Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 65
Capítulo 65 - Eternamente Crianças


Notas iniciais do capítulo

Pessoal lindo do meu coração, estou de volta! Sei que demorei um pouco do que de costume, mas a semana foi complicado com alguns imprevistos que me atrasaram para escrever.

Mas o que importa é que cheguei trazendo para vocês um mega capítulo. Eu até poderia dividi-lo em dois, mas acho que perderia a essência e sem falar que vocês me matariam, pois eu prometi que no próximo seria a tão esperada festa de aniversário!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e quem acompanham dentro e fora da moita. Não deixem de falar comigo, por favor, pois isso é um incentivo a mais para mim ♥

Obrigada a Paty pela sugestão do nome do capítulo anterior! E a "campanha" ajudem a autora a nomear os capítulos continua de pé! o/ Me mandem suas sugestões! Assim como seus comentários!

Boa leitura!



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— Estão todos aqui! – anunciou Regina entrando na cozinha seguida pela família Rizzoli – Farei as apresentações... – apontou para os três sentados a mesa – Essa é Cora, minha mãe... E George meu sogro, pai de Emma. John, meu tio, pai de Kathryn. Aquela... – apontou na pia – É Eugenia, avó de Ruby. – se virou para a família recém-chegada – Essa é Ângela... – apontou a matriarca – Sua filha Jane, seus filhos Frankie e Tommy... – apontou os dois homens – Essa é Maura, namorada de Jane. – apontou a médica – Essa é Lídia, esposa de Tommy e esse garotinho lindo é o TJ, neto de Ângela.

— Prazer! – foi meio que uníssono assim que Regina terminou de fazer as apresentações.

— Vamos, sentem-se que acabei de passar o café. – disse Eugenia colocando a última garrafa, em um total de cinco sobre a mesa – Logo o restante do pessoal estará aqui também. – disse indo na direção do forno e dali tirando duas grandes formas de pão caseiro e as colocando sobre a mesa também.

— Hum, não é um pouco exagerado esse tanto de café? – perguntou Maura quando contou o número de garrafas e deduziu o seu conteúdo.

— Ah minha menina, você verá que ainda foi pouco. – brincou Eugenia voltando a pegar as coisas para terminar de arrumar a mesa Como será pouco!

— Ainda bem que trocamos a mesa, acho que a anterior que era grande não caberia todo mundo. – brincou Cora, tirando alguns risos.

— Eu só peço desculpas por não comermos na sala de jantar, mas depois que vim morar aqui meio que abolimos a sala de jantar. – comentou Regina cortando um pedaço de queijo branco.

— Ah Regina, não se preocupe com isso, está ótimo aqui. – disse Ângela.

Regina sorriu – Comendo todos juntos aqui na cozinha, eu acho que dá um ar todo familiar, e eu adoro isso. Como adoro!

— Não precisa se preocupar com todas as formalidades, Regina... Esse clima familiar é maravilhoso. – falou Maura em seguida tomando um gole do café que havia se servido. Seus olhos verdes se arregalaram surpresos – Por meus bisturis, que café delicioso. – elogiou – O que tem de especial nele?

Eugenia sorriu – Nada minha menina, é apenas um simples café. – respondeu assim que terminou de colocar os dois bolos a mesa, um de chocolate e outro de laranja, se sentando também.

Um gemido foi ouvido e Jane não se importou quando todos a olharam – Ah me errem, esse café é divino. – disse mostrando uma caneca em sua mão, tirando algumas risadas de todos a mesa.

— Aqui meu lindo. – disse Lídia dando uma fatia de bolo de chocolate para TJ, depois que encheu seu copo com leite.

— Eugenia!! Eu preciso da receita desse maravilhoso pão. – comentou Ângela depois que engoliu uma mordida cheia de manteiga.

A senhora sorriu – Não se preocupe, que teremos uma semana para trocarmos receitas. – brincou.

— Ai adoro biscoito de chocolate. – comentou Tommy devorando um grande biscoito. Frankie nem abria a boca para falar nada, apenas para mastigar e tomar o café.

— Cadê o resto do pessoal? – quis saber John enquanto se deliciava com sua caneca de café.

Regina olhou para o relógio – A qualquer minuto eles devem aparecer... – nem terminou quando a porta dos fundos se abriu Não disse?

— Ah Rubs, vamos só relaxar um pouquinho, afinal hoje é sexta e nós merecemos, afinal a semana foi puxada. – disse Emma tirando o seu chapéu e o colocando no lugar habitual. Assim como Ruby e Henry, que dessa vez não quis ficar no projeto e quis acompanhar sua mãe pela fazenda. Deixou o chapéu e correu para sua mãe morena.

— Sim, merecemos assim como uma cerveja bem gelada. – acrescentou Ruby – Porque esse calor está grande.

— Agora vocês falaram a minha língua. – Jane se fez presente na conversa das duas.

— Jane! – exclamaram Emma e Ruby ao mesmo tempo, com sorrisos nos lábios. Elas se aproximaram da mesa, cumprimentaram a todos e as devidas apresentações foram feitas.

— Ah um dos elixires da vida. – brincou Emma assim que bebeu um grande gole de seu café, ela estava sentada ao lado de sua morena. Henry do outro lado devorava uma imensa fatia de pão com geleia de morango.

— Cadê minha loira? – perguntou Ruby assim que se sentou ao lado de sua avó, já enchendo uma imensa caneca de café.

John olhou para o relógio – Ela falou que estaria de volta a essa hora. – comentou o homem mordendo sua fatia de pão com queijo branco.

— Ah como vocês adoram falar da minha pessoa, não? – disse Kathryn entrando na cozinha – Oba visitas! – cumprimentou todo mundo depois das apresentações e se sentou ao lado de sua noiva, que logo já encheu uma caneca de café Terei que levar uma garrafa dessas para o escritório!

— Fizeram uma boa viagem? – perguntou Kathryn iniciando uma conversa.

— Sim, fizemos. – respondeu Jane e já olhou para sua mãe não abrir a boca, mas ela não se segurou e falou.

— Tirando a parte que Jane queria brigar com GPS e ter errado duas entradas, fizemos uma boa viagem sim. – comentou Ângela.

— Ma! – exclamou Jane pela segunda vez com sua mãe sobre o mesmo assunto – Não precisa ficar dando detalhes.

Ângela olhou para sua filha como se tivesse falado nada demais – Ah Janie, mas é verdade. E outra, erros acontecem.

— Sim... – comentou Frankie pela primeira vez, depois de estar satisfeito, só não comia mais porque não cabia – Mas o que não acontece é ficar discutindo com o GPS. – sorriu de lado, tirando risada de todos a mesa.

— Você não comece Francesco. – ameaçou Jane olhando para o irmão fingindo estar brava.

Maura sorriu e depositou um beijo no rosto da namorada – Janie, ele tem razão... Se você não tivesse discutido com o GPS e entrado nas duas saídas errada, teríamos chegado mais cedo aqui na fazenda.

— Até tu, Brutus? – perguntou a detetive surpresa com a namorada. Maura apenas sorriu mais ainda e depositou um breve beijo nos lábios da morena.

— Henry! – chamou Emma para tirar o foco da conversa da detetive que agradeceu imensamente. O menino apenas olhou para sua mãe – Porque você não leva o TJ para a casinha na árvore para vocês brincarem?

— Vocês tem uma casinha na árvore? – perguntou Jane com os olhos brilhando, assim como seus irmãos.

— Sim, temos! – respondeu Henry orgulhoso – Vamos TJ? – chamou o novo amigo para irem brincar.

— Bom, enquanto vocês se divertem eu vou terminar a minha tarefa e encontro vocês lá na casinha da árvore, tudo bem? – disse Emma já se levantando, depois que deu um selinho em sua noiva. Pegou seu chapéu e saiu juntamente com Ruby.

— Sim! – concordou Regina também se levantando – Vocês querem ajeitar as coisas no quartos em que irão ficar?

— Pode ser. – concordou Ângela que estava ajudando a Eugenia a tirar toda a louça do café.

— Ah Regina... – chamou Cora e sua filha a olhou – Mais cedo eu acabei mudando minhas coisas para a casa de George, assim liberei um quarto a mais para acomodá-los.

A morena mais nova olhou para sua mãe e apenas sorriu travessamente Olha essa Dona Cora, aproveitou a primeira oportunidade para se mudar! Mente má? Sim? Nota mental: depois conversar com minha mãe sobre ou expandir essa casa ou mesmo reformar a casa de George! Anotado! — Tudo bem, mamãe, outra hora conversamos sobre isso. Vem pessoal que vou mostrar os quartos de vocês. Depois vamos para a casinha da árvore. – falou indo na direção dos quartos e sendo seguida por todos.

— Menina Maura... – chamou Eugenia com um sorriso sapeca nos lábios. A médica legista a olhou interrogativa – Lembra quando falou que tinha muito café? – perguntou a loira acenou com a cabeça – Não tem mais! – mostrou todas as garrafas vazias na pia. Os olhos de Maura se arregalaram surpresos. Eugenia apenas piscou um olho para a mulher mais nova que sorriu em retribuição. Que no momento seguinte estava atrás do pessoal que saiu da cozinha na direção dos carros.

— Nós levamos vocês dois para a casinha da árvore. – disse George se levantando juntamente com Cora, levando os dois para a casinha.

— Aqui tem um quarto com cama de casal, e o da frente também. – comentou Regina apontando para os quartos.

— Então um pode ficar Janie e Maura, e no outro Tommy e Lídia. – disse Ângela – Em outro ficaremos eu, Frankie e TJ.

— Se vocês quiserem, TJ pode ficar com Henry no quarto dele... – Regina sugeriu – Quando Violet dorme aqui ela sempre fica com Henry no quarto. E se vocês quiserem podem cada um ficar em um quarto.

— Ah Regina não precisa se preocupar quanto a isso, eu fico com Frankie no mesmo quarto, e se TJ quiser ele pode dormir com Henry no quarto. – respondeu Ângela. Frankie até tentou falar que iria dormir no quarto sozinho, mas apenas um olhar de sua mãe o silenciou.

— Aqui é o banheiro. – apontou Regina – Tem tudo que irão precisar dentro dos armários, fiquem a vontade. Os quartos de Jane e Tommy são pequenas suítes. Nos armários vocês também acharão tudo que precisarem.

— Ah não se preocupe com isso, pois a ma e Maura trouxeram coisas além da conta. – brincou Jane saindo do quarto que iria ficar assim que deixou as malas. Uma dela, e três de maura.

— Mas Jane, nunca se sabe o que vamos precisar, afinal iremos passar uma semana aqui. – comentou Maura como se fosse a coisa mais óbvia – É sempre bom estar preparada.

— Concordo com a Maura. – disse Regina – Tudo pronto? – perguntou e recebeu acenos de cabeça em resposta – Ah antes de irmos, quero apresentar alguém muito especial, caso vocês trombem com ela pela casa. – desceu as escadas e foi em direção ao quarto em que Lola estava – Essa é Lola. – apresentou assim que entrou e viu a cachorra dormindo tranquilamente com seus filhotes. A cachorra acordou e começou a abanar o rabo em felicidade ao ver Regina ali – Ela passou por uma cesárea para ter os filhotes, e está se recuperando. Lola já está melhor, caminha para um lado e outro e logo estará de volta a sua rotina na fazenda com os pequenos atrás. Que vou adorar ver essa cena, minha loira com nosso filho e todos os cachorros atrás!

— Ah que coisa mais fofa. – exclamaram as mulheres ao ver todos os cachorros ali. Não demorou e Lola juntamente com seus filhotes estava ganhando carinhos de todos. Ficaram ali mais alguns minutos até que finalmente foram todos para a casinha da árvore.

Na mesa já estavam Cora, George, Eugenia e Kathryn sentados, vendo os dois meninos brincarem no balanço.

— Nossa eu não acredito!! – exclamou os três Rizzoli assim que viram a casinha – O último que descer pelo escorregador é a mulher do padre. – disse Jane arteira e sendo a primeira a correr na direção da escada para subir, seguida imediatamente de Frankie.

— Hey isso não vale! – disse Tommy quando percebeu que era o último a sair correndo – Eu sempre fico para trás!

— Porque você foi o último a nascer. – respondeu Jane já se sentando para escorregar. Era sempre assim entre os três. Aquela brincadeira tirou alguns sorrisos do pessoal. As outras quatro mulheres foram se sentar com os ocupantes da mesa.

— Eles são sempre assim? – perguntou Kathryn surpresa, mas que tinha um sorriso no rosto Deixa Ruby e Emma chegar que logo se juntarão e teremos mais crianças que adultos aqui!

— São! – disse Ângela com os olhos nostálgicos e perdidos nas lembranças de quando seus três filhos eram apenas crianças.

— Dia de jogo do Red Sox, eles são piores. – brincou Lídia sorrindo travessamente.

— Nem me fale! A minha sala vira uma verdadeira bagunça. – comentou Maura rindo – Eu não entendo com três adultos conseguem fazer tanta bagunça em tão pouco tempo? – fez uma pausa e olhou para Ângela que também sorria – Mas eu não queria a minha sala de outra forma.

Eles ficaram ali mais algum tempo conversando, enquanto os três Rizzoli adultos estavam brincando na casinha sem parar – Chegamos! – anunciou Emma acompanhada de Ruby.

— Ótimo! Mais gente para a brincadeira. – disse Jane no topo do escorregador, e no instante seguinte estava no chão.

— Que seria?  - perguntou Ruby assim que deu um selinho em sua noiva. O mesmo havia feito Emma.

— Pega-pega! – respondeu Frankie ao parar ao lado de sua irmã com um sorriso de criança.

— Comigo não está! – disse Emma colocando o seu chapéu em Regina que apenas olhava divertida.

— Nem comigo! – acrescentou Ruby que também colocou seu chapéu na cabeça de Kathryn.

— Está com o Tommy! – anunciou Frankie assim que viu seu irmão ficar em pé no chão depois de escorregar.

— Por que sempre está comigo? – perguntou fazendo cara e bico como uma criança, assim que ele se aproximou de todos.

Jane abriu um sorriso travesso – Tudo bem, chorão, está comigo. – ela disse e Tommy abriu um sorriso feliz – Peguei! – encostou sua mão esquerda no braço do Tommy – Agora está com você! – saiu correndo assim como os outros, deixando Tommy ali com cara de incrédulo.

