O brilho de uma vida escrita por Camila J Pereira


Capítulo 16
Capítulo 16 - Final


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela extrema demora.
Volto agora com o último capítulo, um capítulo de cheio de amor.
Espero que gostem.



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Edward agradecia por seus pais terem feito aquele convite. Tudo ficou gelado depois que verbalizou em alto e bom som o que vinha pensando nos últimos dias: Que não deixaria o seu filho sofrer qualquer tipo de violência por seus avôs maternos.

Bella estava novamente sendo condescendente e se preocupava com as lentes por onde a sua esposa enxergava os outros. Queria proteger a sua família, mas como poderia sem magoar Bella? Seu plano já havia começado fracassado.

— Então não está tendo enjoos? – Esme perguntou servindo novamente  algo para Bella.

— Nenhum. – Seu sorriso de orelha a orelha ainda parecia fazer a sua vida brilhar. Sorrindo em reflexo permaneceu admirando a esposa até que os olhos dela encontraram os seus e o lindo sorriso morreu em seu rosto. Edward interrompeu o seu sorriso também e desviou o olhar para o próprio prato.

Nem precisava perguntar, ela ainda estava muito chateada. O que Edward não sabia, era como poderia reverter aquela situação e ao mesmo tempo lhe dizer como se sentia para que ela entendesse. 

Depois de todos satisfeitos, louça lavada, foram até a varanda. Souberam por seus pais como estava sendo produtivo aqueles últimos meses. Edward contratou um jovem para trabalhar com seus pais no que eles precisassem e ajudou na estrutura de todo o lugar. Parecia muito mais organizado e bonito.  

— Pegue. – Estendeu para Bella uma xícara de café.  Bella pegou calada, sua mãe olhou para os dois. Não estava gostando da situação e estava, claro, aborrecida com ele. Esme sempre estaria do lado da nora, ele também entendia isso, mas não o aborrecia.

Ignorando tudo o que estava acontecendo, aproximou-se um pouco mais da esposa e tentou beijá-la. Bella esquivou-se dele fingindo caminhar para a borda da varanda olhando o horizonte. Agora não só Esme o encarava, mas também Carlisle. Tudo parecia totalmente desajeitado no momento, deixando o clima do ambiente um tanto quanto pesado.

— Filho, me ajude com aquele notebook que acabamos de comprar. – Carlisle levantou-se da cadeira.

— Sim. – Edward o seguiu para dentro da casa e olhando rapidamente para trás viu a sua mãe aproximando-se de Bella.

Ficou intrigado quando seu pai apenas atravessou a casa e saiu para a parte de trás. Ouviu o suspiro dele quando parou e voltou-se para ele.

— Agora vocês dois não são apenas noivos, não dá para simplesmente terminar como faziam antes. Também está vindo uma criança. – Não disse nada, merecia ouvir aquilo, mais do que isso, sabia de tudo aquilo. – Pelo que sei o maior problema entre vocês dois não foi a diferença social, mas a falta de habilidade em se comunicarem. Estou falando mais precisamente sobre você.

— Pai, eu tentei me comunicar, mas... – Coçando a nuca ele parou de falar. Não sabia exatamente como falar sobre aquilo com o pai.

— Mas...? Sei que deve ter tentado uma vez, pode tentar novamente usando outra tática. Ao menos dê a chance de vocês dois discutirem sobre isso. Você tem a tendência de decidir tudo entre os dois, não é mesmo?

— Isso é totalmente diferente. – Estava se justificando como um condenado. – Não faz sentindo algum discutir com Bella sobre...sobre...

— Sobre? – Edward cerrou seus lábios e os olhos ao ouvir a voz da esposa atrás dele.

— Nós estávamos indo caminhar. – Esme continuou. – Talvez devêssemos ir apenas nós dois, querido. – Ao abrir os olhos Edward viu a sua mãe entrelaçar seu braço com o de Carlisle e puxá-lo para longe. Os dois pareciam preocupados e ele estava ainda mais.

