The Four Halsteads escrita por Bruna Rogers


Capítulo 7
O que aconteceu afinal?




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Isso não pode estar acontecendo, como fomos perder Jay de vista, e demorar tanto para encontra-lo trazia uma sensação de incapacidade,  mesmo que tudo só tenha demorado uma hora, apenas por um minuto já seria muito tarde.

Quando chegaram ao ponto de troca, podiam ver de longe o carro de Halstead, não dava para ver muita coisa naquela distância,  mas podia se ouvir.

Quando dois estampidos quebram o silêncio que tinha no local. Ao olhar pro lado por um segundo, Hank pode ver o medo cruzar o rosto de Erin. Os dois saltaram do carro, assim como Ruzek, Olinsky e Dawson. Com as armas em punho gritaram.

— Chicago PD, larguem as armas — ao mesmo tempo que corriam na direção.

Jay estava de joelhos abraçado ao corpo do irmão inconsciente, as lágrimas caiam sem ele conseguiu,  ou ao menos tentar, controlar.  Ao redor deles três corpos, dois dos capangas de Daimon mortos com a cabeças estouradas por um tiro cada. E Daario já morto .

Já Elijah estava em choque parado no meio de tudo, ele não conseguia entender como aquilo aconteceu.

 

Olinsky e Ruzek algemaram Daimon eo colocaram no carro, indo para a delegacia.

 

Erin ligou para a emergência,  e Dawson para os legista. Poucos minutos depois tudo ali estava uma bagunça.  Várias pessoas fazendo o seu trabalho e tornado o lugar quieto, muito barulhento.  A ambulância chegou rápido e levou Will para o Med.

 

Erin, Antonio e Hank se perguntavam o que aconteceu,  já que o rápido teste para pólvora, que foi feito em Jay, deu negativo. O moreno foi junto ao irmão na ambulância.

 

 

 

 

No Med, Maggie andava de um lado para o outro cuidando de vários casos que chegavam.

 

— April, Dr. Choi paciente chegando, é o Will — como sempre a mulher estava firme apesar de surpresa e feliz por terem encontrado o amigo — trauma 6.

Os  paramédico encaminharam o ruivo seguindo as ordens de Maggie, ao mesmo tempo que davam informações para o Dr Choi. Will ainda estava desacordado, enquanto ele era cuidado.

 

Erin entrou no hospital e mal cumprimentou algumas pessoas, enquanto procurava por Jay. Apesar de a relação dos dois não ser nada oficial, diga se de passagem por culpa dela própria que nunca quer nada sério,  no fundo ela já tinha admitido que se deixou apaixonar pelo ex ranger.
O moreno estava deitado num dos leitos, a doutora Manning conversava com ele,  não sobre o estado dele ou de Will, mas sim perguntando se o ruivo ficaria bem. Assim que a detetive chegou, a médica se despediu sorrindo.

—  O que você estava pensando — ela perguntou próxima a cama — podia ter morrido,  o Will podia ter morrido, Meu..."


Jay a pegou pelo braço puxando para o mais próximo possível beijando-a com todo amor que sentia pela colega cabeça dura e linda. Naqueles momentos antes, durante e depois dos disparos tudo o que passava pela cabeça do moreno era sua família.
Sua mãe e como ela era doce e gentil, as vezes o forçando a ir a igreja nos domingos. Seu pai um cabeça dura que não sabia dizer coisas gentis ao filho, se recusa a ir a igreja nos domingos  reclamando com a esposa. O irmão, que mesmo com as gigantes diferenças e um pequeno recentemente por Will não  estar longe quando a mãe morreu. Pensou nos amigos que viraram irmãos para ele, Cassy e Greg. E  Erin  a pessoa por quem sem querer ele se apaixonou,  a a amiga que esteve a amiga o seu lado em vários momentos e principalmente a amiga o mulher com quem ele queria viver para sempre.

Quando o casal se separou ele olhou dentro dos olhos da morena, com o polegar secou uma lágrima solitária que escorria pelo canto do olho dela, encostou sua testa na dela e disse o que estava entalado em sua garganta a meses.

 

— Eu te amo — Lindsay sorriu ao ouvir aquelas três palavras,  e o abraçou o mais forte que conseguiu.

— Eu também te amo — eles sorriam um pra o outro  sem se importar com o que acontecia ao redor.

 

— Own — eles ouviram da porta, ao se virar para lá viram Mouse e Cani parados na porta. A morena apontou para o homem aos seu lado denunciando que havia dito.

Cani puxou Mouse para longe do quarto deixando os a sós.

