O sol já estava alto quando Elsa começou a abrir seus olhos, mas os fechou rapidamente, pois a claridade incomodou brevemente Onde estou? Dessa vez ela voltou a abrir os olhos lentamente, se acostumando com a claridade da varanda Que lugar é esse? Ah a varanda, mas porque eu dormir aqui? Ela tentou se levantar, mas algo a impediu e quando olhou viu uma cabeleira ruiva sobre seu peito e um braço em cima de sua cintura. Seus olhos se arregalaram imediatamente surpresos. Como se tivessem combinado, Zelena lentamente começou a se mexer também acordando Nunca mais bebo tanto na minha vida... Onde estou?

Seus olhos piscavam se acostumando com a claridade do local, quando finalmente conseguiu abri-los estranhou ver toda aquela vegetação da frente da fazenda e não a janela do quarto em que estava hospedada Aonde eu me enfiei depois que bebi até a alma? sem comentar da maciez do seu “colchão”, vagarosamente ela correu os olhos sobre o que estava deitada e percebeu ser uma pessoa, então rapidamente ela levantou os olhos encarando o rosto de Elsa. Um sorriso travessa surgiu em seus lábios Agora está explicado a maciez.

— Bom dia! – disse sem se mexer de sua posição – Dormiu bem?  

Elsa acabou não resistindo e abriu um sorriso também – Bom dia, dormi sim e você? – perguntou de volta se fazer questão de sair de baixo da ruiva.

— Maravilhosamente bem. – comentou sorrindo – Você se lembra de alguma coisa que aconteceu noite passada? – quis saber, pois se lembrava de algumas coisas apenas.

— Mais ou menos... – comentou Elsa – Lembro-me de sermos as últimas a ficar aqui e continuamos conversando e bebendo...

— Esse povo é muito mole. – brincou Zelena tomando seu enésimo copo de vinho, pois ela já havia perdido as contas, com as meninas ali elas tomaram no total duas garrafas de vinho, sem contar as de cerveja. Depois somente ela e Elsa tomaram mais duas. Então pelo menos naquele momento totalizava quatro garrafas de vinho.

— Concordo com você... – disse Elsa visivelmente embriagada – Mas não posso dizer que estou muito longe delas... – riu bobamente.

— Sim, continuamos bebendo e conversando... – comentou Zelena – Falamos coisas sobre nossos passados, desilusões amorosas...

— Meu último relacionamento não durou nem um mês... – comentou Zelena – Eu precisei terminar para voltar para Storybrooke.

— Mas você não correu atrás depois que voltou? – quis saber Elsa.

— Não, porque Úrsula me deu um ultimato. – respondeu Zelena irritada – Ela falou que se eu voltasse era para esquecê-la que um dia ela fez parte da minha vida.

— Credo que coisa horrível, mas porque ela fez isso?

— Ela não se conformava que eu precisava voltar para cuidar da minha mãe. – comentou Zelena soltando um grande suspiro – Se eu não tivesse voltado minha mãe muito provavelmente teria morrido nas mãos da minha irmã. – Elsa a olhou confusa – Minha irmã não liga para outra pessoa a não ser que seja ela mesma.

— Entendi...

— E você? – a ruiva quis saber.

Elsa tomou o último gole de seu vinho e voltou a encher o copo com o que sobrou da garrafa – Eu gostava demais de Mulan, mas ela não se dava muito bem com a minha filha...

— Então você aproveitou que recebeu a proposta para vir morar e trabalhar aqui, e terminar de vez seu relacionamento com essa Mulan? – Zelena formulou uma hipótese.

Elsa riu – Quase isso... – Na realidade eu terminei meu relacionamento com ela muito antes de receber a proposta de emprego aqui... Um dia ela chegou e disse que precisava conversar... – fez uma pausa – Ela disse que me amava, mas que ainda não estava pronta para assumir um relacionamento onde tinha uma criança. Disse que por enquanto ela não se via com filhos, então achou melhor nós terminarmos. – terminou e tomou mais um gole de seu vinho.

— Mas Violet é uma graça de criança. – comentou Zelena se lembrando de sua convivência com a menina tanto na escola quanto ali naquele sábado.

Elsa soltou outra longa respiração – Sabe, eu quero encontrar alguém que goste da minha filha assim com Emma é apaixonada pelo Henry. Elas parecem realmente mãe e filho.

Zelena sorriu – Eles são muito fofos juntos. – fez uma pausa – Mas eu acho que logo você irá encontrar alguém que goste tanto de você quanto de Violet. Não tem quem se apaixone pela menina. – a ruiva disse com um suspiro, pois ela já havia se apaixonado pela menina.

— Eu dando conselhos amorosos... – riu Zelena assim com Elsa, a ruiva a muito contra gosto acabou se levantando e se sentando para poderem conversar melhor.

— Mas foram bons conselhos, eu acho. – riu mais ainda a loira também se sentando melhor.

Elsa ficou olhando fixamente para Zelena assim que o assunto morreu por alguns segundos – Sabe... Eu não sei se é o vinho ou o que... – fez uma pausa – Mas estou louca de vontade de fazer uma coisa...

— Dizem que o álcool é uma boa forma de externar sentimentos e desejos que normalmente as pessoas não exporiam sóbrias. – comentou Zelena olhando fixamente para os lábios de Elsa – O que você está com vontade de fazer?

— De te beijar desde o momento que te vi hoje de manhã... – respondeu Elsa – Na realidade desde que te conheci na escola quando fui buscar minha filha.

— É? – perguntou a ruiva e Elsa apenas confirmou com a cabeça – O que te impede de me beijar?

— Eu não sabia se você acharia ruim ou não... – disse se aproximando lentamente da ruiva.

Zelena sorriu e foi se aproximando também – Sabe do que eu vou achar ruim? – perguntou e Elsa hipnotizada com os lábios de da ruiva apenas negou com a cabeça – Que eu irei achar ruim se você não me beijar agora. – respondeu.

A mão de Elsa pousou no rosto de Zelena, ali o dedão fez um carinho, seus lábios a milímetros de distância, impaciente Zelena terminou de vez as distância entre elas, colando seus lábios no de Elsa, enquanto suas mãos seguravam o rosto da loira. No início foi apenas um breve roçar de lábios. Um gemido foi escutado e aquilo acendeu de vez a chama entre elas. As bocas começaram a se movimentar ganhando vida, a impaciência de Zelena falou mais alto outra vez e a ruiva passou a língua nos lábios de Elsa pedindo passagem. A loira soltou um gemido que era pura luxúria e garantiu acesso a sua boca. Quando as línguas se encontraram elas não conseguiram segurar e outro gemido fora ouvido. Uma batalha por dominância se iniciou, assim como as mãos que outrora estavam comportadas perderam a timidez e começaram a passear pelo corpo da outra mulher, arrancando mais gemidos da loira e da ruiva.

