VOCÊ Y EU - ANTES DE TUDO! escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 1
Capitulo 1 - " Os Ovos"


Notas iniciais do capítulo

As vezes a convivência estraga um casamento, os fatos, as jogadas da vida. Sempre quando achamos que tudo está bem vem o destino e da aquela virada e com Vick e Heri não foi diferente. Aqui nós vamos mostrar um pouco do que foram eles sendo um casal normal pra chegar a esse casal explosivo que contamos a você na outra fanfic.
Eu espero que gostem..

UM ANTES DE TUDO PRA VOCÊS ♥



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SEGUNDA-FEIRA

Para qualquer um poderia ser um dia normal, mas para aquela garota sonhadora, não.

Victoria correu até o mercado, era seu primeiro dia de faculdade e estava meio que atrasada, mas tinha que ir, pois sua mãe pediu. E lá estava ela numa fila interminável do mercado, olhava para todos os lados já impaciente quando por fim chegou sua vez . Ela pagou e nem esperou o troco saiu com o ovo na mão mesmo e quando fez a curva chocou contra um corpo.

Heriberto tinha acabado de sair de seu carro em direção a calçada. Estava com pressa e tinha descido apenas para comprar um refrigerante e voltar ao seu plantão no hospital. Não prestou atenção quando fechando a porta do carro virou apressado e deu de cara com uma jovem.

Para sua tristeza o choque foi inevitável e ele acabou por derrubar tudo que ela trazia na mão. Heriberto ficou assustado e a olhou de modo imediato.

HERIBERTO— Perdão! – Disse erguendo as mãos para ela.

A jovem era linda tinha longos cabelos pretos e cacheados nas pontas e olhos de um verde estrondoso. Os lábios rosados eram carnudos, inocentes e revelavam o rosto de uma jovem cheia de vida. Victória olhou sua roupa deixando o que tinha na mão cair no chão, sua roupa estava completamente suja dos ovos que trazia na mão.

Sorriu do destino ou do tempo que perdia ali olhando sua camisa branca suja.

VICTORIA— Droga, minha mãe vai me matar. - Disse se olhando.

Nem ao menos deu atenção a quem estava a sua frente.

HERIBERTO— Eu posso falar com ela que foi culpa minha. – Ele sorriu enquanto olhava para ela de modo carinhoso.

Percebeu que ela estava sem sutiã e tentou não focar nesse detalhe.

HERIBERTO— Qual o seu nome? – Perguntou atento prestando atenção nela que ainda não havia o olhado.

Victória ergueu seu olhar assim que ouviu ele perguntar qual era seu nome e sempre dona de si falou.

VICTORIA— Por que diria qual meu nome a um estranho? – Seus olhos verdes sempre chamavam atenção.

HERIBERTO— Por que o estranho quer se desculpar. – Ele sorriu sedutor.

Heriberto era um homem lindo, jovem no auge de sua carreira de médico todo vestido de branco e que Sorria lindamente com os lábios e com seus lindos olhos verdes. Victoria levantou a sobrancelha pra ele o encarando.

VICTORIA — Pode se desculpar sem saber meu nome, doutor. - Sorriu zombeteira.

HERIBERTO— Mas seria mais gentil de minha parte dizer seu nome. – Estendeu a mão. – Eu me chamo Heriberto, Dr. Heriberto.

Sorriu orgulhoso de sua condição de médico.

VICTORIA— Sandoval, pra você! - Pegou a mão dele sorrindo.

HERIBERTO— Me desculpe, Sandoval. – Ele sorriu. – Senhorita, eu suponho. Senhorita Sandoval!

VICTORIA — Hurum, doutor.

Sorriu lindamente mesmo com a roupa suja e sabendo que sua mãe lhe mataria. Ele gargalhou olhando ela e sua roupa.

HERIBERTO— Você me permite comprar os ovos de novo e dar a você? Não posso permitir um prejuízo por minha causa. - Sorriu elegante. - Me deixe fazer essa gentileza depois do desastre que fiz, Não seria mais que justo. Você bateu em mim. Sim?

Tirou sua mão que ainda segurava a dele.

HERIBERTO— E por isso faço questão. Vamos lá resolver isso e depois vou resolver minha camisa. - Sorriu esperando que ela fosse a seu lado, mas a jovem andou em sua frente.

VICTORIA— Eu só vou até aqui. Estou suja e não quero que me vejam assim.

Heriberto sorriu era impossível não perceber como ela a graciosa.

VICTORIA— Entre, compre e traga. – Falou com autoridade.

HERIBERTO— Sim, senhora Sandoval. – Debochou.

VICTORIA— Obrigada, doutor.

Heriberto entrou comprou os ovos, mas não comprou a mesma quantidade comprou quatro dúzias. Sorriu a todas as pessoas que encontrou no caminho e voltou com sorriso estampado com o embrulho na mão sorrindo para ela.

HERIBERTO— Aqui está, senhorita Sandoval, quatro dúzias, como desculpa pelo incomodo que causei.