— Isso não vale! – ele exclamou bravo vendo todo mundo se afastar, Emma e Ruby já na casinha da árvore apenas sorrindo.

— Claro que vale... – disse Jane já no meio da escada – Agora vem pegar a gente. – sorriu arteira. Aquilo fez todos soltarem uma sonora gargalhada. Tommy então sorriu e saiu correndo atrás deles.

Ângela limpou uma lágrima que desceu por seu rosto – Ah minha querida por que está chorando? – perguntou Cora Espero que não seja nada preocupante!

— Ah foi da risada e em parte das lembranças que eles me trouxeram agora... – respondeu a matriarca Rizzoli – Janie sempre enganou o irmão assim, desde criança... – sorriu entre as lembranças - E é tão bom vê-los assim novamente, sem preocupações da vida adulta, eu sem a angústia de saber se Janie e Frankie voltarão vivos depois de um dia de trabalho. Assim como a Maura.

Cora apenas colocou a mão sobre a de Ângela, a apertando levemente em conforto – Não faço ideia da sua angústia, mas é sempre bom ver os filhos voltarem a ser criança vez ou outra. – sorriu então olhou para sua filha e piscou um olho. Regina sorriu para sua mãe e se lembrou de quando voltou a ser criança ao lado de seus amigos no parque de diversão e em outras ocasiões Pretendo voltar a se criança novamente esse fim de semana se for possível!

Emma corria de Tommy. O rapaz estava quase a alcançando quando a loira Mas não vai me pegar mesmo! se segurou em uma das bases da casinha, jogando suas pernas para o alto na direção do tronco, fazendo o giro completo na base enquanto Tommy passou reto Olé! Essa foi boa Emma! Obrigada mente!

— Olé! – brincou Jane olhando Emma, literalmente, dar o balão em Tommy. Aquilo fez o rapaz ficar bravo e começou a correr atrás de Ruby que subiu as escadas da casinha com o rapaz logo atrás. Tommy sorriu ao ver a morena correr para o escorregador, então acabou pulando a cerca e caindo de pé no fim do escorregador.

— Agora te peguei! – disse ele todo confiante. Um sorriso arteiro surgiu nos lábios de Ruby que conseguiu parar sua descida no meio do escorregador, pressionando suas botas nas laterais. Assim que parou a mulher ficou em pé e foi voltando para cima na casinha Não nessa vida e nem na outra!

— Acho que não! – disse Ruby já no alto da casinha. Jane gargalhava do irmão.

— Dois balões para Tommy!! – riu da cara dele, que saiu correndo na direção dela, mas que depois de alguns minutos desistiu – Três balões!

— Ah Jane não vale, você está acostumada a correr, pois fica correndo atrás dos assassinos. – disse ele com as mãos nos joelhos tomando fôlego.

— Vixi Tommy, está feio para você, levando banho das mulheres. – disse Frankie zombeteiro, e no instante seguinte saiu correndo ao ver seu irmão vindo em sua direção. Ele saiu na direção da mesa, a deixando entre ele e o irmão. Tommy ia para um lado e Frankie ia para o outro e ficaram assim durante alguns segundos quando Tommy tomou uma decisão inusitada. Subiu na mesa.

— Tommy! – exclamou Ângela surpresa ao ver o filho em cima da mesa – Desce já!

— Já estou descendo, ma. – respondeu se jogando na direção do irmão que foi mais rápido e saiu da frente. Tommy aterrissou mal e saiu catando cavaco. Quando conseguiu se firmar, parou para olhar o pessoal e colocou suas mãos novamente nos joelhos para tomar fôlego. Nessa Henry e TJ apenas davam risada da brincadeira dos adultos.

Depois de passada a surpresa de Tommy na mesa, eles voltaram a conversar, e vez ou outra eles olhavam o pessoal brincando. As atenções se voltaram ao pessoal que estava brincando quando escutaram uma musiquinha.

— Tommy não pega ninguém, corre como um neném! – e viram Tommy tentar pegar Emma, mas ela conseguiu fazer um drible nele, que acabou indo ao chão – Montinho! – gritou Frankie e no instante seguinte estava em cima do irmão, logo seguido por Jane e por fim Emma e Ruby também estavam no montinho.

Risadas e mais risadas eram ouvidas. Regina assim com Maura e todos ali aproveitaram para tirar muitas fotos com os celulares daqueles cinco adultos brincando feito crianças, registrando aquele momento divertido. Depois do montinho, eles decidiram parar a brincadeira de pega-pega e voltaram a escorregar novamente. Claro que a tiração de sarro de Tommy era grande, enquanto Emma foi dar atenção a Henry e TJ estavam brincando no balanço ainda. Ali ficaram até finalmente Eugenia se levantar e anunciar que ia fazer o jantar. Ângela se ofereceu em ajudar, assim como Cora.

 - Quem quer cerveja? – perguntou Emma quando se aproximaram da casa principal Porque merecemos uma pelo menos!

— Eu! – houve um coro em resposta, a loira olhou para quem respondeu Tudo bem, vocês também merecem!

Abriu sorriso maroto – Cada um que pegue a sua, pois eu não sou garçom. – brincou abrindo a geladeira que havia na dispensa tirando uma latinha para si.

— Nossa que sonho uma geladeira só para cerveja. – disse Jane vendo dentro do eletrodoméstico Será que consigo convencer Maura a me deixar ter uma assim na casa dela para os dias de jogos?

Emma soltou uma risada – Não se empolgue que não é sempre assim, ela só está assim por que Regina sabia que vocês viriam e me deixou colocar bastante cerveja para gelar. Fiquem a vontade! – explicou a loira fechando a porta quando todos já tinham uma latinha em mãos – Vamos para a varanda? – sugeriu.

Ali eles se acomodaram e começaram a conversar. Kathryn, Regina e Maura dispensaram a cerveja e estavam tomando uma taça de vinho. O clima era agradável e cheio de brincadeiras, inclusive sempre se lembrando dos balões que Tommy levou na brincadeira. Também saiu algumas histórias de crianças e muitas risadas foram dadas.

— Gente, a conversa está ótima, mas eu vou tomar um banho que não estou me aguentando. – disse Emma se levantando. Ela estava sentada no chão ao lado de Regina que estava sentada na cadeira de balanço – Daqui a pouco eu estou de volta. – deu um selinho nos lábios de Regina e sumiu pela porta adentro. Assim pouco a pouco cada um foi tomar banho e se preparando para o jantar.

Estava todos de banho tomado e sentados novamente na varanda a espera do jantar ficar pronto. A conversa era leve e cheia de risadas. Mais histórias foram contadas. Momentos engraçados nos serviços de todos eram contados. Mais cervejas e vinho foram bebidos. Carinhos e beijos foram trocados entre os casais, mas nada para que Frankie, o único solteiro ali, se sentisse deslocado. Finalmente Cora apareceu avisando que o jantar estava pronto e no momento seguinte estava todos sentados a mesa para o jantar.

— O que vocês acham de fazermos um churrasco amanhã? – sugeriu Emma Estou doida para fazer um novamente! — Já que vocês perderam o primeiro...

— Eu também perdi o primeiro. – disse John com os olhos tristes, mas no segundo seguinte seus olhos estavam brilhando com a possibilidade de participar do churrasco que tanto seu afilhado e George falaram quando estavam em São Francisco.

— Eu acho uma boa! – concordou Regina Eu irei adorar ver minha loira de biquíni novamente! Ai Regina isso será uma visão maravilhosa! Como será mente má! — Pessoal?

Um sonoro “eu topo” ou “estou dentro” foram ouvidos de todos a mesa – Então está decidido. Amanhã teremos churrasco.

— Mais tarde eu ligo para Zelena e Elsa, assim como para o pessoal da construtora. – comentou Regina Mais um dia cheio de gente, adoro!

— Eu falo com David e Mary mais tarde. – disse Emma assim que deu um gole em sua cerveja.

Ruby sorriu – Falta alguém? – perguntou curiosa.

Emma e Regina correram por todos que conheciam e que poderiam estar ali, por a loira negou com a cabeça – Acho que não!

— Falta sim... Será que a Rose ainda está em Boston? – se perguntou Regina ao se lembrar da amiga – Mais tarde eu ligo para ela.

— Minha filha, por acaso aquela sua cliente é mãe de uma de suas amigas? – perguntou John como quem não quer nada, mas querendo saber muito.

Kathryn abriu um sorriso arteiro – Ela é mãe de Zelena. – respondeu como se fosse a coisa mais natural do mundo, e o pessoal da fazenda apenas estava observando Rá! Como se eu não te conhecesse, não é John Midas? — Por que algum interesse nela, meu pai?

John quase engasgou com a cerveja que estava tomando – Acha? Interesse nenhum, é que me lembrei que você comentou algo quando invadi seu escritório com vocês conversando.

— Sei... – ela disse olhando desconfiado.

Ele tomou mais um gole de cerveja disfarçando que via os olhares brincalhões de Cora e George para ele Não darei o gostinho de vocês me pentelharem! — Alguma chance dela vir nesse churrasco? – por fim perguntou depois de alguns segundos para sua filha.

Kathryn abriu um imenso sorriso – Papai, confessa que você está interessado em Glinda.

— Ah minha filha pare com suas lorotas, eu apenas fiquei curioso... Principalmente por ela estar passando por um momento difícil, acho que ela merece um pouco de distração. – John saiu pela tangente com sua resposta.

— E essa distração tem nome e sobrenome, não? – zombou ela e seu pai ficou levemente ruborizado Sabia!

— Não fale sandices Katy. – repreendeu ele – Ela é uma mulher casada.

— Mas que está se divorciando... – cantarolou Kathryn que agora tinha um sorriso de lado – Se Zelena vier, Glinda também vem. – ela resolveu apaziguar a curiosidade de seu pai, pois sabia que no momento John Midas não daria o braço a torcer confessando. Ele apenas acenou com a cabeça e tomou mais um gole de sua cerveja, enquanto Cora e George apenas o observavam com sorrisos marotos nos lábios Acho que o coraçãozinho do velho John está começando a bater por alguém novamente! Espero que dê certo e ele encontre alguém, pois ele merece!

A conversa continuou enquanto jantavam até que os olhos de Emma se abriram ao se lembrar de algo – Seu George, que história é essa de dona Cora ir dormir com você? Pois fiquei sabendo que ela até levou todas as coisas para lá. – disse com um sorriso travesso no rosto Eles não perderam tempo! Eles estão certos! O que ele tem a perder? Só tempo!Ok mente, eu só comentei!

— Ah minha filha sabe como é... – ele disse com um sorriso de lado nos lábios Agora eu pego ela! — Acha que só você quer dormir com sua noiva?

Os olhos verdes de Emma se arregalaram assim como de todos a mesa – Vocês estão noivos? – perguntou a loira surpresa Quando que isso aconteceu que eu não fiquei sabendo?

Cora e George soltaram uma risada – Não minha filha, ainda não. – respondeu o homem então olhou para sua namorada – Quem sabe futuramente não seremos. – piscou para a morena mais velha que sorriu amavelmente Mas num futuro bem próximo!

— E outra Emma como vocês estão com visita, achei que seria um bom momento para passar algum tempo com meu anjo e vagar mais um quarto. – piscou para a filha de forma travessa Se é o que você me entende! Ela entende Cora!

— Ahã sei. – brincou a loira com o ar de quem não estava acreditando naquela desculpa Sei muito bem que passar o tempo juntos vocês estão falando! mas em seus lábios havia um sorriso imenso, que era igual em todos a mesa. Aquele clima leve e descontraído continuou até terminarem o jantar, Regina arrastou todos os filhos para arrumarem a cozinha enquanto dava descanso para os mais velhos, que agradeceram e foram se sentarem na varanda. Quando tudo estava arrumado e limpo, eles foram se juntar ao pessoal que já estava entretidos em uma conversa leve e descontraída. Ficaram ali um bom tempo até que finalmente todos começaram a demonstrar sinais de sono e por fim, todos resolveram irem se deitar para aproveitar o dia seguinte. Que prometia ser muito divertido.

—SQ-

A movimentação na fazenda começou logo cedo. Depois do café começaram os preparativos para o churrasco. Emma acompanhada de Ruby e Jane foi para a cidade comprar tudo que precisavam.

— Como assim churrasco sem hambúrguer e salsicha? – perguntou Jane incrédula vendo Ruby colocar carvão no carrinho que guiava. Jane estava com um carrinho, mas esse tinha bebidas Isso não irá dar certo!

Ruby sorriu para a amiga – Sim, isso mesmo... – confirmou a morena de mexas vermelhas colocando o último saco de carvão no carrinho, totalizando quatro sacos, uma vez que todos confirmaram presença no evento. No carrinho de Jane havia muitos fardos de cerveja, refrigerante assim como suco.

— Pegaram tudo? – perguntou Emma ao se aproximar com seu carrinho, neste tinha todas as carnes que seriam assadas, assim como todo legume para a salada e vinagrete, além de pão mais alguma outra coisa que a loira havia conferido na lista que Eugenia havia lhe entregado para comprar.

— Ow Loira, que história é essa de churrasco brasileiro? – perguntou Jane ainda inconformada com aquilo – Não vamos ter hambúrguer ou salsicha?

—Jane, depois de hoje você não irá quere outro tipo de churrasco. – comentou Emma ao parar no caixa para passar as coisas – Eu posso te garantir.

— Mas se você quiser podemos levar um pequeno pacote de salsicha e hambúrguer para você. – sugeriu Ruby colocando um saco de carvão em cima da esteira do caixa – Tem mais três no carrinho. – falou para a moça do caixa, que conferiu e Ruby passou com o carrinho para o lado de fora.

— Não precisa... – resmungou Jane não muito feliz, mas como ela era convidada não ficaria brigando – Quando vocês forem a Boston, eu irei fazer um autêntico churrasco e quero ver se vocês irão querer esse churrasco brasileiro.

Ruby e Emma soltaram uma risada – Tudo bem Jane, mas primeiro vamos fazer o nosso e depois você nos fala o que achou, pode ser?

— Vai ter cerveja? – perguntou zombeteira Continuo achando que isso não dará certo! Onde já se viu churrasco sem hambúrguer e salsicha?

