Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 77
Capítulo 77 - Nosso Novo Lar


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou! Euzinha!

Ok sei que estou um pouco atrasada com a postagem, mas pensa numa semana em que eu não tive tempo para sentar e escrever, mesmo com todo o capítulo desenvolvido na cabeça... Pois é, foi assim a minha semana. Mas o que interessa é que o capítulo veio! o/

Eu não estou acreditando 1.000 páginas no Word O.O ... Quero agradecer a todos que estão comigo nessa viagem doida da minha cabeça ;) ... Agradeço de coração a companhia de vocês... Confesso que quando comecei escrever eu sabia que a história ficaria um pouco longa, mas não nesse tanto. Mas acredito que vocês nem reclamem se a história continuar ficando longa XD... Ela também tomou outro rumo que eu não esperava, mas até aqui eu estou feliz pelo resultado, mas claro que apesar das curvas fora do que inicialmente planejei, muita coisa ainda permanece huhuhu, então que venha mais páginas cheias de história para contar!! o/

Agradecimentos a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada de todo o meu coração!

Sem mais delongas vamos para o capítulo! Boa leitura!



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— Amber! – disse Robin se levantando para recebê-la – Por favor. – ofereceu a cadeira à mesa e chamou o garçom, ruiva sorriu internamente ao ver seu parceiro, pediu uma água tônica com limão.

— Bom Robin, o que de tão urgente aconteceu para você me ligar? – perguntou ao receber sua água.

Quando Robin ia responder seu celular tocou e viu que não poderia recusar a ligação – Hood! – falou ao atender – Sim... Entendo... Espero... No mesmo lugar de sempre... Amber também está!... Até daqui a pouco. – desligou a ligação – Desculpe, mas não podia deixar de atender, era o Sato. – explicou e Amber apenas ergueu uma sobrancelha – Ele trabalha como advogado na indústria Blanchard e tem notícias. Ele e um dos sócios estão vindo para cá.

— Ah! – foi tudo que Amber respondeu, pois aquilo era novidade, não esperava mais pessoas envolvidas nos esquemas que estavam investigando Ah que isso está ficando cada vez melhor! E quando você cair Robin levará muitas pessoas com você! Vai ser uma loucura! — Garçom! – chamou e prontamente seu parceiro se aproximou – Por favor, o cardápio que estou com fome. – piscou para Robin que ficou vermelho – Vou comendo enquanto esperamos eles chegarem. – pediu um lanche simples, que em minutos estava pronto.

— Tudo bem. – concordou o advogado.

Não demorou muito para os dois homens chegarem e se juntarem a eles a mesa – Sato! Barnes! Como vão? – perguntou ao apertar a mão dos homens – Essa é minha parceira Amber. – apresentou.

— Encantada. – ela disse sorrindo abertamente ao apertar a mão dos homens – Mas parceira apenas nos negócios. – aquele comentário desagradou Robin.

— Sato, sou advogado da indústria naval Blanchard. – se apresentou o homem que havia feito a ligação.

— Barnes, um dos sócios de Blanchard na indústria. – se apresentou o outro homem de cabelos grisalhos – Encantado estou eu com sua beleza, senhorita Amber. – disse em tom de flerte, fazendo a ruiva sorrir mais ainda e Robin fechar a cara.

— Bom, vamos aos negócios, não? – interrompeu Robin não gostando da atitude atirada do homem mais velho – Afinal creio que temos informações para trocarmos.

— Sim. – respondeu Sato, uma vez que Barnes olhava atentamente para Amber – Na realidade temos boas e más notícias.

— Mas antes de tudo, vamos pedir algo para comer e beber, já que vendo a senhorita Amber degustando tão deliciosamente de seu lanche que me fez ficar com fome também. – falou Barnes piscando para a ruiva que sorriu travessamente, Robin fervilhava de raiva, chamou o garçom fazendo seu pedido – E, por favor, tudo que ela pedir pode colocar em minha conta.

— Não será necessário, pois eu estou pagando a conta dela. – comentou Robin visivelmente vermelho de raiva.

Amber colocou a mão sobre o braço de Robin e o fuzilou com o olhar, o que fez Robin se encolher involuntariamente em sua cadeira – Senhor Barnes, eu agradeço sua oferta, mas eu mesma pagarei pelo meu consumo. – respondeu amavelmente.

— Mulher independente, gosto disso. – piscou para Amber que sorriu de volta, deixando Robin louco de raiva – Mas vamos começar a falar de negócios. – tomou um gole de sua água.

— Sim. – concordou Robin rapidamente – Também tenho notícias não muito favoráveis a nós... – tomou um gole de sua bebida – A fazenda que estava de olho ficou mais difícil agora de tomar posse, uma vez que a herdeira se casou com outra pessoa, e minhas chances de reconquistá-la agora praticamente não existem mais. – falou por fim.

— Você perdeu a oportunidade de ter a fazenda Vale dos Sonhos? – perguntou Sato chocado.

— Sim.

Barnes soltou uma sonora gargalhada – Ué, não foi você que disse que Mills estava em suas mãos e que ela fazia tudo que você queria? – mais uma gargalhada – E agora você me fala que ela casou com outro homem que não você?

— Na realidade com outra mulher. – disse Robin sem perceber o que havia dito.

Mais uma sonora gargalhada saiu de Barnes – Mulher? – outra gargalhada – Trocado por uma mulher. – mais uma gargalhada.

— Regina sempre apresentou tendência lésbica. – tentou se defender, mas só piorou a situação.

— Eu nem vou comentar para não piorar a sua situação, que já está bem ruim. – comentou Barnes gargalhando – Isso é melhor que qualquer show de humor.

Robin limpou a garganta – Bom, vamos continuar falando de negócios? – disse mudando o foco da conversa, uma vez que olhou para Amber e Sato e os dois tinham sorrisos em seus lábios.

— Sim! – disse Barnes limpando as lágrimas dos olhos devido ao ataque de riso que teve no momento.

— Você não tem como conseguir se aproximar delas ou entrar em contato com a administração da fazenda, para então começarmos a falsificar os documentos? – perguntou Sato tomando um gole de sua bebida que fora entregue junto ao pedido de Barnes.

— É complicado... – respondeu Robin – Pois a administração da fazenda é feita por Swan, que é a pessoa que casou com Regina. – disse – Eu não conseguiria entrar em contato, pois quando deixei a fazenda, minha relação não era exatamente amigável com ela.

— Ninguém que você conheça que possa ser nosso bode expiatório lá dentro? - perguntou Barnes, e Robin negou com a cabeça.

— Algum conhecido que possa se infiltrar? – perguntou Sato, e mais um aceno de cabeça por parte de Robin – Talvez ela precise de um advogado? Eu posso me candidatar a uma vaga de emprego lá.

— Sem chance, pois Regina é a advogada da fazenda. – respondeu Amber se inserindo na conversa assim que terminou seu lanche – Acho que precisamos pensar melhor em como vamos abordar nossa infiltração na fazenda, uma vez que nossas maiores chances já não existem mais.

— Sim. – concordaram Sato e Barnes ao mesmo tempo.

— Bom, vocês também falaram que tem notícias para compartilhar. – continuou Amber assim que tomou mais um gole de sua água.

Barnes concordou com a cabeça ao morder um pedaço da comida de seu prato e apontou para Sato – Sim, a notícia boa é que conseguimos desviar muitos recursos da indústria Blanchard com a documentação falsa que Robin conseguiu para nós... Praticamente falimos a indústria... – explicou.

— Eu sinto que tem um mas depois da sua fala. – comentou Amber olhando atentamente para o advogado.

Que assentiu com a cabeça – Sim... – respondeu – Leonard descobriu que sua indústria faliu e começou a investigar por conta própria e está atrás de um advogado que ele ainda não nos disse quem é... Essa é a notícia ruim.

— Se ele conseguir um advogado, podemos ser descobertos. – finalizou Barnes.

— Vocês não fizeram um serviço limpo? – perguntou Amber.

