Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 207
Capítulo 207


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração!!

Voltando com mais um capítulo, obrigada ao pessoal que ainda não desistiu de mim e muito menos da história!!

E a nossa querida e amada família aumentou mais um pouquinho!

Boa leitura e divirtam-se!



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— Vamos!! – falou a médica sendo a última a saída da casa e trancar a porta da casa. Mal entrou na pick-up e Emma saiu sem esperar afivelarem o cinto de segurança, e já tomaram a rodovia que as levaria para Nova Iorque.

— Eu sabia que deveria ter ido para lá essa semana. Alguma coisa me dizia isso... – resmungou Elsa olhando para a paisagem através da janela, elas já haviam percorrido mais da metade do caminho.

— Hey, não fique assim, querida. – comento Zelena pegando a mão de sua esposa – Você também não poderia adivinhar que teria alguns imprevistos médicos. – a ruiva tentou acalmar. Elsa apenas soltou um suspiro e assentiu com a cabeça assim que olhou para sua esposa – Será que você pode ir mais rápido? – pediu quando olhou para Emma ao volante.

— Eu estou no limite de velocidade da rodovia. – Emma respondeu frustrada Como eu queria ir mais depressa! — Até gostaria de correr mais, mas prefiro que cheguemos inteiras no hospital. – comentou e olhou para a ruiva através do retrovisor. Zelena soltou um suspiro e assentiu – E por falar em hospital... – olhou rapidamente para sua esposa – Hen já mandou em qual hospital estão? – voltou sua atenção ao trânsito a sua frente Porque eu não estou afim de rodar a cidade inteira atrás do hospital que eles estão!

A advogada pescou seu celular de dentro da bolsa e viu que havia recebido uma mensagem Espero que ele tenha mandado o endereço! — Sim... – abriu a mensagem – Eles estão no Student health Center, que é perto da universidade.

— Ju e Tom já estão sabendo? – perguntou Emma fazendo uma ultrapassagem em um veículo.

— Eu mandei mensagem, mas ainda não responderam de volta. – disse Regina guardando seu celular na bolsa Mas quando eles puderem, eles respondem!

— Será eu está tudo bem com eles? – questionou Elsa olhando para suas duas amigas a frente.

— Com certeza estão, se não estivesse Hen estaria nos enchendo de mensagem ou teria ligado sem parar. – Regina tentou tranquilizar a amiga e se tranquilizando também Que esteja tudo bem!

—SQ-

— Eu não acredito! – exclamou Júlia assim que leu a mensagem em seu celular. Ela estava saindo da sua aula quando pescou o celular de dentro da bolsa para ver se tinha algum recado ou ligação perdida.

— O que você não acredita? – questionou Meghan assim que a viu saindo do prédio. Elas haviam combinado de almoçarem juntas. Júlia sorriu e salpicou um leve beijo nos lábios de sua namorada, mas não antes de abrir um sorriso assim que a viu.

— Que nossa sobrinha está nascendo. – respondeu e mostrou a mensagem de sua mãe morena no seu celular.

— Que notícia boa. Você quer ir para Nova Iorque? – questionou enquanto caminhavam na direção do carro da veterinária.

Júlia negou com a cabeça – Já tem gente de mais indo para lá. – brincou – Quatro avós já são o suficiente. – riu juntamente com a namorada – Vou ficar me informando através de mensagem ou ligação, e quando eles já estiverem em casa eu combino um dia para irmos lá, o que acha?

— Você tem razão, quatro avós é mais que o suficiente. – riu – Por mim, sem problema. Só me avise quando você quiser ir, assim posso conversar lá na clínica com antecedência e deixar alguém no meu lugar no período que não estarei. – terminou e Júlia assentiu – Para onde vamos mesmo lugar de sempre ou quer um lugar diferente?

Um imenso sorriso surgiu nos lábios de Júlia – Vamos no restaurante da vó Ângela? Faz um tempinho que não vamos e estou com saudade do nhoque dela.

