Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 23
Capítulo 23 - Uma Rápida Viagem a Boston


Notas iniciais do capítulo

Olha quem voltou! Euzinhaaa!!

E trago uma surpresa para vocês, já que não posso presenteá-los com chocolate, irei presenteá-los com 2 capítulos! Não! Vocês não leram errado, sim, hoje eu postarei dois capítulos!

Imensamente agradecida pelos cometários, ama cada um, obrigada ao pessoal que favoritou e os que estão acompanhando e o pessoal na moita! ♥♥♥

Bom chega de blablabla e vamos para o capítulo e ler o seguinte também!

Boa leitura!



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— Tenha uma boa viagem Katy. – Regina disse ao terminar o abraço na amiga – Muito obrigada!

Kathryn abriu um sorriso – Eu estou muito feliz por você, Rê. – abraçou mais uma vez a amiga. Logo em seguida abraçou Henry o encheu de beijos, fazendo a criança soltar um risinho infantil. Deu um abraço em Emma – Aqui o meu cartão, se você precisar de algum enquanto estiver lá em Boston amanhã... E se precisar dormir, meu apartamento tem um quarto de hóspedes, você pode muito bem ficar lá!

— Obrigada Kathryn... Qualquer coisa se eu precisar te aviso. – disse a loira ao segurar o cartão da loira, voltou a passar o braço por sobre os ombros de Regina a trazendo para perto, enquanto Henry segurava a mão da morena.

— Hey... – disse Ruby triste por sua loira ir embora – Me liga e vamos continuar mandando mensagens. – terminou assim que se aproximou.

— Vamos combinar um fim de semana para vocês e passar lá comigo em Boston. – a loira foi direta, fazenda Ruby abrir um sorriso imenso E prometo que você não irá se arrepender.

— Vamos sim! – concluiu selando seus lábios com os lábios da loira em um beijo de tirar o fôlego

— Hey garoto, você não pode ver. – brincou Emma ao colocar a mão sobre os olhos do menino, arrancando risadas de Regina e depois das duas mulheres.

— Cuidado! – pediu Ruby – Vou morrer de saudades até nos vermos de novo! - Mal posso esperar para te ver novamente!

— Eu também! – deu um último selinho na morena e entrou no carro – Até mais! – disse ao terminar de descer o vidro e ligar o carro. Ruby aproveitou o vidro abaixado e deu um último beijo na loira e a deixou partir de volta para Boston.

— Bom crianças, eu vou para casa que o dia foi cansativo. – anunciou Ruby assim que se virou ao perder de vista o carro de sua loira – Fico realmente feliz por vocês. Boa noite e boa viagem Emma.

— Tchau Rubs! – cumprimentou a loira ao ver sua amiga se afastar.

— Acho que está na hora do banho de alguém. – comentou Regina olhando para o filho – Afinal, amanhã tem escola e você precisa dormir. – a morena viu que o filho ia retrucar – Sem discussão!

Henry soltou uma respiração frustrada – Tudo bem... Emma você me espera terminar o banho para te dar um beijo de boa noite? – perguntou o menino, caminhando juntamente com as duas mulheres de volta para a casa.

— Claro! Então corre para o banho que eu ficarei aqui com sua avó. – disse Emma ao entrar na sala e ver a mulher mais velha sentada no sofá vendo um programa qualquer na tv.

Henry assentiu com a cabeça e saiu em dispara para o banho – Vamos mamãe! – chamou ele já no alto da escada.

— Você não precisa esperá-lo. – comentou a morena Mas que quero que você espere, assim eu passo mais tempo com você.

Emma sorriu – Mas eu quero, provavelmente amanhã eu não conseguirei vê-lo, pois sairei bem cedo e estarei de volta quando ele estiver dormindo. – explicou Vou ficar quase um dia inteiro se te ver, e quero passar o máximo de tempo que puder.

— Mamãe! – veio novamente a voz do menino.

Regina deu um selinho na loira - Já estou indo. – anunciou para o filho – Eu já volto! – virou-se para sua mãe – E você se comporte! – Cora apenas soltou uma risada ao escutar a repreensão da filha. Deu mais um selinho na loira e se retirou da sala indo em direção ao banheiro no quarto do filho.

— Vocês se acertaram mesmo? – Cora perguntou quebrando o silêncio instaurado por alguns minutos depois que a morena mais nova havia saído.

Emma soltou uma respiração – Nós conversamos abertamente e acho que muitas coisas acertamos, e muitas coisas serão acertadas durante o decorrer do tempo. – respondeu a loira Assim eu espero!

Cora sorriu com a resposta e desviou sua atenção do aparelho televisivo e a depositou na loira – Sabe Emma, vendo vocês juntos eu fico imensamente feliz ao ver um sorriso feliz no rosto do meu neto, e o sorriso iluminado e feliz no rosto da minha filha...

— Sei que pode parecer clichê, mas pretendo manter esses sorrisos nos rostos dos dois. – já se adiantou a loira E criar mais sorrisos.

Cora sorriu mais ainda – O que eu disse durante o almoço eu realmente quis dizer... – fez uma pausa e Emma a olhou curiosa – Que realmente eu faço gosto desse namoro, ou desse relacionamento que vocês estão começando... E já adianto que se você fizer a minha filha ou meu neto sofrerem, eu irei atrás de você até no inferno.

Os olhos da loira se arregalaram surpresos Isso me deu medo agora! — Eu... Eu não quero fazer sofrê-los e sim felizes, e tudo que tive ao meu alcance e um pouco mais usarei para fazê-los felizes. – por fim respondeu Emma É tudo o que eu quero nessa vida.