Sato soltou uma longa respiração – Até fizemos, mas o velho é uma fuinha e descobriu devido a um telefonema no momento errado e isso levantou suspeitas nele que começou a investigar e acabou descobrindo algumas transações diferentes do que ele está acostumado a fazer. – explicou – Fora isso, ele não tem ocmo provar nada.

— Entendo. – murmurou Amber prestando atenção em toda a conversa.

— Vocês não pensam em eliminá-lo de vez da indústria? – perguntou Robin – Sem ele na cena, os federais não descobrem a gente.

— Eu até pensei em matá-lo, mas levantaria muitas suspeitas sobre isso. – comentou Barnes – Já que ele fez questão de anunciar para os quatro cantos do mundo tudo que descobriu. Sem falar que ficou gritando no meio da indústria que iria procurar por um advogado e contaria tudo. – fez uma pausa – Acho que a essa hora já deva ter encontrado um.

— Talvez fazer parecer suicídio, já que ele faliu. – comentou Robin analisando as possibilidades – Há pessoas que não lidam muito bem com algumas notícias e acabam se matando. – sugeriu.

— Também está fora de questão isso. – disse Sato – Qualquer coisa que façamos para tirá-lo da jogada fará todos os holofotes das atenções se voltarem para nós. – fez uma pausa – Então é melhor deixá-lo achar um advogado, é o mais indicado a se fazer. Quando as coisas se acalmarem, então poderemos agir.

— Entendi. – comentou Robin – Então mesmo com tudo isso, os negócios estão caminhando? – quis saber.

— Sim, como a correnteza do rio. – confirmou Barnes terminando sua comida. Fez sinal para o garçom trazer a conta – Bom, então vou me retirar e pensar em um jeito de como podermos fazer para nos infiltrarmos na fazenda Vale dos Sonhos. – tirou algumas notas do bolso – Senhorita Amber, muito prazer em conhecê-la e espero que aceite que já estou pagando seu consumo, em uma próxima oportunidade, que eu espero que seja breve, você pode pagar por si mesma. – disse e se levantou – Robin, ficaremos em contato. – apertou a mão dos dois e juntamente com o advogado saíram.

— Mas que homem petulante em flertar com você assim na cara dura. – resmungou Robin de cara fechada.

Amber apenas o olhou – Quem vê acha que você gosta de mim e está morrendo de ciúmes. – brincou.

— Eu gostar de você? Não me faça rir. – resmungou Robin mais uma vez – Era o que me faltava.

— Bom, já que não é ciúmes, em algum próximo encontro de negócios espero que você se comporte bem e não aja como um namorado ciumento, afinal nossa relação é estritamente profissional. – se levantou – Agora se me der licença, preciso ir ao banheiro e depois voltar para meu serviço. – se abaixou e deu um beijo no rosto do advogado. Robin apenas assentiu com a cabeça enquanto estava sentado a cadeira e via a ruiva marchar rumo ao banheiro.

— Vocês escutaram tudo? – perguntou Amber assim que se viu sozinha no banheiro e teve certeza que não havia ninguém ali dentro.

—Sim! Não se preocupe, que já estamos tomando as devidas precauções. Já coloquei alguém atrás de Blanchard e do advogado que ele está procurando. ­ — veio a resposta em seu ponto na orelha — Hora de ir embora!

— É para já! – respondeu e lavou as mãos e saiu do banheiro rumando para a saída do local sem olhar para Robin sentado a mesa ainda.

— Ah que eu ainda vou conseguir te dobrar Amber, pode escrever isso. E você será bem dobradinha. – murmurou Robin ao mesmo tempo em que o garçom parceiro da ruiva se aproximou para retirar a louça da mesa e sorriu travessamente ao escutar o murmuro – Só em seus sonhos Hood!— veio a resposta no ponto do homem, pois Amber havia escutado o que fora dito.

—SQ-

Depois de duas paradas durante a viagem finalmente as pick-ups estavam chegando na fazenda. Lentamente a pick-up vermelha ia passando pela cerca lateral da propriedade. Ali se podia ver muitos cavalos andando de um lado a outro com alguns homens comandando Ah que saudades daqui! Sim Emma, bastante!

— Olha é a fazenda. – disse Henry apontando para os cavalos. Imediatamente Júlia e Tom olharam para aonde o irmão havia apontado – Os cavalos estão andando pela fazenda. – disse.

Emma olhou pelo retrovisor e viu os três filhos olhando para fora do veículo – Isso mesmo, essa parte da fazenda é para eles fazerem exercícios. – completou a explicação de Henry.

— Por que? – quis saber Júlia sem tirar os olhos dos lindos cavalos.

Emma sorriu e diminuiu mais um pouco a velocidade do veículo – Para que eles possam ter uma boa saúde, eles não podem ficar somente presos em um lugar pequeno.

O silêncio se fez presente por alguns segundos até Thomaz falar – Mas a fazenda é só essa parte? – perguntou curioso Ah meu pequeno garoto, claro que não!

— Não. – respondeu Regina olhando para trás ao se virar em seu banco – Essa é apenas uma parte. Quando vocês estiverem todos acomodados e terem conhecido todo mundo, ou mesmo quando quiserem, podemos dar uma volta pela fazenda para vocês conhecerem, o que acham? – quis saber Aposto que vocês irão querer ir logo no mesmo dia, no máximo no dia seguinte!

— Eu quero! – falou Henry animado – Eu já conheço, mas gosto de passear pela fazenda, é muito legal.

— Eu também quero. – Tom disse se animando com a possibilidade de ver tudo aquilo. E o principal, correr por tudo aquilo.

— Eu também. – respondeu Júlia ainda olhando para fora do veículo.

Emma sorriu ao olhar rapidamente pelo retrovisor Ah esses meu filhos!! Adoro! — Está combinado então nosso passeio pela fazenda quando vocês quiserem.

Então mais uma vez o silêncio pairou no ambiente dentro do veículo e vagarosamente Emma ia dirigindo, enquanto as crianças olhavam fascinados os cavalos e toda a beleza da fazenda que ia se apresentando durante o caminho. Assim que a pick-up entrou no corredor que levava para o portão principal – Ow! - Júlia e Thomaz exclamaram diante de toda a beleza da entrada Eu ainda me encanto com toda a surpresa deles! É tão lindo vê-los descobrindo as coisas! Sim Regina, com certeza é!

A pick-up estacionou no lugar de sempre, com a outra pick-up parando ao lado. Emma desceu e foi abrir a porta para ajudar os filhos a descerem, o mesmo fez Regina. A morena ajudou a descer Henry que no momento seguinte viu Eugenia e Ruby paradas a porta saiu correndo feito um furacão para abraçar as duas mulheres – Bah! Tia Rubs! – gritou feliz.

Emma assim que abriu a porta do lado de Júlia, ela ainda não se movia de tão fascinada pela beleza da fazenda Ah minha pequena morena, se você está fascinada com apenas a entrada, deixar quando conhecer o resto da fazenda ficará sem falar por algumas horas! Credo Emma! Brincadeira mente, mas ela ficará deslumbrada com a beleza da fazenda! Isso sim! — Vamos Jú? – chamou a loira sorrindo docemente para a menina que piscou várias vezes voltando a realidade, acenando em positivo. Com a ajuda de Emma ela desceu da pick-up e ainda olhou mais uma vez ao redor para ver se tudo aquilo era realidade mesmo.

— É aqui mesmo que vocês moram, e que nós vamos morar? – perguntou timidamente voltando sua atenção para a loira – Nas fotos que vocês nos mostraram não eram tão bonitas assim.

— Sim, aqui é a nossa casa e é onde vocês irão morar de agora em diante. É que eu não sou uma boa fotógrafa. – confirmou Emma para logo brincar – O que achou?

— É muito linda... – respondeu olhando mais uma vez para a fazenda – Parece coisa de filme.

— Fico feliz que tenho gostado daqui. – comentou a loira e viu Regina ajudando Tom a descer. Segurou a mão de Júlia, fechou a porta e começaram a caminhar na direção da casa.

Thomaz no momento que foi colocado no chão saiu em disparada correndo atrás do irmão – Henwy! Me espera! – gritou tentando alcançar o irmão.

