Fator de Cura escrita por CleanLee


Capítulo 2
Capítulo 2 - O herói de cor escarlate.


Notas iniciais do capítulo

Mil e uma desculpas pelo atraso de postar. Eu não tive muita criatividade, mas finalmente ela apareceu e tive que revisar o capítulos diversas vezes.

Enfim, boa leitura!!! :) :D



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Começou a caminhar, aos poucos a dor desaparecendo. Andou abraçada, tremendo de frio. 

Sentiu seu estômago roncar. Recordou-se do que houve ontem de novo e pensou em Will. Apesar dele domar muito bem o seu poder como mutante regenerativo, ficava preocupada com o seu único e melhor amigo. Algumas vezes, quando ficavam no refeitório, outras crianças da idade deles debochavam dizendo que os dois eram namorados. O que na verdade, os dois eram com irmãos. Não havia nada de amizade colorida e nem de amor platônico. É apenas pura amizade para duas pessoas que perderam a família e estavam perdidos. 

Ficou andando ao lado do trilho, avistando de longe a sua cidade natal, e levando consigo a bicicleta que roubara do lixão. Estava suja e provavelmente com algumas peças desmoronando. 

Não se lembrava de como andar naquilo, mas seria útil logo. Viu uma placa indicando com uma seta para cima Central City, e indicando com uma seta direcionada para a direita Starling City. Andando mais alguns minutos, viu uma casa, próxima da cidade. Acelerou os passos e chegou perto da casa. É bem simples, que nem uma casa de campo, o que era o caso. Cercada por uma cerca de madeira clara baixa, Charlie a pulou discretamente.

É errado ela fazer aquilo? Sim. Ela está consciente disso? Sim. A sua fome e o seu frio eram maiores do que escolher não roubar? Definitivamente sim. 

Ela não ia pegar muita coisa. Apenas uma roupa e talvez um pouco de comida. Se aparecesse na porta deles, colocaria ela mesma e a vida das pessoas que moram naquela casa em perigo. Por isso, não podia se arriscar. Havia um varal bem enorme na sua frente, no quintal dos fundos. As roupas penduradas esvoaçavam á medida em que a brisa aumentava e se tornasse uma ventania bem forte. Parece até que um tornado viria. Charlie procurou por algumas roupas que pudessem caber nela. Ali abrigava uma família, pois tinha roupas de mulher e homem, e algumas de criança.

Suas preces foram ouvidas, pois realmente tinham uma filha. Achou roupas dela penduradas. Um lindo vestido rosa claro. Havia outros também. Um azul mais claro e marinho e outro preto. 

Todos eram rodados, mas o vestido rosa claro tinha um aspecto diferente. Apesar de Charlie viver em um laboratório por vários anos, Jonathan conseguia fazer não só ela, mas as pessoas ali a ficarem mais atualizadas. Tinham TV à cabo para se entreterem, por incrível que pareça. Mas apenas por algumas horas. E, por motivos que Charlie e Will sabiam bem quais eram, os dois tiveram mais tempo de TV. Mas após o episódio entre ela e ele, o mesmo ficou mais rigoroso e não se importou muito para atualizar os mutantes regenerativos.

E Charlie podia comprovar que aquele vestido rosa claro era muito velho. Talvez dos anos 80 ou 90. Era de criança, parece. Sua borda era rodada e devia chegar mais abaixo dos joelhos, e as mangas largas cobriam até os pulsos. Era até que um vestido bem bonito, e ela o achou bem familiar. Talvez de uma série que antigamente ela e Jonathan assistiam. Uma menina usava aquele lindo vestido e tinha nome de um número. Charlie não estava muito lembrada, pois fazia muito tempo. 

Andava pelas fileiras cheias de roupas. Ao se virar para ver se não tinha ninguém se aproximando dela, se segurou para não gritar. 

