Vollfeit - Diellors e ihenes escrita por Kaonashi


Capítulo 18
Capítulo 18




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Capítulo 18

Segunda carta

 

Os dois dias restantes em Melandra não fizeram Neri mudar de ideia sobre as pessoas do reino - tirando uma pequena porcentagem que, após sua vitória contra Aalix, olhava-a como se tivesse feito um favor a elas.

No último dia ela e Kyprios se reuniram com o rei Dhorar, usando a desculpa que o garoto encontrara para explicar os ataques. Deram dicas para que pudessem se proteger até que Vollfeit se visse apta a mandar tropas de apoio. O rei agradeceu - não de um jeito realmente sincero - e pediu que Aalix os acompanhasse até o limite sul da vila, onde o trio se despedia brevemente de alguns poucos criados e guardas.

— Voltem em segurança e espero que vocês sejam os enviados caso precisemos de ajuda outra vez! - disse a mulher que a ajudara durante sua estadia lá, acenando os braços energeticamente.

— Voltem sempre que quiserem. Podem ficar na minha casa, com comida quente - um homem, que participara dos treinos, sugeriu.

— Obrigado - Kyprios agradeceu e começou a guiar seu cavalo para dentro da floresta que cercava aquela área do reino.

Neri lançou um sorriso aos moradores que os observavam e encarou Aalix por um instante, vendo sua expressão mal contida de raiva e desprezo, antes de seguir Kyprios. Por mais que não tivessem experienciado a melhor das estadias, sentia preocupação ao pensar que os inimigos de Vollfeit poderiam voltar a atacar Melandra. Ao seu lado, o mensageiro a acompanhava enquanto trotavam para uma trilha escondida antes das montanhas.

— O que você disse pra ela quando terminaram de lutar? - ele questionou em tom baixo, mas curioso.

— Disse que a terra precisa ser adubada… Embora já parecesse estar - respondeu com um sorriso começando a aparecer em seu rosto, lembrando-se do que sussurrara para a mulher naquele dia.

O mensageiro a encarou pasmo, mas depois desatou a rir. Neri acabou não resistindo e o acompanhou.

— Acha que peguei muito pesado?

— Ela teve o que merece - disse, seu rosto começando a relaxar depois do riso. - Obrigado, Neri. Por esses dias.

A garota olhou para ele. Logo não o teria mais por perto, e sim no calabouço... Uma decepção a atingiu, mas sabia que não tinha nada a seu alcance para tentar mudar aquilo. Apenas sorriu fracamente.

— Em Melandra… - seus olhos se tornaram apreensivos. - Em Melandra, as coisas que lembrei... Acho que foram causadas por mim.

Ela observou o rosto masculino, virado para frente. Se continuassem as viagens, talvez ele fosse capaz de se lembrar ainda mais rapidamente de sua vida antiga. Ainda mais agora que despertara sua habilidade com o ar...

— Acho que já estive em outras vilas, e elas estavam sendo atacadas - continuou. - E acho que eu estava observando tudo. Aquela criança… Acho que eu a vi ser pega e não fiz nada.

A resposta soou como um galho cutucando uma ferida em regeneração. Apesar de aparentar ser outra pessoa, o mensageiro era de um reino diferente, distante e inimigo. E aquilo só reforçava aquele fato. Ele não mudaria no fim. Tinha ajudado a atacar vilas, assim como Kyprios havia pensado, e Neri não queria imaginar o que mais havia feito para o seu líder.

— Nós não sabemos quem você é… Mas você pode ser o que quiser ser, certo? - foi o que conseguiu dizer numa tentativa falha de ajudá-lo - ou ajudar a si mesma.

O garoto balançou a cabeça positivamente e voltou a ficar em silêncio. Kyprios, na frente deles, não expressava qualquer reação à conversa embora provavelmente tivesse ouvido tudo. Era melhor assim, a quietude a permitiria pensar nas coisas que precisaria fazer ao chegar em Vollfeit.