Sorrindo Regina se aproximou de sua esposa e filha, segurando a mão da menina e as três mulheres caminharam na direção da casa onde Henry e Thomaz já estavam ali. Juntamente com Cora e George.

— Claro que a primeira coisa que ele faria assim que chegasse aqui na fazenda era sair correndo. – comentou Regina feliz Não tem problema, ele pode correr o quanto quiser aqui, claro que nos lugares que não terá perigo!

— Eu não tinha dúvidas. – concordou Emma – Chegamos! – anunciou assim que se aproximou da varanda.

— Bem-vindos de volta. – disse Eugenia sorrindo abertamente para todos – Estou muito feliz que estejam todos de volta.

— Sim, porque alguns “alguéns” estavam morrendo de saudades de vocês também. – disse Ruby brincalhona e no momento que abriu a porta Lola saiu correndo na direção da loira.

— Lola! – exclamaram Henry, Regina e Emma ao mesmo tempo felizes em vê-la fogueteando para cima e para baixo.

Emma abriu os baços para receber a cachorra que pulou em seu colo a derrubando e fazendo Júlia a olhar surpresa, mas com um sorriso no rosto. Os olhos do Tom estavam arregalados surpresos com a cachorra. Nem meio minuto depois três filhos saíram a trás da mãe – Meus pequenos! – falou a loira vendo os filhotes – Ok! Nem tão pequenos assim. – disse a loira sorrindo ao ver os três filhotes que cresceram e muito naqueles dias que elas não estavam ali na fazenda.

— Cachorros! – exclamou Tom feliz soltando um grito feliz infantil. Pulou no lugar, juntou as mãos a frente do corpo e levemente se inclinou a frente, flexionando brevemente os joelhos, seus olhos brilhavam em felicidade – Muitos cachorros!

— Sim. – concordou Regina olhando sorridente para o filho mais novo. Ela se aproximou de sua esposa e Lola Ah que saudade de você, minha peludinha! Peludinha? Regina! Ah mente é um jeito carinhoso de chamá-la, e outra ela é toda cheia de pelos, não? Tudo bem, mas ficou meio estranho! Ah mente não atazana!

— Vem aqui! – chamou Emma ainda sentada no chão e Lola deitada de barriga para cima recebendo carinho das mãos da loira e da morena. Júlia e Thomaz se aproximaram vagarosamente dela. Imediatamente Lola se levantou e se sentou esperando as duas crianças se aproximarem – Calma Lola, eles são novos moradores aqui da fazenda, e são nossos filhos... – disse fazendo carinho na cabeça do animal, que apenas fechava os olhos em prazer com os carinhos das duas mulheres. Emma pegou a mão de Tom e lentamente a aproximou para que a cachorra o cheirasse Isso, assim! logo a colocou sobre a pelagem marrom Sem medo e pressa! Mais um grito infantil o menino soltou ao começar a acariciar a cachorra Adoro toda essa felicidade que Thomaz tem! A loira repetiu o mesmo processo com Júlia e no instante seguinte estavam os dois fazendo carinho na cachorra, enquanto Henry se divertia com os três filhotes que estavam correndo atrás dele pela varanda e ele soltando risadas atrás de risadas, até cair no chão e ser “engolido” pelos filhotes.

Tudo aconteceu em questão de instantes e quando Emma e Regina perceberam Lola tinha avançado para cima de Thomaz, derrubando o menino no chão – Lola! Thomaz! – vieram as exclamações, mas a preocupação que havia no tom de voz foi substituído por alívio ao verem a cachorra lambendo o rosto do menino que ria feliz – Ah sua sem vergonha. Não nos assuste assim. – disse a loira rindo com a cena a frente. Então a cachorra saiu de cima do menino e foi para cima de Júlia que ria quando a cachorra começou a lamber suas mãos, quando ela colocou a frente do rosto em modo protetor Ah podemos ficar assim para sempre? Até podemos Emma, mas se ficarmos assim vocês não terão mais filhos! Ok vamos continuar vivendo e quando nosso quarto membro da família Swan-Mills chegar pararemos no tempo! Ai está uma coisa impossível! Apenas modo de flar mente!

Thomaz se levantou e foi brincar junto com Henry, deitado no chão e estava rodeado pelos filhotes que faziam uma farra gostosa. Não demorou nem meio segundo para Tom estar rodeado pelos filhotes também. Hora eles subiam em Henry e hora eles subiam no Thomaz. Tudo isso regado a muitas lambidas e risadas. Felicidade preenchia o ambiente. Júlia estava atracada com Lola. Emma sorria vendo seus filhos brincando com os cachorros.

— Por meus botões, menina Regina que coisa mais linda esses três. – confessou Eugenia toda feliz e emotiva, pois discretamente ela limpou uma lágrima que desceu por seu rosto – Júlia e Thomaz são tão fofos... Estou tão feliz por vocês duas.

A morena sorrindo se levantou e foi par ao lado de Eugenia, passou um braço sobre os ombros da mulher mias velha a trouxe para um abraço, depositando um beijo nos cabelos grisalhos – Nós também estamos... E muito obrigada por cuidar tão bem de nós.

— Eugenia, mas não se deixem enganar por essas carinhas de anjos... – brincou Cora – Pois quando se juntam para querer alguma coisa, é praticamente impossível não ceder. – riu brincalhona.

— Esses três são terríveis com seus olhos pidões. – completou George – Se você já achava que somente Henry era difícil de resistir, junto com Jú e Tom é muito golpe baixo, e quase humanamente impossível. – riu se lembrando de quando os três se juntaram para pedir sorvete enquanto estavam no parque se divertindo e ele disse que só depois do almoço. Mas os três se juntaram e ele não conseguiu mais resistir e acabou cedendo juntamente com Cora, e felizes as três crianças comemoraram que iriam tomar sorvete.

— Hum... Então preciso achar uma tática para fugir desses olhos pidões. – brincou a mulher.

— Você com certeza irá precisar. – concordou Cora – Mas acho que ainda não tem nenhuma prática que seja suficientemente eficaz contra.

— Jú! Tom! Venham aqui... – pediu Regina sorrindo, momentos depois eles estavam ali com a ela – Deixe-me apresentar vocês a Eugenia. – começou – Ela é avó de Ruby...

— Oi meus lindos. – falou a senhora com o sorriso aberto – Mas vocês podem me chamar de Bah, como todo mundo.

— Só eu sou lindo, a Jú é menina doce. – falou Thomaz sapeca, mas sorrindo para a mulher mais velha. Eugenia olhou para Regina divertida.

— É que eu chamo o Tom de meu lindo, e a Jú de doce menina. – explicou a morena Mas esse meu caçula é muito arteiro mesmo!

— Ah... – foi tudo que a cozinheira disse – Oi meu lindo e oi minha doce menina. – corrigiu sorrindo.

Thomaz soltou um riso infantil – Você fez igual a Coia agora. – disse e soltou uma gargalhada enquanto Emma o atacou com cócegas, mas parou e o menino respirou no colo dela Meu sapeca dois, afinal Henry é o meu sapeca um!— Oi. – disse enfim olhando para Eugenia.

— Oi. – Júlia falou timidamente Essa é a minha doce sapeca!

— Por meus botões! Quero bisnetos tão fofos assim! – disse a mulher toda derretida, então se virou para a advogada – Menina Regina, posso dar biscoitos para eles, acabei de fazer.

— Eu quero! – disse Henry imediatamente parando ao lado da morena – Mamãe, posso pegar um?

— Eu quero também! – respondeu Tom se movimentando para sair do colo da loira, que no instante seguinte estava no chão ao lado do irmão – Pode?

— Sim, podemos? – perguntou Júlia se juntando aos três Não disse? Essa é minha doce sapeca! — Amo biscoito. – falou e os três fizeram os famosos olhos pidões Ah, os olhos pidões não!

— Por meus botões! Não é que vocês tem razão? – comentou Eugenia não resistindo a tanta fofura e querendo dar toda a forma de biscoitos para eles.