Charlie encarou os olhos castanhos escuros da pequena garotinha, a dona de algumas roupas ali. A mesma também a olhou, segurando a sua barra de chocolate, parando de mexer no seu cabelo loiro curto que mal chegava nos seus ombros. Charlie viu um pouco de chocolate sujo no seu macaco jeans e na sua camisa cor de rosa. Ela a olhava com inocência. 

— Oi — cumprimentou Charlie. 

— Não posso falar com estranhos — a garota, mesmo com o olhar inocente, tem uma mente esperta. — Mamãe me disse isso. 

Olhou ao redor, certificando-se de que os pais da garota não estejam presentes. 

— Quem é você? — perguntou a pequena garota. 

Ela não soube como responder. 

— De onde você veio? — ela continuou a perguntar. — Você conhece meus pais? 

— Não... Quer dizer, sim — Charlie odiava mentir, mas ela tinha que fazer isso. — Seus pais estão aí? 

A garotinha assentiu com a cabeça, sua inocência voltou. 

Ela sorriu. 

— Seus pais estão certos — falou. — Meu nome é Charlie. 

A garota permaneceu calada. 

— Qual é o seu? — Charlie tentava ser cautelosa. 

— Não posso falar com estranhos. 

— Mas se me disser o seu nome, não sou mais estranha — nem Charlie entendeu o que disse. 

— Meu nome é Bella. — falou a garotinha. — Por que está assim? 

Charlie se encolheu por causa do frio. 

— Está com frio? — perguntou Bella. — Quer entrar? Lá dentro é melhor. 

— Eu não posso entrar — apesar de Charlie querer dizer sim, seria muito arriscado. — Tem pessoas más atrás de mim. — ela reuniu coragem para perguntar — Essas roupas são suas? 

Bella olhou para o varal, enquanto seu cabelo liso balançava. 

— Sim. E do meu irmão e da minha irmã — respondeu ela, se aproximando de Charlie. 

— Seus irmãos tem quantos anos? — indaga Charlie, olhando para os vestidos.

— Maria tem 15 e Cauan 11 — disse. Ela olhou para os vestidos que Charlie olhava — Esses são de Maria. 

Charlie sorriu. Viu mais algumas roupas que iriam caber nela. Bella a olhou melhor. 

— Isso é chocolate? — perguntou Charlie, olhando para a barra da menina. 

— Sim, está com fome? — perguntou ela. — Quer um pouco? 

Ela estendeu a barra, pegando um pedaço e deu-o para Charlie. A mesma aceitou, faminta. 

— Sua irmã não vai se importar de eu pegar algumas roupas emprestado, não é? — perguntou Charlie delicadamente. Bella negou. 

Charlie procurou por alguma roupa que prestasse, até que Bella pegou uma blusa. 
— Ela disse que não quer mais essa — falou Bella, segurando uma blusa cinza escura, com desenho de algumas flores, onde os contornos das mesmas são feitos de um cinza mais claro. Pareciam serem rosas. 

Ela a entregou a blusa. Charlie a examinou bem e deveria cair bem nela. Pegou também outras roupas e vestiu-se atrás de um lençol branco grande, deixando de lado as vestes cinza; calça de algodão que cobria até os joelhos, blusa com mangas e o casaco velho. Agora sim se sentia bem mais aquecida. Vestida com a mesma blusa que Bella a entregou e calça jeans nem tão folgada e nem tão apertada. Perfeito para ela.

Mesmo com aquelas vestes, ainda era visível o seu corpo incrivelmente magro, mais magro do que o normal por culpa dos experimentos que faziam com ela. Não só ela, mas a maioria da sua idade era assim por causa da fase de crescimento, principalmente Will. Por cima, uma saia vermelha que chega até os seus joelhos.

Ajeitou o seu casaco azul escuro, mas sem capuz. 

— Melhorou — disse Charlie, satisfeita. 