Quando finalmente elas não conseguiam mais respirar se soltaram e seus olhares fixos uma na outra e um imenso sorriso adornava o rosto de ambas as mulheres – Posso repetir? – pediu Zelena com a voz rouca em um misto de sensações.

Elsa com receio de sua voz não sair, apenas concordou com a cabeça e no instante seguinte seus lábios se uniram novamente em outro beijo quente, desejoso, faminto. Infelizmente mais uma vez precisaram se separar para respirar e com apenas o olhar elas concordaram em ficarem só nos beijos no momento. E assim foi até que finalmente vencidas pelo sono e canseira acabaram pegando no sono, ali mesmo na cadeira de balanço na varanda.

— Então? – perguntou Zelena na expectativa.

— Eu não sei... – disse a loira receosa, mas ela também queria – Eu não posso, você sabe que não serei apenas eu nesse relacionamento, tem a minha filha também...

— Olha... – interrompeu a ruiva sorrindo amavelmente – Não precisamos começar um relacionamento imediato exatamente agora, podemos ir nos conhecendo, e deixar as coisas acontecer no tempo delas... – fez uma pausa – Quanto a sua filha, parece louco, mas eu me apaixonei por ela... Violet é uma criança incrível... Só peço uma chance para o que está acontecendo entre nós.

Elsa ponderou as palavras de Zelena, no fundo ela queria dar essa chance a ruiva, mas como ela mesma disse nesse relacionamento não é apenas duas pessoas, tem sua filha a qual desde que terminou seu último relacionamento decidiu colocá-la a frente de tudo em sua vida. Sentiu verdade nas palavras da ruiva, e depois de ponderar o que sentiu quando se beijaram, agora nessa conversa chegando a uma conclusão.

— Tudo bem, nos daremos uma chance para saber onde isso que está acontecendo entre nós nos levará...  – concordou Elsa – Só peço que por enquanto não comente nada com ninguém... Como você mesma disse, vamos deixar as coisas acontecerem em seu tempo.

— Para mim está ótimo. – concordou Zelena – Posso te dar um beijo de bom dia? – pediu com um sorriso aberto nos lábios e Elsa concordou com um aceno de cabeça, no momento seguinte seus lábios se uniram em um beijo cálido e afetuoso.

— Aqui estão elas. – veio a voz de Regina atrás da porta e no instante seguinte abriu e saiu, sendo seguida por Emma, as duas mulheres tinham um sorriso travesso nos lábios quando viu Elsa e Zelena se separarem rapidamente. Elas não iriam contar no momento, mas acabou escutando o final da conversa da loira e da ruiva – Estão aqui na varanda. – terminou de dar informação ao resto do grupo.

— Eu não acredito que vocês dormiram aqui fora? – perguntou Ruby surpresa assim que apareceu na varanda, viu as garrafas de vinho a mais – E ainda por cima beberam tudo isso a mais.

— Ué! Qual o problema? – perguntou Zelena se levantando – A conversa estava agradável e quando percebemos estávamos acordando aqui.

Ruby ia comentar algo quando foi interrompida por Henry e Violet que apareceram como dois furacões – Mamãe! – eles falaram ao mesmo tempo.

— Oi meu príncipe? – respondeu Regina sorrindo para seu filho enquanto passava a mão para domar uma mecha rebelde que não queria assentar.

Elsa sorriu e colocou Violet sentada em seu colo – O que foi minha pequena?

— Vamos tomar café da manhã que eu e Violet queremos brincar na casinha da árvore, pois essa era a enrolação de hoje. – respondeu Henry fazendo cara séria.

Emma soltou uma risada – Programação meu garoto, enrolação é o que você faz vez ou outra para tomar banho. – explicou.

— Isso! - disse Violet empolgada – Hoje foi combinado de a gente brincar na casinha da árvore.

— Então vamos tomar café e em seguida nós vamos para a casinha. – disse Emma já abrindo a porta, dando passagem para todos entrarem, quando Zelena passou por último a loira comentou – Eu fico muito feliz que você e a Elsa estão se acertando.  – a ruiva a olhou surpresa e Emma continuou – Não se preocupe, apenas Regina e eu sabemos, pois assim que chegamos a porta acabamos escutando vocês conversarem e não queríamos interromper o momento de vocês. – explicou.

Zelena abriu um sorriso amigável – Obrigada! – Emma apenas sorriu de volta e elas entraram caminhando na direção da sala de jantar onde o restante do grupo já estava sentado e disputando o café de Eugenia.

—SQ-

Ao longe uma figura observava o que acontecia na varanda – Então quer dizer que minha querida irmã se bandeou para o lado daquela mulher insuportável? – comentou para si quando abaixou o binóculo – Algo me dizia que alguma coisa estava acontecendo nessa fazenda, principalmente quando vi que minha irmã passou o dia de ontem fora. – fez uma pausa – Ainda bem que resolvi aparecer, mesmo Robin comentando que deveríamos dar um tempo para elas pensarem que desistimos enquanto as observamos... – seu olhar além de ter raiva era psicótico – Bom, vou esperar e quando achar o exato momento eu apareço... – começou a rir descontroladamente, entrando novamente em seu carro e dando partir e seguindo para a cidade.

—SQ-

— Bom, agora que terminamos de tomar café, podemos ir para a casinha da árvore, se não as crianças... – começou Regina e apontou para Violet, Ruby, Henry e Emma – Irão morrer de tanta ansiedade.

— Ah morena, a casinha ficou muito legal. – comentou Emma dando um beijo na bochecha de Regina – Aposto que até você irá pelo querer escorregar pelo menos uma vez no escorregador.

— Não irei prometer nada... – comentou Regina, pois sabia que provavelmente Emma tinha razão Ai escorregador, vamos Regina, vai ser legal escorregar! Mente! Aff até parece que você não quer! Ok eu quero, mas não quero dar o braço a torcer.

— E nós o que faremos enquanto as crianças brincam? – perguntou Kathryn.

Rose abriu um sorriso enorme – Ai eu sei que pode parecer infantil, mas que tal se jogássemos jogos de tabuleiro?

Repentinamente o resto das mulheres voltou a ser criança – Eu irei adorar. – comentou Zelena – Faz muito tempo que não jogo.

— Eu super topo. – Anna também concordou.

— Só jogo se for banco imobiliário ou jogo da vida. – disse Kathryn.

Regina contou mentalmente quantas pessoas tinha ali – Somos oito pessoas, o banco imobiliário só pode jogar seis, já o jogo da vida pode jogar oito pessoas.

