Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 50
Capítulo 50 - Um Pedido!


Notas iniciais do capítulo

Voltei meu povo!

Estava eu aqui contabilizando o tempo e já se foram 6 meses postando a história O.O E que venham muitos mais meses para a história!

Gente 50 capítulos? Eu achando que a história não chegaria a tanto kkkk Em comemoração a isso um capítulo cheio de coisas... Confesso que a imaginação correu solta e quando eu vi lá se foram 20 páginas no Word só com esse capítulo kkkkk E tenho a certeza que vocês não irão reclamar de ler um capítulo grande assim. Eu até poderia dividi-lo em dois, mas acho que ele perderia toda a essência.

Quero agradecer a todos que comentaram, favoritaram e a quem acompanha dentro e fora da moita. Muito Obrigada! ♥

Lembrando que sugestões e dicas são muito bem-vindas ;)

Boa leitura!!



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— Lola! – exclamou Henry assim que desceu da pick-up, saiu correndo na direção da cachorra que vinha na direção dele também. O menino abraçou fortemente a cachorra que distribuía lambidas em seu rosto, e Henry soltava risos infantis É tão bom ver Henry feliz. Com certeza é Regina!

— Oi garota! – disse Emma ao se abaixar para fazer um carinho na cachorra, mas não esperava que a mesma se levantasse e pulasse na loira, a derrubando sentada – Saudades de você também. – disse Emma sorrindo enquanto Lola dava lambidas no rosto da loira - Só vai calma.

— E o meu beijo? – perguntou Regina ao se aproximar de sua noiva Também quero ser recepcionada por ela. Lola ao escutar a voz da morena, largou a loira e foi ao seu encontro. Regina se abaixou para receber a cachorra que mais comedida se aproximou e recebeu de bom grado os carinhos da mulher e também distribuiu lambidas em Regina.

— Lola traidora. – brincou Emma vendo sua noiva com a cachorra.

Cora ao escutar toda a algazarra do lado de fora, assim que abriu a porta se deparou com a cena de sua filha e a cachorra, acabou abrindo um sorriso.

— Lola, garota, como você está? – perguntou Ruby ao se abaixar do lado de Regina e começar a fazer um carinho na cabeça da cachorra que soltou um latido. A morena de mechas vermelhas se levantou, pegou sua mala – Meninas, obrigada pelo fim de semana maravilhoso, mas agora vou para minha casa tomar um merecido banho, que amanhã eu pego cedo. – se despediu das amigas, fez um aceno de cumprimento para Cora que retribuiu e ela partiu em direção de sua casa.

— Até Rubs. – disse Emma que havia se levantado e ido pegar as malas junto com Ruby, trancou a pick-up e caminhou na direção da casa – Oi Cora. – cumprimentou a mulher mais velha com um beijo no rosto, enquanto que Cora deu um abraço na loira.

— Obrigada! – murmurou ao ouvido de sua nora, que a olhou sem entender o porque do agradecimento – Por fazer a minha filha e meu neto felizes. – fez uma pausa e Emma abriu um imenso sorriso Faço com o maior prazer do mundo! — Kathryn me mandou as fotos do parque, queria estar lá para ver minha filha se divertindo.

— Não faltará outra oportunidade, pois Henry adorou e meio que já fez Regina prometer ir mais uma vez. – disse a loira – Bom, vou guardar as malas... – começou a caminhar na direção da porta.

— Vai lá.

— Meu pai? – perguntou já dentro da casa.

— Na cozinha. – respondeu ao olhar para a loira – Ele falou que o jantar era por conta dele hoje.

Emma sorriu – Preparada para comer macarrão instantâneo e ovo cozido? – brincou Ou então chamar os bombeiros para apagar o incêndio? Quanta maldade Emma! A mente uma vez ele quase colocou fogo na nossa casa fazendo comida, colocou as coisas no fogão e foi ver tv e acabou esquecendo. Mais isso foi apenas uma vez. Mesmo assim, é bom ficar de olho.

Cora gargalhou – Ele disse que iria fazer a especialidade dele.

— Então vamos comer comida congelada, pois a especialidade dele é descongelar. – brincou mais uma vez, entrando para guardar as malas Você realmente foi maldosa agora. Ele supera isso!

— Vovó! – chamou Henry correndo na direção da mulher mais velha, com Lola logo atrás.

— Oi meu querido. – ela disse e abraçou seu neto.

Os olhos de Henry brilhavam felizes – Vovó, foi muito divertido. A gente foi no parque de confusão. Também vi um escudo de polícia, e hoje a gente foi no parque fazer piquenique.

Cora arregalou os olhos surpresa pelas informações de seu neto – Então vejo que você se divertiu muito lá em Boston.

— Sim! – ele disse animado.

— Oi mamãe! – cumprimentou Regina sorrindo pelo relato do filho, depois depositou um beijo na bochecha da morena mais velha – Henry, hora do seu banho, depois você pode contar direito para sua avó e avô tudo que fizemos no fim de semana, o que acha? – disse e quando Henry ia protestar, ela continuou – Sem retrucar, senhor.

Henry soltou uma respiração frustrada – Tudo bem, vou tomar banho. – concordou – Vamos Lola, que você vai fazer companhia para mim.

— Sem correr! – disse Emma ao descer a escada e ver Henry e Lola correndo na direção contrária. Assim que terminou de descer as escadas viu as duas morenas entrando – Acabei de guardas as malas, eu vou falar com meu pai lá na cozinha, pois pelo que acabei de ficar sabendo, o jantar é por conta dele hoje. Espero que tenho muito sal de fruta aqui para a azia.

Regina sorriu – Eu vou dar banho no nosso filho e daqui a pouco estou de volta. – disse dando um breve selinho nos lábios de Emma e subiu as escadas Como é bom estar em casa novamente! Emma e Cora foram para a cozinha.

— Espero que tenha mais pratos congelados. – brincou Emma assim que entrou na cozinha e viu seu pai andando de um lado a outro concentrado no preparo do jantar.

Ele ergueu a cabeça olhando para a dona da voz – Filha! Ainda bem que você chegou, venha me dar um beijo e coloque um avental, pois você irá me ajudar.

Os olhos de Emma se arregalaram surpresos, então um sorriso brincalhão surgiu nos lábios da loira – Que pai mais explorador que eu tenho. – brincou dando um beijo e pegando o avental, prendendo o cabelo em um coque malfeito – Mal chego de viagem e ele me coloca para trabalhar na cozinha. Mas descongelar não é tão difícil que precise de minha ajuda. – murmurou fingindo estar brava.

— Não reclame! E não vamos comer nada descongelado. Você adorava me ajudar quando era criança. – brincou o homem batendo seus quadris nos quadris de sua filha – Toma, quero que você corte esses legumes que metade colocarei na carne que já está no forno e a outra metade eu vou fazer uma maionese.

Emma sorriu ao se lembrar de quando era criança e ficava pedindo para ajudar seu pai a preparar a comida quando ele resolvia que faria o almoço ou jantar naquele dia Realmente eu adorava ajudar ele na cozinha! — Só vou te ajudar porque você me pediu muito educadamente. – zombou a loira. Cora sorria e acabou sentando-se a mesa e vendo pai e filha zanzando pela cozinha enquanto preparavam o jantar.

— Estamos de volta. – anunciou Regina juntamente com seu filho Que visão mais interessante da minha loira com o pai cozinhando! Hum, isso está me dando ideias. Regina sua safada! E muito mente má! O menino foi dar um abraço em seu avô e voltou para sentar no colo de sua avó – Oi George. – cumprimentou Regina com um beijo na bochecha do homem.

— Oi Regina. – cumprimentou de volta, mas sem tirar a atenção do que estava fazendo. Ele mexia uma panela no fogão, estava fazendo um molho para jogar em cima da carne assada quando ela estivesse quase pronta – Me conte, como foi lá em Boston? – quis saber.

— Ah vovô, foi super legal. – Henry disse se adiantando na resposta – Fizemos muitas coisas.

— Me conta essa história de polícia que eu não entendi. – pediu Cora sorrindo.

Regina sorriu – Sexta fomos a um restaurante italiano, que é divino, quando vocês foram pra Boston, não deixem de ir. – começou a morena mais nova – A dona desse restaurante tem uma filha que é detetive. Ela estava servindo a gente aquela noite, e Henry acabou vendo o distintivo dela. Acabamos conversando com essa detetive, a namorada e a família, os convidamos para passarem um fim de semana aqui conosco. – explicou – Por isso que Henry falou de polícia.

— Entendi. – comentou Cora – E como vocês conheceram essa restaurante?

— Katy. – respondeu Regina – Ela defendeu um caso e a cliente como forma de agradecimento a levou para comer nesse restaurante e desde então Katy é freguesa de lá.

— Realmente a dona tem uma mão maravilhosa para fazer coisas italianas. – acrescentou Emma terminando de ajudar seu pai e tirando o avental, indo se sentar perto de sua morena Chega! Quero curtir a minha morena.

— Quando que eles vem para cá? – perguntou George curioso.

— Não sabemos ainda, pelo que entendi Jane não gosta de se ausentar do serviço, mas Maura nos deu a palavra que iria convencer a namorada a tirar férias e que elas ligariam para nos avisar. – respondeu Emma, enchendo sua taça com vinho que estava na mesa e bebendo um gole. Regina abriu um sorriso e “roubou” a taça da loira para bebericar um gole da bebida também – Hey! – brincou a loira que recebeu um selinho de Regina como forma de agradecimento Tudo bem, se me retribuir desse jeito pode beber o copo todo!

— No dia seguinte nós fomos no parque de confusão. – disse Henry empolgado.

— Diversão. – corrigiu Regina sorrindo.

— Isso. – ele concordou sorrindo abertamente – Andei em muitos brinquedos... Fomos no carrossel, até minhas mães foram. Andamos na roda gigante, lá no altão dava para ver a cidade toda e o mar também. Fomos duas vezes na roda gigante.

— Vocês tem fotos? – perguntou Cora sorrindo para o relato e empolgação do neto. Regina acenou com a cabeça e foi buscar o celular, que segundos depois estava de volta, mexeu no aparelho e entregou a sua mãe a pasta aberta com as fotos.

— Quando estávamos no apartamento, acabamos trocando muitas fotos entre nós, já que eu, Elsa, Anna e Kathryn tiramos fotos de tudo. – explicou enquanto Cora via foto por foto e cada vez seu sorriso se iluminava Estou tão feliz por Regina! Emma veio para trazer felicidade para ela e meu neto!

— Ai a mãe, convenceu a mamãe a ir não carrinho que tromba. – continuou Henry – Elas estavam disputando, e as tias Ruby, Katy, Lena e Anna estavam junto.

