White Angel escrita por Malina Endou


Capítulo 3
Capítulo 3- Duelo.


Notas iniciais do capítulo

Yo!

Como prometido aqui está! Um a seguir ao outro! ^^

Boa leitura!



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Meiko

Pusemo-nos nos nossos lados do campo, após lhe devolvermos a bola. À volta do campo, as pessoas iam-se amontoado para ver o que se estava a passar. O que me irritava era o facto dele ser um convencido a ponto de nos querer enfrentar sozinho. Tinha que admitir que tinha uma enorme força, principalmente depois daquele remate e de ter derrotado completamente a equipa da Raimon, mas os dois ao mesmo tempo... Iria ser diferente.

—As regras são simples: Se algum de vocês me tirar a bola, ganham, está bem?- nada mais?

—Treinador Kudou! Pensa deixar isto acontecer?- olhei de esguelha para a Haruna a falar com o treinador da Raimon. Ele não lhe fez caso. Voltei a prestar atenção ao idiota à minha frente.

—Se te tiramos a bola, vencemos, certo?- o Tenma foi o primeiro a falar.

—Se me vencerem, aceitarei que o clube de futebol posso continuar a existir, mas se eu ganhar então acabasse o clube.

—Diretor Ginzan!- mal a Haruna o chamou olhei logo para o homem. Baixo, gordo e com uma cara de muito poucos amigos, e vinha acompanhado de um outro homem, alto e magríssimo. Não me despertavam simpatia nenhuma- Tem que impedi-los.

—Pelo contrário.- Resposta bastante rápida- Autorizo este duelo.

—Como?

—Estou há um tempo a pensar que o clube necessita de uma renovação, e se são incapazes de vencer contra um aluno novo, é que o clube não vale a pena.

—Como?!- agora era eu que estava chocada. Ele era o diretor! Como podia dizer uma coisa daquelas? Nesse instante, voltou-se para nós. Só esperava que não me repreendesse- Vocês, como se chamam?

—Chamo-me Matsukaze Tenma, senhor.

—E eu sou Goenji Meiko.- Pela expressão dos dois, não devem ter achado muita piada quando disse o meu nome.

—Go-Goenji?- apesar do murmúrio do outro homem, consegui escuta-lo, vendo-o mexer os óculos visivelmente nervoso.

—Ah... Sim...- tinha-me esquecido que normalmente as pessoas ficam espantadas ao escutar o meu nome, tudo graças ao meu pai. Infelizmente, não tenho nem metade das habilidades dele.

—Muito bem. Matsukaze, Goenji, confio-vos o destino do clube de futebol da Raimon. Tudo depende de vocês.- Aquilo só me deixava mais nervosa- Contamos com vocês.

—O quê?!- e o Tenma não estava diferente.

—Um momento! Não pode estar a falar a sério!- a Haruna tinha razão! Não me importava de jogar, mas o problema era que o diretor parecia nem querer saber. Podia bem utilizar o poder que tem sobre a escola- Por favor, vice-diretor Fuyukai, diga para pararem.- Mal ela acabou o pedido, o tal Fuyukai baixou-se ao nível do diretor e começar a falar baixo. Interrogava sobre o que seria. Pelas expressões parecia importante.

—É uma decisão do presidente da junta escolar.

—Mas... diretor...

—Bem, então está resolvido.- Olhei-o de lado. Ele dava-me nervos.

—Vocês têm a certeza?

—Bem, eu todos os dias treino o drible. Sim, de certeza que posso!

—O drible?

—Como que treinas o drible? Isso é tudo?

—Sim.- Disse-o com tanta convicção que era impossível dizer o que quer que fosse.

—E tu, Meiko?- olhou para mim como se pudesse fazer algum tipo de milagre.

—Be-Bem... Eu... Eu já não jogo há algum tempo, mas acho que ainda me lembro como se faz...- isso era tão vergonhoso que a última parte só podia murmurar. A Haruna ficou ainda mais chocada.

—Não te preocupes.- Pôs-me a mão no ombro- Tudo vai acabar bem!- e de seguida bateu levemente nas bochechas- Vamos lá!- Sorri. O seu entusiasmo era contagiante.