Emma tirou um fardo do carrinho dela – Tem mais quatorze de cerveja. – falou para a moça no caixa que confirmou e passou na máquina registradora – Quinze fardos? Está bom para você?

— Está ótimo! – abriu um sorriso feliz Pelo menos terá cerveja!

Tirou mais um fardo de refrigerante e o colocando na esteira do caixa – Tem mais quatro fardos no carrinho. – disse e a moça do caixa confirmou, então tirou um de suco – São mais quatro no carrinho. – mais uma vez a moça confirmou e somou na conta. Emma passou o carrinho para o lado de fora do caixa, e Ruby voltou com os fardos para dentro do carrinho. A loira foi colocando a comida na esteira com a ajuda de Jane, enquanto a moça do caixa ia passando item por item. Tudo pago as três mulheres levaram os carrinhos até a pick-up para carregá-la. Tudo pronto, elas partiram para a fazenda.

—SQ-

A música enchia o ambiente. Os amiguinhos de Henry e Violet que moravam na fazenda também estavam ali, juntamente com TJ, o mais novo Rizzoli estava usando uma sunga boxer infantil com a estampa do Red Sox, e essa criançada já estava toda pronta com seus protetores solares passados na pele. Kristoff e Anna foram praticamente puxados por elas para irem brincar com da última vez. Tommy que estava pior que criança também se juntou a eles. Todas as boias e brinquedos dispostos na beirada da piscina. O rapaz estava usando uma sunga boxer vermelha com estampas havaianas em branco.

Emma com muito cuidado e ajuda de Ruby desceu Lola e os filhotes também, os colocando em um lugar fresco e que teria sombra o dia todo, assim como também uma tigela de água e um pouco de ração – Ela também merece se divertir. – falou a loira assim que deixou a ração – Nem vou colocar muito, pois sei que logo ela irá ganhar muitos pedaços de carne. – comentou fazendo muito carinho na cabeça da cachorra e dos filhotes – Logo eles não ficarão mais dentro do cesto. – disse ao observar os filhotes andando de um lado a outro ainda dentro do cesto.

— Ah com certeza. – disse Ruby sorrindo também fazendo carinho nos cachorros. Então foram terminar de arrumar as coisas. Uma vez que George acompanhado de Giuseppe e John, comandava a churrasqueira. Eugenia e Ângela fizeram uma salada de folhas e a maionese, o arroz, a farofa e o vinagrete. John usava uma sunga boxer preta com três listras brancas na lateral. Uma bermuda surfista por cima branca e uma regata masculina verde.

A matriarca Rizzoli estava atenta a tudo que Eugenia fazia de diferente para o churrasco. Ela vestia um simples maiô, sem muitos detalhes e na cor vinho escuro. Uma bermuda clara, até na altura dos joelhos, e o cabelo preso em um rabo de cavalo alto.

— Sempre é bom aprender algo novo. – comentou vendo Eugenia picando os tomates e cebola para o vinagrete.

— Sim... Que tal você fazer o almoço amanhã, o que acha? – sugeriu a cozinheira da fazenda – Assim você pode fazer um típico almoço italiano.

— Eu com certeza irei adorar. Combinado. – concordou – Depois eu penso no cardápio.

— Sem pressa Ângela. – disse Cora que também estava ali ajudando e escutava a conversa – Me ajude a levar essas travessas lá para baixo.

— Ah juro que estou empolgada para experimentar esse churrasco brasileiro. – comentou a mulher.

— Te garanto que você irá adorar. – afirmou a mãe de Regina quando elas apareceram na piscina.

Maura que estava ali vendo todo o processo que George estava fazendo com as carnes para colocá-las na churrasqueira. Estava adorando aquilo. Ela usava um biquíni na cor azul escuro, com alguns detalhes metálicos em dourado. Usava por cima uma saída de praia toda branca, com um adorno em renda na altura da cintura, e mangas três quartos. Ele estava preso por um cinto fino dourado. No rosto seus tradicionais óculos escuros e na cabeça seu cabelo solto era protegido por um chapéu de aba larga também na cor azul escuro, mas ele tinha uma corrente dourada como enfeite.

— Confesso que estou achando um pouco exagero em termos de gorduras prejudiciais a saúde, e comida não muito saudável. - falou a loira – Mas eu escutei boas coisas sobre esse churrasco e quero confirmar se o que falam é verdade mesmo.

— Eu também. – acrescentou Ângela – Não se preocupe Maura, quando voltarmos para Boston, você pode voltar comer toda aquela comida saudável que está acostumada. São alguns dias apenas longe delas. – brincou a mulher vendo George colocar alguns pedaços de carne vermelha na grelha e fazer aquele barulho característico.

— Adoro esse barulho. – disse ele enquanto bebia um gole de sua cerveja. As duas mulheres ficaram mais alguns minutos ali e depois cada uma foi para um lugar. Ângela voltou para cozinha para terminar de arrumar as coisas ali, enquanto Maura foi se juntar a Jane que conversava com Emma, Regina, Kathryn, Ruby, Elsa e Zelena. Elas estavam sentadas no quiosque, e perto delas tinha dois coolers com cervejas. Jane usava um biquíni básico preto, com muito pouco decote. Usava também um shorts de corrida, seus óculos escuros aviador, seu boné do Red Sox e seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo que trespassava pelo buraco onde fica o ajuste do tamanho.

No canto das cadeiras que estavam a sombra se encontrava Mary, David, Frankie e Lídia, que conversavam tranquilamente. Frankie vestia uma sunga boxer na cor preta, com duas faixas na frente, quase na laterais, na cor branca, ainda vestia uma bermuda estilo surfista até na altura dos joelhos, toda preta, com um detalhe em azul claro do lado direito perto da barra, e o cordão de amarrar também em azul. Seus óculos escuros aviador no rosto. Lídia estava usando um biquíni, a parte de baixo, as alças eram mais largas, na cor amarelo escuro, e a parte de cima era de toda colorida com ênfase no vermelho e amarelo. Seu cabelo em um coque bem preso. Mary bebia suco, enquanto os outros estavam tomando cerveja. Claro que David havia levado mais dois fardos de cerveja e um de suco, assim como Mary havia feito um imenso bolo de chocolate para a sobremesa. Giuseppe como da outra vez trouxe um imenso isopor com sorvete, mas dessa vez apenas picolés de todos os sabores que tinha na sorveteria, e ajudou na cerveja trazendo mais dois fardos.

— Vamos começar esse churrasco que a estrela principal chegou! – anunciou Daniel todo espalhafatoso no alto da escada que dava acesso a piscina Rá! Chegou o bambi! Emma! É verdade mente! Tudo bem, concordo com você!

— Aumentem a música que a alegria chegou! – Kristin entrou no clima da brincadeira, erguendo os braços acima da cabeça Mais uma!! Só podia ser amigo de Daniel!

— Trouxemos caipiroska para todo mundo e mais a população de Storybrooke repetir pelo menos umas duas vezes. – brincou Aurora descendo as escadas com duas sacolas cheias de frutas Só dá louco nessa fazenda! Adoro!

— Onde que eles acham que são as estrelas principais do churrasco? – brincou Emma vendo os amigos descerem – Lola e seus filhotes são as estrelas aqui!

— Só se eles forem as atrações lá na obra. – acrescentou Ruby travessamente.

— Olha aqui suas rachas... – disse Daniel assim que se aproximou – Nós somos estrelas em qualquer lugar!

— Ótimo estrelas, vão deixar toda essa bebida lá no freezer. – disse Regina sorrindo para os amigos Vamos dispersar a conversa antes que vira discussão! Ela os viu caminhando na direção do freezer de bebidas, mas cumprimentando todos no caminho até finalmente guardarem tudo e irem conversar com um pouco com o pessoal que estava ali na churrasqueira. Depois Daniel foi preparar uma jarra de caipiroska e se juntou a todos no quiosque. Apresentações feitas todos engataram em um conversa leve e tranquila, regada a muita cerveja, caipiroska e risadas.

— Hey isso é bom! – disse Jane dando um gole na caipiroska.

Maura também experimentou – Sim, é boa, mas um pouco forte. – falou quando sua cara voltou ao normal.

Daniel tinha um sorriso de lado – Culpa minha, eu acabei exagerando um pouco na vodka. – ele disse tomando um gole da bebida.

— Kristin, você ainda está namorando a Taylor ou foi uma noite? – quis saber Regina.

A loira mais velha apenas sorriu de lado – Durou apenas um mês... – respondeu depois de tomar um gole da bebida que Daniel havia feito – Até poderia ter durado mais, mas nossos horários não batiam e sem comentar a distância, por mais que eu fosse várias vezes para Boston, era sempre a trabalho e não sobrava muito tempo disponível... Então resolvemos separar e seguir nossas vidas.

— Entendo... – falou a morena Uma pena! Mas esse tipo de coisa acontece!

— Agora eu e Killian estamos firmes e forte, não fofuxo? – ele perguntou ao olhar para o namorado e salpicar um beijo na bochecha do rapaz Fofuxo? Ah por favor!

— Isso joga na cara das pessoas solteiras a sua alegria amorosa. – brincou Kristin, fazendo o pessoal da mesa soltar uma gargalhada.

— Fofuxo? – perguntou Emma marotamente.

— Está vendo? Eu falei para você não me chamar assim na frente dos outros que ele iriam tirar sarro, dito e feito. – resmungou Killian e aquilo foi a gota d’água para todos gargalharem Ah com certeza isso será motivo de zoeira até os fins dos tempos!

— E Rose, alguém tem notícias? – quis saber Kathryn, pois ela havia ligado para a amiga na noite anterior Ainda ela não deu sinal de vida!

Regina olhou para seu celular e não tinha nenhuma ligação perdida ou mensagem – Provavelmente ela deve estar na estrada ainda.

— Provavelmente... – murmurou a loira advogada levemente preocupada.

— Aqui pessoal! – disse John aparecendo com uma travessa com muitas carnes cortadas, vinagrete e farofa ali para eles – Divirtam-se. – disse e saiu, quando estava voltando ele avistou no alto da escada Glinda descendo juntamente com Cora, Ângela e Eugenia. Elas ainda traziam algumas travessas de comida para colocarem a mesa. Involuntariamente seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso.

— Olha ali. – Kathryn chamou a atenção de todos a mesa para seu pai parado. Eles ficaram vendo a interação de John e Glinda que lhe sorriu assim que passou por ele.

— Oh céus! – disse Zelena surpresa com a reação de sua mãe.

— Eu falei que ele estava interessado na Glinda. – disse Kathryn travessamente tomando um gole da caipiroska – Ele não é de perguntar de ninguém, mas ontem ele me perguntou se ela viria.

— Olha esse John todo saidinho... Acho que em um futuro próximo seremos todos uma grande e imensa família. – brincou Emma tomando um gole de sua cerveja.

— Mas podemos ficar apenas com a parte boa da família? – Regina perguntou ao se lembrar que Lilith também era parte da família.

— Eu concordo com você Regina. – disse Zelena brincalhona, tirando mais risadas de todos a mesa – Ficaremos apenas com a parte boa da família.

— Então Jane o que achou do churrasco brasileiro? – perguntou Emma Quero saber a sua resposta! Não minta!

Jane deu um gole em sua bebida – Eu ainda não comi. – respondeu tímida Na realidade já comi um pedaço e realmente é muito bom! Tenho que admitir, mas não em voz alta por enquanto!

— Então essa é a hora. – incentivou a loira pegando um pedaço de carne e comendo depois que passou no vinagrete.

Jane sem muita escolha acabou pegando um pedaço de carne vermelha e preferiu comer sem nenhum complemento para poder sentir o sabor original. Maura também fez o mesmo que sua namorada. O resto do pessoal da mesa estava na expectativa de saber o que as duas mulheres achavam Então?

— Vou pegar outro pedaço para ter um embasamento sólido para dar uma resposta. – brincou Jane pegando outro pedaço e dessa vez o colocou no vinagrete e o comeu Nossa, eu parecia a Maura falando agora!

Maura assim que terminou de comer o primeiro pedaço soltou um gemido de satisfação – Realmente muito bom. – pegou outro pedaço e o passou no vinagrete. Assim que o colocou na boca soltou outro gemido – Maravilhoso! Por enquanto é tudo que dizem mesmo sobre ele.

— Jane? – Emma estava ansiosa para saber a resposta da detetive Ah qual é, Jane não fique com cerimônia!

— Sabe, acho que preciso de mais um pedaço para ter certeza mesmo. – comentou pegando um pedaço de linguiça e o colocando na boca Não vou falar na lata!

Depois dessa resposta Emma abriu um sorriso arteiro Rá! Sabia! Você adorou o churrasco brasileiro! — Apenas confesse que o churrasco é maravilhoso.

— Tudo bem, confesso que o churrasco é bom... Droga! Mas ele realmente é muito bom!

— Maravilhoso!! – insistiu Daniel pegando outro pedaço de linguiça com pedaço de pão, os levando a boca.

Maura curiosa acabou imitando o rapaz – Estupendo! – ela disse depois que engoliu o que estava comendo – Vamos Janie, pode falar, esse churrasco brasileiro é maravilhoso. Eu nunca provei esses sabores que harmonizam no paladar, realmente é tudo o que falam mesmo.

— Ok, confesso que é maravilhoso... Mas acho que eu não o trocaria pelo nosso churrasco. – comentou Jane com um sorriso de lado Afinal não posso dar o braço a torcer de uma vez! — Afinal não tem nada melhor do que ver futebol americano ou baseball com o nosso tradicional churrasco e cerveja.

— Isso eu concordo com você. – disse Emma Realmente é muito bom essa combinação também!

— Mas ao lado de uma piscina, nada com um churrasco brasileiro. – falou Ruby tomando um gole de sua cerveja e já pescando um pedaço de frango.

— Os dois estão lado a lado. – concluiu Jane erguendo sua cerveja, ato imitado por todos e brindaram.

Cora sorria feliz – Aposto que até sei o motivo desse seu sorriso! – comentou John ao se sentar ao lado de sua amiga.