Cora olhou para a filha confusa – Emma me convenceu a ir ao carrinho bate-bate falando que eu não conseguiria bater no carrinho dela até o tempo do brinquedo acabar. – começou Regina Eu cai feito uma pata choca na lábia da minha loira. E como caiu, mas não só ali no brinquedo, no seu quarto em cima da cama eu nem falo nada! Isso mente quieta, que agora não é hora de ficar lembrando momentos deliciosamente prazerosos! — Eu acabei aceitando o desafio, e as meninas foram comigo. E acabamos praticamente dividindo em dois times... – fez uma pausa bebericando o vinho de Emma – O time da minha loira juntamente com Ruby e o meu time, com Katy e Zelena. No finalzinho, eu consegui bater no carrinho da minha loira.

— Mas eu que fui a maior vencedora nesse brinquedo. – brincou Emma dando um beijo na bochecha da morena Vou provocar um pouquinho! — Porque eu sei que você adorou ir ao brinquedo.

Regina sorriu – Tudo bem, confesso que foi divertido. Mas eu não gostei tanto da montanha russa.

Emma soltou uma gargalhada - Confessa que você odiou a montanha russa.

— Não odiei, só não gostei tanto... É muita adrenalina para pouco tempo no brinquedo. – respondeu a morena sorrindo dando mais um gole no vinho da loira Sério Regina? Sim, mente má! Até gostei, mas não iria outra vez, agora no carrinho bate-bate com certeza iria mais vezes.

— Também fomos na caverna mal-assombrada. – disse Henry arregalando os olhos quando se lembrou do brinquedo – É tudo escuro e dá muito susto na gente, mas eu gostei. Teve um bicho feioso que cuspiu na gente. Tia Katy xingou quando o bicho cuspiu nela também.

Emma soltou uma sonora gargalhada Tem como meu filho ficar adorável. Tem! Tudo bem, concordo com você mente, mas no momento não tem! — Não é caverna mal-assombrada e sim túnel fantasma... Era um bicho que esguichava água. – explicou a loira, enquanto Cora e George, que agora estava sentado ao lado dela, riam da história, e voltaram a atenção para as fotos no celular da morena.

— De modo geral foi muito divertido passar o dia no parque. – comentou Regina sorrindo Gente, corram que o fim do mundo está próximo! Regina confesso que foi divertido o parque de diversões! Ai mente má, como você é chata, eu realmente gostei!

— Hoje nós fomos no parque fazer piquenique, também foi muito divertido. – acrescentou Henry – Eu, Violet e Anna brincamos bastante de bola.

— Katy deu a ideia de fazermos um piquenique no parque hoje de manhã, pois estava um dia lindo para ficarmos dentro de um museu o dia todo. As meninas concordaram e fomos ao Boston Common. – disse Regina pegando de volta o celular que a mãe devolveu Realmente o dia estava muito bonito para ficar dentro de um local.

— Você poderia me passar algumas fotos depois? – pediu Cora sorrindo – Katy me mandou algumas apenas.

— Claro. Depois você me fala quais fotos quer e eu te passo. – concordou a morena.

Cora soltou uma respiração – Bom, aproveitando que estão todos aqui, quero informar que precisarei voltar para São Francisco amanhã no final da tarde. John me ligou hoje de manhã e disse que precisa da minha ajuda com um projeto.

— Você sabe quando volta? – quis saber Regina Não gosto quando minha mãe vai para São Francisco. Quero ver quando ela voltar de vez para lá.

— Infelizmente não. – respondeu a morena mais velha – Só saberei quando ver o projeto.

— Eu ficarei aqui sozinho? – brincou George se levantando para ver a carne que estava no forno – Está quase pronta a carne. – anunciou ao mesmo tempo que jogava o molho que havia feito em cima da mesma e a voltando para o forno – Mais alguns minutos e já jantaremos.

— O cheiro está muito bom. – disse Regina – Ela deve estar maravilhosa.

Cora ficou pensando por uns instantes no que George disse – Por que você não vem comigo? – perguntou a mulher olhando para o homem ao seu lado. Vamos comigo para São Francisco.

— Mas e a fazenda?

— Pai! – exclamou Emma séria Não arrume desculpas senhor Swan! — Eu cuido da fazenda, aliás, eu já venho fazendo isso a muito tempo. Vá com sua namorada para São Francisco e aproveite. – incentivou.

— Sim, George, vá. São Francisco é muito bonita, aposto que você irá gostar de lá. – Regina também disse incentivando o sogro a viajar.

O homem ficou pensando e por fim falou – Tudo bem, eu vou com você, minha querida.

— Agora não estou mais triste de viajar, já que você irá comigo. – confessou Cora dando um selinho nos lábios do namorado.

— Posso ir junto? – perguntou Henry empolgado.

— Ah meu querido, adoraria levar você junto, mas a vovó irá trabalhar e não passear. – respondeu – Mas prometo te levar em outra oportunidade para passearmos bastante... – fez uma pausa – Você mal começou as férias, teremos muito tempo para viajarmos juntos.

— Tudo bem. – concordou ele. George se levantou e tirou o assado do forno, o colocando a mesa. Emma acabou ajudando o pai a arrumar a mesa para eles jantarem. O clima continuou descontraído enquanto jantavam, com mais histórias do fim de semana em Boston.

—SQ-

Era fim de tarde da segunda, que se mostrou ser extremamente corrida na fazenda. A casa agora estava na penumbra dos poucos raios de sol que ainda tentava iluminar. O silêncio se fazia presente no ambiente, uma vez que tinha dois ocupantes a menos, pelo menos nos próximos dias.

Regina estava no escritório, estudava seu último caso que defenderia. Era o caso do senhor Perez, também sobre patente. Em um momento de pausa do caso, Regina se pegou analisando sua situação no escritório e ali na fazenda Vamos pensar direito sobre isso! Ela e Kathryn trabalharam duro para abrir o escritório e conseguir o respeito e prestígio que tinham. Ela poderia se considerar realizada, pois havia conquistado seu sonho? Sim, poderia! Seria justo jogar tudo que elas conquistaram para o alto e começar do zero novamente? Você realmente iria começar do zero? Acho que não, pois você ainda exerce sua formação aqui! Katy havia dito uma coisa que a fez pensar. Tinha ainda alguma coisa que a prendia em Boston? Você sabe que não Regina, tudo que te prende está aqui nessa fazenda! Ela conseguiria voltar para Boston depois de passar um ano na fazenda? Você sabe que não e nem adianta contestar porque é verdade! A adaptação a calmaria que era na fazenda não foi fácil, principalmente para ela mesmo ter desacelerado Não foi, mas agora você está lidando melhor com isso! Regina olhou para seu filho que brincava no canto do escritório com sua fazendinha que havia ganhado de Emma Olhe a felicidade dele! A cada vez que ela olhava para seu filho, Regina tinha a pura certeza que vir para a fazenda foi a melhor decisão tomada Com certeza foi! O relacionamento com seu filho só melhorou. Ali Henry agora tinha mais amigos de sua idade para brincar. E tinha Emma. Ah aquela loira atrevida e abusada Talvez a minha maior razão que me prenda a essa cidade! Regina soltou uma risada baixa. Seu encontro com Emma não foi aquele de cinema, muito pelo contrário, foram brigas seguidas de brigas para que no final caísse apaixonada uma pela outra Olhando agora até que foi muito clichê isso, mas eu não mudaria nada! A morena sabia que ninguém melhor que Emma para administrar a fazenda, e isso a loira iria fazer até quando ela não quisesse mais. Regina se levantou e se aproximo de seu filho.

— Meu príncipe... – chamou ao sentar na poltrona perto do menino, que a olhou e ela fez sinal para ele se sentar no colo dela.

— Oi mamãe. – ele disse ao sentar-se no colo da morena e sorrir abertamente para ela.

Regina instintivamente sorriu também – Você gostaria de voltar a morar em Boston? – quis saber.

Os olhos do menino se arregalaram temerosos – Nós vamos voltar para lá? Mas eu gosto daqui. Lá não terei a Lola, não terá Violet. Não terá o Bonitão e nem a minha mãe. – disse triste.

A morena se compadeceu com a tristeza do filho Aí está mais uma razão para você tomar a decisão certa! — Você gosta de morar aqui na fazenda?

Henry acenou positivo com a cabeça – Amo morar aqui na fazenda. Mesmo quando eu for gente grande, eu ainda vou querer morar aqui. – respondeu – Por que está perguntando isso?

Regina soltou uma respiração Decisão tomada!— Eu apenas estou pensando em algumas coisas... E não, nós não voltaremos para Boston. – já adiantou para seu filho Nem eu quero mais voltar para Boston!

— Que bom, pois não quero voltar para lá e você se afastar mim. – ele disse deitando sua cabeça no ombro de sua mãe Também não quero me afastar de você como era antes. Você ainda quer mais algum motivo, ou quer que eu desenhe para você, Regina? Não mente má, já tomei a minha decisão!

Um abraço forte envolveu Henry. A morena depositou um beijo nos cabelos curtos do menino – A mamãe não irá se afastar de você, eu prometo. – disse Regina emocionada, ficaram assim alguns minutos – Agora volte a brincar que eu voltarei para meu caso. – falou colocando seu filho no chão e voltou para a mesa onde estava.

Regina estava de volta ao seu lugar, mas seus pensamentos e seus olhos ainda em seu filho. Ela contemplou mais algum tempo, ponderou os prós e contras, e por fim tomou sua decisão Ah eu não acredito que você ainda pensou em colocar os prós e contras. Mente má, é só como formalidade, mas eu já havia tomado a minha decisão quanto a isso! Kathryn estava decidida a jogar tudo para o alto e vir para Storybrooke. A morena também não tinha mais nada que a prendesse em Boston. Ela voltou sua atenção para seu caso, e mais tarde conversaria com Emma sobre sua decisão Eu não sei o que você aprontou papai, mas seja o que for foi muito bem feito! Riu do próprio pensamento.

—SQ-

06:37 pm: Como você conseguiu perdê-las de vista? Você não falou que elas estariam no museu?— Lily bufou com raiva e digitou novamente – Então você não fez nada nesses três dias que elas estavam aí? Como você quer reconquistar Regina se nem consegue segui-la. Você tem uma oportunidade de ouro nas mãos e desperdiçou.— enviou a mensagem – Mas é um incompetente mesmo. Não é a toa que levou um fora daquelazinha.

06:38 pm: Eu não tenho culpa e no último minuto elas não fizeram como o planejado, e como eu disse eu tive meus assuntos para tratar. – Lily leu e ficou com mais raiva ainda. Começou a digitar – Que assuntos? O assunto principal é separar Emma de Regina, e você não está contribuindo com nada.