— Não faz sentido discutirmos sobre você proibir nosso filho de conviver com os meus pais? – A sua voz estava magoada e seu coração apertou. Girou sobre os calcanhares e tomou fôlego para encarar seu rosto que sabia estaria triste.

— Descrever essa situação usando esses termos cruéis deixa tudo mais difícil. – Não era uma briga que queria, eles não precisavam daquilo naquele momento.

— Quais os termos que usaria?

— Talvez... – Edward pensou um pouco antes de falar. – De maneira a proteger você e meu filho do temperamento de seus pais, acho mais sensato nos manter afastados.  – Visivelmente a maneira diferente de falar com a esposa a atingiu. – Prometi que iria protegê-la e protegerei nosso filho, mesmo que seja dos seus pais.

— Eu entendo o que está dizendo, sei que sente que não podemos confiar em meus pais...

— Você pode confiar?

— Da mesma forma que não posso me afastar deles por serem meus pais, preciso fazer uma tentativa, Ed. – Bella preferiu responder também com o que acreditava no momento. – Se eu perceber que eles agirão de forma indelicada com o nosso bebe, eu mesma tomarei a iniciativa de nunca mais vê-los. – Edward tentou pensar sem deixar suas emoções dominarem a situação.

— Isso já não aconteceu? – Edward tentou soar o mais delicado possível.

— Vamos dar uma chance. – Ela pediu.

— Dê-me a sua palavra que no primeiro fora, correrá para bem longe deles.

— Correrei o mais depressa para os seus braços. – Edward assentiu. – Tudo o que queria era ouvir que daria uma chance. Não quero que o nosso filho sofra por causa dos pensamentos limitados dos avós. Não deixarei também.

— Não deixe, principalmente que se machuque mais. – Edward a abraçou forte.

***

— Ed! Ed! – Ouviu a voz da esposa se aproximar.  Ela não deveria ter voltado tão depressa.

A surpresa o fez atrapalhar-se e deixou o seu pequeno achado sobre a pia do banheiro e chegou aos tropeços no quarto no mesmo momento que Bella.

— Oi! – Soltou desengonçado. Claro, Bella já estava suspeitando. – Esqueceu de algo?

— Sim. – Bella devagar pegou a pasta sobre a cama. – As fotos da coleção nova.

— Ah. – Coçou a cabeça e tentou sorrir.

— O que estava fazendo? – Ela não suportou mais e fez a pergunta. – Não tente disfarçar porque você está sendo um fiasco. O que fazia lá no banheiro? – Bella esticou a cabeça em direção ao banheiro e Edward fez o mesmo com a sua, tentando impedi-la de ver qualquer coisa.

 - Estava prestes a fazer a barba.

— Interessante. – Bella fez que sim com a cabeça. – Seus pelos devem estar crescendo mais rápido agora que estamos grávidos. Tem até que fazer a barba duas vezes em uma manhã.

— Pois é, eu estava retocando, retocando, apenas retocando. – Bella estava com as sobrancelhas arqueadas para cima e um sorriso querendo lhe escapar dos lábios. Edward teve que rir da reação de sua esposa e de seu comportamento um tanto infantil perante ela. – Ok, não ria.

— Não devo?

— Não. – Ele pediu. – Que seja, faça como quiser. – Bella riu abertamente.

— O que está escondendo? – Edward coçou a nuca e deu passagem para que ela mesma fosse até o banheiro e visse.

Bella caminhou até o banheiro e logo viu sobre a pia do que se tratava. Edward aproximou-se dela e lhe abraçou por trás.

— Estava me livrando disso. – Edward tinha feito uma caça ao tesouro por toda a casa procurando por baseados que vez ou outra ainda consumia.

— Bom trabalho, meu amor. – Bella girou e lhe beijou os lábios. – Eu sei que será um ótimo pai. Agradeço por ter você como pai do meu filho.

— Bella, só tenho certeza de que você que me inspira em ser uma pessoa melhor.  E vamos precisar de todo nosso foco agora. Dizem que ter um bebe não é fácil.

— Acho que será divertido.

— Tão otimista! – Ela o beijou rapidamente, soltando-se do abraço.