Em uma travessura Regina colocou as mãos sobre seus olhos eu tenho que resistir um pouco a isso! — Eu não estou vendo, então não serei afetada pelo poder dos olhos pidões... Então não. – respondeu brincalhona. Imediatamente os três se viraram para a loira que acariciava a cabeça de Lola, a qual já estava sentada e encostada a sua perna novamente Ah droga!

— Só um biscoito mãe! – disse Henry olhando para a loira Duas vezes droga! Ah não meu garoto!

O olhar de pânico se apoderou de Emma – Ah não... Comigo não! – colocou a mão livre sobre os olhos – Eu também não estou vendo nada!

— Ah assim não vale. – disse Júlia cruzando os braços na altura do peito Desculpa, minha pequena morena, mas vale sim! No amor, na guerra e nos biscoitos vale tudo! Biscoito Emma? Que eu saiba o ditado não é assim! Eu sei mente!

— É isso não vale. – repetiu Henry imitando o gesto da menina Quem olha acha que estamos sendo malvadas aqui!

Thomaz também cruzou seus braços – É! – e fez um bico contrariado Ai que vontade de morder essa gostosura! Emma! Ah mente ele é tão fofo, assim como os outros, mas principalmente quando ele quer imitar os irmãos mais velhos! Sim, você tem razão!

— Por tudo nessa fazenda! Eu posso morder cada um? – falou Ruby sorrindo derretida – É muita fofura tudo isso junto!

Regina havia tirado a mão dos olhos quando os escutou pedindo para Emma pelo biscoito e soltou uma risada feliz Sim, Rubs você tem razão!— Não Ruby, você não pode morder meus filhos... – brincou - Tudo bem, vocês podem ganhar um biscoito. – salientou a quantidade dita - Pois daqui a pouco é hora de almoçar e quero vocês comendo comida, depois do almoço pode ganhar mais. – disse.

— Oba! – os três comemoraram levantando os braços acima da cabeça Ah essas minhas crianças!

— Vamos entrar então. – disse Emma sorrindo feliz e então deu um abraço e beijo em Eugenia – Oi Bah!

— Oi menina Emma. – falou a senhora retribuindo o beijo e abraço na loira – Estou muito feliz por você, minha neta. – comentou ao ouvido de Emma e deu mais um beijo no rosto da mulher mais nova, antes de soltá-la. Assim que entraram os cachorros os seguiram entrando também logo atrás. Lola atrás de Emma como sempre, enquanto os filhotes iam atrás de Henry e Thomaz.

Os olhos de Thomaz e Júlia se arregalaram pela segunda vez em menos de meia hora – Ow! – eles exclamaram juntos assim que entraram na casa – É muito grande aqui! – falou Júlia com a voz tímida.

— Sim, meu pai não quis saber, queria uma casa grande. – respondeu Regina passando braço sobre os ombros da filha.

— Onde ele está? – ela quis saber ao olhar para morena.

Um sorriso triste apareceu em seus lábios – Ele morreu meses atrás.

— Ah eu sinto muito... Desculpa ter perguntado. – já se adiantou a menina em se desculpa, sua expressão agora triste.

Regina abraçou mais forte e filha enquanto depositou um beijo em seus cabelos castanhos – Não precisa se desculpar. – comentou e olhou para a filha abrindo um sorriso – Vamos para a cozinha pegar um biscoito. – piscou para sua filha, que abriu um sorriso encantador desfazendo a expressão triste de seu rosto.

— Só um? – brincou Júlia Olha essa menina atrevida! Mas adoro!

Regina soltou uma gargalhada – Antes do almoço, sim. Apenas um. – disse ao entrar na cozinha – Depois do almoço, podem comer mais que um.

— Aqui meus queridos. – disse Eugenia abaixando uma cesta com muitos biscoitos – São todos com chocolate.

— Ai eu adoro biscoito. – disse Júlia com os olhos brilhando ao ver a cesta cheia daquelas gostosuras. Pegou um e deu uma imensa mordida, e um gemido não foi contido enquanto ela mastigava a guloseima Quem olha acha que realmente ela é nossa filha biológica de tão parecida que Júlia é! Ela tem tanta coisa minha assim como tem tanta coisa de Emma! — É o melhor biscoito de toda a minha vida. – deu mais uma mordida apreciando o alimento.

— Eu ainda amo bolo de chocolate. – disse Thomaz depois que devorou o biscoito em segundos – Mas é gostoso esse biscoito. – sorriu com a boca suja de chocolate Quero morder essas bochechas sujas de chocolate! Regina! Ah mente olha que gostosura esses meus filhos! Não tem como não resistir e não se encantar com eles! Sim, você tem razão!

— Prometo que faço um bolo de chocolate a tarde para você, meu lindo. – disse Eugenia sorrindo e fazendo um carinho nos cabelos loiros do menino.

— Sério? – perguntou com os olhos brilhando com a ideia em comer bolo de chocolate Estou falando! Se eles fossem nossos filhos biológicos não seriam tão parecidos assim! Mas Henry desmente essa afirmação, afinal ele é seu filho biológico Regina, e mesmo assim é bem parecido com você em alguns aspectos! Sim, mente, mas como também é bem parecido com Emma e não tem um fio de cabelo dela! Hum tudo bem, aceito essa sua teoria!

— Muito sério. Promessa de cowboy. – ela disse e Tom sorriu Ah essa promessa de cowboy tem história! Como tem Regina! Parece que essa parte de sua vida aconteceu a tantos anos atrás, e se for apenas aconteceu a poucos meses atrás! Pois é mente!

— Bah faz o melhor biscoito e o melhor bolo de chocolate do mundo. – disse Henry assim que terminou seu biscoito, seus lábios também sujos de chocolate, mas com um sorriso banguela a mostra.

— Com certeza esse é o melhor biscoito do mundo. – murmurou Emma assim que mordeu meio biscoito de sua mão – Bah faz o melhor biscoito. – disse entre uma mordida e um gemido de satisfação Ah minha loira, é sacanagem você ficar gemendo assim! E mente eu sei que é por causa do biscoito, mas ainda quero uma lua de mel de acordo, afinal a que tivemos em nosso apartamento foi apenas para consumar nosso casamento! Realmente estamos merecendo uma lua de mel quente! Sim!

Regina riu diante da cena de suas quatro crianças comendo biscoito Sim, quatro crianças porque as vezes a minha loira atrevida volta a ser criança! — Acho que ainda temos um tempinho antes do almoço, não? – perguntou e olhou para Eugenia que assentiu com a cabeça – O que acham de subirmos para vocês escolherem seus quartos?

— Nós vamos ter um quarto para cada um? – perguntou Júlia ao terminar de comer seu biscoito e segurar o copo com água que havia pedido para Emma, tomando um gole.

— Também quero água. – pediu Tom vendo sua irmã bebendo o liquido transparente. Emma sorriu e pegou um copo e colocou um pouco para o menino e o entregou.

— Cuidado para não derrubar. – falou enquanto tomava cuidado e via o menino segurar o copo com as duas mãos. Ele tomou toda a água em um gole só – Mais? – perguntou ao pegar o copo de volta e recebeu um aceno negativo de cabeça – Henry? – quis saber e o menino se aproximou afirmando com a cabeça. Emma encheu um pouco o copo e deu para o filho repetindo o mesmo processo com Thomaz – Mais? – perguntou ao receber o copo de volta e ele negou com a cabeça. Pegou o copo de Júlia também e ela já negou com a cabeça dizendo que não queria mais assim que viu o olhar da loira.

— Todos prontos para escolhermos os quartos? – perguntou Regina novamente – E sim, cada um terá o seu próprio quarto. – falou olhando para a filha – Bom, isso se vocês quiserem cada um dormir em um quarto. – acrescentou e recebeu um aceno de cabeça dos dois meninos – Vamos! – estendeu a mão para Tom, o mesmo Emma fez com Júlia e Henry.