Inesperadamente Cora deu um abraço em Emma – Eu estou contando com isso!

— Nem começamos um relacionamento direito e você já está se jogando nos braço de outra mulher? – veio a voz conhecida Não seja tão má assim Regina, a menina pode espanar.

— N-Não é nada disso. – disse Emma ao se soltar de Cora Não disse? Ai mente, eu apenas brinquei com ela.

— Ah querida filha, como dizem, você puxou a minha beleza e Emma veio direto a fonte. – brincou a mulher mais velha deixando a loira vermelha Isso eu não posso negar!— Estava apenas brincando Emma... – fez uma pausa – Estávamos apenas conversando, agora vá dar um beijo em meu neto que pelo visto ele já está na cama. – comentou Cora voltando sua atenção ao programa na tv. Emma então percebeu que Regina estava sozinha.

— Você vem? – perguntou estendendo a mão na direção da loira. Com um aceno positivo de cabeça, Emma se levantou a segurou a mão oferecida Não precisa falar duas vezes! e juntas caminharam até o quarto do menino.

— É aqui que tem um menino esperando meu beijo para dormir? – questionou Emma ao entrar no quarto depois de Regina.

— Sim. – respondeu Henry sorrindo abertamente já deitado em sua cama e debaixo das cobertas.

A loira caminhou até a cama do menino, sentando-se na beirada – Boa noite garoto. – disse ao se abaixar e depositar um beijo afetuoso na testa do menino – Tenha bons sonhos. – terminou e se levantou, Regina aproveitou para arrumar melhor as cobertas do filho, beijou-o.

— Boa noite meu príncipe. Até amanhã. – se despediu e saiu do quarto após apagar a luz e fechar a porta atrás de si – Você ainda tem uns minutos? – perguntou insegura Fale que tem!

— Para você tenho todo o tempo do mundo... – respondeu Emma travessamente Para você eu sempre terei todo o tempo. Desceram a escada, passando pela porta – Boa noite Cora. – se despediu da mulher mais velha que acenou com a mão. Regina acompanhou Emma até a varanda.

— Vou sentir saudades sua amanhã. – comentou a loira quando estavam somente as duas na varanda, passando seus braços ao redor da cintura da morena, e aproximando seu rosto ao da outra mulher Vai Emma, tasca um beijaço na sua morena.

— Eu também. – falou Regina enlaçando o pescoço da loira com seus braços – Se eu pudesse iria com você para Boston, para não ficar um minuto longe de você. Boa Regina, essa foi muito boa!

Emma deu um selinho demorado em Regina Beijaço! Beijaço! — Eu adoraria ter você comigo... – mais um selinho Quero beijaço! — Espero voltar o mais rápido possível para seus braços. – beijou os lábios da morena com mais intensidade Agora está ficando interessante!

Um baixo gemido foi ouvido quando as mãos de Emma ganharam vida própria e se apossaram do bumbum da morena, a trazendo para mais perto e o apertando com mais força Bem mais interessante! Continue assim! As mãos de Regina desceram pelo pescoço alvo e passaram desaforadamente peito de Emma, fazendo a mesma soltar um gemido gutural, mas sem quebrar o beijo afoito e faminto que estavam dando Está achando que só as suas mãos são bobas Emma? Isso Regina revide, mostre que suas mãos sabem ser bobas também!

— Regina, querida... – veio a voz de Cora ao abrir a porta e ver as duas mulheres juntas Ai droga, mas era previsível que elas estariam se beijando! — Mil perdões, achei que Regina já estivesse sozinha...

As duas mulheres interromperam o beijo, mas não saíram do abraço Mais uma interrupção para o placar! Com certeza mente má!— O que deseja mãe alguma coisa? – questionou Regina abraçando novamente a cintura da loira e encostando sua cabeça contra o peito de Emma, que automaticamente a abraçou com um braço e outro começou a fazer carinho na vasta cabeleira castanha.

Cora sorriu para a mudança de postura das duas mulheres, e abriu um grande sorriso ao ver que mesmo interrompendo o beijo elas continuaram abraçadas Vejo que estão começando a perder a vergonha! Adoro! — Apenas dizer que vou me recolher, tenham uma boa noite... – já estava voltando para dentro quando colocou a cabeça para fora com um sorriso malicioso nos lábios – Juízo vocês! – Não tenham juízo! entrou sem esperar por uma resposta das duas mulheres.

— Mais alguém para atrapalhar hoje? – brincou Regina olhando ao seu redor, brincando de procurar por alguém Não procure que é capaz de você achar alguém saindo daquela moita!— Porque hoje foi o dia! – terminou levemente brava ao se lembrar das interrupções.

— Hey minha morena, relaxa. – disse Emma sorrindo e a abraçando um pouco mais forte Gostei disso: Minha morena! Agora é oficial, irei sempre chamá-la assim.— Eu também quero terminar o que começamos hoje de manhã no escritório, mas com certeza não será aqui e muito menos agora...

— Por que? – questionou curiosa Só não me fale que tem medo da minha mãe? Ou da ameaça que ela fez! Como você sabe? Oras mente má, eu conheço a minha mãe.

Emma ficou levemente corada – Porque pode parecer bobo, mas quero que seja especial e sem pressa... Apesar de meus hormônios não ajudarem em nada quando estou perto de você, pelo contrário, eles apenas atrapalham no momento. Boa jogada.

 A morena sorriu com a declaração Ai que coisa mais romântica.— Os meus também não estão colaborando nem um pouco. – confidenciou fazendo a loira sorrir - Minha morena? – ergueu sua sobrancelha, em um ato característico Gostei! Ela também é possessiva, gostei disso assim como gostei do apelido.