—Levarei esse otimismo hoje até a casa dos meus pais. Chegarei mais tarde, lembre-se. Deseje-me sorte. – Edward a pegou novamente em um abraço apertado e cheio de preocupação como sempre se sentia quando a esposa visitava os pais.

***

Tentou de todas as formas não demonstrar a sua preocupação, por isso não ousou ligar e nem ao menos mandar mensagens para a esposa. No entanto, saiu mais cedo do trabalho, inquieto foi até o mercado que costumava ir e comprou os melhores ingredientes para fazer um jantar delicioso para a esposa e o bebe.

Só quando chegou em casa com as compras dedicou-se a escrever uma delicada e amorosa mensagem para a esposa, dizendo que  estava esperando em casa. Quando terminou de preparar o jantar, recebeu a resposta de Bella dizendo que estava chegando em casa. Ansioso, correu até a frente do prédio, decidido a esperá-la por ali.

Viu o carro estacionar, quando Bella desceu o viu prontamente. Seus olhares se encontraram e teve certeza da tristeza contida neles. Bella balou a cabeça negativamente e correu até ele.  Edward a abraçou forte querendo protegê-la e livrá-la sobre tudo da tristeza que carregava.

— Meu pai disse claramente que não aceita a minha família. Que eu já havia feito a minha escolha. Embora admita que errou sobre Alec, seu orgulho foi ferido com você de muitas maneiras. Não voltarei a vê-los. – Edward a apertou mais depois de suas últimas palavras. Tentaria de todas as formas preencher o vazio que seus pais deixariam em sua vida, sabia que seria difícil.

— Tudo bem, meu amor. Vamos subir, vamos aquecer vocês dois. – Edward secou as lágrimas dela com suas mãos, pegou-a pela mão e a levou para dentro.

Desanimada, Bella apenas deitou-se na cama. Edward ficou olhando para ela por um momento até decidir ajudá-la a erguer-se e levá-la para um banho morno. Depois do banho, levou a esposa até a mesa onde serviu o jantar.

— Eu não deveria estar com apetite, mas de repente sinto vontade de devorar isso tudo.

— E você precisa se alimentar. – Bella concordou e começou a servir-se. Edward acariciou seu rosto. – Estou orgulhoso de você. Vamos viver da melhor maneira possível, vamos formar uma família incrível. – Bella estava chorando e sorrindo docemente.

— Sim, já somos uma família incrível.

— Isso. – Edward confirmou sorrindo também.

***

2 anos depois

Edward estava fazendo algumas ligações de trabalho, o fone acoplado ao seu ouvido, enquanto saia do quarto de sua filha que tinha acabado de adormecer.

— Não podemos nos envolver em qualquer outro novo projeto sem aumentar a mão de obra. Precisaríamos de mais funcionários. – Ele havia parado para ouvir o interlocutor e caminhava em direção a sala. – A excelência nos nossos produtos é o que garante a empresa, a marca. Emmet, ou contratamos novos funcionários qualificados ou insisto que não peguemos novos trabalhos. – Edward olhou através da janela para ver como estava o clima, estava preocupado com Bella que havia saído para uma curta viagem, sob um céu cheio de nuvens. Viu novamente o carro do outro lado da sua casa, sabia quem estava lá. – Tudo bem. Amanhã verei isso assim que chegar ao escritório.... Não, Bella voltará a noite.  Beijo em Rose e no pequeno Adam.

Ele desligou o telefone e ficou parado pensando rapidamente sobre a situação. Decidido, saiu porta a fora e com passos apressados, alcançou o carro antes que o motorista conseguisse escapar. Ele bateu no vidro três vezes, Renée parecia desajeitada, como se fosse tentar fugir. Ela abriu a janela e acenou timidamente.

— Por favor, entre.

— Como?!

— Bella não está então apenas entre. – Edward deu as costas para ele e voltou a caminhar até a sua casa. Esperou por ela diante da sua porta.

