TWD - Quinta Temporada escrita por Gabs


Capítulo 15
Dez


Notas iniciais do capítulo

"Qual é o problema daquele Aiden?"



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Ao acordar no dia seguinte, com as vozes animadas de Sam e Jason, precisei de muito esforço para não estrangulá-los até a morte, ou pelo menos até que eles estivessem inconscientes e calados. Juntei todo o meu mal humor e fui para o banheiro, dar uma lavada no rosto e escovar meus dentes. A mulher que me olhou de volta no espelho estava com uma cara não muito amigável -dado ao jeito que foi acordada- e seus cabelos estavam mais cheios do que um dia eu sequer sonhei em ver. Peguei a escova de cabelo e penteei muito bem a juba, quase me arrependendo de ter repicado a maior parte do meu cabelo. Ao sair do banheiro, mal tive tempo de fechar a porta trás de mim quando Glenn entrou quase correndo no banheiro, murmurando que estava apertado e o outro banheiro estava em uso.

Praticamente roubei a xícara de café das mãos de Tara quando entrei na cozinha e respondendo em poucas palavras o porquê de já estar tão ranzinza, lhe disse que era culpa dos meus ex colegas de trabalho.

Me sentindo uma péssima mãe, depois de perceber que Theodore não estava no berço -como tinha pensado que estaria-, eu lhe procurei por toda a casa e quando já estava quase desistindo, escutei o resquício de um choro de neném vindo do lado de fora da casa. E respirando fundo, fiz meu caminho para a porta da frente e a abri lentamente, sem fazer barulho.

Daryl estava sentado em cima do corrimão de proteção da varanda e no seu colo, estava nosso filho, meio inquieto, apalpando o nariz e as bochechas de seu pai.

— Você está ridícula. – Daryl dizia alto, enquanto observava Carol se afastar, vestida com uma calça jeans, uma camiseta e um casaquinho azul, mas não olhou muito, pois logo voltou a dar atenção à criança que estava em seus braços, apalpando seu rosto com suas mãozinhas – Estamos agitados hoje, não é?

— Estamos de mal humor hoje. – Comentei com ele, respondendo por meu filho, enquanto apoiava minhas costas na parede e aproximava a xícara da minha boca, para beber um gole – Hm, – Murmurei, depois de engolir uma boa quantidade de café – vou dar de mamar para esse menino curioso e depois a gente pode fazer alguma coisa juntos, nós três.

— Isso vai melhorar seu humor? – Ele me perguntou, enquanto levantava uma de suas sobrancelhas

— Isso vai melhorar absurdamente o meu humor.

Ele balançou a cabeça positivamente, enquanto me observava tomar mais um gole do café que não me pertencia. A porta foi aberta e de dentro da casa, saiu Glenn, Tara e Noah, conversando algo sobre os seus trabalhos.

— Aí está o meu café. – Tara comentou, apontando levemente para a xícara de café em minhas mãos – O açúcar está bom?

— Um pouco melado, mas está bom. – Comentei, sorrindo levemente para ela – Vocês vão trabalhar? – Perguntei e assim que recebi a resposta afirmativa de Noah, suspirei pesado – Tenham cuidado, garotas.

— Hm... – Noah murmurou, juntando as sobrancelhas

— Ela está tirando uma com a nossa cara. – Glenn disse para ele, enquanto balançava a cabeça negativamente

— É, eu estou... – Falei, me aproximando dele para abraça-lo bem apertado, do jeito que ele merecia – Mas falo muito sério quando digo para terem cuidado, eu não quero sair para procurar ninguém. Estou muito bem fazendo vários nadas o dia inteiro.  

Meu amigo de olhos puxados resmungou enquanto me abraçava e assim que eu o soltei, ele foi dar um tchauzinho para o bebe que estava no colo de Daryl. Abracei Tara por alguns segundos e lhe dei um tapinha nas costas, apenas para ouvi-la rir e depois, abracei Noah.