— Sim, minha e de mais ninguém. – beijou novamente Regina que se entregou ao beijo sem relutar. Encostaram suas testas assim que o beijo terminou Quero mais!! Me dê mais beijos morena. — Eu preciso ir dormir, mas ao mesmo tempo não quero... – fez uma pausa e Regina apenas a olhou Fale para eu não ir embora!— Tenho medo de ir dormir e amanhã quando acordar descobrir que tudo que aconteceu hoje não passou de um sonho.

— Posso te garantir que isso não é um sonho... – Regina sorria bobamente Não quero que você vá embora, fique mais aqui comigo! — Amanhã eu ainda estarei aqui e estarei te esperando para te encher de beijos.

Emma abriu um imenso sorriso ao escutar o que a morena havia acabado de falar Deixa eu ficar aqui com você?— Amanhã estarei de volta para seus braços para receber meus beijos, assim como devolver na mesma moeda. – brincou a loira E se bobear mais algumas cositas.

— Não espero outra forma de pagamento. – respondeu Regina sorrindo e então a beijou fervorosamente. Emma prontamente correspondeu ao beijo Sim, assim que é beijo! Mais beijos assim! Por um mundo que eu tenha mais beijos assim da minha morena!

— Melhor eu ir... – disse a loira ofegante Não quero!— Pois se continuar aqui, posso dizer adeus ao meu autocontrole.

Regina sorriu Então diga adeus a ele!— Então somos duas. – disse e deu um último beijo em Emma, mas esse foi um beijo casto e puro, sem os desejos e anseios dos beijos anteriores – Boa noite, e uma ótima viagem. – falou após o término do beijo – Estarei aqui te esperando amanhã E sempre estarei aqui te esperando! Ai que coisa mais clichê Regina, mas tudo bem esse passa! Mente má, vejo que você está amolecendo! Não enche mente, sou uma pessoa apaixonada, e vale tudo no amor! Concordo!

— Boa noite... – respondeu a loira dando um selinho nos lábios da morena – Amanhã mesmo estou de volta. – se soltou do abraço, mas não sem antes dar um último selinho e seguir para sua casa. Regina ficou ali parada vendo a loira se afastar, mas o sorriso estampado no rosto de não se desvanecia.

—SQ-

 - Bom dia Bah. – cumprimentou a loira ao sair de casa e ver a senhora chegando a frente de sua porta – O que está fazendo acordada a essa hora, pois que eu saiba você só levanta daqui a uma hora.

— Bom dia menina Emma. – cumprimentou de volta – Oras, acha que eu iria deixar você viajar sem tomar meu café? – perguntou entregando uma garrafa térmica para a loira – Faça uma boa viagem, e se acontecer alguma coisa nos avise. – pediu dando um beijo no rosto da loira.

— Eu te amo Bah. – seus olhos estavam brilhando para a garrafa térmica - Obrigada pelo café Bah, eu não sei viver sem seu café. – brincou Emma – Pode deixar que aviso sim. Deixa eu pegar estrada se não, chegarei muito tarde em Boston. – se despediu da senhora com outro beijo no rosto e se dirigiu para o galpão onde as pick-ups são guardadas. Devidamente preparada Emma deu partida no veículo vermelho e logo sumiu no meio do mato rumo a estrada para Boston.

Era pouco depois das nove quando Emma finalmente chegou a cidade de Boston. A primeira coisa que ela iria fazer era conversar na construtora, pois não queria ficar com as encomendas guardadas na carroceria e correr o risco de roubarem e também porque já tinha um horário agendado.

— Bom dia. – cumprimentou Emma ao se aproximar da bancada e tirar o seu chapéu – Eu tenho um horário agendado com o senhor Brownstone. – anunciou para a recepcionista.

— Bom dia. – cumprimentou de volta e olhou para a agenda do homem citado – Emma Swan? – perguntou e a loira afirmou com a cabeça – Senhorita Swan, sinto informar que o senhor Brownstone teve que sair em uma viagem urgente, questão de saúde familiar.

Emma arregalou os olhos surpresas – Vocês não poderiam ter me avisado antes? Ai agora essa!

— Senhorita, nós também fomos pegos de surpresa, pois ele recebeu uma ligação há um pouco mais de uma hora apenas, parece que é com a filha que está estudando fora.

— Entendo... – comentou a loira – Bom, e como faremos agora?

— Ele disse que se a senhorita não se importar em encontrá-lo hoje mesmo no final da tarde para discutir sobre o projeto, pois ele estará de volta ainda hoje. – informou a mulher.

Emma soltou uma respiração longa – Tudo bem, eu volto mais no final do dia para discutir sobre o projeto. Passar bem! Bom, primeiro compromisso já deu errado, vamos para o segundo e rezar para dar tudo certo.

— Até! – falou ao mesmo tempo em que atendia ao telefone que havia começado a tocar.

Emma saiu do prédio – Bom, então passar na construtora e depois vamos para a selaria pegar as encomendas e fazer umas novas. – disse para si mesma e entrou na pick-up e partindo em direção ao outro estabelecimento.

— Bom dia! Gostaria de falar com o senhor Thompson, por favor. – comunicou Emma assim que se aproximou do balcão Fale que ele está, por favor!

— O senhor Thompson ainda não se encontra no momento, apenas o filho... – disse a secretária – Pode ser com ele? Do que se trata?

— Pode ser com ele mesmo, é sobre um contrato com a fazenda Vale dos Sonhos. – disse Emma ao ver a mulher discar o ramal da sala do homem mais novo Bom, não está de todo perdido! — Você pode subir que ele a está aguardando em sua sala.

