Sonhos de uma noite de verão escrita por Maria


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Juro que postei isso ontem. Fiz até um recadinho para a Jeh todo carinhoso, mas o Nyah me odeia só pode! : ( :(
Só vi agora que o capítulo não foi. Desculpem-me.
mas se quiserem conferir lá na minha conta do Spirit está postadinho desde ontem.

Vocês pediram e eu vou postar o próximo. Nos próximos dias eu vou viajar e passar um tempo fora. Prometo fazer meu melhor para postar um capitulo antes de sair.

AVISO

Esse capítulo foi uma das primeiras cenas que pensei na FFic. ele já está escrito porque já estava ha meses. muita coisa louca acontece aqui. muitas revelações.
A classificação é 18 anos e o flashback eu tentei ser o mais sucinta possível. Não foi algo que gostei de escrever, acredite. Se não gostar desse tipo de narrativa pule-o. Quem ler saberá o que estou dizendo.

Obrigada mesmo pessoal por não me abandonar. Esse ano não está sendo fácil. Quem acompanha minhas histórias sabe do comprometimento que tenho com meus bebês.

OBRIGADA!
segurem-se...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725938/chapter/23

 

A imagem de Regina foi primeiramente percebida por Ruby, obviamente, que em um salto se levantou em genuína fúria se dirigindo à morena.  Essa garota tinha o dom de instaurar o caos.

—Eu não acredito que teve coragem de aparecer aqui? – Gritou a morena chamando a atenção de todas as outras que se viraram na direção que Ruby olhava e apontava com tanta veemência. – Você sabe que não é bem vinda.

—Regina? – Elsa se levantou assustada arqueando uma sobrancelha com a surpresa.

—Calma Ruby. – Era Dot quem segurava a noiva, mas não era por simpatia à Regina, mas por medo da mulher fazer alguma besteira. 

—Ah ótimo. A princesinha do pau oco. – disse Belle rolando os olhos.

—Quem é ela? – Perguntou Graham não entendendo nada do alvoroço.

—Regina Mills. – Ana foi a única que se dignou a responder o irmão de Emma fazendo a cunhada da loira fechar a cara imediatamente a menção daquele nome. Rebbeca não se movia e se recusava a olhar na direção da morena que estava parada logo ali. Foram longos anos, mas o destino parecia a todo custo querer lhe cobrar por seus erros.

—O que ela está fazendo aqui? – Perguntou Emma assustada.

—Chega. Isso é um hospital. – Mary cortou a bagunça já que todos resolveram falar ao mesmo tempo – Fui eu que chamou a Regina.

—O que?

—Como assim?

—A senhora enlouqueceu.

—Ela é um demônio.

—Parem. – Disse a mais velha com veemência já que todos resolveram prestar suas indignações em conjunto – Parem. E eu ouvi o que disse Graham. Eu ainda sou sua mãe e vou te mostrar quem enlouqueceu. – Todos se calaram. Regina tentou não se focar no esquadrão PRO Emma a sua frente e se prendeu a Mary Margareth agradecida a todos os seres não corpóreos por ela não ter entendido o recado errado.

—Eu disse para a senhora me ligar se precisasse de algo. Do que precisa? – Regina disse com muito mais calma do que ela realmente sentia.

—Henry está na UTI. Cada um que está presente nessa sala já fez o teste para compatibilidade de medula bem como boa parte desse hospital e até agora nada. Nós precisamos de um milagre Regina e de pessoas que possam fazer essa doação. – Emma olhava de sua mãe para a morena a sua frente coversando como se fossem velhas conhecidas sem entender aquela situação.

—Eu perdi alguma coisa aqui? – Perguntou Emma. – Porque eu realmente estou bastante confusa com essa interação. – apontava para as duas.

—Emma isso é para outra hora... – começou Mary.

—Não tem nada de outra hora. – cortou Emma. – Meu filho está numa cama cheio de aparelhos naquela UTI e vocês duas estão aqui conversando como se fossem velhas conhecidas, eu exijo saber o que está acontecendo. Por que ela está aqui? – A loira terminou a frase gritando. – Vai me dizer que vocês são donos do hospital também e agora vocês vão colocar meu filho pra fora daqui? Ele é só uma criança pelo amor de Deus. Ou vocês exigiram que o jornal parasse de pagar o plano dele e está aqui para garantir que o serviço seja feito? – A mulher estava furiosa – Diga alguma coisa. – Gritou.

