VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 35
Capítulo 35 - "A minha Rosinha"




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/725055/chapter/35

AMANHECEU...

Heriberto Acordou cedo para tomar um café junto ao seu pai e a sua mãe, Tereza tinha saído depois de ver a filha e Victória ainda estava deitada sob o efeito dos remédios. Luciano estava com dor de cabeça pela bebedeira da noite anterior.

Heriberto lia o jornal enquanto conversava com os pais. Beth desceu a contra gosto mais pediu que o café fosse servido no jardim, estava com seus típicos óculos escuros e quase nada comia.

HERIBERTO - Papai, você disse que queria falar comigo!

LUCIANO - Sim, meu filho, eu e sua mãe queremos te dar um presente! - Ele sorriu para a esposa. - Conte a ele, Beth, o presente qual é. - Ele estava falando no terreno da clínica e de como estava satisfeito em ter encontrado aquele espaço para que o filho tivesse seu próprio estabelecimento.

Heriberto ficou aguardando olhando para mãe.

BETH - Teu pai achou o terreno aqui na cidade, sua esposa não terá que te aturar viajando pra lá e pra cá. - Heriberto olhou os dois e ficou sem fala.

HERIBERTO - O terreno da minha clínica?

LUCIANO - Sim meu filho... Você vai ter uma clínica maravilhosa! - O telefone de Luciano tocou na hora em que estava falando com o filho.

Ele se levantou e foi atender distante deles com uma expressão série de quem estava querendo resolver problemas, os olhos de gavião de Beth mesmo com os óculos viu quem era. Heriberto ria feliz pelo presente, pegou a mão da mãe e beijou.

HERIBERTO - Obrigada, mamãe pelo presente maravilhoso, essa notícia fantástica. - Ela sorriu de leve mais sorriu.

BETH - Agradeça a Luciano e a Dra. Olivia. - Revirou os olhos.

Heriberto a olhou e não entendeu.

HERIBERTO - Quem é Dr. Olívia, mamãe? Foi quem vendeu o terreno a meu pai?

BETH - Pergunte ao teu pai é com ela que ele está falando agora! - Heriberto olhou o pai longe.

Beth quis levantar pra sair.

HERIBERTO – Mãe, fica vamos conversar! - Ele segurou a mão da mãe e sorriu para ela. - Por que você está assim nunca foi desse jeito com meu pai? - Ele acariciava o braço dela.

BETH - Eu estou cansada só isso. - Tocou o filho com amor. - Desculpa a mamãe, eu vou voltar a ser a mesma de antes só me de um tempinho.

HERIBERTO - Vamos viajar só nos dois... fugir quer? - Ele provocou. - Eu queria que você fosse até o hospital conhecer a ala infantil de tratamento do Câncer, atualmente tudo que eu pesquiso o medicamento “C”, é para uso medicinal principalmente em crianças terminais, eu queria que você visse como é o trabalho de pessoas lindas e generosas pode mudar a vida das crianças! Queria que você apadrinhasse alguma criança lá, o que me diz? - Ela sorriu orgulhosa do filho.

BETH - Claro que sim, meu amor, quando você quiser! Eu adoraria ser madrinha dessas crianças.

HERIBERTO - Eu fico muito feliz que você possa ajudar por que elas precisam muito mãe! Não é só a questão financeira e emocional, dar atenção, conversar trazer para sua casa aqueles que são do abrigo. Porque quando a criança não tem lar e vive um abrigo, ela está em tratamento e pode ir nas casas dos padrinhos no fim de semana. – Sorriu contando. - Imagina você buscando um monte de criança para passar o fim de semana aqui. - Tocou com carinho a mão da mãe e sorriu.

Luciano desligou e voltou a mesa pegando café e se inteirando do que o filho dizia.

BETH - Podemos fazer isso esse fim de semana que tal? - Sorriu ignorando o marido.

HERIBERTO - Perfeito, mamãe!

LUCIANO - Fazer o que, Elizabeth? - Luciano a olhou, ela não falava com ele desde o dia anterior.

BETH - Pergunte ao seu filho, eu preciso tomar meus remédios. - Se levantou saindo.

LUCIANO — Estou perguntando a você! - Falou antes que ela saísse e pegou em sua mão.

Ela se soltou.

BETH - Mais eu não quero te responder! - Ele suspirou.

LUCIANO - Não se esqueça que eu posso também não querer responder quando você perguntar viu, Rosinha! - Começou a tomar seu café já sem olhar para ela.

Heriberto sentiu o clima tenso, as coisas estavam mesmo complicadas, pois não via os pais brigarem.

BETH - Como quiser, querido marido! Filho, resolva e avise a mamãe. - Saiu deixando os dois ali.

Luciano suspirou e olhou um filho.

LUCIANO - Está complicado, meu filho!

HERIBERTO - Papai, o que está acontecendo com vocês dois?

LUCIANO - Eu não sei o que fazer, porque tudo que eu faço parece que ta errado, desde que sua mãe descobriu que não pode mais me dar outro filho ela está assim! Eu já conversei já falei, mas ela se comporta como se eu tivesse feito algo errado.

