Para o infinito escrita por haikyuuru


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

oe, tudo sussa? resolvi voltar minhas atividades no nyah pq sim
essa rolu eu fiz lá na época do natal, mas como não tava no clima, saiu algo com ano novo, mas não foca nisso ta
boa leitura



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Para o infinito

Seu relógio marcava meia noite e meia. Enquanto ia para aquele bar de estrada, Rogue viu e ouviu todos os fogos estourando em diferentes cores no céu escuro. Já era ano novo, mas ele não estava ligando tanto para isso. Tinha coisas mais importantes para pensar - ou melhor, uma pessoa para encontrar.

O cabelo preto estava bagunçado pelo vento quente da noite, mas não chegava a incomodar, até porque ele também não estava ligando muito para isso. O cabelo voltaria ao lugar, então ele não precisava se preocupar em ter um ninho de fios embolados na cabeça.

Ele parou a moto perto do poste de luz e andou calmamente até o bar. Pelo tanto de moto parada do lado de fora, e o barulho alto do lado de dentro, ele deduziu que o lugar estava cheio, e acertou na mosca. O lugar estava lotado de motoqueiros veteranos, que riam alto e bebiam copos grandes e cheios de cerveja gelada ou algum suco exótico que apenas ela sabia fazer.

— Oe Rogue! Feliz ano novo!

Por frequentar bastante aquele bar, tinha certa amizade com alguns caras. A grande maioria, vizinhos próximos do estabelecimento que frequentavam o bar todo o final de semana. Às vezes Rogue se juntava a eles e jogavam pôquer, apostando algumas latinhas de cerveja só para deixar o jogo mais divertido.

— Feliz ano novo.

Seguiu seu caminho até o bar, podendo ver já de longe a cabeleira loira de costas para ele, mexendo em garrafas cheias de alguma bebida alcoólica. O cabelo estava preso no familiar rabo de cavalo, e a tatuagem de passarinhos voando evidente em suas costas e pescoço.

— Hey.

A chamou. Logo os olhos chocolate estavam encarando os olhos negros de Rogue. Ele sentiu aquela familiar sensação de felicidade se apoderando de seu peito. E o sorrisinho de vê-la, aparecendo nos lábios que sempre estavam desenhados em uma linha reta e sem graça.

— Rô!

Ela sorriu feliz. Os olhos brilhando de felicidade em vê-lo ali.

— Feliz ano novo!

E ela o puxava por cima do balcão, enterrando o rosto no pescoço do mesmo e o apertando forte em um abraço de ano novo.

— Feliz ano novo, Lucy.

— Não acredito que você veio, pensei que só ia ver você amanhã de tarde.

— Pois acredite, eu vim e estou aqui.

Ela riu. Ficaram assim por algum tempo, abraçados de forma desajeitada e no meio de um bar cheio de gente rindo e bebendo sem parar. Nenhum dos dois se importava com isso, na verdade, era até melhor assim. Eles se sentiam confortáveis naquele lugar e daquela forma.

— Que horas você sai?

Ele perguntou depois que o abraço se desfez. Pegando na mão dela e brincando com seus dedos. Ela olhou para o relógio e sorriu animada.

— Era para eu ter saído a meia hora atrás.

— Ou seja, estou atrasado.

— Um pouquinho.

— Bom, agora estou aqui. Me diga para onde quer ir e nós iremos.

Era naquele momento que ela sentia vontade de puxar ele e beija-lo loucamente. Como ele conseguia ser tão lindo, atencioso, carinhoso e amoroso daquele jeito? Rogue Cheney realmente existe? Ele não é um delírio que sua mente criou, era?

— Para onde você quiser ir.

E ele riu. Já esperava esse tipo de resposta dela. Era isso que gostava nela, o jeitinho que ela usava para dizer e mostrar que na verdade não importava o lugar, ela só queria estar com ele, assim como ele queria estar com ela.

— Eu não faço a mínima idéia para onde ir.

— Vamos para qualquer lugar. Sei lá. A gente vê.

Ela sorriu e se aproximou, deixando um beijo calmo nos lábios de Rogue. Depois se afastou e tirou o avental que vestia, ou deixando na parte debaixo do balcão.

— Vou trocar de roupa, volto já.

Ele concordou e a observou passar pela porta de madeira do bar. Olhando para a porta, ele deixou aquele sorrisinho bobo aparecer de novo, se perguntando como ela conseguiu chegar em seu coração e causar aquela bagunça gostosa de sensações, que o deixava louco para vê-la, toca-la e beija-la.

Queria saber também como alguém tão viva e cheia de sonhos para viver, foi se interessar logo por ele, um motoqueiro sem destino na vida e que não possuía nenhum sonho a se realizar. Ele achava tudo uma loucura, mas uma loucura boa e agradecia por estar vivendo isso.

Ela apareceu minutos depois, de roupa trocada e uma bolsa nas costas. Lucy se despediu do colega de trabalho e se aproximou de Rogue, dessa vez do lado de fora do balcão. Ela parou entre as pernas dele, deixando que o mesmo a segurasse pela cintura e a puxasse mais ainda para perto dele.

— Acho que já sei para onde vamos.

— Hn, sabe? Onde?

Os dois sorriam. Presos naquele momento gostoso de troca de sensações e sentimentos. Não era preciso que dissessem aquelas tão famosas três palavrinhas para que soubessem o que sentiam um pelo outro. Eles sabiam, bastava um olhar para saber tudo. Bastava um toque para sentirem tudo. Sabe aquele ditado que, um ato fala mais do que mil palavras? Então, se encaixava perfeitamente aos dois.

A boca macia de Rogue foi para o ouvido dela. Umedecendo os lábios antes de responder a garota.

— Para o infinito.

Ela sentiu cócegas quando ele sussurrou a resposta, mas se conteve em sorrir e puxá-lo para um beijo. Aquele que ela estava sentindo vontade de dar desde o momento que ouviu a voz dele a chamar.

Ele também estava louco para beija-la, desde que entrou e a viu de costas. E o beijinho que ela deu antes de ir se trocar não era o suficiente para sanar a vontade que ele tinha da boca dela.

— Então me leve ao infinito.

E eles foram. Saíram daquele bar quente e cheio e subiram na moto de Rogue, que a levou a um lugar sem destino, mas que já era o pequeno infinito que estavam indo buscar.

 


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Notas finais do capítulo

rô é um apelidinho muito amor, não? eu sei
espero que tenham gostado
até



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