The Mikaelson's new generetion escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Mau começo




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P.O.V. Ravenna.

Maldito seja o ser humano imbecil que teve a brilhante ideia de criar uniformes! Eles reprimem a nossa individualidade e escondem a minha beleza!

Depois de um longo discurso sobre as regras da escola as quais eu já havia lido no memorando e as boas vindas da diretora tivemos aula de literatura. Minha matéria preferida. Bom, uma delas.

Na hora do intervalo fui ao banheiro feminino, me tranquei numa das cabines e comecei a beber o sangue da bolsa quando sinto o cheiro da patricinha filha do Senador Hunter com sua fiel seguidora sem cérebro.

Ouvi ela começar a falar e era sobre mim, vi minha imagem projetada na mente dela.

—Você viu o cabelo dela? Sabe, se ela comesse um pouco até que seria bonita.

Foi o que bastou. Larguei a bolsa de sangue no chão, destranquei a cabine e sai.

—Então acho melhor eu começar a comer mais.

Eu enfiei os meus dentes no pescoço dela, a outra saiu correndo mas eu nem liguei e então o coração de Alexis Hunter parou de bater. Não tinha mais sangue para bombear.

Larguei o corpo, me lavei, me arrumei e gritei. Sai correndo pelo corredor e dei um encontrão com alguém. Connor.

—O que aconteceu? Você está bem?

—Não. Tem uma garota no banheiro, ela faleceu.

Eu tremia, chorava e parecia desesperada. Cara, eu sou ótima.

Vi o segurança passar.

—Senhor! Senhor por favor, tem uma garota no banheiro está morta. Por favor chame ajuda.

Logo a diretora estava lá, os pais de Alexis e todos os alunos em volta.

—Quem encontrou o corpo?

—Eu.

—Qual é o seu nome?

—Ravenna Mikaelson.

Ela era a detetive Mackenzie Roth.

—Onde estava quando a vítima morreu?

—No banheiro. Dentro da terceira cabine da direita para a esquerda, eu ouvi elas entrarem, Alexis não estava sozinha quando entrou no banheiro.

—E com quem ela estava?

—Eu não sei. Eu não vi a pessoa, só ouvi a voz e os saltos batendo no chão com certeza era uma garota.

—Elas discutiram?

—Alexis estava se gabando do seu carro novo e ordenou á outra que lhe emprestasse o batom, mas a outra negou disse que o batom era dela, que Alexis era uma...

—Uma?

—Ela usou palavras inadequadas. De baixo calão, eu tenho mesmo que repetir?

—Infelizmente sim.

Respirei fundo e falei com relutância, como se eu me importasse em chamá-la daquela forma.

—Uma vadia egoísta. Uma péssima amiga, então ouvi elas brigarem.

—Brigarem?

—Violência física. Totalmente inapropriado para uma dama, mas enfim... 

—E porque não interveio?

—Porque eu não me meto em brigas e porque eu nunca que iria imaginar que... uma fosse capaz de matar a outra. Eu já vi coisas assim, garotas, melhores amigas elas brigam de rolar no chão, puxam o cabelo, armam uma contra a outra e no dia seguinte já estão de bem outra vez. Mas, então eu vi o líquido viscoso e vermelho formar uma poça, eu ouvi a outra sair correndo entretanto estava mais interessada em tentar salvar a vida de Alexis, mas ela estava muito ferida, gritei por socorro, mas ninguém apareceu. Á beira da morte ela agarrou-se a mim e eu tentei confortá-la. Ela sangrou muito e muito rápido eu nunca tinha visto nada igual.

Comecei a chorar.

—Está tudo bem.

—Eu lamento, eu não pude salvá-la.

Fiz questão de me ajoelhar no sangue de Alexis para parecer que tentei ajudá-la. Eu não precisava fazer aquela sujeira toda, bom precisava já que tinha que parecer algo feito por um ser humano.

—E de... detetive?

—Sim?

—Eu encontrei isso no banheiro.

Estendi para ela a bolsa de sangue vazia. 

—Estava no chão. Depois de passado o choque e de eu ter pedido ajuda vi isso no chão da cabine onde eu estava e havia sangue no chão e no tampo da privada.

—Você não devia ter tocado nisso.

—Me desculpe, eu entrei em pânico e pensei que a assassina tivesse tentado usar a bolsa para coletar o sangue de Alexis talvez.

—Certo. Obrigado Senhorita Mikaelson.

Connor me ajudou, me amparou e me levou até meus aposentos.

—Vejo que pegou o quarto amaldiçoado.

—Eu não acredito nessas coisas. Eu escolhi esse quarto porque Elizabetha era uma mulher forte e poderosa. Obrigado Connor, é bom saber que ainda há homens descentes no mundo.

Eu havia sido liberada das aulas por conta do que houve.


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