HERIBERTO – Papai, ela está chateada não entende que ela está insegura referente a tudo. Ela só está com medo!

LUCIANO - Eu entendo, meu filho, mas como posso ajudar se sua mãe não me deixa ficar perto dela? Ontem estava tudo bem de repente ela queria que sumisse, eu nem sei porque que ela não reclamou comigo, no dia que foi no meu escritório... – Suspirou.

HERIBERTO - Ela está com ciúmes e parece que é de uma tal de Elvira! - Falou se esquecendo do nome.

LUCIANO - Eu vou falar com ela de novo! É Olivia, meu filho!

HERIBERTO - Isso, Elvira... Por que não deixa de receber ligações dessa mulher?

LUCIANO - É com ela que estou fechando o segundo terreno do sua clínica!

HERIBERTO - Segundo terreno? - Se surpreendeu.

LUCIANO - Sim, meu filho, eu quero um segundo terreno para que você consiga ampliar as alas de atendimento! Eu já tinha escolhido seu terreno, mas ao lado dele tem uma construção antiga e eu queria saber de que família era. Olívia foi quem resolveu me vender esses terrenos e juntar ao lado do que eu já comprei para você. - Ele tocou o ombro do filho e sorriu. - Você merece meu filho você é um médico maravilhoso vai salvar muitas vidas. - Heriberto sorriu.

HERIBERTO - Obrigada, pai, mas se isso continuar sendo um problema pra minha mãe é melhor deixar pra lá! - Foi humilde amava a mãe de mais.

LUCIANO - Já terminei, meu filho, já fechei hoje, agora no telefone a compra então não terei mais que vê-la. Agora eu vou ver sua mãe! - Tomou o último gole de café sentindo a cabeça explodir. - Maldita cachaça! - Se levantou da mesa e foi falar com Beth.

HERIBERTO - Não briguem, papai!

LUCIANO - Pode deixar, meu filho, não quero brigar! Só conversar com a sua mãe!

Beth estava no quarto havia tomado seus remédios e andava no quarto de um lado para o outro com a mão na cintura. Luciano subiu, abriu a porta e olhou diretamente para ela teria uma conversa definitiva.

LUCIANO - Até quando vai ser assim? Hum? - Ela o olhou parou e cruzou os braços. - Você está no período complicado, eu quero ajudar, mas precisa me deixar chegar perto de você! Eu sempre fui um homem paciente, colaborativo, amoroso e ciente dos meus compromissos com você! – Ele a olhou nos olhos. - Não mudou nada, mas quero que saiba que não me alegra ver você desse jeito!

BETH - Por que me provoca com aquela biscatinha, vagaranha daquela mulher? Não quer problema não ande com ela. - Falou logo. - Já te avisei que não gosto, delas, principalmente ela te devora com os olhos eu duvido que ela não já passou aquela perna em você por debaixo da mesa! - Falou enciumada.

LUCIANO – Sim, posso ficar longe, mas o que há com nossas empresas é complicado e sempre falarei com alguma mulher!

BETH - Hum...

LUCIANO - Ela não passou a perna em mim e se passasse eu a colocaria no lugar dela, só você. - se aproximou. - Estou preocupado com você, todo resto não importa! Pare de me agredir Rosinha, eu não fiz nada e não farei! - Ele passou as mãos nos ombros dela. - Você devia sair de casa hoje com Victória ou com Heriberto ou Tereza!

BETH - Eu não quero e não vou sair de casa!

LUCIANO - Mas se o médico não proibiu você de sair de casa!

BETH - Vou ficar aqui nesse quarto! Mais eu não quero sair estou me sentindo feia e gorda.

LUCIANO - Sofrendo sozinha! Está bem meu amor faça como quiser passei só para te dar um bom dia!

BETH - Sim, sofrendo sozinha, não é você que tem essas coisas na barriga que te impedem de ser mãe! - O não ser mãe pra ela pesava mais que qualquer outra coisa naquele momento.

LUCIANO - Beth, você e mãe. - Foi firme com ela. - Você já é quase avó! Elizabeth Rios Bernal você...

BETH - Não me chame assim!

LUCIANO - Precisa entender que esse comportamento só esta fazendo mal a você!

BETH - Me deixe morrer em paz! – Dramatizou.

LUCIANO - Você não vai morrer coisa nenhuma! Morrer sem ver seu filho casar? Sem conhecer nossos netos? Sem ver o sucesso do nosso filho como médico o médico que Nós criamos? Ah por favor Elizabeth você não vai morrer e você tem muitos motivos para viver! Quem é que vai poder infernizar a vida do nosso filho se você estiver morta?

BETH - Tereza! - Sentou na cama.

LUCIANO - Ela não vai querer, ela gosta de ser gentil e sorridente!

BETH - Então, que eles vivam felizes! - Luciano se sentou na cama pegou a mão dela.