—Eu não vim fazer nada disso. Eu vim para ajudar. Eu conheci Henry aqui no hospital visitando os pacientes com os voluntários. – Emma não parecia comprar muito bem história. – Eu só vim aqui porque sua mãe me chamou, estou aqui para ajudar. Vou fazer o teste para doação. E vou, se vocês me permitirem, promover uma campanha com nome de Henry para incentivar a doação. Algumas pessoas vão querer se promover com isso, mas só farei com a permissão de vocês. – Regina não olhava para a loira.

—Filha, nós precisamos de toda ajuda. Todos nós já fizemos o teste, ninguém é compatível nem mesmo você. – Mary tentava puxar um pouco de sanidade da filha, mas Emma fechou ainda mais o seu semblante com a revelação obvia de sua mãe. Ela não podia fazer nada pelo filho. Regina olhou rapidamente para os presentes e percebeu que ali só estava a família de Swan e fez a pergunta mais idiota que alguém, na situação dela, poderia fazer.

—Cadê o pai de Henry? Ele já fez os testes também? Porque sempre há mais chance com a família. – até mesmo as respirações foram prendidas naquele instante. Nem Ruby ousara emitir algum som. O efeito da pergunta de Regina fora recebido como o impacto de uma bomba. E a morena percebeu a pergunta errada que fizera quando observou a cara de cada um dos presentes ali. Se ela tinha alguma chance de conseguir a simpatia daquelas pessoas ela tinha acabado de perdê-la.

—Henry não tem papai. Igual eu! O papai de Henry não era bom igual ao meu e foi embora. – Robin foi a única que se manifestou tirando uma mecha de cabelo ruivo da frente da cara para falar com a mulher mais velha.

—Acho que isso não é da sua conta. – disse Belle em seu tom cordial de sempre, principalmente quando se tratava de Regina. A morena se segurou com todas as suas forças para não rolar os olhos. Belle era a mesma. Infelizmente a idade mental dela também continuava igualzinha.

—Desculpe. Eu não queria ser intrometida. Eu... só... Desculpe eu não queria me intrometer, é só que as chances maiores estão na família... – Regina parecia uma criança de dez anos que jogou a bola no vidro da janela do vizinho e tinha que se explicar. Se fosse um tribunal, ela seria massacrada pelo promotor.

—Não escutou o que Belle disse? – Perguntou Ruby. – Não é da sua conta.

—Eu... desculpe... eu

—Henry não tem pai Regina. – Foi David quem veio em socorro da morena. Apesar de tudo ela estava ali para ajudar e estava sendo massacrada pelas amigas da família. Mulher era um bicho muito estranho mesmo.

—Certo. – A morena disse incerta. – Mais uma vez desculpe eu não queria causar nenhum constrangimento. - O Sr, Swan assentiu como se aquele assunto estivesse encerrado. Regina ia dizer mais alguma coisa quando seu celular tocou. Era Neal. Ela rejeitou a ligação, mas ele ligou em seguida. – Com licença só um segundo. Mills. – disse ríspida atendendo.

—Onde você está Regina? – O homem foi perguntando de supetão. – Sua mãe disse que não está em casa e o motorista disse que você foi para o hospital, o que está fazendo aí?

—Em primeiro lugar o que faço ou deixo de fazer não é da sua conta. Segundo se já subornou meus empregados para te dizer onde estou por que está me perguntando?

—Querida, nós vamos nos casar, você tem que me da satisfação. – Disse o homem de forma petulante depois de alguns segundos que ela respondeu.

—Você fez algum curso de piadas hoje Neal? Você está tentando ser engraçado? Porque estou te adiantando que não estou achando graça nenhuma. Você só está me cansando. – Cortou a morena.

—Amorzinho eu só estou cuidando do que é meu.

—Querido você teria que nascer de novo para eu ser sua. E não me chama de amor. – Regina sabia que precisava se controlar, mas a petulância daquele homem estava tirando-a do sério.  Ele nunca ligara pra ela. Essa não era uma atitude dele. O que ela não sabia é que uma certa ruiva escondida atrás de uma parede com seu celular na mão tinha acabado de avisar a mãe da morena onde a amiga estava e com quem ela ‘acidentalmente’ havia se encontrado e Cora instigou o futuro genro a ir atrás da noiva. – Eu tenho mais o que fazer.