06:39 pm: E você está contribuindo? Ah esqueci que você tentou armar para cima de Emma, mas não deu certo.— Argh Robin, te odeio! – rosnou e digitou furiosamente – Eu pelo menos tentei fazer alguma coisa, e quase consegui. Agora você, nem mexer essa sua bunda engomada você não está fazendo. Aposto que esses seus negócios envolvem mulheres de terceira classe que você fica enganando.— Como ele é idiota!

06:41 pm: Como você disse QUASE, ou seja, não conseguiu. Eu posso te incluir na categoria de mulheres de terceira classe! — Babaca! – ela exclamou furiosa agora – Eu pelo menos estou tentando. Posso até ser de terceira classe, mas seu pau é pequeno e você não sabe usá-lo. E te digo mais uma coisa, Emma não tem esse acessório, mas sabe como satisfazer uma mulher na cama e aposto que foi por isso Regina te trocou pela Emma.— Ai insuportável.

06:42 pm: Eu não fui trocado! Isso é apenas o momento, logo Regina cairá em si e perceberá a besteira que está fazendo e voltará para mim rastejando. Pequeno? Não era isso que você dizia quando estávamos na cama. E as outras mulheres também sempre me dizem o contrário.— Como ele é trouxa. – murmurou – Você conhece a palavra fingimento? Então, eu estava fingindo na cama, e pode perguntar para as outras que com certeza elas irão te responder.— enviou a mensagem – Que imprestável... Preciso pensar em um jeito de separar aquelas duas. – comentou andando de um lado a outro do seu quarto, tentando se acalmar para pensar com clareza – Tudo bem, continue falando isso para você mesmo, quem sabe assim você acredita nas suas próprias palavras!

06:43 pm: Você verá que estou certo.— Lily soltou uma sonora gargalhada ao ler a mensagem – Olha, vamos parar por aqui, eu vou pensar em um jeito de separar aquelas duas. Até mais!— jogou o celular em cima da cama e foi para o banheiro tomar banho, e não deu trela quando seu celular apitou com a mensagem – Quando der eu vou para Storybrooke e pensaremos em algo para separar as duas.

—SQ-

Emma havia acabado de deitar na cama da morena, ela estava exausta Que dia! O dia havia sido puxado na fazenda. Regina saiu do banheiro em sua camisola curta, havia terminado sua sessão de cremes e se deitou ao lado de sua loira.

— Não gosto quando a casa está assim silenciosa. – comentou se encostando a cabeceira da cama – Acho que acostumei com as pessoas na nela fazendo barulho. – riu E meu apartamento com muitas pessoas também!

A loira sorriu também – Concordo que sem nossos pais e amigas ela fica bem silenciosa... – se virou para sua morena – Mas quando tivermos mais filhos iremos agradecer os poucos minutos de silêncio. – depositou um beijo na bochecha da sua noiva Sim, porque eles serão muito bagunceiros! que soltou uma risada baixa e um suspiro de contentamento Não vejo a hora disso acontecer! Emma se acomodou melhor na cama, e Regina aproveitou para usá-la com travesseiro pessoal, ao se deitar a cabeça sobre o peito da loira, que instintivamente passou o braço esquerdo ao redor e deixou sua mão cair nos cabelos castanhos e iniciarem uma sessão de carinhos Adoro quando minha loira me faz esse carinho!

— Sabe... – Regina quebrou o silêncio do momento, sua mão esquerda sobre o abdômen da loira, fazendo desenhos aleatórios. A respiração de Emma já estava quase ritmada e profunda, indicando que estava quase dormindo Será que ela escutou?

— Hum... – veio a resposta baixa, mas a mão nas madeixas castanhas não haviam parado os carinhos.

— Essa tarde enquanto estava no escritório estudando o caso do senhor Perez, eu andei pensando em tudo que Katy falou no piquenique...

— O que você andou pensando. – a voz de Emma estava baixa, mas seu tom mostrava que apesar de parecer que estava quase dormindo, ela estava prestando atenção ao sua noiva estava falando.

— Eu vou fazer a mesma coisa que Katy, assim que eu terminar de defender esse caso, eu irei vender a minha parte no escritório. – soltou – Também não tem nada em Boston que me prenda lá. Tudo que eu preciso está aqui na fazenda.

Emma parou seus carinhos, ato que fez Regina levantar seu rosto para olhá-la fixa nos olhos – Morena, o escritório é seu sonho...

— O qual eu já realizei... – interrompeu a morena Ai que coisa mais fofa a preocupação da minha loira! — Mas morando aqui na fazenda não me deixa de mãos atadas, se Katy quiser, podemos abrir um escritório menor aqui na cidade, mas se ela não quiser, eu ainda serei advogada da fazenda.

— Você tem certeza disso? – perguntou a loira É um passo muito importante esse, minha morena!

— Absoluta. – respondeu firme É o que eu quero! — Eu preciso de um tempo dos tribunais... – fez uma pausa – Eu conversei com nosso filho também... Queria saber o que ele estava pensando sobre tudo isso... – fez outra pausa e Emma não disse nada apenas esperou sua noiva continuar – Ele está muito feliz morando aqui e não quer voltar para Boston. - aquela resposta fez Emma abrir um pequeno sorriso Eu ficaria muito triste sem eles aqui!  – Agora eu tenho outro sonho.

 - Qual? – seu tom era curioso.

— Me casar com você, e fazer nossa família crescer exponencialmente. – respondeu Regina sorrindo travessa, o que fez Emma soltar uma gargalhada sonora Muitos filhos!

— Se depender de mim, começamos amanhã mesmo aumentar a família. – brincou Emma, então voltou a ficar séria – Você não irá se arrepender de largar sua vida em Boston para ficar aqui em Storybrooke?

— Que vida em Boston? – perguntou Regina séria também – Eu não tinha uma vida em Boston, aqui eu tenho uma vida e não quero que seja diferente... – fez uma pausa – Eu só vou vender a minha parte do escritório, eu ainda irei manter meu apartamento, assim teremos um lugar para ficar quando for para lá passear, pois é o que quero fazer em Boston, a partir de hoje. – fez outra pausa, abriu um sorriso – E você senhorita Swan, fique ciente que irá administrar essa fazenda até mesmo quando você não quiser mais, nem que para isso eu tenho que fazer um contrato vitalício de sua permanência aqui. – brincou voltando sua cabeça na posição anterior sobre o peito de sua noiva que retomou seus carinhos E perder o meu travesseiro pessoal, nunca!

— Você não sabe o pacto que está fazendo comigo. – disse Emma divertida Ela sabe, e ainda assim quer ficar com você sua loira idiota! Hey! Estou apenas brincando com a minha morena!

— Não me importo, com tanto que você esteja ao meu lado, faço qualquer pacto com você. – respondeu a morena e se aconchegou melhor na loira, a abraçando melhor, fechou os olhos para apreciar mais os carinhos de Emma, que também sorriu e soltou um suspiro de contentamento e se acomodou melhor na cama Eu estou em casa! Isso mesmo Regina, estamos em casa! Não demorou muito para que elas caíssem não sono.

—SQ-

Os dias foram se passando e quando perceberam já era novamente sexta-feira, começo da tarde. Durante essa semana Regina e Henry continuaram suas aulas de montaria com Emma, enquanto Anna finalmente começou seu trabalho como contadora de história e cuidadora das crianças ali da fazenda, por algumas horas durante o dia.

— Chegamos! – anunciou Cora assim que abriu a porta da casa – Lola, saudades de você, menina. – comentou a mulher fazendo carinho na cabeça do cachorro que latia fazendo festa.

— Cadê o povo dessa casa? – brincou George aparecendo logo atrás de Cora – Hey menina, como você está? – ele disse vendo a cachorra deitar e mostrar seu barrigão para ele fazer carinho – Ah estou vendo que não cuidaram muito bem de você. – brincou mais uma vez fazendo carinho na barriga da cachorra.

— Que calúnia isso! – respondeu Regina finalmente, saindo do escritório e caminhando no corredor até a sala – Cuidamos muito bem de você, não é Lola? – ela falou e a cachorra apenas latiu concordando. Finalmente Regina apareceu na sala e seus olhos se arregalaram para a terceira pessoa que estava com sua mãe e seu sogro – Tio John! – exclamou feliz e abraçou o homem – Quantas saudades de você! Que surpresa boa!

— Ah minha querida, saudades de você também. – ele retribuiu o abraço – Só a sua mãe para me convencer a tirar alguns dias de folga do trabalho.

— Desde quando você não tira uns dias só para você, hein John? – perguntou Cora travessa – Acho que desde que Katy começou a escolinha com cinco anos.

O homem sorriu se separando de Regina – Também não é para tanto... – ele fez uma pausa pensando quando foi a última vez que saiu de férias – Acho que foi antes de Katy entrar no colegial, quando fizemos aquela viagem para a Europa.

— Pelos meus projetos, isso faz milênios. – brincou Cora exageradamente dando um abraço em sua filha, depois Regina deu um abraço em seu futuro sogro.

— Seja muito bem-vindo. – ela disse sorrindo para o homem – Katy sabe que você está aqui?

— Não! Quero fazer uma surpresa para aquela minha filha ingrata que não vai me visitar. – brincou ele – Apenas me liga uma vez na semana e olhe lá quando liga. – riu.

— Então não se preocupe, logo ela estará aqui, pois acabei de ver a mensagem dela falando que acabou de pegar estrada para cá. – disse a morena – Bom, vem que vou te mostrar a casa, e seu quarto... – comunicou se virando para a escada Katy vai cair das pernas com a surpresa! Ela vai é ter um treco, isso sim! Não é para tanto mente má! Mas a surpresa será boa! — Depois vou te apresentar Eugenia, aposto que você também irá quer levá-la embora assim que provar o café delicioso que ela faz. – brincou subindo as escadas com o homem logo atrás Não tem um que não queira levá-la embora! Ele aproveitou para levar a mala e já deixá-la no quarto em que ficará hospedado. Cora e George sorrindo acompanharam os dois no andar de cima – Eugenia. – chamou Regina assim que entrou na cozinha, era o último cômodo da casa que faltava mostrar, acompanhada dos demais.

— Oi menina Regina. – ela respondeu ao entrar na cozinha pela porta do fundo – Eu estava pegando um pouco de salsinha e cebolinha. – disse mostrando o maço verde em sua mão – Em que posso ajudá-la? – perguntou então viu mais pessoas junto com a morena mais nova – Cora! George! Que bom que voltaram, essa casa não é a mesma sem vocês, é muito silenciosa. – brincou a mulher mais velha.

— Isso eu tenho que concordar com Eugenia. – brincou Regina Silenciosa até demais! — John quero te apresentar Eugenia, ela é avó de Ruby. – se virou para a mulher – Eugenia esse é John, pai de katy.