— Ah meu amigo com certeza você sabe mesmo o motivo. – ela concordou vendo suas filhas conversando animadamente com os amigos. Viu o sorriso de seu neto brincando com os amigos na piscina. Então se virou e viu seu amor na churrasqueira todo animado conversando com Giuseppe, por fim olhou em toda a mesa e viu suas velhas amigas conversando com sua nova amiga – Eu não tenho do que reclamar, aliás, só tenho que agradecer por essa oportunidade e claro agradecer a você por me fazer ver o que estava na minha frente, mas eu me recusava a isso.

John abriu um sorriso – Disponha... – brincou ele e então seus olhos inconscientemente pousaram na ruiva que conversa com Eugenia e Ângela, esse olhar fixo perdurou por alguns segundos e Cora abriu um sorriso maroto pegando no ar, mas disfarçou quando o amigo voltou o olhar para si – Não me entenda mal, muito pelo contrário, torço e muito pela sua felicidade, você sabe disso... – disse e Cora apenas acenou em positivo com a cabeça – Mas tenho uma pequena inveja de você, minha amiga.

Cora o olhou, confusa – Por que?

— Por essa linda família que você construiu... – ele respondeu – Sempre foi Katy e eu nessa vida, desde que a mãe dela resolveu que queria viver a vida em vez de ficar “presa” a nós... Então você e Regina apareceram na minha vida... E o resto é história!

Cora sorriu e colocou uma mão sobre a de seu amigo – John, meu querido, a minha família é a sua família... Nós fazemos parte da mesma família... – ela fez uma pausa então seu sorriso se tornou travesso Momento de travessura! — E pelo que percebo talvez a nossa família logo aumente...

Ele fez cara de desentendido – Regina está grávida? – ele desconversou.

Cora soltou uma gargalhada Boa saída! Mas não é isso... Por enquanto!— Não adianta disfarçar que eu vi seus olhares furtivos para uma certa ruiva...

John tomou um gole de sua bebida Não confesso tão cedo! Tudo bem me interessei por ela, mas até acontecer algo ainda tem um bom caminho a se percorrido, afinal ela está em processo de separação! — Impressão sua minha querida.

Glinda conversava com Eugenia e Ângela quando seus olhos instintivamente foram até o pai de Kathryn, então seu cenho se franziu ao ver ele e Cora com as mãos juntas – Glinda? – chamou Eugenia pela segunda vez.

— Ãh! Oi? – perguntou voltando sua atenção as duas mulheres com quem conversava – Desculpe, estava distraída... O que vocês falaram?

Eugenia e Ângela apenas sorriram cúmplices, mas resolveram não comentar nada sobre os olhares não tão discretos que ela direcionava ao pai de Kathryn Logo teremos mais um casal nessa fazenda! Opa se teremos Eugenia!

— Estávamos falando do churrasco. – disse Ângela – Eu nunca comi algo saboroso assim... – disse pegando um pedaço de carne para comer.

— Sim, realmente muito bom esse churrasco brasileiro, eu já havia experimentado da outra vez e fiquei maravilhada. – disse Glinda olhando para as mulheres, mas de canto de olho apenas observando a movimentação no canto da mesa.

— Bom, acho que vou dar um mergulho. – disse John se levantando e tirando a camiseta e a deixando no encosto da cadeira, assim como sua bermuda – Daqui a pouco eu volto.

— Sem pressa. – disse Cora se levantando Vamos mostrar para Glinda que meu coração bate por outra pessoa e não meu amigo! indo para perto da churrasqueira dar um beijo em George e caminhou na direção do quiosque conversar um pouco com o pessoal ali.

— Tudo bem aqui? – perguntou Cora ao se aproximar e parar atrás de sua filha e nora, colocando uma mão no ombro de cada mulher Rá! Hora de abrir o jogo!

— Sim... – veio a resposta em forma de coro.

— Adivinhem só? – disse Cora com um sorriso maroto.

— O que tia Cora... – falou Kathryn cheia de curiosidade assim como todo mundo Mas eu acho que sei o que você irá comentar!

A morena mais velha soltou uma risada travessa – Adivinhem quem eu peguei trocando olhares não muito discretos, mas que eles estão achando que ninguém está percebendo? – jogou a charada.

Jane abriu um sorriso arteiro – Eu tenho algumas suspeitas, e olhe que eu nem conheço direito...

— Quais seriam essas suspeitas, minha querida? – perguntou Cora não acreditando que Jane poderia saber.

Jane abriu um sorriso convicto – Seria o pai dessa loira aqui... – apontou para Kathryn – E a mãe dessa ruiva. – apontou para Zelena – Por que? Vou dizer... – fez uma pausa e viu todos esperando sua explicação – Pelo simples motivo, expressão corporal, e claro junção de um fato e outro...

— Nos explique melhor isso Sherlock... – brincou Daniel curioso.

Jane sorriu de lado – Claro que irei explicar, estrelita... – fez uma pausa para receber o olhar de ódio do homem, mas Jane não ligou – Desde que John chegou aqui na piscina ele andava inquieto, sempre achando alguma coisa para fazer, ele só sossegou quando Glinda chegou com vocês... – fez uma pausa Estou no caminho certo? — Já Glinda mesmo que de forma inconsciente, ela sempre achava um jeito de arrumar sua aparência, para caso John a olhasse ela estaria arrumada. – riu quando todos ficaram surpresos, menos Maura – John, me desculpe a expressão que irei usar, mas ele está todo pavão, principalmente perto da ruiva, isso tudo juntamente com os olhares nada discretos que estão trocando desde que finalmente estão todos aqui.

— Co-como você descobriu tudo isso? – perguntou Daniel surpreso.

Agora o sorriso de Jane era vitorioso – Simples, meu caro Watson... Que detetive eu seria se não percebesse tudo ao meu redor? Eu não conseguiria resolver caso nenhum, mesmo Maura me dando praticamente tudo pronto depois das autópsias.

Maura sorriu feliz, depositando um beijo na bochecha de sua namorada – Meu trabalho apenas complementa o seu.

— Então formamos uma bela equipe. – sorriu para sua loira Sim, uma bela equipe!

— Mamãe, estou com fome! – disse Henry ao aparecer ao lado de sua mãe morena. Regina sorriu e pegou a toalha que tinha no encosto da cadeira e a envolveu no filho.

— Vamos que vou fazer um prato de comida para você, depois você irá tirar uma soneca e então mais tarde nós vamos para a piscina juntos, o que acha?

— Oba! – ele exclamou feliz enquanto caminhavam para a área coberta com a mesa – Crianças, vamos almoçar agora. – chamou o resto da criançada que com a ajuda de Eugenia, Glinda e Ângela serviram todos eles.

Mary se aproximou da mesa com seu prato, e acabou se sentando ali para descansar. Sua barriga cada vez maior – Não vejo a hora de meu filho brincar junto com eles. – comentou sorrindo feliz. Essa semana haviam ido ao médico e estava tudo bem com o bebê e a mamãe.

— Você já sabe se é menino ou menina? – quis saber Ângela sorrindo encantada com a barriga de Mary.

— Ainda não... O bebê não quis nos dizer no último ultrassom, pois estava de pernas cruzadas. – respondeu a mulher mais nova alisando sua barriga – Quem sabe no próximo.

— Ah sim, vamos torcer para que o bebê seja mais exibido da próxima vez. – falou Eugenia.

— Eu não vejo a hora da minha filha e nora me darem mais vetos. – disse Cora sorrindo vendo a criançada a mesa comendo com gosto.

Ângela olhou todas as aquelas crianças – Eu também quero mais netos. – disse Ângela – Estou tentando convencer Janie e Maura a me darem mais netos, pois Tommy falou que não quer mais filhos, e Frankie... Bem Frankie ainda é solteiro, e não acho que ele arrume tão cedo uma namorada, então muito menos um filho. – terminou com certa melancolia.

— Ah eu nem sei se terei bisnetos... Pois achei que Ruby seria mais rápida nesse quesito, mas pelo visto, acho que ficará para a próxima vida. – brincou Eugenia, apesar dela saber que a neta queria filhos, mas ainda precisava conversa direito com Kathryn e verem o que iriam fazer primeiro, e o principal, quando iam fazer isso.

— Pessoal, cheguei! – anunciou Rose do alto da escada – Desculpem o atraso, mas o trânsito em Boston estava uma coisa de doido. – disse descendo a escada – O que eu perdi? – perguntou assim que se aproximou do quiosque. A mulher vestia um shorts jeans, por baixo estava com a parte de baixo do biquíni verde claro, já a parte de cima também verde clara, tinha algumas pedrinhas coloridas na junção dos bojos adornando a peça. Seu cabelo preso em um coque alto na cabeça, no rosto seu óculos escuro de formato quadrado. Nos pés uma rasteirinha.

— Eu não acredito! Rose? – perguntou Aurora surpresa ao ver a loira ali. Ela não imaginava encontrar Rose assim, anda mais ali na casa de Regina.

— Aurora? – disse Rose também surpresa. Kristin tinha um sorriso sapeca nos lábios, pois ela escutou sua amiga falar dessa Rose durante dias depois daquela noite na boate. Mas como as duas estavam bem embriagadas no final da noite, elas acabaram se esquecendo de trocar números de telefones e perderam contato.

— Que delícia encontrar você aqui! – disse Aurora dando um forte abraço na loira. Aquele comentário tirou sorrisos travessos dos lábios de todos que estavam presenciando a cena.

— Realmente muito bom encontrar você aqui. – falou Rose assim que se separaram – O que faz aqui?

— Ah eu estou a frente das obras de expansão da fazenda. – explicou Aurora – Então Regina nos convidou para o churrasco. E você?

Os olhos de Rose se arregalaram surpresos – Bom, eu conheço Regina e Kathryn desde a época de faculdade, que, aliás, fizemos juntas.

Agora fora Aurora que abriu os olhos surpresa – Que coincidência, se soubesse que você era amiga dela, já teria pedido seu telefone a muito tempo. – riu safadamente.

— Agora que estou aqui, te passou pessoalmente. – piscou para Aurora que sorriu abertamente – Bom, o que foi que eu perdi? – voltou a perguntar olhando para o pessoal da mesa.

— Só tio John de olho na mãe de Zelena, do resto não perdeu nada muito importante. – comentou Regina brincando depois de terminar de dar um abraço na loirinha Essas duas ainda irão dar outro casal, ou Rose vai se aventurar para o lado de Frankie, pois ele faz bem o tipo dele na versão masculina!

— Não brinca! Sério? – perguntou feliz.

— Sim, mas esse caso será um pouco complicado até tudo se resolver, pois o alvo do tio está em processo de separação. – acrescentou Regina.

— Mas ainda há esperanças. – disse Rose com um sorriso maroto, e Regina apenas acenou com a cabeça. Então se encarregou de fazer as apresentações.

Rose deu um abraço apertado em Cora e sussurrou ao ouvido da mesma – Não se preocupe, hoje estou de folga e vim curtir o fim de semana. – a mulher mais velha apenas deu um sorriso assim que se soltaram do abraço.

— Ai preciso de ajuda com a bebida que trouxe, alguma alma bondosa para me ajudar? – perguntou Rose.

— Frankie. – respondeu Ângela, aproveitando para arrumar uma namorada para seu filho - Frankie, vem cá! – chamou o rapaz que estava sentado com David e Mary conversavam tranquilamente. O rapaz apenas olhou para sua mãe, então ela o chamou novamente. Ele apenas suspirou se levantando e indo até sua mãe.

— Oi ma? – perguntou quando se aproximou.

— Seja um cavalheiro e vá ajudar Rose a trazer as bebidas que ela trouxe para cá. – pediu Ângela já lançando olhares para o filho.

Frankie revirou seus olhos para a mãe – Claro... – se virou para Rose – Onde estão as bebidas?

— Lá no meu carro. – ela respondeu dando aquela checada no rapaz – Por favor, me acompanhe. – sem dizer mais nada os dois caminharam até o carro da loirinha e minutos depois estavam de volta com três fardos de cerveja e três garrafas de vinho – Aqui Regina, pela outra vez que vim aqui e tomei quase todo o seu estoque de vinho.

— Ah Rose, não precisava... Na realidade quem quase acabou com ele foram Zelena e Elsa. – comentou brincalhona, fazendo as duas mulheres citadas ficarem vermelhas.

— Pronto mamãe, acabei! – disse Henry terminando seu suco.

— Muito bem, vem que agora eu vou preparar os colchões para vocês dormirem, e mais tarde voltaremos para a piscina. – falou a morena levando a criançada para o local que iriam tirar o cochilo, juntamente com Ângela e Cora. Era perto de Lola, que estava fora da cesta, pois Emma havia ido levar um prato com vários pedaços de carne para ela.

— Mamãe, posso dormir com os filhotes no colchão comigo? – pediu Henry com os olhos brilhando – Prometo tomar cuidado. – continuou antes de sua mãe responder – Por favor! – pediu uma última vez fazendo seus famosos olhos pidões.

Regina sorriu Ai esse olhos pidões!— Tudo bem... Se deite que vou pegar os filhotes. – falou. Henry mais que rapidamente foi para seu colchão e se deitou, tinha um imenso sorriso no rosto. Regina com todo cuidado colocou um cachorrinho por vez perto de Henry que soltou uma risada infantil quando sentiu três focinhos gelados encostando em sua barriga, uma vez que ele estava deitado de lado. Lola assim que terminou de comer não resistiu e foi se deitar com o menino também. A morena se levantou e ficou observando a cena, quando sentiu um braço sobre seus ombros a envolvendo em um abraço. Emma foi buscar o celular e voltou. Desbloqueou a tela principal e abriu a câmera. Tirou várias fotos deles todos no colchão.

— Lola merecia comer um pouco de carne, pois a outra vez ela estava toda serelepe para cima e para baixo... Agora está impossibilitada de se locomover... – comentou a loira toda cheia de sorriso, assim que terminou de colocar o celular no bolso do shorts - Imagina quando tivermos mais filhos? – perguntou Emma toda sonhadora E muito mais cachorros também, pois eu acredito que não iremos parar somente nesses! Ah com certeza não, afinal sei que você achará um jeito de convencer Regina a ter mais cachorros! Acertou mente!

— Será uma delícia. – comentou Regina Teremos mais cachorros também? Quem viu, quem vê! Regina querendo mais cachorros! Eu sempre gostei de cachorros, só não tinha em Boston porque morávamos em um apartamento e achava crueldade demais deixá-lo trancado sozinho o dia todo! — Aliás, nossa consulta com o médico está quase chegando... – comentou.

