Ressaca do amor escrita por R Marxx


Capítulo 13
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Yeeeeeap o/

O útlimo capítulo chegou :( São 6000 palavras de muito amor entre esses casais lindos dessa saga maravilhosa que amo, espero que curtam

Sério.....to muito emotiva aqui..
Boa leitura...e até lá em baixo sz



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725462/chapter/13

— Passou passou passou um avião e nele estava escrito...........TAM! – Entoamos nosso grito de guerra aos berros.

Era a semi-final do campeonato de basquete pelo qual os garotos estavam esperando e treinando tanto. Estávamos todos ali, todos que se sentaram àquelas duas mesas grudadas durante meu primeiro jantar na escola nova. Parecia que tinha passado uma eternidade desde então.

Cada um vestia uma camiseta com o nome do seu jogador preferido, e Luke era o que mais tinha torcedores. Os gêmeos junto de Katie e Thalia tinham seu nome estampado quase no tecido inteiro. Era um namorado, irmão e cunhado muito amado. Não sabia o que Luke pensaria do gesto, mas Thalia aprovou e garantiu que daria um jeito para que ele não se sentisse desconfortável por isso. 

Percy era o nome com maior destaque na camiseta de Annabeth, mas ela tinha colocado o de todos os jogadores juntos já que a situação deles ainda estava estacada. Eles tinham passado meses agindo como se nada tivesse acontecido entre eles, com a única diferença de que Annabeth agora não disfarçava mais seu ciúme diante de Rachel. Não que ela exigisse algo de Percy, ela só respondia Rachel sempre que podia de um jeito nada carinhoso.

Eu tinha sérias dúvidas se aquele menino tinha entendido que ela era apaixonada por ele. De qualquer forma, a vergonha não era um fator que impedia Annabeth de estar gritado a plenos pulmões por ele agora.

Leo e Calipso tinham o nome um do outro escrito nas costas como em uma camisa de futebol de casais e a frente tinha a cabeça redonda do diretor da nossa escola com balãozinhos de fala saindo da boca com o nome pelo qual ele costumava chamar os jogadores, ou seja, completamente errado: Peter Johnson, Jared Green, Luigi Castilho e Carlos Roberto.

Eu e Clarisse éramos de longe as mais barulhentas. Nós que tínhamos sugerido os gritos de guerra no mínimo inusitados e tínhamos não só o nome, mas as caras dos nossos namorados dormindo em nossas camisetas.

— Torcida, organizada...MUDA! – Gritamos mais uma vez e continuamos torcendo balançando os braços e as pernas, porém mantendo a boca fechada.

O resto dos nossos amigos fazia um esforço monumental para não cair na gargalhada enquanto nos imitavam. A torcida do outro time nos observava como se fossemos loucos e depois de um tempo começaram a querer competir conosco pra ver quem gritava mais alto...totalmente desnecessário comentar quem ganhou né?

Perto do final, quando nosso time ganhava com dez pontos de distancia, eu e Calipso começamos a entoar o hino do colégio e a torcida adversária achou que era melhor se calar diante da nossa voz. Nós duas éramos as únicas ali que conseguiam cantar mais de três versos sem desafinar, portanto nossos amigos decidiram ficar com a parte da batida.

Quando o tempo do relógio esgotou, eu quase pude senti minha garganta rasgar de tanto que berrei. Foi uma confusão de braços que até cheguei a levar um tapa quando Annabeth pulou em mim.

Clarisse deu sérios indícios de que saltaria de onde estávamos direto para quadra então Chris foi sensato e pediu que esperasse que eles já estavam vindo até nós.

Jason não teve tempo de respirar o ar das arquibancadas que eu já estava em cima dele.

— Vocês conseguiram, foram incríveis. – Falei no seu ouvido empolgada. – Você era o jogador mais sexy de longe. – Disse sorrindo.

— Vai precisa de mais do que isso para eu perdoa-la por essa foto. – Disse indicando minha camiseta com a cabeça já que seus braços estavam ocupados me circundando. – Será a nossa desculpa de mais tarde. – Sussurrou para mim com um sorriso malicioso.

— Como se a vitória já não fosse desculpa suficiente. – Disse rindo.

— Mais uma nunca é demais. – Falou depositando um beijo em minha testa e indo abraçar o resto do pessoal.

Fiquei observando de longe aqueles seres maravilhosos que até uns seis meses atrás não faziam parte da minha vida e agora seriam o resumo perfeito dela. Peguei o celular para que pudesse registrar o momento em diversas fotos. Consegui uma ótima de Clarisse enxugando as lágrimas discretamente que tinha certeza que Chris adoraria.

— O que acham de irmos para a princesa agora? Ela disse que nos esperaria com um banquete. – Convidei meus amigos.

— A comida da princesa... – Os meninos colocaram a mão na barriga quase que se deliciando só de imaginar. 

— Você vai né? – Percy perguntou colocando seu braço em volta de Annabeth.

Todo mundo virou para encara-los. Percy estava tomando uma atitude? Mesmo que o fizesse inconscientemente aquilo já era uma vitória.

