Dragon Ball Z - Yume no Sekai escrita por Starkast


Capítulo 1
Oneshot - Yume no Sekai


Notas iniciais do capítulo

Essa é a primeira fanfic que escrevo, então eu espero que gostem. Sou completamente novo nisso, qualquer conselho ou crítica é bem vinda!



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Ano de 2016, Terra. Um estudante comum está em seu quarto, após passar uma madrugada inteira assistindo todos os episódios de Dragon Ball Super no próprio computador, quando olhou para o relógio e percebeu que sua aula começaria dentro de 20 minutos. Trocando de roupa e pegando sua mochila, o garoto demorou cerca de 10 minutos para sair de casa. Ao perceber que ele precisaria ser mais rápido, decidiu correr até a faculdade. Ao chegar na rua da frente da escola, decidiu atravessar a rua correndo, pra evitar problemas. Quando ele estava prestes a chegar no portão da escola, um ônibus passou em alta velocidade, enquanto dirigia em zigue-zague. Antes de tudo escurecer, o estudante foi capaz de vez seu corpo colado na parte frontal do caminhão, cerca de 10 metros em sua frente.
Quando acordou, o estudante estava em uma casa, aparentemente de madeira, enquanto um homem com uma enorme barba branca o olhava com curiosidade.
— O que faz aqui, jovem criança? - perguntou o homem de barba grisalha.
— Eu estava indo para a faculdade... - começou a se lembrar, enquanto movia suas mãos para o pescoço, tocando todo o próprio corpo - Quando fui atropelado e acordei aqui...
— Entendo. Pode parecer estranho ouvir isso, mas você é sortudo e está morto. - disse, enquanto apalpava a própria barba.
— Estou morto, huh... que frustrante... - disse o estudante, com um sorriso de canto de rosto - Mas... por quê eu sou sortudo?
— É sortudo por ter vindo para este lugar. - o homem se levantou, apontando para uma porta - Poucos são os sortudos que são escolhidos para chegar aqui. Neste lugar, você pode escolher um local para reencarnar.
— Como assim escolher um local? - indagou o estudante, curioso.
— Você já leu algum mangá, ou algo do tipo? Este é um lugar atemporal. Ele está fora do alcance do espaço-tempo. Você poderia escolher um mundo diferente do que você estava anteriormente. - respondeu o homem barbado - Os que acabam aqui podem escolher uma realidade alternativa, como a de seu mangá favorito e reencarnar nele, mantendo suas memórias. Normalmente você apenas reencarna na Terra da sua antiga realidade, sem poder escolher e sem memórias.
— Isso é incrível! - o estudante abriu um enorme sorriso, enquanto pensava nas probabilidades.
— Sim. Escolha com sabedoria, pois sua escolha pode ser permanente. As chances de você acabar aqui é menor que 0,000000000000000000000000000000000000001%. - Disse o homem, com um tom de seriedade.
— Ok. Vou escolher o mundo de Dragon Ball. - disse, com determinação em seu olhar. - Quero nascer no ano 710, no planeta Vegeta, como um Saiyajin!
— Interessante. Você é o segundo a pedir para nascer nesse mundo. - disse o homem, sorrindo - Claro, você não lembrará de me encontrar, mas lembrará da sua vida passada. Boa sorte.
Depois de um clarão, o garoto estava acordando, rodeado de várias pessoas com cabelo estranho.
— É uma garota! - gritou um homem de barba, enquanto segurava e olhava para a garota, agora um bebê - Seu nome será Hikyari!
7 anos depois, Ano 717. Hikyari, com 7 anos começara a treinar o próprio corpo, utilizando as memórias de sua vida passada e dos acontecimentos de Dragon Ball/Z/GT/Super, visando adquirir o poder e força necessários para a transformação de Super Saiyajin, para derrotar Freeza e impedir a destruição do Planeta Vegeta. No meio de sua jornada de treinamento, ela decidiu se isolar, mas foi seguida por um amigo de infância, Azimov, que desejava treinar juntamente com ela. Mesmo após Hikyari recusar diversas vezes, acabou aceitando ter um colega de treino. Azimov tinha cabelos longos, além de ser estranhamente gentil, algo que não era muito comum entre os Saiyajins. Hikyari possuía longos cabelos negros, e não possuía um corpo opulento, era quase como um garoto em seu físico. Durante os primeiros 2 meses, Hikyari ensinou a Azimov a como voar e sentir o Ki dos adversários, algo que exije concentração no início, mas passa a ser fácil após adquirir a prática. Mais 2 meses foram utilizados para aperfeiçoar a técnica de aumento e diminuição do Ki, para ser capaz de se tornar invisível para as máquinas Tsufurujins. Depois disso, o treino físico finalmente começou, com uma série de 6 lutas por dia, para utilizar o efeito Zenkai o máximo possível, além de realizarem diversas atividades físicas, para manter o corpo em forma. Depois de 2 anos com essa rotina de treinamento, com base na utilização do Zenkai, ambos começaram a se destacar dentre os outros Saiyajins, por terem um poder tão grande como o de seu rei, o Rei Vegeta.
Ano 720. Uma intensa guerra entre os Tsufurujins e os Saiyajins começou. Por mais que ambos, Azimov e Hikyari, não gostassem da guerra, eram obrigados a participar. Os Saiyajins eram mais poderosos, mas os Tsufurujins estavam em maior número, além de possuírem uma técnologia mais avançada. Por mais que não gostassem da guerra, matar Tsufurujins era algo fácil. Para evitar problemas, Hikyari foi secretamente até o laboratório do Dr. Raichi, onde destruiu todos os resquícios de seu supercomputador, assim como o matou. Quando voltou ao seu acampamento, encontrou o corpo de seus companheiros Saiyajins, assim como o corpo de Azimov, que estava pendurado como uma bandeira. A fúria resultante da morte de seu melhor amigo gerou uma transformação. Sua sede por vingança foi tanta, que ela fora capaz de se transformar em Super Saiyajin, pela primeira vez. Em sua forma transformada, ela erradicou quase todo o restante da raça dos Tsufurujins. A outra parte seria destruída, aos poucos, nos próximos anos. Lembrando=se disso, a transformação se desfez, fazendo-a cair no chão, desmaiada. Ao acordar, percebera que estava sozinha, em uma enorme cidade. Aproveitando-se do fato, pegou algumas armaduras militares, um scouter e começou a vasculhar as enormes cidades que estavam ao seu redor. Após quase 8 horas de busca, fora capaz de encontrar um protótipo de nave espacial, que aparentemente, estava sendo criada para a evacuação dos Tsufurujins do planeta. Inserindo as coordenadas no painel, a nave começa a partir em direção ao planeta Yardrat, com a estimativa de chegada dentro de 2 ano. Dentro da nave havia suprimento para uma viagem longa, além de uma enorme área com diversas camas.