— Ah muito prazer. – disse a senhora estendendo a mão que foi prontamente retribuída.

— O prazer é meu em finalmente colocar um rosto em alguém que minha filha tanto fala, mas nunca me mostrou. – ele disse sorrindo.

— Sentem-se que eu vou fazer um café fresquinho e também tenho um bolo de laranja quase pronto no forno. – disse a mulher colocando o maço verde de lado e preparando as coisas para fazer o café.

— Onde está Henry? Faz tempo que não o vejo, ele deve estar imenso. – comentou John assim que se sentou a mesa ali na cozinha mesmo.

— Ele está com Emma. – respondeu Regina sorrindo Agora que ele está de férias, virou sombra da minha loira nas tarefas que ele pode acompanhar, sem falar das aulas de montaria e logo irá começar as aulas de natação! — Ela está cuidando dos cavalos junto com Ruby e ele se elegeu o ajudante oficial dela. – Querendo ela ou não! fez uma pausa e olhou para o relógio – Logo eles estarão aqui, está quase na hora do café delas.

John abriu um sorriso – Espero ter a oportunidade em conhecer a fazenda, claro se você concordar.

— Tio, deixe disso, você é de casa, e claro que pode conhecer a fazenda quando quiser. – respondeu Regina colocando a mão sobre a do homem que estava em cima da mesa – Você poderá escolher quem quiser para te apresentar a fazenda.

— Eu posso te mostrar se você quiser. – se ofereceu George. No começo do relacionamento dele com Cora, ele teve que admitir que tinha certo ciúmes de John, mas depois que o conheceu e passou essa semana com ele, o pai de Emma viu que era pura besteira o ciúme, pois realmente Cora e ele eram muitos amigos e apenas isso, praticamente irmãos.

— Eu aceito sim. – ele sorriu – E você Cora, nos acompanhará nessa empreitada? – brincou ele Rá! Essa eu quero ver e escutar!

Cora sorriu – Já não sei quanto tempo estou aqui e não passei da casinha da árvore. – ela brincou – Quem sabe eu me aventure com vocês.

— Vocês tem uma casinha na árvore? – ele perguntou com os olhos brilhando.

— Sim. – Regina respondeu.

— Com certeza irei querer conhecer. – ele disse pior que Henry em ansiedade Quando eu achava que não encontraria alguém mais criança que Emma, tudo bem, está difícil isso, eis que meu tio se apresenta pior que criança!

— Meu filho pode te levar para conhecer. – Regina disse e no momento seguinte a porta dos fundos se abriu revelando três figuras.

— Chegamos! – Henry anunciou ao tirar seu chapéu e colocar sobre o móvel que Emma geralmente deixa o seu – Vovó! Vovô! – exclamou feliz e foi na direção de seus avós.

— É bolo de laranja? – perguntou Emma deixando seu chapéu junto com o de Henry, indo dar um beijo na bochecha da senhora – Amo bolo de laranja.

Eugenia sorriu – Claro que é menina Emma... – disse a mulher terminando de coar o café – Senta que acabei de fazer café.

— Ai que delícia, vó. – Ruby se pronunciou, ao mesmo tempo que deixava seu chapéu junto com o de Emma e Henry – Isso era tudo que eu precisava no momento. – ela disse e foi pegar um copo de água.

— Pai! – disse a loira feliz ao ver seu pai de volta, deu um beijo na bochecha do homem – Sogrinha! – brincou Emma também dando um beijo na bochecha de Cora – Hey morena. – ela disse ao depositar um selinho rápido nos lábios de sua noiva, e sentou-se na cadeira ao lado de Regina Opa que tem gente nova!

— Emma, esse é John, pai de Kathryn. – Regina começou – E tio John, essa é Emma, minha noiva. – terminou.

Os olhos verdes de Emma se arregalaram e imediatamente ela estendeu a mão para cumprimentar o homem Kathryn é a versão feminina do homem! — Prazer, senhor Midas.

John sorriu e apertou a mão da loira – Por favor, nada de senhor, apenas me chame de John. – pediu – O prazer é meu.

— Sua loira abusada, você tem sorte que eu gosto de você e permita que me chame assim. – comentou Cora brincando.

O pai de Kathryn abriu um sorriso – Ousada! Gostei dela. – comentou ele olhando para Cora.

— Ruby, venha aqui e conheça seu futuro sogro. – brincou Emma ao ver que Ruby havia paralisado perto da pia Rá! Agora essa eu quero ver! — Não precisa ficar assim, sei que a emoção é muito grande.

John ergueu o olhar e viu a jovem estática perto da avó, e se podia ver a semelhança entre as duas mulheres, ele se levantou e se aproximou da morena com mechas vermelhas – Finalmente estou conhecendo a mulher que levou a minha filha para o mau caminho, que a desvirtuou... – ele disse ameaçadoramente parando de frente para a namorada da filha.

Ruby entrou em pânico – O-olha se-senhor Midas, na-não é bem isso... Eu amo sua fi-filha, e nunca a levaria para um bom, digo um-um mau cami-cami-nho. – a morena gaguejava mais que gago devido ao seu pânico Acho que a Rubs irá molhar as calças! Que maldade Emma! Mas é verdade, olha a cara de pânico dela!

O homem olhou Ruby de cima a baixo e finalmente a olhou profundamente por alguns instantes e a mulher não sabia o que fazer, mal conseguia respirar Acho que Rubs terá um ataque cardíaco! Quando ele decidiu que já havia brincado demais com a namorada da filha, John abriu um imenso sorriso – É brincadeira... Na realidade eu estou muito feliz em finalmente conhecer a mulher que colocou um sorriso nos lábios de minha filha e a felicidade em seus olhos. – disse. Ruby apenas o olhava com os olhos arregalados sem saber o que fazer – Vem cá! – John puxou a mulher para seus braços e a envolveu em um abraço apertado – Podemos deixar as formalidades de lado, já que futuramente você será a minha nora. – falou apertando brevemente a mulher em seus braços Droga deveria ter gravado isso! Emma! Se fosse comigo ela com certeza faria isso! Você tem razão, por que não gravamos? Né, por que?

Ruby ainda sem saber muito o que fazer apenas retribuiu o abraço sem muita força, pois aquilo tudo a deixou sem reação – Cla-claro senhor Midas... – fez uma pausa quando finalmente entendeu o que estava acontecendo, e por fim acabou retribuindo melhor o abraço – Sim, John, acho que podemos deixar as formalidades de lado. – concordou e se soltaram do abraço – Só peço que não me assuste mais desse jeito, pois juro que ainda não tenho controle das minhas pernas.

— Ele é bom mesmo, preciso aprender alguns truques. – comentou George.

Emma olhou para seu pai Nem comece, meu velho! — Não sei porque, eu já estou noiva.

Ele abriu um sorriso – Vocês irão me dar netas, e eu irei assustar os prováveis namoradinhos ou namoradinhas. – respondeu divertido.

— Sabe que é uma boa? – disse Emma pensativa depois de instantes – Mas isso é tarefa minha.

— Emma! – exclamou Regina estarrecida Eu não escutei isso! Escutou e futuramente irá concordar com sua loira quanto aos sustos nos futuros amores de suas filhas e filhos.

— Ah morena, meu pai tem razão. – comentou a loira séria Preciso depois pedir algumas dicas para John sobre isso! Me lembre mente! Sim, pode deixar!

Regina apenas ergueu uma sobrancelha Eu não vou nem responder isso, mente má! Quero só ver quando Henry começar a namorar se você não irá concordar com os métodos de Emma! Não vou porque meu príncipe não irá fazer essas coisas. Ai Regina, ele não será criança para sempre. Mas para mim sempre será meu pequeno!— Me recuso a falar algo sobre isso. – fez uma pausa – Venham vocês para a mesa. – pediu a morena ao ver Ruby e John ainda em pé ao lado da pia Quero ter prazer de dizer eu tinha razão, quando ver você dando sustos nos amores de Henry. Vamos mudar de assunto? Afinal ele ainda não completou nem seis anos! Mas eu irei falar isso, escreva!

Com um aceno de cabeça os três foram se sentar a mesa com os demais Preciso zoar a Rubs! — Morenão, aposto que você só não molhou as calças porque tinha acabado de ir ao banheiro. – brincou a loira.

A morena de mechas vermelhas olhou fuzilando para Emma – Eu não vou falar nada...

— Eu também não teria o que falar depois desse imenso susto. – brincou Emma Acho que eu teria cavado um buraco e sumido! — Acho que é a primeira vez que vejo algum pai te dar um susto... Você precisava ser sua cara de pânico, era tipo: agora ferrou, vou ser castrada. – gargalhou Eu deveria ter filmado.

— Continuou a me recusar a falar alguma coisa para você, Loirão. – disse Ruby de cara fechada. Aquilo tirou mais gargalhada ainda da loira.

— Henry meu garoto, como você está grande! – disse John quando se sentou em sua cadeira e viu o menino ao lado de George.

— Oi tio John! – ele disse feliz e foi dar um abraço no homem – Estava com saudades, tio.

John abraçou forte o menino – Eu também, meu querido... – soltou e olhou para Regina – Você é outra ingrata que me privou de ver meu afilhado.

Regina abriu um sorriso – Você sabe que a madrinha é Katy, não?

— Isso não me impede de me considerar o padrinho dele também. – o homem respondeu mostrando a língua para a morena. Henry deu uma risada infantil e foi se sentar junto a suas mães.

— Bom, chega de brincadeira que o bolo acabou de sair assim como o café. – disse Eugenia colocando o bule a mesa, assim como o bolo. Sentou-se para saborear o café da tarde junto com todos.

John se serviu de café e tomou um gole – Que café maravilhoso... – outro gole – Qual o segredo? – quis saber.

— Nenhum, a não ser que eu o faço da maneira mais tradicional possível. – respondeu Eugenia cortando uma fatia de bolo para si.

O pai de Kathryn tomou mais um gole de café – Posso te raptar e levar para São Francisco?

Eugenia sorriu – Olha que essa é nova. – brincou – Nunca ninguém quis me raptar, apenas me levar junto contratada.

— Tem sempre uma primeira vez para tudo. – disse John divertido – Mas então o que acha de ser raptada?

— Eu sabia que você iria achar um jeito de levar a Bah embora. – comentou Regina assim que colocou uma fatia de bolo para seu filho Mas pode tirar todos os seus projetos da chuva que isso não irá acontecer! John a olhou curioso e Regina continuou – Todo mundo que experimenta o café de Bah quer levá-la embora daqui da fazenda.

— Tenho alguma chance? – perguntou ele esperançoso Rá! Sonhe!