— Onde está o jogo? – perguntou Rose mais animada que as crianças que iam brincar na casinha da árvore.

— Por meus botões... – comentou Eugenia assim que entrou na sala para tirar as coisas da mesa – É isso mesmo que estou escutando? – brincou – Vocês parecem um bando de crianças crescidas.

— Mas vó essa é a graça de ser adulta, pode brincar como criança quando se tem a oportunidade. – disse a morena abraçando a senhora e depositando um beijo em sua bochecha.

A senhora deu uma risada – Acho que irei tirar uma foto e mandar para Cora. – comentou a senhora saindo da sala e indo para a cozinha.

— Bom, eu vou pegar o jogo enquanto vocês vão para a casinha. – comentou Regina indo em direção ao armário que havia debaixo da escada, pois foi ali que ela guardou muita coisa que ainda não teve tempo de arrumar na casa. O grupo parecia uma manada de elefantes saindo pela porta tamanha era a empolgação.

Ao sair do armário quando encontrou o jogo Regina levou um susto – Minha loira atrevida, que susto! – disse a morena colocando a mão sobre o peito para tentar acalmar o coração que estava batendo rápido – Achei que você tivesse ido junto com as outras.

Emma balançou a cabeça em negação Eu ainda não te dei meu beijo de bom dia!— Desculpa, não quis te assustar, e também não quis ir com elas, preferi te esperar para irmos juntas. – estendeu a mão para sua morena.

Regina sorriu feliz e sem cerimônia pegou a mão estendida entrelaçando seus dedos, a loira levou as mesmas até seus lábios depositando um terno beijo no dorso da mão morena - Vamos? – perguntou Regina indicando para começarem a caminhar Ainda não!

Mais uma vez Emma sorriu, mas era agora um sorriso travesso e respondeu negando com a cabeça Daqui a pouco! Regina apenas ergueu a sobrancelha esquerda esperando a peraltice de Emma que não demorou a acontecer. Quando Regina percebeu estava prensada contra a parede ao lado da porta do armário e seus lábios eram tomados pelos da loira em um beijo urgente, faminto, voraz e devastador Que saudades desses lábios. Desse perfume! Dessa pele! Saudades da minha morena por inteiro.

— Não que eu esteja reclamando... – comentou Regina sem ar assim que terminaram o beijo Posso te levar para o meu quarto e ali ficarmos? Porque está ficando cada vez mais difícil ficar longe de você! — Mas qual o motivo?

— É o beijo de bom dia, já que fomos acordadas por Anna em desespero por não encontrar a irmã no quarto, eu ainda não tive a oportunidade de te beijar. – explicou a loira que ainda mantinha sua morena prensada contra a parede E muito menos tivemos a chance de brincarmos um pouquinho somente nós duas, sem sermos interrompidas por ninguém!

— Muito bem, então me dê mais um beijo de bom dia e vamos para a casinha antes que elas voltem para nos buscar. – comentou Regina já colando seus lábios ao da loira Ai como queria ter ficado um pouco mais na cama essa manhã com a minha e somente minha loira abusada, atrevida e selvagem!

—SQ-

— Argh! – exclamou Robin jogando seu celular no sofá irritado Droga Cora, me responde!

— O que foi? – perguntou Chloe assim que entrou na sala enxugando os cabelos – Por que tanta irritação?

Robin bufou – Apenas acabei de receber uma mensagem indicando problema. – respondeu apenas, passou as mãos pelo rosto tentando se livrar daquela irritação por fazer três dias que Cora não respondia suas mensagens, e agora tinha umas três mensagens de Marian procurando por ele também Ainda tem essa me procurando! Mas tudo bem durante a semana eu passo a perna nela, como passarei a perna nessa quando acabar o domingo.

A mulher se aproximou maliciosamente Vamos lá, além de ter o instrumento pequeno não sabe usar...— Será que posso fazer alguma coisa para te deixar menos irritado? – perguntou passando seus dedos pelo peito desnudo do rapaz, que soltou uma grande respiração Mas tudo pelo dinheiro que ele tem!

Ele olhou para a cara de malícia da mulher e acabou sorrindo safadamente de lado Eu mando muito bem na cama! Eu sou praticamente um macho alfa! — Acho que tenho uma ótima ideia do que você pode fazer para me livrar de toda essa irritação. – ele disse ao passar o braço ao redor a cintura da mulher – Vamos voltar para o quarto... E dessa vez quero escutar você gritar meu nome bem alto.

— Ouço e obedeço querido senhor. – brincou a mulher sorrindo assim que se deitou na cama e chamou por Robin Lembre-se Chloe, tudo pelo dinheiro dele, sorria e finja os gemidos mais uma vez!

—SQ-

— Até que enfim, vocês apareceram. – comentou Ruby já em cima da casinha junto com Henry e Violet – Achei que iria precisar buscá-las. – terminou de falar e voltou para dentro então no segundo seguinte apareceu escorregando até chegar ao chão – Confesso que colocar esse escorregador foi a melhor coisa que fizemos, Emma! – a morena sorria de orelha a orelha fazendo um high five com a amiga.

— Eu também quero escorregar. – declarou já subindo a escada e sumindo dentro da casinha para aparecer segundos depois escorregando até chegar ao chão. As duas mulheres repetiram isso mais umas três vezes, até finalmente se sentarem junto com as outras mulheres na mesa.

— Vocês também deveriam escorregar, é muito legal. – anunciou Ruby assim que se sentou ao lado de Kathryn.

— Depois nós vamos, minha criança crescida. – comentou Kathryn sorrindo e dando um beijo na bochecha de sua morena.

— Não vamos agora, e depois jogamos. – comentou Emma convencendo a sua morena – Ai minha morena, uma vez só!

— Ai Emma, eu não vou... – negou, mas no fundo estava morrendo de vontade de escorregar.

Emma pensou por um instante Já sei! — Se você for uma vez, eu faço uma vontade sua. – barganhou.

Hum que agora eu gostei! Isso é bem interessante Regina! E como é mente!— Qualquer vontade? – perguntou e Emma acenou com a cabeça concordando – Mas precisa ser necessariamente agora?

— Não! Quando você quiser. – declarou a loira.

— Tudo bem, eu vou. – Regina olhou para Ruby – Hey Ruby, você está de testemunha que se eu escorregar Emma terá que realizar uma vontade minha quando eu quiser, certo?