Até se aproximarem das montanhas que passaram na ida, Neri não ouviu nada além dos pássaros, das cascas dos cavalos e do farfalhar das folhas quando o vento aparecia. A soma da alta temperatura e da atmosfera negativa que caíra sobre ela não deixava a viagem nada confortável. Por um instante voltar a Melandra, em seu quarto solitário e fresco, pareceu uma idéia razoável.

Chegando quase ao limite do rio Ceris, deram um descanso para os cavalos, levando-os até perto da água e da sombra gentil que as árvores ao redor criavam. Neri ficou ao lado de Destrier enquanto o animal matava sua sede, acariciando-o perto da orelha. Ele era o único ali que poderia realmente receber sua confiança e ela precisava se lembrar daquilo.

Depois de Destrier se mostrar satisfeito, levou-o até perto de um tronco e amarrou sua rédea lá enquanto a dupla de garotos ainda cuidava de suas montarias. Sem falar nada se distanciou, andando pelo bosque até encontrar um morro. Subiu-o ainda com um tanto de esforço - a luta contra Aalix só atrasara sua recuperação - e parou próxima a beirada da colina, onde mais de quinze metros se estendiam até outra planície. Olhou para baixo, imaginando quanto tempo a queda até lá duraria. Deu mais alguns passos, colando no término da terra. Os dois são mais fortes que eu… Começou a pensar em Kyprios e no mensageiro, ambos trazendo ideias negativas sobre ela mesma. Sou tosca, e fraca, e ridiculamente burra. Olhou para baixo mais uma vez. Preciso melhorar, disse para si mesma, desejando que nunca mais Kyprios ou alguém mexesse em suas memórias. Ainda mais agora que ele voltou a usar o ar… Ela não deveria ficar para trás.

Tomada pelas decepções, suas pernas se moveram, dando um passo para frente em direção ao nada. Fechou os olhos e visualizou Destrier debaixo de uma árvore grossa, observando os sabiás que iam e vinham nos galhos. Então canalizou sua raiva, tristeza e frustração todas na ponta de seus pés, criando, da forma mais rápida que conseguia imaginar, um retângulo feito de ar da largura de seu corpo antes de chegar a um centímetro da grama da planície. Sua cabeça latejou enquanto seus joelhos entraram em contato com galhos finos pouco depois. Abriu os olhos e viu Destrier ao seu lado, relinchando pelo susto. Neri se levantou, ignorando as dores antigas e as novas, causadas pelo teleporte, e sorriu para seu companheiro. Ela finalmente tinha conseguido.

Aproximou-se do cavalo e o acalmou, bagunçando sua crina da cabeça gentilmente. Neri sorriu outra vez. O receio que sentira ao pular do rochedo se transformou em alegria, criando algum traço de esperança dentro de si. Ao invés de falhar como imaginava, ganhou mais poder como urgentemente necessitava. Kyprios a encarou por um instante e deu um aceno de cabeça, como se a parabenizasse pelo feito, e o mensageiro se aproximou, perguntando se ela estava bem. Neri assentiu e sorriu, transbordando toda a felicidade naquela expressão.

A partir dali, passaria o resto da viagem de retorno pensando em como usaria a habilidade no futuro. Talvez se teleportaria de reino em reino até achar qual começara a atacar Vollfeit, como os reis das gerações passadas - e os da atual -  lutavam para evitar. Soava rebelde e, de certa forma, Neri gostava da ideia.

 

(...)

 

O trio de Vollfeit já havia percorrido quase toda a cadeia de montanha quando o primeiro dia de viagem se encerrou. De manhã seguiram para o norte, distanciando-se das paredes de rochas para encontrarem o rio pequeno que passaram antes, um chamado Prackes, que saía da Belldona. Durante a cavalgada Kyprios trocou algumas palavras com Neri, dando dicas para aumentar a velocidade e alcance do teleporte. Quando paravam para descansar, o mensageiro a fitava discretamente hora ou outra como se perguntando sobre seu bem-estar.