Eugenia balançou a cabeça em negação – Não, pois como disse a todos que já tentaram me levar, daqui eu não saio. – respondeu ela com um sorriso no rosto – Minha vida está aqui nessa cidade.

John sorriu – Bom, tentar não custa nada... Mas eu te entendo. – concordou e continuou se deliciando com o café.

— Então George, gostou de São Francisco? – perguntou Regina ao se aconchegar no abraço de Emma, que havia passado o braço por cima do encosto da cadeira e a arrastado para perto dela Estava com saudades do abraço da minha loira! Nossa Regina que melação é essa? Você a viu não tem nem três horas! Oras isso é saudades!

— Gostei sim, pelo pouco que eu vi a achei muito charmosa. – ele respondeu – Apesar de ser parecida com Boston em sua movimentação de cidade grande, é bem diferente também.

— Não se preocupe meu querido, outra vez te levo para lá apenas a passeio. – comentou Cora com um piscar de olhos.

— Não vejo a hora. – respondeu ele brincalhão.

O pessoal continuou tomando café em um clima agradável, até que Emma, Ruby e Henry se despediram e voltaram para seus afazeres com os cavalos, Lola dessa vez acabou os acompanhando. Regina havia se retirado também, pois precisava voltar para seu caso. Por fim acabou ficando apenas os quatro a mesa, conversando.

—SQ-

— Meu povo, não se preocupem que eu cheguei! – anunciou Katy abrindo a porta da sala, mas não tinha ninguém ali – Regina? – chamou.

— Oi! – veio a resposta de dentro do escritório. Kathryn sorriu e seguiu para lá.

— Cheguei! – anunciou assim que se fez presente no escritório. A morena deixou seu caso de lado e foi dar um abraço em sua amiga.

— Vamos para a cozinha que Eugenia fez bolo de laranja e está uma delícia. – passou seu braço no braço da loira e as duas caminharam na direção da cozinha Vamos que quero ver a sua cara de surpresa ao ver seu pai aqui! — Depois eu arrumo seu quarto.

— Ah sem problema... Bolo de laranja, amo bolo de laranja. – comentou toda feliz – Como o café de Eugenia deve ser uma das coisas mais maravilhosas desse mundo. – comentou, então escutou vozes na cozinha - Vocês estão com visita? – perguntou curiosa.

— Não, minha mãe que acabou de chegar com meu sogro... Eles estavam em São Francisco essa semana a pedido de seu pai. – respondeu Regina Rá, se prepara que a surpresa será grande!— Ele precisava da ajuda da minha mãe, e o pai de Emma acabou indo junto para lá. – fez uma pausa – Eles chegaram umas três horas a trás apenas.

— Nossa, por falar nele, faz um tempinho que eu não converso com ele. – comentou Kathryn assim que apareceram na cozinha.

— Ainda bem que você reconhece que é uma filha desnaturada e que não liga para seu velho pai. – comentou ele com um sorriso travesso no rosto.

Os olhos da loira se alargaram ao ver quem estava ali – Pai? – perguntou surpresa.

— Até onde eu sei, sim. – respondeu ele brincando ao se levantar, no instante seguido apenas sentiu o corpo de sua filha se chocar com o seu em um abraço apertado – Como você está minha princesa? – murmurou ao ouvido da filha Sabia que Katy iria ficar surpresa.

— Ah pai, a minha vida virou uma correria ultimamente. Mas estou bem. – respondeu ao se soltar do homem – Mas o que você está fazendo aqui na fazenda? – perguntou então percebeu mais gente na cozinha – Ai que falta de educação a minha. – foi na direção de Eugenia – Oi minha linda. – cumprimentou a senhora com um abraço forte.

— Oi minha neta. – respondeu de volta assim que se soltaram do abraço – Estou terminando de passar mais um café.

— Assim você me deixa mal acostumada. – brincou a loira e foi para a mesa – Oi pai de Emma. – brincou dando um beijo no rosto do homem, que apenas sorriu em resposta – Oi tia. – mais um beijo e um abraço na morena mais velha, então a loira se sentou ao lado do pai – O que você está fazendo aqui na fazenda? – voltou a perguntar dessa olhando para seu pai.

— Já que você não vai me ver, eu venho te ver. – respondeu brincando, e Kathryn apenas deu um leve tapa no braço de seu pai – Tudo bem... Confesso, estou em missão para conhecer a mulher que está te roubando de mim. – mais um tapa – Hey! Não sabia que você tinha ficado tão violenta ultimamente. – outro tapa – Agora tenho certeza que ela está te levando para o mau caminho. – outra tapa, mas dessa vez ele conseguiu desviar – Rá! Não conseguiu! – mostrou a língua e todos acabaram rindo – Bom, na realidade estou aqui por causa de Cora que conseguiu me convencer a tirar alguns dias de descanso do escritório e me arrastou para cá. Aliás, preciso ligar para a polícia e comunicar o sequestro. – brincou mais uma vez Esse meu tio não tem jeito. Brincalhão que só ele.

— E eu achando que Emma era uma criança em forma de gente grande, mas estou surpreso que você está ganhando com muito louvor. – brincou George Acho que a disputa é bem acirrada meu querido sogro.

— Eu faço o que posso. – respondeu John divertido.

Kathryn olhou para sua tia – Obrigada tia Cora, por finalmente convencê-lo a sair um pouco daquele escritório e ver que tem vida fora daquelas paredes. Ele sabe o quanto tentei tirá-lo de lá para descansar, mas quem disse que eu conseguia.

— Até parece que eu sou tão difícil assim. – brincou John.

— Eu não vou nem comentar sobre isso, pai. – respondeu Kathryn finalmente tomando seu amado café – Ai, ainda não encontrei nenhum café melhor que esse. Ou pelo menos um que chegue perto, pois o que eu havia achado mudaram o cara que preparava e ficou horrível. – tomou mais um gole da bebida preta.

— Eu só consegui convencê-lo porque falei que ele finalmente poderia conhecer Ruby. – comentou Cora para Kathryn – Inclusive ele já a conheceu. – aquela informação fez os olhos de Kathryn se arregalarem Ah não! Ele não poderia a ter conhecido sem eu estar presente!

— Só me diz que você não a assustou ou a ameaçou. – pediu a loira colocando a caneca em cima da mesa e olhou para seu pai esperando uma resposta Por favor!

— Eu não fiz nada disso. – respondeu olhando para sua filha que o olhou suspeita – Você me pediu para falar que não a assustei e foi o que eu respondi.

— Pai! – exclamou Kathryn brava – Eu não acredito que você fez isso com a Ruby.

John abaixou o olhar – Foi mais forte que eu e não resisti. – murmurou como se fosse uma criança que estava sendo repreendida.

— O que eu faço com você, hein, John Midas? – perguntou Kathryn desacreditada com a atitude de seu pai para com a sua namorada Eu ainda te mato! Mata não! Ok não mato, mas dou uma boa surra! Isso que queria ver!

— Em minha defesa, depois da brincadeira, eu fique de bem dela. – ele respondeu apenas erguendo seus olhos como se fosse uma criança tentando ser perdoada.

— Ai que você não tem jeito mesmo. – comentou a loira dando um abraço apertado em seu pai – Estava com muitas saudades de você, meu pai. – murmurou ao ouvido do homem.

— Eu também! – ele respondeu a abraçando também Ainda bem que minha mãe conseguiu convencê-lo a vir.

— Chega que hoje é sexta-feira e merecemos um descanso. – disse Emma ao entrar pela porta de trás da cozinha seguida de Ruby, Henry e a incansável Lola.

— Minha loira estonteante! – disse Ruby feliz ao ver a sua namorada ali, e correu para um abraço apertado cheio de saudade. Seus lábios se encontraram brevemente.

— Aind bem que não iremos presenciar cenas fortes. – brincou John ao ver as duas mulheres se soltarem – Eu não preciso saber dos detalhes da vida íntima da minha filha.

— Pai! – exclamou Kathryn e Ruby ficou vermelha. Uma sonora gargalhada foi ouvida Emma ria da cara de Ruby Já adorei o pai de Kathryn!

— É Rubs, provando do próprio veneno. – brincou a loira ao sentar ao lado de sua morena que apenas sorria Não posso perder uma oportunidade dessas de tirar sarro da cara da Rubs! — Sabe, gostei do seu sogro. – piscou um olho para o pai de Kathryn. Aquilo tirou mais risadas do grupo, e por fim Ruby e Kathryn acabaram se juntando.

— Menina Regina, quando quer que eu sirva o jantar? – perguntou Eugenia.

A morena mais nova olhou para o relógio da parede e viu que era perto das seis – Pode ser dentro de duas horas... – olhou para todo mundo – Assim dá tempo de todos tomarem banho e se acomodarem.

— Tudo bem. – concordou a senhora.

— Ruby, você dormirá aqui com Katy? – quis saber Regina, e a morena não sabia o que responder Olha meu tio causando medo em Ruby mais uma vez!

— Claro que vai. – Kathryn que respondeu por ela – E não tem negociação. Passei a semana inteira sem seus braços ao redor de mim, não vou passar mais um dia sem eles.

— Mas amor, o seu pai... – ela tentou explicar.

John soltou um riso – Não se preocupe comigo, eu durmo feito pedra, não escutarei nada. – brincou.

— Não é sobre isso... – ficou vermelha tentando explicar mais uma vez.

Agora o sorriso de John era amoroso – Ruby, eu brinquei, mas sei muito bem que você e minha filha dormem juntas... – Ruby ficou mais vermelha ainda – E não tem porque ficarem separadas comigo aqui... Se fosse na minha casa, também iria querer que vocês dividissem o mesmo quarto.

— Viu? Agora você não tem escapatória e terá que dormir comigo abraçadinha. – disse Kathryn toda dengosa.

Ruby abriu um sorriso para John em agradecimento silencioso, que apenas deu um breve aceno de cabeça em resposta e voltou sua atenção para a sua loira – Nossa, e eu vou ter que fazer esse sacrifício em dormir abraçadinha em você. – brincou a morena de mechas e salpicou alguns beijos na bochecha de Kathryn.

— Imagino o quão será sacrificante, minha morena rebelde. – brincou Kathryn dando um selinho nos lábios de Ruby.

— O amor é lindo e maravilhoso, mas acho melhor começarmos a nos movimentar e tomar banho se não o jantar não sai hoje. – brincou Regina Estou feliz por minha amiga, e claro porque tenho minha família aqui reunida!

— Sim! Vamos meu filho, que é hora de seu banho. – disse Emma colocando Henry em suas costas e caminhando na direção do banheiro do quarto de Regina Como não amar esses dois seres que alegram a minha vida!

— Estarei de volta daqui a pouco depois do meu banho. – disse George dando um selinho nos lábios de Cora e saindo pela porta de trás.