— Obrigada! – agradeceu Emma e rumou ao elevador – Bom dia! – cumprimentou assim que saiu do elevador e viu o homem sorrindo a porta da sala a esperando. Pode tirar esse sorrisinho idiota de seus lábios, a minha morena foi mais esperta que vocês!

— Senhorita Swan, bom dia! – cumprimentou de volta – Vamos entrar, por favor. – ele era todo sorriso.

— Não precisa, senhor Thompson Júnior! Meu assunto será rápido. – disse ao se aproximar – É sobre o contrato, estou aqui para dizer que estou desfazendo o negócio. Irei procurar por outra empresa.

— Mas por quê? – quis saber o jovem homem surpreso, pois achou que teria o contrato assinado.

— Porque eu levo muito a sério o que eu faço e gosto de transparência e honestidade, coisas que o contrato o qual a sua empresa redigiu não tem. – disse Emma, o homem ia comentar algo, mas a loira o impediu de falar – Sendo assim não faremos mais negócios. Passar bem. – disse e se virou para ir embora encontrando com o dono da empresa saindo do elevador.

— Senhorita Swan, bom dia! Posso ajudá-la? – perguntou o homem cordialmente.

— Bom dia senhor Thompson, não o que eu vim fazer já resolvi com seu filho. – respondeu ela educadamente Agora está melhorando meu dia!

— Então temos mais um contrato fechado? – perguntou esperançoso, pois ele sabia que esse contrato sempre entrava uma boa quantia de dinheiro no orçamento da empresa. E o negócios entre eles já vinha de alguns bons anos.

— Infelizmente não. Acabei de cancelar o contrato. – respondeu apenas.

O senhor ergueu uma sobrancelha questionadora – Posso saber o motivo do cancelamento do negócio.

Emma deu uma longa respiração – Seu filho quis nos ludibriar ao inserir duas cláusulas em nosso contrato, as quais não foram combinadas. – explicou – O senhor sabe que eu gosto de honestidade e transparência nos negócios e infelizmente dessa vez não foi assim. – entregou umas das cópias para o senhor – Está grifada a parte que seu filho quis nos ludibriar.

— Mas não tem como renegociarmos? – tentou o senhor passando os olhos rapidamente no contrato.

— No momento não senhor Thompson, pois a confiança que tinha em sua empresa no momento está quebrada, quem sabe com o tempo possamos fazer negócios novamente. Foi um prazer negociar com o senhor e não com o seu filho. – disse Emma em um sopro só – Passar bem. – desejou e entrou no elevador, pois ainda tinha coisas para serem feitas.

— Júnior! – chamou o pai e o rapaz apenas olhou – Na minha sala agora! – o jovem homem apenas balançou a cabeça positivamente.

—SQ-

Meia hora depois Emma estacionou o veículo e saiu em direção a selaria – Bom dia Greg! – cumprimentou ao entrar e se aproximar do balcão, tirando seu chapéu e pegando os comprovantes de compra e encomendas que havia feito e que precisaria fazer novamente.

— Bom dia Swan. – cumprimentou um rapaz que não tinha mais que vinte anos – Em que posso ajudá-la?

— Eu vim pegar uma encomenda e também fazer outra. – respondeu mostrando os comprovantes.

— Ah sim... – disse o rapaz pegando os comprovantes – Só um minuto que vou verificar. – se virou e saiu para os fundos da loja.

— Tudo bem... – comentou e começou a olhar ao redor da grande loja, a curiosidade falou mais alto e ela começou a inspecionar os produtos ali oferecidos. Viu vários tipos de cordas, produtos para higiene de cavalos, até alguns acessórios para adorno dos animais. Ela sorriu imaginando Bonitão usando uma gravata borboleta e a cara que ele faria de que isso não combina com ele. Continuou andando por entres as grandes prateleiras até que algo chamou sua atenção e ela se pensar se aproximou e ficou olhando para os objetos. Pegou um e observou, devolveu no lugar. Pegou o que estava ao lado e o inspecionou também, mas não gostou e depois o devolveu no lugar. Deu alguns passos e seus olhos brilharam quando viu o que estava procurando. Pegou o objeto e o observou bem – É esse mesmo! – segurando o voltou ao balcão onde seu chapéu estava e percebeu que o rapaz ainda não havia voltado. Mas não demorou muito em voltar.

— Sua encomenda já estava conosco desde quinta-feira passada... – disse ele ao voltar trazendo alguns pequenos pacotes e três ajudantes cada um empurrando um carrinho de transporte com três grandes caixas cada um – Onde podemos colocá-los?

— Aqui, por favor. – disse a loira ao sair da loja e abrir a carroceria para eles guardarem as caixas ali. As caixas pequenas ela guardou dentro do veículo. Uma vez a carroceria carregada, ela amarrou bem para elas não caírem durante a viagem, fechou a porta e por último cobriu com uma lona caso no final da tarde resolva chover e não molhe as caixas. Voltou para dentro da loja a fim de fazer outras encomendas e pagar pelo pequeno chapéu que pegou – Eu também gostaria de fazer mais uma encomenda e então acertar essa encomenda que peguei e mais esse chapéu.

— Sim, claro... – respondeu o rapaz ao se aproximar do computador para fazer a anotação da encomenda – Pode falar.

— Vou precisar de mais duas selas com essas medidas... – apontou no papel as medidas – Mais capacetes também nessas medidas. – outra vez apontou para o papel – Cabrestos especiais, juntamente com cordas desse tipo. – Emma fez uma pausa para o rapaz poder anotar – Também quero uma caixa pequena de luva tamanho médio e uma de tamanho grande, todas para trabalhos com cordas e ferramentas. - outra pausa para o atendente anotar – Preciso de ferraduras nessa quantidade e tamanho... – apontou para o papel outra vez – Preciso de algumas ferramentas. – Emma falou o nome das ferramentas necessárias – E por fim, preciso também mais trinta mantas que vão em baixo das selas. – terminou o pedido.

