Taking Back Your Love Everyday escrita por Samy Meireles, Samara Meireles


Capítulo 14
Whats Is Love?


Notas iniciais do capítulo

Olá!! Depois de quase dois anos, aqui estou eu voltando para finalizar essa fanfic.
Peço mil perdões por não te-la terminado, mas estava focada em outra das minhas fanfics, e agora estou aqui para terminar TBYLE.



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—Quem é ela? 

Stefan, Caroline e Elena estavam sentados no sofá. Damon andava de um lado para o outro. 

—Damon, irmão, é complicado. - Stefan tentou falar

—Olha, eu não sei o que está acontecendo aqui! - Elena estava confusa - Eu quero que alguém me diga o que que ta havendo!

—Eu vou tentar resumir. - Caroline começou - Damon tem uma doença, é um tipo de amnésia constante, ele não se lembra de nada quando dorme, tudo que viveu no dia anterior é apagado, esquecido. 

—Por quanto tempo vocês tem me escondido isso? 

Elena colocou as mãos entre a cabeça, abaixada. 

—Desde que vocês se conheceram. - Stefan respondeu

—Eu não sei quem você é moça, me desculpe. - Damon tentou se aproximar dela, mas a mesma se esquivou

—Eu não quero nunca mais ver vocês na minha vida. 

Elena saiu com pressa, não puderam fazer nada para empedi-la.

—Por que ele está brava? - Damon questionou

—Você escondeu isso dela Damon, e agora minha melhor amiga está brava comigo por uma decisão sua! 

Stefan pediu calma para a esposa, que saiu quando ouviu o chorar dos gêmeos.

—Por que eu escondi isso dela irmão? 

Stefan suspirou.

—Você gosta dela, e sempre anota sobre ela. 

—A gente nunca tinha dormido junto?

—Não que eu saiba. Sempre dá tempo de você reler tudo que tem anotado sobre ela.  

Damon soltou um longo suspiro. 

—Eu não imaginava nada disso. 

—Eu sei que não irmão. - Stefan se aproximou dele e colocou uma mão em seu ombro - Mas você gosta mesmo dela, e ela ta muito brava com você. Eu sugiro que deixe o tempo passar um pouco pra que ela possa raciocinar o que está acontecendo. Volte pra casa, tente se lembrar, mesmo que seja impossível. 

—Eu prometo tentar lembrar. 

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Quando Damon chegou em casa, a primeira coisa que fez fora comer, afinal ele tinha saído sem tomar um café da manhã. Terminou de comer, seu lanche foi rápido, apenas um café e uma maçã.

Era hora de entrar no quarto, ele tomou coragem o suficiente para entrar, abriu a porta devagar. A cama ainda estava do mesmo jeito, tudo estava do mesmo jeito de quando ele acordou naquela manhã. Ele juntou os cobertores, colocando-os de volta na cama. Arrumou o que pode, olhou no chão, onde se encontrava uma blusa de Elena, era mais uma blusinha de frio, do tipo que se coloca antes da jaqueta, supôs Damon. Juntou-a e colocou sobre a cama, sentando nesta.

—Droga de doença! 

Ele olhou para frente, tudo no perfeito estado, com exceção daquele mural. Um mural cheio de fotos, fotos com Elena. Cada encontro. cada momento que passaram juntos estava ali, em forma de foto. 

Damon pegou uma delas. Os dois faziam caretas, e o clima parecia estar bem gelado, tendo em vista que atrás deles havia neve caindo.

“Dia mais frio do ano. ”

Damon riu. Não se lembrava de nada daquilo, mas sentia o calor correr por seu corpo, como se seu corpo respondesse ao sentimento. 

—Isso é loucura. 

Colocou a foto no lugar e pegou outra. 

Eles estavam na praia, ambos de óculos, Elena de chapéu, Damon com a cara toda branca de protetor. 

“Verão”

Damon passou o resto do dia tentando procurar tudo que podia sobre Elena, qualquer registro que ele tivesse da mesma. Ele queria conhece-la novamente, ele queria lembrar. 

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Era apenas mais um domingo normal, Stefan e Caroline decidiram passear pelo parque naquela tarde, levar os pequenos para respirar um ar puro. 

—Hoje o dia está lindo. - ela comentou enquanto empurrava o carrinho

—Sim, ótimo para fazer esse passeio. - ele concordou - O que acha de sentarmos ali? Tem o parquinho infantil logo ali na frente, poderíamos empurra-los no balanço. 

Caroline concordou com a cabeça e os dois andaram até o banco na qual Stefan sugeriu.  Eles se sentaram e Caroline pegou Hannah, que resmungava um pouco. 

—Cuidado! 

Stefan ouviu uma voz fina, uma voz de criança, ele se virou para ver o que era. Uma menino, de aparentemente uns 10 anos. 

Stefan segurou a bola, era uma bola de futebol. 

—Desculpe Senhor. - o menino pediu

Stefan se abaixou até a altura dele.