*

Todos saíram do campo para que o duelo começasse. O jogadores da Raimon, a muito custo, levantaram-se e com as ajudantes e a Haruna, foram até ao banco para descansar e ver o jogo, juntamente com o treinador. E os olhares deles só me deixava mais nervosa! Tinham tantas expectativas em nós.

—Então, joguemos futebol, Goenji-chan.- Aquele idiota estava a aproveitar-se do meu nome para me provocar.

—Se lhe tirarmos a bolha ganhamos, Tenma.

—Sim. Vamos! Tudo sairá bem!

Começamos os dois a correr. Se atacássemos um a seguir ao outro talvez tivéssemos mais hipóteses. Deixei o Tenma ir primeiro, mas o outro levantou a bola e virou-lhe as costas. Foi aí que vi a minha oportunidade, mas quando me aproximei, aconteceu-me o mesmo e quase cai ao tropeçar. Tentamos de novo, mas não funcionou. Tentámos outra, mais uma vez e outras tantas, mas aquele maldito superava-nos sempre com uns simples toques de bola, e ainda sorria de mãos nos bolsos. Parecia que se estava a divertir com o facto de estarmos sempre a falhar. Tentamos carrinho, atacar ao mesmo tempo e nada, o destino era sempre o mesmo, o chão.

Suspirei. Tentei uma vez mais mas fui surpreendida quando ele me passou a bola. Tinha de a parar! Só que ela acabou por me bater no tornozelo e voltar para ele. Tentou o mesmo com o Tenma, só que a bola bateu-lhe no joelho e depois na cara, voltando também para o rapaz.

—Tal como pensei. Tu és só nome e garganta, não é loirinha?

—Cala-te!- gritei, correndo até ele uma vez mais, mas acabei por chocar contra ele e cair.

—Meiko!- ouvi o Tenma chamar-me. Levantei a cabeça e vi-o tentar e falhar mais uma vez, parando mesmo à minha frente- Estás bem?

—Sim.- Vi a sua mão esticada para me ajudar, mas o levantar-me, cai logo de joelho no chão- O que se passa?- sentei-me e observei o meu joelho direito. Tinha acabado por me magoar- Oh não.- Ergui a cabeça e sorri.

—Não te preocupes!- levantei-me- Eu estou bem.- Doía-me um pouco o joelho, mas tinha de aguentar.

—O que se passa? Já terminaram?- riu-se- É só isso que a “Filha do futebol” tem?- não sabia quem odiava mais, se aquele nome, se ele.

—Não. Isto ainda não acabou. Consegues continuar?

—Claro que sim.- O Tenma também parecia cansado. Estava bastante ofegante.

—E vocês tanto que falavam de que conhecem o futebol, e no final era só garganta.- Ele não parecia nada satisfeita- Esse tipo de gente, é a que mais me irrita.

De repente, ele atirou a bola com toda a força indo de encontro à barriga do Tenma. Nem tive tempo de me desviar, quando dei por mim já estava a ser empurrada pelo corpo dele ao estar atrás.

—Isso... Dói.- Queixou-se.

—Estás bem?

—Isso perguntou eu. Levaste comigo em cima.

—Não te preocupes. Sou mais forte do que pareço.- Limitou-se a sorrir. Ambos nos começamos a levantar- Isto ainda não acabou.

Sem dar tempo para respirar, ele começou a atirar-nos com a bola cada vez mais e com mais força. Fazia de propósito para nos magoar e cansar para que desistíssemos... Mas isso não ia acontecer. Ainda que realmente estivéssemos exaustos.

—Tenma...- encaramo-nos. Estávamos ambos bastante cansados- Ouve bem o que te vou dizer.- Tentei falar o mais baixo possível para que ele não nos ouvisse, e esperava que resultasse.

—E então? Já desistiram? Que tal se dermos isto como terminado?

—Nem penses nisso!

