Z de Morte escrita por Mallock


Capítulo 11
Capítulo 10 - Inside Preview


Notas iniciais do capítulo

Agora lhes apresento uma versão em terceira pessoa, para que vocês conheçam novos personagens e se aproximem da descoberta do Apocalipse :)

Boa leitura! ;)



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11:57pm

— Vai mesmo passar o dia lendo esse livro? — perguntou a bela morena de pele negra, que estava entediada, sentada no chão de pedra com um fuzil em mãos.

— Vou sim, Millie. — respondeu o sujeito com cavanhaque e um boné virado para trás. — E isso não é um livro. É um diário. — concluiu.

— Tanto faz, Cryver. — ela disse, colocando o boné, que também usava, no rosto para tirar um cochilo.

Cryver, o sujeito do diário, balançou a cabeça em negativa e voltou sua atenção para o que lia.

— Droga! Está faltando uma folha. — resmungou, levantando e guardando o pequeno diário no bolso. — Deve estar no meio dessa confusão por aqui.

Cryver, que tinha cabelos arrepiados e pretos, começou a vasculhar a sala, lembrando que era o único lugar seguro naquele momento. Seus companheiros de missão, estavam todos mortos e os únicos Sobreviventes eram Millie e Rafael, o cara deitado no canto, esticado e com um livro aberto tampando o rosto.

Fazia algumas horas que estavam ali, os três. As coisas que os atacaram estavam lá fora e de vez em quando, era possível ouvir alguma delas passeando pelo corredor.
Porém, o moreno estava curioso com a história de Demian e não iria desistir de encontrar o restante do diário, apesar que esse pode ter sido o final, mesmo que ele queira acreditar que não.
O sujeito tinha uma promessa, não poderia morrer assim. E o que aconteceu com a garota? Não, ele ainda deve estar vivo por aí, perdido e ferido, talvez!?
A pergunta que veio na cabeça de Cryver, assim que ele viu um notebook no canto, foi a de como e quem escreveu o diário? Talvez as respostas estejam naquele notebook. Afinal, Demian começou seu diário escrevendo num notebook.
Cryver não perdeu tempo e abriu o notebook. O ligou em seguida e ainda havia bateria, mas pouca. Demorou alguns instantes para ligar e sem perder tempo, ele foi nas pastas a procura do tal diário. Encontrou e viu exatamente de onde ele parou. Para sua surpresa, não tinha nenhuma continuação ali. O que contratava o óbvio. Demian havia morrido.

 

                     ****

00:00

Segundo seu relógio, já era meia noite e seu desânimo era bem nítido naquele momento. Ele chegou a acreditar que o tal Demian havia conseguido cumprir sua missão, mas pelo jeito, não.
Passou uma de suas mãos sobre sua cabeça e respirou fundo olhando para a tela do notebook.

Havia outra pasta sobre o título de "Ressurreição", e dando uma leve mordida nos lábios, ele o abriu.
Ao ler o primeiro trecho, ele se surpreendeu e percebeu que não havia acabado ali. Parece que o inacreditavel aconteceu. O tal Demian, não estava morto.
Eufórico, ele acabou dando uma batida na mesa, fato que fez Rafael acordar já apontando seu revólver para a porta e Millie, dar um pulo com seu fuzil em mãos.

— O que houve? — perguntou Millie ofegante.

— Nada. Desculpa. Não quis acordar vocês. — respondeu Cryver, sorrindo.

Rafael fez um beicinho e recolheu seu revólver voltando a deitar. Millie balançou a cabeça negativamente, fazendo cara de poucos amigos para Cryver.

— Eu tava tendo bons sonhos. — ela disse. — Na próxima vez que me acordar por nada, vou jogar futebol com sua cabeça. — ameaçou.

Cryver sorriu, pois sabia que Millie tinha um temperamento complicado, mas era uma boa mulher e forte, afinal, conseguiu ficar viva até agora, depois de tudo que eles já enfrentaram.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?
A narrativa vai seguir assim e agora falta pouquíssimo para o circo pegar fogo. Se ainda estiver vivo no Apocalipse, vejo você por aí :3



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