Aproveitei o fato de que Theodore estava bem no colo do pai e entrei novamente na casa, enquanto meus amigos saiam para trabalhar. Atravessei a sala e entrei na cozinha, indo diretamente em direção a geladeira e a abri, não era a primeira vez que eu abria aquela geladeira, mas mesmo assim, não deixei de ficar maravilhada com a visão da comida bem conservada.

— Vou levar o carrinho lá pra fora. – Escutei a voz de Daryl me avisar e logo depois, escutei seus passos atravessando a casa, junto com o som dos murmurinhos incompreensíveis do meu filho.

Peguei qualquer coisa que serviria como café da manhã na geladeira e logo a fechei, tomei meu último gole do café e deixei a xícara dentro da pia e antes de sairmos, fiz questão de terminar de comer, dar de mamar para o Theodore e tirar um pouco de leite para uma emergência.   

Enquanto empurrava o carrinho, passeando com Theodore e tentava fazer com que Daryl falasse mais do que cinco palavras, percebi que enquanto algumas pessoas acenavam para nós de suas varandas, outras apenas nos olhavam e voltavam a fazer o que estavam fazendo anteriormente. Ignorei a maioria delas e me concentrei em empurrar o carrinho pela rua, enquanto olhava de tempos em tempos para o homem desconfiado que caminhava ao meu lado.

— Não é como se fossem pular pelo muro e nos atacar. – Comentei com ele, da terceira vez que vi que ele estava olhando muito para os lados – É claro que eu estou me sentindo um pouco sem poder de fogo, mas...

Parei de falar assim que ouvi o barulho o portão principal se abrindo e de lá, vi meus amigos entrarem com caras de poucos amigos, sendo seguidos por aquele tal de Nicholas e um outro homem.

— Vocês precisam de novos trabalhos. – O homem desconhecido disse alto, enquanto entregava sua arma para Nicholas e continuava a seguir meus amigos – Não estão prontos para isso.

— É. – Glenn retrucou, crispando seus lábios – E você certamente não está.

— Ei. – Vi o homem desconhecido apressar os passos, tentando alcançar Glenn e assim que tocou em seu ombro e meu amigo se virou para olhá-lo, ele abriu a boca – Temos o nosso jeito de fazer as coisas aqui.

Daryl soltou um grunhido baixo ao meu lado e começou a andar a passos largos, praticamente me obrigando a segui-lo de perto, enquanto empurrava o carrinho de Theodore.

— Você amarrou o caminhante. – Glenn disse alto, cuspindo as palavras na cara do homem

— Ele matou nosso amigo. – O homem disse, tão alto quanto, como se estivesse tentando justificar o fato – Olha, nem vou conversar. – Ele apontou para o meu amigo – Lá fora, você me obedece.

— Então estamos tão ferrados quanto o seu último grupo. – Glenn retrucou

Larguei o carrinho quando já estava a menos de cinco passos deles, e esperando pelo pior, dei um passo na direção deles, mas parei quando Daryl passou na minha frente e assim como eu, ficou ali, apenas esperando um deslize do homem.

— Repita. – O homem disse, num tom de voz normal, enquanto olhava para o meu amigo de olhos puxados

— Para com isso, Aiden. – Tara disse, como se estivesse avisando

Crispei meus lábios assim que vi o tal de Aiden empurrar Glenn pelo peito, puxando briga com o meu amigo.

— Chega disso, cara. – Noah falou, se aproximando deles – Se afasta.

— Anda, durão. – Aiden disse, empurrando mais uma vez Glenn pelo peito

— Ninguém está impressionado, cara. – Glenn disse a ele, parecia fazer um esforço enorme para não dar um soco na cara do homem – Afaste-se.

— Aiden! – Deanna gritou, se aproximando a passos largos dos dois – O que está havendo?

— Esse cara tem um problema com o nosso modo de agir. – O tal de Aiden respondeu a mulher e assim que ela parou de andar, perto deles, ele se virou para olhá-la – Por que aceitou essa gente? Foi por causa dos Lopes, é por isso?

— Não. – Glenn negou, olhando para ele – Foi porque nós sabemos o que fazemos lá fora.