— Eu não perderia por nada. – Annabeth sorriu para ele. – Eu já sou de casa.

Isso era verdade. Nós estávamos de férias e Annabeth sempre dava um jeito de passar lá em casa quando tinha tempo.

— Eu só tenho que avisar o meu pai. – Leo disse. – Nós marcamos de sair juntos então terei que ir pra casa logo depois de comer.

Leo vivia com o pai agora, para alegria de todos os seus amigos. Como dissera aquele dia para nós, ele tinha conseguido trabalhar por aqui para que não tivéssemos que nos separar (teve uma mudança de empresa e foi um tanto complicado, mas no final acabou bem). Ele era bem ocupado, mas sua pouca presença era mais que o suficiente para Leo que tinha passado tantos anos sem usufruir de nenhuma. Talvez um dia ele se tornasse mais ganancioso, mas acho que o fato de poder ficar sozinho em casa com Calipso vai atrasar isso.

— Você é dispensável desde que não carregue a Calipso junto. – Fiz um sinal de descaso com a mão.

— Na verdade nós vamos para a minha casa. Meu pai queria conhecê-los. – Calipso disse pra mim ignorando a cara ofendida do namorado. – Conseguimos enrolar bastante até agora, mas não tem mais jeito. – Ela suspirou.

— Ok, vocês definitivamente merecem a comida da princesa então. – Declarei já sentindo pena. – Vem cá Leo meu amor, desculpa por ter sido grossa. – Abracei-o. 

— Relaxa, eu sei que você me ama e só fez isso porque vai sentir muito a minha falta quando eu for embora. – Disse com um sorriso babaca nos lábios. – Afinal, você é TeamLeo.

— E tenho muito tempo pela frente para me arrepender disso. – Fiz drama. – Mas e ai, vão todos né? – Perguntei.

Eles balançaram a cabeça afirmando então liguei para a vovó e avisei que a gangue chegaria em breve assim que os meninos tomassem uma ducha, já que ninguém os merecia com aquele aroma.

Quando voltaram Clarisse fez sua declaração de guerra.

— O casal que chegar por último lava a louça.  

***---***

— Quando vai ser a final? – Princesa perguntou.

Estávamos todos sentados à mesa nos entupindo de comida e ela veio toda doce se enturmar dos fatos depois de ter dado parabéns aos jogadores e separado um cupcake (que gerou várias risadas por que o treinador deles os chamava assim) especial para cada ganhador.

Quando reclamei, ela disse que torcer não conta pontos com ela o que me deixou bem ofendida. 

— Vai ser dia 13, num sábado. – Connor respondeu já que era o único que não estava mastigando na hora.

Seria o primeiro jogo que aconteceria durante o período de aulas, todos os outros rolaram durante as férias. Nós teríamos que voltar dia 1º para a escola e isso seria dali a três dias.

— Antes do jogo nós temos algo mais divertido para torcer ou vocês esqueceram? – Travis perguntou. – Piper e Clarisse vocês não se lembram de nada quando escutam primeiro de Agosto?

Todos o encararam tentando se lembrar de algo e eu tive que me impedir de me dar um tapa na testa quando saquei ao que se referia. 

— O dia que eu irei ganhar da Clarisse? – Perguntei zombeteira soando mais confiante do que realmente estava.

Eu tinha melhorado bastante nas aulas e tinha certa confiança no meu taco, mas ainda era um taco pequeno demais para cutucar Clarisse.

— Acho que ta mais para o dia em que você vai ser esmagada por mim Piper. – Ela respondeu com um sorriso maligno.

Todos pareceram imediatamente recordar.

— Não acredito que tinha esquecido sobre essa aposta. – Percy colocou as mãos na cabeça.

— Você nem estava quando elas fizeram a aposta. – Jason disse revirando os olhos para o primo.

— Não, mas Annabeth narrou os acontecimentos para mim de um jeito bem realista. Quase escutei os rosnados da Clarisse na minha cabeça e vi a imagem furiosa da Piper em minha mente...ela te chamou de Barbie no dia não? – Perguntou perdendo a noção do perigo.

— Oh meu deus você é um gênio. – Exclamei para Percy magicamente tendo uma ótima ideia e perdoando seu uso da palavra proibida. – Já sei o que quem perder deverá fazer.

— Então diga Rainha da beleza. – Clarisse mandou.

— A perdedora irá torcer na final de basquete vestida de Barbie. – Declarei com um sorriso perverso.

Todos me encararam descrentes da sugestão, mas Clarisse estendeu a mão dando como negócio fechado.

— Eu não perco isso por nada. – Leo gargalhou.

— Nem eu. – Disseram Chris e Jason juntos.

Clarisse e eu encaramos nossos namorados com olhares nada agradáveis.

— Acho que eu perdi alguma coisa. – Princesa comentou e todos riram.

Nós tínhamos esquecido a minha pobre avó.

Depois disso foi realmente complicado explicar para uma senhora de setenta anos que nós tínhamos nos desafiado a agredir uma a outra e no fim acabaríamos pagando em forma de humilhação na final de um jogo de basquete.

