Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 96
Capítulo 96 - Investigações a Todo Vapor


Notas iniciais do capítulo

Voltei povo lindo do meu coração!!

Muito obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!!

Sem mais delongas, vamos para o capítulo!!

Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/724796/chapter/96

— Com licença? – Ruby bateu a porta assim que a abriu e colocou a cabeça para dentro, olhando para ver se enxergava alguém.

— Entre! – falou Regina sentada na poltrona, enquanto Emma ainda estava deitada em sua cama. Não fazia muito tempo que havia acabado de sair do banho e a enfermeira trocar os curativos Regina não precisava ficar tão em cima assim da enfermeira, ela estava apenas fazendo o serviço dela! Ah sim, o serviço e aproveitando para dar aquela olhadinha na minha esposa!

— E aí, Loirão? – falou Ruby entrando e vendo sua amiga viva. Kathryn entrou logo atrás, sorrindo para as duas amigas. John foi o último a entrar no quarto.

— Rubs! Katy! John! – disse Emma abrindo um sorriso feliz para as duas mulheres Que bom vê-los! Kathryn e Ruby abraçaram Emma com cuidado, e depois deram um abraço em Regina.

— Como vocês estão? – quis saber Kathryn sentando-se ao lado de Regina, enquanto Ruby sentou na cadeira ao lado da cama de Emma. John sendo o último a abraçar Regina e Emma.

— Estamos bem, dentro do possível. – respondeu Emma ainda sorrindo feliz Poderia ter sido pior, mas estamos bem!

— Hey! Nunca mais assuste a gente desse jeito, Ems. – pediu Ruby – Eu achei que tinha perdido a minha irmã no momento que te vi toda ensanguentada e Regina gritando em desespero.

Emma soltou um suspiro – Não foi a minha intenção, tentarei não fazer mais isso. – deu um sorriso travesso. Ruby soltou uma risada.

— Eu estou feliz que esteja viva. – comentou Ruby assim que as risadas cessaram.

— Eu também. – comentou Emma – Ainda mais agora... – deixou no ar Sim, ainda mais agora que a nossa família irá aumentar mais um pouquinho!

Os olhos de Kathryn se estreitaram diante do que Emma havia dito – Por que? – perguntou. John olhou preocupado.

— Algo grave? – perguntou ele não se aguentando.

A loira de olhos verdes apenas abriu mais ainda o sorriso Explique logo a situação, Emma, e não os deixe achando que tem algo ruim acontecendo! — Calma, que não é nada grave. – fez uma pequena pausa – Muito pelo contrário, é uma coisa muito boa.

— Vocês se importariam de compartilhar conosco? – pediu Ruby já se enchendo de ansiedade – Estou grávida e não posso passar por fortes emoções, mais do que já passei ontem.

Antes que Emma ou Regina respondessem, mais uma batida leve a porta então a cabeça de Eugenia apareceu – Posso entrar?

— Claro, Bah! – Emma respondeu imediatamente Ai que saudades de você, Bah! — Entre.

A cozinheira sorriu e entrou seguida de Giuseppe – Ah minha menina Emma, como você está? – perguntou ao abraçá-la feliz em ver a loira viva Só fala que você trouxe um pouco de café! Emma!! Tudo bem mente, não precisa trazer café, já estou feliz em ver a Bah!

— Tirando o fato de ter levado tiros e que acabei ficando sem útero, do resto eu estou bem. – brincou, mas estava falando sério sobre estar bem.

— Você perdeu o útero? – Eugenia perguntou incrédula ao abraçar Regina, que havia se levantado para recepcionar a senhora.

— Sim. – respondeu Emma assim que se soltou do abraço de Giuseppe – Parece que a bala se partiu ao entrar em meu abdômen e um pedaço acertou meu útero, e para evitar uma hemorragia interna tardia, o médico resolveu tirá-lo. – explicou olhando para a senhora.

— Entendi... - comentou Eugenia levemente pensativa – Bom, o que importa é que você está viva, não?

— Sim, Bah, é o que importa. – concordou Regina ao se aproximar da cama e fazer um carinho nos cabelos loiros de sua esposa.

— Então? – perguntou Kathryn também se aproximando da cama. Regina e Emma apenas a olharam, confusas. A advogada loira apenas soltou um suspiro resignado – A Emma eu até entendo, afinal ela é loira, mas você Rê, não entendo... – a morena olhou mais confusa ainda – Vocês iam nos contar algo importante agora a pouco.

— Ah! Sim, verdade! – respondeu Emma com seus olhos brilhando feito criança que ganhou o presente desejado no dia de natal Uma coisa maravilhosa! — Família linda que eu amo muito, Regina e eu temos algo muito bom para contar a vocês. – começou.

Como se tivesse combinado mais uma vez vieram batidas a porta – Entre. – respondeu Regina, quando todo mundo olhou para a porta e viu Cora, George e as três crianças entrando no quarto Eita que não é hoje que sai a notícia da minha gravidez!

— Mamãe! Mãe! – exclamaram felizes correndo direto para as duas mulheres. Regina abraçou os dois meninos, enquanto Júlia achou um jeito de escalar a alta cama de Emma para abraçá-la. Segundos depois elas trocaram os abraços, e por fim, estavam as três crianças sentadas na cama de Emma, que havia se sentado melhor para acomodar os filhos ali em cima.

— Como estão? – perguntou George depois que deu um abraço em Regina e foi depositar um beijo no alto da cabeça de sua filha.

— Estamos bem. – respondeu a loira fazendo carinho em Júlia que ainda estava abraçada a loira, Henry sentado do outro lado deixando a loira no meio, enquanto Thomaz estava sentado entre as pernas dela Não vejo a hora de ter o nosso quarto filho ou filha conosco!

— Ai gente, vocês vão ou não nos dizer a coisa boa? – perguntou John já angustiado. Regina e Emma sorriram Sim, vamos! Antes que vocês tenham um enfarte cada um! George e Cora entenderam, acabaram sorrindo também.

Aquele não era o dia, pois pela terceira vez uma leve batida na porta se fez presente interrompendo a conversa – Por meus botões! – exclamou Eugenia muito mais que ansiosa – Acho que essa notícia não sai hoje.

— Entre. – falou Emma. Elsa foi a primeira entrar com Zelena logo atrás dela – Oi meninas. – cumprimentou a loira vendo suas duas outras amigas ali.