Em uma das pausas o jovem a alcançou, trazendo algo em suas mãos fechadas.

— São framboesas, não são? - estendeu-as, revelando pequenas frutas vermelhas. - Tenho relances de memória onde colho algumas…

— São - observou-as com cautela. - Mas nunca provei.

— Sério? - suas sobrancelhas se arquearam levemente. - Lembro do gosto delas, mas não lembrava exatamente do nome. Pegue - e as ofereceu.

Neri escolheu a menor e, ao colocá-la dentro de sua boca, sentiu uma leve doçura. Esperava que fosse mais adocicado, como mirtilos ou mangas.

— Não é ruim.

— Acho que são minhas preferidas - disse com um sorriso.

Pouco depois seguiram o trajeto, alcançando as águas do Prackes em quatro horas. O som do líquido correndo terra abaixo criava uma melodia tranquila enquanto a acompanhavam, trotando ao lado dos arbustos em grande quantidade na região. Mais para frente Neri notou um pássaro relativamente maior que os da região cruzar o céu. Voava em círculos antes de começar a descer e pousar repentinamente na cabeça de Kyprios. O jovem puxou as rédeas e parou, flexionando o braço para que a pomba manchada de cinza pousasse ali. Com a outra mão mexeu em algo amarrado nos pés finos da ave e retirou um papel bem dobrado de lá. Segurou-a em sua frente e logo ela se desenrolou sozinha, expondo um conteúdo pequeno.

— Neri… - ele a chamou pouco depois. O tom misterioso do garoto não a agradou.

Colocou seu cavalo ao lado do espião e, aceitando o papel, leu as palavras escritas apressadamente. Ah, não…, pensou, começando a detestar as cartas de Vollfeit. Terminou de ver o texto escrito com tinta azul escuro e passou para Kyprios de volta, que apresentava uma expressão dura.

— Não podemos voltar para Vollfeit - disse para que o mensageiro pudesse ouvir.

Neri não sabia qual seria a reação do garoto, mas contou sobre o aviso que os reis mandaram através daquele pombo. “As coisas pioraram. O número de traidores aumentou e se infiltraram no castelo”. No entanto não terminou de ler, o mensageiro não deveria saber da parte final.

O garoto a encarou, seus olhos mostrando com clareza de que ele não fazia ideia do que Kyprios queria dizer. Neri desviou o olhar para o espião e, sem nenhuma resposta, tomou o silêncio como um sinal positivo para o que faria em seguida.

— Vollfeit vem sofrendo com ataques misteriosos, cada vez mais violentos - começou a explicar. - Assim como em Melandra, também levaram crianças… E descobrimos traidores entre as vilas.

O mensageiro assentia a tudo atentamente, seu rosto agora sério. Talvez, com as memórias que adquirira até então, ele estivesse pensando se fazia parte daquilo tudo. Infelizmente.

— Estão depositando a esperança em vocês, fora do reino? - sua voz continha uma profundidade que Neri não sabia discernir como boa ou ruim. Seria uma ironia dele?

— É uma possibilidade - respondeu neutra. Depois fitou Kyprios,  que sustentava uma expressão pensativa. - O que faremos?

— Não devemos voltar a Vollfeit, então precisamos de um lugar para ficar… Vamos voltar e seguir até Ilizant - respondeu após um tempo, citando uma vila que ficava depois de Melandra. - E depois iremos até Camelot.

— Camelot? - Neri se surpreendeu, nunca tinha ouvido falar daquele reino. Então sentiu algo como um raio cair em sua cabeça. Deveria ser algum reino perdido em suas memórias esvaziadas.

Kyprios desviou o olhar por um instante, provavelmente por notar o que Neri descobrira,  e retomou.