— Me espera tio que eu vou junto... – pediu Ruby – Meu amor, vou tomar banho em casa e daqui a pouco estou de volta... – fez uma pausa – Aproveito para trazer minhas coisas para ficar com você. – deu um beijo nos lábios de Kathryn e foi para o lado do pai de Emma, os dois saindo na direção de suas casas. Eugenia se levantou e começou a preparar o jantar.

— Rê, não se preocupe comigo... – disse a loira – Eu vou ficar no mesmo quarto de sempre? – perguntou e a morena concordou com a cabeça – Então vou subir e tomar um banho e arrumar minhas coisas, daqui a pouco eu desço. – deu mais um beijo na bochecha de seu pai – Estou muito feliz que você esteja aqui, pai. – não esperou por uma resposta e saiu na direção de seu quarto.

— Sabe, estava sentindo falta disso... – comentou John com o olhar nostálgico, assim que Kathryn sumiu de sua vista. Cora e Regina apenas o olharam curiosas – Dessa sensação de estar com a família... Reunir as pessoas em uma mesa e jogar conversa fora. – ele explicou, fazendo as duas morenas, assim como Eugenia abrirem um imenso sorriso Eu entendo o sentimento, tio! — Obrigado Cora, por me convencer a sair do escritório e ver a felicidade da minha filha... – fez uma pausa ao soltar uma respiração de contentamento – Obrigado por fazerem parte do que eu considero a minha família.

— John meu querido, você não precisa me agradecer. – disse Cora gentilmente – Você sabe que sua família expandiu, não? – perguntou ela e o homem apenas sorriu – Sua nova família é todo esse pessoal que estava aqui e mais uns agregados que não estão aqui. – brincou a morena mais velha, então se virou para Regina – Você poderia chamar Zelena também, assim como Elsa e a irmã, e a filha para virem para cá amanhã. – sugeriu.

Regina abriu um sorriso Boa ideia! — Mais tarde eu falo com a Zelena e combinamos, pois isso vai depender do horário do plantão de Elsa no hospital.

— Sem problema. Veja e depois me avise. – pediu Cora – Agora vá ajudar sua noiva a dar banho no meu neto que só estou escutando risadas lá de cima.

— Aquelas minhas duas crianças... – comentou Regina divertida Gosto assim, dessa casa com muito barulho! Não vejo a hora de encher essa casa com mais filhos! — Aposto que estão de novo fazendo guerra de bola de sabão. – disse e saiu da cozinha deixando apenas John, Cora e Eugenia no local. Os três tinham imensos sorrisos nos rostos.

—SQ-

07:35 pm: Oi minha médica favorita. Ainda está no plantão?— Zelena enviou, e deixou seu celular em cima de si, pois estava deitada em sua cama.

07:36 pm: Oi minha ruiva fatal! Acabei de sair do plantão, quer fazer algo essa noite? Podemos fazer algo lá em casa... Um jantar família e depois assistirmos um filme, o que acha?— a ruiva leu a mensagem abrindo um sorriso – Eu gostei da ideia. Ah lembrei, Regina acabou de me ligar perguntando se não queremos ir lá na fazenda passar o fim de semana lá. – enviou e continuou digitando – Parece que o pai de Kathryn veio para a fazenda. Eu disse que primeiro iria conversar com você. Ela também falou para levarmos Anna e Violet. O que você acha?

07:38 pm: Ai eu adoraria ir, mas amanhã eu vou trabalhar de novo o dia todo, mas tenho o domingo de folga. – Zelena leu e voltou a digitar – Sem problema, meu amor... Que horas é seu descanso, assim eu passo rapidinho no hospital para te ver e roubar uns beijos. Eu vou conversar com a Regina, qualquer coisa marcamos algo no domingo. O que acha?

07:40 pm: Eu tenho uma folga no meio da tarde amanhã, e vou adorar te receber para você roubar alguns beijos meu. Pode sim, veja e depois você me fala se elas querem fazer algo no domingo. Estou indo para casa, que horas você chega?— a ruiva sorriu mais uma vez e começou a digitar rapidamente – É só tempo de um banho. Posso dormir agarradinha a você?

07:40 pm: Não só pode, como deve! Estou te esperando então. Beijos e até daqui a pouco.— o sorriso de Zelena se abriu mais ainda – Até, muitos beijos!­— enviou a mensagem e procurou pelo número de Regina, assim que achou começou a digitar – Oi Regina! Acabei de falar com Elsa, infelizmente não poderemos ir amanhã aí à fazenda, pois ela vai trabalhar. Querem fazer algo no domingo?

07:45 pm: Ah que pena Zelena! Mas é trabalho, não é? Vamos fazer o seguinte, vem para cá no domingo cedo e passem o dia aqui com a gente, o que acham?— Zelena sorriu e digitou uma resposta – Está combinado então, domingo de manhã estaremos aí.­ — enviou a mensagem então ela grunhiu – Ai no vai dar para irmos no domingo. Esqueci que marquei de almoçar com minha mãe no domingo.

07:46 pm: Traz sua mãe também. Aposto que ela irá gostar daqui.­ — Zelena soltou uma respiração – Tudo bem! Verei com ela, depois te digo.— enviou e saiu do quarto a procura de sua mãe. A encontrou na sala vendo tv, estava sozinha. Seu pai deveria estar no escritório e sua irmã, sabe-se lá estava metida. Agradeceu mentalmente por sua mãe estar sozinha.

— Oi mamãezinha, linda. – disse a ruiva se sentando ao lado da mulher mais velha e depositando um beijo no rosto da mesma.

Glinda sorriu com o ato de criança da filha – O que você quer, minha filha? – perguntou a mulher voltando sua atenção para a ruiva mais nova.

Zelena colocou a mão no peito em um gesto de indignação fingida – Acha que eu quero alguma coisa? – perguntou fingindo chateação, mas seu sorriso travesso a denunciava.

— E não quer? – a mulher mais velha sorriu ao perguntar de novo.

A ruiva mais nova soltou uma gargalhada – Tudo bem. Como você sabe que eu quero algo? – quis saber.

Glinda soltou uma respiração feliz – Ah minha filha eu te conheço mais que você mesma, e não importa a sua idade, toda vez que quer alguma coisa de mim, sempre age do mesmo jeito. – respondeu a mulher sorrindo – Então o que você quer?

Zelena soltou uma respiração – Lembra que temos um almoço marcado no domingo com a Elsa?

— Você quer desmarcar? – perguntou a mulher mais velha levemente triste.

— Não! – respondeu Zelena juntamente com um aceno de cabeça negativo – Muito pelo contrário, ele está marcado e assim vai ficar.

— Então? – perguntou feliz por não ter desmarcado o almoço, mas curiosa também.

— Em vez de almoçarmos lá na casa da Elsa, o que você acha de almoçarmos lá na fazenda de Regina no domingo? Ela nos convidou para passarmos o dia lá. O que acha? – respondeu a ruiva mais nova.

Glinda ficou pensativa por alguns instantes – Nós não iremos atrapalhar?

— Não, pois a própria Regina que nos convidou. – respondeu – Quer me responder outra hora?

A mulher mais velha balançou a cabeça em negação – Acho que será legal irmos para a fazenda.

— Então nós vamos? – perguntou só para confirmar.

— Sim, vamos. Avise Regina que aceitamos o convite. – respondeu a mulher e depositou um beijo na bochecha da filha – Agora vá tomar seu banho que eu sei que você irá passar a noite com sua namorada, e eu ficarei aqui vendo minhas novelas mexicanas que adoro tanto. – comentou voltando sua atenção a tv.

— Te amo, mãe. – confesso ao depositar um beijo na bochecha de sua mãe e saiu correndo para tomar seu banho e partir para a casa de sua namorada.

—SQ-

Diferentemente dos sábados que passaram se divertindo aquele, tanto Emma quanto Ruby passaram trabalhando na fazenda. Pelos dias que se ausentaram, elas acabaram acumulando serviço e se não adiantasse o que já estava acumulado, iria ficar pior. O almoço havia sido tranquilo, porém rápido para a morena e a loira que logo estavam no trabalho novamente.

Regina estava no escritório com Kathryn. Elas estavam analisando o caso do senhor Perez – Chega! – exclamou Regina exausta – Eu já estudei esse caso de todas as formas e situações que podem acontecer. Agora é só esperar chegar a data da audiência. – terminou jogando a cabeça para trás, descansando no encosto do sofá Quero minha loira!

— Quando é a audiência? – quis saber Kathryn se levantando e indo pegar uma dose de uísque – Quer?

Regina soltou uma respiração – Acho que daqui a três semanas ainda, preciso ver na minha agenda... – a morena sem tirar a cabeça do encosto – Por favor!

 - Aqui! – entregou um copo para a sua amiga e sentou-se ao seu lado no sofá com sua própria dose.

— Katy, eu andei pensando... – disse Regina ao se endireitar no sofá para olhar melhor para sua amiga Vamos lá! Vamos conversar com Katy sobre minhas decisões.

— Sobre? – perguntou assim que tomou uma dose da bebida.

— Em tudo que você disse lá no piquenique domingo... – comentou a morena tomando um gole da bebida, a loira apenas a olhou – Sobre não ter mais nada que te segure em Boston, e vender a sua parte no escritório.

— Ah, e o que você andou pensando? – quis saber ao tomar outro gole da bebida.

Regina soltou uma respiração – Que eu estou na mesma situação que você... – fez uma pausa e Kathryn a deixou que continuasse – Não tenho nada que me prenda lá, minha vida toda está aqui agora. Conversei com Henry em uma possibilidade de voltarmos, ele ficou muito triste e não quer mais voltar para Boston... Sem falar que querendo ou eu tenho que passar um ano aqui na fazenda. – fez outra pausa e tomou um gole da bebida esvaziando o copo em definitivo e o colocando sobre a mesa de centro Eu estou me enrolando e não estou dizendo nada! — Sem você lá no escritório ficará complicado, não que eu não confie nos outros associados, claro tirando Robin, mas a nossa relação não é a mesma...

— Tudo bem, resumo da ópera... – brincou Kathryn.

— Que depois que eu encerrar o caso do senhor Perez, eu vou dar um tempo dos tribunais, e também colocarei a minha parte do escritório a venda. – soltou por fim Pronto! Sem enrolação! — Eu não irei largar minha profissão, afinal continuarei sendo a advogada da fazenda, mas eu não quero mais aquela vida corrida.

— É sério isso Rê? – perguntou Kathryn surpresa, mas animada.