— Oi pessoal. – cumprimentou Zelena e Elsa – Ai Emma, desculpe não ter vindo antes, mas o plantão foi correria. – disse a médica.

— Sem problema Elsa. – Emma respondeu com um sorriso Vamos aproveitar que está todo mundo e dou a notícia de uma vez!

— Elsa, eu quero agradecer por toda a ajuda que você nos deu ontem. – comentou Regina E me desculpar também!  – Sei que posso ter passado dos limites, mas eu não estava em mim. Quero me desculpar...

Elsa apenas colocou a mão sobre o ombro de Regina – Hey, não precisa se desculpa, entendo perfeitamente e se eu estivesse no seu lugar eu teria feito a mesma coisa, ou até pior. – riu – Como você está? Fiquei sabendo que desmaiou ontem.

— Eu estou bem. – respondeu Regina com um pequeno sorriso E estamos tentando falar o motivo do desmaio de ontem, mas no momento está sendo impossível!! — Foi apenas uma queda de pressão, depois de toda a emoção de momentos antes.

 - E você Emma, como está? – se virou para a loira a cama, rodeada pelos filhos. Elsa acabou abrindo um sorriso diante da cena.

— Um pouco dolorida, mas no geral bem. – respondeu Emma agora fazendo carinho em Thomaz Será que agora posso contar a novidade?

— Olha, me desculpe, por meus casos, mas nos diz logo quais são as boas notícias. – pediu Kathryn exasperada – E sem suspense, por favor.

Emma riu do jeito da amiga – Ah sim, a notícia boa... – comentou soltando um suspiro – Quer fazer as honras, morena? – olhou para Regina que apenas sorriu.

— Mamãe está grávida! – disse Thomaz sendo mais rápido que Regina – Nós vamos ganhar outro irmão. – sorriu feliz, fazendo seus irmãos sorrirem também.

Aquela notícia fez o quarto imediatamente se silenciar, e os olhos de quem não era da família Swan-Mills se arregalarem em surpresa – Vocês não vão dizer nada? – Emma perguntou depois de um longo silêncio no quarto Acho que espanamos o pessoal!

— Por meus botões! – exclamou Eugenia visivelmente feliz. Ela juntou as mãos, entrelaçando seus dedos, a frente de seu peito. Seus olhos já estavam úmidos pela emoção – Vamos ter mais uma criança brincando na fazenda.

— Eu vou ter mais um neto! – perguntou John feliz.

— Mas como? – quis saber Kathryn – Você havia nos dito que o teste havia dado negativo lá na fazenda.

Regina sorriu colocando as mãos sobre seu ventre Vamos explicar de uma vez! — Sim, o teste de farmácia deu negativo... – fez uma pausa – Devido ao meu desmaio ontem, o doutor Josh pediu para fazer vários exames em mim, e um deles apontou que eu estou grávida de quase um mês.

— Ai Regina que coisa maravilhosa. – disse Zelena sendo a primeira a parabenizar dando um forte abraço – Que essa criança venha para trazer mais alegria ainda a família de vocês. – desejou e deu um abraço em Emma – E você espero que se recupere logo.

Elsa seguiu os passos de sua namorada dando um abraço carinhoso em Regina, desejando felicidades e em Emma melhoras – Ai, eu não acredito que nessa mesma época do ano que vem teremos dois bebês para paparicarmos. – confessou sorrindo.

  - Teremos mais duas figurinhas para se juntar ao nosso pequeno grupo de crianças adoráveis. – falou Zelena feliz – Quem sabe também até Elsa e eu também já não teremos encomendado um bebê, ou então adotado também.

— Eu estou torcendo para isso. – comentou Emma com um sorriso bobo no rosto Aquela fazenda será pequena para tanta criança!

— Sim, aproveitamos a festa de casamento para ter uma pequena conversa com Úrsula. – disse Elsa sorrindo radiante – Mas como Zel disse, são planos para o ano que vem ainda, teremos muito tempo até lá para pensarmos melhor.

Repentinamente Regina foi envolvida por um par de braços. Eugenia a abraçou carinhosamente – Ai menina Regina, você não sabe como estou feliz. – disse ao se soltar do abraço – Você e Ruby grávidas é a melhor notícia, claro que saber que a menina Emma também está bem. – a cozinheira não se conteve e abraçou mais uma vez Regina. A advogada sorrindo retribuiu o abraço calorosamente. Assim que Eugenia soltou a morena, no momento seguinte estava abraçando a loira que estava deitada na cama – Menina Emma, estou muito feliz por vocês. – deu dois beijos nas bochechas da loira. Giuseppe mais comedido felicitou as duas mulheres e deu um abraço carinhoso.

— Ai Rê, vamos ser mães quase na mesma época. – disse Kathryn abraçando fortemente sua amiga – Estou tão feliz.

— Loirão! – Ruby exclamou feliz abraçando sua amiga – Nossos pimpolhos, praticamente, terão a mesma idade já imaginou a bagunça que eles irão fazer?

Emma sorria diante da felicidade de sua amiga Sim, já imaginei! — Claro que já imaginei, inclusive já imaginei mais a frente ainda... – olhou para as três crianças em sua cama – Já imaginei os dois bebês fazendo muita bagunça com esse três aqui e ainda de quebra com Violet. – piscou para Elsa e Zelena Afinal Violet não pode ficar fora, uma vez que é amiga dos meninos!

— Nossa Violet nem vai gostar disso tudo. – brincou Elsa.

Emma sorriu travessamente e fez um sinal para que Kathryn se aproximasse da cama Hora de brincar! em tom de segredo falou baixo, mas o suficiente para todos do quarto escutarem – Imaginem quando todos os hormônios das nossas duas morenas estiverem alvoroçados elas irão nos deixar de cabelo em pé.

Repentinamente os olhos azuis de Kathryn se arregalaram em pânico – Por meus casos, estamos perdidas Emma. – comentou apavorada.

— Será uma montanha russa de emoções... – disse Emma e olhou rapidamente para sua esposa Eu sei que teremos momentos memoráveis, assim como momentos tensos! depois voltou a olhar para a outra loira a qual estava confabulando – Mas nós não iremos querer de outro jeito.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios de Kathryn – Não mesmo. – olhou para sua esposa que sorria, e foi dar um abraço. Regina apenas havia cruzados os braços na altura do peito.