— Esses jovens de hoje em dia...seu pai nunca foi assim. – Comentou descrente para mim.

— Tristan McLean nunca fez apostas idiotas com os amigos? – Leo perguntou fingindo inocência.

Encarei-o mais descrente que minha avó segundos atrás e todos fizeram a mesma cara para mim.

— Valdez. – Rosnei.

Foi complicado explicar para todos os meus amigos a verdade, mas levando em conta que eles nunca tinham perguntado quem era meu pai eu não tinha, tecnicamente falando, mentindo para eles. Omissão não é um crime tão grave.

Thalia encarou como uma ofensa pessoal que eu não tivesse falado nada para ela já que éramos família, mas me perdoou pelo mesmo motivo. Ela seria da mesma família que “aquele gostoso” de acordo com suas palavras.  Eu e Luke a encaramos indignados, mas ela só riu.

Após toda a confusão decidimos que seria uma boa ideia fazer algo do lado de fora e optamos por um jogo de vôlei no quintal do fundo com uma rede improvisada e Leo tentou sair de fininho, mas ainda não era seu momento.

— Pode ir parando ai, nós fizemos uma competição justa. – Disse para o garoto parado perto da porta. – Você e Travis chegaram por último, então você e Travis vão lavar a louça antes de qualquer coisa.

Calipso riu da tentativa frustrada de Leo enquanto este ia todo cabisbaixo para a cozinha, já Travis recebeu um beijo da namorada por isso. Ela teria sido a última, mas ele fez um charme e a deixou passar na frente.

— Você teria me deixado perder sem nenhum remorso né? – Perguntei a Jason que estava ao meu lado.

— Eu tiraria ótimas fotos de você lavando a louça. – Ele disse com um sorriso brincalhão. – E Travis só fez isso porque hoje é um dia especial. – Jason falou e me deu uma piscadinha.

— Dia especial? – Perguntei confusa.

— Eles fazem um ano de namoro hoje. – Disse. – Ta vendo o anel novo na mão dela? Travis nos encheu o saco nos seguindo com uma revista catálogo durante uma semana até que concordamos em qual anel seria melhor. Ele apareceu na minha casa às sete da manhã outro dia, sem falar que Connor se convidou para dormir no Chris porque não aguentava o irmão. – Disse entre exasperado e divertido.

— Porque não me contou antes? – Perguntei lhe dando um tapa leve no ombro. – Isso é tão fofo. – Disse indo até Katie e Travis para lhes dar os parabéns.

— Porque ele não estava enchendo o seu saco. – Gritou para mim.

***---***

— Está relendo? – Annabeth perguntou para mim e só então notei que ela tinha chegado ao quarto.

Eu tinha chegado há uma meia hora no colégio e já tinha dado uma arrumada superficial nas minhas coisas para a volta as aulas. Clarisse foi para algum lugar com Chris há uns dez minutos e eu estava esperando por quem chegasse primeiro, Annabeth ou Jason.

— Sim, é meu favorito. Sempre choro com final. Sou meio masoquista sabe. – Disse me referiando ao ultimo livro da primeira saga de Sally Jackson.

— Minha frase favorita vem da primeira saga. – Annabeth falou largando suas coisas em sua cama e vindo se sentar ao meu lado. – “Mesmo a força ás vezes tem que se curvar diante da sabedoria.” – Recitou.

— Você tem os dois, qual a graça? – Perguntei brincando. Ela revirou os olhos. – Mas me conte, veio mesmo com o Percy pra cá? – Perguntei sem conter a curiosidade.

— Sim, ele foi me buscar. – Contou sorrindo. – Depois de meses parece que ele decidiu fazer algo, finalmente. Já estava cansada de esperar pacientemente.

— Estava planejando lhe tascar outro beijo pra ver se ele tomava atitude? – Provoquei.

Annabeth corou um pouco, mas não negou.

— Não acho que qualquer atitude precipitada será necessária. – Ela sorriu parecendo saber mais do que contara.

— Fico feliz por vocês. – Disse a abraçando.

— Eu também. – Falou sem conter a alegria.

— Vamos dar uma volta antes que eu comece a chorar de novo com isso? – Pedi apontando para o livro.

Annabeth riu e concordou.

Enquanto passávamos pelos corredores não foi difícil notar que por algum motivo éramos o centro das atenções. Nada discretos, as pessoas apontavam e encaravam cochichando sobre algo que já estava me deixando irritada.

— Qual é a deles? – Perguntei nervosa.

— Não sei. – Respondeu no mesmo estado que eu. – Mas já vou descobrir. – Disse se encaminhando para uma dupla de garotas que nos olhava.

— Não vai precisar intimidar ninguém para descobrir, elas estão falando de você Piper. – Ouvi uma voz fina e debochada atrás de mim.

Senti o sangue gelar antes de me virar para encarar a tarântula que tinha acabado de chegar. Fazia tempo que eu não era obrigada a falar com ela. Às vezes em aula quando era necessário, mas ela nunca mais tinha vindo até mim, e o fato de ter feito agora me deixava em alerta.

— Do que é que você está falando? – Perguntei tentando ficar calma.