Levantei-me à pressa e quase cai, mas consegui manter o equilíbrio e correr até ele. Isso parecia tê-lo deixado furioso, fazendo-o levantar a bola e atira-la contra mim. Pelo menos consegui executar o meu plano, e ao que parece, também o Tenma. Aliás, o suposto plano, se assim o podia chamar, era bem simples. Lembrei-me dos vários jogos que os meus pais e os companheiros tiveram, em vários deles, os rivais não jogavam com justiça, atacavam e magoavam a equipa adversária propositadamente, mas, pouco a pouco, cada um dos jogadores atacados, ao ser atingido, amortecia, de certa forma, o impacto como se previssem a trajetória da bola e até as suas rotações, tudo isso diminuía o impacto. Tinha medo de não resultar, mas o Tenma parecia estar a safar-se melhor do que eu. Ainda que quando tentou parar a bola com o pé, a mesma fez um enorme curva e bateu-lhe na face. Corri até ele e ajudei-o a levantar.

—Obrigado.- Sorri- Acho que não estou a conseguir fazer aquilo.

—Não concordo! Está a ir muito bem.

—Já começo a ficar farto.- Voltamo-nos para ele. Estava novamente a sorrir- Vamos acabar com isto.- E começou a mexer na bola.

—Oh não! Vai chutar.- Olhei logo para o capitão da Raimon. Seria verdade?- Agora vai fazer o mesmo remate que nos derrotou a todos.- Estava muitíssimo preocupada. Não tinha qualquer plano para isso. Nunca pensei chegar a esse ponto.

Relaxado, de mãos nos bolsos, ele começou por levantar a bola, colocando-a em cima do tornozelo, para de seguida baixar rapidamente a perna, mantendo a bola no ar antes de dar três fortes pontapés na bola, mesmo ao longe podia sentir o seu poder. Até que ao terceiro, a bola foi ficando com um tom azulado, que a cobria por completo, começando a ficar com um enorme poder, obscuro e assustador, que ele chutou com toda a força na nossa direção, chamando à técnica Death Sword. Sem dar por isso o Tenma meteu-se logo à minha frente.

—Tenma!

Precisava de fazer alguma coisa. Tinha que o ajudar a parar aquela bola... Mas como? O que podia alguém como eu fazer? Alguém que já desistiu do futebol... Que já o odiou. Como podia eu, se quer, querer entrar na Raimon depois de ter desprezado o futebol daquela maneira?

Antes do Atsushi nascer, aos sete meses de gravidez, a minha mãe teve uma consulta no hospital. Nesse dia o meu pai estava fora assim como o meu tio, e não me podia levar, deixando-me aos cuidados da minha tia, acabando por ir sozinha. Pelo que me contaram, uma das crianças lá internada acabou por chutar uma bola de futebol para fora do hospital, correndo atrás da mesma para a apanhar. A bola rolou até à estrada, e nesse momento, vi com os meus próprios olhos a minha mãe a correr na direção da criança.

Aquilo que era suposto ser uma surpresa, tornou-se num pesadelo. A imagem do acontecimento nunca foi muito nítida por muito que me tentasse lembrar, ainda mais sendo tão nova. E pelo que a minha tia me contou – uma vez que assistiu comigo -, acrescentando ao que eu vira, o carro bateu nas costas da minha mãe quando já tinha a criança ao colo, sendo ela projetada para o chão, de costas, acabando por bater com a cabeça, deixando-a em coma... Até hoje.

O meu irmão foi obrigado a nascer para não morrer após o que se passou, ainda assim, não o impediu de ter um problema cardíaco que o levou a passar meses no hospital. O meu pai teve que voltar rapidamente para tomar conta de nós e fazer uma pausa na carreia de futebolista. Creio que nesse dia, foi a primeira e última vez que o vi chorar.

E eu... Eu culpei o futebol por tudo.

"Se aquela maldita bola não tivesse existido..." Era tudo o que eu pensava na altura. Acreditava que mesmo depois de tudo o que a minha mãe fez pelo futebol, que ele a tinha deixado, e ao meu irmão, naquele estado. Odiei o futebol durante bastante tempo, até mesmo na época em que o meu pai nos deixou eu desprezava o desporto. O meu tio insistia para que jogasse com ele, mas nem podia ver uma bola de futebol à frente e recusava cada vez que me pedia.