— Nossa, quanto exagero. – disse Regina em tom de brincadeira Será Regina? Exagero mesmo mente! Eu acho que Emma não está exagerando! Quieta mente! — Quem escuta até acha que Ruby e eu seremos tão más assim.

A loira na cama apenas fez um aceno para que sua esposa se aproximasse, assim que se aproximou imediatamente Emma segurou a mão de sua morena – E mesmo que você fique má, eu irei te paparicar bastante até voltar a ficar boazinha novamente. – beijou o dorso da mão que estava segurando Porque é isso que eu vou fazer! Regina não aguentou e soltou uma sonora gargalhada.

— Sshhh!! – as três crianças fizeram com o dedo indicador na frente dos lábios – Mamãe, estamos no hospital, não pode fazer barulho. – falou Henry. Regina colocou sua mão sobre a boca para demonstrar que não iria mais fazer barulho.

O pessoal ficou ali conversando mais um tempo sobre amenidades. Até quando Elsa e Zelena foram as primeiras a irem embora, depois Ruby, Kathryn, Eugenia, Giuseppe e John. Ficando apenas a família Swan-Mills conversando mais um pouco.

—SQ-

— Damon, você tem certeza disso? – perguntou Matt assim que se sentou no banco do passageiro na viatura da polícia.

O policial soltou um suspiro – Tenho e temos que fazer, não podemos deixar essa tentativa de assassinato impune. – respondeu.

— Você tem certeza que foi tentativa de assassinato?

— Emma só não morreu por capricho do destino, Matt. – respondeu Damon – Eu como representante da lei não posso deixar isso passar, preciso averiguar todos os fatos. – disse saindo com o veículo – E os principais fatos nos levam ao prefeito e sua filha Lilith.

— Você também irá falar com Zelena? – perguntou o perito – Afinal ela também é filha dele.

Damon soltou uma respiração longa ao fazer uma curva – Pela hora a Zelena estava na escola trabalhando, podemos conversar com ela. Sem falar que ela não mora mais com o pai já tem alguns meses, então eu acho muito improvável que ela tenha feito algo.

— Entendi. – comentou Matt.

— Mas só para não deixar nenhum ponto sem nó, podemos conversar com ela também, assim como a senhora Page. – disse – Afinal temos que falar com todos da família.

— Quem você irá falar primeiro? – quis saber o amigo.

— A principal suspeita. – respondeu o policial já na rua da casa do prefeito – Lilith. – respondeu assim que estacionou o carro em frente da casa – Vamos que não será fácil.

— Policial? – questionou Leopold assim que abriu a porta de sua residência – Em que posso ajudá-lo?

— Boa tarde, senhor prefeito. – respondeu o policial – Estamos aqui investigando um caso de tentativa de assassinato que ocorreu ontem.

— Oh! – o prefeito disse fingindo surpresa – Quem foi a vítima?

O policial encarou o prefeito por alguns segundos – Emma Swan-Mills. – respondeu por fim. Os olhos do prefeito se abriram em nova fingida surpresa.

— Espero que ela esteja bem. – disse, e mais uma vez fingiu uma solidariedade que não tinha.

O policial sorriu de lado – Ela está viva e passa bem.

— Que bom. – respondeu em tom de alívio fingindo – Mas em que posso ajudá-lo?

O sorriso de lado o policial se tornou malandro – As balas que acertaram a senhora Swan-Mills saiu de um rifle de caça que está registrado em seu nome, senhor prefeito.

O rosto do prefeito se tornou sério – Acho que está havendo um engano aqui seu policial.

— Com todo respeito senhor prefeito, acho que não há nenhum engano. – comentou Matt – O exame de balística é noventa e nove, noventa e nove por cento de certeza. – explicou – Sem falar o registro da arma.

— Como disse o perito que não há chances de ser um engano, senhor prefeito. – começou o policial – Creio que você não tem nada a temer, caso não tenha sido você o autor dos disparos feitos.

Antes que ele pudesse responder Lilith se fez presente – Papai, o que está acontecendo? – perguntou ao abrir a porta e dar de cara com os três homens.

— Senhorita Page, que bom que esteja em casa. – comentou o policial – Assim nos poupa tempo em procurá-la.

O rosto de Lilith ficou branco – Por-por que você iriam me procurar? – gaguejou.

— A senhora Emma Swan-Mills sofreu uma tentativa de assassinato ontem, e estamos investigando. – respondeu Damon – Para encurtar, a arma que efetuou os disparos está no nome de seu pai, isso torna vocês dois os suspeitos principais.

— Mas não fizemos nada. – ela disse tentando argumentar.

O sorriso do policial se abriu confiante – Era isso que havia acabado de dizer ao seu pai. – olhou para o prefeito que estava vermelho de raiva – Se vocês não fizeram nada, então não terá problema em nos deixar fazer alguns exames tanto em vocês quanto na arma. – olhou para os dois – Então vocês irão cooperar de livre vontade ou terei que usar a força da lei? – perguntou tirando um papel dobrado do bolso.

— Vamos papai. – disse Lilith fingindo uma calma que não tinha – Vamos deixar os policiais fazerem o serviço deles. Nós não temos nada a esconder. – disse tentando passar convicção, abrindo a porta para deixar os dois homens entrarem. Leopold apenas fuzilou sua filha com o olhar. A mulher apenas deu de ombro.

— Do que vocês precisam? – perguntou a filha do prefeito assim que fechou a porta e se virou para os dois policiais.

Matt já havia deixado sua maleta sobre a mesa de centro e a aberto, providenciando tudo que iria precisar para fazer os exames nas mãos dos dois a procura de resíduos de pólvora – Primeiramente apenas as mãos de vocês. – pediu o perito.

— Para que? – questionou Leopold ressabiado.

— Para fazermos um exame e constatar se há resíduos de pólvora na pele. – explicou o policial – Apenas para provar que vocês não tem nenhuma ligação com os disparos.

— No que consiste esse exame? – Leopold ainda estava ressabiado.

Matt sorriu – Não se preocupe que não é nada perigoso, apenas passarei um cotonete embebido em uma solução, que depois de algumas horas nos dirá se há resido ou não de pólvora na pele das mãos de vocês. – explicou – A solução não fará nenhum mal a pele de vocês.