 

 

 

 

Em outro, Will começava a voltar a consciência, ele abriu os olhos devagar se acostumando com a luz do local. Havia uma bolsa de soro ligado à ele, o ruivo suspirou de alívio ao perceber que todo o pesadelo dos últimos dias acabará.

O barulho da porta se abrindo fez ele olhar para o local, ao ver a médica entrando no quarto não pode evitar de sorriso,  mesmo com o rosto machucado  e o lábio cortado. Natalie Manning foi uma das razões por não ter desistido de muitas coisas desde que voltou a Chicago e começou a trabalhar naquele hospital.

Manning se aproximou de Will depois de fechar a porta, ela sorriu ao ver o ruivo também sorrindo.

— Natalie — ele tenta formula uma frase, mas ainda estava grogue por causa do remédio.

— Calma, tá tudo bem — ela  pegou na mão dele, que por sua vez apertou a dela com gentileza.

Ele queria dizer tanta coisa, mas nunca foi bom com palavras.  Ela também desejava falar algumas coisas.

Desde que ficou sabendo do desaparecimento de Will, muitas coisas voltaram a mente da médica.  Ela nunca pode negar que o achava bonito, atraente, divertido e ao mesmo tempo teimoso. Will esteve ao seu lado em tantos momentos, e um dos mais importantes foi quando seu lindo filho nasceu.

O momento em que ele ambos beijou, mesmo já fazendo um bom tempo, voltou várias vezes ao sua mente. Ela não podia negar que gostou daquilo. Mas na época não era uma boa época,  muitas coisas, problemas tudo estava mas complicado.

 

Mas ali estava o homem com quem ela sonhou nos últimos dias, vivo e sorrindo pra ela. Natalie passou a mão pelo rosto de Will fazendo lhe carinho tentando demonstrar num toque os seus sentimentos mais confusos.

A médica se esticou aproximando os rostos, beijou-lhe a bochecha  e o canto do lábio. Então se aproximou mais, sentindo a respiração dele bater contra o seu rosto, os olhos foram se fechando devagar, com a aproximação dos lábios.

 

A porta é aberta de repente, Natalie se afasta pelo susto e um pouco atordoada. Ela vê uma mulher morena juntamente com Ethan Choi entrando no quarto.  Manning sorri cumprimentando o colega e morena.

 

Cani percebeu de cara que alguma coisa foi interrompida, não só pela cara de susto que a médica fez , como pelo ódio disfarçado no olhar de Will. Ela podia sentir que se o ruivo tivesse fuzilado-a , porém como uma boa amiga colocou um sorriso sonso na cara.

O médico asiático após cuidar e explicar algumas coisas deixou-nos sozinho. Então o sozinhos sorriso de Cassy passou de sonso para cruel, algo comum para quem que mais conhecia.

— Então quem era ela? — a morena questionou sentando na cama.

 

— Uma colega de trabalho — ele desconversou , não iria falar para ela sobre Manning, ainda não. Sempre teve um pequeno problema entre Cani e as namoradas de Jay e Will, não como as de Mouse por quem Cassy carregava ódio mortal, estava mais para um ciúmes do irmão.

 

— Pela escolha de quem? — ela questionou,  pela cara dele era óbvio que estava apaixonado, mas Cani sabia que o ruivo não iria admitir — Eu gostei dela.

A morena disse antes de saltar da cama rosto sair do quarto deixando-o sem tempo para responder. E mesmo se tivesse tido tempo, ele não saberia o que falar. Essas três palavras só saíram da boca de Cassy Montenegro uma vez, era tipo uma bênção da parte dela, ou uma promessa de não transformar a relação num inferno.

Will apenas sorriu sem muito mais força e voltou apenas dormir.

 

 

Na delegacia, Alvin e Adam chegaram sozinhos. Hank questionou o que tinha acontecido com Daimon. Os policiais então contaram.

“Eles estavam no carro, Elijah preso no banco de trás tentava negociar até que do nada um Toyota  preto sem placas fechou o veículo dos detetives tudo aconteceu muito rápido. Duas pessoas desceram e pegaram Elijah, havia uma arma apontada para Ruzek antes mesmo de eles perceberem. Então o carro foi embora”

 

Voight estava tão bravo que queria apenas tirar em apenas atirar algum criminoso, Elijah Daimon trouxe tantos problemas para Chicago, que não existia realmente um plano de entregá-lo vivo.

O celular do sargento tocou e ao atender ele ficou claramente surpreso.  Do outro lado a voz de um homem agradecendo a a ajuda com a prisão de Daimon e parabenizando a equipe envolvida. O homem era um agente da Interpol, ao repetir isso para Olinsky,  ele também ficou sem entender, o que  havia acontecido afinal?


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Notas finais do capítulo

Comentários? Críticas construtiva. Me contém o que estão achando.



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