— Sim... Depois do aniversário do nosso menino! – falou Emma dando um beijo nos cabelos castanhos – Falta pouco! As fantasias chegam essa semana, por falar nisso.

— Sim! – concordou a morena e viu que seu filho em instantes estava dormindo assim como o resto da criançada Ah será muito divertido essa festa do nosso menino!

— Vamos nadar um pouco? – sugeriu Emma Quero namorar um pouquinho! — Aproveitar um tempo somente para nós, lá perto da queda d’água?

Regina sorriu de lado Sei! Mas eu também quero!  – Eu irei adorar. – falou e as duas caminharam para perto da piscina, deixando suas roupas e logo estavam dentro da água e nadando para perto da queda d’água.

— La vai o casalzinho namorar. – brincou Ruby vendo as amigas se sentarem no banco que ali no lugar e logo engatar em um beijo saudoso, já fazia tempo que não namoravam.

— Eu acho certo, e é o que deveríamos estar fazendo também. – comentou Kathryn se levantando e estendeu a mão para sua noiva – Vamos?

Sem responder nada Ruby apenas sorriu e colocou sua mão sobre a de sua noiva e se levantou, as duas mulheres foram se deitar em uma espreguiçadeira que a criançada havia levado para a sombra e ali também se envolveram em muitos beijos.

— Vocês eu não sei, mas vou aproveitar o clima de romance e deitar com meu boy magia ali naquela grama. – disse Daniel se levantando e pegando a toalha grande de casal, a estendeu na parte do gramado que havia sombra e se deitou juntamente com Killian.

Jane sorriu travessamente – Maura, aquela rede me parece bem aconchegante, o que acha de irmos lá comprovar? – pediu.

No começo Maura estranhou o pedido de sua namorada, mas depois que viu a cara de Jane entendeu o que ela queria dizer – Eu acho uma boa. Vamos? – perguntou ao se levantar. Agora com a convivência maior com Jane e sua família, Maura estava perdendo aquela inabilidade social que tinha e começando a entender melhor sarcasmo, ironia, e não levar tudo ao sentido literal das coisas. Ela sabia quando Jane estava sendo sarcástica, irônica e até mesmo conhecia as outras facetas de sua detetive.

— Só se for agora! – mais que rapidamente Jane se levantou e as duas foram para a rede de balanço.

— Só sobramos nós duas... – comentou Elsa sorrindo travessamente.

O sorriso de Zelena fazia par com o de sua namorada – Que tal ficarmos ali no raso, namorando um pouquinho? – sugeriu.

— Acho que nós precisamos disso! – respondeu Elsa ao mesmo tempo que as duas mulheres se levantaram e foram para dentro da água, ficando ali no raso, na parte que fazia uma grande sombra.

Em outra espreguiçadeira, mas do lado oposto de Ruby e Kathryn estavam David e Mary deitados. Em outro canto estavam Rose e Frankie conversando animadamente, juntamente com Kristin e Aurora. Rose hora pousava seus olhos em Frankie, hora pousava seus olhos em Aurora, já os dois não tiravam os olhos dela. Kristin apenas se divertia com aquele jogo de sedução dos três. Em outra parte do gramado estava Tommy e Lídia, estavam deitados sobre uma toalha, já que TJ estava dormindo junto com os amiguinhos.

— Ah o amor da juventude. – disse George assim que se sentou perto de Cora. Giuseppe se sentou perto de Eugenia. Ângela estava de frente para John, enquanto Glinda estava sentada na cabeceira da mesa, “separando” os dois casais.

— Vamos fazer um brinde. – propôs Cora, erguendo seu copo com cerveja.

— A que brindaremos? – perguntou Glinda imitando o gesto da amiga.

— Ao amor, a amizade e a família! Pois tenho a leve impressão que logo seremos uma única e grande família! – disse Giuseppe erguendo seu copo de cerveja, assim como George e John. Brindaram e tomaram um gole. Claro que para os olhos dos outros John e Glinda estavam sendo discretos em suas trocas de olhares, que mais uma vez aconteceu quando eles fizeram um brinde e estavam tomando o gole do brinde de suas bebidas. Os outros quatros apenas sorriam se comunicando silenciosamente. John e Glinda até conversaram, mas fora muito pouco.

Emma e Regina estavam namorando sentadas no banco perto da queda d’água dentro da piscina, fazia um bom tempo. A morena estava sentada no colo da loira, enquanto mãos alvas percorriam todas as curvas do corpo moreno. Os beijos cada vez mais lascivos.

— Em-ma... – gemeu Regina contra os lábios de sua noiva, enquanto seus quadris vagarosamente se mexiam em um vai e vem contra os quadris da loira – Precisamos parar agora... Mas eu não quero...

— Eu também não que-quero parar... – falou Emma enquanto beijava os lábios de sua morena – Está tão bom aqui...

— Mamãe! Mãe! – chamou Henry parado perto da borda da piscina. Ele havia acordado e colocado os cachorrinhos de volta a cesta, Lola acompanhou tudo de perto, e quando viu que seus filhotes estavam dentro da cesta, acabou entrando também – Eu quero ir aí com vocês. – falou quando viu que tinha as atenções de suas mães.

— Teremos que parar querendo ou não... – brincou Emma sorrindo, Regina deu um beijo na bochecha da loira e foi buscar seu filho na beira da piscina.

— Quero ver se você consegue dar um pulo bem grande! – falou Regina estendendo os braços para o menino. Henry nem pensou duas vezes se jogou na água dentro dos braços de sua mãe. Regina se aproximou com o menino no colo.

— Garoto, vamos mostrar para a mamãe o que você está sabendo fazer? – perguntou Emma louca para que Regina visse a evolução do filho nas aulas de natação Hora do show!

— Vamos! – concordou já indo para os braços da mãe loira. Emma ficou a certa distância de Regina, mas o suficiente para que Henry conseguisse chegar nadando sozinho.

— Morena, fique no banco. – pediu Emma e sorriu abertamente – Henry lembra, tem que bater as pernas bem forte e mexer os braços bem rápido... Rosto a água fazendo bolinha, tudo bem?

— Sim. – ele disse empolgado.

— Prepara e vai. – Emma soltou o menino que começou a bater perna e mexer os braços bem rápido na direção da morena. Seu rosto estava na água fazendo bolinha. Alguns segundos depois ele havia chegado a sua mãe, que o recepcionou com um imenso sorriso no rosto e os olhos surpresos Ai que emoção ver meu filho nadando sozinho!

— Meu príncipe, você está nadando sozinho. – disse Regina ao abraçá-lo e enchê-lo de beijos. Henry soltou seu característico riso infantil.

— Ainda tem mais! – falou Emma O show continua! — Vem cá Henry. – estendeu os braços e o menino pulou na loira – Agora você vai ficar durinho e não irá se mexer que sua mamãe te pega, tudo bem? – ela disse e o menino concordou com a cabeça. Com cuidado a loira deitou o menino de costas na água e com sua mão direita a apoiou nas solas dos pés juntos e o empurrou na direção de Regina. Como havia pedido Henry não se mexeu e foi deslizando de costas até chegar a Regina que o recebeu mais uma vez, e seu sorriso nos lábios era imenso.

— Mas você está um verdadeiro peixinho! – mais beijos no rosto do menino que soltava uma risada infantil. Emma sorrindo se aproximou novamente deles.

— Vamos mostrar mais uma coisa? – ela perguntou, Henry acenou em afirmativo na resposta, em seguida estava nos braços da loira novamente. Ela deu alguns passos para trás – Bom, eu vou te jogar para cima, e você vai subir e nadar até sua mamãe, tudo bem?

— Sim! Eu vou nadar bem rápido até a mamãe. – ele disse confiante, mas com um imenso sorriso no rosto.

— Tudo bem, então prepara... – disse Emma erguendo o menino com uma mão debaixo dos joelhos, e a outra no começo do bumbum e toda lombar. Ela o ergueu pouco acima de sua cabeça – Lá vai... – e soltou o menino, Regina inconsciente abriu os olhos em desespero e prendeu a respiração Ai Emma! Henry afundou um pouco e logo em seguida estava na superfície e então colocou o rosto na água, soltando bolinha e saiu batendo perna e mexendo os braços como se tivesse cavocando na água até chegar a Regina.

Ela mais uma vez o recebeu toda feliz por vê-lo nada sozinho – Por meus sapatos... Henry, meu filho, que maravilha ver você nadando sozinho. – o abraçou fortemente Maravilha mesmo!

— Ainda tem mais uma coisa para mostrarmos, não tem? – falou Emma sorrindo orgulhosa do menino Você está indo muito bem!

— Tem! – ele respondeu mais uma vez todo empolgado.

— Vem vocês dois comigo. – pediu Emma andando na direção da borda juntamente com Regina e Henry. A loira o pegou dos braços de Regina e o colocou em pé na borda – Lembra a posição de mergulho que lhe ensinei?

— Sim.

— Ótimo! Fique na posição de mergulho. – pediu e o menino colocou um joelho no chão, e a outra perna, estava flexionada a frente, com seu pé bem na borda e o dedão e dedo seguinte, dobrados a mesma para não escorregar. As mãos uma sobreposta a outra formando uma flecha, os braços estendidos acima da cabeça – Muito bem... – se virou para Regina – Dois passos grandes para trás, que ele irá mergulhar até você.

— Tudo bem... – concordou e deu os dois passos para trás Mergulhar?

— Agora preparar Henry e quero ver um mergulho bem bonito até chegar a sua mamãe. – disse Emma – Mergulhe! – deu o comando e no instante seguinte, Henry desceu as mãos na direção da água e mergulhou deslizando até chegar a Regina.

A morena mais uma vez recebeu seu filho – Ah meu menino sabe mergulhar. – disse ela toda emocionada Que coisa mais linda! Emma tinha um sorriso que não cabia em si Esse é o meu garoto!

Lá da mesa Cora e George observavam tudo que estava acontecendo. A mulher estava toda emocionada com a evolução do neto – Eu preciso filmar isso. – disse ao se levantar com o celular nas mãos e indo para a piscina.

John olhou um pouco confuso – Henry tinha medo de água devido a um trauma quando mais novo... – George começou a explicar – Regina pediu se Emma poderia ajudar Henry a perder esse medo, uma vez que assim que começarem as aulas, Henry terá aulas de natação na escola... Regina estava com medo de que algo pudesse acontecer, pelo fato de Henry ter medo.

— Emma! – chamou Cora ao chegar a beira da piscina – Vocês podem fazer tudo novamente? Eu quero gravar tudo que meu neto está fazendo, pode ser?

A loira se virou para sua sogra – Claro! – respondeu com um imenso sorriso – Vamos lá garoto, vamos repetir tudo para a vovó gravar?

— Sim! – ele respondeu animado. Emma e Regina fizeram tudo novamente enquanto Cora não perdia um segundo de gravação até finalmente Henry parar nos braços de sua mãe morena no final do mergulho.

— Ah meu neto, você está de parabéns por nadar tão bonito. – disse Cora terminando de gravar – E você Emma, está de parabéns por ajudar Henry nessa grande conquista.

— Sim, minha loira, muitos parabéns para você. – disse Regina dando um beijo nos lábios de sua loira Quando eu puder te parabenizo melhor! Ah Regina sua safada! Completamente!

— Ahh mamãe sem beijo agora, depois para depois. – Henry brincou tirando uma gargalhada de Cora e deixando Emma e Regina surpresa com ele Desde quando você se incomoda quando beijo sua mamãe, hein garoto? Mas que no final a loira acabou fazendo cócegas no menino e tudo terminou em diversão.

Não demorou muito e toda a criançada estava acordada e no instante seguinte estavam na água. Como no churrasco passado, os adultos brincaram com as crianças. Mas dessa vez todos os adultos resolveram se divertirem, só não estavam ali na brincadeira Cora, Eugenia, Glinda, Ângela e Mary. Elas estavam no fundo perto da queda d’água apenas vendo todos brincarem. Fizeram corridas de boias. Fizeram pega-pega. Brincaram de alguns jogos de estafetas. Claro que tudo voltado para que as crianças pudessem brincar também. E como a coisa mais óbvia nesse mundo todos se mostraram muitos competitivos e até algumas trapaças aconteceram, mas tudo era feito em um clima agradável e cheio de risadas de todos. Ali eles passaram a tarde nesse clima, até finalmente começarem a alegar fome, por fim o dia estava se esvaindo lentamente.

—SQ-

Era domingo de manhã e as panelas na cozinha já estavam batendo. Ângela iria fazer seu famoso nhoque recheado. Já tinham ido ao mercado comprar o que precisaria e agora, com a ajuda de Cora e Eugenia estavam começando os preparativos para o almoço.

Giuseppe assim como Elsa e toda a família não demorariam a chegar. John andava ansioso com a possibilidade de ver novamente Glinda. Prometeu a si mesmo que iria conversar um pouco mais com ela em comparação ao dia anterior. O pessoal da construtora agradeceu o convite, mas eles tinham um compromisso com o pai de Aurora no domingo então partiram bem cedo para a cidade de Boston. Rose aproveitou para ir embora também, pois ela tinha somente o sábado de folga, mas prometeu voltar no sábado seguinte para o aniversário de Henry.

Emma juntamente com sua família, estava mostrando a fazenda para a família Rizzoli. Todos estavam a cavalo. Claro que Regina junto com Emma montadas no Bonitão. Henry ia com sua madrinha. Jane conseguia manejar desajeitadamente o cavalo, mas seguia firme. Maura já tinha uma destreza maior no manejo. Frankie sem tato nenhum com cavalo, ia na garupa de Maura. Tommy igual ao irmão ia na garupa de Ruby e Lídia para surpresa de todos conduzia muito bem o cavalo e levava consigo TJ. George prometeu que mais tarde levaria os outros para conhecer a fazenda, mas eles iriam com o carrinho de passeio. Claro que houve zoação quanto ao carrinho, pois era impossível não se lembrar da memorável cena de Regina e Emma brigando na lama. Elas contaram a história fazendo todos gargalharem.

— Loirão! – chamou Ruby com um sorriso travesso Não posso perder a oportunidade! O pessoal da fazenda estava com suas roupas de sempre e usando seus chapéus, com exceção de Kathryn que havia roubado o de sua noiva. Já a família Rizzoli todos estavam usando calça jeans, tênis e camiseta, que se diferenciam nas cores e modelos. Usavam bonés em suas cabeças.