Seus olhos se levantaram, uma hora olhando para Bella e outra para um casaco que lhe chamara a atenção. Charlie se aproximou dele, admirada. Era amarelo, mas no capuz, haviam olhos, boca e nariz que ela achou fofos. Duas coisas que pareciam serem orelhas amarelas, mas na ponta um detalhe em preto. Abaixo dos olhos, nas bochechas, tinha uma bola vermelha. Charlie já o viu em algum lugar, mas não se lembrava da onde. Pegou-o, admirada. 

— Meu irmão disse que é um pikachu — falou Bella com extrema inocência, saindo de dentro da casa com uma sacola marrom. — Meu irmão disse que não quer mais porquê é coisa de criança. Ele é muito chato ás vezes. 

Charlie olhou para Bella. 

— Aqui! Sanduíches. — disse ela, alegre. Charlie o pego e sorriu. 

— Obrigada, Bella — ela se ajoelhou, ficando da sua altura — Me ajudou muito. 

A ruiva teve o coração partido ao vê-la sorrindo inocentemente, sem ter ideia da situação. Mas o que Bella fez não foi nada de demais. Nada que interfira em muita coisa. 

Charlie guardou o sanduíche e vestiu o casaco de pikachu, seja lá o que era. 

O som da porta se abrindo a assustou. Olhou-a e viu a mãe de Bella, carregando uma cesta, olhando para a maçaneta, a fechando. Charlie não pensou duas vezes e correu. 

— Bella, você... — a mãe se calou ao ver Charlie próxima da cerca, correndo até a mesma. 

— Mamãe, eu conheci uma garota — diz Bella. 

Charlie olhou para trás, vendo a boquiaberta e largando a cesta, perplexa. 

— O nome dela é Charlie. 

Uma vassoura encostada na porta foi usada como arma para a mãe. Assim que pegou-a, olho com um olhar mortífero para Charlie andou pisando duro até a mesma. 

— Bella, para dentro! — ordenou, severa. 

— Mas mamãe... Ela estava com frio e com fome... 

Charlie correu até a cerca, vendo que levaria uma vassourada se continuasse ali. Seu rosto ficou vermelho, envergonhada. Subiu na cerca, mas a mãe já se aproximava. Pulou agilmente, causa do seu poder. Ela agradeceu mentalmente por Bella. 

Correu o máximo que pôde até a bicicleta que deixara escondida. Assim que pedalou nela, caiu. Mas tentou de novo. No começo, andou devagar e aos poucos se o lembrava de como andar. Foi em direção à cidade, até chegar em uma rua não muito movimentada. Um bairro tranquilo e normal. Charlie andou um pouco, tentando parecer alguém normal e que não tenha os instintos tão ágeis assim — o mesmo vale em esconder o taco de beisebol e o facão —, e chegou até uma pequena praça, onde apenas tinha uma fonte d'água. Sentou-se em um banco vazio. Descansou um pouco, ainda sentindo muito frio. Chegou logo na época do inverno.

Todos, assim como ela, estavam agasalhados. Pegou o sanduíche, mantido dentro do casaco. Pressionou-o bem para manter o ar quente dentro. Ao abrir, o sanduíche estava amassado, mas dava para comer. Charlie comeu com vontade, com muita fome. Nem se importando de alguém vê-la e achar que comia como um animal. 

Charlie se amaldiçoou por ter comido o sanduíche inteiro. Mas não tinha como, a sua fome era muito grande. Olhou ao seu redor, certificando-se de que nenhum Praquem e nem Jonathan a olhasse. Pegou a bicicleta e voltou a andar tranquilamente. Mas em alerta. Saiu daquele bairro, e viu um supermercado. Teria ela tanta coragem de roubar? Roubar para se manter viva? 