Ano 722. A viagem foi tranquila e útil. Os 2 anos dentro da nave renderam para Hikyari a dominação completa da transformação do Super Saiyajin. Com isso, ela estava mais poderosa que Freeza em sua forma final, mas ela gostaria de evitar interferir na destruição do Planeta Vegeta. Após chegar em Yardrat, Hikyari focou seus esforços em aprender e dominar a técnica do Teletransporte, para facilitar sua vida futuramente.
Ano 728. Após 6 anos vivendo e treinando com os Yardrat, ela decidiu que era hora de partir. Como presente de despedida, os Yardrat deram uma armadura para Hikyari, que aceitou e passou a utilizá-la. Adentrando sua nave e definindo o curso para Namekusei, Hikiari se despedira lentamente da população do planeta, a qual ela nunca mais voltaria a ver novamente, enquanto trajava a armadura dos Yardrat. Como a viagem levaria apenas 1 ano, ela decidiu treinar seu físico, enquanto transformada, para não deixar o corpo "amolecer".
Ano 729. Chegando em Namekusei, Hikyari passou por problemas na aterrissagem, o que resultou na danificação da própria nave, inutilizando-a. Os Namekuseijins, suspeitos, receberam-na com Guerreiros, formando um círculo ao seu redor.
— Quem é você? O que veio fazer aqui? - perguntou um Namekuseijin alto, de vestes azuis.
— Meu nome é Hikyari. Eu vim aqui para utilizar as Esferas do Dragão, pois desejo reviver um amigo precioso, que foi morto. - disse, com uma tonalidade suave.
— Nobre causa. Mas por que deveriamos acreditar que dizes a verdade? - disse outro Namekuseijin, mais baixo, com vestes vermelhas.
— Levem-me perante seu líder. Se ele me julgar digna, terei sua aprovação, certo? - disse, ainda mantendo um tom suave.
— Certo. Mas, caso haja de maneira hostil, reajiremos da mesma maneira! - disse, duramente, o Namekuseijin de trajes vermelhos.
Após cerca de 15 minutos voando, os Namekuseijins levaram Hikyari perante o Grande Patriarca, que parecia surpreso.
— Você... É uma Saiyajin certo? - indagou o Namekuseijin
— Sim. Acho que minha cauda entrega tudo, certo? - respondeu, com um sorriso gentil.
— Exatamente. Mas diga-me, Saiyajin, por que veio até Namekusei? - perguntou o Grande Patriarca, curioso.
— Vim pedir para utilizar as Esferas do Dragão. Gostaria de pedir para reviver um antigo amigo, além de pedir por uma nave. - disse a Saiyajin, em resposta.
— Interessante. Não vejo malícia em suas intenções. Elas são bondosas. - afirmou o Namekuseijin - Não se preocupem, meus filhos. Mesmo sendo uma Saiyajin, ela é gentil. Ajudem-na com Porunga.
Dito isso, o Grande Patriarca entregou uma Esfera para um Namekuseijin, que saiu, com 6 outros Namekuseijins, para procurar as Esferas do Dragão de Namekusei. Depois de algumas horas, as 7 esferas estavam reunidas.
— Apareça Porunga, e realize meus desejos! - disse o Namekuseijin, em sua língua nativa
Após a citação das palavras, as esferas começaram a brilhar e o céu ficou negro. Um enorme vulto de luz surgira das Esferas, que tomava, aos poucos, a forma de um enorme Dragão.
— Diga-me seus desejos. Irei traduzi-los e Porunga os realizará. - disse o Namekuseijin, que acabara de invocar Porunga.
— Peça primeiro para que a alma de Azimov seja movida do Planeta Planta para este local. Em seguida, peça para que ele seja revivido, por favor. - disse Hikyari, gentilmente - E, por fim, peça por uma nave onde possamos viajar por todos lugares do Universo, com muitos suprimentos, que pode se camuflar, ficando invisível aos radares, quartos e uma área de treino, cuja gravidade possa ser aumentada até 1000G!
— Certo. - disse o Namekuseijin, enquanto traduzia os pedidos e os dizia para Porunga.
— Apenas isso? É realmente fácil. - disse Porunga, enquanto seus olhos brilhavam e os desejos eram realizados.
Após a aparição de Azimov e da nave, Porunga se despediu e as Esferas do Dragão se espalharam por Namekusei.
— Obrigada! - disse Hikyari para o Namekuseijin. - Diga adeus para o Grande Patriarca por mim!
— Não precisa agradecer. O Grande Patriarca confia em você, então também confiamos. - respondeu o Namekuseijin.
Enquanto o Namekuseijin ia embora, Hikyari pegara Azimov, inconsciente, em seus braços e o carregara para dentro da nave. Depois de deixar o Saiyajin dentro do quarto dele, ela deixa uma armadura Yardrat próximo a ele, enquanto segue em direção á sala do piloto. Lá, programa a nave para ir em direção ao Planeta Planta. A previsão de chegada é de 8 meses, tempo suficiente para treinar Azimov.
Depois de 4 meses treinando em uma gravidade de 50G, 2 meses treinando com a gravidade em 80G e, mais 1 mês treinando em uma gravidade de 100G, Azimov foi finalmente capaz de se transformar em Super Saiyajin.
— Ainda falta mais um mês para chegarmos, mas recomendo uma coisa: não se transforme em Super Saiyajin por lá, seria problemático. - disse Hikyari, com uma face que emanava seriedade - E abaixe seu Ki para algo abaixo de 10.000. Chamaríamos muita atenção.
— Certo. Chegando lá, você poderia ir para a Montanha Azul? Tenho algo que preciso te contar. - disse Azimov, um pouco corado - Mas apenas contarei quando chegarmos lá!
— Ok. Preciso fazer uma coisa antes, mas estarei lá. - respondeu Hikyari, com um sorriso gentil no rosto.