Henry e TJ estavam animadíssimos com o passeio, mesmo Henry sabendo como é a fazenda, ele nunca deixava de se empolgar. TJ era a personificação da pessoa maravilhada com tudo que estava vendo. Maura diferente dos demais, usava uma roupa de montaria.

— Oi Loba! – respondeu Emma conduzindo lentamente o grupo pela fazenda Lá vem besteira! Eles já haviam passado pela parte oeste da propriedade, e agora estavam se encaminhando para a parte norte, se aproximavam do imenso lago.

O sorriso sapeca nos lábios da veterinária Emma sabia que não vinha coisa boa ali – Então, agora que Regina é sua fiel escudeira para cima e para baixo na fazenda... – fez uma pausa esperando alguma reação da amiga.

— Continue... – foi o que Emma respondeu.

— Como que eu posso dizer... Já que vocês estão para cima e para baixo nesse mundaréu de terras, vocês já descobriram alguns luares chaves para aproveitar? Se é que vocês me entenderam. – sorriu maliciosamente.

— Ruby! – exclamou Regina a repreendendo – Temos crianças aqui, por favor.

— Ah Regina não disse nada demais, é apenas curiosidade. – respondeu a morena de mechas vermelhas, tirando risadas dos demais adultos – E aí, Loirão?

Emma sorriu de lado Sabia que não vinha nada que prestasse dela! Mas ela mal espera pela minha resposta! — Ainda não aproveitamos, mas você pode ter certeza que já eu tenho alguns lugares chaves. - instantaneamente Regina ficou vermelha Ainda bem que não fui a única a ter esses tipos de pensamentos! — Não adianta ficar me perguntando que não vou dizer.

Ruby fechou a cara – Você não tem graça! – tirou mais risadas do pessoal – Tudo bem, uma hora eu descubro quais são esses lugares chaves... – fez uma pausa – Ah por falar nisso, você me deve uma senhora conversa sobre alguns certos presentes.

— Regina! – disse Kathryn arregalando os olhos quando se lembrou de algo – Você também me deve essa conversa. Desde que voltamos de Boston foi tanta correria que não consegui parar sentarmos e conversarmos. Essa conversa será muito boa! Vou quer saber os mínimos detalhes!

— Tudo ao seu tempo. – respondeu a morena advogada Sei que você quer saber até os mínimos dos mínimos detalhes! — Tudo ao seu tempo.

Continuaram cavalgando tranquilamente, Maura estava olhando tudo ao redor – Não me lembro de passear por aqui na última que vim aqui para a fazenda. – comentou.

— Você muito provavelmente deve ter cavalgado no Bosque, pois é ali que os visitantes podem cavalgar. – respondeu Emma e apontou para a grande área verde que se aproximavam e a loira explicou tudo por dentro, e prometeram no meio da semana vir passear ali. Maura abriu um sorriso quando reconheceu o local, confirmando que fora ali mesmo que havia cavalgado. Emma voltou a apontar a expansão que estavam acontecendo na fazenda.

Regina ajudou em algumas explicações sobre a fazenda, deixa sua noiva toda feliz que realmente Regina estava se interando dos negócios da fazenda Ah minha morena! Continuaram cavalgando, agora descendo na direção do sul, passando pela área reservada para o lazer dos cavalos. TJ e Henry soltaram risos infantis quando viram os cavalos “brincando” na área reservada. Terminaram o passeio e voltaram com os cavalos para o estábulo que faziam parte. Ruby e Emma trataram dos cavalos usados no passeio, TJ e Henry fizeram questão de ajudar. Depois de ter cuidado de tudo, o grupo voltou caminhando para a casa principal. Os irmãos assim como suas respectivas companheiras vieram elogiando a fazenda toda.

— Henry! TJ! – falou Violet que estava sentada na escada que dava acesso para a varanda do lado de trás da casa. A garota se levantou para esperar os amigos.

— Violet! – ele falou e saiu correndo assim com TJ – Vem, vamos lá no meu quarto pegar a fazendinha e vamos brincar lá na sala. – disse e os três sumiram pela porta da cozinha. Ele havia dito que tinha esse jogo para o TJ e o garoto ficou animado para querer jogar.

Quando o grupo chegou a porta eles escutaram uma discussão acalorada entre Ângela e Eugenia. Elas estavam discutindo, em tom amigável é claro, se o molho rose era um pecado contra o molho branco e vermelho ou se era apenas mais um tipo de molho.

— Vixi... Você quer ver a ma ficar brava é falar que molho rose é molho. – comentou Jane – Para ela é heresia a junção dos dois molhos.

Ruby sorriu – Já a minha avó acha que molho rose é mais um tipo de molho, e que você pode sim misturar os dois que não tem problema nenhum. – disse.

Todos sorriram, e entraram na cozinha – Precisam de ajuda? – perguntou Maura toda solícita.

— Não menina Maura, aqui está tudo em ordem. – respondeu Eugenia ajudando Ângela a rechear o nhoque com queijo. Cora mexia a panela com a água quente em que os nhoques eram cozidos antes de irem em definitivo para a travessa. Recolhia os nhoques já estavam na superfície da água fervente, os colocando na travessa.

— Bom, já que está tudo em ordem, vamos tomar uma cerveja. – comentou Emma indo na direção do refrigerador. Jane soltou um baixo grito de alegria, assim como Ruby e os irmãos. Abriu o mesmo e foi distribuindo as latinhas para o pessoal – Meu pai? – perguntou pegou uma para si e fechou a porta.

— Lá na varanda da frente com Zelena e o pessoal todo... – respondeu Cora tirando os nhoques cozidos – Giuseppe também chegou, estão todos lá conversando.

— Meu pai? – quis saber Kathryn pegando a taça de vinho que Regina lhe entregou, assim o fez com Maura e Lídia. Havia deixado a garrafa ali para as três mulheres também tomarem uma taça.

— Conversando com o pessoal lá na frente... – respondeu Cora novamente, então abriu um sorriso Hoje ele está mais saidinho para cima de Glinda, bem falante! — Sim, Glinda também veio.

Aquele comentário fez todos abrirem um sorriso sapecas no rosto – Ah... Acho que agora não corre o risco de abrir um buraco no chão de tanto que ele andava de um lado a outro ansioso. – comentou Kathryn.

— Ah com certeza! – concordou Cora.

— Nós vamos lá para a varanda... – disse Emma que havia voltado ao refrigerador para pegar mais algumas latinhas de cerveja e Regina mais duas taças e outra garrafa de vinho, o grupo se encaminhou para a varanda depois de terem confirmado que as três mulheres ali na cozinha não estavam precisando mesmo de ajudar.

Ali conversaram tranquilamente. Hoje John e Glinda estavam conversando mais em comparação ao churrasco, mas não muito mais. Eles apenas observavam mais e faziam um comentário ou outro na conversa. Não demorou muito David e Mary se juntaram a eles ali na varanda.

Meia hora depois estavam todos sentados a mesa para almoçarem. Cada garfada era um gemido e um elogio a Ângela pelo nhoque. No total havia vinte e cinco pessoas sentadas a mesa. A matriarca Rizzoli olhava feliz todos a mesa comendo e conversando, toda aquela cena parecendo uma grande família italiana. O clima era leve e descontraído. Ângela havia feito seis enormes travessas de nhoque, Cora e Eugenia acharam que era um exagero, mas assim que terminaram o almoço, nas travessas tinha apenas resquícios dos molhos, cada travessa tinha um tipo de molho.

Anna e sua irmã, juntamente com Kristoff e Zelena se prontificaram em arrumar toda cozinha, mesmo com os protestos de Ângela e Eugenia, mas por fim cederam. Enquanto o pessoal foi sentar novamente na varanda da frente. Ali juntaram mais móveis e cadeiras das outras partes da varanda assim como da sala para que todos pudessem se sentar.

A conversa fluía tranquilamente, e vez ou outra saiu novamente um elogio ao almoço de Ângela. Não demorou muito e os quatro que estavam na cozinha se juntaram a eles ali na varanda. Meia hora depois de conversa Eugenia falou que iria passar um café para todos, que comemoraram.

Emma olhou ao redor – Que tal jogarmos alguma coisa? – sugeriu quando terminou seu café.

— Eu topo! – disse Ruby colocando sua caneca sobre a mesa de centro que havia ali com as garrafas com café e algumas canecas sujas – Mas precisamos de algo mais agitado para queimar todo o nhoque que comemos. – brincou por fim.

— Acho que tenho a ideia perfeita para isso! – disse Frankie sorrindo travessamente.

— O que você sugere? – quis saber Jane já empolgada Apesar que quase ter certeza do que você irá propor!

— Ah é uma coisa muito legal, e aposto que todos irão querer jogar, ou pelo menos a maioria. – respondeu o rapaz.

— Então diz logo, rapaz! – falou George no alto de sua curiosidade Quanta demora!

— Futebol americano. – ele disse sorrindo de lado, quando muitos ali sorriram – Acho que é uma bela oportunidade, pois estamos em um número grande de pessoas... O que acham?

— Eu topo! – respondeu George – Eu sou o quarterback de um time. Cora o olhou surpresa, mas tinha um sorriso nos lábios vendo a felicidade do namorado Quero ver se ele é um bom jogador!

— Eu sou o outro. – disse John empolgado – Nossa, faz tempo que eu não jogo futebol.

— Ãh, vocês não estão esquecendo de duas coisas muito importantes? – perguntou Zelena. Ela também estava empolgada para jogar, mas percebeu algo antes.

— O que seria? – quis saber Jane já se pondo de pé, ansiosa para jogar Quero marcar muitos pontos!

— Não temos campo... – disse a ruiva mais nova constando algo óbvio  – E o principal, creio eu... A bola.

— Quem disse que não temos campo? – perguntou Emma já pé também, assim como Ruby – Olha esse gramado a sua frente, podemos fazer o campo ali. Ou então tem o gramado lateral que é maior. – respondeu, mas então seu sorriso se desfez – Eu não tenho bola...

— Eu também não. – disse Ruby também sem o sorriso no rosto – Henry? – arriscou e Emma negou com a cabeça Droga, preciso comprar uma bola para o garoto, assim como o material de baseball também!

— Ah pessoal, no meu carro tem uma bola... – disse Tommy sorrindo feliz – Eu sempre deixo uma dentro do porta-malas quando vamos ao parque e assim sempre posso jogar com o TJ. – ele disse correndo na direção do carro e questão de minutos estava de volta com a bola oval específica do jogo.

— Muito bem, então vamos escolher o time. – disse John se virando para George – Eu quero ver discórdia na família. – brincou. Tiraram ímpar ou par para ver quem começava escolhendo. Surpreendentemente apenas Cora, Glinda que segurava Violet que havia dormido em seu colo, Eugenia, Giuseppe, Ângela e Mary não iriam participar do jogo.

John havia ganhado o par ou ímpar – Emma! – escolheu e olhou para George travessamente Eu disse discórdia! — Eu falei que quero causar discórdia na família. – brincou.

— Ruby! – escolheu George Então vamos causar discórdia!

— Jane! – escolheu John mais uma vez.

— Quem mais vai jogar? – perguntou e viu quase todos levantar a mão – Regina! – escolheu de novo.

— Morena, pronta para ser marcada pela minha pessoa? – brincou Emma piscando travessamente Como vou te marcar!

Regina apenas sorriu – Quero ver quando eu te deixar comendo poeira se você terá esse sorriso no rosto. – brincou a morena Eu vou aproveitar para tirar uma casquinha da minha loira tentação nesse jogo!

— Eu disse que quero causar discórdia na família. – repetiu o pai de Kathryn. Assim foram escolhendo até finalmente até não sobrar mais ninguém. O time de John era formado por Emma, Jane, Frankie, Kathryn, Elsa, David, Lídia e TJ. O time de George era composto por Ruby, Regina, Tommy, Kristoff, Zelena, Maura, Anna e Henry.

— Aqui na frente ou na lateral? – quis saber Emma.

— Vamos jogar aqui na frente mesmo. – disse George – Fazemos o meio do campo, contamos alguns passos e fazemos a endzone.

— E o Y? – perguntou Tommy. Emma juntamente com Ruby ficaram pensando.

— Podemos ficar sem, se alguém marcar o touchdown, fazemos um passe valendo um ponto. O que acham? – sugeriu Jane vendo que suas amigas estavam demorando para responder – Geralmente fazemos assim nos piqueniques do departamento.

— Todos concordam? – perguntou George, que recebeu aceno de cabeça de todos os envolvidos – Vamos marcar o campo.

— Já sei o que podemos usar para marcar o campo. – disse Frankie correndo na direção do carro de sua irmã e voltou minutos depois com um rolo de fita zebrada de interdição da polícia de Boston.

— Frankie, isso é propriedade do departamento. – disse Maura ao ver o que o rapaz tinha em mãos.

— Ah Maura não esquenta, não vamos usar muito. – respondeu Frankie – E outra, depois que terminarmos de jogar é só enrolar de volta que pode ser usada novamente.

Maura nada respondeu, mas aceitou a possibilidade.

— Por que isso estava no meu carro? – perguntou Jane curiosa O que mais tem no meu carro que eu não sei? Preciso dar uma geral nele! Faço isso quando voltar para Boston!

— Em um dos casos eu acabei guardando ela dentro do porta-malas do seu carro, pois eu havia sido chamado para outra ocorrência, e não tinha tempo de deixar com o pessoal. – respondeu o rapaz meio envergonhado – Eu ia devolver, mas acabei esquecendo.

Com ajuda de Jane, Frankie marcou o meio do campo. Contou vários passos para marcar a endzone, voltou ao meio do campo e contou a mesma quantidade de passos e fez a outra endzone, então passou as linhas laterais. Colocou o rolo de fita sobre a cerca da varanda.