— Ah papai, nós não temos nada a temer, afinal não fizemos nada de errado. – disse Lilith estendendo a mão esquerda apenas.

Matt passou o cotonete na mão – Agora a direita. – pediu.

— Achei que uma fosse o suficiente. – ela respondeu em tom levemente preocupado.

— É apenas protocolo, senhorita Page. – disse Matt esperando a outra mão. Lilith respirou fundo e estendeu a outra mão, e ele repetiu o processo. Escreveu nos tubos quais as mãos e de quem era – Agora você, senhor prefeito. – chamou. Leopold ainda a muito contragosto estendeu as duas mãos, e Matt rapidamente fez o procedimento.

— Só isso? – quis saber o prefeito.

— Não! – respondeu Damon – Também gostaríamos de ver a arma. – pediu. Lilith olhou para seu pai – Como disse, se não tem nada a temer, não terá problema em nos mostrar o rifle de caça.

— Por aqui. – disse o prefeito muito a contragosto, e os dois policiais o seguiram. Matt sempre em posse de sua maleta. Leopold abriu o armário com as armas e até tentou pegar outro rifle de caça.

— Creio que não seja essa a arma, e sim o outro rifle, senhor prefeito. – falou Damon com um sorriso de lado – Essa que o senhor pegou é um rifle Marlin modelo 336XLR, calibre 30/30. – explicou – O que queremos é o rifle Marlin Modelo 60SN, calibre 22 LR com a mira. – pediu.

Leopold suspirou alto devolvendo a arma e pegando a outra que o policial pediu – Aqui. – estendeu para o policial. Matt se adiantou e pegou a arma com sua mão protegida por luva de látex e começou a examiná-la. Passou um pó para ver e achava alguma digital depois passando o que havia achado para o material específico para mais tarde poder procurar pelas digitais que achou – Vocês irão achar a minha digital porque acabei de pegar na arma. – disse o prefeito tentando achar uma desculpa.

— Não se preocupe senhor prefeito... – começou Matt – Eu sei aonde o senhor tocou na arma, ali eu não irei fazer nenhum exame. Sem falar se eu achar alguma outra digital, eu anotarei em qual parte da arma estava, então não se preocupe. – continuou examinando até terminar a arma toda – Aqui Damon. – entregou a arma para o policial que a colocou em uma sacola específica para isso, que havia tirado da maleta de Matt.

— Vocês não podem levar a minha arma. – disse o prefeito sério.

— Senhor prefeito, tanto posso que vou levá-la. – comentou o policial – Esta é a provável arma da qual foram feitos os disparos contra a senhora Swan-Mills, o que a faz ser uma prova no crime. Eu vou levá-la querendo o senhor ou não. Ela ficará sob nossa custódia, assim que resolvermos todo o caso, talvez ela possa voltar para o senhor se for provado que não foi dela os disparos feitos.

— Papai, já disse que não fizemos nada de errado. – disse Lilith segurando o pai para que ele não avançasse sobre o policial.

— Se não tiverem mais nada para examinar ou levar da minha casa, eu os acompanho até a porta. – disse Leopold indicando que mais do que tudo os policiais não eram bem-vindos a casa dele.

— Já terminamos o que viemos fazer, senhor prefeito. – disse Damon já a porta – Só mais uma pergunta... – fez uma pausa – Lilith aonde você estava ontem por volta das duas e meia até as cinco da tarde? E você, senhor prefeito?

— Minha filha estava comigo. – respondeu Leopold imediatamente – Estávamos na prefeitura.

— Tem alguém que possa comprovar que vocês estavam juntos a essa hora do dia? – quis saber Damon.

— Minha secretária. – ele respondeu – Algo mais?

Damon anotou em seu bloco o que Leopold havia dito, então negou com a cabeça - Passar bem. – se despediu e junto com Matt os dois caminharam na direção da viatura.

Leopold fechou a porta com força – Espero que você tenha limpado toda a arma depois que tenha usado, já que você usou uma arma registrada. – disse o homem olhando para sua filha – Com tantas armas sem registro, você tinha que ter usado uma que não podia.

— Calma papai, eu limpei sim. – disse Lilith dando de ombros – Achei que ela não tinha registro.

— Eu te mostrei quais as armas que são sem registro, Lilith. – grunhiu o pai – Espero que tenha se protegido ao atirar com a arma para não deixar nenhum rastro de pólvora nas mãos.

Lilith engoliu seco – Claro que me protegi, além de ter lavado muito bem as mãos repetidas vezes. – respondeu – Bom, eu vou para o meu quarto. – se virou e começou a caminhar na direção da escada.

— Ah! Só para você saber... – anunciou Leopold fazendo sua filha parar no meio da escada e o encarar – Emma ainda está viva e passa bem. – saiu da sala assim que anunciou.

Os olhos de Lilith se arregalaram surpresos, sem dizer nada saiu correndo na direção do quarto, uma vez ali dentro bateu a porta com força e começou a revirar o quarto em fúria.

Os dois policiais assustaram com a força com que Leopold fechou a porta – Acho que alguém está muito zangado. – brincou Matt entrando do lado do motorista.

— Ou alguém que tem algo a esconder. – disse colocando a arma no banco de trás, e se sentando no banco do motorista.

— De onde você tirou aquele mandado para fazer com que o prefeito e a filha fizessem os exames sem negarem? – perguntou Matt assim que o amigo saiu com o carro.

— Eu não tirei, era uma conta que eu paguei e havia esquecido no bolso traseiro. – disse com um sorriso malandro nos lábios. Aquilo fez com que Matt soltasse uma sonora gargalhada – Quando que sai os exames de pólvora na pele?

— Só amanhã, infelizmente o exame demora um pouco mesmo. – respondeu Matt assim que se recuperou do ataque de risada – Enquanto esperamos pelo exame da pólvora, eu vou fazendo os outros exames com a arma que você apreendeu.

— Ótimo, assim que vou fazendo os relatórios sobre o caso. – comunicou Damon parando a viatura em frente a delegacia.

— Até daqui a pouco. – falou Matt se encaminhando para o laboratório técnico e Damon para sua mesa.

—SQ-

— Vamos que está na hora de irmos embora crianças. – anunciou George se levantando da poltrona que estava sentado.

