O que tem por trás de uma carinha de anjo? escrita por Alessandra


Capítulo 40
Capítulo 40




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Me aproximei ainda mais, admirando-o, não acreditando no que estava vendo era tudo tão encantado que parecia até sonho, as lágrimas já enchiam meus olhos estava tudo tão lindo, nem nos meus melhores sonhos eu conseguiria me imaginar assim, aqui, ele estava vestido impecavelmente em um smoking preto, tinha uma delicada rosa vermelha nas mãos, um sorriso grande no rosto e os olhos brilhavam intensamente. Ele se aproximou de mim, então fechei meus olhos e ele beijou minha testa delicadamente enxugando as minhas lágrimas com carinho. Logo que voltei a olhá-lo ele me entregou à rosa.

Trago está rosa para te dar.... Meu amor”- Cantarolou.

— Eu estou sem palavras. Você fez tudo isso? - Falei encantada, olhando tudo ao redor.- Está incrível.

— Com algumas ajudinhas e contatinhos.- Piscou pra mim. - Sei agradar quando quero também e você merece. - Sorriu me puxando para um abraço.

— Não precisava disso tudo. - Sorri sem jeito.- Podia até ser um hambúrguer numa praça... Me interrompeu.- É tudo pra você meu amor, apenas aprecie.- Selou nossos lábios. – Você tem que aprender a falar menos e a viver mais. – Sorriu pra mim depois da careta que eu havia feito.

— Obrigada de verdade, Gustavo. Dessa vez você me surpreendeu.

— Eu sei disso. Agora vem. - Segurou na mão dela e a levou até uma mesa que estava toda decorada com pétalas de rosas era tudo rústico e bastante acolhedor.

— Olha o jantar é simples, tentei caprichar, mas não consegui nada a tempo.

— Não importa o dinheiro, a roupa, a comida, se tivermos uma companhia interessante nada mais será preciso. – Pisque em sua direção, sorrindo.

— Caramba, agora quem ficou sem palavras fui eu. Flertando comigo senhorita?

— Olha esse céu estrelado, esse ambiente. Está tudo tão.... - Romântico? - Ele completou a frase.- Sempre.

— É, exatamente isso. Eu amei, gosto das coisas assim. Acredito que tudo que é feito com amor é bom.

— Não acredito que você aceitou o convite. - Disse beijando minha mão pedi para a Estefânia me beliscar pra ver se não estava sonhando, um rapaz apareceu em seguida nos servindo vinho, não sei apreciar esse tipo de bebida, mas confesso que estava muito bom.

— Resolvi te dar um voto de confiança, aliás não tem nada demais em aceitar um jantar. Não é mesmo?

— Obrigado pela oportunidade, queria que tudo fosse diferente sabe? Que começássemos de novo.

— Diferente como?

— Que a gente fosse feliz de verdade.

— Mas é possível,  a felicidade depende das suas escolhas.

— Não é tão simples como você imagina, não estamos em um conto de fadas com uma madrinha.

— Como não? Sei que a realidade é diferente Gustavo, mas tudo está nas suas mãos e desculpe, mas você sabe muito bem o que fazer. Só tem medo ou é algo que eu não sei ainda?

— Eu não sei explicar.

— Como assim? Eu quero certezas Gustavo, porque de incertezas minha vida está cheia, só não quero me iludir com falsas promessas.

— Queria poder te dizer que sou o homem perfeito pra você,  mas não sou.

— Põe uma coisa na sua cabeça, não precisa ser perfeito, você tem um coração enorme isso é o que importa, o que você sente. Esquece o passado vive o presente para de esconder o que você sente poxa. – Levantei ficando de frente pra ele.  

— Mas eu não te mereço, você não entende, eu joguei sujo com você, eu só queria ter coragem de ajeitar tudo de ti dizer o que aconteceu.

— Eu não estou entendendo.- Disse nervosa.

— Cecília eu te amo, tenho certeza disso, mas..

— Mas tem vergonha de mim, é isso? Se for isso pode dizer não precisa de rodeios não, seja homem o suficiente e me diga que montou esse teatro todo para rir de mim, a empregada apaixonada pelo patrão, cadê as câmeras e a sua noiva pra completar a humilhação?

Gustavo On— As palavras dela perfuraram meu coração, uma por uma cravaram-se nele, estava com um nó na garganta, uma sensação de impotência por não ter coragem de organizar meus pensamentos, estava sentindo como se minhas forças estivessem indo embora. As lágrimas escorriam pelo rosto dela, só vim voltar à realidade quando ela se virou me deixando ali em pé sozinho outra vez, jogando no chão a rosa que eu havia lhe dado no mesmo lugar onde ela estava sorrindo minutos atrás.


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