Psi-Cullen (Sunset - pôr-do-sol) escrita por Angel Carol Platt Cullen


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

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PDV da autora

Depois que saiu do quarto para deixar mãe e filha à sós, Esme foi até o escritório do marido. Assim que ela chega próximo à porta e levanta a mão fazendo menção de bater, Carlisle já a chama dizendo:

— Pode entrar, querida.

Ela abre a porta, entra e a fecha atrás de si.

— A que devo a honra dessa visita? - pergunta o médico surpreso.

Não é incomum que Esme visite Carlisle durante o expediente, mas mesmo assim não deixa de ser um imprevisto. Bem vindo, mas ainda assim um imprevisto.

— Carlisle, meu amor, eu preciso conversar com você.

— Agora querida? Não dá para esperar até mais tarde quando eu for para casa?

— Não, querido. Se pudesse eu iria esperar, mas é um assunto urgente e temos que conversar agora.

— Não vou poder conversar muito querida, você sabe que agora estou no horário de trabalho  – Carlisle se justifica ainda meio desconfiado se a esposa quer conversar mesmo, mas ao ver sua expressão mais cuidadosamente percebe que ela tem algo para falar.

— Eu sei, querido. Se chamarem você eu sei que você tem que ir – É realmente uma questão muito séria para ela ter vindo conversar agora com ele e não pode esperar até ele ir para casa. – Eu só quero dizer uma coisa para você e ouvir seus conselho, a sua opinião.

Carlisle por fim se assenta na poltrona e indica que a esposa também sente na cadeira à sua frente.

— Estou ficando preocupado, Esme. O que houve? – diz Carlisle pensativo.

— Só quero conversar com você sobre a situação da Carol – os olhos dele se iluminam com uma mistura de alívio e compreensão.

— Sim, o que você quer falar, meu amor?

— Eu quero lhe pedir um conselho. O que eu devo fazer agora? Ela está ficando muito apegada a mim. Nunca tive problema com um humano ter ficado apegado a mim, não sei como lidar. Isso não me assusta, não assustaria se eu fosse humana, mas não sou. Não estou reclamando disso, Carlisle, mas... Tenho medo de ela se decepcionar ao saber a verdade. O que realmente somos. O que devo fazer, querido? Não quero deixá-la assim, logo agora que ela vai sair de casa. Não posso abandoná-la agora, pois eu a incentivei a fazer isso. Não é certo. Ela já sofreu abandono uma vez e de certa forma estaria preparada, acostumada, mas não posso fazer isso. Ela não merece. Pode ter passado por essa experiência antes, mas eu não posso fazer isso com ela de novo. Desapontá-la e ferir mais uma vez seu coraçãozinho. Ela confia tanto em mim, não posso desprezá-la. Eu não sou assim, você sabe, Carlisle.

— Por isso eu me casei com você, querida. Você sempre pensa nos sentimentos dos outros e é tão sensível.

— Obrigada, querido. Mas o que eu faço, Carlisle?

— É uma situação difícil... A única solução que eu vejo é que você deve contar tudo para ela querida e deixar ela decidir. Se ela ainda quiser ficar com você, ótimo; mas se ela não quiser e ficar com medo e preferir ir embora, não a impeça.

— Mas eu também não consigo mais viver sem ela, Carlisle.

— Se ela ama você o quanto você disse que ama não precisa temer sua decisão. E eu sei que você também ama essa menina muito, o suficiente para querer seu bem seja conosco ou não.

— Sim é verdade. Mas, você a aceitaria?

— É claro, querida. Parece que você não me conhece?

Nesse instante o bip de Carlisle começa a tocar:

— Preciso ir agora, querida. Vamos fazer uma cirurgia.

— OK, querido. Boa sorte. Obrigada por suas palavras de sabedoria.

— Eu sempre estou aqui para ajudar você Esme, disponha.

— Vai dar tudo certo, querido, tenho certeza.

— Carlisle se levanta e conduz a esposa para a saída.

— Obrigada, querida. Eu vou fazer meu melhor, como sempre.

[Se alguns pacientes soubessem que um vampiro iria os operar, não iriam gostar muito da ideia e iriam fugir ou preferir morrer. Mas Carlisle é muito bom médico e ele salva a vida dos seus paciente, portanto não há com que se preocupar. Se ele é médico é porque sabe o que está fazendo e escolheu ajudar as pessoas.]

— Tenho certeza que vai ser perfeito como tudo que você faz – Esme olha para cima para encarar o marido.

— Você é a melhor coisa que eu já fiz – ele se inclina para beijá-la.

É claro que Carlisle não quer dizer que Esme é um objeto, não, nunca.  É que não há outra palavra para expressar isso.

— Eu sei e me sinto muito honrada por isso – Esme realmente sente-se feliz de ser a obra-prima de seu marido. Não que ela também não tenha se criado, mas foi transformada em vampira pelo amor dele.

Os dois se beijam apaixonadamente e se despedem.

...XXX...

 

Esme vai rapidamente para casa, pois pretende voltar logo para não deixar a menina muito tempo sozinha e prevê que a mãe dela não vai demorar muito para ir embora. Gosta tanto dela assim como a menina parece que também a ama.

Reciprocidade é e sempre foi muito importante para Esme. Charles nunca retribuiu tudo que ela fazia e por causa disso também ela ficou cansada de viver com ele. Sim, ela também fugiu por causa de seu filho, mas esse foi apenas o gatilho para algo que ela já tinha resolvido fazer. Foi apenas o impulso que faltava.

Porém agora, Carlisle principalmente, e todos os seus filhos adotivos retribuem seu amor. Até mesmo Rosalie de sua forma estranha que ela aprendeu a reconhecer. Hoje ela tem uma família grande como sempre quis e ainda maior do que um dia poderia ter sonhado sendo uma vampira. E ainda mais agora está prestes a crescer com mais uma integrante, tudo depende da decisão da Carol.

Esme vai arrumar a casa para recebê-la, mas se ela não quiser vai ficar muito triste por ter de se desfazer de tudo que havia escolhido com tanto carinho para sua nova filha.

 

...X Enquanto isso, em Seattle ...

Alice fica paralisada de repente em plena aula:

— O que foi Alice? – Jasper pergunta imediatamente em voz baixa para não chamar a atenção ainda mais, já sabendo que a esposa está vendo alguma coisa.

— Estou vendo uma menina... mas eu não conheço ela. Mamãe tem algo a ver, estou vendo ela – responde no mesmo tom de voz para manter a discrição.

— O que ela está fazendo?

— Ela está contando o que somos para a menina.

— Como? – pergunta Jasper contrariado, mas tendo que conter a sua expressão pois estão em aula.

— Calma Jazz, a menina não vai dizer nada para ninguém.

Jasper revira os olhos se lembrando de tudo que passaram com Bella quando ela ainda era humana.

— Lá vamos nós de novo.

— Você já está bem mais controlado, querido. Não vai fazer nada com ela, tenho certeza – diz Alice como se pudesse ler o pensamento do marido. – Se mamãe e pai decidiram contar para ela o que somos eles devem saber o que estão fazendo.

...XXX...


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