— Bom, então vamos as regras. Não vale cotovelada e nem puxão de cabelo. – brincou John – Mas puxar a calça vale. – continuou. Concordaram que o touchdown vale seis pontos, o extra point que é um chute virou um lançamento para a endzone, apenas uma tentativa, valeria um ponto. Não teriam o field goal também por causa da falta do Y. Diferente do jogo verdadeiro eles teriam apenas quatro tentativas para marcar o touchdown, caso não conseguissem a posse da bola passaria para o outro time automaticamente. Depois de marcado o touchdown, independente se o ponto extra fosse marcado ou não, o jogador do time que havia marcado iria até o final da própria endzone e jogaria a bola de volta para o campo, mas se posicionando de costas para o mesmo. Três tempos de vinte minutos, nos dois primeiro eles trocariam de campo, e no terceiro tiram outro par ou impar para escolherem.

— Eu vou ser o locutor! – brincou Giuseppe pegando um pedaço pequeno de graveto para fingir que era um microfone. Ângela e Mary também pegaram um pedaço de graveto para imitar um microfone.

— Nós seremos as comentaristas. – comentou Ângela ao se aproximar do homem.

— Quanto honra! – ele disse com um sorriso – Vamos começar a narração... – fez uma pausa – Depois de uma disputa emocionante de par ou ímpar, a bola ficará com o time de John, mais conhecido o time das loiras, porque tirando Frankie, Lídia, Jane e TJ só tem loira. – John e David apenas olharam feio para o homem que sorriu travessamente.

— Sim Giuseppe, se não fosse por esses quatro, ninguém saberia quem é quem no time, afinal eles poderiam passar por uma família sem problemas. – veio o comentário de Ângela.

— Mas é bom ficarem de olho na morena de cabelos encaracolados, ela tem cara que é mais lisa que quiabo quando corre. – acrescentou Mary – E claro, não podemos esquecer o grande TJ, afinal ele é a arma secreta do time.

— Já o outro time que perdeu miseravelmente no par ou ímpar, é o time de George, mais conhecido como o time do tudo junto e misturado, pois nesse time é tanta cor de cabelo misturado que não tem como confundir os jogadores.

— Sim, e o destaque vai para Ruby, que tem cara de adorar uma trapaça, mas é só ficar de olho nela para que isso não aconteça. – disse Mary sorrindo travessamente quando Ruby a olhou com cara de poucos amigos.

— Não podemos esquecer Henry, ele é um excelente jogador. Então olho nesse menino. – acrescentou Ângela sorrindo. Cora e Glinda apenas riam dos comentários.

— Sim... Aqui em Storybrooke, faz um clima agradável, você que acabou de almoçar não perca, vamos acompanhar essa grande partida entre esses dois times de muita rivalidade. – falou o marceneiro – Bola pronta para iniciar a partida. John está inquieto no pocket, olhando para os lados e pensando qual jogada fará assim que o jogo começar.

— Então vamos jogar! – disse John empolgado. Os dois times se posicionaram em linha reta, cada jogador de seu time ao lado do outro. Um time de frente para o outro. Frankie era o centro da linha e tinha a bola no chão abaixo de si. O outro time também estava posicionado em linha a espera de começar o jogo – Trinta e quatro! – gritou John que estava atrás da linha do seu time, e atrás dele o TJ Afinal tenho que parecer um quarterback de verdade!

— John grita a jogada que irá fazer. – falou o marceneiro.

Frankie olhou para John confuso – Porque você está gritando número? – quis saber.

— Mas Frankie não entende a jogada e pergunta novamente. – disse o homem sorrindo juntamente com as duas mulheres ao seu lado. As mulheres na varanda apenas davam risada.

— Ah Frankie, os quarterbacks gritam as jogadas, mas como nós não temos nada planejado, estou apenas gritando para entrar no clima. – respondeu ele sorrindo brincalhão – Vai se abaixa e vamos começar o jogo. Trinta e quatro! Cinquenta e sete! Prepara e vai!

— Começa o grande jogo. – anuncia Giuseppe.

Frankie imediatamente lançou a bola por entre suas pernas para John e esperou Tommy vir com tudo para cima de si, pois o objetivo de Tommy era derrubar John. David que estava na frente de Kristoff também fez a mesma coisa. Enquanto isso Emma e Jane saíram correndo cada uma por uma lateral do campo, e as duas sendo acompanhadas, Emma por Regina e Jane por Ruby. John pegou a bola deus dois passos para trás, olhou para quem ia lançar a bola. Avistou seu alvo e lançou.

— John avista seu alvo e se prepara para lançar a bola, ele está bem guardado por Frankie e David, que impedem a passagem de Tommy e Kristoff. Enquanto isso nas laterais, Emma e Jane estão bem marcadas.

A bola foi girando em seu eixo até cair nas mãos de Lídia que estava sem marcação. Com a bola em sua posse a mulher começou a correr na direção da endzone adversária, mas no último passo ela foi derrubada por Anna que veio na maior velocidade em sua caça.

— Nossa que passe foi esse? – disse Ângela fazendo o comentário – Ela estava praticamente sem marcação.

— Sim, Ângela, a defesa falhou nessa hora e deixou Lídia que recebeu um belo passe de John e saiu correndo, sendo parada na boa recuperação de Anna. – acrescentou Mary – Faltando apenas duas jardas para chegarem a endzone.

— Todos comemoram, e se preparam para a próxima jogada, pois eles ainda têm mais três tentativas para pontuar.

— Muito bem, Anna. – falaram seus colegas de time.

— Boa corrida Lídia. – o outro time comemorava a corrida. O pessoal se alinhou novamente. Frankie segurou a bola no chão novamente.

— Eles estão prontos para outra jogada. – comentou o locutor.

— Vinte e dois! Vinte e dois! Prepara e vai! – falou John recebendo a bola de Frankie, mas sem perceber Maura havia se infiltrado e quando ele a viu já estava chão.

— John foi derrubado! – o marceneiro anunciou – Ele nem viu de onde Maura surgiu. Isso foi a falha na defesa de seu quarterback. Assim eles perderam mais umas três jardas.

— Ninguém percebeu a loira se infiltrando, pois acharam que era do time das loiras. – comentou Mary sorrindo travessamente.

— Muito provavelmente tenha sido isso. – falou Ângela – Então fiquem de olho nessa jogadora, isso se ela não for confundida como jogadora do outro time outra vê durante o jogo.

— Boa Maura! – seu time comemorava, enquanto ela dava pulinhos felizes. Jane olhava atônita para sua namorada. Que apenas lhe mostrou a língua brincalhona.

— As provocações no jogo começam. – disse Giuseppe que pegou a cena entre Jane e Maura – Prevejo muitos casais brigando e uma delas indo dormir no sofá.

— Não é a toa que esse jogo tem tudo para ser um grande jogo, cheio de rivalidade e com a possibilidade de causar discórdia entre as famílias. – disse Mary.

— John se prepara novamente.

O time de John se posicionou, assim como o de George – Agora um pouco mais longe da linha da endzone, John precisa pensar em uma boa jogada.

— Setenta e sete! Setenta e sete! – gritou o homem – Prepara e vai! – recebeu a bola de Frankie e logo avistou Elsa sozinha na endzone e passou a bola. A loira pegou a bola, mas no instante seguinte Zelena conseguiu tirar a bola da mão dela Não senhorita D’Arendelle! Agora não!

— Passe incompleto! – gritou Giuseppe – Por um instante achei que iria gritar touchdown, mas no último segundo Zelena apareceu e fez Elsa soltar a bola.

A loira médica apenas fuzilou sua namorada com o olhar, enquanto Zelena comemorava como se tivesse sido um ponto para eles Isso terá volta!

— Vejo que o clima entre as duas namoradinhas está começando a esquentar... – comentou Mary olhando – Mas foi uma boa jogada de defesa da ruiva.

— Agora só falta uma jogada para o time das loiras, se não conseguirem fazer o touchdown, a bola passa automaticamente para o outro time. – disse Giuseppe.

Eles se alinharam novamente. Dessa vez foi Davi para o lugar de Frankie, que foi para o lugar do loiro.

— Temos uma inversão de posição! – disse Ângela – Na esperança de conseguirem marcar.

— Doze! Doze! – gritou John – Prepara e vai! – no instante seguinte estava com a bola nas mãos. Emma estava dentro da endzone tentando se livrar da marcação cerrada de Regina. A loira fingiu que foi para um lado e foi para o outro deixando Regina perdida. John aproveitou a oportunidade e lançou a bola que foi agarrada por Emma e finalmente conseguiram marcar o ponto.

— Touchdown! – gritou Giuseppe – Seis para o time das loiras, zero para tudo junto e misturado.

— Mas Giu, essa finta que Emma deu em Regina foi maravilhosa, pois deixou a morena perdida na marcação e Emma ficou livre para receber o passo açucarado de John. – comentou Mary Giu? Pensou Cora e Eugenia ao mesmo tempo! Sabe que eu gostei, acho que vou chamar meu amor de Giu!

Emma jogou a bola no chão e correu na direção de Jane e as duas pularam se chocando no ar, sorrindo em comemoração. Depois a loira olhou para sua noiva e fez uma dancinha de comemoração. Regina apenas estreitou os olhos Ah você me paga!

— Isso terá volta senhorita Swan. – disse Regina.

— Agora que o clima azedou de vez entre elas... – disse Mary – Regina prometendo vingança contra a humilhação que acabou de passar.

— Sabemos que Regina cumpre suas promessas. – disse Giuseppe – Eles vão para a conversão do ponto extra.

Os dois times alinharam novamente – Zero dois! Zero dois! – Prepara e vai! – John recebeu a bola e olhou para ver para quem jogaria a bola, mas todos os seus jogadores estavam marcados. Subitamente a sua frente se abriu e não tinha ninguém o impedindo. Em posse da bola ele saiu correndo e entrou na endzone.

— Ponto convertido! Contabilizando mais um ponto e temos no total sete a zero para o time das loiras. – disse Giuseppe.

— Já foram cinco minutos. – anunciou Cora olhando em seu celular.

— Cinco minutos jogados e temos uma boa partida. – disse o marceneiro – Mas vamos continuar que a bola agora é do outro time e eles terão quatro jogadas para empatar o jogo.

Frankie foi para sua endzone e se virou de costa, jogando a bola por cima da sua cabeça com muita força. A bola percorreu o ar até quase chegar na endzone do time de George. Os dois times se alinharam novamente, Tommy no centro com a bola no chão – Vamos lá! Prepara e vai! – disse George que recebeu a bola e no instante seguinte conseguiu lançar a bola para Anna, mas quando a morena estava para segurar Jane deu um tapinha não deixando completar o passe Sim!

— Passe incompleto. – anunciou Giuseppe – O passe era bom, mas a defesa de Jane foi melhor ainda que conseguiu dar um pequeno, mas suficiente, tapa na bola, a tirando das mãos de Anna. Então eles voltam para onde estavam para sua segunda jogada.

— Vamos lá! – gritou George – Prepara e vai! – recebeu a bola e viu Zelena passar atrás de si e entregou a bola para a ruiva que a segurou fortemente e saiu correndo em direção a endzone. Ela conseguiu passar por duas marcações, mas na terceira ela e Kathryn foram para o chão. Ruby arregalou os olhos surpresa com a jogada de sua noiva Quero ela me derrubando assim na cama!

— Kathryn derruba Zelena, findando a jogada. – disse o marceneiro – Mas essa foi uma boa jogada.

— Sim, Zelena com sua velocidade conseguiu deixar duas marcações para trás sendo parada apenas na terceira. – disse Ângela – Agora restam apenas duas jogadas para finalizarem.

— Vamos ver se George tira uma carta da manga e consegue deixar essa campanha positiva para eles. – disse o homem.

Os dois times se alinharam novamente. George dá uma última olhada por cima para ver onde estavam seus jogadores.

— Vamos lá! Prepara e vai! – disse e recebeu a bola. Viu Regina correndo com Emma ao seu alcance, então olhou para Ruby, que estava muito marcada assim como todos. Por fim acabou decidindo jogar a bola para Regina, que a recebeu, mas no instante seguinte fora levantada do chão por Emma que a segurou pela cintura. Quando a jogada estava encerrada, Emma sorrateiramente deu um beijo no rosto de Regina. Que apesar da competitividade apenas sorriu para sua noiva Estou adorando jogar contra você, morena!

— Opa! Saiu um beijo! – disse Ângela – Emma furtivamente roubou um beijo de sua noiva, mas que descarada! – brincou a mulher.

— E como ela é descarada! – confirmou - Ótimo passe de George! Boa recepção de Regina. – disse Giuseppe – Mas Emma estava em cima na marcação para terminar a jogada literalmente tirando a mulher do chão.

— Agora resta apenas uma jogada para empatar o jogo. – disse Mary – George terá que fazer mágica para converter o touchdown.

Mais uma vez os dois times estavam alinhados, preparados para reiniciarem a partida. George deu uma última olhada antes de se abaixar para reiniciar o jogo.

— Vamos lá! Prepara e vai! – gritou e recebeu a bola. Olhou e viu todos os seus jogadores marcados, então viu seu neto atrás de si, fez um movimento com a mão o chamando, imediatamente Henry saiu correndo e recebeu a bola de seu avô e saiu correndo para a endzone. O time de John até “tentou” para o menino, mas o deixaram passar até ele chegar ao fim do campo e marcar o ponto.

— Touchdown! – gritou Giuseppe – Mas que jogada de gênio!

Todos correram para cumprimentar o menino que sorria orgulhoso. Ele fez uma high five com Emma, Ruby e Jane. Tocou antebraço com antebraço com os rapazes. Recebeu beijos das mulheres e uma grande abraço de seu avô, seu padrinho e claro de sua mãe. Sua avó comemorava feito criança na varanda. Ela não se aguentou e foi para o lado dos três a beira do campo.

Mais uma vez os dois times estavam alinhados e prontos para reiniciarem a partida – Vamos lá! Prepara e vai! – recebeu a bola e viu Regina marcada por Emma. Então viu Ruby atrás de Jane e foi para ali mesmo que ele lançou a bola. O objeto oval foi percorrendo o ar, girando em seu eixo e fez uma linda parábola caindo atrás de Jane nas mãos de Ruby que segurou forte marcando o ponto a mais. Ruby correu para Regina e as duas bateram quadris de lado em comemoração.

— Bom Péppe, agora temos um jogo empatado o que será que o time das loiras irá fazer para voltar a ficar a frente do placar? – perguntou Ângela. Péppe? Se bem que esse é bem melhor que Giu! Acho que vou chamá-lo de Péppe!