Quando a nave pousou, Hikyari ativou o sistema de camuflagem, enquanto Azimov se retirava da nave, indo para o local que ele havia mencionado. Hikyari foi para o lado oposto, para o castelo do Rei Tsufurujin. Chegando lá, fora recebida com uma enorme quantidade de Tsufurujins armados. Não sendo páreos para ela, foram mortos em alguns instantes. Conforme avançava, Hikyari percebia que, para o castelo do Rei, ele não era tão bem protegido. Através da detecção de Ki e, com ajuda de seu Scouter roubado, Hikyari havia chegado no salão real. Lá, havia uma enorme máquina, com um tubo gigante dentro, onde estava um corpo rosado. Antes que notacem sua presença, Hikyari juntou as mãos, na vertical, enquanto concentrava energia nas palmas de suas mãos. Conforme a energia dourada era concentrada, raios começavam a surgir ao seu redor. Quando os guardas e o Rei Tsufurujins perceberam a presença de Hikyari, viram apenas um enorme luz dourada indo em sua direção, enquanto gritavam. A luz dourada atravessou a parede do castelo, destruindo a máquina, o castelo e iluminando o céu noturno. Não havia restado mais nenhum resquício da existência do Rei Tsufurujin ou de sua máquina. De lá, Hikyari disparava em vôo, se direcionando para a Montanha Azul. Após alguns minutos de viagem, ela havia chegado. Lá estava Azimov, esperando-a sentado, enquanto observava o céu noturno.
— Sabe... eu sempre tive algumas dúvidas quanto á você. Afinal, como você sabe tanto? - disse, Azimov enquanto sorria - Mas eu acho que sei o motivo. Você também é de outro mundo, né? Você também morreu lá e veio pra cá.
— Como você... espera... você também? - respondeu Hikyari, surpresa - Você também veio da Terra?!
— Sim. Eu pensava ser o único. Mas realmente fico feliz, por não estar sozinho. - continuou Azimov, ainda sorrindo - Eu era uma garota antes disso tudo. Foi estranho pra mim acordar como garoto aqui.
— Foi estranho pra mim também. Antigamente eu era um garoto. Já agora... - disse Hikyari, enquanto apontava para o próprio corpo.
Nesse momento ela havia percebido o quanto havia crescido. Estava claramente mais alta, seu cabelo estava mais longo - chegando em sua cintura -, mas os seios continuavam do mesmo tamanho, desde sua infância. Azimov também estava mais altos. Ambos deveriam possuir a mesma altura, cerca de 1,70cm. Seus cabelos estavam mais longos, compridos até o pescoço.
Hikyari sentou-se ao lado de Azimov, enquanto apoiava a própria cabeça no ombro dele. Nesse momento, uma chuva de meteoros começou. Era possível ver os raios brancos cruzando o céu noturno do Planeta Planta, futuro Planeta Vegeta. Nesse momento, algo inesperado aconteceu. Azimov e Hikyari, abraçados, se beijaram, enquanto a chuva de meteoros continuava a ocorrer ao fundo.
No dia seguinte, ambos embarcaram na nave e definiram o destino para a Terra, onde treinariam usando a Sala do Tempo, para ficarem ainda mais fortes. Antes de sair, Azimov e Hikyari aproveitam para conseguir algumas roupas e armaduras, tanto de Saiyajins quanto de Tsufurujins. O tempo de viagem estava marcado para mais 3 anos. Os 3 anos futuros seriam úteis para que Azimov dominasse a transformação de Super Saiyajin, além de que, eles poderiam começar a treinar com uma gravidade ainda maior, tanto transformados quanto em sua forma base.
Ano 731. Depois de um imprevisto, uma nave semelhante a de Freeza apareceu no horizonte. Claramente preparados para abordar a nave dos Saiyajins. Através do rádio, tripulantes da nave avisaram Hikyari e Azimov para pousarem no Planeta Nimbus, o planeta que se localizava logo abaixo das naves. Ao pousarem, quatro pessoas saíram da nave, enquanto ambos os Saiyajins já estavam a espera deles, fora da própria nave. Um possuía a pele lilaz e cabelos loiros, os outros eram mais altos e possuíam pele avermelhada e esverdeada. Vindo atrás dos três, havia um homem de pele roxa com uma carapaça branca em seu ombro, peito e cabeça.
— Detectamos um poder de luta que excede os 100 milhões vindo dessa nave, alguns dias atrás. - disse o homem de pele roxa - Exijo que o detentor desse poder se apresente perante a mim, Coola.
— Tanto ele quanto eu possuímos esse poder. O que você quer? - respondeu Hikyari, com semblante sério.
— Não faça piadas, macacos. - respondeu Coola, com desdém - Não acho plausível que dois macacos tenham conseguido um poder tão grande assim.
— Então por que não luta conosco, Sr. Babaca? - indagou, com ironia, Azimov
— Se vocês conseguirem passar pelos meus guerreiros, eu mesmo lutarei com os dois. - disse Coola, confiante - Mas eu realmente duvido que possam vencê-los. Mesmo que os derrotem, não irão me vencer.
— Eu luto contra o loiro. - disse Hikyari, com um sorriso no rosto - Posso perceber que ele é o mais forte das "Forças Especiais" dele.
— Ok. Eu fico com os outros dois. - respondeu Azimov - Para ficar justo, não usarei meus braços contra os dois.
— Maldito! Não subestime as Forças Especiais de Coola! - disse o loiro - Eu sou Salza, o Capitão das Forças Especiais de Coola!
Pondo-se em posição de combate, Hikyari claramente desafiou seu oponente. A luta não chegou a durar muito. Com um chute, a Saiyajin arremessou Salza em cima de Coola, que desviou, apenas para perceber que seu subordinado havia morrido com o chute.
Enquanto isso, Azimov brincava com seus adversários, apenas desviando de seus golpes e os defendendo, utilizando apenas as pernas.
— Ei, seu idiota, pare de brincar! - disse Hikyari, enquanto ria.
— Mas isso é divertido! Haha! - respondeu Azimov, sorrindo - Não se preocupe, está tudo sob controle!
Cansado de brincar, Azimov desferiu dois chutes precisos, acertando a jugular tanto do guerreiro de pele esverdeada quanto a do com pele avermelhada, matando-os.