— Da verdade sobre você Piper McLean. – Ela deu um sorriso cínico. Prendi a respiração. – E de como usou seu nome para escapar da prisão, reformatório ou o que seja tantas vezes.

Dessa vez eu perdi o ar de vez....como raios..?

— Drew, ela tem dezesseis anos, o que você acha que ela pode ter feito e ainda tantas vezes para ser presa? – Annabeth se intrometeu sarcástica tentando me ajudar.

Pela primeira vez desejei que não tivesse feito

— Ela não contou pra você? O esporte favorito dela quando morava com os pais....roubar. Deve ser por isso que eles a mandaram pra esse fim de mundo, nem eles a aguentavam mais. – Drew disse com o sorriso macabro aumentando cada vez mais.

— Eles não me mandaram pra lugar nenhum. – Respondi exaltada. – Eu quis vir. De qualquer forma, não é da sua conta. Como você sabe sobre isso? – Perguntei sentindo a boca seca.

Annabeth pousou seu olhar sobre mim, talvez não acreditando que aquela história tivesse algum pingo de verdade.

— Bom, demorou um pouco, mas eu também tenho contatos.  Você não achou mesmo que eu simplesmente iria deixar pra lá depois do que você fez né?

Sim, eu achei. Na verdade esperava e torcia por isso.

— Claro que não. Faz bem o seu estilo deixar de ser obcecada pelo Jason e ficar por mim. – Sorri irônica.

Fala sério, Drew não poderia simplesmente fazer um favor ao mundo e ser sugada por um buraco negro?

— Você não está negando, pelo menos mentirosa você não é. Ladra já é demais para o seu currículo não?

— Cala a boca Drew. – Clarisse apareceu sei lá de onde com Chris atrás dela. – O que Piper fez ou deixou de fazer no passado não importa mais e NÃO É DA SUA CONTA. E os pais dela a amam de um jeito que você nunca deve ter experimentado na vida para ter acabado desse jeito, sempre cheia de rancor tentando destruir qualquer resquício de felicidade das pessoas em volta. Você é a personificação de um dementador. Provavelmente o seu beijo deve ser tão destruidor quanto e por isso os meninos correm de você. – Chris colocou as mãos no ombro da minha amiga, talvez achando que ela já tivesse falado demais, mas ela continuou. – Não sei como você descobriu sobre isso, mas é melhor vocês pararem de falar tanta asneira confiando cegamente em alguém como ela. – Clarisse gritou se virando para o público e apontado a Drew que estava vermelha, se de raiva ou vergonha eu não saberia dizer.

Clarisse veio até mim e me pegou pela mão arrastando-me pelos corredores até que estivéssemos no nosso quarto novamente. Annabeth e Chris nos acompanharam.

— Obrigada. – Agradeci e Clarisse me abraçou escondendo minha cara chorosa.

— Não foi nada. Eu estava esperando pelo dia que tivesse motivos suficientes para descarregar em cima dela. – Minha amiga disse afagando meus cabelos.

— Piper. – Annabeth chamou parecendo incerta do que fazer.

Eu sabia que era hora de me explicar.

— Eu queria chamar a atenção dos meus pais. – Disse me virando pra ela de forma que pudesse ver meu rosto manchado por algumas lágrimas. – Eles eram sempre muito ocupados e não tinham tempo para mim, e então quando estávamos juntos parecia não ser o suficiente. – Encaminhei-me para a cama para me sentar sabendo que minha cara não era das melhores. – Achei que se fizesse algo grande eles prestariam mais atenção em mim então roubei umas coisas em uma loja. A câmera de segurança me pegou e chamou meus pais que fizeram um acordo de pagar pelos produtos e mais uma taxa. Depois disso quando voltei à loja eles me acusaram de novo mesmo eu não tendo feito nada, tudo para que meus pais pagassem de novo para cala-los. – Contei resignada. – Eu tinha perdido minha moral então meus pais não acreditaram em mim. – Suspirei. – De qualquer forma, foi uma vez, duas que se tem registro e não várias como Drew espalhou.

— Eu não acreditaria em nada que ela tivesse dito sem antes falar com você, e se essa é a sua verdade eu acredito nela. – Annabeth disse me abraçando.

— E pra que tanto drama? Duvido que Drew nunca tenha roubado nada na vida dela, ou mesmo vocês. – Chris comentou.

— Você já roubou? – Clarisse perguntou com as sobrancelhas arqueadas.

— É claro. – Disse como se fosse uma constatação óbvia. – Eu, Travis e Connor nos divertíamos bastante pegando coisas na cantina do colégio fundamental. Um distraia a moça que vendia com perguntas e os outros pegavam os doces que conseguiam carregar. Nós voltávamos para devolver o dinheiro algumas vezes, um pouco mais barato do que realmente era, mas ainda assim nós roubávamos o tempo inteiro.

E sem conseguir me segurar com aquele relato absurdo eu cai na gargalhada. Fala sério, só Chris para me fazer sentir melhor contando que roubou mais do que eu, com a diferença que nunca foi pego.

— Ei Pipes, a gente pode conversar? – Jason apareceu na porta do quarto me chamando.