—Não precisa ficar nervosa. Eu já estou chegando aí. Se estiver com problemas seu futuro marido vai te ajudar. – Regina desligou o telefone sem nem mesmo responder. E retornou para a sala de espera – Me desculpem o inconveniente.

—Mãe – Era a pequena Robin novamente – essa moça parece muito com a moça da foto da sua agenda. Aquela menorzinha. – E por conta de uma foto, novamente o destino quis brincar com a vida daquelas pessoas. Malditas sejam as fotografias. Rebbeca não poderia mais tentar se esconder quando sua filha a pegou pelo braço insistindo que olhasse para onde ela indicava e virou-se a direção da irmã pela primeira vez depois de muitos anos. Regina que até então não tinha prestado a devida atenção naquela figura sentada toda encolhida quase teve um infarto agudo do miocárdio quando àqueles olhos azuis miraram as orbes castanhas dela. Aqueles olhos só podiam pertencer a uma pessoa. Os cabelos cacheados naturalmente não poderiam disfarçar.

—Zelena? – Regina não podia acreditar no que estava vendo. 

—Bem, na verdade, atualmente atendo pelo nome de Rebbeca. – Disse quase que sem graça.

—Zelena? – Repetiu Emma olhando para a amiga com a expressão confusa deixando a ruiva encabulada. E para deixar Bex encabulada a coisa era muito grave. – Zelena? – Repetiu Emma.

—Olha, eu sei que tenho muito que explicar pra todo mundo. Zelena não existe mais. – olhou para Regina que tinha cerrado o semblante em uma carranca.  A ruiva já esperava por essa reação. – Eu sou a Bex – disse olhando para Emma que assentiu – mas aqui não é lugar para essa conversa. Nós podemos conversar depois Regina.

—Não existe um nós Zelena ou Rebbeca ou sei lá o que,  desde que você fugiu na calada da noite me deixando para trás sozinha com nossa mãe. Eu não quero saber de você. Como você não quis saber de mim. – E Bex soube reconhecer cada traço de Cora na irmã mais nova. A arrogância. A superioridade. A vontade de massacrar os sentimentos do outro. Mas ela merecia isso. – Onde eu tenho que ir para fazer o teste? – Regina parecia mais perdida do que nunca, e ela estava. Sua irmã estava ali. Bem. Com uma filha. Cheia de amigos.

E Regina, como sempre, sozinha. Mary se apressou a encaminhá-la, mas não conseguiam ir muito longe.

—Regina. Finalmente te achei. Você não pode se esconder de mim assim querida. – Neal chegara com seu pai a tiracolo porque não sabia dar um passo sozinho. Regina fechou os olhos se perguntando que macumba ela chutou no meio da rua para merecer isso. Ela só queria que esse dia terminasse de uma vez.

Emma que até então tinha sentado novamente atordoada com tanta novidade para um dia só levantou-se de supetão com a voz que ouviu. Sentiu-se tonta não sabendo dizer se foi pelo movimento brusco ou pelas lembranças tão dolorosas que essa voz lhe trouxe. Puxou a mãe e Regina para trás ficando de frente para o dono daquele timbre que ela jamais esqueceria. Assim que viu aquele homem, com aquele moletom de Havard seu coração parou de bater.

—Você. – ela disse apontando para o garoto que a olhava como se ela fosse uma maluca. – Você. – ela disse de novo mais alto e olhou para o pai do rapaz. – Eu vi você na delegacia.

—Quem é você? Dá pra dar licença. – ele disse já se dirigindo a Regina e para isso ele tocou em Emma que puxou rápido o braço dando um passo para trás. Neal podia não se lembrar, mas seu pai sabia muito bem quem aquela moça era. Swan estava tão apavorada. Era ele mesmo. A blusa. A voz. Até mesmo o perfume.

—Foi você aquele dia. Do lado de fora dos alojamentos da NYU. Você que perseguiu uma garota. Essa garota era eu. – Neal pareceu surpreso como se aquilo fosse um evento distante e inconveniente que ele tinha feito o favor de ter esquecido. – E você – apontou para Gold – estava na delegacia quando eu fui procurar saber que fim tinha dado a minha queixa. A queixa que eu soube aquele dia que não tinha dado em nada, mesmo que tenham me avisado no hospital que havia uma compatibilidade para as impressões digitais encontradas em mim. – Emma tremia.