Ali na cozinha ficou Eugenia, Ruby, Cora e George. Eles estavam sorrindo – Eles formam uma linda família. – comentou Ruby feliz pela amiga, mas também feliz por ela que logo junto com sua loira também teriam uma família Ah eu vou pegar muita gente de surpresa com o que tenho a dizer!

— Eles são tão adoráveis. – disse Eugenia não se contendo – Ruby, quero bisnetos como eles. – brincou a mulher para a neta.

— Mas você já tem vovó. – respondeu brincalhona – Os meus filhos serão mais arteiros feito eu quando criança. – piscou.

Eugenia gargalhou – Ainda bem que quem irá cuidar será você e Katy. – respondeu a mulher e foi para o fogão, depois de dar um beijo nos cabelos da neta – Mas você tem razão, eu já tenho bisnetos adoráveis, mas quero mais. – começou a olhar a comida que seria servida no almoço – E você como uma boa neta, pode arrumar a mesa para todos nós?

— Eu só vou porque a Loirão está lá em cima com os filhos e a esposa, nossa que estranho falar isso. – riu, mas continuou - Afinal a boa neta é ela, eu sou a melhor. – brincou a veterinária mais uma vez e foi atrás da louça nos armários ali mesmo.

— Estava com saudades de vocês... Essa casa estava quieta demais sem todos vocês aqui. – disse Eugenia enquanto mexia o conteúdo de uma panela no fogão.

— Também estávamos com saudades daqui... Mas realmente precisamos ter ficado mais tempo em Boston. – disse Cora sorrindo - Emma e Regina acabaram precisando de nossa ajuda por lá.

— Sim, as meninas precisaram da gente. – completou George – Mas foi bom ficar esse tempinho lá com elas. Mas para ser sincero, não via a hora de voltar para a fazenda e sentir o cheiro de mato.

— Imagino. – comentou Eugenia rindo do comentário de George, eles continuaram conversando sobre tudo que aconteceu desde o domingo que chegaram ao apartamento de Regina e até eles virem embora hoje de manhã.

— Nossa, que emoção elas poderem trazer os dois juntos com vocês antecipadamente. – disse a cozinheira feliz.

— Pronto, vovó. Mesa arrumada. – disse Ruby que estava quieta apenas escutando tudo que Cora e George falavam e estava muito feliz por suas amigas terem conseguido trazer os filhos antes do tempo – Agora é esperar que logo eles estarão aqui para almoçarmos.

—SQ-

Os cinco subiram as escadas ansiosos e cheios de expectativas. Lola vinha atrás toda festeira, assim como seus filhotes que iam fazendo bagunça Ah como eles cresceram, logo estarão andando pela fazenda toda como a mãe, que aliás, está precisando voltar a fazer suas caminhadas comigo pela fazenda novamente! Agora que vamos ficar por aqui, eu volto a minha rotina e Lola volta comigo!

— Esse é o quarto de Katy e Ruby. – falou Regina apontando a porta - No final do corredor a esquerda é o nosso quarto, meu e de Emma, e esse aqui é o quarto de Henry. – terminou abrindo a porta do quarto do menino.

— Sim. Vem que vou mostrar meu quarto. – falou puxando os dois irmãos para dentro do quarto – Eu quis um quarto como a fazenda, cheio de cavalos. – explicou mostrando tudo – Eu amo cavalos. – sorriu ao final – Ah aqui fica o baú com brinquedos, vocês podem brincar com eles enquanto mamãe e mãe não compram brinquedos para vocês também. – mostrou o canto com o imenso baú – Aqui fica a minha estante de livros de histórias sobre cavalos. Vocês pode pegar para ler, mas tem que devolver no lugar. – mostrou a estante que Emma havia encomendado com Giuseppe para colocar os livros do filho, ainda tinha muito espaço para mais livros Ah que fofo ele querendo compartilhar tudo que tem com os irmãos! — Aqui é o meu guarda-roupa... Aqui a minha cama... E esse é o meu chapéu que ganhei da mãe. – falou todo orgulhoso mostrando o chapéu.

— Eu vou poder ter um quarto do Red Sox? – quis saber Thomaz maravilhado com todo o quarto de Henry decorado com temas de cavalos.

— Claro! – confirmou Emma sorrindo – Nós dissemos que vocês poderão decorar o quarto como quiserem.

— Oba! – festejou o menino – Vou ter um quarto do Red Sox. – fez uma dancinha tentando imitar Júlia quando ganhava de Emma no vídeo game. Aquilo fez Regina e Emma sorrirem mais ainda Como adoro essa felicidade genuína dele! Para ele tudo é festa! É tão gostoso de ver Regina! Sim, mente!

— Mas antes disso, vocês precisam escolher um quarto para vocês. – disse Regina feliz com seus três filhos.

— Ah vem ver a vista da janela. – pediu Henry se aproximando da grande janela de seu quarto – Dá para quase ver a fazenda toda.

Júlia e Thomaz se aproximaram mais que rapidamente e então seus olhos se arregalaram diante da imensidão do lugar – Tudo isso é a fazenda? – perguntou a pequena morena admirada olhando tudo que seus olhos alcançavam.

— Sim, e ainda tem uma parte que daqui não dá para ver. – comentou Regina – Esse era meu quarto quando criança, porque eu podia ver quase toda a fazenda daqui, mas depois meu pai comprou mais terras e a fazenda cresceu muito.

— Nossa, é muito grande. – disse Thomaz ainda olhando para fora do quarto – Nossa, eu vou poder correr por tudo isso? – quis saber ao olhar para as duas mulheres.

Elas soltaram uma risada – Tudo não, mas aqui perto da casa não terá problema. – explicou a morena.

— Eba!! Vou poder correr! – comemorou o garoto tentando mais uma vez fazer a dancinha da irmã Qualquer hora eu preciso filmá-lo fazendo essa dancinha!

— Você morou aqui quando criança? – quis saber Júlia se virando para as duas mulheres.

Regina soltou uma respiração melancólica – Não... Apenas vinha para cá nas férias, vinha ficar com meu pai... Eu morava com minha mãe em São Francisco. – explicou e a menina olhou confusa – Eles moravam separados quando eu era criança.

— Vocês não vão se separar, não é? – quis saber já com a feição preocupada Minha criança, é claro que não!

— Não! – as duas mulheres responderam ao mesmo tempo, e sorriram uma para outra – Acabamos de nos casar, minha pequena morena, talvez vez ou outra eu durma no sofá por ter feito algo errado, mas você pode ter certeza que de separmos não irá acontecer.

— Por que você vai dormir no sofá? – perguntou Thomaz confuso Amo essa curiosidade nata das crianças! Mas as veze Regina essa curiosidade te deixa em maus lençóis! Eu sei mente, mas mesmo assim ainda continuo adorando!

Regina riu – Porque as vezes as pessoas casadas brigam e para não ficar brigando sempre, alguém sempre vai dormir no sofá, mas depois voltam as pazes. – terminou de explicar, e as três crianças acenaram com a cabeça – Vamos escolher o quarto, para depois almoçar e então tirarmos as coisas das pick-ups?

— Sim! – disseram as três crianças ao mesmo tempo. Regina sorriu com o beijo recebido de sua esposa em sua bochecha.

— Temos esses quartos... – a morena foi abrindo as portas dos quartos vazios, eram três quartos do lado do quarto delas, e dois para o lado do quarto de Henry, uma vez que dois quartos estavam ocupados por suas amigas e Henry. Os dois entraram em todos os quartos, que em termos de estrutura não mudava muito, a única diferença era a disposição da janela e a vista, do lado do quarto de Henry dava para ver a fazenda do lado dos estábulos e área das aulas das montarias, e do lado do quarto do casal via a parte da fazenda mais reservada ao treinamento da equipe. Com exceção do quarto do casal que dava para o fundo todo da fazenda.

— Eu quero esse! – disse Tom ao entrar no quarto do meio do corredor entre o quarto de Henry e o de Kathryn e Ruby – Posso ficar com esse?

— Claro! – disse Emma e se virou para sua filha – E você, Jú? Qual vai querer?

A menina pensou por alguns segundos – Posso ficar com o quarto ao lado do quarto de vocês?