LUCIANO - Amor, vamos resolver, tudo vai ficar bem! Não me faz bem estar longe de você e muito menos ficar sem te beijar. Sinto sua falta perto de mim me dizendo as coisas me cobrando sendo sorridente e amorosa como você é! - Ela o olhou.

BETH - Eu não sou mais assim!

LUCIANO - Claro que você é, Rosinha!

BETH - Estou amarga feito café passado na hora!

LUCIANO - Só está chateada porque queria mais um bebê, você pode até estar, mas você não é! - Ele beijou as mãos dela.

BETH - Promete não deixar de me amar nunca?

LUCIANO - Eu nunca vou deixar de te amar, você é a mulher da minha vida! Não é nenhum sacrifício para mim prometer isso porque é verdade. - Ele tocou o rosto dela com uma de suas mãos.

BETH - Então, me beija e prova desse café amargo quem sabe sua dor de cabeça não passa. - Ele soltou uma gargalhada.

Em seguida tomou sua esposa e seus braços e a beijou com ternura buscando nos lábios o carinho e atenção que sempre se tiveram, um beijo terno de confiança que fazia com que ela se lembrasse. Beth o agarrou pelo pescoço e o beijou muito até seu ar a acabar e ela ter que cessar pra tomar fôlego.

Luciano quando se separou deu mais uns selinhos nela... Sorrindo e olhando seus olhos.

LUCIANO - Eu te amo tanto. Tanto que nem posso imaginar minha vida sem você sem seu carinho e sua força. Você é uma mulher perfeita. Uma companheira sem igual. Capaz dos maiores gestos de amor que alguém é capaz. E se já não bastasse você ser assim tudo isso... Ainda é uma mulher linda. Com esses olhos azuis que saltam nesse rosto lindo. Essa boca deliciosa, esses seios perfeitos e esse corpo que me enlouquece. - Ele segurou o corpo dela puxando para ele e continuou falando e dando selinhos. - E com tudo que já disse, você é a mãe do meu filho e tem a gruta mais deliciosa e molhada do universo. - Ele sorriu beijando ela com desejo. - Que está proibida para mim, mas em breve estará de novo a minha disposição! Agora amor... Vamos enfrentar isso juntos! Juntos você, eu e nosso filho. - Beth suspirou e o abraçou forte ficando ali nos braços dele sentindo seu cheiro.

Ele retribuiu o abraço com todo amor do mundo. Beth ficou ali sentindo o cheiro dele em silencio não queria falar estava um café amargo como ela mesma dizia.

LUCIANO - Eu preciso ir trabalhar, você vai ficar bem? - Ele sorriu olhando para ela nos olhos.

BETH - Sim, eu vou! Daqui a pouco, eu durmo de novo e de novo e de novo!

LUCIANO - Eu te amo, me liga se precisar estarei em casa para almoçarmos juntos. Tente descansar, mas não fique todo tempo nesse quarto!

BETH - Nessa casa só tem doente e eu não quero sair desse quarto. - Saiu do colo dele.

Ele riu.

LUCIANO - Talvez você devesse sair de casa, amor, não é melhor? - Pegou a pasta dele e o paletó.

Passou por ela e beijou, um selinho.

LUCIANO - Que seja um dia melhor que ontem!

BETH - Só se for pra ir com você para o seu trabalho, não tenho onde ir Tereza esta no trabalho.

LUCIANO - Você quer ir? - Ele sorriu. - Seria maravilhoso para mim trabalhar com inspiração, uma mulher maravilhosa dessa olhando pra mim, eu trabalho até melhor! - Ela beijou ele segurando pela gravata.

BETH - Eu vou me trocar!

LUCIANO - Eu te espero, Rosinha! - Ele sorriu e olhou o relógio.

Ela foi até o banheiro se deu uma ducha rápida e vestiu uma roupa confortável calça, salto preto e camisa regada e um casaco se caso ficasse frio, fez uma maquiagem bem simples e pegou sua bolsa com seus remédios e celular foi até ele.

BETH - Vamos?

LUCIANO - Vamos, meu amor! - Ele deu a mão a ela e desceram a escada juntos.

Luciano passou sorrindo pela sala e seguiu para o carro com ela, seria bom que fossem juntos e passassem um tempo lado a lado, além de ter seu amor por perto, ela não ficaria sozinha e poderiam comer juntos na rua. Ele sorriu quando ligou o carro queria que ela visse sua felicidade em acompanhá-lo e os dois se foram.

NA CASA, QUARTO HERIBERTO...

Vick acordou mais disposta levantou e tomou um belo banho, hoje iria para a faculdade. Heriberto foi até o quarto e bateu na porta.

HERIBERTO - Amor? Bom dia! - Foi até ela e lhe deu um selinho envolvendo em seus braços.

VICTORIA - Bom dia, meu amor. - Beijou ele de novo o abraçando.

HERIBERTO - Dormiu bem? - Ele a olhou e tocou sua testa para ver se tinha febre.

VICTORIA – Sim, sua cama é um belo sonífero. – Sorriu.