— Interessante. Não achei que existisse alguém capaz de vencer minhas Forças Especiais. - afirmou Coola - Mas, descobri que, em realidade, existem DUAS pessoas capazes de fazê-lo. Mas a brincadeira acaba aqui!
Dito isso, Coola começou a ficar mais alto, enquanto crescia, ganhando massa muscular, ao mesmo tempo que a carapaça branca de seu corpo crescia. Uma espécie de máscara cobriu sua boca, enquanto os olhos de Coola adquiriam uma cor única, completamente vermelho.
— Eu luto contra ele. - disse Hikyari, séria.
— Como quiser. Boa sorte. - respondeu Azimov, sorrindo.
— Vocês... ainda me subestimam?! - gritou Coola, enfurecido.
Coola investiu contra Hikyari, que fora acertada pelo soco direto, sendo arremessada longe.
— NINGUÉM DEVE ME SUBESTIMAR! EU SOU O GRANDE COOLA! - gritou, extremamente enfurecido
Ao se levantar, limpando o sangue da própria boca, Hikyari sorriu, enquanto se transformava em Super Saiyajin.
— Agora sim. Isso deve igualar as coisas! - disse Hikyari, transformada.
— Mas... Isso é impossível! - gritou Coola - Saiyajins deveriam conseguir apenas se transformar em macacos gigantes!
— Esse foi seu erro. Subestimar os Saiyajins é o maior erro que alguém pode cometer. - disse Azimov, com seriedade - Não se preocupe. Faremos questão de que ninguém descubra sobre a sua morte. Vamos apagar os vestígios, assim como esse planeta, por precaução.
— Sim. Não podemos arriscar deixar que Freeza descubra sobre isso. Ele poderia destruir o Planeta Vegeta mais cedo. - disse Hikyari, sorrindo de maneira maligna.
— Eu não vou deixar! Vou destruir esse planet-
Antes que Coola pudesse continuar, Hikyari surgiu em sua frente, chutando-o para cima. Coola tentara desviar, mas foi em vão.
Ainda persistindo, Coola tentara fugir para sua nave, na tentativa de escapar do planeta. Azimov, percebendo isso, se transformou e se teletransportou para a frente de Coola.
— Você está cercado. Não importa para onde você vá, não conseguirá escapar. - disse Azimov, com um sorriso cruel.
— N-não pode ser! Isso é impossível! Como pude ser encurralado por meros macacos?! - gritou Coola, frustrado
Coola se afastou, levantando um de seus dedos, criando uma enorme esfera vermelha.
— Não permitirei que vivam! Destruirei este planeta, juntamente com vocês! - gritou, enfurecido, enquanto lançava a esfera de energia vermelha - Super nova!
Azimov e Hikyari se juntaram, com Azimov apontando sua mão direita e Hikyari a mão esquerda. A energia de ambos começara a se agrupar. Uma enorme esfera de energia azul, com raios dourados, começou a se formar, devido a união do poder dos dois.
— Você não decide nada. Seu reinado acaba aqui! Desapareça de uma vez, Coola! - gritaram os dois, em uníssono, enquanto disparavam uma forte rajada de energia - Final Shine of Hope!
A rajada colidira com a enorme esfera de energia, resultando em uma breve explosão, enquanto o ataque de Azimov e Hikyari atravessavam o ataque de Coola, desintegrando o irmão de Freeza, por completo.
— Precisamos destruir a nave, ou alguém pode acabar descobrindo o que aconteceu aqui. - disse Azimov, enquanto desfazia a transformação.
— Tem razão. Evitar atenção, no momento, é ideal. - concordara Hikyari - E precisamos de alguma coisa que faça a nave ocultar nossos poderes. Talvez devessemos pedir a Shenlong, já que estamos indo para a Terra, de qualquer maneira.
— Sim. Seria um problema, se outra pessoa nos encontrasse da mesma maneira que Coola o fez, rastreando nossos poderes. - respondeu Azimov, apreensivo.
Decididos, Azimov e Hikyari deixaram o Planeta Nimbus, depois de transformar os corpos dos guerreiros de Coola e sua nave em cinzas, partindo para o Planeta Terra.
Ano 732. Depois de mais alguns meses de viagem, o qual ambos os Saiyajins passaram treinando em uma gravidade de 800G, Azimov e Hikyari finalmente haviam chegado no Planeta Terra.
Depois de pousar a nave em um local afastado da civilização, ambos os Saiyajins voaram rumo a Plataforma Celeste, o local onde habitava o Deus da Terra. Lá, estavam Kami-sama e Sr. Popo, já os esperando, como se soubessem que eles chegariam.
— Olá. É um prazer conhecê-los, meu nome é Hikyari. - disse, enquanto se curvava, em reverência.
— Meu nome é Azimov. Somos ambos Saiyajins, é um prazer conhecê-los. - acompanhou-a, também se curvando.
— Prazer em conhecê-los. Se estão aqui, é porque desejam ver Kami-sama, certo? - disse Sr. Popo, enquanto observava ambos os Saiyajins - Porém, posso perceber que os dois vieram aqui com objetivos diferentes. Apenas um de vocês pode se encontrar com Kami-sama.
— Motivos... diferentes? Ambos desejamos pedir para utilizar as Esferas do Dragão, apenas para adicionar um equipamento de camuflagem do Poder de Luta dos tripulantes, não é mesmo, Azimov? - perguntou Hikyari, confusa.
— Lamento, Hikyari, mas... Eu quero perguntar ao Shenlong da atual localização de Freeza, para impedir a destruição iminente do Planeta Vegeta... - disse Azimov, enquanto olhava para baixo.
— Não confunda sua vontade de lutar com adversários fortes com algum tipo de patriotismo, Azimov. Sabemos que Freeza estará, juntamente com todas as suas tropas, no Planeta Vegeta, daqui a 5 anos. - disse Hikyari, com um tom de seriedade em suas palavras - Se quiser ter uma luta, terá. Até lá, treinaremos. Entendido?
— Vamos fazer da seguinte forma: nós lutaremos. O vencedor decide o que fazer com o desejo, que tal? - sugeriu Azimov, com seriedade.
Com um movimento de cabeça, Hikyari aceitou o desafio de Azimov, deixando ambos satisfeitos.
— Se querem lutar, podem lutar na Sala do Tempo. Apenas não destruam a porta, ou ficarão presos lá para sempre. - Aconselhou, ao mesmo tempo advertindo, Sr. Popo.