— Ah não! – exclamaram as crianças ao mesmo tempo – Vamos ficar mais. – pediu Júlia com cara de cachorro que caiu da mudança Como resistir a essa carinha tão fofa! Não dá mente! Sim Emma, ela ainda dará trabalho com essa carinha! Ai não me lembre mente, ainda tem muito tempo para ela crescer!

— Deixa a gente dormir aqui com a mamãe e mãe hoje. – pediu Thomaz imitando a cara que sua irmã fazia Argh como resistir a essa cara tão fofinha desse sapequinha do Tom? Ah Regina sinto informar que vocês duas estão perdidas com essas três crianças! Estamos mente, mas elas não precisam saber!

Cora ia se pronunciar quando Henry disse – Estamos com saudades delas. – disse olhando para suas duas mães Se o quarto filho de vocês vierem como os irmãos, aí sim que vocês não terão chance nenhuma! — E queremos que a mãe conte uma história para a gente. – pediu.

— Mas você nãos trouxeram nada, e muito menos o livro. – comentou Emma quase cedendo a chantagem emocional Resista Emma! Argh mente, está quase impossível! Eu estou morrendo de saudades deles, sem falar que eu poderia não estar aqui agora! Tudo bem, você venceu com esse argumento!

— Quem disse que não trouxemos nada? – falou Júlia descendo da cama e indo até a sua mochila. Pegou-a e levou até a cama, aonde escalou novamente e abriu mostrando roupas de dormir dos três, e um livro que Henry havia escolhido para que Emma fizesse a leitura Mas olhas esses três sem vergonhas! Seus filhos, Emma!

Os quatro adultos abriram os olhos surpresos com o que viram – Quer dizer que vocês já estavam de caso pensado hoje de manhã antes de saírem para a escola? – perguntou Regina ainda incrédula com os filhos Eles realmente não deixam dúvidas que são seus filhos, Regina! Arquitetando planos como os Mills! Ai mente nem posso negar nada, e também não quero negar nada!

— Arrumamos tudo ontem a noite. – disse Júlia.

Cora olhou para os três netos – Que horas foi isso?

— Depois que fingimos estar dormindo. – respondeu Thomaz sorrindo sapecamente Quero só ver quando eles forem maiores, estaremos perdidas! Ah com certeza estarão Emma!

Júlia olhou para sua mãe loira – Deixa a gente dormir aqui hoje. – pediu manhosamente Pode! Pode! Pode! Agora é só dobrar a dona onça!

Emma apenas olhou para Regina Plano para convencer dona onça a deixar nossos filhos dormir aqui conosco em ação! — Eles podem? – pediu feito uma criança. A morena soltou uma respiração derrotada.

— Quem sou eu para negar algo quando tenho quatro crianças me pedindo para deixar. – respondeu a morena abrindo um sorriso Eu já tinha deixado antes deles perguntarem, Emma!

— Oba! – comemoraram as três crianças. Thomas mesmo sentado estava fazendo uma dancinha da vitória igual a da sua irmã quando ganhava de Emma no vídeo game.

— Você tem certeza? – perguntou George preocupado.

Emma apenas sorriu – Sim pai, podem irem despreocupados. – olhou os filhos que tinham imensos sorrisos nos lábios – E muito provavelmente terei mais amanhã para ficar no hospital ainda. Estou com muitas saudades dos meus filhos.

— Tudo bem. – ele concordou – Mas amanhã passaremos aqui para levar vocês para a escola. – anunciou, as três crianças assentiram com um aceno de cabeça.

— Minha filha, não terá problema com as regras do hospital? – perguntou Cora.

Regina soltou uma longa respiração Se tiver termos um problema! Eu resolvo! — Depois eu me acerto com ele. – fez uma pausa – Vejo vocês amanhã cedo. – despediram-se, então Regina olhou para seus filhos – Vamos nos trocar que está quase na hora de dormir. A enfermeira logo trará o jantar, assim como o doutor Denvers virá fazer uma última visita do dia.

As crianças imediatamente desceram da cama de Emma e foram se trocar, Regina ajudou Thomaz a se trocar, enquanto Júlia que já havia se trocado sozinha ajudava Henry quando este precisava Ah mente, não tem como não imaginar mais uma criança com eles nesses momentos tão família! Não mesmo Emma! — Pronto! – disse a advogada olhando ao redor para ver como faria para acomodar os filhos ali no quarto.

Nesse mesmo tempo uma enfermeira entrou trazendo os jantares das duas mulheres e sorriu para a criançada. Regina explicou o que estava acontecendo, a enfermeira falou que havia uma lanchonete no hospital que poderia ir buscar algo para as crianças, assim como disse que como era somente aquele dia, não teria problema das crianças dormirem com elas no quarto. A morena agradeceu imensamente. Então veio o médico examinou Emma, brincou com as crianças. Júlia ficou encantada com tudo que ele estava fazendo em sua mãe loira. A rotina do quarto havia se normalizado, então Regina acomodou as crianças nos dois sofás do quarto, enquanto Emma abria o livro para começar a ler a história para elas. Assim que terminou Regina se acomodou em sua cama. A loira não havia nem chegado a metade da história e as três crianças já estavam dormindo.

— Acho que eles já estão na terra dos sonhos. – comentou Regina olhando para seus filhos adormecidos no sofá Logo seremos nós na terra dos sonhos também!

Emma ergueu os olhos do livro e abriu um sorriso ao ver seus filhos dormindo no sofá – Eles estão felizes que irão ganhar um irmãozinho.

— Sim, estão. – concordou Regina ajeitando a coberta e tendo a certeza de que não irão cair do sofá. Então caminhou até a loira, parando ao lado da cama Nós também estamos! Segurou a mão alva – Eu ainda estou nas nuvens com a notícia. – sorriu Também não é para menos, vamos ter mais uma criança!

Aquilo fez Emma sorrir também – Eu também ainda não acredito que teremos mais um filho. – beijou o dorso da mão que segurava na sua Mais uma criança na nossa família! — Mas extremamente feliz ter mais um filho a caminho e aumentando a nossa família.

— Eu também. – concordou Regina, então seu sorriso se desfez – Sobre o atentado, você acha mesmo que a irmã de Zelena seria capaz de fazer algo assim?