— Só se pedirmos o recheado. – comentou Meghan com a boca já salivando lembrando do prato. Júlia assentiu, digitando uma mensagem e sorrindo Meghan tomou o rumo do restaurante de Ângela na parte sul de Boston.

—SQ-

— Que cara feliz é essa, rapaz? – perguntou Ortiz ao ver Tom sorrir para o celular – Está namorando? – brincou.

Tom olhou para seu ídolo esportivo – Não é isso... Minha mãe mandou mensagem dizendo que a minha sobrinha está nascendo.

— Que notícia maravilhosa. – comentou o jogador – Parabéns pela nova vida que entra na sua família. – deu duas batidas leves no ombro de Tom e saiu do vestiário.

Tom sorriu e digitou uma mensagem de volta. Enquanto pegava suas coisas em seu armário o celular de Tom apitou indicando que havia recebido outra mensagem. Pegou o celular e sorriu ao ver que era de Júlia, o convidando para almoçar com elas no restaurante de Ângela. Ele mais que prontamente respondeu que ia, pegou o restante de suas coisas e saiu do vestiário. Hoje havia sido apenas dia de treino físico na academia, e tinha o resto da tarde de folga, já que amanhã seria o dia todo de treino de jogadas, rebatidas e tudo relacionado ao jogo.

—SQ-

— Finalmente chegamos! – exclamou Zelena assim que desceu da pick-up, que havia parado no estacionamento do hospital.

— Vamos que se bobear nossa neta já nasceu. – comentou Emma acionando o alarme o veículo e segurando a mão de sua esposa enquanto elas caminhavam, quase corriam, na direção da porta do prédio Espero que não estejamos muito atrasadas!

— Olá, em que posso ajuda-las? – perguntou a recepcionista ao ver as quatro mulheres formando um paredão a sua frente.

— Nossa neta!

— Minha filha!

— Nasceu ou não?

— Qual o quarto em que estão? – tudo foi dito ao mesmo tempo.

A recepcionista apenas arregalou os olhos surpresa, pois não esperava aquele “ataque” – Senhoras, poderiam, por favor, uma por vez falar? Se todas falarem ao mesmo tempo, eu não consigo entender e muito menos ajuda-las.

As quatro mulheres pararam e antes que qualquer uma pudesse falar – Mães! – escutaram a voz de Henry – Que bom que chegaram. – falou ao se aproximar – Vem! – chamou levando as quatro mulheres para o quarto que Violet estava.

A recepcionista apenas olhou o grupo de mulheres se afastando junto com o um rapaz – O que houve? – se perguntou sem entender.

A enfermeira que estava perto apenas riu – Pelo que entendi, elas são parente da mocinha que entrou mais cedo começando a ter o bebê. – comentou. A recepcionista apenas assentiu e sorriu para a próxima pessoa que se aproximou – Olá, em que posso ajudar?

— Mães que bom que vocês chegaram, eu estava quase enlouquecendo. – comentou Henry soltando uma longa respiração.

— Como você está? – perguntou Regina dando um abraço e um beijo em seu filho – Violet? E a bebê? – completou passando a mão pelo cabelo curto do rapaz Espero que todos estejam bem!

Henry respirou fundo mais uma vez – Estou bem nervoso... Violet estava até agora a pouco em trabalho de parto, e assim que ela teve a dilatação necessária a levaram para outra sala. – respondeu depois de abraçar e beijar todo mundo.

— Entendi. – comentou Regina Você não irá ver o parto?

— Você não irá junto com Violet? – questionou Emma olhando para o seu filho Se puder não perca essa oportunidade, pois cada filho é única!

Ele assentiu com a cabeça – Vou. Só estava esperando vocês chegarem. – respondeu e no momento seguinte a enfermeira que iria ajuda-lo a se vestir para acompanhar sua esposa apareceu.

— Vá que ficaremos aqui. – falou Elsa sorrindo para o rapaz. Ele assentiu e sumiu depois da porta junto a enfermeira.