Os dois seguiram Sr. Popo, que os levara até a porta de entrada para a Sala do Tempo.
— Não fiquem mais do que 2 anos. Dois anos aí dentro equivalem a 2 dias aqui fora. Se ficarem mais do que 2 anos, a porta irá desaparecer, prendendo os dois para sempre. - avisou Sr. Popo, um pouco preocupado.
Depois de concordarem, com um movimento de cabeça, os Saiyajins entraram na Sala, fechando a porta e se afastando da estrutura principal.
— Aqui está bom. - disse Hikyari, depois de se afastar pouco mais de 1 quilômetro da estrutura principal.
Ambos ainda estavam com a armadura dada a Hikyari pelos habitantes do Planeta Yardrat. Hikyari começou a retirar as partes de metal da armadura, deixando apenas as partes feitas de tecido, colocando-as em um canto afastado. Azimov fez o mesmo.
Com uma temperatura que frequentemente oscilava entre algo abaixo de 0°C e algo acima de 40°C, os dois guerreiros estavam se encarando, olhando fixamente um para o outro, esperando algum ataque.
— Que tal ir com tudo desde o início? - sugeriu Azimov.
— Tudo bem. Mas, como você sugeriu, se transformará primeiro. - Hikyari concordara. - Mas não vá se arrepender depois, hein.
Com os punhos fechados, Azimov começou a elevar o próprio Ki, levantando o próprio cabelo, devido á velocidade do vento ao seu redor. Depois de quase 2 segundos, se transformara em Super Saiyajin, com sua aura dourada, como uma chama, e seus cabelos dourados completamente levantados.
— Impressionante. Vejo que você dominou essa forma. Estou realmente feliz, assim posso me divertir mais. - disse Hikyari, com um sorriso em sua face.
— Menos palavras e mais ações. Sua vez de se transformar. - falou Azimov, empolgado.
Com ambos os punhos fechados na altura da cintura, Hikyari começou a aumentar seu poder, também criando fortes rajadas de vento, os quais levantavam seu cabelo com frequência. Durante a transformação, sua massa muscular crescia levemente, assim como pequenas faíscas azuis surgiam ao seu redor, enquanto seus cabelos ficavam ainda mais para cima e espetados, deixando apenas uma única franja, que se prolongava até a altura nariz, se posicionando no canto do rosto, para não atrapalhar a visão durante as batalhas. Após uma fração de segundo, uma enorme explosão de Ki dourada ocorrera, causando um enorme flash de luz.
— Você pediu para que eu fosse com todo o meu poder. Espero que não se arrependa agora. - disse Hikyari, sem esboçar nenhuma feição, além de seriedade - Esse é o Super Saiyajin 2, a forma que ultrapassa o Super Saiyajin.
Azimov estava claramente surpreso, como se fosse sua primeira vez vendo a transformação de Super Saiyajin 2. Mesmo surpreso, mantinha um sorriso em seu rosto.
— Isso não é justo... Só assisti até a Saga de Freeza... - sussurrou Azimov, claramente reclamando.
Em um piscar de olhos, Hikyari desapareceu e reapareceu na frente de seu companheiro, golpeando-o com um soco de sua mão direita. No último instante, Azimov conseguiu defender, sendo arremessado para longe. Hikyari começara a sorrir, feliz pelo fato de seu oponente ter resistido ao primeiro golpe. Antes que Azimov pudesse se recompor, Hikyari se teletransportara para as costas do Saiyajin, acertando-o com um chute nas costas, arremessando-o para a direção oposta. Reaparecendo novamente, Hikyari acertara um chute na barriga de Azimov, levantando o corpo do Saiyajin, enquanto ele retornava a sua forma base, inconsciente.
Enquanto abria os olhos lentamente, Azimov percebera que estava de volta na nave, deitado em sua própria cama. Olhando pela janela de sua cabine, era possível ver o Planeta Terra, quase saindo de seu campo de visão, devido á distância. Depois de se levantar, decidiu ir para a sala de treino, onde foi arremessado contra o chão devido á forte força gravitacional, forçando-o a ficar ajoelhado.
— Mas o que?! - disse Azimov, enquanto era forçado contra o chão.
— Coloquei a gravidade em 1.000G, para que o treino possa progredir mais rápido. - respondeu Hikyari, tendo dificuldades para ficar de pé.
Azimov podia perceber que Hikyari ainda estava demonstrando sinais de cansaço, devido á luta.
— Faz quanto tempo que saímos da Terra? - perguntou Azimov, curioso.
— Algumas horas. Por que? Curioso pra saber por quanto tempo dormiu? - Hikyari respondeu, com um sorriso, tentando desfarçar o cansaço.
— Você deveria descansar. - Azimov alertou-a. - Só faz algumas horas desde que lutamos. Manter a forma de Super Saiyajin 2 deve ser cansativo, mesmo que por alguns minutos.
— Tem razão. Mas não posso descansar ainda. Preciso ser capaz de manter a transformação por quanto tempo for preciso. - Hikyari respondera, começando a demonstrar ainda mais exaustão.
Ao terminar a frase, Azimov viu em câmera lenta, enquanto Hikyari perdia a consciência e era arremessada contra o chão. Surpreso, se transformou em Super Saiyajin, tornando-o capaz de aguentar a força da gravidade, permitindo que ele fosse até o computador central, configurando a gravidade da sala de volta para 1G. Depois de se destransformar, carregou Hikyari em seus braços até o quarto dela, colocando-a na própria cama, lembrando também de cobrir a Saiyajin com o cobertor, para evitar um possível resfriado.
Ao sair do quarto, decidiu ir na direção da cabine, onde percebera que a nave estava em piloto automático, configurado para o Planeta Vegeta, com um prazo de chegada de 4 Meses~5 anos, dependendo da velocidade da nave. Olhando ao redor, percebera que em um dos bancos, havia uma caixa com o nome dele, com uma mensagem escrita na parte superior: "Consegui algumas roupas novas pra você. Também consegui algumas pra mim. Afinal, é bizarro usar o mesmo traje todos os dias, há mais de 10 anos, não é mesmo?".