— Sim. – respondeu a morena Muito sério! — Inclusive se você realmente vier para cá e quiser abrir um escritório aqui somente nós duas, eu ficarei muito feliz. – fez uma pausa – Mas se você quiser abrir um escritório somente você, também não tem problema. Ainda acrescento que se quiser uma sociedade comigo, eu quero uma porcentagem pequena sobre ele, deixando você como a dona principal.

Kathryn abriu um sorriso – Eu virei morar aqui em Storybrooke, já está decidido. – comentou a loira – Eu vou mesmo vender a minha parte, é só eu terminar os meus últimos três casos que anuncio minhas intenções.

Regina ficou pensativa – Vamos fazer o seguinte, marcaremos uma reunião geral e anunciamos nossas decisões para os membros do conselho, caso eles tenham interesse em comprar, se não, abrimos negociação para quem tiver interesse em querer comprar a nossa parte.

— Eu concordo. – disse Kathryn sorrindo – Depois eu vou falar com Ruby, e iremos para a cidade, pois quero dar uma olhada nas casas que estão disponíveis para a venda... – fez uma pausa - Bom, agora chega de falar em trabalho e negócio, vamos sentar lá na varanda quero tomar um ar. – se levantou e foi colocar mais uma dose de uísque e as duas mulheres caminharam na direção da varanda.

As duas mulheres já estavam a um bom tempo sentadas ali na varanda quando viram o carrinho de passeio na fazenda vindo na direção da casa, nele estavam George que estava o conduzindo, Cora, John e Henry. Eles passaram pelas duas mulheres, acenando e seguiram na direção do galpão onde guardam os veículos da fazenda. Minutos depois os quatros se juntaram a Regina e Kathryn na varanda e continuaram conversando. John estava maravilhado com a beleza da fazenda, e parabenizou Regina pela propriedade. Claro que antes deles terminarem o passeio pela fazenda, John fez questão de passar na casinha da árvore e não se aguentando desceu pelo escorregador feito uma criança.

O jantar chegou e como o almoço foi calmo e tranquilo, regado a muita conversa leve e brincadeiras. Na hora de dormir, tanto Ruby quanto Emma não duraram muito tempo acordadas e logo estavam dormindo. Um sorriso estampava o rosto de Regina, que estava lendo seu livro usando apenas a luz do abajur do seu lado, enquanto sua loira estava no mais profundo sono ao seu lado. No quarto em que estava Kathryn não estava muito diferente, a loira estava usando seu celular para ver algumas coisas na internet, enquanto Ruby já estava no mais profundo sono também deitada ao seu lado.

—SQ-

 Zelena abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade do quarto. Soltou um suspiro de contentamento quando reconheceu o lugar que estava. Virou seu rosto par ao lado esquerdo e viu Elsa deitada de barriga par abaixo, abraçada ao travesseiro, com o corpo na direção da janela do quarto. O lençol, cobrindo apenas os quadris da loira, assim como uma parte das pernas. As loiras madeixas estavam soltas e esparramadas pelas suas costas e colchão. A ruiva olhou ao redor e viu suas roupas espalhadas pelo chão, soltou um risinho baixo para não acordar sua namorada, ao se lembrar de como as roupas foram parar ali. Tudo havia começado com uma massagem, pois Elsa havia chegado exausta do hospital, e quando perceberam estavam numa “briga” para ver quem tirava a roupa de quem primeiro, e por fim quando perceberam estavam se amando loucamente. Ela se virou completamente para sua loira, e se aproximou depositando pequenos beijos no ombro desnudo da mulher que ainda dormia tranquilamente.

— Hey! Minha médica sexy. – chamou a ruiva perto do ouvido quando foi subindo seus beijos do ombro até chegar ao ouvido e colar seu corpo nu ao de sua namorada – Hora de levantar... – murmurou e depositou um beijo no local. Elsa apenas gemeu em resposta, se mexendo brevemente. Zelena abriu um sorriso – Vamos, acorde, minha linda namorada. – falou mais uma vez, mas dessa vez passeando sua mão pelas curvas da loira.

— Só mais cinco minutos... – murmurou Elsa, enfiando do rosto no travesseiro que ela estava abraçada. Zelena sorriu mais uma vez, e tirou os cabelos loiros do pescoço alvo e começou a depositar beijos talvez não tão singelos quanto os primeiros. Aquilo tirou abafados gemidos de Elsa – Você não sabe brincar. – murmurou a loira – Sabe muito bem que se continuar assim não sairemos tão cedo desse quarto...

— É só para te acordar, porque daqui a pouco terá uma linda garotinha batendo freneticamente a porta para acordarmos, pois ela está cheia de ansiedade para ir para a fazenda e brincar com seu amigo na casinha da árvore. – respondeu Zelena salpicando beijos no pescoço alvo. Como se tivesse combinado vieram batidas na porta do quarto.

— Mamãe? Lena? Acordem! Hoje nós vamos para a fazenda. – chamou Violet da porta – Eu a tia Anna já estamos prontas para ir.

— Eu não disse. – falou Zelena com um sorriso imenso. Elsa apenas a olhou de canto de olho e soltou um suspiro.

— Já estamos indo meu amor. – falou Elsa para sua filha – Nós iremos nos trocar e já estamos indo.

— Tudo bem. Não demorem. – falou e as duas mulheres escutaram os passos da menina se distanciando da porta.

— Bom dia! – disse a loira ao se virar de frente para sua ruiva e unir seus lábios em um beijo de bom dia. Zelena apenas sorriu – Agora banho e então fazenda. – comunicou saindo debaixo de Zelena e indo na direção do banheiro – Eu estou falando de apenas banho, Lena. – ressaltou Elsa ao ver o sorriso maroto de sua ruiva que caminhava na direção dela.

— Assim você tirar toda a graça do banho matinal. – brincou a ruiva ao se aproximar depositando um beijo na bochecha da loira e entrando no banheiro. – Mas tudo bem, só banho! – Elsa sorriu balançando a cabeça para os lados em negação – Você vem? – chamou a mulher debaixo do chuveiro, sem dizer nada a loira se juntou a sua ruiva no chuveiro.

Após terminarem o café, as quatro mulheres já dentro do carro – Minha linda, preciso passar em casa para buscar a minha mãe e então vamos para a fazenda, tudo bem? – perguntou Zelena assim que ligou o carro, elas haviam decido ir com o carro da ruiva.

— Claro, sem problemas. – respondeu Elsa prendendo seu cinto. Sem mais palavras ditas, elas foram na direção da casa da ruiva. Não demoraram muito para chegar, assim como não demorou para Glinda entrar no carro, pois ela já estava pronta e esperando. Todas no carro Zelena rumou na direção da fazenda.

— Aproveitem! – murmurou Lily de trás da cortina da janela da sala, vendo o carro de Zelena se afastar – Aproveitem enquanto podem, pois quando eu tiver a minha loira, vocês não serão mais amigas. – fechou a cortina.

—SQ-

Uma imensa mesa estava posta na sala de jantar. Parecia até festa de tanta gente que estava ali. Cora ficou feliz em rever mais uma amiga de longa data. Na varanda estavam George, John, Cora, Giuseppe, Glinda e para espanto de todos Eugenia. Ela havia sido “expulsa” da cozinha com o argumento que Regina iria fazer o almoço aquele dia com a ajuda de Kathryn, Ruby e Emma. Elsa e Zelena ajudavam vez ou outra quando solicitadas. A conversa juntamente com a bebida corria solta na varanda assim como na cozinha. Anna se voluntariou para olhar as crianças na casa da árvore. Ali no brinquedo acabou juntando também as crianças da fazenda, as quais eram amigos de Henry e Violet, tornando a brincadeira mais divertida.

— Meninas, eu preciso da ajuda de vocês. – chamou Regina concentrada na panela a sua frente Está quase no ponto aqui o creme para colocar nos legumes refogados!

— Qual ajuda que você precisa de nós, Rê? – quis saber Kathryn enquanto cortava os legumes e Ruby lavava as folhas das verduras que iriam virar salada. Emma picava os temperos que sua morena iria usar, e também pegava o que ela pedia o qual iria usar para fazer a comida.

— O aniversário de Henry! – ela respondeu assim que colocou os legumes que Kathryn lhe deu dentro da panela, aqueles ela iria fazer um refogado - Sei que ainda falta um tempinho, mas gostaria de começar a organizar a festa.

Os olhos de Kathryn se arregalaram felizes – Qual vai ser o tema esse ano? – perguntou curiosa.

Regina sorriu – Era essa a ajuda que eu precisava de vocês, estou sem ideia para o tema. – respondeu ela mexendo os legumes na panela Mas quero uma festa bem animada para meu príncipe.

— Quais já foram os temas anteriores? – quis saber Emma enquanto terminava de picar a cebolinha e a salsinha Minhas ideias já estão fervilhando com temas para a festa do garoto!

Regina demorou alguns segundos para responder – No primeiro aniversário, o tema foi o mais clichê possível, meu primeiro ano... – fez uma pausa e mexeu mais uma vez os legumes – No segundo ano, eu fiz do espaço, tinha até um foguete em cima do bolo. – mais uma pausa e outra mexida nos legumes – No terceiro ano, Henry era fascinado por balões, e acabei fazendo o tema com muitos balões. – outra pausa – No quarto ano eu fiz o tema de marinheiro, inclusive o vesti de marinheiro, ficou a coisa mais fofa.

— Ai ficou mesmo! – concordou Kathryn abrindo um sorriso ao se lembrar de Henry vestido de marinheiro.

— Ano passado eu fiz com o tema do desenho de Carros, pois foi ele que escolheu. – continuou Regina – Mas esse ano eu queria fazer algo meio surpresa para ele. – desligou o fogo quando os legumes ficaram prontos. Ela tirou a panela do fogão e a deixou sobre a pia, para depois colocar os legumes em uma travessa.

— Entendi... – comentou Emma já colocando as ideias para funcionar Muitas ideias! — Precisamos responder agora?

— Não, vocês podem pensar e me falem quando tiverem uma ideia. – disse a morena desligando a panela de pressão que tinha a carne cozinhando dentro. Ela iria fazer uma carne cozida com molho. Colocou outra panela no fogão para começar a preparar o molho. Maravilha, assim eu vou desenvolvendo algumas ideias que acabei de ter!

— Tudo bem... Nós iremos pensar e depois falamos. – concordou Zelena tomando um gole de seu vinho.

Momentos depois estavam todos sentados a mesa, parecia até um banquete. Além de muitas pessoas, tinha muita comida.

— Regina, minha filha, você não exagerou um pouco não? – quis saber sua mãe ao ver aquilo tudo de comida.

— Ah mamãe, olha quanta gente e outra, acabamos atrasando um pouco, então creio que vocês estejam com muita fome. – brincou por fim E aposto que não irá sobrar muita coisa para o jantar!