—SQ-

— Aarrggh! – foi o que Henry escutou assim que entrou na sala, todo vestido propriamente para o ambiente.

— Cheguei Vi. – ele disse ao segurar a mão de sua esposa, apesar de não terem casado ainda oficialmente – Nossas mães chegaram. – informou.

— Qu-que bom. – gemeu Violet assim que sentiu uma leve contração – Argh! – gritou dessa vez quando foi acometida por outra contração, mas essa mais forte.

— Menos de um minuto. – disse Henry assim que contou mentalmente o tempo entre as contrações.

 - Ótimo! – a médica disse ao se posicionar entre as pernas suspensas da futura professora – Violet quando sentir a próxima contração, empurre. – ordenou.

E como se a contração estivesse esperando o sinal da médica, ela veio forte como antes, e tudo que se deu depois disso foi um borrão em câmera lenta para Henry. Ele focou em sua esposa, mesmo que ainda não estavam casados oficialmente, que gemia de dor, enquanto ao fundo, muito fraco escutava a médica dizendo para fazer força e empurrar. O rapaz sentia sua mão sendo esmagada por sua esposa, mas ele estava tão anestesiado com tudo aquilo que se cortassem a mesma nem sentira.

— Vamos Violet, mais um empurrão. – pediu a médica.

— Argh! – gemeu fazendo força, sua respiração descompassada e pesada. Seu rosto vermelho e banhado em suor.

— Isso! Já posso ver a cabeça do primeiro bebê. – disse a médica – Vamos força. Empurre.

Aquelas palavras fizeram Henry voltar a realidade – Isso minha Violeta, você está indo bem, vamos lá só mais um empurrão. E logo teremos a nossa menina aqui conosco. – pediu depositando um beijo na sua testa de sua esposa. O gemido que saiu dos lábios de Violet foi arrepiante – Vamos, só mais um empurrão. – murmurou contra a testa de sua esposa, seus olhos fechados.

— Vai Violet, mais um empurrão. – pediu a médica novamente.

— E-eu não sei se-se consigo. – disse sem força e fôlego.

— Vamos que você consegue. – falou Henry olhando fixamente para sua esposa – Mais um. E nossa menina estará em nos nossos braços.

— Eu não consi... – uma forte contração veio e com ela mais um gemido de dor. Violet sentia que seu corpo estava sendo rasgado ao meio – Arrrgghhh! – um choro de bebê quebrou o mísero silêncio que havia se instalado depois que o gemido de dor da futura professora havia esvaído no ar. Henry imediatamente levantou a cabeça para olhar seu filho, e no segundo seguinte seus olhos se encheram de lágrima, emocionado. Mesmo por baixo da máscara, havia um imenso sorriso em seus lábios.

A médica ofereceu a tesoura para ele cortar o cordão umbilical, que não pensou duas vezes, pegou a tesoura e cortou onde havia sido indicado, devolvendo a tesoura logo depois. A enfermeira pegou a menina e a enrolou numa manta e foi fazer alguns exames iniciais – Aqui papai. – disse depois voltando com a menina que ainda chorava.

Henry sorriu e aninhou sua filha nos braços e imediatamente a menina parou seu choro – Hey, minha menina. Minha linda menina. – suas lágrimas desciam de seus olhos e paravam na máscara, ele havia caído apaixonado por sua filha – Meu feijãozinho. – sua voz carinhosa – Bem-vinda a nossa família. – deu um beijo na testa – Vamos conhecer a mamãe. – caminhou na direção da sua esposa.

— Hey minha bebê. – falou Violet ao pegar a filha no colo pela primeira vez – Bem-vinda a nossas vidas. – falou dando um beijo na testa, seus olhos úmidos pelas lagrimas, emocionada – Você está conosco finalmente. – sorriu entre as lágrimas também, passando o dorso do dedo indicador na bochecha de sua filha.