Dei um passo para frente assim que vi Aiden se virar e dar um soco na direção de Glenn, Deanna gritou com ele, mas isso não impediu Glenn de devolver o soco e derrubar o homem no chão. Daryl correu na direção de Nicholas assim que o viu ameaçar ir para cima de Glenn e com Deanna ainda gritando para pararem, meu marido imobilizou o homem de cabelo cacheado. Ao fundo, enquanto me aproximava a passos largos de Glenn e de Aiden, vi Rick e Carl entrarem pelo portão, correndo em nossa direção.

— Parem! – Deanna gritou novamente, como se fossem parar

Assim que Aiden se levantou e ameaçou ir para cima de Glenn novamente, eu entrei na frente, indecisa entre agradecer por trazer um pouco de ação para o meu dia ou com raiva por estragar o tão raro momento que estava tendo com meu marido e meu filho.

— É sério, cara? – Perguntei para ele, olhando em seus olhos, não me intimidando por conta da sua altura – Você tá querendo acabar com a cara no chão de novo? – Ergui minha sobrancelha, enquanto balançava levemente a cabeça em negação – Você sabe que isso não vai ter um final feliz, colega. Principalmente se for pelas minhas mãos.   

— Daryl, venha. – Escutei Rick lhe chamar e logo em seguida, eu o vi tirar o caçador de cima de Nicholas e tentar mantê-lo afastado do homem, já que Daryl andava de um lado para o outro, olhando para Nicholas como se ele fosse sua próxima caça valiosa

Ouvi as vozes conhecidas das minhas cunhadas e me permiti olhar ao redor, percebi que era como se estivéssemos no centro do circo, sendo a atração principal da noite. Haviam muitos moradores de Alexandria ao nosso redor, minhas duas famílias estavam ali, perto, uma pronta para qualquer coisa que pudesse acontecer e outra agitada, como se não pudessem acreditar que no pouco tempo da nossa estadia, já estávamos metidos em confusão.

Que eu já estava metida em confusão.

Eles deveriam estar achando que isso era a minha cara, mas deveriam saber que eu estava cuidando da minha vida quando um idiota começou a puxar briga com um dos meus irmãos.

— Quero que todos me escutem, certo? – Deanna praticamente gritou, olhando alternadamente para as pessoas ao nosso redor – Rick e seu pessoal são parte da comunidade agora, como iguais. Entendido?

A mulher olhou diretamente para Aiden e estreitou ainda mais o olhar, como se estivesse ensinando-o uma lição valiosa.

— Entendido. – Aiden respondeu, olhando-a de canto de olho

— Todos vocês, entreguem as armas. – Deanna mandou, ainda estava falando alto – E vocês dois depois venham falar comigo. – Ela apontou para Aiden e Nicholas, antes deles se afastarem de nós – Eu falei que tinha um serviço para você. – Ela comentou, olhando para Rick – Quero que seja nosso policial. – Anunciou – É o que você era. É o que você é. – Deanna alternou o olhar para Michonne, a qual estava próxima a Glenn – E você também. Vocês aceitam?

— Certo. – Rick respondeu a ela

— Sim, eu topo. – Michonne comentou, parecia querer sorrir

Daryl soltou a respiração pela boca, inconformado com o que tinha acabado de escutar. Eu o olhei, enquanto escutava Deanna agradecer a Glenn e depois de escolher entre ficar ali e escutar o porquê de ela estar agradecendo ou seguir meu marido, escolhi a segunda opção. Dei um tapinha amigável no ombro de Glenn quando passei por ele e segui os passos de Daryl até o carrinho onde Theodore estava. O caçador estava pegando sua besta do chão e assim que me viu, balançou a cabeça negativamente e resmungou um “Vamos” em alto e bom som, ele me esperou segurar o carrinho do nosso filho e assim que me viu começar a empurrar, ele caminhou na minha frente.