— Tudo bem... – comentou o rapaz ao terminar de anotar – Só recapitulando... Duas celas com as medidas... – recomeçou o rapaz repassando o pedido inteiro para ver se não faltou nada e estava tudo certo – Trinta mantas para sela. Algo a mais?

— Para o pedido não. – respondeu Emma – Quando posso vir buscar tudo?

— Só deixa eu fechar o pedido e já te falo. – pediu o rapaz enquanto digitava mais algumas coisas – A encomenda é para a Vale dos Sonhos?

— Sim... 

Terminou de digitar e mandou imprimir o comprovante da encomenda – Aqui Swan. – entregou uma das vias para a loira – Estaremos com tudo pronto para daqui a três semanas, pode ser?

Emma olhava o papel revisando o pedido todo e ouvindo o que atendente falava – Claro, sem problema. As provisões aguentam até daqui a três semanas. – voltou a olhar para o rapaz – Bom, eu acertarei a encomenda que acabei de pegar, essa eu acerto quando chegar.

— Sem problemas... – respondeu o rapaz – Vamos ali no caixa que já faço a nota com o valor.

Emma pegou o pequeno chapéu, juntamente com o dela – E esse pequeno chapéu eu pagarei a parte e gostaria que embrulhasse para presente, pode ser?

— Claro sem problemas. – disse o rapaz, digitando os códigos das coisas compradas da encomenda – Esse é o total. – disse mostrando o monitor do caixa para a loira.

Emma pagou com o cartão da fazenda – Por favor, eu só preciso da notal fiscal com tudo que foi comprado, quantidades e os preços para entrar no balanço do orçamento da fazenda. – pediu e o rapaz acenou com a cabeça.

— Aqui a nota fiscal e o comprovante de compra. – entregou dois papéis para Emma.

— Agora o pequeno chapéu. – pediu ela Já estou vendo a cara de Henry todo feliz com esse chapéu!

— Também vai no nome da Vale dos Sonhos? – perguntou o rapaz passando o código de barra no leitor ótico do computador.

Emma negou com a cabeça – Esse é pessoal. – disse puxando de sua carteira algumas notas em dinheiro para pagar pelo chapéu – Você embrulha para presente, por favor?

— Claro, só um minuto. – respondeu assim que devolveu o troco e pegou o chapéu, tirando todas as etiquetas com os preços. Pegou uma caixa estampada com cavalos e colocou o chapéu dentro novamente e fechou a caixa e por fim passou uma fita dando um laço para finalizar – Aqui. – entregou a caixa.

— Muito obrigada. – agradeceu a loira colocando seu chapéu – Até daqui a três semanas.

— Estamos a disposição. Até. – cumprimentou de volta ao ver a loira saindo da loja com um enorme sorriso no rosto.

Emma guardou o presente no banco de trás da pick-up e foi para o lado do motorista. Entrou e olhou para o relógio digital que marcava as horas no painel, era quase hora do almoço – O que eu irei fazer até o final da tarde? – se perguntou tentando achar uma resposta, até que se lembrou do cartão de Kathryn – Vamos ver se ela está disponível para pelo menos um almoço. – murmurou ao digitar o número e ligar para a loira.

— Midas!— veio a resposta depois do quarto toque.

— Quem escuta acha que você realmente é uma pessoa séria. – brincou Emma.

— Quem é?— perguntou confusa não reconhecendo a voz.

Emma gargalhou – Passa o domingo todo comigo e não reconhece a minha voz? Assim eu me sinto ofendida.

— Emma!— veio a voz animada da loira do outro lado da linha – Aconteceu algo?— perguntou preocupada.

— Não... Meu construtor precisou adiar meu horário para o fim da tarde e eu já fiz tudo que precisava fazer... Não estou te atrapalhando? – perguntou ao se lembrar de que a mulher provavelmente estaria trabalhando.

— Não está me atrapalhando, pois ainda estou em casa, mas já estou indo para o escritório.— Kathryn respondeu – Estava resolvendo uns problemas aqui de casa mesmo, mas agora não tem como, eu preciso ir para o escritório. Faz o seguinte, me encontre lá no escritório, estou indo para lá.— Emma escutou o barulho de uma porta se fechando.

— Tudo bem, só me passa o endereço. – falou ao terminar a ligação para logo em seguida seu celular apitar com a mensagem.

Quarenta minutos depois, Emma conseguiu estacionar a pick-up e desceu. Olhou para o outro lado da rua e viu o prédio de escritório que Regina e kathryn tinham. Soltou um assobio, o prédio não era grande, mas os nomes Mills e Midas tinham grande destaque na fachada. Trancou o veículo e atravessou a rua. Adentrou no prédio e encontrou uma recepcionista sentada em uma grande mesa.

— Bom dia... – disse a loira com seu chapéu na cabeça ainda.

— Bom dia! – respondeu de volta a mulher e deu uma boa conferida em Emma e debaixo a cima e de cima a baixo – Em que posso ajudá-la? – perguntou com um sorriso safado de lado Foi isso mesmo? Ela me secou na cara dura?

— Eu estou procurando pela... – começou a loira quando escutou seu nome.

— Emma! – chamou Kathryn assim que entrou no local e saiu correndo para abraçar a outra loira.

A recepcionista bufou pela interrupção, e viu uma de suas chefes praticamente se jogar nos braços da mulher que chamou e muito sua atenção. Assim que Kathryn se aproximou abraçou fortemente Emma quase a fazendo perder o chapéu com impacto, só não perdeu porque Emma fora mais rápida e o segurou.