HERIBERTO - Eu acho melhor com você nela, amor! - Ele a beijou de novo e sorriu. - Você está pronta? Vou te levar depois do seu café.

VICTORIA - Preciso que me leve em casa primeiro para pegar minhas coisa mamãe esqueceu de trazer e eu não estou com fome!

HERIBERTO - Tem que comer pelo menos uma fruta vamos lá pegar, pega sua bolsa e vamos. - Ele soltou ela e aguardou.

Ela pegou a bolsa e foi em direção a porta e o esperou.

HERIBERTO - Vamos princesinha! - Sorriu e deu a mão a ela.

Implicou com ela e desceram juntos a escada para sair de casa.

HERIBERTO - Tem certeza que não vai tomar café, Vick?

VICTORIA – Não, eu estou só um pouquinho enjoada mais vai passar e depois eu como alguma coisa na faculdade o que eu não posso é mais perder aula!

HERIBERTO - Sabe quando a gente casar e você disser que está enjoada. - Ele riu abrindo a porta para ela.

VICTORIA - O que tem?

HERIBERTO - Vou achar logo que nosso filho já vem!

VICTORIA - Posso te contar uma coisa? - Ela o olhou.

HERIBERTO - Claro, meu amor - Ele a olhou atento.

VICTORIA - Mamãe disse que se eu não me cuidar, você me da um filho no primeiro ano de casado. - Ele a olhou.

HERIBERTO - E você não quer ser mãe no primeiro ano? É só tomarmos cuidado Vick ou você usa um método contraceptivo ou eu uso camisinha!

VICTORIA - Ela só falou isso por causa da faculdade não grila! - Falou andando até o carro nem se deu conta do modo como falou.

HERIBERTO - Mas sua mãe está certa você precisa mesmo terminar sua faculdade, não precisamos correr para termos nossos filhos! Nunca conversamos sobre isso, mas eu quero muito ser pai,não precisa ser correndo teremos tempo de praticar. - Ele sorriu e a beijou de modo sensual mordiscando os lábios dela.

VICTORIA - Sim, teremos uma vida toda depois dessa greve toda! - Sorriu e se afastou.

Os dois entraram no carro e Heriberto seguiu com ela até a casa dela e pegaram o material e ele a levou a faculdade, parou na porta beijou seu amor e sorriu.

HERIBERTO - Qualquer coisa liga.

VICTORIA - Ta bom, eu te amo!

HERIBERTO - Eu amo você também... - Ele esperou ela sair e deu partida em seu carro.

NO ESCRITÓRIO...

Luciano chegou de mãos dadas com Beth e sorrindo e saudando a todos no escritório como era costuma dele. Estar ao lado da mulher o deixava com um sorriso maravilhoso. Os dois foram até o escritório dele e entraram depois e serem saudados pela secretaria dele.

Marina estava lá com seu lindo sorriso e sua roupa elegante esperando por ele na porta, com a agenda na mão e um sorriso delicado quase de menina.

MARINA - Boa dia Dr. Luciano. Dona Beth! - Ela a olhou.

Beth a olhou.

BETH - Bom dia, essa é a agenda do meu marido pra hoje? – perguntou.

MARINA - Sim senhora, vou repassá-la com ele agora Senhora. - Falou se sentindo eficiente.

BETH - Pode me dar a agenda que eu mesma faço isso. - Estendeu a mão esperando que Luciano falasse algo.

LUCIANO - Dê a agenda a ela, Marina, minha esposa pode cuidar de tudo por hoje! Obrigada e nos peça um café. - Ele entrou na sala e foi até sua mesa.

Marina ficou na porta e depois foi fazer exatamente o que ele tinha pedido.

BETH - Obrigada, Rosana o meu café é com leite obrigada! - Beth entrou na sala rindo hoje seria um lindo dia.

Sentou frente a ele e abriu a agenda.

BETH - Meu Deus, ela precisa de aula de caligrafia! - Luciano pegou os papéis que estavam na mesa e começou a analisar.

Ele riu e a olhou adorava as implicâncias dela.

BETH - Acho melhor a Rosana tomar conta disso mesmo viu amor!

LUCIANO - É Marina, Beth e o que há de tão complicado ai me deixe ver. - Ele estendeu a mão a ela.

BETH - Isso, Marina, mais esses três compromissos você não vai! - Estendeu a ele, eram todos com Olivia.

LUCIANO - Meu amor, você não está sendo razoável! - Ele sorriu e saiu da mesa com os papeis, foi a porta e chamou por Marina.

BETH - Ta chamando ela pra que? - O olhou. - Amanda foi busca meu café! - Quis rir.

LUCIANO - Eu preciso de uns processos que estão no setor dois meu amor, ela irá buscar para mim!

BETH - Sim, mas depois do meu café com leite! - Marina veio até a porta e ouviu o que ele pedia depois entrou na sala atrás dele.

Luciano explicou os processos que queria e por fim ela saiu sorrindo, Luciano voltou a mesa e o café de Beth foi servido. O interfone da entrada tocou e ele atendeu.