— Com certeza. – confirmou Regina sorrindo – Aqui fica o banheiro, quando estiverem aqui em cima. – apontou a porta entre dois quartos do lado esquerdo – Os quartos escolhidos... Vamos almoçar?

— Sim! – disseram Júlia e Thomaz ao mesmo tempo.

— Nossa, não via a hora de almoçar, meu estômago está muito vazio. – Henry falou fazendo um pequeno drama Agora mente, ele parece filho de quem? E não tem um fio de cabelo da minha loira! Tudo bem Regina, aceito sua teoria da conspiração! Não é conspiração e sim a realidade!

— Vazio? – perguntou Regina incrédula – Mas você acabou de comer um imenso biscoito.

Henry sorriu sem vergonhamente – Ah mamãe aquele biscoito meu estômago já comeu tudo. Agora não tem mais nada dentro dele. – respondeu e abriu o maior sorriso banguela.

— Ai ele só pode ser seu filho senhora Emma Swan-Mills mesmo. – brincou a morena.

— A morena, eu não tenho culpa se tenho fome por todos aqui na fazenda – piscou então olhou para sua filha Eita o que foi? — O que foi Jú? Você quer trocar o quarto? Se quiser não tem problema com isso.

A menina balançou a cabeça em negativo - Não é isso... – murmurou Você não está passando bem? Aliás, depois preciso falar para a morena de levarmos para Elsa fazer um check-up neles para ver se está tudo bem com nossos filhos!

— Então o que é? – perguntou ao se abaixar para ficar na altura da menina e olhar diretamente para ela. Lola imediatamente se sentou entre as pernas da loira Abusada! É a sua cachorra, você queria que ela fosse diferente? Sua esposa vive te chamando de loira abusada! É, você tem razão mente!

— Eu escutei Henry chamar vocês de mãe e mamãe... – começou Júlia e sorriu com a cachorra que já se se encostou em Emma – Thomaz e eu temos que chamar vocês assim também? – perguntou ao olhar Emma nos olhos Como eu adoro esse olho castanho claro da minha pequena morena. Aliás, minha família toda tem olhos castanhos e amo muito!

Emma sorriu – Claro que não... Mas quem sabe algum dia bem lá frente, eu vou adorar escutar vocês dois nos chamando de mãe e mamãe. – respondeu Eu entendo perfeitamente, por isso não fico triste! Depois preciso conversar com a minha morena sobre isso para ela não ficar triste, e sim entender que não é fácil chamar alguém de mãe logo de cara! — Mas só se vocês quiserem. Entendeu?

A menina assentiu com a cabeça – Então como vamos chamar vocês? – quis saber.

— Como vocês quiserem e se sentirem mais confortáveis em nos chamar. – agora fora Regina quem respondeu e também se abaixou para ficar na altura da filha Emma irá conversar com você, Regina! Então não se preocupe! Tudo bem mente! — Júlia, eu quero que você e Thomaz... – olhou rapidamente para o menino – Saibam que aqui agora é a casa de vocês também, assim como é a minha, de Emma e Henry... Eu quero que vocês se sintam a vontade para irem aonde quiserem e pegarem o que quiserem. Entenderam?

— Sim. – Júlia respondeu, ela abriu um sorriso – Sim, Gina. – olhou para a loira – Sim, Ems.

As duas mulheres sorriram Calma Regina, com o tempo eles irão chamá-las de mães! Isso leva tempo! Eu sei mente, mas eu vou esperar por isso!— Vamos almoçar. – falou a morena se erguendo.

— Sim! – Henry e Thomaz saíram em disparada na direção da escada.

— Sem correr! Escada não é feita para correr! – repreendeu Regina imediatamente e os dois meninos desceram devagar, mas nem tanto e uma vez no chão novamente saíram correndo na direção da cozinha, e logo atrás deles três filhotes corriam também.

— Vamos Lola, sua folgada. – brincou Emma se levantando e fazendo um pequeno carinho na pelagem da cachorra que logo saiu a frente das três mulheres que caminhavam tranquilamente – Depois podemos instalar seu vídeo game na sala de tv e você poderá jogar quando quiser Jú. – disse a loira sorrindo para a felicidade da filha que assentiu com a cabeça.

— Sim vovó. – elas escutaram a voz de Henry respondendo a sua avó – Elas estão descendo.

— Estamos aqui. – disse Regina ao aparecerem na cozinha – Não precisam mais falar mal da minha pessoa. – brincou ao se sentar em seu lugar de sempre, com Emma ao seu lado. Júlia pegou a cadeira ao lado da loira, enquanto Tom se sentou ao lado de Regina. Henry já estava entre seus avós. Ruby ao lado de Júlia e ainda tinham dois lugares vagos, um para Eugenia e o outro para Kathryn que ligou avisando que vinha almoçar junto Família reunida, assim que gosto! Está certo que ainda falta algumas pessoas, mas a maioria está aqui para almoçarmos todos juntos!

— Ataque de Kathryn Midas a essa hora do dia não, hein minha filha. – brincou Cora que ajudava Eugenia a colocar a comida a mesa.

— Ah não posso ficar um minuto longe dessa família que logo vocês falam mal da minha pessoa. – brincou Kathryn ao entrar pela porta do fundo da cozinha. Deu um beijo em nos recém-chegados. Ganhou risadas infantis das três crianças que além de beijos eles receberam algumas cócegas na barriga, e sentou-se ao lado de sua noiva – Oi minha morena rebelde. – deu um selinho – Pronto, agora que cheguei quero saber de tudo. – disse sorrindo amavelmente e olhava com carinho para as três crianças a mesa – Logo teremos mais crianças.

— Sim, principalmente porque eu já fiz a transferência e agora é esperar para fazer o teste de gravidez. – disse Regina servindo Tom. Em seu prato ela colocou um pouco de carne com legumes, uma porção pequena de arroz branco e uma colher de salada de tomate, pepino e azeitona preta – Aqui Tom, não coloquei muito... Se você quiser mais quando acabar é só pedir, tudo bem?

— Sim... – acenou juntamente com a cabeça – O que é isso? – perguntou apontando as coisas pretas e verdes no prato.

— O verde é pepino. – respondeu Henry comendo uma rodela de seu prato e sorriu para o irmão Tenho que agradecer Emma por fazer Henry comer mais comida, pois e não fosse ela, Henry não comeria metade do que ele come hoje!

Regina sorriu – O preto é azeitona preta. – explicou.

— É gostoso? – quis saber olhando ainda para o prato.

— Eu gosto bastante. – disse Henry agora comendo uma azeitona Esse é o meu garoto! Incentivando o irmã a comer salada! Sim Emma, do mesmo jeito que você o incentivou a comer tempos atrás! Sim, mente!

— Experimenta se nunca comeu, se não gostar não precisa comer. – disse Emma se inserindo na conversa assim que terminou de montar o prato da filha Nem vou olhar para a minha morena, que provavelmente ela não gostou do que eu disse! Depois eu me acerto com ela sobre isso! — Você também experimente se não gostar não precisa comer.

Regina olhou seus filhos experimentarem os dois alimentos falados Ah senhora Swan-Mills, caso eles não comam iremos ter uma conversa muito séria sobre isso! Os olhos de Thomaz se arregalaram surpresos – Isso é gostoso. – pegou outra azeitona e comeu com gosto Sorte sua que ele gostou!

— Esse também é gostoso. – disse Júlia que havia experimentado o pepino, então pegou a azeitona – Sim, a azeitona também é gostosa.

— Que bom que gostaram, agora quero ver vocês comerem tudo do prato. – falou Cora sorrindo para as duas crianças – Assim como Henry está comendo. – e mostrou o menino devorando sua comida.

— Sim, vou comer igual ao Henwy. – disse Thomaz dando uma garfada e sua carne, a colocando na boca para mastigar com gosto – Muito gostoso. – disse assim que engoliu a comida – Mais gostosa que a do orfanato. – tomou um gole de suco de maçã. Que acabou se tornando o seu preferido.

Júlia comeu um pedaço da carne com legumes e uma garfada de arroz – Sim, muito gostosa. – concordou com o irmão mais novo.