Tinha que haver alguma solução. Talvez, se tivesse um teclado ou um piano, poderia tocar para conseguir uns trocados. Mas sabia as notas de poucas músicas. Ou fazer truques, mas quem se impressionaria com uma garota ruiva com grandes instintos? Este, além do fator de cura, é o poder de Charlie. Pode ouvir, cheiras e olhar dez vezes do que uma pessoa normal. Seus devaneios acabaram após sentir algo a puxando. Passava com a bicicleta ao lados e um beco, e fora puxada para ele. 

Quando foi puxada do parque caiu na grama ao lado e pegou um pouco de terra. Caiu no chão de barriga e puxada violentamente. O mutante regenerativo a agarrou pelo casaco novamente, a jogando contra a parede do beco onde foi levada. Sua visão fico turva, mas conseguiu ver Drack na sua frente. 

— Drack... 

Ele segurou a gola do seu casaco e a prensou contra a parede. Seu taco e o facão caíram. 

Se tinha um mutante regenerativo que Charlie aprendeu a temer, foi Drack. Não se engane pelo nome. A aparência dele já demonstrava que tinha uma força sobrenatural. Ele era mais alto do que o normal. Seu corpo musculoso tinha algumas veias amostra por causa do seu poder e dos experimentos que fizeram com ele. Drack tem super força e super pulo. Por isso, era um nível 3. Charlie sempre o temeu. 

— Nível 1 — a sua voz é grossa — Eu sabia que não iria conseguir sobreviver. 

— Drack. Por favor... — ela se debateu. 

 — DYNNE ESTÁ ATRÁS DE VOCÊ! — gritou, desconfortando os ouvidos de Charlie e a fazendo se apavorar. 

— Por favor... Não... 

— Ele quer você! Aquele desgraçado quer você — disse — Ou você está com ele. 

— Não, Drack... — negou Charlie — Eu não confio nele. Estou fugindo dele... 

— Não importa — falou, aproximando-se mais de Drack. — Se ele... 

Aproveitando que ele estava distraído, Charlie usou a terra em suas mãos e jogou nele. 

Caiu no chão desajeitadamente. Conseguiu recuperar ar, mas Drack já se levantava. Charlie correu e tentou correr, mas Drack a pegou antes que saísse do beco. Charlie gritou fino e foi jogada no chão. 

— Todos sabem que ele está atrás de você — falou Drack. Charlie não conseguia se concentrar por causa da dor — Se ele pegar você, ele vai parar de nos perseguir. 

Charlie arregalou os olhos. Dynne era o nome que os mutantes regenerativos deram para Jonathan. Era como se fosse o codinome dele. Mas quando os dois ficaram próximos, Charlie começou a chama-lo de Jonathan e ele, ao invés de chamar de mutante regenerativa 15, seu codinome, chamou-a de Charlie. Mais especificamente de Charllote, já que a mesma odiava o seu nome e preferia mil vezes o seu apelido. E voltar para Dynne seria o fim. A sua fuga, o sacrifício de Will, a ajuda de Bella... Tudo seria em vão. 

Fechou os olhos, lacrimejados. Conseguiu se livrar dele e desviou dos seus golpes. Ele a encurralou na parede. Na hora do soco, Charlie correu por exatos dois segundos na parede e teve impulso para chutar a cara de Drack. Prestes a fugir, ele a pega de novo. Olhou para ele, surgindo a adrenalina no seu sangue. Ele não faz ideia do que ela pode fazer. Mas não sentiu nenhum outro golpe de Drack. Olhou para trás e encontrou o mesmo olhando para frente. 

— Deixa ela em paz! — ordenou uma voz estranha, parecendo modificada. 

Charlie olhou para frente. Encontrou um homem vestido de vermelho. Pensou ser outro mutante regenerativo. Mas não era. 

Estava vestido da cabeça aos pés de uma roupa de couro vermelha viva. Seu rosto era irreconhecível, graças a uma máscara. Algo lhe chamou atenção no seu peito. Um emblema de um raio amarelo. Charlie o reconheceu. Estava prestes a se "descontrolar". Para os mais íntimos, sabem que acontece se Charlie se descontrolar. A palavra certa é; banho de sangue. 