BETH - Essa Rosana gosta de sorrir, não?

LUCIANO - Sim, Marina... - Beth riu.

Luciano a olhou sorrindo e esperando.

MARINA - Dona Olívia para o senhor!

LUCIANO - Pode passar a ligação Marina!

MARINA - Ela está aqui senhor, aguardando para ser atendida! - Luciano olhou Beth.

LUCIANO - Pode mandá-la entrar! - Beth olhou Luciano e apontou a agenda mostrando quem era.

Beth se levantou e sentou no sofá do canto pra ver como a galinha ia entrar sorrindo sem perceber a presença dela ali. Olívia era loira tinha os olhos mel, um sorriso desafiante e lindas pernas, era baixa e sorriu para ele assim que entrou.

OLIVIA - Luciano Bernal! – Aproximou-se e o cumprimentou com um lindo sorriso.

Beth que estava sentada de pernas cruzadas ficou olhando e batendo a caneta na agenda.

OLIVIA - Meu querido, vamos negociar porque você é o melhor!

LUCIANO - Bom dia, Olívia, seja muito bem vinda! - Luciano sorriu em retribuição e estendeu a mão. - Quero que conheça minha esposa. - Ele apontou para Beth.

Olívia virou-se e sorriu olhando para ela e analisando.

OLIVIA - Bom dia, Beth! - Mas falou de longe apenas sorrindo para ela.

BETH - Bom dia, querida Elvira! Podem negociar à-vontade eu vou ficar aqui olhando. - Sorriu cínica.

OLIVIA - O seu marido é o melhor Berenice ai desculpa Beth e não é Elvira é Olivia! - Sorriu debochando também.

BETH - Elvira ou Olivia não me importa querida e pra você é Elizabeth! - Ela piscou para ela.

OLIVIA - Elizabeth que bom que você está aqui... Assim pode ver como seu marido é bom em fazer o negócio! - Deu ênfase na palavra.

BETH - Nada de novo querida ele é bom em tudo que faz. - Sorriu e piscou de volta.

Ela se sentou e Luciano também, foram dez minutos de conversa e Luciano assinou os papeis e comprou o terreno exatamente como ele queria e pelo menor preço. Olívia sorria quando tudo terminou e ela foi acompanhada por Luciano até a porta do escritório.

OLIVIA - Tchau Berenice foi um prazer conhecê-la! - Deu um meio sorriso para ela.

LUCIANO - Obrigada mais uma vez Olivia!

OLIVIA - Tchau Oferecida. - Falou com todas as letras. - E não, não foi um prazer te conhecer. - Luciano fechou a porta depois que ela saiu e a olhou.

LUCIANO - Beth, que foi isso? - Ele queria rir, mas se segurou.

BETH - Ri pode rir, mas o dia que eu pegar essa oferecida eu parto ela em dois! - Ele foi até ela se abaixou e a beijou deliciosamente na boca, segurando o corpo pela cintura dela.

LUCIANO - Você é terrível! - Depois a soltou e ficou de pé.

Beth levou as mãos ao pescoço dele em retribuição ao beijo.

LUCIANO - Tenho uma reunião agora! - Ela o puxou de novo pela gravata. - Vamos ou vai ficar aqui espantando as mulheres? - Ele foi com ela chegando bem perto.

BETH - Sua reunião é comigo senhor Bernal! - Trouxe o corpo dele pra ficar sobre o seu e o beijou gostosamente.

LUCIANO - Eu vou querer me reunir sempre senhora Rios! - Ele deitou sobre ela no sofá acariciando suas coxas enquanto beijava.

Ela sorriu no meio do beijo sentido as mãos dele, era o amor de sua vida e sem ele não sabia o que fazer ficava perdida.

LUCIANO - Minha grutinha tá assanhada, mas não podemos! - Ele sorriu terminando o beijo.

BETH - É só beijo, amor, não faz mal. - Ele riu.

LUCIANO - Você esquece como me deixa com esses beijos, vou atender meus sócios de um jeito... - Ele riu.

BETH - E como te deixo grandão... - Falou enchendo ele de beijos.

LUCIANO - Me deixa grandão, minha Rosinha, Grandão! - Se afogou no pescoço dela beijando muito.

Ela gargalhou.

BETH - Para, vamos pra essa reunião depois vamos almoçar que a Berenice aqui ta com fome! - Ele riu, mas ainda ficou beijando com amor o pescoço dela e depois desceu até o seio que ele beijou mesmo coberto.

LUCIANO - Serão quarenta dias no deserto!

BETH - Eu tenho uma boca bem produtiva. - Falou rindo.

LUCIANO - Ai Rosinha, quarenta não porque tem seu repouso, seu repouso de mais um mês! Vou morrer de saudades... Minha grutinha vai fechar! - Beijou mais na boca e segurou a perna dela apertando forte.

BETH - A gente pode brincar nesses dias que falta só não extrapolar eu pedi a você aquela posição porque não doía mais você é um leão e quis me comer de frente. - Riu sem consegui controlar.