Foi, então, aos meus nove anos, enquanto ajudava os meus tios a fazer as limpezas de primavera, que acabei por encontrar na despesa por baixo das escadas, uma enorme caixa que dizia, com uma letra extremamente grande, e horrível, “Memórias”. Ao abri-la, deparei-me com um monte de capas de CD, todas cheias. Nenhuma das capas ou CDs tinha nome, apenas números, não estavam por ordem, mas percebi que o um deveria ser o primeiro CD daquela coleção. Acabei por chamar o meu tio que me revelou que tudo aquilo eram gravações dos jogos da Raimon, da Inazuma Japão, até mesmo alguns de quando estavam na universidade, poucos, mas havia, já que acabaram por parar de gravar as partidas, ainda que últimos CDs continham alguns jogos de quando estavam na seleção nacional, já adultos, com os estudos terminados e os meus pais já casados. Até tinha algumas entrevistas de todos. Em todas elas estava ele, o meu pai, todos os companheiros de ambos, e a minha mãe, e foi graças a esses vídeos que o meu amor pelo futebol voltou, pouco a pouco, a despertar. Tudo graças a uma entrevista que a minha mãe deu após um jogo com a camisola da seleção nacional feminina.

Começaram por falar do jogo, da relação com as outras meninas na equipe, até que a conversa passou para outra coisa.

 

—Diga-me, senhora Goenji, nunca pensou em deixar do futebol?— foi a pergunta da jornalista que me despertou mais a atenção, talvez por isso a resposta da minha mãe me tenha ficado na cabeça.

—Desistir?! Porquê?! Claro que não!— a minha mãe parecia atordoada e quase insultada com a pergunta.

—Mas agora, como mulher casada, não pretende constituir família?

—Bom... Sim, claro que sim.— Não sabia dizer se ela estava confusa sobre o que responder, ou se simplesmente a vergonhosa a deixava nervosa- Isso está nos meus planos e do Shuya...

—E não acha que uma carreia como jogadora profissional irá prejudicar essa intento?— a minha mãe só riu, ainda que a sua cara mostrasse a pouca vontade que tinha de o fazer- Isto é, você e o seu marido são dos casais, no mundo futebolístico, mais conhecidos mundialmente, e não só pela história que já passaram na adolescência.— A minha mãe assentiu. Agora parecia mais séria- Após o vosso casamento, os fãs esperam que formem uma família, que tenham filhos. A própria Malina já referiu numa entrevista que gostaria de ter o seu primeiro filho cedo e que o seu marido não se opunha. Daí a minha pergunta.— A minha mãe olhou para as mãos. Mexeu nas unhas e brincou com os dedos durante uns segundos, até que levantou a cabeça e deu um enorme sorriso.

—Tudo isso que você disse realmente é verdade. Estou com o Shuya há vários anos, desde que estávamos na Raimon, e quando me tornei mais velha, creio que o meu instinto maternal começou a despertar.— Deu um pequeno riso- Mesmo ainda não estando casada na época, revelei ao meu marido que desejava ser mãe cedo. Sinceramente, ele parecia-me um pouco assustado com a novidade!— Riu-se- E realmente gostaria de ter o meu primeiro filho com a idade que tenho.

—Mas...