Olhei em sua direção e percebi imediatamente que ele já sabia de tudo. Preparei-me para repetir minha história de agora pouco e fui em sua direção com um sorriso certamente nervoso.

— Hey. – Cumprimentei lhe dando um selinho.

Jason sorriu pegando em minha mão e me levando de lá. Fomos até os vestiários que estavam vazios àquela hora.

— Como você está? – Perguntou e pude notar que estava preocupado. – Ouvi os boatos e que Drew te encheu na frente de todos, você está bem?

— Sim. Clarisse apareceu e me defendeu. – Suspirei nervosa ajeitando os cabelos. – Olha, sobre essa história eu tenho que explicar...

— Tudo bem, eu já sei. – Ele disse sorrindo e passando a mão pela minha bochecha.

— Você sabe? – Perguntei confusa.

— E você dizendo que se lembrava de tudo menos da foto. – Disse divertido. – Você me contou muitas coisas aquele dia. – Deu-me um beijo caloroso na bochecha. – Eu sabia sobre isso desde antes de começarmos a sair.

— Eu contei isso pra você aquele dia? – Perguntei perplexa. – Sério, como você se lembra de tudo isso? E como acreditou na história de uma bêbada de primeira viagem?

— Quais são as chances de uma bêbada de primeira viagem estar sã o suficiente para mentir? – Ele perguntou rindo. – E eu me lembro de tudo porque você era incrível demais para se esquecer mesmo com todo o álcool do mundo no meu sangue. – Ele disse sorrindo e se aproximando.

— Você está fazendo eu me apaixonar ainda mais. – Reclamei manhosa.

— Ótimo, esse é o meu plano para os próximos 90 anos. – Falou enfim me beijado.

Parecia que não importava o quanto nos beijávamos nós estávamos sempre nos superando. Talvez fossem os momentos e as declarações que influenciassem nisso, mas era sempre melhor, melhor e melhor.

E bom, Jason era o melhor.

***---***

— Vamos lá Rainha da beleza, eu apostei em você. – Leo disse quando eu estava prestes a entrar no “ringue” (Era um tatame especial que só servia para delimitar o lugar e impedir que caíssemos com a cara diretamente no chão).

— É bom pra sua saúde que tenha apostado mesmo. – Falei nervosa. – Quando eu ganhar você vai estar me devendo um almoço.

— Pelo amor Piper, seu pai é Tristan McLean você não precisa que ninguém pague seu almoço. Deixa eu aproveitar minha grana. – Leo respondeu dramático.

— Como se você não tivesse recebendo uma mesada gordinha do seu pai. – Disse irônica.

— Vocês podem deixar essa discussão pra depois não acham? – Clarisse perguntou esperando no “ringue”.

 Tinha o protetor dentário nas mãos e nos encarava entediada, como se não tivesse chances de perder. Senti-me automaticamente irritada e colocando meu próprio protetor e em seguida as luvas, fui até ela.

— Você vai ficar linda de Barbie. – Tive a intenção de falar, mas com aquela coisa na boca só saíram grunhidos.

Clarisse riu e se posicionou arrumando suas luvas e esperando que liberassem nossa luta. Eu olhei para Jason e pisquei o olho, esperando muito que nosso plano desse certo. Ele devolveu um sorriso e apontou para o relógio e fez um sinal de joinha mostrando que estava tudo pronto.

Era comigo agora evitar ser agredida durante aquele período de tempo.

Quando o apito soou indicando o início eu já quase tive que me jogar no chão para evitar levar um soco direto na face.

— Você não está de brincadeira, saquei. – Grunhi de novo.

Dali pra frente eu juro que tentei entrar no ritmo, mas ela estava se comprovando um verdadeiro monstro. O máximo que minhas habilidades tinham permitido era continuar desviando e me defendendo o que não era muito de se orgulhar (talvez se fosse outra pessoa que não Clarisse ou Annabeth as coisas fossem diferentes) e o que fiz a seguir definitivamente não ia me dar uma das melhores reputações por ali.

Eu caminhei alguns passos atrás, até o limite do tatame, e fingi que faria algo melhor do que o que fiz, e isso foi me agarrar a uma de suas pernas e recusar-me a soltar.

— O que você pensa que ta fazendo? – Traduzi os grunhidos da minha amiga que tentava me fazer larga-la, mas eu protegia minha cabeça muito bem.

— Estou ganhando. – Disse cuspindo o protetor sabendo que não seria mais necessário a partir dali.

Continuamos nessa guerrinha humilhante até que Jason se pronunciou para salvar a pátria.

— Deu Pipes. – Gritou se levantando de onde estava e vindo em minha direção.

Soltei Clarisse e deitei no chão, envergonhada demais para encarar qualquer pessoa.

— Deu o que? Desistiu? – Clarisse perguntou confusa tendo retirado uma das luvas e seu protetor.

— Não. Deu que ela já ganhou. – Jason disso jogando seu relógio para Clarisse. – Você disse naquele dia “você não aguenta cinco minutos comigo em uma luta” os cinco minutos já passaram, Piper ganhou.