Ruby gargalhou – Loirão, tenho a grande sensação que você fez uma pacto com o diabo de saia. – brincou a morena – Sim, Regina, estou como testemunha dessa barganha! – sorriu maliciosamente, no momento seguinte a morena se levantou e subiu as escadas Eu preciso achar um jeito de inaugurar a casinha, pois ela cabe dois adultos perfeitamente e ainda sobra um pouco de espaço. Sim, Emma precisamos pensar em uma inauguração digna. Coloque mais esse item na lista dos planejamentos. Pronto, já está inserida. Ótimo!

— Então senhorita Swan, você me deve uma vontade a ser realizada. – comentou altiva ao parar na entrada da casinha Gente que essa casinha é grande por dentro. Isso está me dando ideias maravilhosas aqui! Mente acho que tenho as mesmas ideias que você. Incluem uma loira e uma garrafa de vinho? Exatamente isso, e mais umas cobertas e almofadas no chão! Maravilhoso! Agora é só pensar no planejamento! Isso é fácil!

— Bah, a minha morena irá descer pelo escorregador. – comentou Emma assim que a senhora se aproximou com uma garrafa térmica bem grande de café e canecas.

— Isso eu não perco por nada... – comentou a senhora ao colocar a bandeja com as coisas em cima da mesa e tirar seu celular do bolso, pois ela iria tirar uma foto das meninas na mesa e mandar para Cora, e agora com Regina escorregando ela preparou o vídeo e começou a filmar quando a morena apareceu no início do escorregador e no instante seguinte estava descendo e um enorme sorriso em seu rosto – Gente! Eu preciso mandar esse vídeo para a Cora! – comentou e aproveitou para tirar uma foto de todas ali brincando e retornou para cozinha.

Assim que Regina terminou de descer, as outras mulheres foram todas para a casinha, pois também queriam descer no escorregador.

— Hey, isso não tem graça, nós que queremos brincar na casinha. – comentou Henry chateado.

— É! Nós que combinamos de brincar na casinha e não vocês. – acrescentou Violet cruzando os braços na altura do peito e fazer um bico juntamente com Henry.

— Pronto garoto, vocês agora podem brincar na casinha... – comentou Emma assim que foi a última a descer no escorregador e ir se sentar perto de sua morena. As duas crianças mais que rapidamente subiram as escadas e no instante seguinte já estavam escorregando.

— Vamos brincar de jogo da vida... – comentou Anna que também já tinha escorregado assim que chegou, mas foi mais uma vez juntamente com todas. Regina e Elsa olharam para seus respectivos filhos e os viram subindo e descendo a casinha incontáveis vezes, eles estavam na maior diversão Que bom que agora ele tem uma amiga para brincar! Mas acho que aquela criançada de ontem logo também fará parte do círculo de amizade dele. Eu também espero!... Ainda bem que Violet já fez um amigo rapidamente, lá em Chicago ela não tinha muitos amigos!

— Eu trouxe baralho também, caso decidam mudar de jogo. – comentou Regina ao colocar o deck com dois baralhos de lado e abrir a caixa com o jogo da vida Só espero que ninguém peça para jogar strip poker!

— O carrinho rosa é meu. – anunciou Anna já pegando a pecinha e colocando um pininho rosa também e o colocando no ponto de partida no tabuleiro.

— Amarelo. – disse Emma – Lembra meu o Valente. – comentou e também colocou um pininho rosa em seu carro.

— Valente? – perguntaram Elsa e Kathryn ao mesmo tempo.

— É o carro de Emma, um fusca amarelo. – respondeu Ruby pegando o carrinho branco colocou um pininho rosa também.

— Aquilo é um carro? Achei que fosse um enfeite, como essas estátuas de bronze nos parques e edifícios. – brincou a morena só para ver Emma ficar brava Adoro quando ela fica brava! Acho muito fofo!

— Hey não fale assim do meu carro... Ele só parece velho, mas o motor e tudo dentro dele está novinho. – comentou Emma fingindo estar brava Acho que preciso mostrar do que o meu Valente é capaz para a majestade! Agora eu gostei Emma, vamos mostrar do que nosso carro é capaz! Com certeza mente, então acrescente na lista de possíveis lugares para uns amassos: celeiro, casinha na árvore e agora o Valente! Perfeito!

— Desculpa Regina, mas Emma tem razão, ela mantém o carro sempre em ordem. – comentou Ruby, então as atenções voltaram para o jogo novamente.

Kathryn pegou o de cor laranja – Que cor mais estilosa. – sorriu e colocou um pininho rosa e o colocou junto com os outros carrinhos no ponto de partida no tabuleiro.

— Pode tirar a mão do vermelho que é meu, afinal vermelho é a minha cor. – brincou Regina o colocando juntamente no ponto de partida com um pininho rosa dentro Acho que preciso conhecer esse Valente, dar uma volta com ele e a loira. Ah Regina, você e essas suas ideias huhuhu! Adoro mente! Eu também!

Elsa arregalou os olhos – Azul claro! – declarou e juntou o carrinho aos demais no tabuleiro.

— Meu bem, esqueça que o verde é meu. – comentou Zelena pegando antes de Rose.

— Isso é injusto! – disse Rose que sobrou o azul escuro para ela. Todos os carrinhos em posição de partida começando girando a roleta para ver quem tirava o número maior, e a sequência para jogar continuava sentido horário.

— Eu começo. – decretou Regina que fora a única a tirar o maior número, então girou a roleta e deu início ao jogo. A morena acabou se tornando advogada, Rose física, Zelena advogada, kathryn jornalista assim como Ruby, e Anna e Elsa professoras.

Por mais incrível que pareça Emma foi a última a sair e a primeira a parar no campo obrigatório de casamento, depois que sua profissão determinada no giro da roleta fora médica.

— Pelo menos aqui no jogo você terá que casar querendo ou não, Loirão. – brincou Ruby dando o dinheiro para a lua de mel, assim como todas as outras jogadoras.

— Quem disse que eu não quero casa na vida real? – jogou de volta a pergunta para sua amiga, pegou um pininho rosa para colocar ao lado do motorista e girou a roleta para sair em lua de mel. Então foi a vez de Regina que vinha logo no encalce da loira. Todas estavam casadas, tirando Anna que tinha um pininho azul no lado do motorista, o resto era formado por casais de pininho rosa. Continuaram jogando até Emma cair na casinha – Parabéns! Você acaba de ganhar uma filha, ganhe os presentes de todos. – leu o que estava escrito e rapidamente pegou um pininho rosa e colocou no buraquinho do carrinho – Veja morena, já temos nossa primeira filha. – brincou a loira Eu quero muitos filhos com você, e se possível uma menina que seja a sua cópia!