— Fico muito feliz que gostaram da comida. – falou Eugenia toda derretida com a fofura que eram esses dois – Gente eu não me aguentava com a fofura do Henry, agora com esses dois juntos eu me derreto mais ainda. – comentou maravilhada.

— Quero ver quando chegar mais bisnetos. – comentou Ruby tomando um gole de suco Quero ver a cara de espanto de todos!

— Verdade... – disse Emma terminando de engolir sua garfada de comida – Como foi no médico? - quis saber.

Kathryn sorriu – Foi tudo bem... Já fizemos a coleta dos óvulos e no começo da semana que vem voltamos para fazer a transferência.

— Que bom! Fico feliz em saber disso. – disse Regina ao terminar de cortar um pedaço de sua carne para comer.

— Você que irá carregar o bebê, Katy? – quis saber Cora toda feliz, já imaginando a loira com um barrigão.

A advogada loira olhou para sua noiva e as duas mulheres com sorrisos travessos negaram com a cabeça – Não. Será a Ruby quem carregará! – respondeu por fim Agora o momento da surpresa de todos!

Aquela resposta quase fez Emma engasgar com o gole de suco que estava tomando – Desculpa. – limpou a boca e a pequena sujeira com os respingos de suco – Como? – olhou curiosa para sua amiga de infância Lobinha isso será engraçado ver!

— Sim Loirão, é isso mesmo. – disse Ruby sorrindo travessamente Adorei sua surpresa!— Sou eu que vou carregar o nosso primeiro bebê... Nós conversamos muito a respeito disso, e com esse processo de divórcio de Glinda e Leopold, que pelo visto irá demorar um pouco e será muito estressante, chegamos ao acordo que seria melhor eu carregar o primeiro bebê e depois as outras vezes será Katy. – explicou.

— Entendo... – comentou a loira – Mas que será engraçado te ver com um barrigão isso será. – brincou.

— Não mais que você. – retrucou a morena de mechas vermelhas Você realmente ficaria muito engraçada andando pela fazenda com um barrigão e dando ordens para o povo! Aquilo fez todos os adultos imaginarem Emma grávida e então estouraram em gargalhadas.

— Muito obrigada pela parte que me toca. – brincou Emma se fingindo de ofendida, tirando mais risadas de todos. Regina se inclinou e depositou um beijo na bochecha da esposa.

Eles continuaram conversando tranquilamente enquanto Emma e Regina explicavam tudo para Eugenia, Kathryn e Ruby, desde o fim de semana que passaram até a antecipação da data para levarem Thomaz e Júlia embora com elas. Elas ficaram surpresas quando Júlia e Thomaz repetiram a comida, mas estavam felizes ao mesmo tempo, e claro que Henry seguiu o embalo e repetiu mais uma vez também Henry com certeza puxou a fome da minha loira atrevida!

— Então foi uma festa o passeio no shopping? – falou Kathryn maravilhada com tudo, assim como Ruby e Eugenia.

— Sim. – concordou Regina Foi muito divertido!

Kathryn sorriu – No próximo passeio ao shopping quero ir junto. – anunciou – Adoro fazer compras, e quando minha morena ficar grávida teremos que comprar coisas também.

— Por falar nisso, vocês conseguiram achar uma casa que lhes agradassem? – quis saber Cora absorta na conversa.

Kathryn soltou uma respiração profunda – Ainda não tia... – disse frustrada – Parece que nessa cidade não existe uma casa com a qual podemos falar: é essa!

— Sabe por que disso, Katy? – perguntou Regina para sua amiga, assim que terminou seu suco. Kathryn apenas negou com a cabeça – Porque a casa que vocês querem não está pronta... – a loira a olhou, confusa – Vou explicar melhor, a casa que vocês querem ainda está na cabeça de vocês, e eu tenho o terreno aqui na fazenda mesmo para vocês construírem a mesma.

— Ah Rê... Sabe que isso é muito para nós. – disse Kathryn ainda frustrada por não ter achado a casa com a qual sonha.

— Katy, você sabe que vai rodar e rodar e vai cair aqui na fazenda... – disse Regina olhando seriamente para sua amiga Não quero vocês longe daqui! — Aqui tem terreno suficiente para vocês construírem uma casa como querem, e o melhor ainda, estaremos morando todos juntos.

— Sim. – disse Cora ajudando a filha a convencer a loira advogada – Eu já estou com planos de reformar a casa que estou morando com George. Regina, Emma e as crianças já estão aqui na casa principal, então só faltam vocês aqui conosco. – falou Te amo mamãe!— Eugenia tem a casinha dela aqui, se quiser, pode trazer Giuseppe para morar aqui também, você morando aqui na fazenda Eugenia terá Ruby por perto, principalmente quando ela tiver um barrigão. – argumentou Cora jogando baixo com a questão da avó da veterinária Golpe baixíssimo Dona Cora, mas adorei! Está vendo mente, eu tenho a quem puxar! Como tem Regina!

— Não quero perder nem um pouco da gravidez da minha neta... – olhou para Regina – Das minhas netas. – corrigiu e sorriu Sim Bah, ajude também a convencer essa cabeça dura da Katy!

— Olha Katy, você não precisa responder agora. – comentou Regina tentando um último argumento – Conversem vocês duas, depois me falem.

— Caso aceitem construir a casa aqui na fazenda mesmo, tem um espaço bom perto do galpão que usamos como garagem. – disse Emma Te amo minha loira! Isso ajude a convencer essas duas!  — Mas se quiserem podemos achar outro lugar aqui na fazenda.

— Seria muito bom que todos nós ficássemos juntos. – falou Cora Isso Dona Cora golpe final! — Como a família que somos.

— Nós vamos pensar e conversar a respeito. – comentou Ruby olhando para sua noiva – Então depois damos uma resposta.

— Tudo bem. – concordou Regina sorrindo, assim o resto do almoço transcorreu tranquilamente. Elas falaram quais os quartos que Júlia e Thomaz haviam escolhido. Thomaz todo animado falando que queria o quarto todo decorado com o Boston Red Sox Pode apostar nisso Tom, seu quarto ficará muito legal! Assim como o quarto de Henry ficou e o quarto de Jú ficará, aliás, qual o tema que ela quer decorar?

— E você, Jú? – perguntou sorrindo Emma com o entusiasmo do filho mais novo – Como vai querer decorar seu quarto?

— Eu não sei ainda, tem problema? – perguntou assim que respondeu a menina preocupada.

— Claro que não. – disse Regina sorrindo – A decoração de um quarto tem que ser importante e muito com o que você quer, então não se preocupe, quando você tiver algo em mente nos conte e assim podemos ajudá-la pensar como vai querer a decoração, tudo bem?

— Sim. – ela respondeu com um imenso sorriso Adoro quando você abre um sorriso feliz minha doce menina!

— Se quiser eu também posso te ajudar. – se ofereceu Cora e Júlia assentiu com a cabeça.

— Quero a Coia me ajudando. – disse Thomaz sorrindo.

— Claro que eu ajudo meu lindo. – disse a morena mais velha sorrindo para o neto mais novo Será maravilhoso ajudá-los na decoração!

—SQ-

— Por meus botões! Vocês compraram o shopping todo foi? – perguntou Eugenia ajudando a carregar as coisas para dentro da casa, que depois seriam transferidas para os quartos com a decoração provisória no momento.

— Quase. – brincou Emma levando os edredons para dentro – Juntou minha esposa, minha sogra e meu querido pai, quem disse que alguém os segurava? – falou travessamente Mas foi divertido o domingo de compras!

— Pare de reclamar minha norinha, apenas compramos coisas que são necessárias para um primeiro momento. – disse Cora levando algumas sacolas para dentro – Mas confesso que adorei toda essa compração. – sorriu feliz – Meus netos merecem.

— Tudo bem... – disse Emma sorrindo e terminando as últimas sacolas que estavam na pick-up. Então começaram a levar tudo para os quartos os meninos.