— Então é de você quem estavam falando! — afirmou Drack, grosso. Charlie abaixou a cabeça, não querendo que o Flash a visse. 

Sabia quem ele era. O herói de Central City. Assim como o Arqueiro, Canário Negro, Nuclear... Ela sabia. Mas não tinha como saber se o Flash estava do lado de mutantes regenerativos. E digamos que Charlie sentiu vergonha de estar na presença de um herói. Ela olhou melhor para o herói de cor escarlate. 

— Não me conhece? — o velocista escarlate perguntou, estranhando alguém não saber quem ele seja. 

Charlie aproveitou a conversa entre os dois para levantar-se discretamente. 

— Já ouvi falar em você. — falou Drack — O meu problema não é com você, e sim com a... 

Ela acertou-o com o facão. Sua pele era resistente. Aquilo o distraiu. Limpou o seu rosto de suor, enquanto olhava-o de modo assustador e com fúria nos olhos. Sua adrenalina aumentou. 

Correu até Drack e disparou um soco, recebendo impulso nos pés. Conseguiu fazer dano, graças a sua super-força três vezes maior que uma garota de sua idade, mas nem chega perto de Drack. Pulou por cima do ombro dele, usando como um obstáculo. Perfurou as suas costas com o facão, mesmo que ele seja resistente. Seu facão é uma das únicas armas que poderia perfura-lo. Caiu quase perfeitamente no chão, melhor do que a outra vez. 

Drack, após gritar de dor, virou-se para ela e a mesma se moveu agilmente. Ela já se sentia cansada. Charlie não podia fazer aquilo por muito tempo, a não ser quando tudo sai do controle. Nem ela e nem mesmo Drack ou Will. Mas quem é nível 3, o mais alto, tende a ser mais resistente, tipo ele. E Charlie pegou o seu taco de beisebol, arfando. 
Charlie teve que pegar um pouco de ar e Drack a acertou. Mas um vulto passou por ela e, num piscar de olhos, já estava no meio da civilização, segura.

Olhou para os lados, procurando pelo Flash. Mas logo se lembrou de que ele estaria lutando contra Drack. Até chegar lá, a luta já teria acabado. Lembrou-se do que ela e Will concordaram. Se dois mutantes regenerativos lutarem, deixa a luta com eles. Principalmente com um herói. Não confiar em ninguém. Correu até a calçada, pegando a sua bicicleta. 

*** 

Após andar por muito tempo de bicicleta, encontrou uma loja abandonada. 
Não ligava qual seria o motivo do abandono, apenas viu aquilo como um hotel -1 estrela de graça. Foi para os fundos e escondeu a sua bicicleta. Aquela noite iria chover, e já sentia os primeiros pingos de chuva caírem. Conseguiu entrar arrombando a porta dos fundos. Era uma antiga loja de conveniência. Pegou a sua lanterna e procurou por fósforo e velas. Acendeu duas e as pôs em cima do balcão.

A chuva começou. Haviam algumas caixas nos fundos. As amassou e pôs no chão. Uma cama improvisada. Não era confortável, mas era o que tinha. Pensou no velocista que a salvou hoje. Ele era muito suspeito. Como saber se ele não está trabalhando com os mutantes regenerativos? Por mais que ele seja um herói, se lembrava muito bem de Daniella Pereira, uma adolescente órfã que tiraram do Brasil — lugar do qual Charlie sempre foi curiosa para um dia ir. O poder de persuasão dela era incrível, chegando a ser nível 3. Por que não usar este benefício com o homem mais rápido do mundo? 

Planejou seguir os rastros do herói. Todos devem achar isso impossível, mas Charlie terá de usar as suas habilidades, pois ele não deve viver o tempo inteiro com aquele uniforme: 

Não confie nem na própria sombra. 


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