A loira soltou uma longa respiração – Eu, sinceramente, não sei... Mas também não duvidaria caso ela tenha alguma ligação. – fez uma pausa – Mas vamos deixar a polícia investigar e resolver o caso. – falou por fim, e Regina apenas assentiu com a cabeça.

— Vamos dormir, que no momento é o melhor que fazemos. – disse Regina se inclinando para selar seus lábios com os de Emma em um singelo beijo – Eu te amo!

— Queria poder dormir abraçada a você. – resmungou a loira ao ver sua esposa se deitando na cama ao lado – Eu também te amo, morena.

— Eu também queria dormir abraçada a você, mas quando estivermos em casa poderemos dormir abraçadinhas. – falou a morena puxando a coberta para cima de si Então vou matar toda a saudade que estou de dormir junto a você! — Boa noite minha loira. – desejou ao diminuir a intensidade da luz do quarto, o deixando na penumbra.

— Boa noite, morena.

—SQ-

No meio da noite Júlia acordou e se levantou do sofá indo até a cama de sua mãe loira, ficou ali a olhando apenas. Emma abriu os olhos ao se virar e viu sua filha parada ao seu lado.

— Jú? Aconteceu alguma coisa? – perguntou em baixo tom para não acordar ninguém. Emma abriu um pouco mais os olhos – Faz tempo que está acordada?

A menina apenas negou com a cabeça – Não! – falou baixo – Apenas queria te ver, acabei de acordar.

Emma se movimentou para o lado e bateu ao seu lado no colchão – Vem, deite aqui comigo um pouco. – chamou e sem pensar duas vezes, Júlia escalou a cama de sua mãe e se aconchegou contra a lateral da loira. Emma sorriu e passou o braço ao redor de sua filha, se aconchegou mais um pouco e as duas caíram no sono novamente.

Não muito tempo depois Henry se aproximou da cama de Emma também – Mãe? – chamou baixo. Emma virou seu rosto para onde ele estava e apenas sorriu. Sem dizer nada ela se acomodou no meio da cama e dando espaço para ele subir. Henry escalou a cama e se deitou do outro lado vago da loira. Mais uma vez ela e Henry caíram no sono.

Thomaz se virou e percebeu que estava sozinho no sofá. Sentou-se e viu que seus irmãos estavam na cama de sua mãe loira, um sorriso sonolento surgiu em seus lábios e cambaleante ele caminhou até a cama de sua mãe morena, escalou a cama e se deitou na parte vaga da cama de Regina. A advogada apenas se virou e abraçou o menino em seu sono.

Lentamente os olhos de Regina foram se abrindo com a pequena claridade que entrava no quarto devido a cortina da janela não estar totalmente fechada. Sentiu um pequeno corpo colado ao seu então desceu seus olhos e viu Thomaz agarrado nela como um coala. Instintivamente abriu um sorriso e levou sua mão para os cabelos loiros do menino. Então olhou para sua esposa, vendo a loira entre Júlia e Henry. Os dois também pareciam dois coalas na mulher. Seu sorriso se alargou mais diante daquela visão.

A manhã transcorreu normalmente. Cora e George apareceram para levar as crianças para a escola, deixando Emma e Regina no quarto. Antes de ir para o escritório Kathryn passou no hospital para fazer uma visita as duas amigas, com a promessa de mais tarde Ruby se juntar a elas novamente para outra visita.

— Bom dia! – cumprimentou Josh ao entra no quarto.

— Bom dia! – elas responderam ao mesmo tempo. A tv estava ligada, mas nenhuma delas prestava atenção ao que passava.

— Como está Emma? – perguntou Josh olhando o prontuário da loira.

Emma soltou uma longa respiração – Estou bem, mas não vejo a hora de ir para casa. – respondeu por fim Não aguento mais ver essas paredes! Preciso ver a fazenda! Ver verde! Ver os cavalos! Hey! Calma com a carroça Emma, você não chegará na fazenda e já sairá passeando! Eu sei mente, apenas será diferente dessas paredes de cor creme claro!

Josh deu uma pequena risada – Imagino. – então começou a examiná-la. Depois olhou os curativos – A cicatrização está ótima, um pouco inchada ainda , mas é normal. Não há nenhum indício de inflamação, o que é ótimo. – escreveu algo no prontuário – Eu irei pedir um ultrassom do abdômen para saber como está a cicatrização interna.

— Tudo bem. – concordou a loira.

Assim que deixou o prontuário pendurado ao pé da cama, o médico olhou para Regina – E você, como está se sentindo? – perguntou e se aproximou.

— Eu estou bem. – respondeu Regina – Assim como Emma, não vejo a hora de ir para casa.

— Se tudo continuar indo bem como está, amanhã eu assino a alta de Emma e então vocês poderão ir para casa. – anunciou aferindo a pressão da morena, para depois examiná-la também – Sim, está tudo bem com você... – comentou – Regina, você não quer aproveitar que está aqui no hospital para fazer um ultrassom também? Ver como está a gravidez.

— Eu quero sim. – concordou Regina sorrindo com os olhos brilhando em felicidade Ai esse será o primeiro ultrassom do nosso bebê!

— Doutor, eu posso ir junto? – quis saber Emma Eu vou nem que não possa! Eu não irei perder o primeiro ultrassom do nosso filho! — Eu não gostaria de perder o primeiro ultrassom de nosso bebê... Sei que terão outros no futuro, mas gostaria de acompanhar desde o começo.

Josh olhou para a loira – Quando tudo estiver pronto, peço a enfermeira vir te buscar com uma cadeira de rodas, assim você não perderá o primeiro ultrassom. – concordou o médico.

— Muito obrigada, doutor. – Emma agradeceu toda sorridente Isso doutor, assim facilita a nossa vida! Emma! Quem escuta até acha que você é uma mafiosa! Pela minha família até posso me tornar uma!

O médico fez um pequeno meneio com a cabeça – Bom, agora preciso ver mais alguns pacientes, quando tudo estiver pronto, mando vir buscá-las. – anunciou já na porta, e as duas mulheres assentiram com a cabeça.

—SQ-

— Bom dia Damon. – cumprimentou Matt assim que entrou na sala com uma pasta em mãos – Novidades. – disse ao se sentar na cadeira a frente da mesa do amigo.