Renée trêmula saiu do carro e dirigiu-se até lá. Continuava elegante, mas a surpresa a fez perder um pouco a sua altivez e arrogância. Entrou ao lado de Edward e olhou ao redor, seus olhos pararam em algumas fotos de família, admirou a sua neta em uma grande foto sobre uma mesa de canto.

— Sente-se por favor. – Edward indicou o sofá. Renée demorou-se olhando a foto da pequena antes de sentar-se enfim. Pigarreou e tentou voltar a sua normalidade, embora ainda estivesse desconcertada.

— Você parece mudado. – Observou.

— A minha vida mudou muito, tenho uma família: uma esposa e filha, além da empresa. Certamente isso tenha ajudado, mas continuo o mesmo no fundo.

— Claro, vejo que está indo bem...vocês estão...

— Sim. – Disse com certeza, o que fez Renée entristecer. – Ainda sim Bella sente falta dos pais.

— Sente?

— Por Deus, já faz 2 anos! Conhece a Bella.

— Eu... sinto falta dela também. Não queria que ela se afastasse, mas nunca conheci outra forma a não ser ficar do lado do pai dela. Também tenho o meu orgulho...

— Orgulho? O que isso tem de bom?

— Acho que também mudei... talvez sentisse vontade de respondê-lo de uma forma que achasse conveniente em outra época, mas aqui estou eu, ouvindo. Bella é a minha única filha, eu a amo. Demonstrei isso da maneira que achei a certa. Talvez não fosse a certa afinal, vocês estão indo bem.

— Não sou milionário como gostaria que fosse o marido de sua filha, mas eu dou o necessário as duas. Não estou falando apenas do material, embora seja importante, e por um curto período achei ser o mais importante até ela me abrir os olhos. Vocês criaram uma ótima filha, deveriam acreditar nela.

— Isso foi a melhor coisa que eu ouvi durante muito tempo.

— A sua neta está dormindo no quarto, quer vê-la? – Renée assustou-se com a pergunta. Havia visto a neta de longe algumas vezes e em fotos. Seu coração estava disparado.

— Sim. – Edward levantou-se e ela o seguiu.

Sentir o cheirinho do quarto infantil fez as lagrimas surgirem em seus olhos. Recordou-se de Bella nessa idade e quando viu a criaturinha adormecida no berço, teve a certeza que era uma replica de sua própria filha.

— Vocês se parecem, afinal. – Edward disse baixinho. – Ela custou a adormecer hoje. – Ele debruçou-se e a pegou delicadamente nos braços. – Linda, essa é a sua outra avó. Renée, esta é a sua neta. Esta um pouco crescida agora, mas se quiser...

— Sim. – Disse rapidamente. – Eu aguento. – Edward passou a sua filha para os braços da sogra que abraçou e cheirou a criança infinitamente.

— Renesmee, em homenagem as avós.

— Oh... – Renée estava chorando. – Onde está a Bella?

— Em uma rápida viagem. Volta logo mais. Concordamos em estarmos presentes o máximo possível nesses primeiros anos, sem a ajuda de terceiros. Às vezes se torna complicado, algumas vezes temos que abdicar de assuntos de trabalho, mas tenho ótimos sócios. Quando não tem outra forma, pedimos ajuda aos meus pais, ou as tias. – Edward referiu-se as amigas do casal.

— Ela parece um anjo.

— Oh, não se engane. Está se tornando cada vez mais traquina. É uma moleca. – Renée quase gargalhou entre as lágrimas.

Depois de longos minutos eles voltaram a sala. Edward serviu um refresco a sogra e tentar a reconciliação pelo menos de mãe e filha.

— Quando Bella voltar contarei sobre a sua visita.

— Acha conveniente?

— Devo contar algo importante assim. Posso dizer que quer falar com ela...

— Talvez ela não queira.

— Só saberemos se sentarmos.

***

— Nesse, amor, coma um pouco mais. – Bella havia chegado mais cedo do que havia previsto. Assim que se lavou, voltou a atenção toda para a filha. Estava tentando fazê-la comer um pouco mais do lanche da noite já que não havia jantado muito bem.