Com um sorriso no rosto, e ligeiramente corado, Azimov pegara o pacote e o levara até seu quarto, colocando as peças de roupas em seu guarda-roupas. Depois de organizar seu guarda-roupas, Azimov se joga na cama, onde seu corpo finalmente relaxa, fazendo com que ele recebesse toda a fadiga da luta contra Hikyari, além da fadiga de quando precisou enfrentar uma gravidade de 1.000G, para poder salvar sua parceira.
— Hehe... Estou realmente exausto, não consigo nem mesmo mover meu corpo... - sussurrou Azimov, enquanto falava sozinho. - Preciso ficar mais forte... Só assim serei capaz de protegê-la...
Terminando sua frase, o Saiyajin começou a dormir profundamente, começando a roncar sem passar nem mesmo 1 minutos.
Hikyari acorda, levantando a parte de cima de seu corpo lentamente, para que possa se sentar na cama. Enquanto coçava seu longo cabelo, que agora mais parecia a enorme juba de um leão, completamente desorganizada. Depois de se levantar, se dirigiu ao seu guarda-roupas, onde decidiu retirar seu traje Yardrat, colocando roupas simples que havia conseguido na Terra. Uma camiseta preta, uma bermuda jeans, que se prolongava até seus joelhos, além de uma sandália azul simples. Quando ela ia abrir a porta, seu estômago roncou. O som foi capaz de ecoar por todo o quarto, deixando-a constrangida. Depois de sair, seguiu na direção da cozinha, de onde podia sentir o cheiro de comida. Na cozinha, ela avistou Azimov, utilizando um avental rosa, com a palavra "Cook!" na vertical, preparando algum tipo de comida.
— E-espera... Você sabe cozinhar?! - Hikyari perguntou, extremamente surpresa. - Desde quando?!
— Desde sempre. Eu ainda possuo as memórias da minha vida passada, então lembro como cozinhar. - Azimov respondeu, com um sorriso nostálgico. - Como tinha bastante comida no estoque, decidi fazer o almoço, hehe.
— Eu realmente não me lembro de muitas coisas da minha vida passada, que não envolvam o universo de Dragon Ball... - disse Hikyari, enquanto coçava a própria cabeça.
Depois de um longo suspiro, Hikyari se sentou na mesa, enquanto Azimov servia o almoço, com um sorriso no rosto.
— Eu nunca pensei que teríamos algo como isso, hehe. - disse Hikyari, sorrindo, feliz. - Um momento de normalidade, de calma e paz.
— Sim. Como nós passamos os últimos anos treinando extremamente, é legal poder ter alguns momentos como esse. - respondeu Azimov, ainda sorrindo. - Estamos finalmente próximos de alcançar nosso objetivo. Salvar o Planeta Vegeta, matando Freeza no processo. Depois disso, finalmente poderemos ter uma vida normal.
— Sim... Uma vida normal... - sussurrou Hikyari, cabisbaixa.
— Hm? Alguma coisa errada? - indagou Azimov.
— Eu... preciso te contar algo. Eu... enquanto estávamos na Terra, algumas horas antes de saírmos, eu fiz uma coisa... E, daqui a alguns anos, vou precisar retornar, para fazer outra coisa... - disse Hikyari, quase sussurrando. - Antes de saírmos, eu destruí o casulo de Majin Buu, impedindo-o de ser libertado. E... precisarei voltar lá daqui a alguns anos, pra destruir o laboratório do Dr. Gero, onde ele construiu os andróides e Cell.
— Ah... Entendo... Mas... Por favor, me prometa que você vai voltar pra mim! Estarei esperando por você! - disse Azimov, rapidamente trocando entre estar cabisbaixo e empolgado.
— Sim. Eu prometo que vou voltar! - respondeu Hikyari, também empolgada.
Depois disso, os dois ficaram parados, e rapidamente sentaram de volta, ambos extremamente corados.
— Ah... Quem é Majin Boo? - perguntou Azimov, demonstrando curiosidade, mas ainda corado.
Depois de soltar algumas risadas, Hikyari terminou de comer e explicou os acontecimentos, desde o final da saga de Cell, até o final da saga de Boo, assim como alguns acontecimentos de Dragon Ball Super.
Ano 737.
— Poderíamos ter feito esse trajeto mais rapidamente, se a nave estivesse em sua velocidade total... - reclamou Azimov.
— Sim. Mas eu queria chegar nesse ano, apenas para cobrir uma possível margem de erro. - respondeu Hikyari, enquanto mordia a unha do dedão de sua mão esquerda.
— Que margem de erro? - indagou Azimov, confuso.
— No mangá, o Planeta Vegeta foi destruído no Ano 739. Já no anime, isso acontece no Ano 737, se não me engano. - respondeu Hikyari, não mais mordendo sua unha, mas de braços cruzados, enquanto olhava para o Planeta Vegeta, através do enorme monitor principal da nave, preocupada.
Enquanto olhavam através do monitor, ambos puderam ver a nave de Freeza orbitando o planeta, enquanto várias naves menores, que os Saiyajins utilizavam para transporte entre planetas, retornavam, de várias direções diferentes, todas seguindo para seu planeta natal.
— Começou. Dentro de 1 mês, Freeza destruirá o Planeta Vegeta. - disse Hikyari, olhando fixamente para a nave do Arcosiano. - Temos tempo o bastante.
Depois do término de sua frase, Hikyari foi até o computador central e começou a apertar alguns botões, revelando, no monitor principal, o plano deles.
1 - Azimov deveria desafiar o Rei Vegeta pelo trono. Depois de vencer, ele deveria dar um jeito de que os membros das forças de Freeza continuassem a notificá-lo como se tudo estivesse normal. Azimov deveria treinar os Saiyajins, para que eles possam lançar um ataque surpresa em conjunto contra Freeza, que certamente não vai estar esperando por isso. 2 - Hikyari deveria ir até Bardock e Gine, para avisá-los de tudo, depois de Goku/Kakarotto ter sido enviado para o Planeta Terra. Depois que Bardock e Gine estivessem seguros, os 4 deveriam se reunir pala tomar uma decisão importante: lutar pelo Planeta Vegeta, ou ir para a Terra e deixar os Saiyajins tentarem a sorte com Freeza. Se, por acaso algo desse errado, os dois deveriam se preparar para o pior e, caso possível, retornar para a nave.
— Certo! Vamos lá! - ambos gritaram, empolgados.