— Que bom que está aqui! – comentou Kathryn assim que soltou a loira do seu abraço – Só me diz que você tem café da Eugênia. – pediu desesperada.

Emma sorriu – Até tenho, mas acho que deva estar frio já, pois ela me deu uma garrafa hoje antes de vir para Boston. – respondeu.

— Não tem problema... Quanto você quer pela garrafa? – brincou a loira – Pago o que você pedir. – sorriu.

— Não quero nada, vou pegá-la na pick-up e já volto. – respondeu Emma saindo do prédio.

Kathryn então ouviu um suspiro e se virou para a secretária – Ai que preciso frequentar mais lugares country. – murmurou.

— Pode tirar seu cavalo da chuva que essa já tem dona e uma dona muito brava. – comentou Kathryn com um sorriso de lado nos lábios Acho que não devo falar sobre isso para a Rê, pois é capaz dela sair lá da fazenda e vir esfolar essa garota!

— Sério? – perguntou a mulher frustrada – Essa dona seria você? – quis saber.

A loira sorriu maliciosamente – Não, minha querida... Regina Mills é a dona dela.

Os olhos da secretária se arregalaram surpresos – Mas ela não está noiva do senhor Hood Gold?

— Minha querida, suas notícias estão desatualizadas, Regina terminou o noivado com Robin e agora está namorando essa mulher que você praticamente a despiu com os olhos. – terminou de falar ao ver Emma entrando no prédio novamente – Espero que você não tente nada com a senhorita Swan, se não Regina não terá dó da sua pessoa.

— Aqui. – entregou a garrafa para Kathryn – Salvando seu dia. – brincou por fim e dessa vez seu chapéu estava seguro em sua mão.

— E como está salvando. – respondeu e arrastou Emma para o elevador – Vamos para a minha sala.

Com seu característico barulho a porta do elevador se abriu e as duas mulheres entraram pelo corredor e caminharam até a porta da sala de Kathryn, no caminho Emma avistou o nome de Robin na porta e a olhou confusa.

— Infelizmente ele é um dos sócios aqui no escritório... – respondeu a loira mais baixa ao abrir a porta de sua sala e dando passagem para Emma – Mas me conta melhor essa história de adiar horário.

— Eu tinha um horário agendado com o senhor Brownstone para agora de manhã, mas ele precisou viajar por causa da filha doente, mas a secretária falou que ele voltava hoje mesmo, então me perguntou se eu poderia remarcar meu horário para o final do dia que ele já estaria de volta.

— Ah entendi. – disse a loira arquivando alguns papéis depois que colocou o restante do café em um grande caneca e o colocou no micro-ondas meio que escondido em seu escritório quando o mesmo apitou avisando que o tempo tinha terminado. Segundos depois Kathryn estava de volta a sua cadeira com a caneca e uma cara de feliz – Mesmo requentado o café de Eugênia continua melhor que o melhor café daqui. – sorveu mais um gole feliz.

— Kathryn se eu estiver atrapalhando me avisa que eu deixo você trabalhar. – comentou Emma olhando ao redor da sala.

— Bobagem... Eu só tenho uma reunião importante mais para o meio da tarde hoje. – comentou a loira ao terminar seu café. Então escutou um barulho estranho e repentinamente o rosto de Emma ficar vermelho – O que foi isso?

Emma levou sua mão direta atrás da nuca envergonhada – É o meu estômago dando sinal de vida. – respondeu – Levantei cedo, e não comi mais nada além de um pão e um copo de leite em casa, e o café de Bah durante a viagem.

Kathryn surpresa olhou para o relógio e percebeu que era mais de meio dia – Então vamos almoçar. – disse pegando sua bolsa – Conheço um ótimo restaurante aqui perto, que podemos ir caminhando.

— Humm... Será que não tem perigo deixar a pick-up estacionada aqui na porta? – perguntou a loira ao saírem da sala de Kathryn, que a olhou interrogativamente – Ela está carregada com a encomenda a que vim buscar e tenho receio que possam roubá-la.

— Ah entendi... – desceram pelo elevador, assim que chegaram a porta, chamou um dos poucos seguranças do prédio.

— Pois não senhorita Midas? – falou assim que se aproximou.

— Qual é a sua pick-up, Emma? – perguntou olhando para a rua.

— A vermelha bem de frente aqui para a porta. – respondeu ao apontar o veículo parado.

— Quero que você fique de olho naquela pick-up e não desgrude seus olhos nem por um segundo, entendeu? – pediu a loira. O segurança afirmou com a cabeça – Agora vamos almoçar. – saiu sem esperar por uma resposta tanto de Emma que fora arrastada quanto do segurança que passou vigiar a pick-up enquanto fazia sua ronda na frente do prédio.

—SQ-

— Ai meninas vocês tinha que ter visto... Aquela loira era um sonho. – disse a mulher de cabelos pretos.

— Onde será que encontramos mulheres assim? – perguntou uma outra curiosa.

— Eu não sei... Mas só sei que ela tinha um chapéu preto, usava uma camisa xadrez em tons de vermelho, tinha uma camiseta branca por baixo, uma calça jeans de lavagem escura que não deixava nada para a imaginação e uma bota cano alto preta.

Robin estava passando perto delas quando escutou a descrição que a secretária da entrada estava fazendo, sem ninguém perceber parou e ficou escutando, pois aquela imagem não era estranha.

— Eu soltei um comentário sobre a mulher e Kathryn me disse que ela já tinha dona... – então sorriu maliciosamente – Adivinhem que é a dona dela?