LUCIANO - Oh meu, amor... - Ele a olhou. - Não devíamos ter feito isso! Ter feito amor com você doente. - Ele deu vários selinhos nela.

BETH - Meu amor, se eu não tivesse contado você teria feito do mesmo jeito!

LUCIANO - Beth, eu não fico sem você! Nunca fico, você me acostumou mal, quando viajo eu só penso em você minha Margarida.

BETH - Então, amor, agora eu estou tomando meus remédio podemos fazer amor papai e mamãe. - Falou rindo. - O medico permitiu! - Ele riu.

LUCIANO - Não quero me arriscar e ver você sofrendo. Tem certeza? - Acarinhou o braço dela.

BETH - E pare de me chamar de Margarida! Quer ligar pra ele? - O olhou.

LUCIANO - Não, amor, eu acredito. - Beijou o rosto dela todo. - Você não mente!

BETH - É bom negociar com você...

LUCIANO - É bom? E o que estamos negociando? Nosso gozo? - Ele gargalhou.

BETH - Sim, você é um ótimo negociador... - Relembrou da oferecida.

LUCIANO - Beth... - Ele riu e depois de um chupão no pescoço dela ele se soltou.

BETH - Não me marca, amor! Sabe que não gosto disso!

LUCIANO - É minha! - Bateu na perna dela. – Marco sim!

BETH - Eu sei me vingar, Luciano!

LUCIANO - Se vingar?

BETH - Amanhã você vem trabalhar sem andar! - Falou levantando. - Vamos logo pra reunião. - Pegou a agenda dele e saiu na frente entregando para Marina, sorriu e seguiu.

Luciano saiu atrás dela e sorriu com aquela disposição dela em trabalhar ali com ele, juntos os dois entraram na sala e esperaram até que todos estivessem lá. Luciano sorriu a cada pessoa que entrava, mas seus olhos estavam concentrados nela naquela mulher que tinha o coração dele nas mãos.

Beth não disse nada a reunião toda apenas ficou ao lado dele acariciando sua perna e prestando atenção em tudo que era falado. Quando terminou ele a levou para almoçar, estavam lá no restaurante conversando, ele sorria e prestava atenção as piadas dela.

Até que ela sentiu-se estranha como se algo dentro dela tivesse se desprendido e vazasse por sua intimidade e uma grande pontada veio em seguida tirando o ar dela.

LUCIANO - Beth? O que foi, meu amor? - Luciano a olhou estava pálida.

Beth levou a mão ate o meio de suas pernas, pois se sentiu molhada e ao tocar sua mão sujou de sangue. Luciano olhou para ela e esperou a resposta, mas ao perceber o rosto dela nada mais precisou ser dito.

Com a velocidade máxima que ele pode saiu de seu lugar e pegando a bolsa dela ele ergueu Beth no colo levanto direto para o carro correndo com ela, dentro do carro ele acelerou e tentava ficar calmo, mas não estava. Ligou para Heriberto e pediu que o filho fosse para o hospital.

LUCIANO - Beth, meu amor, fala comigo... - Aguenta firme que já estamos chegando. - Ela sangrava e isso o apavorou.

Nem deixou que ela fosse ao banheiro tamanho seu desespero, chegando no hospital ela foi colocada na maca e conduzida a emergência. Heriberto já estava lá e entrou com a mãe, Beth olhou o filho e segurou sua mão a dor era insistente.

BETH - Filho, acho que alguma coisa explodiu dentro de mim! - Heriberto estava tenso, mas segurou a mão da mãe e a ouviu. - Isso é novo o doutor não falou nada sobre isso. - Falava enquanto as enfermeiras tiravam a roupa dela. - Será que eu vou ter que operar antes? - Ela o olhou não chorava se controlava somente pela dor.

HERIBERTO - Mãe, precisamos examinar você, mas preciso que fique calma. Vamos fazer o que tiver que ser feito. - Segurou a mão dela. - Relaxa porque sua dor já vai passar, eu preciso ajudar o médico. - Beijou a mãe na testa e saiu.

Cinco minutos depois ele voltou vestido com as roupas cirúrgicas e luvas, falou com as enfermeiras e mais dois médicos entraram na sala incluindo o ginecologista dela. Beth o olhava falar com os médicos tentando respirar.

BETH - Filho... - Ele falou sobre o soro e pediu que aplicassem o analgésico.

Voltou se para ela e parou.

HERIBERTO - Sim, mãe? - Segurou a mão dela.

BETH - Falou com seu pai? Ele deve estar louco, vá falar com ele!

HERIBERTO - Sim, mãe, eu vou falar com ele, mas antes precisamos te preparar, você precisa ser operada agora! Teve uma hemorragia muito forte e queremos saber o tamanho do comprometimento. Você é nossa prioridade nesse momento, fique calma e saiba que vai apagar em cinco minutos, eu vou falar com meu pai!

Beth estava fraca a hemorragia que teve foi forte de mais.

BETH - Diz a ele que eu o amo. - Se moveu na cama incomodada. - E que se eu morrer e ele casar de novo vou vir puxar ele pro alem. - Falou com um sorriso fraco.