— Piper ganhou? – Leo gritou a pergunta.

Olhei em volta e percebi que todos nossos amigos tinham vindo até nós.

— É claro que não ganhou, ela nem lutou. – Clarisse rosnou.

— Clarisse querida, a aposta nunca foi um luta até o fim. A única coisa que estipulamos era cinco minutos, ou alguém aqui se lembra de termos dito outra coisa? – Perguntei finalmente me manifestando e encarando a todos.

— Eu não lembro. – Thalia disse sorrindo para mim. – Você realmente gosta de surpreender Rainha da beleza.

— Você também não. – Apontei para o rosto da minha cunhada. Era uma das únicas que ainda não tinha me chamado daquele jeito. – Sério, qual o problema de vocês povo? – Perguntei perplexa.

— Isso é ridículo. – Clarisse explodiu, me puxando para cima. – Você planejou isso desde o começo né? – Sua cara estava tão próxima da minha que a única coisa que pude fazer foi lhe dar um beijo na ponta do nariz (A adrenalina me fazia perder a noção do perigo).

— Você já me viu dar ponto sem nó? – Perguntei com um sorriso sacana.

— Ok, eu vou pagar um almoço pra você depois dessa. – Leo disse rindo ignorando o olhar de alerta de Chris.

— Vamos lá Clarisse. – Chris se aproximou. – Você não quer matar sua melhor amiga. – Falou se interpondo entre nós.

— Você está gostando disso. – Clarisse brigou com o namorado.

— Eu estou amando. – Disse for fim lhe dando um beijo e evitando o ataque de fúria que certamente viria após aquele comentário.

***---***

— Porque está demorando tanto pra começar? – Perguntei sem me conter.

Já tinha feito aquela pergunta três vezes e tinha certa noção de que mais uma poderia desencadear um lado da Annabeth que eu não gostaria de conhecer.

— Piper, eu juro que não sei dizer se isso é ansiedade para ver seu namorado ou Clarisse entrando vestida de Barbie. 

— É a junção dos dois. – Falei emocionada. – Esse será um dia maravilhoso.

O ginásio estava lotado, bem diferente dos outros jogos. Dessa vez nós tínhamos mudado um pouco as coisas e vestíamos o mesmo uniforme dos jogadores com a diferença que tínhamos as letras da escola estampada uma no peito de cada um.

Graças a isso não podíamos mudar nossa ordem e eu fiquei presa entre Annabeth e Connor (para o azar deles). Clarisse seria nossa mascote já que sua fantasia, ou vestido como preferir, não poderia ter uma letra estampada. Ela tinha deixado claro que não entraria até que o jogo tivesse começado.

Dessa vez os pais dos jogadores estavam presentes. Meus sogros estavam sentados nas arquibancadas mais atrás junto dos outros, enquanto nós estávamos apoiados nas grades em pé.

Quase tive um ataque cardíaco quando Sally Jackson se aproximou para me cumprimentar. Não importava quantas vezes eu a via ainda tinha a mesma reação. Eu provavelmente era conhecida como a namorada louca do sobrinho dela.

Mas cara...era Sally Jackson.

Annabeth apesar de fã agia mais como uma amiga próxima da mulher, o que me fazia pensar que até ela já a considerava uma nora esperando por alguma atitude do filho.

— Você vai ter um ataque desse jeito querida. – A voz doce que chegou aos meus ouvidos me paralisou.

— Pipes? – Meu pai tirou-me da minha patética situação virando-me para si e então me abraçando quando lhe dei um sorriso. – Surpresa!

— Pode ter certeza que é...uma das grandes. – Falei ficando na ponta dos pés para poder abraçá-lo melhor. – O que estão fazendo aqui? – Perguntei encarando minha mãe que para minha surpresa usava uma roupa simples, calça jeans e camiseta vermelha.

— Viemos ver meu genro jogar, é claro. – Respondeu vindo me dar um beijo. – E como seu pai disse, viemos te fazer uma surpresa. Não gostou? – Perguntou me encarando com a sobrancelha arqueada.

A típica cara de mãe que não aceitaria um não como resposta.

— Eu amei. – Sorri. – Pessoal, esses são meus pais. – Falei apresentando-lhes aos meus amigos. – Pai e mãe, esses são os meus amigos.

— É um prazer queridos. Fiquei muito feliz quando Piper contou de vocês, pelo menos os amigos ela decidiu não esconder. – Minha mãe disse.

Eu deveria saber que alguns meses não seriam o suficiente para apagar aquilo da memória dela. Mandei meu melhor olhar de repreensão para Thalia deixando claro que eu ainda não tinha esquecido, ela riu da minha cara se divertindo com o resultado de sua brincadeira em conjunto com Clarisse.

Eles se cumprimentaram com beijos e abraços enquanto eu falava o nome de cada um e meu pai parou encarando Leo por um longo momento.

— Você é o garoto que pediu o autografo no meu pôster? – Perguntou.

Alguns meses atrás tinha pedido ao meu pai que enviasse pelo correio o pôster autografado na barriga por ele e agora diante do questionamento Leo somente sorriu, nem um pouco envergonhado.

