No Time For Love escrita por Unhas Roxas


Capítulo 9
A nossa missão


Notas iniciais do capítulo

Eai galera! Como estão? Já sabem pelo ultimo capitulo/aviso meus motivos pela demora. Além disso estou tendo que escrever em um computador que divido com tooooooda minha familia, ai demora mais ainda, por que parece que eles não entendem que quando eu tenho uma inspirção eu necessito escreve-la antes que eu a perca!
Bom, de qualquer modo esta ai o cap prometido,aproveitem1



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   -O que houve? –Perguntou Anna.

   -Zeus expulsou Posseidon, também, do Olimpo.

   -Ele esta ficando louco?! –Eu disse, e ouvimos um trovão do lado de fora da casa. Quiron me olhou com um ar de reprovação. –O que é? Ele já tinha banido meu pai, o Sr. D., agora Posseidon! Daqui a pouco só ele e Hera vão continuar lá! –Mais um trovão foi escutado, agora muito mais perto.

   -Esta tentando manter o seu poder. Mas não é só isso...

   -Chegamos! –Gritou Percy ao chegar. Ele estava com um hematoma no rosto, e de mão dada com Annabeth.

   -Nosso querido titio expulsou seu pai do Olimpo.

   -O que?! –Annabeth ficou chocada.

   -E tem mais, -continuou Quiron, que havia sido interrompido. –Ele e os pais de vocês estão fazendo com que o mundo fique um caos.

   -Como assim? –Perguntou Percy, aqui dentro do acampamento não se via nada de caos.

   -O Acampamento é protegido por fronteiras mágicas e não podemos sentir a “bagunça”, mas do lado de fora estão acontecendo milhares de terremotos, tsunamis, inúmeras tempestades, mortes súbitas de humanos sem qualquer motivo, entre outros. Os mortais estão chamando de “A revolta da natureza”. –Eu riria se não fosse uma situação tão critica.

   -Quiron, -Anna, que estava quieta ao meu lado, perdida em pensamentos, agora olhava para a janela com um olhar triste. –Não é melhor decidirmos logo de uma vez por todas, quem é o mais poderoso?

   Todos ficamos em silêncio, eu nunca esperaria que Anna dissesse uma coisa dessas, acho que com uma guerra muito maior por vir era de se esperar que tudo mudasse.

   -Não sei Anna, mas por enquanto tenho uma missão para vocês quatro. –Isso! Era o que eu estava precisando, sair daqui e enfrentar alguns monstros. –Vocês vão ter que procurar por alguém, alguém muito importante para Zeus.

   -Thalia! –Nós, eu, Annabeth e Percy, dissemos juntos.

   -Exatamente, ela esta com as caçadoras, mas Artemis se recusa a nos dizer onde, então vocês vão procurá-la...

   -Ok.

   -E depois, ahn... –“Ainda tem mais?” Quiron continuou. –Vocês vão até o Olimpo e os dois vão lutar com ela, e vão perder.

   -O QUE?! –Pelo visto Percy e eu tínhamos os mesmos pensamentos.

   -É o único jeito de fazer com que tudo fique como está. Se Thalia for a mais poderosa, o pai dela governará o Olimpo, com já é assim, e não terá nada que poderá atrapalhar, já que ela como caçadora não pode se envolver com nenhum garoto.

   -Isso pode ser verdade, mas se os meninos deixarem ela ganhar, então ela não será a mais poderosa realmente. –Falou Annabeth.

   -É a nossa única chance!

   -Eu não entendo. Por que nós não simplesmente mandamos uma mensagem de Iris para Thalia pedindo que ela se encontre conosco no Olimpo?

   -Primeiro que nós não sabemos onde ela esta e segundo Thalia esta fugindo de seu pai e Posseidon... O que me lembra, quando vocês saírem tenham extremo cuidado, cada um dos dois terá dois dos três grandes querendo acabar com suas vidas. Além dos monstros habituais, é claro.

   -Muito obrigado Quiron. –Disse Percy irônico.

   -Eu quero os quatro prontos amanhã de manhã as 6:30 no pinheiro. Chamarei um taxi que levará vocês até o centro, de lá vocês poderão ir para Illinois, Chicago. Thalia e as caçadoras foram vistas lá a menos de dois dias. Se vocês não tiverem mais nenhuma pergunta, acho que já podem ir. –Nós todos concordamos e fomos saindo da casa. –E mais uma coisa, não se trata de orgulho, e sim do que é melhor para todos. Boa sorte a todos vocês.

   Era incrível como toda vez que nós saiamos daquele lugar ficávamos com tão baixo astral. Mais uma vez o mundo todo dependia de adolescentes, quatro (ou cinco se incluíssemos Thalia). Haviam muitos curiosos a nossa volta, nenhum de nós estava realmente dando muita atenção a eles, mas eles eram insistentes e irritantes.

   -O que houve? Vocês vão sair em missão? Foi a profecia? Qual dos dois é mais forte? Vocês vão lutar? O que esta acontecendo lá fora?

   Eles estavam me deixando louco, não paravam de falar! Como se a minha vida fosse melhor e mais interessante que a deles! Quem me dera...

   Já era tarde e nós fomos direto jantar. Continuamos em silêncio e nos separamos, nos sentando cada um em sua mesa.

