo Caribe do que uma chave de portal que os levasse diretamente para lá, portanto aproveitem. Vocês partem amanhã cedo, não se atrasem.

Sirius Black

Marlene McKinnon

Remus Lupin

Ted e Andromeda Tonks

Alice e Frank Longbottom

Peter Pettigrew


From this moment as long as I live

I will love you, I promise you this.

There is nothing I wouldn’t give.

From this moment on


-Eu disse, eu disse que eles iam preferir o meu presente. – disse Sirius enquanto os amigos liam o bilhete na caixa.

-Sabe... – começou James, que recebeu um cutucão de Lily, descaradamente.

-Adoramos. Mas, como vocês sabiam que não havíamos preparado nada para a Lua de Mel? – perguntou Lily.

-Bom, temos nossas informantes sabe. – disse Remus olhando para Marlene e para Alice.

-Além do mais, com essa crise toda, sabíamos que o nosso querido Chefinho não ia deixar nenhum Auror sair de férias. – completou Sirius, olhando para Mad-Eye Moddy.

-Mas, nada que uma persuasão marota não resolva, não é mesmo? – disse Marlene rindo. – Além do mais, vocês merecem.

Lily abriu um sorriso e foi até amiga, dando-lhe um grande abraço. – Muito, muito obrigada, eu não sei o que seria da minha vida, sem vocês.

-Nem eu. – admitiu James abraçando os amigos. – Só vocês sabem o que eu penei pra conquistar essa ruiva teimosa.

-Por isso achamos que vocês precisam de férias. - disse Sirius, no que todos riram.

-Acho que está na hora de nosso casal fazer o brinde. – disse Frank arrastando James e Lily para a mesa no fim do salão, em que estavam o bolo e os doces.

-Atenção todos que eles vão fazer o brinde. – anunciou Peter.

James conjurou com a varinha duas taças enquanto Sirius trazia a melhor champanhe que James achara.

-Muito bem. – disse Sirius erguendo a champanhe e enchendo as taças de Lily e James, e logo em seguida a sua. – Eu quero propor um brinde a James e Lily, os melhores amigos que alguém pode ter na vida. Obrigado por tudo gente!

-Eu, junto com Sirius, assino em baixo e desejo que esses meus grandes amigos sejam muito felizes.

-Um brinde ao amor. – declarou Alice abraçada a Frank que erguia a taça junto com a mulher.

-Um brinde a amizade. – disse Peter.

-E um brinde ao futuro, que com certeza vai ser maravilhoso – disse Marlene erguendo sua taça.

-Um brinde a nós. – disse James erguendo sua taça ao lado da esposa.

-Um brinde ao nosso amor. – disse Lily entrelaçando sua taça com a de James.

Por todo o salão o suave barulho do cristal foi ouvido durante alguns instantes antes de Lily e James beberem um gole da champanhe, e darem um longo beijo.

Após o brinde e enquanto os garçons cortavam e serviam o bolo a música de fundo recomeçou a tocar e vários casais avançaram para a pista de dança, junto com James e Lily.

-E ai, o que acha de irmos preparar nossas malas? – sugeriu James sorrindo.

-Agora, não. Vamos aproveitar mais a festa. Apesar de eu realmente querer ir averiguar o que Sirius Black colocou na minha mala. – confessou Lily.

-Espero que sejam coisas decentes, porque, pelo que eu sei, ele e Marlene é que foram as compras.

-Muito bem, agora o senhor conseguiu me deixar preocupada. – admitiu Lily sorrindo, enquanto admirava a paisagem dos jardins.

Até que algo chamou sua atenção.

Alguém, vestindo uma capa preta, passou correndo. Em frente a janela que a ruiva olhava.

-Será quê... – disse Lily, parando no meio do salão, assustando James.

-O que foi Lis?

-Nada querido, mas... Se você puder me dar licença por um instante, acho que vou ao banheiro. – disse Lily, um pouco nervosa, o que não passou despercebido por James.

-Alguma coisa errada?