Edward estava descansando no sofá assistindo alguns noticiários, mas resolveu desligar a TV e ir ver as duas na cozinha.

— Tudo bem, vamos limpar o rostinho e as mãozinhas.

— Não comeu muito novamente?

— Não.  Acho que são os novos dentes.

— Ela estava muito inquieta até para a soneca da tarde.

— Sério? – Bella preocupada começou a limpar o rosto e as mãos rechonchudas da filha.

— Pato, pato, pato... – Nessie repetia.

— Está na sala. – Bella a tirou da cadeirinha e a pos no chão. Ela ligeiramente caminhou para a sala em busca de seu amigo pato.

— Esta cansada? – Edward a abraçou por trás.

— Consigo até ela adormecer. – Edward retirou os cabelos de seu pescoço e a beijou a partir da orelha descendo até seu ombro.  – Amanhã a levarei comigo. Reservarei um tempo para levá-la ao parquinho.

— Ela precisa mesmo interagir, está ficando mimada. – Edward falava sem parar de beijá-la. Bella sorriu.

— Logo ela terá um irmãozinho e aprenderá a dividir.

— Quando vamos contar a novidade a todos? – Bella girou ficando de frente para ele.  – Pode ser no aniversário da Nessie. Só falta alguns dias mesmo.

— Isso se eles não descobrirem antes. São tão intrometidos.  – Edward pousou as duas mãos sobre o ventre da esposa. – Só falta mais um?

— Está mesmo contando? – Ele sorriu.

— Amor... A sua mãe nos visitou hoje. Ela viu a Nesse. – Silêncio, Bella não esboçou nenhuma palavra. Estava com os olhos grudados no marido, mas permanecia quieta demais. – Ela sente a sua falta, foi muito gentil inclusive.

— Porque está falando isso sobre ela? – Alguma reação afinal.

— Porque foi a verdade.

— Não preciso de falsas promessas agora, estou muito bem. Decidimos ser uma família incrível...

— Não seria melhor pelo menos tendo a sua mãe ao seu lado? Não estaria falando isso se não sentisse que ela realmente quer estar com você. Você deveria ter visto a cara dela ao ver a nossa filha dormindo.

— Eu sinto a falta dela. – Admitiu.

***

Edward soube depois que mãe e filha haviam combinado de se encontrarem. Bella levou a Nessie com ela ao encontro. Voltou para casa sorridente e aquilo foi a melhor coisa que Edward poderia ter visto. Claro, ela havia sido convidada também para o aniversário da neta.

No dia, estava tudo uma louca bagunça. Os amigos do presídio e sócios de Edward estavam lá. Suas namoradas e esposas que também eram amigas de Bella. Algumas novas amizades com suas crianças da idade de Nessie. Estavam ali, juntos, convivendo felizes.

Renée chegou e abraçou a filha e muito mais demoradamente a neta. Sua sogra cumprimentou respeitosamente os pais de Edward que já estavam ali e seus amigos. Charlie não havia ido, embora o convite tenha se estendido para ele.

— Seu pai precisa de mais tempo. – Disse para a filha. – Ele se arrependerá de ter perdido esse momento, como me arrependo de ter perdido o primeiro ano dela.

— O importante é que está aqui agora, mamãe.

Depois do parabéns, Edward e Bella reuniram todos e pediu a atenção.

— Nós agradecemos todos que vieram, todos são muito importantes para as nossas vidas. Agradeço o carinho que tem por nossa filha. – Edward olhou para Bella cúmplice.

— E pedimos que também receba com carinho o novo bebe que estamos esperando. Espero que o amem assim como já amamos. – Bella completou e assim que a ficha caiu todos aplaudiram e gritaram de felicidade abraçando Bella e Edward.

— Quero que esteja no momento do parto para carregá-lo. – Bella falou para a sua mãe.

— Estarei, claro que estarei. – Renée a abraçou e os pais de Edward se uniram ao abraço. Bella estava chorando de felicidade e Edward a segurou entre seus braços.

— Uma família incrível. Bella, você é o brilho que a minha vida precisava. Eu amo você.


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