— Temos comida para dois dias, que seria o tempo até Vollfeit. Precisamos parar em Ilizant e depois seguir até Camelot. Serão quatro dias até lá. Vamos fazer um desvio para não passarmos por Melandra… - disse um tanto pesaroso.

Neri assentiu, tendo o mesmo desejo de evitar Melandra, e o espião elevou o braço, fazendo a pomba abrir as asas e voar para longe. Então segurou as rédeas, seu cavalo dando meia-volta, e começou a guiá-los em direção a Melandra outra vez. Neri pensou em Camelot. Onde aquele reino estava? Kyprios contara quatro dias cavalgando de Melandra até lá, então dois dias de Ilizant até o objetivo… Das vezes que passara no último reino, usara aquele período para ir até Sigebert, um reino vizinho e simples e… Não, não era um reino vizinho. Era? Um frio sinistro atingiu suas veias quando uma ideia surgiu em sua mente. Além de apagar memórias, Kyprios era capaz de modificá-las? Neri imaginava se ele fora capaz de fazer tudo isso e ainda a encarava de frente. Suspirou internamente, segurando a vontade de retrucar para si mesma em voz alta.

Horas depois o trio passou por quase toda a encosta de pedras largas novamente até chegar numa área mais tranquila do rio, cruzando-a para entrar numa floresta densa ao leste de Melandra. O caminho se alongaria até Ilizant, mas era melhor que explicar aos aldeões - e consecutivamente ao rei Dhorar - sobre a volta deles. A floresta foi se alongando à medida que as árvores iam diminuindo. Algumas abelhas zuniam perto deles, passando com pressa em direção aos arbustos ali perto. Neri também notou alguns sapos no rio que ia ficando para trás e curruíras de voz leve. Vez ou outra o mensageiro notava seu olhar fixado nos esquilos do bosque ou nas margaridas brancas e sorria como se estivesse se divertindo por observá-la. Não tinha certeza do que ele pensava sobre ela, mas não importava - e nem deveria.

Antes da madrugada descer, pararam e montaram uma fogueira no centro da floresta, no meio de árvores altas e grossas. Neri passou a tarde toda se questionando sobre Camelot. Quais seriam os motivos de Kyprios para escolher aquele reino, que ela nem fazia ideia de como era? Por mais que se esforçasse em tentar lembrar, nada além de um véu branco surgia em sua mente.

Quando todos pareciam adormecidos em suas camas improvisadas, Neri pegou seu saco e se guiou entre os arbustos até chegar num riacho, que saía da Belldona a quilômetros atrás. Sentou-se e, enquanto observava a água refletir o céu escuro, levantou sua blusa e tirou o tecido amarrado ao redor de sua barriga. O corte que vinha lhe causando desconforto apareceu, ainda vermelho ao redor da região, mas com uma aparência menos pegajosa e úmida. Bom, talvez um dia isso suma, pensou com desânimo. Não gostava de cicatrizes, mas aquelas foram provocadas por ela mesma, tornando a visão de sua barriga ainda mais angustiante. As outras não eram nada se comparadas àquela.

Desceu a blusa, amarrando o curativo de volta, e voltou a observar o riacho quase escondido pelo resto do bosque. Em algum lugar um grilo cantarolava triste ao mesmo tempo em que uma coruja piava como numa competição não declarada. Neri queria prestar atenção apenas na coruja, mas, naquele momento, sentia seu estado geral estar mais próximo ao do inseto verde.

Sem nada para fazer, mas preferindo apenas sua própria companhia naquela noite, olhou para a bolsa ao lado e tirou o papel de antes. “Façam o possível para recuperarem as memórias do garoto antes de voltarem. Precisamos de respostas”, leu a última parte da carta de Vollfeit. Depois a dobrou e a guardou, puxando uma bainha acobreada em seguida que, apesar de nunca ter usado - ou achava não ter -, sempre a levava nas missões.