-Não. – apressou-se a ruiva em contradizer. – Está tudo bem, volto antes que você perceba.

Lily rapidamente se soltou dos braços do marido e foi na direção do banheiro, que ficava perto da saída para os jardins.

Será que ela vira realmente aquela capa preta no jardim? Parecia muito real, não podia ser uma alucinação. Mas, será que ela pertencia mesmo à Severo?

-Não poderia ser de outra pessoa. – disse Lily baixinho, tentando se convencer.

Ela e James se certificaram que o lugar estava protegido contra invasores, com medo de um ataque comensal, já que o lugar estava lotado de Aurores e de integrantes da Ordem. A pessoa só poderia entrar se estivesse com o convite em suas mãos, caso contrário não acharia o local correto.

Eles testaram a segurança muitas vezes, não havia falhas. Além do mais, a única pessoa que não apareceram era mesmo Severo.

Correndo os olhos pelo jardim Lily procurava algum vestígio da capa que vira.

Mas, aparentemente ela não estava mais lá.

-Olá Senhora Potter. – exclamou uma voz, com um leve tom cínico, as suas costas.

Era Severo.

Flash Back...

A cada passou que ele dava parecia que a floresta ficava ainda mais escura, iluminada apenas pela luz de sua varinha. Snape estava cada vez mais molhado, mas lutava com todas as suas forças contra a chuva. Ele precisava achar Lily.

Quase com todas as suas esperanças perdidas de achá-la naquele aguaceiro Snape viu outra luz, vinda de uma caverna a diante. Uma chama de fogueira.

Seu coração começou a palpitar mais forte, sabia que ela estava ali. Lily era esperta o suficiente para saber que naquela chuva ela não conseguiria sair da floresta.

Andando cada vez mais depressa Snape cobriu o trecho que o separava da caverna numa incrível rapidez. Mas seu ânimo pareceu levar um terrível choque, quando ele ouviu aquela voz.

- Você quer mesmo que eu desapareça?

James Potter.

Ele estava com Lily, ele chegara primeiro.

Escondendo-se atrás de uma árvore Snape se pôs a vigiar os dois, com toda a atenção.

Lily, extremamente molhada, estava apoiada nos ombros de James, aparentemente chorando. Com uma das mãos James acariciava suas costas, enquanto a outra mão estava perdida em seus cabelos.

Aquela cena doía em Snape, causava uma dor tão profunda que ele nunca havia sentido na vida. Mas ele não saiu da posição em que estava, como uma estátua.

Depois de alguns instantes o choro de Lily cessou, e lentamente ela levantou os olhos, suspirando fundo e olhando diretamente nos olhos de James.

-Olha só como você está molhada, assim vai pegar um resfriado. – disse James como uma voz doce.

-Como eu fui tola. – admitiu Lily.

-Tola? Eu não diria isso. – disse James sorrindo para Lily.

-Claro que fui. Por que eu fugi de uma coisa que eu achava que me fazia mal, mas na verdade eu é que fazia com o que aquilo me fizesse mal, eu fui orgulhosa, eu me machuquei e acabei te machucando também. – disse Lily numa rapidez que nem James nem Snape conseguiram entender muito bem.

Mas antes que Lily conseguisse recuperar o fôlego James colocou seu dedo sobre a boca da ruiva.

-Lily, tenta ser menos racional tá. – disse James puxando a ruiva para mais perto dele, depositando seus lábios sobre os dela.

Nesse instante os olhos de Snape se encheram de lágrimas. A dor em seu peito aumentava a cada nova lágrima que surgia, até chegar num ponto em que ele teve conter o grito que estava preso em sua garganta.

Ele não conseguia olhar mais para a caverna, e sua vista já estava começando a fica borrada pelas lágrimas. Sem saber para onde correr Snape encostou-se no tronco da árvore e deixou seu corpo escorregar inerte até o chão.

As lágrimas agora viam com uma rapidez incrível, e ele fazia de tudo para conter os soluços. Aquilo lhe doía mais que tudo na vida. Ele nunca sentira uma dor daquelas.