— Nossa filha é linda. – comentou Henry a olhando cheio de carinho, ainda não acreditando que finalmente sua filha havia nascido – Tem o cabelo preto igual ao seu. – comentou passando a ponta do dedo nos poucos cabelos pretos que saiam da manta que estava na cabeça. Imediatamente a menina soltou um bocejo, fazendo seus pais sorrirem bobamente.

— Papai e mamãe, infelizmente preciso quebrar o momento, pois preciso leva-la para fazer mais exames e dar um banho. – pediu a enfermeira pegando a bebê – Mas logo a levo de volta para o quarto. – sorriu e a colocou no carrinho para sair do quarto. A médica ainda terminava os procedimentos em Violet.

— Pronta para voltar para o quarto. – informou a médica e indicou que a trocassem de cama.

— A mais nova mamãe chegando. – falou a enfermeira assim que abriu a porta do quarto e viu as quatro mulheres ali esperando e no segundo seguinte a cama com Violet entrou, e Henry sem a roupa cirúrgica agora, veio logo atrás. A enfermeira ajeitou o soro perto da cama de Violet, deu mais algumas instruções para a recém mamãe e então saiu do quarto.

— Minha filha, como você está? – perguntou Elsa assim que se aproximou da filha e pegou sua mão, já dando alguns beijos na mesma.

— Estou bem, apenas muito cansada. – falou a mulher mais nova soltando um longo bocejo, piscando alguma vezes.

Zelena sorriu a olhando, parada ao lado de sua esposa – E nossa netinha? – questionou fazendo um carinho em sua filha.

— Está fazendo os exames necessários, mas logo a trazem para o quarto. – respondeu e soltou outro bocejo. Seus olhos fechando brevemente.

Elsa olhou para todo mundo, que entenderam o recado e todas assentiram – Tudo bem, minha filha, agora descanse que vamos comer algo e depois voltaremos. – depositou um beijo nos cabelos, ainda suados, de sua filha. Violet apenas assentiu soltando outro bocejo e os olhos pesados. Ela não teve tempo de responder e já havia caído no sono. Suas mães sorriram para a filha e começaram a caminhar na direção da porta, depois de deixar o abajur ao lado da cama aceso.

— Vem garoto, vamos deixar Violet descansar. – comentou Emma em baixo tom, passando o braço sobre os ombros do filho Porque ela precisa e muito!

— Eu vou ficar se Vi precisar de algo... – tentou argumentar.

Regina sorriu e pegou a mão de seu filho Acredite em mim! — Violet não acordará tão cedo. – começou a advogada – Mas se ela precisar de algo, as enfermeiras podem ajuda-la. – fez uma pausa – E você precisa descansar também, comer algo, pois aposto que ainda não comeu nada. – disse. Antes que Henry pudesse dizer algo, seu estômago reclamou de estar vazio Meu filho!~Filho da minha loira! Aquilo fez os três sorrirem enquanto saiam do quarto, apagaram a luz do teto e fecharam a porta deixando Violet ter seu merecido descanso.

—SQ-

Estavam todos sentados a mesa da cafeteria que havia no hospital, todos com um café em mãos – Como você está Hen? – perguntou Emma olhando para seu filho, que estava sentado entre ela e a mãe morena Claro, além de cansado!

— Sim estou... Só estou em um misto de sentimentos. – soltou um suspiro.

— Você viu nossa netinha? – questionou Elsa sorrindo para o genro.

O sorriso que Henry abriu foi o mais lindo que Regina havia visto em seu filho – Sim, eu vi... Peguei no colo, cortei o umbigo. – foi contando e seus olhos se encheram de lágrimas mais uma vez.

— É uma emoção única, não garoto? – Emma sorriu para a felicidade do filho Emoção que não cabe em nós!

— Sim, mãe... – concordou limpando as lágrimas dos olhos – Era como se eu estivesse finalmente completo... Era como se ela fosse a peça que faltava em mim.

 - Entendemos e muito isso. – concordou Zelena sorrindo – Mas nos conte mais sobre ela.