1 Mês depois. Azimov era, atualmente, o Rei dos Saiyajins. Isso era conhecido apenas pelos habitantes do planeta, já que nenhuma informação sobre o desafio que ele realizou saiu do planeta. Kakarotto/Goku já estava na Terra, assim como Bardock e Gine já estavam a bordo da nave. Tudo estava saindo como o planejado, já que Freeza ainda não sabia de nada, e os Saiyajins estavam prontos para realizar o ataque surpresa.
Agora que tudo estava quase acabando, Hikyari começara a notar o quanto o tempo havia passado. Ela estava vivendo como uma mulher Saiyajins há 27 anos, o que é muito tempo. 27 anos, desde o momento em que o antigo "ele" havia morrido, 27 anos que o novo "ela" havia nascido. Viver como uma mulher era complicado para Hikyari, já que era algo novo. Por mais que Azimov tenha ajudado bastante, já que "ele" era "ela", em sua vida passada. Para Hikyari, algo como isso era realmente engraçado. Essas coincidências estranhas, que juntas, formavam o destino. Ela também notara o quanto havia crescido. Ela já não era aquela Saiyajin fraca que deixou o planeta, para poder reviver seu único amigo. Ela era, até o momento, a Saiyajin mais forte, além da única capaz de se transformar em um nível mais forte que o próprio Super Saiyajin.
Depois de um longo tempo pensando, ela havia tomado sua decisão. Hikyari fora até o banheiro, onde pegara uma tesoura e começara a cortar seu cabelo, deixando as pontas de seu cabelo negro na altura de seu ombro. Em seguida ela foi até o próprio quarto, onde pegou uma faixa vermelha que Azimov estava usando, vários anos atrás, no momento de sua morte. Amarrando-a em sua testa, ela foi até a sala de controle, onde Bardock e Gine estavam de pé, se abraçando, preocupados, enquanto olhavam para a nave de Freeza.
— Não se preocupem. Vamos dar um fim na vida de Freeza, para que Kakarotto possa viver uma vida pacífica. - disse Hikyari, confiante. - Dessa forma, ele nunca mais irá realizar nenhum tipo de ação maligna contra os seres deste Universo. Depois dele, o último de sua raça será seu pai, Rei Cold.
— Como vocês possuem tanta certeza que serão capazes de lidar com Freeza e seus homens? - indagou Bardock, curioso.
Para responder a pergunta, Hikyari se transformara em Super Saiyajin.
— Essa é a transformação de um Super Saiyajin. Na história original Kakarotto usaria ela para matar Freeza, daqui a 25 anos, em Namekusei. - Hikyari respondeu a pergunta de Bardock, ainda transformada. - Se acabarmos com Freeza aqui, daqui a 25 anos ele estará vivendo uma vida pacífica ao lado de sua esposa e filho.
— Se você é capaz de se transformar em Super Saiyajin, não deveria estar na linha de frente? - perguntou Gine.
— Azimov também é capaz de se transformar, assim como todos os Saiyajins. Tanto através de treino duro, ou após uma grande agitação emocional, que gere uma enorme quantidade de fúria, qualquer Saiyajin pode se transformar em Super Saiyajin. - Hikyari respondera.
Depois de um intenso clarão na superfície do Planeta Vegeta, Hikyari sentira diversos ki's poderosos surgindo, como se estivessem se transformando.
— Fechem os olhos! - gritou Hikyari, percebendo a situação. - Se olharem para a origem do clarão, irão se transformar em Oozarus!
A nave começou a cobrir o enorme painel transparente, transmitindo as imagens através do enorme monitor, que fornecia uma vista "limpa" da batalha.
— Aquele idiota. Decidiu transformar todos em Oozaru, para realizar o ataque surpresa! - reclamou Hikyari. - E se ele tivesse transformado qualquer um de nós? A nave seria destruída!
Enquanto ela reclamava, o clarão havia cessado, o que indicava que a lua artificial havia sido desfeita.
— É seguro olhar. O perigo passou, por enquanto. - disse Hikyari, para Bardock e Gine.
Alguns segundos depois, um enorme exército de centenas de Oozarus começou a voar na direção da nave de Freeza. No último instante, o exército de Freeza começara a sair da nave, como formigas saindo de um formigueiro, apenas para serem massacrados pelos Oozarus. No meio de todos os Oozarus, havia alguém encoberto de uma aura dourada. Era Azimov, que passava através dos soldados de Freeza como se fossem feitos de papel. Derrotando os lacaios mais leais de Freeza, como Dodoria e Zarbon em segundos, Azimov avançara para a parte superior da nave de Freeza, de onde o Arcosiano saía lentamente, aparentemente furioso. Tamanha era sua fúria que ele decidiu, ao invés de simplesmente matar os Saiyajins, demonstrar a força de sua forma mais poderosa, indo com 100% de seu poder, desde o início. Após uma prolongada troca de golpes, Freeza levantara um de seus dedos, criando uma enorme esfera negra. Não era como uma Supernova. Era algo mais poderoso. Não mais mirando no Super Saiyajin, o Arcosiano atirou a enorme esfera negra no Planeta Vegeta, desejando destruí-lo. Azimov tentara impedir, mas isso só serviu para atrasar esfera negra, que o arremessou para o lado, em seguida colidindo com o Planeta Vegeta. Azimov estava flutuando, inconsciente. O Planeta Vegeta deveria ser explodido dentro de poucos minutos.
Hikyari olhava espantada. Em questão de segundos, o Planeta Vegeta alcançou o ponto onde iria explodir em breve, enquanto, no campo de batalha, os soldados de Freeza já haviam morrido todos, assim como os Saiyajins. Só Freeza estava de pé, enquanto Azimov estava inconsciente. Era quase impossível segurar sua fúria, mas sabia que, se a liberasse dentro da nave, tudo seria destruído. Antes que pudessem perceber, Hikyari utilizara seu teletransporte, para pegar o corpo de Azimov e colocá-lo na nave, retornando logo em seguida para a frente de Freeza, que estava sorrindo com desprezo.
— Maldito seja, Freeza. Eu jamais vou perdoar o que você fez! - gritou ela, completamente tomada pela fúria.
— Não seja tola, macaca. Seu amigo possuía o poder de um Super Saiyajin, mas não foi poderoso o suficiente para me derrotar. - disse, com arrogância em sua voz. - Que chances você poderia ter? HAHAHAHAHAHAHAHA
— Que chances eu poderia ter, huh? - sussurrou ela, com raiva, enquanto rangia os dentes. - VOCÊ VAI PAGAR CARO POR ISSO, FREEZAAA!