—Que nada rapaz. Essa bola é sua?

O garoto assentiu. 

—Tome, cuide bem dela. 

Ele entregou a bola para o garoto, o menino olhou por trás dele, reconhecendo Caroline.

—Oi! Você é a mulher da cafeteria! Lembra de mim?

Caroline gelou, colocou Hannah no carrinho novamente e soltou um sorriso nervoso. 

—Claro, como você está? Está sozinho?

—Não, eu vim com a mamãe. 

—Espera, vocês se conhecem? - Stefan perguntou, confuso

Hollie Barnes chegou logo em seguida, parecia ter corrido um pouco, a respiração estava pesada. 

— Desculpem pelo meu filho, as vezes ele corre e eu nem percebo. - Ela sorriu

Seu sorriso se desfez ao ver Stefan e ao ver Caroline. 

—Hollie Barnes. - Stefan a comprimentou 

—Tudo bem?

—Tudo ótimo, eu não sabia que estava na cidade.

—Eu moro aqui. - ela respondeu

—Com seu filho e marido?

—Só com meu filho. 

Ele sorriu. 

—Bom. Que indelizadeza, esta é minha esposa. - ele apontou com a mão para ela - Caroline Salvatore. 

—Muito prazer. - ela disse

—Prazer. - Caroline respondeu

—E estes nossos filhos, Hannah e Thomas.  

Ele os mostrou para ela.

—Muito fofos, são parecidos com você.

—Que gentileza, obrigado! - ele sorriu- Então, me conte, como foi depois da facul, e seu irmão?

—Eu engravidei na faculdade… é.  Meu irmão está bem, Ewan se tornou um ótimo geógrafo. 

—Que bom fico feliz. E qual é o nome desse garotão aqui? 

Stefan deu um tapinha fraco nas costas do garoto. 

—William.  - respondeu o menino com um sorriso

—William, é um nome muito bonito. Quantos anos tem? 

—10. 

Stefan sorriu, então seu sorriso foi se fechando aos poucos. Faziam 10 anos que ele não via Hollie, faziam 10 anos que eles haviam dormido juntos. 

—Quando faz aniversário William?

—Em maio. 

Stefan só podia estar errado. Ele estava louco, isso não era possível. Resolveu deixar de lado. Ele não podia ser o pai daquela criança, não mesmo.

—Que legal, o que acha de qualquer dia desses a gente jogar um bola?

—Sim! 

—Que bom!

—A gente tem que ir, mas foi bom encontrar com vocês. - Hollie informou 

—Por que não ficam mais um pouco? Podemos colocar o papo em dia. - ele ofereceu

Hollie olhou para Caroline, que fez que não com a cabeça.

—Outra hora. A gente tem uma festa pra ir daqui a pouco. 

—Então pelo menos me diz seu número, pra gente combinar qualquer coisa algum dia. 

Ela recuou um pouco.

—Claro, anota ai. 

Stefan anotou o número.

—Que pena que não podem ficar um pouco mais, foi bom te reencontrar. Mande lembranças ao seu irmão.

Stefan e Caroline observaram os dois partirem, William mandou tchau para Stefan, que retribuío. 

—Uma graça essa menino. 

—Bonitinho né. - ela sorriu

Caroline se safou, escapou de sua própria mentira. Pelo menos foi isso que ela pensou. 

********************************************************

Stefan não era burro, muito menos trouxa. Ele sabia que tinha algo estranho em Hollie Barnes estar ali, e com um filho. Ele ligou para ela, pedindo que pudessem se encontrar, colocar a conversa em dia. Hollie recusou, mas Stefan não parou de ligar naquele mês. 

Ele fez as contas, por mais que parecesse impossível, as contas batiam. 

Hollie finalmente aceitou encontrar com ele, não aguentava mais tantas ligações, resolveu que faria tudo por baixo dos panos, sem a esposa dele saber. 

—Fico muito feliz que tenha aceitado me encontrar Hollie. 

Eles estavam sentados na mesa do McDonald. William estava no playground que ali tinha. 

—Você não parava de me ligar. 

—De fato, mas eu só queria esclarecer uma coisa. 

—Que coisa?

—Quem é o pai do seu filho? Por que até onde eu me lembre,você não namorou ninguém naquele ano.

— Sabe demais pra quem não era da mesma universidade que eu. 

Ela soltou uma risada divertida. 

—Quem é o pai do seu filho? 

—Um ex namorado. - ela mentiu

—Nome?

—Não te interessa. 

—Olha eu vou perguntar uma vez só… - ele começou - Eu tenho mais de dois motivos para comemorar o dia dos pais?

Hollie não queria problemas, mas ela não podia mentir mais e que se danasse Caroline e seu dinheiro, ele tinha o direito de saber que era pai. 

—Sim. 

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Stefan voltou sem saber o que fazer naquele dia. Hollie lhe havia dito tudo, desde como ela sobreviveu todos esses anos até o encontro com Caroline. Ele não esperava que a esposa pudesse ter feito algo assim, paga-la para ficar de boca fechada era o cúmulo do ridículo.