Heriberto Beijou a mãe.

HERIBERTO - Você não vai morrer, mamãe, mas eu digo o que está me pedindo e pode ter certeza que não vou deixar ele casar com ninguém! - Agora você tem que relaxar e fecha os olhos.

Heriberto voltou aos seus procedimentos médicos e depois que estava tudo pronto foi conversar com o pai e dizer que precisava de autorização dele para que a mãe fosse operada. A cirurgia Demorou cerca de duas horas e nela foi constatado que a grave hemorragia poderia ser estancada.

Heriberto assistiu tudo de perto não iria deixar de estar ali velando por sua mãe o medico ressecou todo o mioma da parede do útero dela e para conter a hemorragia teve que tirar uma das trompas dela pois o sangramento veio dela não era uma cirurgia difícil mais era muito delicada ele não queria tirar o útero dela e adiantar sua menopausa então tomou todos os cuidados.

Duas horas depois o medico havia terminado e a encaminhado para a terapia semi-intensiva para que ela passassem as primeiras horas em observação. O medico olhou Heriberto e sorriu.

HERIBERTO - Está tudo bem? Ela vai ficar bem, Afonso?

AFONSO - O que ela estava aprontando pra ter esse sangramento? Eu disse pra ela não se aborrecer.

HERIBERTO - Não sei o que fez, mas ela e papai estavam brigados. Você quer falar com ele? Vamos a recepção, você aproveita e tranquiliza meu pai.

AFONSO - eu quase tive que arrancar o útero dela, mas eu sou o melhor nessa área!

HERIBERTO - Eu sei que é e mamãe não poderia estar em melhores mãos!

AFONSO - Vamos ver o seu pai! Vou puxar a orelha dele. - Heriberto o olhou e riu. - Foi uma sorte a pressão da sua mãe não subir lá em cima Heriberto, Dr. Claudio quando me mostrou os exames dela e conversamos sobre o caso ele me disse que a pressão estava alta e avisamos ela. - Falava enquanto andava.

HERIBERTO - Vamos até lá, eu sei, meu amigo. Muito obrigada por cuidar de mamãe. - Luciano andava de um lado a outro como se fosse arrancar o chão e correu até o filho assim que o viu.

LUCIANO - Como ela está, meu filho?

HERIBERTO - Calma pai! Dr. Afonso vai falar com você, ela ficará bem. - Bateu no ombro do filho e suspirou aliviado.

Estendeu a mão ao médico.

LUCIANO - Boa tarde Dr. Eu sou Luciano Bernal! - Afonso pegou a mão dele e já foi falando.

AFONSO - Eu quero saber o que aconteceu? Eu disse a ela pra não ficar aborrecida nervosa e nem se exercitar bruscamente se é que o senhor me entende. Me diga onde estava e como aconteceu essa hemorragia? - Cruzou os braços e esperou.

LUCIANO - Estávamos almoçando, ela foi comigo ao trabalho hoje. - Ele falou tenso. - Foi uma manhã calma embora tenha começado turbulenta, ela está com ciúmes de uma de minhas clientes então ontem tivemos um desentendimento.

AFONSO - Ela sentiu dor?

LUCIANO - Estava com dor ontem depois que estivemos juntos, eu não queria, mas ela insistiu e disse que podia. – Fez uma pausa. - Fizemos amor. - Ele olhou o filho. - Eu a machuquei?

AFONSO – O que foi, vocês trotaram e ela ficou com dor? Eu disse pra ela não ir alem de um papai e mamãe que ia ser ruim pra ela. - Falou repreendendo ele.

LUCIANO - Fomos bem além, doutor! - Ele abaixou a cabeça.

AFONSO - Pois agora o que era uma cirurgia de recuperação fácil será mais difícil, sua mulher esta bem agora e só precisa de repouso dieta e dois meses sem nenhum tipo de relação nem preliminares se possível nem beijos que levem a querer sexo, ela não pode de jeito maneira, ela quase perdeu o útero e não é isso que queremos que aconteça se ela quebrar esse repouso.

LUCIANO - De modo algum Dr. Ela fará o repouso absoluto! Nem se implorar não vou tocar nela.

AFONSO - Daqui a algumas horas ela ira para o quarto e poderá vê-la, aconselho que vá pra casa troque de roupa e volte pra ver ela. - Pegou na mão dele e se retirou.

Luciano suspirou e olhou o filho.

LUCIANO - Meu Deus, meu filho, ela está mesmo bem?

HERIBERTO - Sim, pai a cirurgia foi tranquila não tivemos nem problemas com a pressão dela! Fique calmo a mãe vai ficar boa e não vai vir puxar seu pé pro alem com ela disse se você casasse de novo. – Riu.

Ele riu e abraçou o filho.

LUCIANO - Vamos tomar um café com seu pai! Eu mereço depois desse susto.

HERIBERTO - Pai, tomamos um café e você vai trocar a roupa ta com sangue.

