The Mikaelson's new generetion escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
O Baile de inverno


Notas iniciais do capítulo

Projota-Oh Meu Deus.
Projota, Marcelo D2-Elas gostam assim
Cascada-Evacuate the Dance Floor.



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P.O.V. Ravenna.

Eu tava com tanta dor, aquela dor profunda e esmagadora então, eu desliguei. E a dor se foi.

Me arrumei e fui ao baile acompanhada por Brandon Charleston.

P.O.V. Connor.

Quando a vi linda naquele vestido vermelho fiquei encantado, mas então vi que ela tinha um par. Brandon Charleston.

—Parece que sua prima se recupera rápido das decepções amorosas.

Hope olhou para a porta e quando viu Ravenna disse:

—Sobre isso, não se recupera. Isso não é bom.

Vi Hope sacar o celular e digitar:

"Alerta Vermelho, Ravenna desligou."

Desligou? Desligou o que?

Rapidamente Hope foi até Ravenna e olhou nos olhos dela.

—Não. Ah, Ravenna você não fez isso!

—Oi pra você também priminha. Pode me julgar o quanto quiser, eu não ligo mesmo. 

Ela dançou com Brandon e então vi-a levá-lo para longe. Para a floresta e os segui. Eles foram parar na Catarata Purgatório.

—É lindo, mas não é perigoso a gente cair daqui?

—A gente não. Você. Você não vai gritar.

De detrás da árvore vi o rosto de Ravenna mudar, seus olhos ficaram violeta e ela criou caninos afiados os quais afundou no pescoço de Brandon. Ela estava bebendo o sangue dele e logo ele estava morto.

—Tchauzinho Brandon.

Ela chutou o corpo fazendo-o cair do precipício dentro da catarata. Então caminhou de volta para o ginásio com a boca pingando sangue. Era como se ela não se importasse em ser vista assim, em matar Brandon.

—Ravenna!

Ela olhou pra mim e imediatamente começou a chorar desesperadamente.

—Ravenna, o que você é?

—Eu sou um monstro. Uma vampira, eu sou imortal indestrutível.

—Você nasceu assim?

—Sim. Mas, a maioria das pessoas é transformada.

—Transformada?

—Numa das raças se você for mordido e viver, o veneno se espalha como uma infecção e a transformação dói demais o veneno queima como fogo. Na outra você tem que beber sangue de vampiro e morrer, depois você acorda em transição e pode escolher entre beber sangue humano e se tornar vampiro ou não beber e morrer. Os membros da raça mais antiga, a do meu pai não conseguem se abster de sangue humano e contanto que mantenham uma dieta estável de sangue humano seu organismo funciona normalmente, eles comem, dormem e bebem, agora os membros da raça mais nova podem viver somente com sangue animal e eles não comem comida humana de jeito nenhum, eles não dormem, podem ficar em pé por semanas sem sentir nada. Chegou a um ponto em que apenas um é capaz de matar o outro.

Ela ainda chorava desesperadamente e soluçava entre as palavras. Então Hope e Alissa apareceram.

—Ela religou. Porque?

Perguntou Alissa.

—Não é óbvio? Ravenna ama Connor, por tanto Connor é o gatilho dela. Quando ela o viu religou.

—Religou o que?

—A humanidade. Como tudo o que sentimos é ampliado, muitos escolhem desligar. Se negar a sentir, não sentimos nada nem culpa, nem pena, nem nada.

—Vocês duas?! Vocês todas?!

—É. E os nossos pais e tios e toda a nossa família somos a família Original. Os primeiros da espécie, bom os nossos pais são. Kol, Finn, Niklaus ou Klaus, nosso avô Mikael.

—Seu avô Mikael. Eu nem sei quem é o meu avô paterno.

—O seu pai é adotado?

—Não. Minha avó traiu o Mikael com o líder de um clã de lobisomens daí eles tiveram o meu pai. Mikael só descobriu que meu pai não era filho dele depois que ele matou pela primeira vez ativando a maldição e virando um híbrido metade vampiro, metade lobisomem que nem eu. Ele nasceu lobisomem, mas a magia da vovó Ester o fez vampiro.

—Magia?

—É claro! Minha avó era a bruxa Original, a bruxa da família Original. Dã!

—Você é lobisomem?!

—Ah, é.

As íris dela ficaram amarelas e brilhavam no escuro e de seus olhos saíam algumas veias.

—Caramba! Isso é irado.

Os olhos dela voltaram ao verde de antes.

—Eu nasci com a maldição do lobisomem, eu a ativei sem querer dia dois de setembro do ano passado. Foi um acidente de carro, a motorista morreu e para que eu não tivesse que quebrar todos os meus ossos toda noite de lua cheia o meu pai me mordeu e eu bebi o sangue da mãe da Ravenna e virei uma híbrida.

—Bebeu o sangue da sua tia?

Ravenna respondeu:

—Se os lobisomens mordidos pelo tio Klaus não beberem o sangue da duplicata Petrova eles morrem durante a transição. Sangram até a morte.

—Duplicata Petrova?

—Versões humanas de Amara Petrova a primeira mulher imortal do mundo. Á dois mil anos atrás ela bebeu um elixir mágico que a fez imortal. Silas e ela enganaram Qetsyiah e roubaram a imortalidade que era pra ser dela. No dia do casamento dela.

—Caramba!

—Amara era serva de Qetsyiah e Silas era noivo dela, era pra eles beberem o elixir como parte de sua cerimônia de casamento, mas Silas pegou o que queria e a abandonou.

—Caramba!

