Z de Morte escrita por Mallock


Capítulo 13
Z de Morte 12 - Primeiras Ameaças


Notas iniciais do capítulo

E voltei... :)



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08:29am

— Os andares 1, 2, 3, 4, 5 e 6 estão todos vazios. — disse um dos comandados pela bela Alina.

— Ok, bom trabalho até agora. — ela elogiou. — Vamos continuar assim e sairemos todos bem daqui.

— É, eu ainda quero jogar Laser Tag. — comentou um sujeito careca, com um bigode.

Ele estava ao lado de Millie, que apenas sorriu sem muita graça e nem vontade.

Já fazia um bom tempo que estavam ali, vasculhando todos os cantos. Alina havia mandado uma equipe na frente para terem uma boa visão da retaguarda e já saberem o que lhes aguardava mais a frente. Por enquanto, nada impactante havia sido encontrado. Nem Sobreviventes muito menos os Infectados.

— Essa é definitivamente a missão mais fácil ao qual já participei. — comentou Raffus, que sorria como ninguém.

— A missão ainda não acabou, Raffus. Fique atento. — disse Alina. — Ainda temos muitos andares para subir e verificar.
Rafael encontrou sangue no chão assim que chegaram ao sétimo andar. Ele se abaixou para confirmar, colocando um dedo e levando a boca para provar.

— O que foi? — indagou Alina.

— Sangue. — respondeu Rafael.

— Ainda tá fresco. — disse Millie, que estava a menos de dois metros dos dois, também provando o gosto do líquido.
Alina se virou para a sua equipe e pegou o rádio em mãos.

— Rapazes, hora de ter atenção redobrada. Não estamos mais sozinhos. — a bela levou o rádio até sua boca para falar.

— Equipe Bravo na escuta?

— Equipe Bravo na escuta. — respondeu Gam. O sujeito que ficou no comando dos bravos.

— Equipe Bravo, temos companhia. Fiquem atentos de agora em diante. — respondeu Alina.

— Entendido. — o Bravo colocou o rádio na cintura e olhou para seus homens. Eles já estavam no 10º andar. — Se preparem, meninas. Alguém está nos observando a três andares atrás.

— Onde está o Roger? — indagou um dos agentes que fazia sua primeira grande missão no grupo especial.

— Roger? Onde você está? — perguntou Gam, com o rádio em ação. — Roger, responda?— ele persistiu e esperou a resposta por alguns instantes. — Mas que Merda! — exclamou.

— Estamos em 6. Maicon também sumiu. — comentou Elie, outra garota na equipe, preocupada.

— Quem mais sumiu? — indagou Gam.

— Maicon. — respondeu o mesmo agente que constatou o sumiço de Roger. — Maicon desapareceu.
Gam novamente fez conexão com Alina para avisar do ocorrido.

— Equipe Alpha na escuta?

— Equipe Alpha na escuta. — respondeu Alina.

— Temos 2 desaparecidos. Repito. 2 agentes desaparecidos. — avisou.

— Como assim? Me diga que estão vivos! — Alina sentiu um nó na garganta, já que havia prometido que todos iriam sair vivos dali.

— Não sei dizer, Sra. Eles simplesmente sumiram e não sabemos onde estão. — respondeu Gam.

— Acho que sei onde um deles está. — disse Rafael, ao ver um pequeno almoxarifado, com o corpo de Roger, reconhecido apenas pelo rosto, já que o corpo estava mutilado. — E Chefia, acho que você não deveria fazer promessas que não pode cumprir. — ele baixou a arma e ficou olhando para o corpo do amigo agente, morto.

Alina sentiu vontade de chorar e vomitar ao mesmo tempo, mas manteve-se firme. Ela não queria que ninguém ali visse seu lado frágil, muito menos que soubessem que ela tem um.

— Essa coisa está nos caçando. Está na hora da caça virar Caçador. — ela engatilhou sua arma e apertou os dentes.
Rafael assentiu a cabeça pra ela e a seguiu junto com os outros. Apenas um deles ficou para trás, já que esperava o melhor momento para pegar a faça de Roger. Era sua única chance disso. Roger tinha uma faca bela demais para deixar para trás. E por isso, ele esperou que todos saíssem e se ajoelhou para pegá-la.

Aproveitou o momento para revistar os bolsos da calça na tentativa de encontrar algo para mastigar e achou alguns chicletes que talvez poderiam lhe ajudar a aliviar a tensão do momento. Por fim, ele se levantou sem nem notar que havia alguém atrás dele.
Quando percebeu, virou-se rapidamente. Mas estranhamente não havia ninguém. Talvez fosse apenas uma ilusão. Não tem ninguém ali. Pensou, sorrindo aliviado e com a guarda baixa.
O que aconteceu a seguir foi rápido e ele não teve tempo para gritar por ajuda. A criatura foi esperta, veio de cima e perfurou a garganta do agente com uma estranha garra semelhante a de um escorpião. O homem ainda agonizou por alguns instantes antes de finalmente morrer. A criatura estava faminta e mais uma refeição estava sendo feita.

Há muitas refeições nesse dia. E ela vai caçar um a um para devorar até que não reste nenhum sobrevivente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Vou tentar continuar postando o mais rápido possível :)



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