Eu sei que ele tinha consciência de que essa comunidade significava muito para nós, tanto por causa do futuro que os bebês poderiam ter ali, quanto nossa estabilidade em um lugar com aquele. Também sabia que se eu não tivesse praticamente obrigado ele a tomar banho ontem, ele ainda estaria sujo. E acima de tudo, eu também sabia que ele estava tentando fazer aquele lugar dar certo para nós, do seu jeito, é claro.

Umas boas horas antes do anoitecer, decidi ir até a casa de Andrew, esperando que meus pais e meu outro irmão junto com sua esposa estariam lá, todos juntos. Mas apenas encontrei os donos da casa e seu filho.

Andy, Lisa e Jayden.

— Por que você sempre tá no meio de confusão? – Andrew me perguntou, assim que abriu a porta e me encarou – Ah, entra... – Ele resmungou, me dando um espaço para passar – Lisa está dando banho no Jay. Cadê o Theodore?

— O Daryl está com ele na casa que nos deram. – Respondi, ao passar por ele e me virei, vendo-o fechar a porta – E eu não tive nada a ver com aquilo, só estava passando. – Murmurei, balançando a cabeça negativamente – Qual é o problema daquele Aiden?

— Não sei e nem quero saber. – Andrew resmungou, se aproximando e assim que chegou perto o suficiente, me empurrou levemente pelos ombros, para andarmos – O Sr. Quase Tenente já é irritante o suficiente sem eu saber.

— Tenente? – Repeti, franzindo as sobrancelhas, enquanto seguia meu irmão por sua casa, indo em direção a cozinha – Aquele cara?

— Ele diz que estava no R.O.T.C. – Andrew comentou comigo e só pela sua voz eu soube que aquele assunto já tinha dado muito o que falar – E aí, quer beber alguma coisa? Eu estava fazendo chá.

Balancei a cabeça negativamente, enquanto me apoiava na bancada da cozinha e o observava desligar a chaleira, pegá-la e despejar um pouco de água fervendo dentro de uma xícara com um saquinho de chá.

— Bom, não estou aqui só por causa do que aconteceu. – Comentei com ele, encolhendo os ombros – Não cheguei a aparecer ontem aqui, não procurei nenhum de vocês para conversar. Desculpe.

— Gostei do novo corte de cabelo. – Andrew comentou aleatoriamente, enquanto se encostava na bancada do outro lado da cozinha com sua xícara de chá em suas mãos – Lisa me contou que te levou na casa da Jessie, – Ele disse, entre uma assoprada e outra no chá – mesmo que a casa dela seja ao lado da onde você mora.

— Há. – Forcei uma risada, fazendo-o rir – Continue falando assim e eu jogo esse chá fervendo na sua cara.

— Ei, eu sou o irmão mais velho aqui.

— Que bagunça agradável na minha cozinha. – A voz de Lisa soou e quando virei meu rosto para vê-la encostada no batente da porta, segurando Jayden no colo, sorri para ela – Oi, Rocky.

— Oi. – Murmurei, balançando a cabeça negativamente por conta do novo apelidinho sem graça que eu havia ganhado e olhei para o menino em seus braços – Ei, Jay-Jay! Boa tarde, garoto.

Meu sobrinho riu, colocando uma de suas mãos sobre o seu rosto, como se o novo apelido fosse vergonhoso, mas mesmo assim, murmurou um “Oi, tia Gabi”.

Fofo.

— E cadê os seus dois homens? – Lisa perguntou, enquanto colocava seu filho no chão para poder se movimentar livremente, mas antes que eu respondesse, ela me fez outra pergunta – Veio finalmente jantar com a gente?

— Não. – Neguei, encolhendo os ombros – Pelo menos não hoje, desculpe.

Lisa resmungou algo como “Por que ainda pergunto?” e passou por nós, enquanto lá na sala, Jayden ligava a televisão e a voz incrivelmente irritante da Dora Aventureira começava a ecoar pela casa.

— Diminui um pouco o volume, filho. – Lisa disse um pouco alto, apenas para ele escutá-la – Anda, Jay.... Aperta o botãozinho.