— Oh ela é tão pequenina que eu tive medo de deixa-la cair, mas a seguei bem firme... – Henry comentou e sorriu mais uma vez, e mostrando o tamanho da filha – Ela tem o cabelo preto igual a Violet e a pele, mesmo suja, é bem branquinha. Os olhos pretos e tão intensos como a noite.

— Fico muito feliz por vocês. – comentou a advogada, sorrindo para seu filho Mas não vejo a hora de conhecer a minha neta! — Vocês já decidiram qual será o nome? – questionou Regina bebericando seu café.

 Henry terminou seu café – Ainda não, mas logo decidiremos. – continuaram conversando por algum tempo – Gente, acho que voltarei para o quarto e ver se Violet já acordou. – se levantou.

As quatro mulheres se levantaram – Acho difícil ela ter acordado, mas vamos dar uma olhada na nossa netinha que deve estar no berçário, depois damos um beijo de boa noite em vocês e vamos para um hotel.

— Não, vocês podem ficar lá em casa. – disse Henry entregando as suas chaves para sua mãe loira – Por favor, eu insisto que vocês fiquem lá.

Emma olhou para as outras três mulheres que concordaram com o olhar – Tudo bem garoto, vamos ficar lá essa noite. – sorriu quando viu as grandes janelas de vidro que pertenciam ao berçário.

Henry sorriu e caminhou mais rápido para a janela a procura de sua filha – Achou? – questionou Regina ao parar ao lado de seu filho, também olhando para os vários berços com bebês.

— É aquela ali. – apontou todo bobo quando achou sua filha.

Quatro sorrisos surgiram nos rostos das mulheres ao verem pela primeira vez a neta, mesmo que através de uma janela de vidro – Oh por meus saltos! – exclamou Regina, que havia sido abraçada por Emma Minha neta!— Ela é linda.

— Ela é muito parecida com a Violet. – exclamou Elsa olhando para a neta, seus olhos cheios de lágrimas. Zelena tinha a voz embargada pela emoção em ver sua neta, que apenas sorria entre as lágrimas.

— Você é o papai? – perguntou uma enfermeira que havia aberto a porta do berçário.

— Sim, a bebê Swan-Mills é minha filha. – respondeu Henry sorrindo orgulhoso.

A enfermeira sorriu – Você quer segura-la um pouquinho?

Os olhos de Henry arregalaram, surpresos – Eu posso?

— Claro. – respondeu e o chamou com um gesto de sua mão. Henry mais que rapidamente foi na direção da porta. Alguns minutos depois, e devidamente vestido com as roupas próprias para o berçário Henry apareceu perto do berço de sua filha – Pode pega-la. – informou a mulher.

— Hey meu feijãozinho. – falou assim que passou a mão levemente no cabelo, então a pegou com cuidado do berço. Imediatamente a menina soltou um suspiro ao reconhecer o abraço de seu pai, abriu os olhos – Vamos lá conhecer suas avós? Elas estão doidas para te conhecer. – disse enquanto a aninhava em seus braços e foi para perto do vidro. Imediatamente Emma e Zelena tiraram seus celulares do bolso e começaram a filmar a neta – Está vendo essa loira com o celular na mão, é a vovó Emma, é minha mãe... – disse Henry com um sorriso – A morena que está ao lado dela, é a vovó Regina, que também é minha mãe... – riu com o leve franzido da testa da filha – Sim, eu sei que parece confuso, mas te garanto que não é. – fez uma pausa – A mulher de cabelo vermelho é a vovó Zelena, e a loira do lado é a vovó Elsa. As duas são mães da sua mamãe. Resumindo, sim você tem muitas avós, muitos bisavôs e bisavós e uma tataravó... E eles com certeza não veem a hora de te conhecer também. Fora o monte de tio e tia... – continuou – Meu feijãozinho, quando você sair saberá a quão grande, louca e apaixonante é a nossa família.