LUCIANO - É mesmo, meu filho, melhor ir embora de uma vez ou não vão me deixar ver sua mãe! - Ele respirou fundo e caminhou para a saída. - Eu vou e volto em breve, meu filho cuide de sua mãe. - Heriberto riu e entrou para ver a mãe.

NA CASA DE TEREZA...

João esperou que Tereza saísse do trabalho para abordar ela a seguiu ate a casa, Tereza chegou em casa para pegar roupas para ela e para Vick e João bateu na porta. Tereza atendeu falando.

TEREZA - Esqueceu a chave de novo, Vick! - E abriu a porta sorrindo.

JOÃO - Esqueceria se tivesse a chave. – Falou sorrindo.

TEREZA – João... - Ela tremeu na hora.

JOÃO - Oi, amor. – Sorriu mais.

Ela nao respondeu, ficou parada na porta olhando para ele.

JOÃO - Calma não precisa me olhar assim eu só quero papear, fazer um amor. Quatro meses sem minha potranca é muito tempo!

TEREZA - Vá embora! - Ela suspirou.

JOÃO - Porque você está se fazendo de difícil? Se tá doida pra que eu meta meu pau em você. - Falou sarcástico.

TEREZA - Eu não sou mais sua mulher, João e estou pedindo para você ir embora! Me respeite. - Queria realmente que ele não ficasse com aquela expressão de desejo em relação a ela.

Ele a puxou pelo braço grudando ela em seu corpo e depois a grudou na parede a fazendo sentir todo seu desejo por ela.

TEREZA - Não! - Ela o empurrou. - Você acha que se resolve assim? Com você metendo em mim e eu esqueço tudo? – soltou-se dele e se afastou com raiva.

JOÃO - Eu posso me roçar aqui até eu gozar... - Falou rindo e a segurando, tinha tomado umas doses.

TEREZA - Não seja nojento, João! Pare com isso me respeita se algum dia você me amou. sai daqui! - Sentia a respiração dele.

Ele beijou o pescoço dela e sussurrou.

JOÃO - Me deixe só tocar. - Desceu a mão pela perna dela.

Tereza não sabia como reagir estava paralisada.

JOÃO - É só um carinho, não vai doer nada você gosta que eu sei! - Ela o olhou e de repente pensou em tudo que tinha acontecido na dor na vergonha no modo como ele tinha tratado ela e a filha. Teve forças e o afastou com raiva.

TEREZA - Eu sempre amei estar com você, mas isso acabou! Você destruiu esse casamento agora pare de drama e vá embora de minha casa ou vou chamar a polícia.

JOÃO - Chama e eles vão me encontrar com a boca na sua Bu... - Tereza deu um tapa forte no rosto dele.

TEREZA - Não fale desse jeito comigo! Animal! Boçal! Idiota. - Ele levantou a mão pra revidar o tapa.

Tereza pegou uma vassoura e avançou nele, ele segurou no cabo na vassoura e o sacudiu junto a ela.

JOÃO – Atreva-se que ai você vai tomar uma surra, sua vaca!

TEREZA - Porco! - Ela chutou bem entre as pernas. - Vai enfiar esse seu pau em uma vagabunda qualquer porque em mim você não toca!

Ele jogou a vassoura do outro lado e avançou contra ela a jogando no sofá mesmo com dor. Avançou sobre ela e deu um belo tapa na cara dela.

JOÃO - Você dificulta as coisas! - Tereza rolou e tentou fugir dele com raiva não permitiria que ele agredisse sem lutar.

TEREZA - Não animal não toca em mim! - Se afastou correndo e tocando o local onde ele havia batido nela e chorou.

Ele sentou e riu segurando o membro sentindo dor.

JOÃO - Te dou a chance de pegar o que você veio buscar e sair correndo mais se demorar mais de dois minutos, eu vou comer você todinha e não adianta chamar a polícia que eu vou em cima da sua filha antes de ser preso!

TEREZA - Você teria coragem de me forçar depois de todos esses anos? - ela estava destruída com a declaração dele.

JOÃO - Não é forçar é só ter o que é meu, você é minha. MINHA mulher!

TEREZA - Você está louco, João se eu digo que não quero você não pode me ter! Isso é estupro!

JOÃO - Tá perdendo o seu tempo e essa dor aqui no meio das minhas pernas já esta passando.

Tereza não pensou duas vezes agarrou a bolsa e saiu correndo... Não podia dar a ele a chance de machucá-la de novo mais do que já estava machucada depois de tudo. Correu, mas olhava para trás porque tinha certeza que ele viria atrás.

João riu e levantou com dor e saiu fechando a porta da casa e foi para o primeiro bar que encontrou e encheu a cara ate que não aguentou e saiu cambaleando não estava perto de casa então dormiu na rua mesmo.

Tereza saiu tão atordoado que pegou o primeiro táxi e foi chorando até a casa de Beth. Quando chegou Foi informada por Luciano todo ocorrido e tomou um banho rápido e voltou com ele para o hospital levando Victória com ela.              


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.