O jogo deu sequência e elas já estavam na metade do caminho quando Emma caiu novamente na última casa possível para se ter filho – Parabéns, você acaba de ganhar mais um filho. – leu a loira e todos a mesa gargalhavam – Gente, não cabe mais filho no carro. – comentou a loira que já tinha duas meninas, um casal de gêmeos, um menino e agora mais um menino – Será que vamos ser assim também na vida real, minha morena? – perguntou Emma com o olhar sonhador para Regina que sorria.

— Eu espero que sim. – respondeu a morena feliz Eu realmente espero que sejamos assim, quero a casa cheia de filhos.

— Regina, ainda bem que você e a Loirão tem boas profissões, pois assim dá para sustentar isso tudo de filhos. – comentou Ruby rindo.

— Você não pode falar muita coisa não, sua loba fedorenta, afinal você tem quatro filhos. – brincou a loira - Pelo menos eu tenho dinheiro para sustentar, já você que é jornalista não ganha muita coisa não. – comentou Emma fazenda uma gambiarra para colocar o mais novo filho no carro, encaixou o pininho entre os quatro pininhos de filhos.

— Ah quanta injustiça isso, era pra ter sido advogada, mas o pino da roleta tinha que girar para a casa seguinte. – comentou a morena indignada. Regina tinha dois filhos. Kathryn tinha três filhos, duas meninas e um menino. Anna era a segunda que mais teve filho, tinha cinco, três meninas, dois meninos gêmeos. Elsa tinha três meninas. Zelena dois meninos e por fim Rose um menino e falou que já estava de bom tamanho.

Continuaram jogando e nesse meio tempo, Ruby precisou fazer empréstimo ao banco para sustentar sua família – Olha quanta injustiça, eu me esforço tanto, trabalho duro para sustentar essa família, e o que acontece? Não paguei a porcaria do seguro da casa e ela acabou pegando fogo. – lamentou em tom de brincadeira – Enquanto essa loira sem vergonha só fica ganhando dinheiro e fazendo filho. – mostrou a língua para Emma que apenas gargalhou.

Foi a vez de cada uma jogar até finalmente a vez de Emma que girou a roleta – Oito... – pegou seu carrinho e andou oito casas e parou – Parabéns. Você acaba de receber uma herança esquecida de um parente distante. Receba $150 mil. – leu.

— Ah isso é muito injusto. – lamentou Ruby novamente e todas a mesa gargalharam. O jogou continuou até que finalmente estavam chegando ao final. Quando o último carrinho chegou a última casinha que era a do juízo final, e de acordo com as instruções, cada jogador recebeu $48 mil por filho – E tem mais essa!! Aff além de um bom salário, ainda ganhou essa fortuna pelo número enorme de filhos.

— Ruby, ainda bem que é só um jogo. – comentou Kathryn com dor na barriga de tanto rir da irritação e indignação de sua namorada.

— Bom, agora temos duas escolhas. – disse Regina que era a banqueira do jogo e quem também lia as instruções – Vocês tem que decidir se querem se tornar um milionário ou um magnata.

— Explique melhor, por favor. – pediu Elsa.

— Se escolher milionário, você acha que tem dinheiro suficiente para vencer o jogo, gire a roleta de novo e ande em direção ao espaço Milionário. – Regina leu as instruções – Agora, se você escolher ser magnata, se você acha que está pobre ou ficou sem dinheiro nenhum, coloque tudo o que lhe resta (até o carro, se não tiver mais nada de dinheiro) sobre um número na faixa numerada. Gire a roleta de novo. Se cair seu número, você se torna um Magnata, o jogo termina e você é o vencedor. Mas se não cair seu número, este será seu fim. O banqueiro recolhe todo seu dinheiro e você vai a falência e fica fora do jogo! – fez uma pausa vendo que todas entenderam e continuou - Como milionário, você também pode apostar na roleta, receber o dinheiro do pedágio (caso tenha sido o primeiro a atravessar a ponte) e usar os cartões de riqueza que sobrarem. Os outros jogadores ainda podem apresentar o cartão “dividindo as despesas” para você, se quiserem. – outra pausa e continuou - Se ninguém se tornar um Magnata, o jogo termina quando o último jogador for à falência ou se tornar um milionário. Todos os jogadores então contam seu dinheiro. – terminou de explicar – O que vocês farão?

Um breve silêncio pairou sobre o clima do jogo – Bom, acho que quem começa é quem chegou primeiro. – disse Anna – O que vai ser Kathryn?

— Eu vou tentar ser magnata. – comentou já pegando a faixa numerada e escolheu um número. Girou a roleta e caiu o número do lado – Ah por pouco. Estou falida. – decretou entregando tudo que tinha a Regina – Sua vez Rê.

— Eu também tentarei ser magnata. – apostou em um número e girou a roleta que caiu três números a frente do que tinha escolhido – Estamos juntas na falência Kathy. – disse rindo guardando suas coisas – Próxima é a Anna!

Anna nem respondeu já foi pegando a faixa numerada e apostando em um número, girou a roleta e o número que deu estava bem distante do que havia apostado – E vamos nos juntar aos falidos. – disse rindo – Sua vez Zelena.

— Eu quero tentar ser magnata. – disse já colocando suas coisas sobre o número escolhido e girou a roleta que caiu um número antes – Ah por pouco. Tem mais um lugar no banco dos falidos? – perguntou brincando assim que entregou suas coisas para Regina – Sua vez Rose.

— Aprendam como se aposta em uma roleta, pois claro que eu também irei querer ser magnata. – disse e colocou no número desejado, fez uma catinga na roleta e girou e quando essa parou, mostrava cinco números entre o que ela escolheu e o que caiu.

— Eu achando que você iria mostrar como se ganha na roleta. – brincou Kathryn já rindo da cara de decepção de Rose.

— Deixa... Eu não quero ser a única diferentona e não ir a falência. – acabou rindo juntamente com as demais – Vai Elsa, sua vez.

— Eu quero ser milionária. – comentou e girou a roleta, pegou seu carro e andou as quatro casinhas e ali esperou, pois ainda tinha Emma e Ruby para jogar.

— Agora sou eu... – disse Emma pegando a faixa numerada - Eu também tentarei ser magnata. – disse e apostou no número desejado e girou a roleta, quando a mesma começou a parar tudo levava a crêr que cairia no número escolhido, mas por ironia do destino, a roleta ainda tinha um pouco de força e girou mais uma casa parando no número a frente.

— Yeah! – comemorou Ruby – Falência para você, Loirão! – brincou e mostrou a língua para sua amiga – Finalmente um pouco de justiça nessa vida!

— Uma hora a sorte tinha que virar. – brincou Emma entregando as coisas para Regina – E você o que vai ser?

Ruby ficou pensando alguns instantes – Que seja pelos botões de minha avó, eu vou tentar ser magnata...