—Tem mais. Ela ficou louca de raiva, criou uma cura para a imortalidade, fez Silas pensar que havia matado Amara e o jogou numa tumba com a cura esperando que ele a bebesse e ficasse ao seu lado, mas ele não bebeu. E pra piorar ela criou um purgatório sobrenatural para prender a alma dele e impedir que ele encontrasse a paz. E como feitiços muito antigos e muito poderosos precisam de algo em que se ancorar, ela usou algo que Silas não conseguiria destruir, algo com dois mil anos, imortal indestrutível.

—Ela nunca matou a Amara. A usou como âncora.

—Muito bem. E se não fosse a minha tia Renesmee, mãe da Ravenna, Silas teria bebido a cura, nunca teria descoberto que Amara ainda estava viva até ser tarde demais, Amara teria feito um buraco no pescoço do Silas e sugado a cura direto dele, eles dois estariam mortos e passariam a eternidade separados e o Silas passaria a eternidade preso do outro lado com sua ex-noiva obsessiva enquanto a Amara teria passado direto e encontrado a paz.

—Caramba!

—Bem vindo á família. Vamos voltar pra festa ou você vai ficar ai chorando por ter matado dois adolescentes mimados que traficavam drogas?

—Não. Não vou. Eu vou retocar a maquiagem e dançar até cair. Mas, eu não tenho par.

Ela olhou pra mim e fez um biquinho.

—Não tinha. Podemos?

Ela retocou a maquiagem no escuro e nós voltamos para a festa.

P.O.V. Jared.

Uma Mikaelson com a humanidade desligada é pedir pra dar bosta. Quando elas voltaram para a festa e vi Ravenna de braços dados com Connor ao invés de Brandon eu soube que havia dado bosta. Á essa hora Brandon já deve estar morto em algum lugar.

—Onde será que está o Brandon?

—Ele não vai voltar.

P.O.V. Hope.

O nome do meu par é Frederick Kingsley. Ele é filho da diretora da escola.

—Essa música é horrível. Tanto é que não tem ninguém dançando.

—Eu posso dar um jeito nisso.

—Duvido. Até eu tentei e o DJ não deu bola.

—Eu tenho um poder de persuasão que você nem faz ideia Senhor Kingsley.

P.O.V. Freddie.

Isso eu quero ver. Hope Mikaelson chamou minha atenção logo que a vi, ela era diferente de todas as outras em todos os aspectos.

—Essa música é horrível. Tanto é que não tem ninguém dançando.

—Eu posso dar um jeito nisso.

—Duvido. Até eu tentei, mas o DJ nem deu bola.

Ela deu um sorriso sacana pra mim e disse:

—Eu tenho um poder de persuasão que você nem imagina Senhor Kingsley.

Ela saiu com um disco na mão e logo a música mudou. Ela voltou sorrindo vitoriosa pra mim.

—Como você fez isso?

—Eu tenho um poder de persuasão que você nem imagina. Eu sou o estilo da Shakira com a loucura da Arlequina.

A pista encheu rapidinho e as pessoas estavam todas dançando, pulando, bebendo.

Ela e as duas primas sumiram e quando começou a tocar My Hips Don't lie, da Shakira elas reapareceram vestidas como dançarinas do ventre e começaram a dançar.

A minha mãe estava arrancando os cabelos. Então, começou a tocar funk do Biel e da Ludmilla e ela surtou.

E veio falar com a Hope e por falar eu quero dizer dar bronca. Mas, a Hope olhou no fundo dos olhos dela e disse:

—Você vai relaxar, parar de implicar e se divertir.

—Eu vou relaxar, parar de implicar e me divertir.

Então a minha mãe começou a dançar também e a beber o ponche batizado.

—Poder de persuasão maneiro. Como você fez isso?

—É um dom. Vem, vamos dançar.

Ela era mesmo o estilo da Shakira com a loucura da Arlequina. Vi que tinha um casal se beijando e notei que a minha mãe não estava apartando, ela tava dançando.

Então eu dei a investida naquela pequena provocadora. Eu a beijei e ela me beijou de volta.

Quando o beijo acabou estávamos os dois sem fôlego.

—Olá encrenca.

—Encrenca? Encrenca é pouco.

Ela me puxou pelo paletó e me tascou um beijo. Mas, de repente ela parou, abaixou o rosto e respirou fundo umas duas vezes.

—Você está bem?

Então ela voltou a olhar pra mim e respondeu:

—To. Vou retocar a maquiagem.

P.O.V. Ravenna.

Hope passou e lançou um olhar pra mim. Não era qualquer olhar, era O Olhar.

—Eu tenho que ir ajudar a Hope, Connor.

—Porque?

—Ela tá com problema.

Assim que cheguei ao quarto, Hope estava bebendo sangue e tendo uma crise.

—Calma. Você o mordeu? Sentiu o gosto do sangue dele?

—Não. Mas, foi quase.

—Respira fundo e lembra do que sua mãe te ensinou. Do que ela sempre fala.

—Você é mais forte do que imagina.

—Melhor?

—Muito. Valeu.

—Disponha.

Nós descemos e ela voltou para o seu par e eu para o meu.

—O que aconteceu?

—Ela quase atacou o filho da diretora.

—Isso acontece com frequência com vocês?

—Somos predadoras Connor. É a nossa natureza. Mas, somos mais humanas do que a maioria dessas meninas mimadas que estão sempre umas contra as outras.

—Eu acredito. Você foi a única menina dessa escola que foi gentil comigo.

—Eu acredito. Os mortais conseguem ser bem cruéis quando querem.


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