Enquanto gritava, Hikyari se transformara em Super Saiyajins 2. O sorriso de Freeza desaparecera, ele agora estava sério.
— Este é o poder que supera o poder de um Super Saiyajin. Este é o Super Saiyajin 2. - disse Hikyari, rangendo os dentes.
— Não importa o quão forte fique, um macaco é um macaco. - disse Freeza, com desprezo. - EU JAMAIS SEREI VENCIDO POR UM SAIYAJIN!
Freeza desferira diversos golpes em sequência, mas Hikyari apenas defendia todos, com apenas uma de suas mãos, enquanto mantinha um olhar de fúria.
Enquanto Freeza já estava começando a ofegar, Hikyari ainda não havia nem sido arranhada pelos golpes do Arcosiano. Com um soco, a Saiyajin arremessou Freeza contra sua enorme nave, amassando ela ao ponto de quase quebrá-la em dois. Com Freeza deitado, Hikyari começou a desferir diversos golpes, torturando-o, quebrando cada parte de seu corpo. Enquanto o maligno imperador pedia por clemência e piedade, ela continuava a atacá-lo, sem que a expressão de fúria sumisse de sua face. Quando finalmente ficara satisfeita, havia percebido que faltava muito pouco tempo até a explosão do Planeta Vegeta. Concentrando ki em sua mão direita, ela começou a atingir Freeza, que pedia por piedade, parando apenas quando percebeu que não havia restado nada do vilão. Depois de arremessar a nave do tirano imperador contra o planeta, se teletransportara de volta para a própria nave, onde Bardock e Gine a aguardavam, preocupados, mas um pouco assustados.
Azimov estava aparentemente respirando, o que indicava que ele estava vivo. Ao saber que seu parceiro estava vivo, ela o abraçou, enquanto sussurrava em seu ouvido, o quão feliz ela estava, e como ele jamais deveria fazer isso novamente.
Então eles sentiram uma enorme vibração. Tudo estava tremendo. Ao olharem para o Planeta Vegeta, perceberam que ele iria explodir em, no máximo, segundos. Hikyari então configurou a nave para ir para a Terra, o mais rápido possível. No momento em que a nave iria partir, tudo ficou negro. Toda a nave estava encoberta em uma completa escuridão, o que os impedia de ver qualquer coisa. Então, tudo começou a tremer, a nave balançava e tremia, como um carro em uma estrada cheia de pedras e buracos.
Foi então que a nave foi "cuspida" para longe, enquanto uma estranha e familiar luz batia em seus rostos, acordando todos os tripulantes. Não era o mundo dos mortos, pois eles podiam perceber que não havia nada acima de sua cabeças. No horizonte, eles viam uma enorme esfera dourada, através do enorme painel transparente, assim como um lindo céu azul, com formas brancas, que pareciam com nuvens. De fundo, podiam ouvir um som familiar. Era o som do oceano, no exato momento que ele atinge a areia da praia. A nave começou a ligar suas luzes lentamente. "Chegamos ao destino. Planeta Terra... Ano... 7..." dizia a voz do computador. Eles conseguiram, estavam no Planeta Terra. Com extremas dificuldades, todos os quatro levantaram e comemoraram. Enquanto Gine abraçava Bardock, Hikyari abraçava Azimov, todos felizes por terem conseguido. Foi então que o painel transparente da nave foi ejetado. A nave começara a pegar fogo por dentro, enquanto um aviso estava escrito no monitor: "Destruição da nave iminente. Evacuar.". Hikyari ordenou que todos se segurassem nela, enquanto ela se preparava para utilizar o teletransporte.
Já não era mais possível escutar o som do mar. Dessa vez era o som de uma confortável brisa de verão, que refrescava a todos. Olhando ao redor, todos puderam ver que estavam em uma montanha, com uma estranha pequena casa, que mais parecia um pequeno templo em sua frente. Por um instante, Hikyari desaparecera e, antes que pudessem perceber, ela havia retornado. Com um sorriso de "missão cumprida", ela olhou para Azimov, abraçou-o e sussurrou em seu ouvido "finalmente, dias de paz.", logo antes de desmaiar.
Hikyari, a Saiyajin que havia exterminado Freeza e seu exército, acordara olhando o lindo pôr do sol, enquanto recobrava seus sentidos e percebia que estava deitada no colo de Azimov.
— Você me deixou preocupado, i-idiota. - disse Azimov, um pouco corado.
— Você também me deixou preocupada, hmpft! - disse Hikyari, levemente irritada. - Hm... Cadê a Gine e o Bardock?
— Foram encontrar Goku. Ele deve estar voltando de Yardrat agora. - Azimov dissera, curioso. - E sim, eu prestei atenção nas suas explicações sobre o que acontece em Dragon Ball Z.
— Hehe. Mas ainda não podemos relaxar, o Rei Cold, pai de Freeza, pode vir para cá. E ainda precisamos de uma maneira de curar a futura doença de Goku. - disse Hikyari, preocupada. - Se bem que, talvez as Esferas do Dragão curem a doença. Então, as lutas acabaram, hein...
— Sim. Finalmente alcançamos a paz, uma paz que tanto desejamos. - sussurrou Azimov, com um sorriso feliz em seu rosto. - Eu preciso te falar uma coisa.
— Hm? O que foi? - perguntou Hikyari, curiosa.
— Hm... Não é nada.... - respondeu Azimov, depois de perder toda a coragem que havia juntado.
— Ok... Então, eu tenho uma coisa para te falar. Eu venho pensando nisso faz algum tempo. - disse Hikyari, confiante.
Azimov olhou para ela, demonstrando estar confuso, inseguro, curioso.
— Você gostaria de se casar comigo? - Hikyari havia perguntado, enquanto o abraçava e olhava no fundo de seus olhos.
— Sim! Será uma honra para mim, me casar com você! - respondeu Azimov com um sorriso sincero, enquanto os dois observavam um ao outro, assim como observavam o pôr do sol.


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Notas finais do capítulo

Realmente espero que gostem. Já cheguei a postar essa minha fanfic em outro site, com o perfil de mesmo nome. Creio que seja isso. Espero que tenham gostado. Se possível, criarei e publicarei mais fanfics! Muito obrigado por ler!



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