— No decorrer dessa semana arrumaremos tudo no lugar. – comentou Regina colocando a última sacola de roupa de Júlia no quarto da menina – Eu quero ver o Bonitão. Quem quer ir comigo?

— Eu! – as três crianças falaram ao mesmo tempo.

— Vamos que eu também quero aproveitar para olhar os outros cavalos que chegaram na semana passada. – disse Emma – É a parte final da compra que fiz em Glens Falls. – explicou a loira.

— Vamos! Eu quero ver o Spirit. – disse Henry animado, correndo para dentro de seu quarto e pegando seu chapéu. Regina passou em seu quarto para pegar o seu chapéu também.

Emma sorriu juntamente com Regina e os cincos desceram, passando pela cozinha, mas não sem antes Emma correr na sala e pegar seu chapéu pendurado no gancho perto da porta – Bah, estamos indo para o estábulo. – anunciou a loira sendo a última a passar pela porta.

— Tudo bem, assim que vocês voltarem tem bolo de chocolate e biscoitos para tomar café da tarde. – disse a senhora já preparando tudo para fazer o bolo que Tom adorava.

— Tom ficará todo feliz com essa notícia. – disse a loira – Até mais. – fechou a porta atrás de si.

Alguns minutos de caminhada e logo eles chegaram ao estábulo – Nossa, como aqui é grande. – disse Thomaz surpreso com o estábulo.

— É como Henry disse no zoológico, quando passamos na ala da fazenda, é bem parecido. – comentou Júlia que estava adorando tudo que estava vendo.

— Bonitão! – chamou Regina pegando alguns legumes e frutas das mãos de Emma e indo até a baia do seu cavalo. No instante seguinte que o cavalo escutou a voz da morena ele ficou todo feliz e colocou a cabeça para fora da baia através da grade – Oi Bonitão! – ela disse ao se aproximar da baia do animal que soltou um relincho feliz – Também estava com saudades de você. – entregou alguns pedaços de legumes e fazia carinho no pescoço do animal enquanto ele comia – Ah quantas saudades de você. – comentou entregando mais uns pedaços de legumes.

— Nossa, que cavalo bonito Gina. – disse Thomaz impressionado com a beleza do animal.

— Sim, ele é. – concordou a morena sorrindo e deu os últimos pedaços de frutas para o animal que tinha em mãos – Vem aqui. – chamou o menino e o pegou no colo – Bonitão, esse é o Thomaz, meu filho, assim como Henry. – disse apresentando ao animal. O cavalo cheirou o menino que soltou um riso infantil. Vagarosamente Regina pegou a mão do filho e a colocando sobre o focinho do cavalo que aceitou de bom grado o carinho da pequena mãozinha. O animal soltou mais um relincho e Tom mais uma vez soltou uma risada infantil feliz.

— Você é muito bonito. – ele disse para o cavalo enquanto fazia carinho na extensão do focinho do animal, que soltou mais um relincho.

— Vem, Jú! – chamou Regina colocando o menino no chão e pegando a menina no colo – Bonitão, esse á Júlia, minha filha também, irmã de Henry e Tom.

— Oi Bonitão. – cumprimentou Júlia que vagarosamente colocou sua mão sobre o focinho do mesmo e ele soltou um relincho feliz, aquilo fez a menina retirar a mão rapidamente e soltar uma risada feliz. Ela voltou com a mão sobre o focinho e começou a fazer carinho – Você é muito bonito mesmo. – aqueles comentários fizeram bem par ao cavalo que pareça que tinha estufado o peito em felicidade.

Henry juntamente com Emma foram ver o pônei do menino. Que assim que avistou o menino começou a fazer festa também. Henry entregou os legumes e frutas que sua mãe loira havia lhe entregado, risos infantis preenchiam o estábulo. Henry mostrou todo orgulhoso seu pônei para os irmãos. Ficaram ali bastante tempo. Emma mostrou mais alguns cavalos e aproveitou para inspecionar os cavalos que chegaram. Quando tivesse mais tempo, juntamente com Ruby ela inspecionaria mais minuciosamente.

— Vamos voltar que Bah, falou que estava fazendo bolo de chocolate para comermos. – disse Emma terminando de fechar uma das baias em que estava.

— Oba! Bolo de chocolate! – exclamou Thomaz todo feliz – Vamos! Eu quero comer bolo.

Regina se despediu de Bonitão, assim com Henry de Spirit, e assim eles começaram a fazer o caminho de volta para a casa principal – Chegamos! – anunciou Regina assim que abriu a porta do fundo da cozinha.

— Sim chegamos... – disse Tom logo atrás – Já tem bolo de chocolate? – quis saber sentindo o cheiro dele pelo ar Mais um argumento para a minha teoria da conspiração mente? Sim, Regina! Tom herdou a fome da loira!

— Está quase pronto, Tom. – disse Eugenia sorrindo vendo a ansiedade do menino mais novo pelo bolo de chocolate – Não vai demorar muito. – então comentou baixo para a loira – Já está pronto, mas está fervendo, vou esperar esfriar um pouco se não eles podem passar mal. – e Emma assentiu com a cabeça, enquanto bebia água junto com Júlia.

— Regina, apareceu um senhor querendo falar com você. – falou Cora surgindo na cozinha a procura de sua filha.

— Por mim? – ela perguntou curiosa Quem será? — Falou o que queria?

— Não, apenas disse que estava lhe procurando. – explicou a morena mais velha.

Regina soltou uma respiração – Onde ele está?

— Lá no gramado. Não quis entrar. – disse Cora ao se sentar.

— Meu pai? – quis saber Emma ao ver Cora sozinha.

A arquiteta sorriu – George foi até a cidade conversar com Giuseppe, pois fazia tempo ele que não conversa com o velho amigo. – respondeu, Emma assentiu com a cabeça.

— Vou lá ver o que o senhor quer. – disse Regina indo até a frente da casa, assim que abriu a porta principal distinguiu o distinto senhor parado perto do carro dele, e caminhou até o homem.

— Regina Mills? – perguntou ao ver a morena se aproximar – Perdão, Regina Swan-Mills?

— Sim, sou eu. – respondeu – E você? – perguntou erguendo sua sobrancelha esquerda com um olhar inquisidor Espero que não seja surpresas... Das desagradáveis!

— Blanchard, Leonard Blanchard. – respondeu o homem sorrindo amigavelmente – A senhora é uma mulher difícil de se achar, senhora.

Regina soltou um suspiro – Estava resolvendo algumas pendências pessoais, mas creio que não foi para saber sobre isso que o senhor veio aqui. Não é? – disse sem rodeios, mas ao mesmo tempo educadamente.

O homem assentiu com a cabeça – Sim, tem total razão. – fez uma pausa e soltando uma longa respiração – Eu estou atrás da senhora, pois preciso muito de seus serviços de advogada.


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Notas finais do capítulo

Robin se afundando mais e mais. Vai ser tão, mas tão bonito quando ele perceber que está ferrado! Eu vou adorar!! huhuhu O velho tirando sarro dele foi o melhor. Finalmente eles chegaram a fazenda, festa total. Conheceram Eugenia e já gostaram da comida e do biscoito, logo será o bolo de chocolate. Escolha do quarto das crianças. Conversa franca entre as duas mulheres e Júlia sobre como chamá-las. Eles conhecendo Bonitão, Lola e os cachorrinhos. Ruby anunciando que ela que irá carregar o primeiro bebê dela e de Kathryn. E mais algumas emoções no decorrer do capítulo e finalmente Leonard apareceu huhuhu

Campanha de títulos para capítulos continua e a a campanha Façam a autora mais feliz ainda conversando com ela, também está de pé! ;)

Pessoal já quero deixar adiantado que essa semana será corrida novamente, pois teremos apresentações para os pais mais uma vez, então talvez o capítulo tarde um para ser postado, mas também trago a notícia que depois do dia 20 terei alguns dias de férias e isso indica mais tempo livre para escrever (escute um OBA?) o que provavelmente a produção de capítulo será mais intensa até eu voltar a trabalhar de novo (escutei outro OBA?) o/

Bom, é isso! Até a próxima!!