— Quem? – perguntou uma terceira mulher.

— Vocês não irão acreditar... – fez mistério – Regina Mills.

Três pares de olhos se arregalaram surpresos pela notícia O que? Regina com aquela loira briguenta? Fui trocado por uma mulher? Argh Calma Robin, vamos pensar.

— Mas ela não está noiva do senhor Hood Gold? – a mulher mais velha perguntou curiosa. Aquilo chamou novamente a atenção do homem.

— Não! A senhorita Midas me disse que eles terminaram o noivado, e que agora ela está namorando essa loira. – respondeu a mulher de cabelos pretos.

— Gente que babado! – comentou a terceira mulher.

— Bota babado nisso.

Robin estava enraivecido Como ela ousa fazer isso? Fui trocado por uma mulher!! Ele se retirou sem ninguém perceber e correu para sua sala. Será que Cora sabe de uma coisa dessa? Sabe dessa pouca vergonha? Calma Robin, você precisa ter calma para pensar no próximo passo!

—SQ-

— Regina se aquiete, por favor. – comentou Cora quando terminaram de almoçar – Vocês estão separadas não tem nem meio dia e você já está assim?

Regina fez uma cara de preocupada – Ai mamãe, sei lá me passou agora um mau pressentimento, ou algo assim... Não sei te explicar direito o que é... – fez uma pausa – Mas talvez você tenha razão... Talvez isso seja apenas um pouco de saudade de Emma. – sorriu ao final E como é saudade daquela loira abusada!

— Como você está sobre tudo que está acontecendo em sua vida? – perguntou a mulher mais velha quando elas se sentaram no sofá.

A morena mais nova soltou uma longa respiração – Não sei nem o que te responder... – começou Seja sincera com sua mãe! — Eu ainda não consegui pensar em nem um minuto em meu pai... E muito menos ir visitar seu túmulo no cemitério, e acho que não estou pronta para isso... Não sei eu deverei estar chorando ainda pela falta que ele me faz, mas minha mente ainda se recusa a pensar sobre isso... Foi uma mudança muito rápida em nossas vidas, e eu digo na minha e na de meu filho... Quinze dias atrás estávamos em Boston, eu era noiva de Robin, Henry era uma criança mais fechada... Eu mais vivia para o trabalha que outra coisa. – fez uma pausa – Agora estamos em Storybrooke, já não sou mais a noiva de Robin, mas estou começando a construir um relacionamento com uma mulher que no começo me tirava do sério e vivíamos brigando, praticamente não vivo mais para o trabalho, não como antes, ainda tenha alguns casos que estou estudando e logo vou ao tribunal para resolvê-los... E Henry agora é outra criança, mais feliz... Tem em Emma uma amiga formidável, e me disse dias atrás que também já fez mais amigos na escola, principalmente com um garotinho que assim como ele havia acabado de entrar também.

Cora soltou uma grande respiração – Eu também ainda não consegui assimilar a ideia de que seu pai está morto... – comentou – Talvez como você minha mente não quer acreditar... Mas com tempo nós aceitaremos essa ideia.

— Com certeza... – concordou Regina – Então, eu não sei te dizer o que estou sentindo... – fez uma pausa e sorriu ao se lembrar de Emma – Feliz por estar com Emma... Isso eu tenho certeza. Bota feliz nisso!

A mulher mais velha sorriu também – Então minha filha, aproveite para pensar aos poucos, uma coisa de cada vez... Ficou feliz em ver de novo seu sorriso feliz.

— Ai mamãe, foi como eu disse tudo aconteceu tão de repente, mas eu realmente estou feliz com Emma. – comentou a mulher ao se levantar – Quer um copo de uísque? – perguntou já se encaminhando para o escritório Por que eu com certeza estou precisando de um.

— Com certeza que quero. – veio a resposta da sala.

—SQ-

 - Você tem razão Kathryn, a comida aqui é muito boa. – disse Emma assim que terminou de engolir a última garfada.

— Eu te disse que você não iria se arrepender. – comentou a loira tomando um gole de seu vinho – Claro que essa comida não chega nem aos pés da comida de Eugenia... Mas é o que para mim chega mais perto do sabor da comida dela.

— Sim, você tem razão. – concordou Emma bebendo sua cerveja – A comida dela não tem comparação... Talvez uma que chegue perto seja a comida de Rubs... Isso quando ela quer cozinhar, porque até a pior gororoba é melhor que a comida dela quando ela não quer cozinhar.

Kathryn arregalou os olhos surpresa – Ruby sabe cozinhar? Preciso convencê-la a cozinhar para mim... Vamos começar a bolar um plano para isso!

— Sabe e muito bem, mas só faz quando realmente quer. – respondeu Emma ao terminar sua cerveja Será que Regina sabe cozinhar? Porque eu sou a negação em pessoa na cozinha. — Acho que já tomei muito de seu tempo.

— Que nada, mas realmente eu gostaria de ficar aqui e conversar mais... – comentou Kathryn fazendo sinal para trazerem a conta – Mas eu preciso me preparar para essa reunião logo mais.

— Entendo perfeitamente. – disse Emma pegando a conta antes de Kathryn – Eu pago. – falou e colocou a quantia necessária para pagar a conta e um pouco a mais para a gorjeta do garçom – Vamos? – perguntou se levantando.

— Não é justo. – resmungou a loira mais baixa também se levantando.

— Na próxima você paga, tudo bem? – Emma tentou negociar.

Kathryn sorriu – O que te faz pensar que haverá uma próxima vez? – brincou.

Emma sorriu – Eu terei que voltar aqui daqui a três semanas para pegar a nova encomenda que fiz e você poderá pagar pelo meu almoço. – respondeu a loira travessa.