— Então é você que gosta da barriga do meu marido? – Minha mãe perguntou divertida. – Eu sou bem ciumenta sabe.

— Não se preocupe, dele eu me encarrego. – Calipso disse rindo do namorado e abraçando seu braço. – Ele só tem um pouquinho de inveja, não acho que esteja apaixonado né? – Perguntou.

— Ei. – Leo reclamou.

Meus pais riram e papai bagunçou meu cabelo.

— Estão mais que aprovados. – Sussurrou em meu ouvido. – Agora acho que vamos sentar, não tenho mais idade para ficar em pé aqui torcendo.

— Vem, eu vou apresentar vocês para os pais de Jason. – Disse os acompanhando até a arquibancada.

Eu estava tão nervosa que nem prestei muito a atenção no que aconteceu, só vi que se sentaram juntos depois de dizer oi a todos e meu sogro ficou bem surpreso quando olhou para o meu pai.

“Então você é o filho do Tom? Não acredito que ele escondeu essa história.” Foi a única coisa que registrei já que o apito soou anunciando a entrada dos jogadores.

Antes que pudesse dar tempo de correr de volta ao meu lugar Clarisse apareceu em meu campo de visão. Ouvi minha mãe soltando uma exclamação alta quando seguiu meu olhar.

Clarisse vinha em um vestido rosa tubinho cheio de brilho, o cabelo alisado com uma tiara combinando, uma sandália delicada com pedras e brinco, pulseira e colar completando o visual. Tive que fazer um esforço monumental para não cair na gargalhada e evitar que ela viesse com uma voadora para me receber.

Pegar meu celular para uma foto foi uma reação quase que espontânea e causou o efeito que eu previ com a gargalhada.

— Ai macaca ogra. – Reclamei massageando o joelho.

— Clarisse querida você está um arraso. – Mamãe disse com os olhos quase brilhando de empolgação. – Pensei que nunca fosse ter a chance de ter ver assim, e olha que tentei várias vezes.

— Bom, agradeça a sua filha. – Ela respondeu irônica e me ignorando foi até a grade onde mais dos nossos amigos tiravam foto.

Ela ficou ocupada demais observando a quadra para agredi-los também.

Corri junto dela e fui para meu lugar ao lado de Connor e Annabeth a tempo de ver nosso time entrar. Começamos nosso grito de guerra ensaiado que dessa vez tinha sido escrito por Connor e Travis em forma de rap.

O jogo começou, e quando nós fazíamos ponto eu agarrava Annabeth gritando coisas desconexas que em uma ordem certa deveria servir como insultos para o outro time e Clarisse rugia o nome do namorado que lhe mandava um tchauzinho da quadra.

Quando levávamos um ponto o barulho que fazíamos era ainda maior o que levantava nosso time de volta pra jogar com tudo. O adversário da vez eram crianças assustadoramente altas, mas nós tínhamos crianças assustadoramente velozes.

A parte tensa foi que por mais que liderássemos o jogo o período inteiro era só por uma diferença de dois ou três pontos o que não nos deixava respirar aliviados de forma alguma.

Quando faltavam alguns segundos, a bola estava na mão do adversário que se fizesse uma cesta virava. Os meus olhos e do Jason se encontraram e eu não pude fazer nada mais do que sussurrar, de um jeito que não sabia se ele conseguiria ler meus lábios:

“Ganhe por mim!”

Eu sabia que era pedir demais e que se ele ganhasse seria por seu próprio mérito, mas de alguma forma eu queria fazer parte daquela vitória, não porque fosse importante para mim, mas porque era para Jason e eu queria fazer parte de suas grandes conquistas.

Ele sorriu pra mim, como se entendesse o recado, e em um encontrão conseguiu roubar a bola, correndo a toda velocidade entre passes com Percy, enquanto Luke, Chris e os outros meninos do time bloqueavam qualquer tentativa de sermos roubados, e então ele marcou um cesta de três pontos que declarou nossa vitória.

Sem acreditar no que via fiquei parada, observando a comemoração deles na quadra e ouvindo meus amigos berrarem e se trombarem em volta de mim. Clarisse veio de Barbie me abraçar e dessa vez não escondia as pequenas lágrimas de felicidade e eu duvidava seriamente que estivesse muito melhor do que ela.

Olhei para trás e encontrei meu sogro aos berros dando tapinhas no braço do meu pai dizendo: “esse é o meu filho” e ele concordando “esse é o meu genro”. Minha mãe abraçava Sally Jackson e as duas tinham os celulares nas mãos abertos na câmera e notei que estavam filmando os últimos segundos do jogo.

Fui até eles e pulei na minha mãe esperando que ela pudesse diminuir a sensação de que eu iria ter um ataque cardíaco de tantos sentimentos que queriam irromper.

Continuamos a algazarra durante um longo tempo, até que nossos vencedores vieram até nós comemorar junto. Jason foi até os pais primeiro e eu nunca tinha visto meu sogro tão sentimental antes.

Minha mãe o agarrou quando ele fez menção de vir em minha direção, o que o deixou muito surpreso já que assim como eu, ele não os esperava.