— Espero que seja boa, pois eu mal cheguei hoje e já levei uma baita puxada de orelha do xerife. – explicou Damon enquanto digitava no computador – Ele estava indignado que eu havia ido até o prefeito e a filha. – parou e soltou uma longa respiração. Matt apenas soltou um piff – Pelo menos ele ainda não me fez arquivar o caso como um disparo acidental. – colocou as mãos sobre seu rosto, as esfregando levemente sobre a pele – Espero que isso não aconteça, uma vez que ele e o prefeito são amigos de longa data. – soltou outra respiração tirando as mãos do rosto e olhando para o amigo – Então?

— Por isso que muitas das investigações não vão para frente aqui... – murmurou o perito – O prefeito dá a tesoura e o xerife a passa... Mas que bando de pulhas. – resmungou bravo – Bom, voltando ao caso, fizemos os testes e a arma bate com os disparos feitos contra Emma. – disse entregando a pasta com o resultado – As fissuras das balas são iguais.

— Que notícia ótima. – disse Damon olhando para os papéis na pasta – Alguma digital? E os resultados sobre a pólvora na pele das mãos?

O sorriso que Damon abriu foi animador – Encontramos apenas digitais de Leopold e Lilith na arma. – fez uma pequena pausa para um suspense – E o melhor? Achamos apenas a digital de Lilith no gatilho da arma.

— Isso é quase que assinar que cometeu o crime, mas até aí, ainda não prova efetivamente que foi ela que tenha feito os disparos. – comentou o policial.

— Quanto aos resultados do teste de pólvora ainda não saiu. – comentou Matt. Damon ainda olhava os papéis quando seu computador subiu uma pequena janela de notificação avisando que mais um email havia chegado.

Damon abriu a notificação e havia um email com o mesmo remetente do email estranho pedindo para ver o vídeo – Você não viu o vídeo, não é?— ele abriu o email e começou a ler – Peço que veja, é muito importante!— Que estranho. – comentou o policial.

— O que foi? – quis saber Matt vendo a reação do amigo.

— Ontem eu recebi um email de um remetente que não conheço pedindo para ver um vídeo, mas com tudo que aconteceu eu acabei não vendo. – explicou – Agora acabei de receber outro email desse mesmo remetente me pedindo para ver o vídeo, pois disse que é importante.

— Então veja, homem. – falou Matt como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

—SQ-

— Mas chefe... – Jane tentou argumentar contra a posição de seu chefe, o tenente Sean Cavanaugh – O cara confessou que Lilith Page matou Fiona Murray.

— Jane... – Sean soltou um longo suspiro – O quanto a confissão dele é válida?

— Praticamente cem por cento. – respondeu a detetive.

O tenente a olhou – Mas ainda assim está longe da nossa jurisdição.

— Eu tenho contato com a polícia da cidade, podemos trabalhar em conjunto chefe. – Jane tentou mais uma vez – Só basta você dar um telefonema.

— Jane, estamos lidando com a filha de um prefeito. – ele disse tentando ser razoável.

— Filha do prefeito ou não, ela matou uma pessoa aqui em Boston, em nossa jurisdição, e ainda quase matou minha amiga. – disse a morena já levemente alterada em raiva. A morena ainda não sabia que sua amiga estava hospitalizada.

— Ah então é pessoal o caso. – ele disse entendendo o porque de todo aquele alvoroço exagerado.

— Não, senhor. – ela contradisse – O caso não é pessoal, isso eu garanto. – fez uma pausa – Senhor? – tentou mais uma vez.

Sean a olhou e soltou um suspiro – Você infrigiu algumas normas conversando com o senhor Scarlet, além de ter feito um acordo sem meu consentimento.

— Mas chefe, o senhor sabe que quando eu tenho um palpite, eu nunca erro. – comentou a detetive – Por favor.

— Korsak? – perguntou Sean olhando para o parceiro de Jane que até então estava quieto.

— Com todo respeito senhor, coincidência não existe em nosso trabalho. – começou o homem – Eu posso afirmar que o senhor Scarlet não teria porque mentir para nós. As várias reações dele nos comprovam que ele está dizendo a verdade. Além de que todas as evidências nos levam a crer que ela realmente tenha matado a senhorita Murray.

Sean soltou outro longo suspiro – Tudo bem, vou dar um voto de confiança Rizzoli, mas se tudo isso não der certo, você estará perdida aqui dentro do departamento. – olhou para Vince novamente – Quero uma cópia de tudo que vocês tem para dar uma olhada.

— Pode acreditar que está tudo ligado senhor. – falou Jane convicta – Mas eu estou ciente do meu castigo.

— Ótimo! – afirmou o chefe dele – Mas antes de você ir atrás de um mandado, me dê o numero de seu contato na polícia da cidade.

— Só tem um problema. – ela disse com um sorriso amarelo. Sean apenas a olhou – O xerife é muito amigo do prefeito, então o meu contato é um policial.

— Maravilha Rizzoli. – exclamou o tenente ironicamente – Maravilha. – soltou outra respiração – Tudo bem, me dê o contato e o nome desse policial. – pediu e então olhou para sua melhor detetive – Você ainda me dará uma úlcera, mulher.

Jane sorriu – Obrigada chefe. – entregou um papel com o nome de Damon e o número do telefone da mesa dele.

— Não me agradeça ainda Rizzoli. – falou ele – Agora sai da minha frente. – pediu. A morena junto com seu parceiro mais que rapidamente saíram da sala do chefe – Ah Rizzoli, espero que você esteja certa, porque mesmo sendo prefeito de uma cidade pequena, vamos mexer em cacho de marimbondo. – comentou e no segundo seguinte seu telefone tocou – Cavanaugh. – atendeu – FBI? – disse surpreso.

—SQ-

Regina estava deitada na maca, pronta para fazer o primeiro ultrassom de seu bebe. Emma estava ao seu lado, segurando sua mão Isso me traz lembranças de quando fui fazer a ultrassom com meu pai, para descobrir se era um menino ou menina que estava esperando!

— Prontas para saber como anda a criança? – perguntou Josh.

— Prontas e ansiosas. – respondeu Emma feliz Por mim eu já até pediria para saber qual o sexo do bebê, mas eu sei que é muito cedo para isso!