Emma além de filmar tirou muitas fotos da neta – Olha a nossa feijãozinha neta. – comentou sorrindo bobona e imediatamente as lembranças dos nascimentos dos seus quatro últimos filhos vieram em sua mente e não teve como ela não se emocionar mais ainda Minha primeira neta!

— Emma, que nome horroroso. – comentou Elsa com a cara indignada para a amiga.

— Mas é, olha como ela é pequena, é a nossa feijãozinha neta. – brincou e aquilo fez as outras três mulheres a olharem torto.

Aquela pequena bagunça do lado de fora fez a menina olhar intensamente – Ah minha bebê, pode apostar que a sua avó Emma deve ter falado alguma bobagem para receber esses olhares. – comentou Henry vendo suas mães e sogras, mas rindo feliz. No segundo seguinte a menina sorriu – É, a vó Emma é a mais criança das quatro, e ela te fará rir das bobagens mais idiotas do mundo, mas saiba que essas quatro te amarão profundamente e sempre estarão ao seu lado.

— Ah por meu chapéu, a nossa feijaozinha neta sorriu. – comentou Emma tirando mais fotos Será que posso começar a fazer um álbum dos meus netos? Porque álbum da minha família eu tenho, que aliás, preciso completar!

— Que sorriso mais encantador. – finalmente falou Zelena quando conseguiu ter voz novamente.

As quatro mulheres ficaram mais alguns minutos ali, tietando a neta, até que Henry finalmente a levou de volta para o berço quando ela soltou um bocejo – O que vocês acharam da netinha? – perguntou Henry assim que se aproximou das quatro mulheres novamente, depois de alguns minutos.

— A coisa mais linda desse mundo. – comentou Elsa quando os cinco começaram a fazer o caminho de volta para o quarto em que Violet estava – Eu disse que ela estaria dormindo. – comentou assim que viu a filha ainda dormindo na cama – Acho melhor irmos embora.

— Sim. – concordou Regina Violet e Henry precisam descansar! — Amanhã voltaremos.

— Você precisa de alguma coisa? – questionou Emma olhando para o filho Podemos ir buscar!

Henry negou com a cabeça – Não. A mala que trouxemos tem roupa para mim e para Violet, assim como nossa filha.

— Tudo bem, mas se precisarem de alguma coisa nos avise. – pediu Zelena. Henry assentiu com um aceno de cabeça, recebeu beijo e abraços de todas e então se viu sozinho com sua esposa no quarto. Ele soltou um suspiro e finalmente a canseira do dia estava começando a aparecer. Ele caminhou até a poltrona do lado da cama, puxou uma leve coberta sobre si, e em segundos estava dormindo.

—SQ-

— Oh pelos céus! – exclamou Júlia ao ver a foto de sua sobrinha no celular – Olha a nossa sobrinha! – disse entregando o celular para Meghan.

— Pelos meus doguinhos e gatinhos! – exclamou Meghan caindo de amores com a sobrinha.

— Ela é muito fofa. – comentou Júlia olhando as fotos junto com Meghan – Não vejo a hora de conhece-la pessoalmente.

— Não vejo a hora de morder essas bochechas. – brincou Meghan, pois ela não iria morder de verdade, mas enche-la beijos.

— Sim, dar muitos beijos nessas bochechas. – concordou Júlia sorrindo e revisaram as fotos da sobrinha.

—SQ-

— Por meu distintivo! – exclamou Jane assim que viu seu celular – Olhem, é a filha de Henry. – mostrou a foto para todos que estavam a mesa. A família Rizzoli estava reunida para o jantar.

— Por meus pratos! É a minha bisneta? – comentou Ângela abrindo um sorriso – Ela é muito linda.

— Eu não acredito que o Henry é pai. – comentou Frankie depois de tomar um gole de sua cerveja.

— É irmão, o tempo passa. – comentou Tommy sorrindo para a foto da menina – Logo seremos nós.