   -Não ligue para eles Nico. –Disse Anna me olhando nos olhos. –Não sabem de nada e é melhor que continuem a não saber. –Ela me deu um beijo e foi se sentar a sua mesa.

   Peguei um pouco de comida, e desse pouco despejei metade no fogo, pensando em meu pai e pedindo para que mesmo que ele ainda estivesse chateado comigo que me ajudasse nessa encrenca na qual a profecia havia me metido.

   Voltei para minha mesa e terminei de comer o que ainda tinha no prato. Sai antes que qualquer pessoa pudesse lembrar de perguntar mais alguma coisa que eu certamente não responderia. Não me despedi de Anna, se ela quisesse falar comigo saberia aonde me encontrar.

 

P.O.V. Annabeth

   Acordei cedo na manhã seguinte, tinha tentado descansar o máximo, pois sabia que noites sem preocupações seriam raras, muito raras dali para frente.

   Arrumei minha mochila com roupas, mapas, dólares e dracmas, uma lanterna, meu boné dos Yankees, barrinhas de cereais, um livro, ambrósia e néctar. Tomei um banho e me arrumei tentando fazer menos barulho possível para não acordar os outros.

   Respirei fundo e sai de minha cabana. Olhei para ela mais uma vez, talvez aquela fosse a ultima vez que eu a veria. Caminhei até o pinheiro, e como fui a primeira a chegar, me sentei ao lado de Peleus, o dragão que protege o Velocino de Ouro e comecei a acariciar sua cabeça.

 

P.O.V. Anna

   Acordei com o meu iPod tocando um rock muito alto, mas ainda bem, por que se não fosse aquela musica eu ficaria atrasada. Noite passada eu não havia falado com Nico então não fazia idéia de como eu teria de arrumar minha mochila para a missão (na verdade eu não fazia idéia de como era uma missão).

   Peguei roupas e alguns doces que eu tinha guardado, além do meu iPod e do meu livro favorito, e quase me esqueci de uma lanterna, não que eu morresse de medo de escuro sabe, mas é que eu não me sentia bem fora da luz, especialmente luz do Sol.

   Sai da minha cabana e fui até a de Nico que estava tomando banho e nem me ouviu entrar.

   Aproveitei que ele estava no banho e fui mexer nas coisas dele que já estavam arrumadas dentro de uma mochila preta com uma enorme caveira. Ele tinha posto algumas roupas (e todas eram de cor escura), umas moedas de ouro que eu reconhecia como dracmas, alguns dólares e milhares de chocolates, em barra, bom-bons, biscoitos, e outros. Não sabia que ele era chocólatra. Tinha também alguma outra coisa de comer que eu não reconheci, mas deveria ser doce. E eu saco de dormir que de algum jeito cabia dentro da pequena mochila.

   -Anna! O que está fazendo aqui? –Nico saiu do banheiro só com uma toalha enrolada na cintura, ainda um pouco molhado. Uau! Estava quente ali dentro ou era eu?

   -Nenhum bom dia é? –Ele sorriu, veio até mim e me deu um beijo rápido.

   -Bom dia. –Ele pegou suas roupas e entrou no banheiro de novo para se vestir. Droga!

   Em pouquíssimo tempo ele saiu vestido e nós dois fomos até o pinheiro esperar os outros. Mas não foi preciso esperar, Percy e Annabeth já estavam lá. Os dois estavam dando uns amassos, e ficaram super vermelhos quando Nico deu bom dia para eles. Pelo o que eu sabia eles namoravam a uns dois anos de verdade, não dava para acreditar que eles ainda tinham vergonha de ficar em publico, fala sério né? Quantos anos eles tem?

   -Vamos então? –Perguntou Percy, todos fizemos que sim com a cabeça.

 

P.O.V. Nico di Ângelo.

   Atravessamos as fronteiras mágicas do acampamento, eu senti o pesar recaindo sobre mim, Anna que antes só estava de mãos dadas comigo agora apertava forte minha mão, as vezes eu me esquecia, mas Anna também fazia parte da profecia, esse era um peso enorme que pouco tem o desprazer de conhecer.

   Conforme descíamos a colina vimos um taxista impaciente de braços cruzados, encostado em seu taxi amarelo. O cara reclamava sem parar no celular. Mas assim que nos viu desligou e abriu as portas.

   -Então, vocês são as crianças do tal Quiron não é? Para o centro?

   -Isso mesmo. –Respondeu Percy sentando se na frente.

   A viagem demorou algumas horas, foi na verdade mais rápida que eu imaginei. Annabeth e Anna adormeceram nos meus ombros, eu e Percy não nos falamos muito pelo fato do motorista não poder escutar nossa conversa.

   Chegando ao centro e todos estávamos com fome, não era para menos, não tínhamos nem ao menos tomado café da manhã! Avistamos uma padaria, entramos e uma linda mulher veio nos atender. Pela cara das duas, nem Anna nem Annabeth gostaram muito da parte do linda.

 


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Notas finais do capítulo

Mais uma coisa! Lembram que eu escrevi algumas coisas na ultima nota final? Desconsiderem-nas, não me lembro como todas elas se encaixavam juntas!
bjux até o próximo capitulo.

(3pags. e meia de word!!!)



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