— Regina minha querida, você está de parabéns, está tudo muito bom. – elogiou John se fartando com a comida.

— John tem razão. – concordou Eugenia – Menina Regina você está de parabéns!

Emma sorriu para a face ruborizada de sua noiva, se inclinou e depositou um beijo na bochecha da mulher – Melhor até que a comida de Bah. – brincou Emma alto o suficiente para todos ouvirem – Mas não deixe ela escutar. – brincou olhando para a mulher em questão.

— Acho que você não foi muito discreta em seu comentário menina Emma. – disse Eugenia fingindo estar brava, mas que instantes depois todos caíram na risada.

O clima foi esse durante o almoço. Descontraído e com muita conversa leve. Henry para surpresa de todos acabou repetindo uma vez, coisa que ele dificilmente fazia. Elsa estava surpresa com sua filha, pois ela comeu até coisa que não gostava, e a loira brincou falando que iria contratar Regina com sua cozinheira, pois assim quem sabe Violet começasse a comer mais coisas além de macarronada. Quando Violet e Henry terminaram, eles foram para a sala assistir tv para esperar pela sobremesa que era sorvete. Repentinamente Kathryn se levantou, pedindo licença e sumiu escada acima.

— O que aconteceu? – quis saber Regina preocupada pela estranha atitude de sua amiga Será que aconteceu alguma coisa séria?

— Ah vai ver comeu tanto que acabou passando mal... – sugeriu Zelena, então abriu um sorriso travesso – Ou então a comida de Regina não fez muito bem e ela precisou sair correndo para o banheiro. – brincou Isso com certeza não foi.

— Zelena! – exclamou Glinda repreendendo sua filha – Olha os modos, que não foi essa a educação que eu te dei. – disse, apesar de ter presenciado muitas brincadeiras entre sua filha e suas amigas.

— Ah mamãe, estou apenas brincando com Regina. – se defendeu Zelena sorrindo.

— Só espero não passar mal também. – brincou Ruby para descontrair o clima Até você senhorita Lucas! Tudo bem, logo minha loira dá o troco em você!

— Nossa quanto exagero vocês duas. – disse Regina não dando muita atenção a brincadeira das duas.

Minutos depois Kathryn estava de volta, e havia trazido consigo Henry e Violet, que logo estavam com suas mães – Está tudo bem, minha filha? – perguntou John preocupado.

O sorriso que Kathryn abriu acalmou a todos – Sim, está... – fez uma pausa, ainda em pé – Gostaria de um minuto da atenção de vocês... – falou e quando todos estavam olhando para ela, continuou – Eu sinceramente não sei dizer quando seria o melhor momento, mas acho que com todos aqui não tem melhor momento que esse... – tomou fôlego – E tudo se torna mais especial ainda com a presença de meu pai. – sorriu para o homem que retribuiu, então seus olhos pousaram em Ruby – Talvez tudo o que eu diga agora seja por demais clichê... Mas o amor é assim, feito de clichês, e eu não estou livre disso. – sorriu e se aproximou da morena – Desde o momento que meus olhos pousaram em você, meu coração nunca mais soube bater no seu ritmo... Ele bate descompassado quando está longe de você, e bate em paz quando eu a tenho ao meu lado... – mais um passo para perto de Ruby que apenas sorria, mas seus olhos já estavam começando a umedecer – Toda vez que estou longe de você, é como se meu mundo não existisse ou não parasse, ele só ganha cores quando tenho você ao meu lado... Você é o meu lado infantil que trouxe a alegria das pequenas coisas de volta para a minha vida... – mais um passo para perto da morena – Eu só consigo me sentir completa com você ao meu lado, e por você estou disposta a construir uma vida juntas e a vivendo plenamente com você ao meu lado. – finalmente se aproximou de vez da morena e se ajoelhou a frente de Ruby, estendeu a mão com uma caixa de veludo pequena aberta, mostrando um par de alianças – Minha morena rebelde, você me daria a honra de partilha uma vida junto comigo, onde eu aprendo a cada dia mais a te amar e que a cada momento eu penso com quem quero construir uma família... – tomou um último fôlego – Ruby Lucas, você aceitar se casar comigo?

Todos a mesa tinha sorrisos e esperavam ansiosos pela resposta da morena. John era só orgulho e amor por sua filha, pois ele nunca imaginou que esse dia chegaria, estava conformado que seu único “neto” seria Henry. Eugenia não conteve a mais a emoções e se derretia em lágrimas, enquanto Giuseppe a abraçava sorrindo. George e Cora tinham sorrisos imensos, e a morena mais velha tinha os olhos úmidos. Elsa, Zelena e Glinda tinha sorrisos sinceros nos lábios. Anna manteiga derretida que era já se debulhava em lágrimas. Emma e Regina tinham sorriso abertos nos lábios Finalmente Katy pediu a mão de Ruby em casamento! E realmente não havia melhor momento que esse.

Ruby tinha os olhos úmidos e um imenso sorriso no rosto, soltou uma respiração – Claro que eu aceito me casar com você, Kathryn Midas, é o que eu mais quero nessa vida, ter a honra de te chamar de minha esposa, e ser a outra mãe dos nossos muitos filhos. - respondeu a morena tentando limpar, inutilmente, as lágrimas que desciam por suas bochechas Mandou bem Rubs! Estou muito feliz por você!

Kathryn pegou a aliança de Ruby e colocou em seu dedo anelar, na mão direita. Ruby imitou a loira e pegou a outra aliança a colocando no dedo anelar da mão direita da loira. Elas se inclinaram a frente selando seus lábios em um beijo casto, mas cheio de amor na promessa de construírem uma vida juntas Agora é só marcar a data dos quatro casamentos, se bem que logo serão cinco! Porque mente má! Elsa e Zelena! Ah quem sabe, torço muito por isso!

Todos a mesa explodiram em alegria de suas amigas que agora haviam dado um passo importante no relacionamento delas. Depois de todos os abraços e desejos de felicidade. Kathryn ainda aproveitou para dar a correntinha para agora sua noiva, para colocar a aliança quando fosse fazer trabalhos na fazenda, assim ela não se machucaria ou perderia a aliança. Eles voltaram a mesa para saborear a sobremesa. Depois de tudo limpo e arrumado, todos estavam na varanda conversando tranquilamente e assim o resto do domingo passou lentamente. Regina juntamente com Cora e a primordial ajuda de Henry convenceram tanto John quanto Kathryn, essa Ruby ajudou também, a ficarem mais alguns dias na fazenda durante aquela semana que iria se iniciar.

Ao final da tarde Elsa, Zelena, Anna, Violet e Glinda se despediram e agradeceram a hospitalidade. Cora e Glinda trocaram números de celular para combinarem de tomarem um café ou na cidade ou mesmo aqui na fazenda e continuarem conversando.

—SQ-

Os dias foram passando sem muita pressa, mas a correria na fazenda continuava a mesma. Emma levou a pick-up vermelha para a revisão, e estava circulando com a pick-up marrom. Ela havia ido para a cidade atrás das encomendas que tinha feito para a fazenda, assim como pegar uma medicação que Ruby precisava. Estacionou a pick-up pegou a medicação, assim que saiu resolveu tomar um café na lanchonete da cidade.

— Já que Robin, o inútil, não fez nada, resolvo eu. – disse Lily com um leve olhar psicótico, se aproximou da pick-up marrom – Já que elas não se separam por bem, vão se separar por mal... – segurou o grande alicate com as duas mãos, olhou para os lados e não viu ninguém – Já que ela não será minha, também não será de ninguém. – murmurou soltando um sorriso perverso, entrou em baixo da pick-up e procurou por seu objetivo, assim que achou, ela cortou os cabos de óleo. Quando ficou satisfeita por seu serviço, ela saiu debaixo do veículo e se escondeu em um beco que tinha ali perto, esperando pelo retorno da loira que não demorou muito. Emma entrou na pick-up e rumou na direção da fazenda.

— Como eu disse, se eu não posso ter ninguém terá. – rosnou entre os dentes e saiu na direção de sua casa com um imenso sorriso no rosto.

—SQ-

Regina estava em seu escritório, revendo alguns contratos da fazenda que estavam para vencer e que Emma havia pedido para ela dar uma olhada, quando sua concentração foi dispersa com o barulho de seu celular que estava em cima da mesinha de centro. Ela se levantou e foi atender, estranhou quando não reconheceu o número que o visor mostrava Ai que angustia me abateu agora!

— Alô? – disse ao atender.

— Regina? Sou eu Elsa... – o tom da loira era sério.

— Oi Elsa. – respondeu com seu tom ficando preocupado Ai droga de sensação horrível!

— Regina venha rápido para o hospital...

— Por que? – ela perguntou interrompendo a loira e sentindo seu coração apertar Será que minha loira está bem?

— Emma acabou de dar entrada... – respondeu Elsa – Parece que ela sofreu um acidente com a pick-up.

 


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Notas finais do capítulo

OK não me matem, é apenas para dar uma animada na história kkkk (ai vocês pensam, lá vem ela com a a “animada” dela kkkk)

Ae aconteceu tanta coisa que eu nem sei por onde começar kkkk Relatos do fim de semana em Boston. Cora e George indo para São Francisco e voltando com o pai de Kathryn. Uma conversa entre Regina e Henry sobre a vinda deles para a fazenda. A decisão de Regina em vender a parte dela no escritório, uma conversa franca com Emma quanto a isso. Lily e Robin brigando, e Lily falando umas verdades para ele (isso foi muito divertido) kkkk O pai de kathryn dando um leve susto em Ruby huhuhu momentos famílias mais que especiais, momentos íntimos de Elsa e Zelena, assim como Zelena e sua mãe. O grande almoço na fazenda e finalmente saiu o pedido de casamento de Kathryn e Ruby, eu ouvi um: Aleluia? Até que enfim? Não era sem tempo? Huhuhu E por fim uma movimentaçãozinha para deixar a adrenalina nas alturas... Teve partes que eu queria ter desenvolvido mais, mas aí que o capítulo iria ser postado só semana que vem kkkkk Mas não se preocupem, ainda retomarei algumas coisas que eu achar importantes! :)

Ah só deixando claro aqui que eu não entendo nada de freios, e muito provavelmente os frios da pick-up devem ser o sistema mais moderno que exista, mas eu optei por colocar freio a óleo para poder escrever a cena.

Até a próxima!!

Para a quem quiser saber como é a aliança e correntinha, links abaixo:

https://www.rivarealianca.com.br/aliancas-ouro-noivado-casamento-romance-riv-279 (aliança Ruby e Kathryn, e o anel com diamentes é a de Kathryn)

http://www.aubrajoias.com.br/corrente-de-ouro-18k-italiana-veneziana-45cm-0-5mm.html (correntinha Ruby)