Kathryn ponderou a resposta de Emma – Tudo bem... Quando você vier para cá daqui a três semanas, marcamos outro almoço e dessa vez será por minha conta.

— Estamos combinadas. – concordou Emma – Kathryn tem alguma livraria aqui perto? – perguntou a loira mudando o foco da conversa assim que elas pararam na esquina para esperar o sinal fechar e poderem atravessar.

Kathryn pensou por uns segundos – No final desse quarteirão. – apontou para o lado direito de Emma.

Emma se virou para olhar, depois voltou sua atenção a outra mulher – Será que você se importa de pedir para o segurança continuar olhando a pick-up para mim até eu voltar, prometo não demorar.

Kathryn sorriu – Claro, sem problema nenhum. – disse a mulher ao olhar o sinal que estava para fechar – Até mais tarde! – se despediu e atravessou a rua enquanto Emma descia o quarteirão até a livraria indicada por Kathryn.

Assim que Emma entrou na livraria, seus sentidos fora tomados pelo cheiro de livros novos. Tirou seu chapéu e o segurou em uma mão. Rodeada por uma atmosfera de paz, pois o clima ali dentro era agradável devido ao ar condicionado e a leve música que tocava. Ficou ali parada na entrada tentando se localizar até que uma atendente veio ao seu encontro.

— Posso ajudar? – perguntou não sem antes dar aquela checada na loira a sua frente, coisa que ela não fez questão de esconder e Emma percebeu a checada que levou Mais uma! Sério, o que está acontecendo com essa mulherada? Antes você não reclamava. Mas antes eu não tinha uma deusa morena, agora eu tenho! Ok, essa foi convincente!

— Pode sim, queria saber se vocês tem esse livro. – tirou os dois pedaços do livro favorito de Henry do bolso e mostrou a atendente – É o livro favorito de meu filho, e infelizmente ele sofreu esse pequeno acidente... – sorriu travessa ao perceber o leve baque a moça de cabelos negros a sua frente Ponto para Swan! Toma sua descarada!— Sabe como são as crianças quando brigam... Ele e meu mais velho estavam brigando e acabaram rasgando o livro... Meu caçula dono do livro chorou e minha esposa me pediu para ver se eu encontrava esse exemplar em outra livraria, pois na nossa cidade na livraria lá não tem.

A atendente forçou um sorriso Rá, mais um ponto para você Loirão! — Como sei... Por favor, me acompanhe até a seção de livros infantis. – se virou e foi para onde havia dito com Emma logo atrás. A atendente olhou nas prateleiras cheias de livros infantis até que finalmente achou o livro que estava procurando e entregou a loira – Aqui o livro que sofreu o acidente.

Os olhos de Emma brilharam felizes Tenho certeza que Henry ficará muito feliz com esse livro! — Oh muito obrigada. – agradeceu ao pegar o livro e o olhar, voltou sua atenção para os livros infantis Vamos ver se eu levo mais livros!

— Mais alguma coisa? – perguntou a atendente.

Emma negou com a cabeça mantendo sua visão nos livros a sua frente – Se eu precisar de mais ajuda eu peço, muito obrigada.

— Qualquer coisa estarei ali, é só chamar. – disse e se virou afastando e indo em direção a outro cliente que havia adentrado na loja.

Emma se perdeu ali em meio a tantos livros, sem perceber ela ficou ali dentro quase três horas, procurando por livros com histórias de cavalos e livros sobre cavalos com uma linguagem infantil. Vez ou outra checava em seu celular a foto que havia tirado da estante do garoto, só para ter certeza de que não estava levando nenhum livro repetido. Quando se deu por satisfeita, Emma se aproximou do balcão com um montante total de dez livros infantis com histórias de cavalos e mais três livros sobre os vários tipos de raças de cavalos e suas histórias de origens e lugares onde dominantes.

— Mais alguma coisa? – perguntou o caixa – Já passando o leitor sobre os códigos dos livros.

— Não, só isso mesmo. – respondeu a loira tirando sua carteira e pagando a quantia exata dos livros – Muito obrigada. – agradeceu assim que pegou a sacola cheia de livros.

— Tenha uma boa tarde. – desejou o caixa.

— Para você também. – se virou e saiu da loja, e voltou pelo caminho que fez até avistar sua pick-up. Desligou o alarme e sentiu seu celular vibrar, tirou do bolso e viu uma mensagem de Kathryn dizendo que estava em reunião, mas que se precisasse de alguma coisa era só pedir. Escreveu uma mensagem de volta agradecendo e colocou o celular no bolso – Bom, agora vamos para a construtora. – entrou e agradeceu ao segurando com uma aceno, ligou e saiu com o veículo em direção ao mesmo prédio que ela já havia passado logo no começo da manhã.

 


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Notas finais do capítulo

Fim do domingo sem muitas emoções kkkk afinal o dia foi cheio huhuhu Segunda corrida para Emma... Conversa franca entre Regina e sua mãe! Robin escutando algumas coisas que não gostou kkkk Emma arrasando corações e sendo extremamente amorosa com o Henry. Momento amizade entre as duas loiras! E momento namoro entre Emma e Regina! Ainda teremos mais sobre a segunda, é só avançar para o próximo capítulo!

Se alguém tive interesse em ver como é o chapéu de Henry é só clicar no link abaixo:

http://www.salomaocountry.com.br/chapeu-kid-infantil-pralana-preto/p

E se alguém tiver a curiosidade do carrinho de carga aqui está o link:

http://www.crr.com.br/carrinho-carregar-caixas

Corre para o segundo capítulo de hoje!!