— Doze minutos! – anunciou Cora vendo seu celular.

— Eu não sei, mas tem que ser algo dentro de três minutos, porque depois vamos para um intervalo de cinco minutos de descanso então voltamos com o segundo tempo desse disputado jogo.

Tommy estava na endzone do seu campo, de costas para o resto do pessoal e jogou a bola por cima da sua cabeça bem forte. A bola foi segurada perto da linha da endzone do outro campo.

— Bom, agora John tem três minutos para percorrer o campo todo em sua campanha e ver se consegue sair na frente no placar nesse primeiro tempo. – disse Giuseppe.

— Não é missão impossível, mas eu diria bem tarefa bem árdua, afinal o time do junto e misturado tem uma marcação muito forte. – acrescentou Mary.

Lá estavam os dois times posicionados novamente – Quarenta e um! Quarenta e um! – gritou John – Prepara e vai! – recebeu a bola e viu que Jane tinha disparado e lançou o passe em profundidade. Jane recebeu a bola e continuou correndo até chegar na endzone.

— Touchdown! – gritou Giuseppe – Essa campanha não durou nem cinco segundos.

— Que jogada foi essa? – perguntou Mary – Jane se livrou rápido da marcação de Ruby e que quando percebeu a morena do time das loiras estava lá longe. Nossa que contradição, a morena do time das loiras.

— Sim, com certeza. – concordou Ângela sorrindo assim como Giuseppe.

Posicionaram mais uma vez – Trinta e três! Trinta e três! Prepara e vai! – John recebeu a bola e a entregou para sua arma secreta TJ, que em posse da bola saiu correndo na direção da endzone. O time adversário “tentou” para o menino, mas sem êxito. TJ marcou o ponto extra.

— Ponto extra convertido! – disse Giuseppe – Agora o placar mostra quatorze a sete! Que jogo é esse! Você que estão nos assistindo estão presenciando um verdadeiro clássico do futebol.

Todos cumprimentaram o menino pelo ponto marcado. John foi para sua endzone e jogou a bola por cima de sua cabeça na direção do campo adversário – Agora George tem exatamente um minuto e vinte para pelo menos converter o touchdown. – disse Giuseppe que olhou a tempo no celular de Cora.

— Péppe... Posso afirmar com certeza que esse primeiro tempo foi espetacular! – disse Ângela.

— Sem sombra de dúvidas, com certeza foi! – afirmou ele.

— Mas ainda não acabou. O outro time reiniciou a partida. – disse Mary.

George viu Maura se infiltrando e sair correndo. Aproveitou para lançar a bola para a loira.

— Maura consegue se livrar da marcação pelo time das loiras, aliás, acho que não tinha marcação nela por acharem que é jogadora deles, ela recebe a bola e parti em direção da endzone. – narrava Giuseppe – O time das loiras ficou parado vendo a mulher, quando Lídia finalmente teve reação e saiu correndo, mas aí meu amigo, o estrago está feito, é tarde porque Maura marca touchdown! É touchdown!

— É! Quando se acha que já se viu de tudo, você acaba se enganando e descobre que ainda não viu muita coisa nessa vida! Mas posso dizer que foi uma ótima jogada de George. – disse Ângela.

Estavam alinhados – Prepara e vai! – disse George que recebeu a bola e passou rapidamente para Regina que estava livre de marcação, pois Emma estava falando com Jane. Mas a loira foi rápida o suficiente para voltar sua atenção e dar um tapa na bola a centímetros das mãos de Regina.

 - O ponto extra não foi convertido, então temos o placar de quatorze a treze para o time das loiras. – disse Giuseppe – Faltando apenas vinte e cinco segundos, só lembrando que o relógio não para.

Alinhados mais uma vez – Zero sete! Zero sete! Vai! – John recebeu a bola e tentou outro passe longo para Kathryn, mas a bola pipocou nas mãos da loira que acabou caindo nas mãos de Henry. Kathryn não perdeu a chance e tirou o menino do chão terminando a jogada.

— Não temos mais tempo! É fim do primeiro tempo. – disse Giuseppe – O jogo está muito bom, John até tentou mais uma vez o passe longo, mas Kathrynn se atrapalhou com a bola que caiu de presente nas mãos de Henry. E para não perder a viagem, a loira tirou o menino do chão terminando qualquer possibilidade dele correr.

— Como que vocês conhecem tanto futebol assim? – perguntou Giuseppe surpreso com a desenvoltura das duas mulheres, assim que o jogo parou par ao intervalo e todos poderem beber água.

— Eu sou casada com um torcedor fanático do New York Giants, então eu assisto todos os jogos obrigada. – respondeu Mary sorrindo – Sem falar que ele me explica regra por regra, jogada por jogada a cada jogo então não tenho como não saber sobre futebol. – riu por fim.

— Eu tenho três filhos loucos por esportes, que fazem uma grande bagunça na casa da Maura por causa disso. – respondeu Ângela – Então sou obrigada a saber também, afinal eu quero acompanhá-los sempre que posso.

— Entendi! – ele comentou feliz – Posso dizer que vocês não estão devendo nada aos comentaristas da televisão.

— E você ao narrador do jogo. – disse Ângela.

O segundo tempo transcorreu como o primeiro. Giuseppe narrando as jogadas, que Ângela e Mary comentavam. O time de George conseguiu marcar mais dois touchdowns, um com David e outro com Elsa, converteram apenas um dos dois pontos extras. Regina conseguiu interceptar um passe para Emma na conversão do ponto extra, mas a bola caiu de suas mãos. O outro ponto extra foi marcado por Lídia. Nesse segundo tempo, Emma e Jane trocaram com David e Frankie de lugar no alinhamento. No outro time, foram Regina e Ruby que trocaram de lugar com Tommy e Kristoff. Para o time de George, Kirstoff marcou um touchdown, o outro foi Regina que em vingança foi fazer a dancinha da vitória na frente de Emma. A loira não deixou barato e deu um leve tapa no bumbum de sua noiva. O segundo tempo acabou e o placar mostrava vinte e dois pontos para cada time.

O terceiro e último tempo veio e o time de John havia ganhado o par ou ímpar mais uma vez. Começaram jogando. Agora eram Kathryn e Lídia que estavam no lugar de Emma e Jane. No outro time, Zelena e Maura agora estavam nas posições antes ocupadas por Regina e Ruby. O jogo continuou acirrado, um touchdown para cada lado com a conversão do ponto extra. No time de John, TJ marcou o touchdown e Emma o extra ponto. Do lado de George, Anna marcou o touchdown e Kristoff o extraponto. Faltava pouco menos de cinco minutos para acabar o jogo quando Emma interceptou um passe de seu pai e correu para a endzone adversária marcando o touchdown. Elsa converteu o extra ponto com um passe de John.

— Meus amigos que jogo é esse? O time das loiras está na vantagem, o placar mostra quarenta e um a trinta e quatro, e para ajudar o time das loiras ainda irá receber a bola. Podendo ainda ampliar a vantagem sobre o tudo junto e misturado.

— Mas vou dizer, Giu... – comentou Mary – Esse passe de George já viu dias melhores, e ele praticamente deu a bola de presente para Emma.

O jogo teve reinicio e o time de John recebeu a bola e estava avançando no campo, faltando menos de um minuto para o fim do jogo quando o pai de Kathryn lançou a bola que bateu nas mãos de Emma e acabou caindo nas mãos de Ruby, que não perdeu tempo e saiu correndo para a endzone adversária marcando o touchdown.

— É touchdown! – gritou Giuseppe – Ruby pegou um passe pipocado das mãos de Emma... A jogadora de livrou de três marcações e correu sem ninguém para segurá-la até a endzone e marcar.

 - Emma falhou nesse passe de John... – disse Ângela – Dava para ela ter segurado a bola, mas parecia que a bola estava queimando em suas mãos fazendo a bola pipocar até cair nas mãos de Ruby.

George recebeu a bola e deu para TJ correr para marcar o ponto extra.

— Temos um empate! Agora o que vai acontecer? – quis saber Giuseppe – Com o tempo esgotado no relógio, como faremos para desempatar a partida?

Todos se reuniram junto a Giuseppe e demais meninas – Como poderemos fazer? – quis saber John. Enquanto bebiam água e tomavam um fôlego novo.

— Eu tenho uma ideia. – comentou Emma e todos apenas estavam esperando a loira continuar – Podemos fazer o seguinte, uma jogada para cada time. Se continuar empatado termina empatado.

— Como que funciona esse esquema de uma jogada para cada time? – perguntou Regina.

— Simples. O time que ganhar o par ou ímpar começa, sendo que ele tem apenas uma jogada para fazer, se converter ou não o ponto é a vez do outro time a chance de conversão.

— Se nenhum dos dois times converterem, ou mesmo se os dois converter? – perguntou Elsa.

— Acaba empatado. – respondeu – O que acham? – quis saber.

— Acho justo. – respondeu Zelena – Quanto vai valer a conversão dessa jogada?

— Um ponto ou seis pontos? Decidam. – disse a loira.

Giuseppe pensou por um instante – Acho justo um ponto, afinal vocês todos jogaram muito bem, e merecem ter essa pequena diferença caso aconteça a vitória.

— Pronto! Fechado! Um ponto a jogada. – disse John – Vamos tirar o par ou ímpar!

John mais uma vez ganhou e o time dele começaria com a bola. Posicionaram e reiniciaram a partida. John estava com a bola que viu a ótima oportunidade e a lançou para Frankie que a recebeu e saiu correndo na direção da endzone. Conseguiu passar por duas marcações e converteu o ponto.

— Yeah! – ele e Emma fizeram um high five.

Agora era a vez do time de George fazer a jogada. Eles se posicionaram pela última vez no campo. George deu o comando e recebeu a bola. Olhou para quem poderia receber a bola e viu Regina tentando se livrar de Emma Agora eu tenho a minha vingança! Um sorriso malicioso surgiu nos lábios de Regina que agarrou sua loira e lhe tascou um beijaço de tirar o fôlego, deixando Emma sem reação. A morena soltou sua noiva Pronto! saiu correndo para longe enquanto todo mundo estava parado surpreso com o acontecido. O pai de Emma aproveitou a oportunidade e lançou a bola. Regina a segurou e saiu correndo para a endzone, por fim marcando o ponto.

— É ponto! – gritou Giuseppe - Que jogada espetacular de Regina. Ela soube aproveitar bem a oportunidade.

— Isso foi trapaça! – gritou Emma fingindo estar revoltada Droga morena, não se pode dar esses tipos de beijos no meio do jogo! Isso é muito golpe baixo! Baixíssimo!

— Ah minha loira atrevida... – disse Regina assim que se aproximou dela – Eu disse que aquela dancinha e tudo o mais do primeiro tempo teria volta. – piscou e depositou um beijo no rosto da mulher Como teve volta! Aquele comentário fez todos rirem.

— Quem achou que Ruby iria aprontar, ficou decepcionado, quem aprontou foi Regina. – disse Mary assim que terminou de rir.

— Essa Regina é vingativa mesmo, ela disse e cumpriu o que fora prometido. Mulher de atitude. – comentou Ângela quando terminou de rir também. Giuseppe tomou fôlego para terminar a narração.

— Bem, pessoal que nos acompanhou até aqui, agora encerramos nossas transmissões desse fabuloso jogo de futebol que terminou empatado com a pontuação de quarenta e dois a quarenta e dois. A rivalidade correu solta. Tivemos ótimas jogadas. Também tivemos ótimas defesas. Foi um jogo a altura dos grandes clássicos, que com certeza ficará marcado em nossas memórias. Por hoje é isso, obrigado Mary e Ângela pela companhia de vocês...

— Nós que agradecemos. Nos vemos na próxima! – disseram as duas mulheres ao mesmo tempo.

— Então ficamos por aqui e até uma próxima! Valeu! – terminou Giuseppe sorrindo ao ver todos os seus amigos e porque não sua família se abraçando, comemorando e comentando sobre o jogo.

 


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Notas finais do capítulo

Ae quanta coisa que aconteceu! Eu queria ter desenvolvido mais algumas cenas, mas acho que sairia um livro somente esse capítulo! Se pensando bem, quase saiu kkkk

Não fiquei descrevendo novamente a fazenda, pois acho que ela foi bem detalhada nos primeiros capítulos que eles passeavam pela mesma. Por falar em descrições, para as roupas de piscina do pessoal que participou do churrasco passado e da piscina em si, voltem ao capítulo 54 – céu de brigadeiro, preferi apenas comentar as roupas da família Rizzoli para não ficar muito repetitivo, e claro o capítulo não ficar quilométrico, se bem que nessa parte eu não alcancei o objetivo kkkk E vocês nem gostam de capítulo imensos...

Ah quanto a evolução de Henry, com a minha experiência no ensino da natação, claro que cada criança é um caso, o medo é uma barreira a ser vencida e uma vez que a criança perde esse medo a evolução acontece gradualmente, o tempo é muito relativo também quanto a isso, mas aqui na história quis fazer uma evolução rápida assim não fica maçante e a história continua no seu ritmo.

Tivemos o almoço de domingo e o que foi esse jogo de futebol americano?? Gente eu me diverti e muito escrevendo essa cena. A cena final de Regina trapaceando foi a melhor kkkk

Conhecimentos gerais:

Pocket é o lugar delimitado por linhas imaginárias que os quarterbacks ficam quando recebem a bola na hora do snap (início e reinício da partida).


Aaahh no próximo, é claro, teremos a festa de aniversário de Henry, então já adianto que muito provavelmente vou demorar para postar, mas é só um pouquinho, pois quero fazer um capítulo monstro sobre a festa (maior que esse) talvez ela dure até dois capítulos o/

Bom, é isso e até a próxima! Ah não esqueçam de escrever o que acharam do capítulo, os comentários de vocês são muito importantes para mim ♥


Obs 1: jogos de estafetas: são jogos realizados entre duas equipes ou mais, distribuindo tarefas. Exemplos de jogos de estafetas (passar a bola, quem enche a garrafa com água primeiro)

Obs 2: para quem tiver o interesse em saber um pouco desse jogo, que eu particularmente adoro também (torcedora fervorosa do New England Patriots), abaixo tem dois links:

https://diarionfl.com/regras/

http://espn.uol.com.br/infografico/guiafutebolamericano/regras/