—Eu não sei do que você está falando. Você está louca. Está acusando eu e meu filho de um crime. Venha Neaal, vamos embora. – Por mais que tentasse disfarçar a verdade estava ali estampada em seus olhos abertos com certo pavor. 

—Foi você sim. Você sabe que foi. – Emma tremia da cabeça aos pés e Gold tentava puxar o filho para longe daquilo.

—O que está acontecendo aqui? – Regina exigiu saber – Vocês não vão a lugar nenhum. – Disse puxando o braço de Neal para que voltasse.

—Deixa que eu respondo essa maninha – Bex se fez conhecer no meio da multidão para o choque dos homens à sua frente – O seu noivo estuprou Emma. Você acabou de conhecer o doador do esperma que você queria tanto saber. Chocante não é? Há não. Vindo de você Gold e de sua corja, nada é chocante.

—Vamos embora Neal. Isso já passou dos limites. Nós vamos processar vocês. – Ameaçou Gold, mas seu filho puxou seu braço de volta.

—Você está dizendo que eu tenho um filho? – Emma sentiu o chão sumir de seus pés e não conseguiu ouvir mais nada antes da escuridão a tomar de vez.

Flash Back on

Emma saíra da festa um tanto quanto irritada. Primeiro porque não queria ir. Segundo porque já queria ter ido embora há eras. Ela tinha prova no outro dia e tinha estudado tanto para ela que se recusava em ir mal por conta de uma festa de fraternidade. Era um pouco depois das 11 e o céu estava completamente negro, mas ainda era tudo iluminado pela luz dos postes. Apertou o passo até seu prédio quando sentiu uma presença atrás de si.

—Ei gatinha não corra. – A voz disse. Parecia embriagada. Emma começou realmente a correr.  Seu braço foi puxado e seu casaco arrancado, mas ela não ligou. No desespero ela não viu que se dirigia para um local sem saída e perdeu o chão quando percebeu o erro que cometera.

 Você não pode se esconder de mim assim querida. – ele chegava mais perto prensando Emma num muro.

—Por favor. Me solta. – Ela choramingou.

—Calma docinho você vai gostar. – encostou todo seu corpo ao dela e a menina Pode sentir a ereção dele contra ela.

—Por favor. – ela tentava empurrar o garoto. – Me larga pelo amor de Deus. – Ela tentava olhar para ele, mas o capuz não deixava ver claramente o rosto. A única coisa que conseguia ver era o brasão de Harvard. O que ele estava fazendo em NY se estudava em Boston.

O rapaz apertou ainda mais a garota contra ele e contra o muro ralando os cotovelos dela. Num único puxão rasgou sua camiseta e começou a apalpar-lhe os seios de forma possessiva.

—Para. Você está me machucando. – ela tentava chutá-lo e ele bateu sua cabeça na parede a deixando completamente tonta. Ela conseguia sentir o filete de sangue escorrendo em sua pele. Ele a jogou no chão. Sua calça já aberta e o membro pra fora. Tentou chutá-lo, mas acabou levando um chute na barriga. Ela só conseguia dizer não, mas até isso não lhe foi permitido quando ele tapou sua boca e a penetrou com toda força a rasgando por dentro.

Ela não saberia precisar quanto tempo que teve que suportar aquilo. Ela ainda cantava alguma musica deitada no chão sujo quando sua melhor amiga surgiu parecendo gritar,e parecendo segurar seu casaco xadrez, ela tinha perdido ele?  Mas nada ela podia ouvir porque a escuridão lhe tomou por completo.

Flash Back off.

—Tem como esse dia ficar mais louco? – Dot perguntou quando todos sentaram nas poltronas brancas assim que Emma fora levada para um quarto desmaiada e Gold arrastou o filho para fora dali num pânico evidente. 

—Senhores – um enfermeiro disse – tem alguém aqui que fará o teste para saber se é compatível com a criança?

—Regina levantou o braço atordoada.

—Siga-me senhorita. O restante fora. Vocês já causaram muito tumulto por hoje. Isso aqui ainda é um hospital.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amo vocês minhas Swens maravilhosas.
Haaa revisei da melhor forma que pude. Desculpe qualquer erro.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sonhos de uma noite de verão" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.