Jane jogou uma bolinha de guardanapo de papel amassado no irmão – Nem vem com isso... Ainda temos muito tempo até chegarmos nesse ponto. – comentou e a risada tomou conta da mesa.

—SQ-

— Gente, vocês viram? – perguntou Ruby entrando na cozinha da casa de Emma, pois sua avó e todo o pessoal estava lá. A veterinária foi respondida por vários celulares virando na sua direção e cada um com uma foto diferente da mais nova integrante da família.

— Eu só agradeço por viver esse momento e saber que tenho uma tataraneta. – comentou Eugenia muito emocionada. Ruby sorriu e foi abraçar sua avó.

— Eu não acredito que sou bisavô. – comentou George um pouco incrédulo.

Sua amiga sorriu – Se você quiser eu posso te dar umas dicas de como ser bisavó. – piscou travessamente, mesmo com toda sua emoção.

— Se ele não quiser, eu quero. – falou Cora para Eugenia e ainda sorrindo abertamente olhando a foto de sua bisneta.

Eugenia sorriu – Teremos muitas coisas para conversar.

— Vocês viram? – John entrou na cozinha todo esbaforido, com Glinda logo atrás – Nossa neta nasceu. – anunciou.

— Você está atrasado, meu amigo. – brincou Péppe rindo e apontando os celulares com as fotos da menina.

—SQ-

— Ah minha sobrinha, que coisa mais bonitinha. – comentou Tom ao olhar seu celular, um sorriso em seus lábios – Preciso mostrar essa foto para o Ortiz amanhã. – deixou o celular de lado, depois que mandou uma mensagem para seu irmão e mãe, desligou a luz do seu abajur e se deitou de vez.

— Ortiz! – chamou assim que entrou no vestiário e viu o amigo começando a se trocar para o treino – Tudo bom? – perguntou, tirando o celular do bolso – Preciso te mostrar isso. – achou a foto – Olhe a minha sobrinha que nasceu ontem. – ofereceu o celular para o homem.

— Hey Tom... – falou Ortiz pegando o celular – Que menina mais linda. Como ela chama? – perguntou enquanto ia passando as fotos.

Os olhos de Tom se arregalaram – Eu não sei, acabei não perguntando... Acho que Hen e Violet também não decidiram o nome ainda...

Ortiz sorriu – Seus pais devem estar muito felizes com a neta.

— Mães. – Tom corrigiu sorrindo. Ortiz o olhou confuso – Minhas mães, tenho duas mães. Fui adotado por elas. – explicou todo orgulhoso – E sim, elas estão muito felizes com a primeira neta, apesar de falarem que são muito novas para serem avós.

Ortiz sorriu compreensivo – Todas as avós falam isso, a minha mãe também disse quando o meu primeiro filho nasceu. – sorriu – Fico feliz pelo nascimento de sua sobrinha, rapaz, e principalmente que encontrou uma família amorosa para chamar de sua. – entregou o celular para Tom – Parabéns Tom.

Tom sorriu abertamente – Obrigado.

— Agora vamos terminar de nos trocar e vamos treinar. – falou Ortiz se virando para seu armário. Tom assentiu e foi para o seu armário.

—SQ-

— Chegamos. – falou Henry abrindo a porta de seu apartamento deixando Violet entrar primeiro com a filha nos braços, para ele entrar logo em seguida fechando a porta.

— Bem-vindas! – as quatro mulheres a recepcionaram.

— Obrigada. – Violet sorriu e se aproximou de suas mães. Recebeu beijos e muitos carinhos de suas mães – Querem segurar nossa menina? – quis saber.

— Estava só esperando você perguntar. – falou Elsa já abrindo os braços. Violet sorriu e entregou a filha para sua mãe loira.

— Vocês não irão brigar para serem as primeiras? – brincou Henry para suas mães, que estavam ao seu lado.

— Até poderíamos, mas nós também iremos segurar nossa neta. – comentou Emma Acho que o momento não é para brigar e sim comemorar! Sem falar que farei a pessoa madura!— E outra, elas são as mães da mãe, acho levam uma mínima vantagem. – piscou travessamente.

