O QUE VOCÊ FEZ COMIGO!? escrita por Mel AlejandraS2
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem, foi feito com muito carinho!
—Você tem que capturar aquela vagabunda e trazer pra mim. -soou a voz grossa e impiedosa de um homem estranho.
—Não é tão fácil, ela é ágil... Não se esqueça que foi treinada para tal situação e acho que ela desconfia de estar sendo seguida. -soou outra voz, mas essa era quase uma seda de tão suave e rouca ao mesmo tempo, podia seduzir fácil com a voz que tinha e a lábia.
—Não me interessa, cuide disso. -levantou e andou pelo espaço- Ela está se aproximando demais e isso não é bom.
—Farei oque você quer, mas quero algo em troca. -sorriu triunfante, olhando o homem a sua frente.
—Eu sei oque quer e vou te dar se me trazer ela. -jogou sujo por que nada importava, era um psicopata.
—Seu desejo é uma ordem meu senhor. -e assim a sombra de alguém saiu de diante do Homem asqueroso.
........
Em um hospital perto da delegacia, estava a Delegada que cuidava de tudo, menos de sua saúde, que era super importante, estava com problemas por causa da má alimentação. Luiz ficou todo o tempo com ela, estava preocupado com o estado dela, principalmente por que quase não a via comer, mas isso estava para acabar, iria ser a babá dela sem se importa com oque ela diria, alguém que cuida de pessoas, precisa de alguém que cuide dela. O tempo que ela dormia, ficou pensando no que fazer para que ela não tivesse opção de manda-lo embora, sabia como ela era orgulhosa e não gostaria nada de saber que teria uma babá. E finalmente teve uma ideia, ligou para o comandante e explicou a situação, o homem até relutou por não saber como obriga-la a se cuidar, depois de pensar e dizer que iria vê-la, foi até o hospital e foi informado de que ela estava dormindo.
—Comandante, como vai? -fez continência ao chegar perto.
—Estou bem senhor moreno, como esta nossa Delegada? -correspondeu a continência e sorriu amigável.
—Ela está com uma anemia fortíssima, não tem se alimentado direito e precisa de uma babá. -falou sério, fazendo Marcos (o comandante) rir.
—Uma babá Luiz? -riu sendo o homem alegre e feliz que era.
—Eu serei a babá dela Marcos, ela precisa de alguém que cuide dela, a situação com julia não ajuda em nada. -suspirou se lembrando do choro dela.
—Oque essa garota aprontou? Alejandra sempre fala tão bem dela. -falou achando estranho.
—Não sei tudo, mas tem haver com um cara. -suspiro, a situação era complicada.
—Vamos ajuda-la, conheço Alejandra a anos e ela é muito profissional, nunca deixou que sua vida pessoal interferisse no trabalho.
—Eu tenho sentimentos por ela, mas não vou dizer a ela. -suspiro.
—Eu devia te afastar dela, mas sei que você é o único doido que vai querer cuidar dela, essa mulher não é nada fácil de lidar. -sorriu, tinha um carinho grande por Alejandra.
—Ela se faz assim, mas sei que não é arrogante, não é uma pessoa ruim. -falou suspirando.
—Vamos parar com essa melação, você tá mesmo apaixonado por ela e eu te desejo sorte. -riu e saiu andando.
Eles foram ver Alejandra que dormia tranquila, tinha o rosto tão sereno que se não fosse levada em conta a sua palidez, diriam que ela estava bem e pronta pra outra. Julia foi avisada do estado de sua melhor amiga e se sentiu culpada por terem brigado, mas em seu coração ela sentia que Lyon estava certo, não iria perdoar a amiga pelo que fez, então foi até a casa, pegou suas coisas e foi embora, com o coração apertado mas foi, iria morar em um apartamento que podia pagar com seu salário na polícia, até que pudesse comprar uma casa.
.....
Abri meus olhos e senti eles arderem, parecia que tinha uma luz muito forte direcionada a eles, os fechei e depois de alguns segundos abri de novo, vi o teto branco meio desfocado e pisquei várias vezes para focar a visão, consegui faze-lo e estranhei não ser o teto do meu quarto, olhei pro lado e vi mais branco, as paredes bem pintadas, e me assustei quando vi os aparelhos apitando, eu estava em um hospital, forcei a mente pra me lembrar oque tinha acontecido e só me lembro de Luís entrando na minha sala, aliás ele ta muito saidinho, fala comigo como se fosse alguém mais próximo, tenho que colocar um freio nele.
Olho pro lado e vejo o comandante, mas oque ele está fazendo aqui? Será que Luiz o chamou? Suspiro e olho os dois que demoram para perceber que estou acordada, vejo Luiz vir até a mim com o semblante preocupado.
—Oque estão fazendo aqui? Por que eu estou aqui? -fui direta.
—Calma, você precisa descansar. -a voz de Luiz soo preocupada e logo eu olhei para o comandante.
—Me diga o que está acontecendo e sem rodeios, por favor. -assim que terminei de falar, o vi suspira e sabia que ele não mentiria.
—Você está com anemia Alejandra, por enquanto não é nada muito grave e você só precisa se cuidar. -ele disse calmo demais e isso me deixa intrigada, afinal ele sempre me dá bronca por causa de minha saúde.
—E o que é que você não está me dizendo comandante? – ele me olha firme e agora eu sei que virá uma ordem.
—Luiz será sua baba enquanto você não aprende a cuidar da tua saúde. -dá um sorriso de lado.
—Eu não preciso de baba nenhuma senhor, sei me cuidar e dispenso a companhia do senhor moreno. -não me importo se pareço rude e mal agradecida.
—Se soubesse mesmo nós não estaríamos aqui. -foi rude e se aproximou. – Agradeça por que Luiz é a única pessoa depois de mim que vê além de sua arrogância, ele acha que você é mais do que mostra e se propôs a ficar com você enquanto você se recupera. -suspira me olhando.
—Eu não pedi pra ninguém ficar comigo, eu estou bem. -digo orgulhosa e vejo Luiz me olhar, sua expressão e indecifrável.
—Acha mesmo que o soldado só está mal quando há feridas em seu corpo? Estamos tentando ajudar, mas como você não precisa de ninguém, eu também não... Você está destituída do caso. -se afasta.
—Não pode fazer isso, estou trabalhando pesado nesse caso. -olhei Luiz que se afastou também.
—É verdade, por isso estou te afastando do caso, pra que você trabalhe pesado cuidando de sua saúde, caso contrário o afastamento será da delegacia.
—Isso não. -olhei Luiz- Não vai dizer nada? -estava suplicando por uma intervenção dele nessa decisão.
—A condição pra que continue com o caso, é eu ser a sua babá Alejandra. -olhou o comandante.
—Luiz ficará com você e cuidará de você da melhor forma possível, vocês podem se conhecer melhor, assim eu não preciso ver esse arranca rabo de vocês na minha frente. -olhou direto em meus olhos.
—Está sendo injusto comigo. -suspirei resignada.
—Assim que você tiver alta, Luiz levará você pra casa e ele sabe que se precisar de alguma coisa, estou a disposição, só não abusem. -ele diz me olhando e depois olha Luiz como se estivesse desejando boa sorte.
Ele se despede de mim e depois de algum tempo eu sou vencida pelo sono, mas sei que Luiz está aqui... Sinto o cheiro dele.
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Espero que gostem e continuem acompanhando esse romance!
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