Ele sabia que havia perdido Lily para sempre.

Um vazio tomou conta de tudo, Snape não sentia mais a chuva batendo em seu corpo, molhando-o cada vez mais, não sentia o vento batendo em seu rosto e não ouvia mais nada que vinha da caverna. O mundo ficou em silêncio. Ele só conseguia ouvir seu choro e só sentia suas lágrimas, nada mais.

Aquilo não era justo.

Snape nunca soube quando começou a gostar de Lily. Mas aquele sentimento aparentemente sempre esteve lá, desde o primeiro momento em que ele pôs os olhos aqueles adoráveis cabelos acaju. Ele nunca achou que fosse conquistar o amor da ruiva.

Não era bom em demonstrar seus verdadeiros sentimentos. Provavelmente Lily nunca desconfiara do amigo. Nunca soubera o que ele realmente sentia por ela.

E era isso o que mais machucava.

Ele fora incapaz de tentar demonstrar o que sentia. Ele perdera Lily por não conquistá-la.

Mas não que ele não tivesse tentado.

Eram em pequenos gestos que Snape tentava mostrar para Lily o que ele realmente sentia. Mas nunca conseguiu que a ruiva o considerasse mais que um amigo.

Levantou-se num salto.

Aquele lugar estava insuportável. Ele precisava correr, se esconder por alguns instantes. Precisava se recuperar, e voltar para o salão comunal.

Correndo por entre as árvores mais depressa do que suas pernas jamais conseguiram, Snape conseguiu sair da floresta, parando ao lado do grande lago.

Verificando se estava longe o suficiente Snape deixou que o grito contido em sua garganta saísse, ecoando em seus ouvidos, junto com novas lágrimas.

Aquilo pareceu lhe fazer bem. Deixar que seus sentimentos guardados fossem libertados, derrubando sua máscara.

Mas ele não podia deixar se levar por eles.

Enxugando as lágrimas ele começou a caminhar, lentamente, de volta ao castelo.

Fim do Flash Back...


You’re the reason I believe in love,

And you’re the answer to my prayers from up above

All we need is just the two of us

My dreams came true because of you


Lily virou-se para admirar o homem que estava atrás dela, sorrindo. Ele também sorria, mesmo que levemente, olhando-a nos olhos.

-Eu achei que você não viria. – disse a ruiva.

-Eu não vinha, mas achei que você merecia isso, mesmo que eu não concorde com toda essa loucura.

-Sev. Você sempre foi um grande amigo. Esteve comigo sempre. Mas não consegue entender. James mudou, ele não é mais o menino que discutia e azarava todos pelos corredores de Hogwarts. Não é mais aquele que vivia implicando com você. – disse Lily.

-Lily, as pessoas não mudam assim, de uma hora para a outra. Por que você acredita tanto nisso?

-Você não vê. Você não percebe a pessoa boa que James se tornou, assim como ele não consegue ver nada de bom em você.

-Talvez é porque não haja nada de bom em mim afinal. – admitiu Snape.

-Você sabe que não é assim. Mas olhe pra você. Olhe onde você se meteu. A vida que escolheu para você. Não era para ser assim. – exclamou Lily, já com algumas lagrimas nos olhos.

-Talvez seja o destino Lily, cada um segue pelo o caminho que lhe é predestinado.

-Você é que faz seu caminho Severo.

-Talvez. Mas pense um pouco, será mesmo que o Potter mudou, ou você foi que mudou o jeito de olhar para ele? Pense nisso Lily, e espero que seja muito feliz. – disse Snape dando as costas para Lily e aparatando em seguida.

Assim que Lily conseguiu enxugar as pequenas lágrimas em seus olhos uma voz veio por detrás de sua cabeça.

-Lis, o que está fazendo aqui fora? – perguntou James.

Sorrindo Lily voltou-se para James, abraçando-o forte.

-Está tudo bem? – perguntou ele preocupado.

-Está, eu só estava aqui pensando em tudo o que nos aconteceu. E o que ainda virá pela frente.