O objeto era leve e apresentava detalhes minuciosos, com adornos circulares por toda a extensão limitando três pequenas rubis, postas numa linha vertical no centro. Entre elas um volume serpenteava até se afinar no fim e sumir, imitando a cauda de um dragão, que tinha sua cabeça no punhal da arma. Neri a retirou, revelando uma lâmina levemente curvada, mas simples. Ela reluziu com o brilho da lua e Neri sorriu com pesar, relembrando o momento em que a ganhara. Era seu último dia em Diellor antes de se mudar definitivamente para um quarto no castelo de Ihene quando seus pais chegaram ao amanhecer, após uma madrugada toda na floresta trabalhando como caçadores reais, e lhe entregaram a arma. Na época o tamanho da adaga servia mais como uma espada para a espiã, que ria da situação. “As coisas podem parecer complexas e inalcançáveis à primeira vista, mas se você tomar um tempo para pensar… Verá que são tão simples e claras quanto essa lâmina”, sua mãe dissera enquanto tirava a adaga da bainha para mostrar o presente. Queria que realmente fossem.

Guardou a arma no saco e, recolhendo-o, voltou para o semi-acampamento. Lá encontrou Kyprios em pé um pouco atrás de seu manto no chão. Sinalizou assim que a viu e desapareceu entre as árvores. Neri deu uma olhada no corpo quase estático do mensageiro, que só se movia por causa da respiração, e silenciosamente o seguiu mesmo sentindo vontade de voltar para o lago solitário.

Passou por alguns troncos deitados na grama e galhos sem folhas até encontrar o garoto de cabelos alvos.

— Aqui ele não ouvirá caso acorde - disse, referindo-se ao mensageiro, e deu uma breve pausa. - Camelot… É um reino onde nós já estivemos duas vezes. É mais avançado em magia que Vollfeit, e por isso você entrou em contato com teleporte, habilidades relacionadas e… Outras coisas.

Neri assentiu, já imaginava o que tinha acontecido para não saber da existência de Camelot. Mas parecia que Kyprios não iria explicar aquele “outras coisas” e aquilo a deixava desconfortável - e extremamente curiosa. Pelo menos ele não invadira sua mente só para contar aquilo.

— Eram tantas memórias relacionadas a tudo isso que precisei… Bem… - fitou-a brevemente, talvez numa tentativa de pedir desculpas. - Lá você conheceu pessoas habilidosas… Em especial uma…que consegue controlar os cinco elementos.

— Os cinco? - suas sobrancelhas se arquearam com estupefação. Não conseguia imaginar alguém assim, ainda mais um amigo seu. A energia que tomou seu corpo ao ouvir Camelot se misturou a espanto. Era possível alguém controlar tantos elementos?

— Sim - balançou a cabeça. -  Ele é jovem como nós e foi para Camelot estudar medicina. É aprendiz de um médico da vila ao mesmo tempo em que trabalha no castelo. Mas poucos sabem sobre suas capacidades. Ele prefere agir como alguém da média.

Um médico… Neri ainda tentava adivinhar como havia conhecido alguém tão poderoso - e inacreditável. A ideia de ter ido para um reino mais forte que Vollfeit e qualquer outro que havia visitado, somada a notícia de que o mais habilidoso dele era seu amigo, ainda ecoava de modo confuso em sua mente. Eu realmente adoraria lembrar disso.

— Talvez ele possa nos ajudar com a memória do prisioneiro… Se ele tiver melhorado na medicina e somar isso à magia, podemos ter esperanças em voltar a Ihene mais rápido.

— Entendo… - balançou a cabeça, ainda analisando todas as informações de Kyprios. Então seu amigo esquecido sabia usar o ar para curar? Talvez uma combinação dos cinco elementos pudesse acelerar algum processo de regeneração… Após um tempo retomou a conversa, um formigamento de curiosidade começando a percorrer suas mãos. - Qual o nome dele?

— Merlin. Merlin Swenved.


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