Chris ficou com a maior cara de bobo apaixonado quando viu Clarisse vestida daquele jeito e não importava o quanto ela lhe batia para que o sorriso sumisse isso não acontecia. E bom, ela abandonou as tentativas quando ele lhe beijou.

— Você está mesmo se empenhando em fazer com que eu me apaixone mais e mais em! – Gritei em seu ouvido quando nos abraçamos já que estava tanto barulho que seria difícil para me ouvir.

— Você me pediu, eu não tinha como negar um pedido seu. – Falou e tive certa dificuldade em entender.

— Você me deixou sem palavras... – Sussurrei. – Eu te amo muito.

— Eu também te amo Pipes. – Disse para então me beijar.

— Ei, será que eu posso pegar meu irmão emprestado um segundinho? – Thalia nos interrompeu com um sorriso sacana.

Ela abraçou Jason e bagunçou seus cabelos como se fosse uma criança e depois puxou eu e Luke para um abraço em grupo. Logo todos estavam em volta querendo um pedaço de todo aquele amor também.

— Luke? – Alguém chamou e nos separamos para que ele pudesse ter a chance de responder.

Olhei para a pessoa parada encarando meu cunhado e não precisei de muito para notar que aquele era seu pai. Eles eram iguais, definitivamente ele e os gêmeos tinham puxado muito mais o pai que as mães.

— O que você ‘ta fazendo aqui? – Perguntou atônico e Thalia colocou a mão em sua cintura.

— Vim assistir você é claro. Foi um jogo incrível, você é incrível. – Falou meio rápido parecendo envergonhado com a plateia e me dei conta de que todos ali deviam conhecer a história deles já que nada se mantém em segredo durante muito tempo em uma cidade pequena como aquela, principalmente se era algum escândalo. – Tinha que lhe dar os parabéns.

Os dois ficaram se encarando e Luke parecia ter sido pego muito de surpresa para reagir, então Thalia o empurrou em direção ao pai e eles se abraçaram. Travis e Connor foram logo em seguida e pensar que eu achei que não poderia me emocionar mais com uma reunião de família depois de ter visto Leo e seu pai.

— O que acham de irmos todos lá pra casa? Deixei tudo preparado para uma boa comemoração. – Sally disse chamando a atenção de todos.

— Como sabia que iríamos ter o que comemorar? – Percy perguntou para a mãe.

— Eu confio no meu filho. – Ela sorriu lhe dando a mão.

— E se não fosse o caso seria uma festa para se animarem. – Acrescentou o marido dela.

Sally o encarou entre brava e divertida e saiu puxando o filho para a saída e todos os seguimos.

Fomos cada um no carro com a sua família e mamãe não parou de narrar o que sentiu durante a partida, e o quanto Jason era incrível e como eu tinha feito uma ótima escolha de namorado o caminho inteiro.

Quando chegamos estava mesmo tudo pronto, comida, bebidas e até enfeites pela casa.

Parando para olhar pra toda aquela festa na casa da escritora que eu mais amava, junto dos melhores amigos que alguém poderia sonhar em ter eu não pude deixar de refletir. Tudo aquilo tinha começado com uma bebedeira, que trouxe uma ressaca e então um amor. Agora eu me sentia tão amada que estava de ressaca novamente.

Ressaca de amor!

 

— FALA SÉRIO...Já não era sem tempo. – Ouvi Clarisse gritar e Jason apareceu para me arrastar para o quintal.

Percy e Annabeth estavam aos beijos, no meio de todo mundo, incluindo os pais de todos.

— Quem beijou primeiro? – Perguntei surpresa.

— Annabeth, mas acho que Percy estava se declarando antes disso. – Respondeu aplaudindo como todos em volta.

— Os pombinhos precisam se refrescar! – Clarisse disse com alegria.

— A piscina! – Gritou Connor.

Logo Chris, Luke, Travis e Connor os colocaram nos ombros, de forma que pudesse ficar juntos o suficiente para darem as mãos, e enquanto os acompanhávamos para um mergulho na piscina não pude deixar de me sentir imensamente feliz pela minha amiga.

Aquele foi, sem dúvidas, o melhor beijo subaquático que eu já vi. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Yeeeeeeap o/

Como vão amores? Chegamos até aqui...o décimo terceiro e último capítulo dessa fic linda que certamente me deixou com Ressaca de amor por conta dos comentários maravilhosos de vocês....sério, obrigadona de coração para todos que nos acompanharam até aqui, que coementaram, que leram, que indicaram pra alguém, sério..

Espero que tenha atendido as expectativas do que seria esse final e que tenha feito jus aos casais Deixem um olá e me contem o que acharam, vai com certeza me da uma overdose de amor uhasuahsuah

Até uma próxima fic....Beijoooos xD


Ps: Dei uma prometida nas respostas dos comentários em talvez lançar um capítulo extra...estou pensando em algo como "How I Met Your Father" ushauhsa mas só quando a faculdade me dar uma relaxada, estou passando por periodo de trabalhos e provas que ta me deixando louca...Me contem o que acha da ideia



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ressaca do amor" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.