-Não se preocupe Lis, agora eu estarei com você sempre. Lembra, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza... Estarei sempre aqui.

Lily sorriu mais uma vez, encostando-se nos ombros de James. Mas foram interrompidos por outra voz.

-Lily vamos. Está na hora de você jogar o buque. – gritou Marlene, parada em frente a porta que dava acesso ao salão.

-Já estou indo Lene. – gritou Lily de volta.

-É querida, o dever a chama. – disse James rindo, pegando na mão de Lily e a acompanhado até o salão.

Quando Lily entrou várias mulheres solteiras estavam posicionadas, esperando pelo tão esperando momento do buque, incluindo Marlene.

-Lene querida, não sei por que você está ai também, esqueceu que tem Sirius Black só para você? – perguntou Sirius, para provocar a namorada.

-Cale a boca Sirius. – exclamou Marlene irritada. – Joga logo Lily.

-Está bem, está bem. – disse Lily virando de costas. – Estão prontas? Um, dois, três! - E lá estava o buque, voando pelo ar.

E caindo nas mãos de Marlene.

-Ei, isso não foi justo. Como pode, se a Marlene estava completamente fora da linha em que Lily jogou o buque? – exclamou Sirius revoltado.

-Não sei Almofadinhas. – começou James guardando a varinha dentro do paletó. – Acho que foi mágica!

-Mágica, sei bem que tipo de mágica. – disse Sirius irritado.

-Ah Sirius, relaxa. A Marlene merece. – disse Lily sorrindo, abraçando James.

-Sim. – concordou Marlene. – Afinal, quem sabe agora com essa superstição trouxa eu não consigo arrumar um marido a altura de Marlene McKinnon.

-Mas e eu? – perguntou Sirius.

-Ah Black, você pode ficar como step. Sempre que eu enjoar de meu marido pode deixar que eu vou te procurar.

Enquanto Sirius fazia uma cara péssima todos os amigos começaram a rir, junto com Marlene, que foi até o maroto, abraçando-o e lhe roubando um beijo.

-É Lis, seu trabalho está feito, parece que mais um maroto está amarrado. – disse Remus.

-Sim, e com isso acho que eu e minha noiva temos o direito de nos retirar aos nossos aposentos, não acha Lily? – perguntou James sorrindo.

-Concordo plenamente. – disse Lily.

-Boa sorte então com a ruivinha James. – disse Sirius ainda abraçado a Marlene. – E Lily, vê se não discute muito com o James tá, ele já sofreu tanto nessa vida!

-Só se ele fizer por merecer. – disse Lily rindo junto com Sirius.

-Tá, tá... Vamos com isso. – disse James.

-Ok James. – falou Lily.

-Ótimo, mandaremos notícias assim que voltarmos do Caribe certo? – disse James, antes de abraçar Lily, para que ambos aparatassem juntos. Rumo à nova vida.


From this moment as long as I live

I will love you, I promise you this

There is nothing I wouldn’t give

From this moment

I will love you as long as I live

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Notas finais do capítulo

N/B:Enxuga as lágrimas. Aluluzita, minha Lily castanha, parabéns, você se superou. Eu sempre fui sua fã número 1, mas eu nunca tinha me emocionado tanto com uma fic sua. Achei MUITO ótima. Só você mesma pra me fazer gostar de Snape/Lily, o shipper que eu jurei odiar. Alulu, keep up the good work, mas acho q eu nem preciso pedir. Vamos todos abraçar o Snape!*Big hug*

N/A: Olha eu aqui de novo. Quanto tempo não?

Gente, essa fic é dedicada a várias amigas minhas que amam o Snape. Não que eu não goste dele, mas sabem, depois dessa fic eu acho que o meu desgosto pelo Sebosinho caiu consideravelmente.

Aviso que chorei muito ao escrever essa fic, não sei se vocês se emocionaram ao lê-la, mas eu e minha betinha linda sim.

Bom, a capa da fic está no meu profile. E aguardem que novidades virão.

Alulu



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