— Botãozinho? – A voz de Jayden se mostrou confusa

— Aquele que a mamãe te mostrou. – Lisa falou, antes de balançar a cabeça e rir baixo – Ele faz de pirraça. – Ela comentou, enquanto se afastava de nós e caminhava em direção a sala 

— Pela sua cara, dá pra ver que você odeia esse desenho tanto quanto nós dois. – Andrew comentou baixo, olhando brevemente para a sala – Juro que quando ele desapegar, vou destruir todos esses DVD’s e queimar os restos.

Segurei o riso, enquanto olhava dele para entrada da sala, onde o menininho estava assistindo seu desenho.

Nota mental: Encontrar DVD’s melhores.

Assim que voltei para a casa ao anoitecer, fui recepcionada pelo meu marido, o qual estava em seu lugar habitual na varanda, mas desta vez, ele estava com um cigarro entre os dedos. Balancei a cabeça negativamente e sem dizer nada, me encostei ao seu lado na viga.

— Acho que não quero tanto assim um trabalho. – Comentei com ele, dando de ombros – Quer dizer, eu percebi o que eu vou estar perdendo se ficar saindo em busca de mantimentos como Glenn ou se sair para recrutar como Aaron. Acho que nunca vou me perdoar se eu estiver fora e Theodore dizer suas primeiras palavras, ou se ele der o primeiro passinho.

— É o que eu estava tentando te dizer, anteontem. – Daryl me disse, depois de assoprar a fumaça para o outro lado – Mas você se empolgou na conversa com o Sam que nem me deixou terminar.

Abracei Daryl e fiquei ali, em seus braços por um bom tempo, enquanto sentia seu peito subir e descer, enquanto o escutava assoprar a fumaça do cigarro sempre para o lado em que eu não estava.

— Estamos bem? – Escutei Rick perguntar

— Sim.

Virei um pouco o meu rosto, depois que Daryl lhe respondeu e quando eu o vi usando aquela roupa de policial, me lembrei de Atlanta e de como nos conhecemos.

— Olha só, parece que é o maluco do helicóptero. – Comentei, me afastando de Daryl para poder olhar melhor para Rick e rir da cara dele

— Só para deixar claro, – Rick me disse, segurando o riso, enquanto enfiava as mãos no bolso do casaco – eu realmente vi um helicóptero naquele dia.

— Claro.

Balancei a cabeça positivamente, de forma exagerada, enquanto voltava a encostar minhas costas na viga que Daryl estava parcialmente usando.

— Vai ser policial de novo? – O caçador perguntou para ele, enquanto jogava a bituca do cigarro no chão e pisava em cima, apagando-a

— Vou fazer um teste. – Rick comentou com a gente

— Então vamos ficar? – Carol perguntou, ela tinha acabado de se aproximar de nós, ainda vestia sua roupinha formal 

— Acho que podemos dormir em nossas casas. – Rick disse, alternando o olhar entre nós – Nos instalarmos.

— Se relaxarmos, vamos baixar a guarda. – Carol comentou com a gente, balançando a cabeça negativamente – Esse lugar nos deixará fracos.

— Carl disse isso. – Rick falou, olhando dela para a rua – Mas não vai acontecer. Não ficaremos fracos. – Ele nos disse – Isso não está mais na nossa natureza. Faremos dar certo. E se eles não forem capazes... então vamos tomar este lugar.

Quando ele me olhou, depois de olhar para os outros dois que estavam com a gente, eu apenas afirmei com a cabeça lentamente, considerando o que ele estava dizendo e o que Carol disse.

Era um fato que se ficarmos acomodados à situação, se abaixássemos a guarda, daria alguma merda muito ruim. Não que alguém da comunidade pense em nos atacar ou algo assim, até porque, as pessoas mais perigosas que encontrei aqui, pertencem a minha família biológica. Mas, a verdade é que agora estávamos todos bem, sem grandes preocupações... Só que nós sabemos que nem tudo são flores quando se trata do mundo do lado de fora desses muros altos.


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Notas finais do capítulo

Rick já planejando tomar Alexandria para ele, ou melhor, para o grupo tomar conta.



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