O que tem por trás de uma carinha de anjo? escrita por Alessandra


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Boa noite!!



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— Vem Gustavo. - Estendi meu braço e o mesmo puxou, a expressão de dor em seu rosto era notável, o ajudei a levantar e a caminhar até o quarto onde iria ficar, antes dele se deitar, ajeitei os travesseiros para ficar bem confortável. - Será que o Gabriel não tem algum remédio? Essa sua dor está grave.

— Não sei Cecília, relaxa eu vou melhorar só preciso relaxar, agora pra isso preciso que você se acalme também, para de rodar nesse quarto se não vai acabar fazendo um buraco aí. –Sorriu.- Estou acostumado com essas crises, são bem mais freqüentes do que você imagina, a única diferença é que quando aumenta posso ir facilmente a emergência, o que não poderei fazer hoje.

— Estou preocupada com você.

— Não precisa, mas obrigado pela atenção. Caramba. – Disse colocando as mãos na cabeça. -Esqueci de avisar, não diz que a culpa é minha por favor já sou culpado de muita coisa, mas dessa vez a culpa é do santo do meu primo, mas todo mundo pensa que ele não apronta só porque é Padre...

— O que é dessa vez Larius?

— Larius? Você nunca me chamou assim.

— Tudo tem sua primeira vez.- Revirou os olhos.- Fala logo não enrola. Estou começando a perder a paciência, aliás a pouca que me resta depois de um dia conturbado como esse.

— Não tem quarto pra você. - Falou rápido.

— Como assim? - Respirei fundo. - Eu vou falar com a Estefânia, deve ter algum lugar no quarto que ela está com a Dulce, não deve ter problema em eu ficar lá.

— Lá só tem duas camas. Uma que está a Dulce e a outra dela como é muito apertadinho nem tem como colocar um colchão pra você, eu te dou a cama, me ajuda só  a deitar no chão, peço desculpas pelo transtorno senhorita não foi por mal, não contávamos com esse contratempo.

— Não é justo você dormir no chão.

— O Gabriel trouxe visita e não nos avisou, já estou acostumado só me ajuda.

— Mas eu não posso e nem vou te deixar dormir aí no chão, você não iria nem conseguir levantar no outro dia, sei que você não é flor que se cheire, mas como sou um amorzinho de pessoa me sentiria mal depois.

— Obrigado, me sinto honrado pelas cordialidades. – Falou sínico. - Então o único lugar que sobrou foi dormir na cama comigo.

— Não vamos começar com isso Gustavo por favor.

— Não iria fazer nada que você não quisesse. Você fala como se eu fosse um bicho, tu acha mesmo que consigo me mexer?- Perguntou irritado.- Que dirá fazer outras coisas.. O interrompi não precisava de detalhes.

— Não sei não...

— Cecília para de ser chata, é só uma noite. Quer dizer tem amanhã também, mas não conta você já vai ter dormido e percebido que não sou tão ruim quanto aparento.

— É durante uma noite mesmo que pode acontecer muita coisa. - Falei lembrando da última vez que estivemos sozinhos, a experiência tinha sido ótima, mas ele não precisava saber disso.

— Impressionante como você é difícil.

— Vou perguntar pro Gabriel se tem algum sofá sobrando pra mim.

— Você é muito chata caramba, eu não vou fazer nada eu juro. Não sou um maníaco menina. Sei me controlar quando quero.

— Tudo bem disse vencida. Agora se vier com gracinha já sabe, vou dormir com una tesoura do lado.

— Pra que?- Perguntei assustado.

— Tem certeza que você não imagina.

— Cruz credo garota, por tudo que é mais sagrado, não pensa uma coisa dessas.- Falou com uma cara de dor.

— Fique tranquilo qualquer coisa já tem o Padre Gabriel pra encomendar teu corpo e absorver teus pecados, vai pro céu direto. – Sorri, o mesmo continuava estático.- Sabe nem brincar Larius.

— Não se brinca com as coisas dos outros.

— Ficou com medo é?

— Nãooo. Só não gostei da brincadeira. - Disfarçou.

— Tá bom, eu acredito. Bom eu vou me trocar.  - Saí do quarto e peguei minha bolsa com algumas roupas que havia trazido. Vesti uma roupa confortável, e assim me ajeitei. Peguei meu celular pra ver se tinha mensagens da Fátima, ela só disse que estava bem. Foi dormir na casa de uma amiga esse fim de semana, já que eu viajei pra cá com eles.

Ceci On- Me deitei ao seu lado de costas pra ele tentando ignorar sua presença dormir não seria a tarefa mais simples a se fazer, mas acho que consegui até certa hora...

— Ai.... Ai...

— Meu Deus, nem dormir se pode, eu só queria um pouco de paz.

— Desculpa. - Escutei sua voz rouca, abafada pelo lençol que cobria seu rosto.


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