VICTORIA— É muito seu louco. – Ela arregalou os olhos para ele.

HERIBERTO— Estou tentando ser gentil. - Ele riu.

VICTORIA— Gentil, lindo e louco. – Falou sem perceber.

HERIBERTO — Lindo? - Abriu um sorriso largo. - Não mais que você, Sandoval.

VICTORIA— Quem é lindo aqui? - ela logo se justificou.

HERIBERTO— Quer que eu te leve em casa?

Pegou a sacola da mão dele.

HERIBERTO— Posso acompanha-lá? Seria um prazer.

VICTORIA— Não Obrigada! – Virou para ir.

Ele a observou sair, entrou em seu carro e a seguiu, não podia perder a chance de saber onde aquela princesa morava estava com coração pendurado naqueles olhos verdes. Victória foi para casa correndo e ao chegar e entregar os ovos a mãe, foi questionada.

TEREZA— Que exagero foi esse, minha filha, quatro dúzias? Está doida?

VICTORIA— Mãe, eu bati num cara e ele quebrou o que a senhora me pediu. - Falou temerosa. - Não conta pro papai foi um acidente, ele pagou e eu vim pra casa. Só isso, eu preciso me trocar pra ir a faculdade. Eu posso ir?

TEREZA— Sim, Victoria, vá. - Suspirou e olhou séria para a filha. - Seu pai não é um bicho.

Victória não respondeu apenas beijou a mãe e saiu, Foi para o quarto e tomou um novo banho. Se vestiu e voltou, encontrando o pai na cozinha com a mãe. Do lado de fora da casa Heriberto esperava para ver a saída da jovem não tinha conseguido sair dali. Agora ele sabia onde a jovem de olhos de oceano morava.

JOÃO— Victoria, por que esta usando essa blusa decotada?

VICTORIA— Papai essa camisa não tem decote. – Ela se olhou, a blusa não tinha decote algum.

JOÃO— Tereza, eu já disse que essa menina não da boa coisa se você não cuidar. – Resmungou.

TEREZA— João, não tem decote, vá minha filha.

Victoria olhou a mãe com olhos d'água segurando seus cadernos a frente do corpo.

TEREZA— Vá estudar.- Beijou a filha e olhou João. - Implicância com a menina.

JOÃO — Essa dai, Terê... Só Deus. - Olhou a filha com desprezo e má vontade.

Victória saiu correndo dali quase que chorando ao ouvir o pai, parou do lado de fora da casa e se encostou-se ao murro deixando-se chorar. Teresa olhou marido com raiva não gostava quando ele falava assim com Vitória, a menina não merecia todas as broncas que o pai dava nela e muito menos as vezes que batia.

TEREZA— Bruto!

Heriberto observou, Vitória parecia estar chorando, ligou o carro e parou diante dela.

HERIBERTO— Posso te dar uma carona, Sandoval? Assim você não se atrasa. Está atrasada, não está?

Heriberto abriu um largo sorriso para ela fingindo não perceber que estava chorando.

HERIBERTO— Vamos... Eu não mordo. Foi só um dia ruim... Vem que te levo.

Victória secou as lágrimas odiava ser vista chorando.

VICTORIA— Esta me seguindo, Heriberto? - Falou sem perceber que o chamava pelo nome.

HERIBERTO— As Deusas são assim, Sandoval. - Ele sorriu. - Sempre serão seguidas. Estava apenas passando e te vi só isso.

VICTORIA— Eu não quero carona, vai embora. - Estava magoada com o pai e descontava nele.

HERIBERTO— Tudo bem, talvez eu possa dar carona aos seus livros. - Ele sorriu.

Naquele momento passaram pela rua três lindas jovens, olharam para o carro e acenaram.

X— Heriberto! - Uma delas gritou...

Ele era um jovem popular,Victória olhou a cena. Heriberto sorriu e deu adeus. Victória seguiu rumo contrário das "bandidas", assim pensou ela ao ver as mulheres rindo como umas qualquer para ele que dava ousadia ainda por cima. Balançou a cabeça negativamente.

VICTORIA— Conquistador barato! - Falou para si mesma.

Heriberto seguiu com o carro atrás dela, quando chegou perto dela parou o carro desceu entregou um cartão sorrindo.

HERIBERTO— Se algum dia quiser conversar tem meu numero ai, Sandoval.

Ela agarrada aos seus livros sobre o peito o olhou. Ele sabia que ela não era como nenhuma outra e que não seria fácil, mas estava encantado por ela sentia o coração inteiro pulsar.

Victoria ainda tinha vestígios de lágrimas e ele estava ali insistindo em conversa e ela não queria não naquele momento. Ela não pegou apenas ficou olhando para ele.

HERIBERTO— Pegue o cartão. - Ele foi delicado e encaixou em um dos livros. - Foi um prazer Sandoval!

E sem dizer mais nada, ele entrou no seu carro ficou parado olhando para ela. Victória o olhou era abusado e lindo, mas não deu o braço a torcer e foi para o ponto de ônibus sem tocar no cartão que estava em meio a seus livros.


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