— Só lembrando que se você perder Elsa ganha o jogo. – comentou Regina na expectativa, assim como todas.

— Sim, eu sei. – respondeu Ruby – Se eu escolher ser milionária, provavelmente eu perderei na contagem de dinheiro... – escolheu um número – Por isso que eu vou tentar a sorte. – comentou e girou a roleta. O objeto girou com força e foi perdendo velocidade, a cada vez que passava no número escolhido, o coração de Ruby e Elsa batiam mais forte, quando a roleta perdeu de vez a velocidade, estava no número anterior ao escolhido e ela não teve mais força para andar um para frente e parou no número anterior – Ah isso é muita injustiça! - exclamou Ruby derrotada – Quando eu precisava que você parasse uma casa antes, você foi a frente, e agora que eu precisava que você fosse uma casa a frente, você resolveu parar uma antes!! Muita injustiça. – exclamou Ruby novamente, olhando para a roleta enquanto falava. As meninas na mesa estavam com dor no abdômen e bochechas de tanta risada que deram durante o jogo e aquela discussão de Ruby com a roleta foi para fechar com chave de ouro.

Contrariada Ruby entregou suas coisas para Regina – Bom, então Elsa ganhou o jogo. – declarou a morena assim que guardou todas as coisas e fechou a caixa – Pois foi a única que não foi a falência.

— Sim! – comemorou a loira dançando desengonçadamente e fazendo as mulheres rirem mais ainda.

— Mamãe! – disse Henry ao ficar do lado da morena, ele estava todo ofegante e suado, mas tinha um imenso sorriso no rosto – Quando vamos almoçar? Estou com fome.

— Preciso ver se Eugenia já terminou o almoço. – respondeu ao filho tirando o cabelo que estava grudado na testa devido ao suor – Vou fazer isso imediatamente. – se levantou – E já trago as coisas para colocar na mesa.

— Eu vou com você. – se ofereceu Kathryn já se levantando assim como Anna.

— Eu também irei ajudar. – disse a mulher prontamente de pé. Em seguida as três mulheres caminharam na direção da casa.

O riso foi se acalmando até pairar um silêncio agradável no momento, sendo quebrado apenas pelas risadas de Henry e Violet que continuaram brincando na casinha.

— Essa mesa ficou muito boa aqui. – comentou Rose quando olhou ao redor – Fica levemente escondida, dando um ar de privacidade e vocês podem ficar de olho nas crianças brincando na casinha.

Emma concordou com a cabeça – Realmente ficou muito bom... Confesso que achei que não usaríamos essa mesa tão cedo, mas fico feliz que aconteceu exatamente o contrário.

— Fizemos um ótimo trabalho Loirão. – comentou Ruby.

— Voltamos! – anunciou Regina, Eugenia, Giuseppe e George trazendo as panelas com a comida enquanto Kathryn trazia os utensílios para comer e Anna a bebida com os copos. Eugenia apresentou seu namorado a todas as mulheres. Mesa posta e todos sentados então deram início ao almoço.

—SQ-

— Ai que coisa mais fofinha, todos juntos sentados almoçando. – comentou Lily com raiva enquanto via tudo que as folhas deixavam, através de seu binóculo – Eu que deveria estar ali e não aquela mulher ridícula. – espumou de raiva quando viu Regina beijar levemente os lábios de Emma – A minha loira tinha que sorrir daquele jeito para mim! – exclamou irada – Preciso pensar em algo urgente! – disse ao abaixar seu binóculo e bater no capô de seu carro – Vamos Lily, pense no que você pode fazer para acabar com aquela alegria, nem que seja pelo menos momentânea! – se pôs a pensar e morena.

—SQ-

O celular de Robin apitou avisando que havia chegado mensagem, rapidamente ele se levantou da cama e correu para seu aparelho jogado no sofá Espero que seja a Cora me dando notícia.

11:58 am: Robin, desculpa não ter respondido antes, mas estava resolvendo problemas da empresa. Não estou na fazenda faz quase uma semana, e ainda não consegui falar com minha filha desde que cheguei a São Francisco. Mas não se preocupe, que assim que eu resolver minhas pendências aqui, eu retornarei para a fazenda o mais rápido possível para conversar novamente com Regina. Quando chegar em Storybrooke te aviso.

— Finalmente uma resposta. – comentou ele digitando uma mensagem e enviou a Cora – Eu estou perdendo tempo, preciso começar a pensar no que fazer...

— Tigrão, volte para a cama... – veio a voz da mulher lá do quarto – Sua gatinha está com saudades já... – o tom era malicioso Vamos deixá-lo pensar que ele arrasa na cama!

— Já estou chegando minha lindeza... – deixou o celular em cima da mesa e foi para o quarto – Seu tigrão voltou e está sedento pela sua gatinha. – comentou asquerosamente e se jogou para cima da mulher que ainda estava deitada na cama.

—SQ-

O celular de Cora apitou duas vezes indicando que havia chegado mensagem – Será que é aquele estrupício do Robin? – comentou e viu que era de Eugenia, e também tinha uma de Robin – Vamos vero que esse imbecil disse... Ficarei no aguardo de sua mensagem quando chegar na fazenda!... Bom, pelo menos ele ainda é um pouco obediente... – mexeu em seu celular e abriu as mensagens de Eugenia.

10:59 am: Olha que a menina Emma está fazendo com sua filha ;) anexo o vídeo dela escorregando e depois a foto delas a mesa jogando um jogo de tabuleiro.

— Essa minha nora é um achado... Ela fará Regina muito feliz e eu irei contribuir para que elas realmente fiquem juntas. – comentou sorrindo vendo várias vezes o vídeo de sua filha, mas principalmente o sorriso que Regina tinha nos lábios, respondeu a mensagens de sua amiga.

—SQ-

O almoço ocorreu tranquilamente, muita conversa leve e animada, brincadeiras, histórias. O clima era bem agradável. Quando terminaram todos ajudaram a levar as coisas de volta para a cozinha e por fim sentaram na varanda para continuarem conversando enquanto Eugenia fazia um tonel de café para que todos. Na mesinha de centro estava Henry e Violet entretidos nos livros sobre cavalos e muitas folhas com lápis e canetinhas para desenharem.

— Meninas, eu adorei nosso fim de semana, foi bem simples, mas extremamente divertido. – comentou Rose se deliciando com o café de Eugenia.

— Bem diferente do que estou acostumada. – acrescentou Elsa tomando um gole da bebida preta – Mas divertidíssimo.

— Espero que possamos repetir mais vezes... – comentou Zelena ao se servir com uma caneca de café.

