Foram minutos que pareciam uma eternidade,o tempo parou pra que eu pudesse demonstrar que estou apaixonado por ela,mas quando o nosso beijo acaba ela desata a chorar e eu a abraço forte,na intenção de que ela se sinta segura.

—Você não deveria ter vindo se não quer nada comigo. –diz saindo dos meus braços e secando as lagrimas.

—Eu não disse que não queria nada com você,simplesmente disse que moramos longe agora e que um namoro a distancia não é o que você quer. –agora eu entendi o drama.

—Você nem me perguntou o que eu queria. –diz olhando pra mim e se aproximando lentamente. –E ainda fica fazendo sei La o que com aquela biscate loira bem na minha frente ,sai daqui eu odeio você,odeio te amar.-diz dando socos no meu peito e eu a seguro.

—Para com isso que eu não estava beijando ninguém, mesmo não tendo um compromisso sério com você eu não faria isso. –digo olhando nos olhos de panda dela.

—Não faz isso John, eu não vou mais agüentar sofrer por esse amor que não é correspondido. –diz de cabeça baixa segurando em meus braços.

—Se não fosse correspondido acha mesmo que eu teria comprado uma passagem as pressas pra te ver? pra que acha que eu vim aqui? –falo um pouco indignado segurando no queixo dela fazendo que ela me olhe.

—Eu não sei pra que veio. –diz suspirando como se estivesse cansada.

—Não sabe por que desde que cheguei à única coisa que fez foi brigar e brigar. –digo com a voz mais baixa pra não assustá-la.

—Queria que eu te recebesse com beijos e chocolates depois do que vi? –diz com os olhos cravados nos meus.

—Não seria uma má idéia e pra falar a verdade acho que é você que precisa disso. –digo e ataco os lábios dela que por minutos resistem mas logo se entregam a fome que os meus sentem pelos dela.

Sem para de beijá-la eu a conduzo para a cama de casal que tem em seu quarto com o grande urso que eu dei pra ela quando conheceu a minha irmã e se tornaram amigos, a deito a cama e vejo sua respiração ficar mais forte;passo as minhas mãos pelas pernas dela que não esta coberta e sinto a mesma arrepiar;ela puxa minha blusa e cola nossos corpos fazendo uma onda de calor varrer ambos os corpos e quando eu desço as minhas mãos pra suspender a roupa dela escuto a mãe dela trás de nós.

—Filha, oh meu Deus! –diz ao entrar no quarto.

—Mãe por que não bateu na porta? –diz com o rosto vermelho de vergonha.

—Primeiro vai me dizer o que ta acontecendo aqui. –diz ela parada na porta do quarto de braços cruzados.

—Mãe eu...

—Joice, eu quero a sua benção pra namora a sua filha. –digo interrompendo Daiane que olha pra mim com os olhos esbugalhados.

—Então você ia pedir a mão da minha filha depois de transar com ela? –diz seriamente.

—Não senhora, eu estava apenas acalmando a sua filha que parecia um touro bravo. –falo rindo por que sei que ela vai ficar zangada.

—Eu te dou a minha benção por que te conheço e sei que é um bom rapaz, só vou te pedir que cuide do meu bebe. –diz quase emocionada e sai do quarto.

—Então meu namorado bonzinho tava acalmando o touro aqui? –fala irônica me olhando com os olhos semicerrados.

—Era pra sua mãe sair, fiquei com vergonha dela. –digo olhando ela que tava sentada na cama.

—Tudo que você disse foi pra despistá-la? –ela pergunta e vejo uma pontinha de tristeza no seu rosto.

—Nem tudo amor, eu agora sou seu namorado oficialmente. –digo subindo na cama e ficando de quatro.

—Você não perguntou se eu queria ser sua namorada “amor”. –diz sorrindo com um olhar desafiador.

—Vou fazer você querer. –digo e engatinho até ela e tomo seus lábios no meu em um beijo maravilhoso e a sinto sorrir em meus lábios.

LONGE DALI

Mary chorava desconsoladamente escondida num canto pra que ninguém a visse, ela se lembrava do rostinho angelical de sua filha e chorava sem controlar o a saudade daquela linda menininha cheia de vida e alegre que sempre fora; chorou até ouvir passos que se aproximaram de si rapidamente.

—Chorando outra vez mulher? –diz o homem alto e grande que acabara de chegar.

—Me deixa chorar, afinal é a única coisa que posso fazer. –diz sem conter a lagrimas que vinha acompanhada pela raiva; toda vez que se lembrava de sua filha sentia a raiva tomar conta de si além da tristeza.

—Chorar não vai trazê-la de volta mulher. –diz um pouco inquieto com aquele assunto.

—Nem você por que foi você que a expulsou, mandou a minha filha embora sem nem ao menos deixar que ela explica-se. –diz com os olhos fervendo de raiva.

—Eu não vou discutir esse assunto com você novamente, já chega disso. –diz com o tom de voz alterado.

—Você não liga não é, não sente nem um pouco de remorso pelo que fez. –diz se levantando e ficando de frente pro homem; ela parecia tão pequena diante dele.

—Não diga besteiras mulher, chega desse assunto que não quero mais falar. –diz nervoso.

—Eu te odeio com todas as forças que tenho. –diz dando socos no peito dele que logo segurou sua mão.

—Acho que você quer que abaixe esse seu fogo que você grita aos quatro ventos que é ódio não é. –diz em um tom ameaçador bem perto do ouvido dela, fazendo com que a mesma arrepiasse.

—Não vai mais tocar em mim, eu não quero. –esbraveja, mas não adianta, pois o homem a traz pra mais perto de si.

—Tem certeza que não quer que eu toque em você como faço sempre. –diz dando leves mordidas no pescoço dela.

—Para... Não... Para –a essa altura a respiração já estava acelerada.

—Não quer nem a minha mão? –diz descendo as mãos pras pernas da mulher e em seguida tocando embaixo da sua saia.

—Eu...

—Tá eu paro. –diz tirando a mão, mas é interrompido.

—Não começou agora termina. –diz em um gemido que o deixa louco.

Ele ao perdeu tempo e a pegou no colo e levou para a cama que não ficava muito longe de onde estavam, ela a deitou com todo o cuidado do mundo e foram se despindo apaixonadamente e quando ambos já estavam nus se amaram com todo amor e selvageria que podiam;naquele momento não existia ninguém que não fosse os dois e quando chegaram ao ápice do prazer que ambos se davam ela disse.

—Eu te amo. –com a cabeça no peito ela que cariciava seus lindos cabelos.

—Eu te amo mais - e assim eles adormeceram juntos.