—Mas o futebol jamais seria um entrave para isso.— A jornalista fechou de imediato a boca, talvez espantada com a resposta da minha mãe e pela interrupção- O futebol já me deu muitas coisas boas, mudou muito a minha vida e trouxe até mim pessoas maravilhosas que hoje em dia tenho o prazer de chamar amigos. Até descobri que tinha um irmão!— riu-se uma vez mais. Era admirável o carinho com que ela falava sobre aquele tema- Mas também me trouxe muitas coisas más.— O seu sorriso desaparecera- Houve uma altura que tive que me se parar do Shuya e fiquei bastante mal psicologicamente. Feri-me e vi amigos serem feridos, por bolas de futebol, sem que pudesse fazer nada...— ergueu a cabeça e deu um enorme sorriso- Mas jamais pensei em deixar o futebol! Ele nunca me dificultou a vida, muito pelo contrário! Sempre me ajudou, sempre alegrou nos meus piores dias. Bastava dar toques numa bola que os meus problemas pareciam desaparecer por instantes. Sofri com o futebol, é verdade, mas quer seja daqui a pouco ou muito tempo, quero que os meus filhos cresçam a ver os pais a jogar, a ver-nos lutar pela vitória até ao final, ainda que estejamos de rastos no campo e sem força nas pernas. Quero que nos vejam sorrir e percebam o quão maravilho é este desporto! O futebol sempre deu esperanças a imensa gente, e quero que eles vivam e cresçam rodeados por isso mesmo. Que arranjem bons companheiros e amigos com quem possam compartilhar a sua paixão. Por isso, para mim, deixar o futebol seria como despreza-lo... Até mesmo odiá-lo, e eu sou incapaz de odiar o futebol.

 

Ainda hoje me lembrava do quanto chorei nesse momento. Inicialmente não me tinha apercebido, mas acabei agarrada ao meu tio num autentico pranto, arrependida pela decisão que tomara há anos atrás. Admirava a minha mãe a cima de tudo, e durante imenso tempo fizera aquilo que a minha heroína jamais pensaria. E por isso era hora de me redimir! Era hora de compensa-la por isso, e isso iria começar no local de origem...

—E vai ser aqui... Na Raimon!

Comecei a correr e consegui saltar o suficientemente alto para me pôr de lado e dar um pontapé na bola. Só não esperava era o Tenma tivesse o mesmo pensamento e acabássemos por fazê-lo juntos. A técnica perdeu toda a sua força e eu acabei por cair ao desequilibrar-me. Massajei o traseiro com a dor que senti ao aterrar no chão com ele. E quando levantei a cabeça, vi o Tenma com a bola de baixo do pé, e por pouco não a perdia ao começar a desequilibrar-se também por segundos, fazendo-me pôr de joelhos para agarrar a bola caso ela escapa-se, mas ele parou-a.

—Conseguimos!

—S-Sim...- estava abismada.

Todos pareciam estupefactos com o que se tinha acabado de passar. Até eu ainda não entendia muito bem como raio tínhamos conseguido parar aquela técnica. Nem a equipa da Raimon tinha conseguido, e eles eram onze. Vi a Haruna comemorar enquanto me levantava, rindo-me.

—Agora poderemos jogar futebol, Meiko!

—Sim!- não podia estar mais feliz.

—Futebol... Futebol... Já chega de tanto futebol!- vi-o aproximar-se de um das outras bolas existentes no campo. Estava realmente chateado.

—Espera! Não foi essa a promes...

O aviso da Haruna já vinha tarde. Ele acabou por rematar a bola que começou a ir a toda a velocidade na direção do Tenma. Tentei esticar-me para o empurrar, mas de repente, uma outra bola bateu contra aquela que o idiota rematou, fazendo desviar-se, passando entre mim e o Tenma, saindo disparado para o outro lado do campo. Todos olhamos para de onde tinha vindo o remate, e lá esta um outro rapaz moreno de cabelos ondulados e... Com o equipamento do clube de futebol, ainda que fosse diferente. E mais, tinha a braçadeira de capitão.

—Pode-se saber que tipo de espetáculo é este no sagrado campo de futebol?

—Shindo-kun.

—Quem é ele?- o idiota só se riu.

—Vejam só. Por fim apareceu.- Tornei a olhar para o jogador da Raimon.

—Eu sou Shindo Takuto, o capitão da Raimon.- Por trás dele, foram aparecendo outros rapazes com o mesmo equipamento- E todos os que estão comigo, são a equipa da Raimon.

Fiquei sem saber o que dizer. Mas afinal... Afinal aquela era verdadeira equipa?


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Notas finais do capítulo

Bom, esse é o passado da minha menina e foi isso que aconteceu à minha Malina... ;-; Sinto-me um monstro...

Reviews?!
Kissus!



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