Emma e Regina sorriram com suas canecas em mãos cheias de café – Prometo que da próxima vez nosso fim de semana não será to caseiro, de repente podemos combinar de irmos para Boston e nos divertirmos lá. – sugeriu a morena ao se aconchegar melhor em sua loira.

— Eu acho uma idea maravilhosa. – concordou Kathryn prontamente que bebia o café e tinha Ruby sentada entre suas pernas e encostada sobre si também.

— Eu também não vejo problemas, mas apenas tem que ser um fim de semana que bata com minha folga. – disse Elsa sorrindo ao ver sua filha e o amplo sorriso em seu rosto.

— Não se preocupe que também não é nesse próximo fim de semana que iremos para Boston. – comentou Emma que uma mão tinha a caneca e a outra livre fazia carinhos pelo braço da morena – Mas nós podemos marcar no fim de semana que sua folga cair.

— Minha próxima folga em um fim de semana, provavelmente será só no mês que vem. – comentou Elsa fazendo uma conta rápida mentalmente.

— Sem problema, assim nos dá tempo para pensarmos melhor no que iremos fazer lá. – declarou Kathryn dando um beijo na bochecha de Ruby, depois de ter esvaziado sua caneca.

— Alguém vem chegando. – comentou Anna ao ver um carro passando pelo portão, estava sentada em uma confortável poltrona.

Zelena levantou os olhos e soltou uma grande respiração cansada – Estava demorando para acontecer alguma coisa. – soltou e Emma rapidamente fechou seu semblante ao reconhecer o carro Ela não dá sossego não? O clima agradável havia acabado de se dissipar.

— É quem eu estou pensando que é? – perguntou Regina ao ver o carro parando a uma certa distância da casa Era o que faltava! Sempre tem alguém para estragar quando tudo está indo bem!

Emma soltou também uma grande respiração – Sim, minha morena... A própria.

Assim que desligou o carro, Lily desceu e olhou para todas as mulheres sentadas na varanda – Boa tarde a todas. – disse se aproximando Vamos acabar com essa alegria toda! — Desculpa interromper o momento grandes amigas de vocês... Mas eu não fui convidada a fazer parte dessa pequena festinha.

— Lily corta o discurso, o que está fazendo aqui? – perguntou Zelena olhando seriamente para sua irmã A próxima vez que vier para cá, eu vou te amarrar ao pé da cama!

— Ah minha querida irmã, como eu disse eu não fui convidada para a pequena festa de vocês... Estou chateada com isso. – comentou fingindo chateação Isso, climão sendo instaurado! Era isso que eu queria, estragar o momento!— Mas posso deixar de lado isso, se me convidarem para sentar com vocês e conhecer as novas amigas. – disse dando alguns passos a frente parando no começo da escada.

— Lilith, achei que você tivesse entendido da última vez que esteve aqui. – comentou Zelena já prevendo confusão, pois Regina estava a ponto de levantar e expulsar a mulher da fazenda.

— Eu achei que fosse tudo uma brincadeira... – comentou ela com desdém.

— Muito pelo contrário, aquilo foi muito sério, e já que você não entendeu o recado anterior, abra bem os ouvidos dessa vez. – comentou Regina brava Ai que vontade de meter a mão na cara dessa dissimulada dos infernos!— Você não é bem-vinda aqui. Por favor, queira se retirar. Ou então irei chamar os seguranças e te colocarei para fora a força!

— Ah falou a mulher que rouba a namorada dos outros. – comentou Lily sarcasticamente – Cuidado vocês, pois essa daí que se diz toda cheia de caráter e virtude de boa moça, não tem vergonha na cara... Ela rouba a namorada das outras pessoas. – jogou o veneno.

— Calma, morena. – Emma segurou o braço de Regina a impedindo de se levantar – Lilith, dê meia volta e faça o mesmo caminho que veio para cá de volta. – falou Emma contendo sua raiva – Você não é bem-vinda aqui na fazenda!

— Ah minha loira, eu te perdoo se você voltar para mim... Irei fingir que essazinha nunca apareceu em nossas vidas, e podemos continuar vivendo nosso amor. – comentou olhando apaixonada para Emma.

— Lilith pela última vez, nunca houve nosso amor e nunca haverá. Entenda que nunca tivemos nada a não ser alguns encontros casuais. – disse Emma séria e segurando sua raiva para não partir pra cima da outra mulher e a jogar para fora da fazenda – Eu agora estou com Regina, e assim que continuará sendo até o fim dos meus dias... Ou até quando ela não me quiser mais!

— Mentira! – interrompeu a mulher falando alto e com raiva – Você é minha e sempre será.

— Lily! – falou Zelena com a voz fria – Sugiro que você entre em seu carro e volte para casa antes que eu te dê outra lição e a faça ficar em casa escondida por mais de uma semana devido a vergonha que farei você passar.

— Credo irmãzinha, como você está malvada ultimamente. – comentou Lily sarcasticamente Pronto, já fiz o que eu queria mesmo! — Mas sabe, acho que irei embora mesmo, já que não me querem aqui na festinha de vocês, também não farei questão em ficar. – sorriu em deboche – Tchau minha loira gostosa. – mandou um beijo para a loira e se despediu, voltou para seu carro saindo da fazenda no instante seguinte.

— Mas que ousadia dessa garota! – exclamou Regina furiosa Argh que da próxima vez nem Emma irá me segurar de dar uns belos tapas naquela cara de pau!

— Desculpa me intrometer, mas quem é essa sem noção que apareceu aqui agora? – perguntou Rose apenas observando.

Zelena soltou uma respiração cansada – Minha irmã mais nova, Lilith. – respondeu por fim Ah então é ela, bom saber! Nota mental para essa Lilith Page que tem cara de que é capaz de tudo!

— Ai Zelena, me desculpa, mas ela não se parece nada com você. – comentou Anna envergonhada.

A ruiva deu um riso maroto – Ainda bem que não nos parecemos... Mas enfim... – se virou para Regina e Emma – Desculpem pelo comportamento de minha irmã...

Regina ergueu a mão interrompendo a amiga – Não precisa se desculpar por ela, Zelena, não foi você que fez a coisa errada para se desculpar... Nós entendemos perfeitamente.

O silêncio pairou por alguns minutos, mas diferente das outras vezes, era um silêncio incômodo. Como passar dos minutos, o clima voltou a se amenizar e a conversa leve voltou a fluir.

— Pessoal, foi muito bom passar o fim de semana com vocês, nos divertimos bastante, mas já está na hora de irmos embora. – anunciou Elsa se levantando – Violet, vamos pegar nossas coisas para irmos embora.

— Ah mãe, vamos ficar mais um pouquinho só. – pediu a menina entretida em um desenho.