— O gel está um pouco gelado, mas logo passa a sensação. – alertou o homem ao depositar um pouco da substancia sobre a barriga de Regina, e pegou a transdutor e o colocou sobre a barriga e começou a passá-lo pelo abdômen – Hum... A criança está se desenvolvendo bem... – disse Josh olhando para a tela do computador.

Emma até tentou ver o que o médico via, mas não teve êxito Mas o que ele está enxergando? Eu não vejo nada! — Ãh doutor, eu sei que você está vendo algo, mas eu não vejo nada a não ser uma tela toda cinza. – comentou a loira tentando se esforçar para ver alguma.

Josh deu uma risada – É normal... – ele disse – Mas aqui... – com o seu dedo apontou no monitor o pequeno ponto que era o bebê – Ele ainda é bem pequeno, em um mês de gravidez o bebê tem entre dois milímetros e meio centímetro. – explicou e viu a cara confusa das duas mulheres Quanto é isso? — Ele é um pouco menor que um grão de feijão.

— Emma, nosso bebê é real. – comentou Regina não segurando as lágrimas Muito real!

— Sim, morena. – concordou a loira dando um beijo no dorso da mão que segurava Nosso bebê está vivo! — O nosso bebê existe e daqui a nove meses estará em nossos braços.

Repentinamente seus olhos se arregalaram – Precisamos começar a arrumar o quarto para nosso bebê. – comentou – Aposto que dona Cora fará questão de ajudar.

— Eu não tenho dúvidas disso. – concordou a loira Ela com certeza fará um excelente trabalho na decoração do quarto do nosso bebê!

Josh sorriu com as duas mulheres, e apertou alguns botões – Aqui. – entregou algumas fotos do ultrassom para Emma – Para distribuir para os amigos e familiares, ou quem sabe até montar um álbum de fotos de ultrassom. – brincou.

— O álbum eu acho um pouco de exagero. – disse a advogada sorrindo, pois sabia que tinha mãe que fazia aquilo mesmo.

— Ah por falar em ultrassom, mais ao final da tarde, Ruby fará o primeiro ultrassom dela também. – disse Josh limpando o abdômen de Regina – Pode se vestir.

— Ah que coisa boa. – respondeu Regina indo para trás do biombo se trocar – Espero que também esteja tudo bem com o bebê delas, afinal Ruby passou junto comigo fortes emoções. – disse assim que saiu já trocada Como foram fortes as emoções!

— Imagino. – comentou Josh – Bom, pedirei para a enfermeira levar vocês de volta para o quarto. Emma precisa repousar novamente, mesmo que tenha sido pouco tempo, ela não pode ficar muito tempo sentada desse jeito. – chamou uma enfermeira pelo telefone – E Emma, logo mais iremos fazer o ultrassom do seu abdômen para saber como está a cicatrização internamente.

— Tudo bem, doutor. – disse a loira assim que o enfermeiro entrou e começou a levá-la para fora da sala, acompanhada por sua esposa.

—SQ-

— Então Damon, você irá ou não abrir o vídeo? – quis saber Matt.

O policial apenas assentiu com um aceno de cabeça e clicou no email o abrindo – Policial, espero que esse vídeo o ajude! Sei que faz um tempo desde o acidente, mas eu estava com medo de mandar o vídeo antes. Por isso estou mantendo o anonimato. Mas espero que depois desse vídeo, a justiça seja feita!— leu o contudo do email – Bom, vamos ver o vídeo. – disse clicando sobre o link do vídeo.

A tela abriu e era uma gravação de câmera de segurança. No canto superior direito tinha a data do dia e a hora que estava gravando, enquanto no canto inferior esquerdo, o número da câmera que estava filmando. A imagem mostrava a rua e seu transito habitual. Então viu a pick-up de Emma fazer a curva e estacionar na vaga vazia. Também viu a loira entrando no estabelecimento. Minutos depois seus olhos se arregalaram surpresos ao ver Lilith surgir na filmagem saindo de um beco. Ela segurava um alicate comprido, específico para cortar vergalhão. Ela olhou para todos os lados então entrou de baixo da pick-up. Segundos depois saiu e voltou para o beco. Então dois minutos depois Emma saiu do estabelecimento e entrou na pick-up saindo com o veículo logo em seguida.

— Por meu distintivo de policial! – exclamou Damon com os olhos arregalados, assim que o vídeo terminou.

— O que foi? – perguntou Matt dando a volta na mesa para ver o que seu amigo tinha visto – Era vídeo pornô? – brincou.

O policial apenas negou com a cabeça – Veja por você mesmo. – apertou para rodar o vídeo novamente.

— Por meus testes! – exclamou o perito.

Imediatamente Damon começou a escrever um email – Detetive Rizzoli, eu acabei de receber esse vídeo e estou lhe mandando! Acho que descobrimos quem provocou o acidente de pick-up de Emma Swan.— ele anexou o vídeo e enviou o email.

— E agora? – perguntou Matt.

— Sinceramente eu não sei. – respondeu Damon se encostando a sua cadeira – Porque se mostrarmos para o xerife esse vídeo, aposto que ele arrumará um jeito de nos impedirmos de ir atrás da senhorita Page.

— Então faça cópias em lugares seguros. – falou Matt. Os olhos de Damon brilharam com a ideia, e imediatamente ele começou a salvar o vídeo em lugares de confiança dele.

Assim que havia terminado de salvar no último lugar de sua confiança o seu telefone tocou – Delegacia de Storybrooke, policial Damon falando. – ficou alguns segundos em silêncio - Tenente Sean Cavanaugh! – seus olhos se arregalaram – Polícia de Boston!

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eita que agora o cerco a Lilith se fechou de vez!! Alguém quer pipoca para ver Lilith sendo presa? Huhuhu Momento fofura da família Swan-Mills, Júlia e Thomaz realmente não negam serem filhos de Emma e Regina com suas armações. Visitas das amigas e a revelação de que Regina está grávida. O primeiro ultrassom do bebê Swan-Mills. E a polícia de Boston fazendo sua movimentação.

Ah eu não entendo nada sobre perícia e testes, assim como todo o procedimento, então relevem que é tudo da minha doida cabeça, assim como dos seriados policias que já assisti na vida xD

Sugestões e ideias para a história são sempre bem-vindas, assim como sugestões para nome dos capítulos anteriores e os que virão!! ;)