—Oi amor. O jantar está quase pronto. - Caroline berrou da cozinha

Ele foi até os filhos, que estava, em um berço apropriado para eles na sala.
—Eu amo muito vocês. - ele disse, dando um beijo em cada um 

—Muito fofo. - Caroline disse, encostada na porta de braços cruzados

—Precisamos conversar Caroline. 

—Claro, depois do jantar a gente pode….

—Não. - ele a cortou- Agora.

Caroline sentiu um frio percorrer sua espinha, ele estava sério demais e isso lhe deu medo.

 _Eu só vou desligar a comida e então podemos conversar. 

Ela voltou para a cozinha e ele sentou no sofá. Não demorou muito para que ela voltasse e se sentasse ao lado dele. 

Stefan estava sério, suas mãos repousavam cada uma e uma de suas pernas. 

—O que tem para dizer?

Stefan suspirou.

—Ela me contou tudo. Hollie.

Caroline murchou os ombros.

—Olha eu fiz isso por nós…

—Você fez por você! Percebe que tirou a chance daquele menino de crescer com um pai? Você tem mentido pra mim por mais de um ano!

—Eu pensei que se te contasse, você esqueceria nossos filhos, esqueciria de mim… Pensei que ficaria com ela. 

—E por causa desse seu medo, você escondeu que eu tinha um filho?  Você é egoísta pra caralho!

Caroline não soube o que dizer. 

Ela errou? Sim, mas errou tentando acertar. 

—Eu só achei que você não nos daria atenção? É crime?

—SIM! 

Ele se levantou, estava irritado. 

—VOCÊ ME PRIVOU DE CONHECER O MEU FILHO! ME PRIVOU DE JOGAR BOLA COM ELE, ME PRIVOU DE AJUDAR COM AS TAREFAS DE ESCOLA, VOCÊ ME PRIVOU DE SER PAI  POR MAIS DE UM ANO!

Caroline começou a chorar. 

—Eu só não queria te perder, só isso. 

Stefan sentiu lágrimas escorrem pelo seu rosto também.

—Parabéns. - ele fungou - Você conseguiu justamente o que não queria.

Stefan deixou Caroline ali, foi até seu quarto, arrumou suas coisas e partiu. 

Caroline dormiu sozinha naquela noite, ocupada demais cuidando dos filhos para pensar em Stefan. Mas quando os gêmeos finalmente lhe deram descanso, ela pode pensar nele, e se permitiu chorar. Chorou com raiva de si mesma, chorou porque pensou que tinha feito o melhor pros dois. Ela viu o erro, mas não entendia o porquê de estar errada. 

Em que momento o medo passa a ser egoísmo? Quando a sua decisão afeta mais de uma pessoa, você não tem mais o direito de opinar pelo outro. 

********************************************************



Dois meses se passaram depois daquele fatídico dia, Damon não procurou Elena e vice- versa. Era melhor que não se vissem, mas todos os dias, Damon lia sobre ela, sem nem conhece-la, aprendia a ama-la pelas fotos e comentários que ele mesmo escrevia. 

—É estranho Stefan. 

Os dois irmãos estavam sentados no sofá, em pleno sábado a noite, bebendo e assistindo ao jogo de beisebol na casa de Damon, onde Stefan estava ficando por um tempo. 

—O que é estranho?

—Eu não a conheço, nem sei quem ela é, se passasse por  mim na rua eu nem a reconheceria. Eu só sei quem ela é por fotos e por tudo que tenho escrito. 

—E mesmo assim ela não sai da sua cabeça? 

 _Exatamente.

Stefan suspirou.

—Você devia encontra-la e dizer isso.

—Dizer o que? Que eu gosto dela, que nutro fortes sentimentos, mas que nem a conheço?

—Sim. 

Ele balançou a cabeça negativamente. 

—Você é louco. 

—Eu não sou louco Damon, você tem um problema Damon. Uma doença, eu nunca concordei que não contasse pra ela, mas você quis assim. E você fez isso porque gostava dela, olha dete ter um jeito de vocês ficarem juntos. 

—Que jeito? Eu não posso prometer um namoro normal pra ela.

—Mas você fez isso acontecer por quase um ano Damon!

—Eu não sou normal!

—Mas pode tentar. Tente, se você sabe o que sente hoje, vá atrás dela, não prometa um namoro normal, mas prometa o melhor que você conseguir dar. 

—E se ela não sentir o mesmo que eu?

Stefan riu. 

—Você vai ter que procura-la pra saber. 


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Notas finais do capítulo

Então, novamente peço desculpas por não ter postado mais.
TBYLE já está em reta final, por isso decidi retoma-la.
Espero que tenham gostado, retomei exatamente do ponto em que parei.
Comentem e digam o que acharam, e se estão felizes pela volta.
Até o próximo ♥



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