— Não podemos, minha pequena... Preciso descansar, amanhã entro cedo no plantão. – explicou a loira para a menina.

Violet suspirou derrotada – Tudo bem, estou indo pegar nossas coisa, você vem comigo tia Anna? – pediu a menina.

— Claro meu amor. – respondeu a mulher prontamente e indo com sua sobrinha para o quarto pegar a mala que já estava arrumada.

— Seria legal se vocês pudessem ficar mais um pouco, mas entendo que você tem que descansar para o plantão amanhã. – comentou Emma enquanto fazia carinho na cabeleira castanha de Regina que havia voltado a se acomodar em seu abraço.

— Vamos marcar de fazermos algo durante a semana. – sugeriu Zelena como quem não queria nada, mas em um momento que estava somente as duas, elas trocaram mais alguns beijos e os números de telefones, com a promessa de se falarem durante a semana.

— Não garanto, pois eles ainda não arrumaram meus horários, mas assim que eu tiver uma posição quanto a eles podemos marcar sim. – sorriu ao mesmo tempo que Anna e Violet voltaram para a varanda – Prontas? – recebeu um aceno de cabeça positivo das duas mulheres.

— Violet, aqui. – disse Henry entregando umas folhas a amiga – Você não pode esquecer seus desenhos.

— Verdade, muito obrigada Henry, nos vemos na escola amanhã. – ela disse seguindo sua mãe que já havia descido as escadas depois de ter se despedido das outras mulheres.

— Sim. – ele respondeu empolgado – Até amanhã.

As mulheres ficaram ali vendo o carro de Elsa sumir de vista ao fazer a curva. Continuaram ali conversando mais um pouco até Zelena também se despedir e ir embora Ah essas duas, elas formam um bonito casal! Com certeza mente má!

— Acho que está na nossa hora, não Rose? – comentou Kathryn e a loirinha acenou afirmativo – E não adianta fazer essa cara, minha loba dengosa, amanhã cedo tenho uma família para visitar e outra audiência no começou da tarde.

Ruby suspirou derrotada – Tudo bem, eu deixo você ir embora... – deu um beijo na loira – Mas saiba que já estou morrendo de saudades de você.

— Eu também. – disse Kathryn dando um último beijo em sua morena e foi para o carro - Te ligo assim que chegar a Boston.

— Regina, adorei o fim de semana, são nas coisas simples que nos divertimos mais. – comentou a loira – E já estou ansiosa para quando vocês forem para Boston.

— Você tem noção de quanto tempo irá ficar por lá? – Regina indagou curiosa.

— Ainda não tenho previsão de quando volto para Washington. – respondeu Rose – Meu serviço cada hora me manda para um lugar, mas percebi que ainda irei ficar um bom tempo em Boston Pois as coisas estão começando a se encaixarem e preciso de mais tempo para descobrir mais coisas.

— Entendi, bom vamos conversando e marcaremos nossa ida até Boston. – comentou Regina feliz por ter passado esse fim de semana junto a pessoas divertidas e queridas.

— Vamos sim! Até mais! – se despediu e foi na direção do carro de Kathryn que já estava ligado e assim que entrou a loira deu uma pequena buzinada e partiu para pegar a direção da estrada para Boston.

— Crianças... – começou Ruby – Adorei nosso fim de semana, mas agora eu vou para minha casa descansar, amanhã tenho uma cirurgia logo cedo, é um cavalo que está com um machucado que não sara, então entrarei com o método cirúrgico para tentar conter a infecção. – explicou Ruby – Bom resto de domingo para vocês e até amanhã. – se despediu e partiu na direção de sua casa.

Emma ficou mais um tempo com Regina e Henry, mas ela também acabou indo embora, mesmo sob os protestos de Regina para que ficasse mais aquela noite com ela Eu preciso de um tempo somente minha loira e eu e muito sexo! Sim, a última parte principalmente com a sua loira! Exatamente mente má! A loira antes de ir embora acabou lendo uma história para Henry que dormiu abraçado a sua pelúcia do Spirit. A morena apesar de contrariada entendia que Emma tinha que levantar cedo para dar conta das coisas da fazenda e se reunir com David e Mary que chegariam de viagem quase no final da manhã, para saber como havia sido a competição dos meninos Mas ela não me escapa de uma noite regada a muito sexo, isso ela não me escapa. Se bem que nem precisa ser uma noite, pode ser dia também! Que tal um dia e uma noite com muito sexo? Perfeito Regina! Então vamos planejar mente má! Já estou maquinando!

—SQ-

Era começo da manhã de segunda-feira quando Cora entrou no prédio e anunciou que tinha hora marcada com Gold e a secretária indicou o caminho. Ela tomou o elevador e parou no andar indicado e bateu a porta do escritório. Escutou a permissão para entrar e assim o fez.

— Bom dia senhor Gold. – cumprimentou assim que se aproximou da mesa.

Robert sorriu cordialmente – Bom dia senhora Mills. – apertaram as mãos – Por favor, escolha uma e sente-se. – apontou as duas cadeiras a sua frente – O que a trás até a minha pessoa?

— Acho que precisamos ter uma conversa séria... – respondeu a mulher E muito séria!

Robert soltou uma longa respiração – Acho que já até sei qual o assunto dessa conversa...

— Sim, senhor Gold... – respondeu Cora – O assunto é o seu filho Robin.

Robert se recostou no encosto da cadeira e entrelaçou seus dedos e pousou suas mãos sobre seu abdômen – O que meu filho andou aprontando dessa vez? – perguntou depois de soltar uma respiração cansada.

— Ainda bem que você reconhece que seu filho apronta. – comentou Cora colocando sua pasta sobre a outra cadeira, abrindo-a logo em seguida e tirando alguns papéis de dentro da mesma – Acho melhor você mesmo ver por si o que Robin andou aprontando, ou melhor, que anda aprontando... Deixo bem claro, que apenas pedi por essa investigação, pois ele fez o mesmo com uma pessoa querida a mim! – entregou os mesmo papéis que tirou da pasta para o homem – Creio que você já deva saber que nossos filhos já não são mais noivos. – acrescentou a mulher Eu agradeço a cada minuto por isso!

— Sim... Regina me ligou e explicou toda a situação... – comentou o homem ao pegar os papéis das mãos de Cora e começar a correr os olhos por cima Robin, você é um perfeito idiota! — Eu entendo muito bem Regina e no lugar dela não faria diferente, mas o que me deixa mais chocado é que Robin não teve a audácia de me dizer que ela terminou o noivado... – parou de falar ao passo que seus olhos se arregalaram diante das informações contidas nos papéis – Não pode ser... – murmurou ele extremamente surpreso O que você está aprontando seu imbecil?