— E vocês são as mães do pai. – completou Henry sorrindo.

— Tudo bem Hen, nós esperamos a nossa vez. – disse Regina sorrindo e fazendo um carinho nos cabelos do filho Daqui a pouco nós a seguraremos! — Você sabe que nós seremos as avós mais legais. – piscou travessamente Pode ter certeza disso!

— Nós escutamos isso! – comentou Zelena segurando a neta – Não ligue meu pingo de gente, nós que seremos as avós mais legais.

— Eu achando que apenas a minha filha fosse a criança da sala. – disse Violet, sentada na poltrona, mas tinha um sorriso imenso no rosto.

— Hey, sua ruiva água de salsicha, você vai ou não deixar segurarmos a nossa neta? – brincou Emma sorrindo da cara de brava de Zelena Quanta maturidade Emma! A mente cansei de ser uma pessoa madura!

— Olha eu até tinha a pretensão deixar você segurar, sua loira aguada, mas depois dessa acho que vou devolver para a mãe, que é a minha filha. – brincou e mostrou a língua.

— Mãe, pare com isso. – comentou Violet brincando – Elas quase não irão ver a neta.

Zelena não resistiu e acabou soltando uma gargalhada da cara que o casal Swan-Mills fez – Adorei. – comentou entregando a neta para Regina.

— Oi minha princesa. – falou a morena aninhando a neta nos braços, e inevitavelmente seus olhos se encheram de lágrimas Que felicidade ter você em meus braços, minha netinha! — Nós não víamos a hora de te conhecer pessoalmente, desde que esses dois anunciaram que você faria parte da nossa família. – sorriu enquanto acariciava a bochecha da neta com o dorso dos dedos da mão E nossa família aumentou mais um pouquinho! Quando o silêncio pairou momentaneamente no ambiente, a advogada aproveitou para cantarolar a música que cansou de escutar seu pai cantando para si, a mesma música que cansou de escutar seu pai cantando para Henry quando bebê, e a mesma música que cansou de cantar para todos os seus filhos. E como muita certeza se cansará de cantar para sua neta Tradição familiar!

Emma e Henry apenas sorriram diante da visão a sua frente, esposa e mãe, cantando e aquilo libertou muitas memórias em ambos. Na loira, as lembranças são das muitas e incontáveis vezes que viu sua morena cantar para seus filhos, e escutar as histórias de quando ela escutava seu pai cantar tanto para ela quanto para Henry. Já o recém papai, as lembranças eram de seu avô cantar para si e então sua mãe cantar para si e também para seus irmãos, e agora a cena se tornará a mais nova lembrança de sua mãe cantando para sua filha. E quem sabe futuramente mais filhos.

A advogada sorriu assim que terminou de cantar e viu sua neta a olhar intensamente – Você tem razão Hen, ela tem os olhos pretos tão intensos quanto a noite. – comentou e então passou a neta para sua esposa Ela é completamente linda!

— Hey meu pinguinho de gente... – falou Emma sorrindo para a neta Finalmente te conheci! — Você chegou para aumentar nossa grande e louca família... – seus olhos úmidos pelas lágrimas, estava emocionada Me fez lembrar das vezes em que segurei meus filhos pela primeira vez! — Sei que a vida não será fácil, mas nós todos estaremos ao seu lado sempre que precisar. Haverá momentos que a nossa família te deixará doida, mas também terá momentos que eles te deixarão muito feliz. – fez uma pausa para a emoção que estava se apoderando de seu corpo e mente, abaixar – Agora vem a pergunta mais importante no momento... Qual será o nome que seus pais lhe darão? Afinal eles ainda não decidiram. – sorriu de lado e olhou para o jovem casal – Vocês já escolheram um nome ou continuarão a chamando de feijãozinho? – brincou e aquilo acabou tirando um sorriso da menina Gostou da brincadeira, né?

Henry e Violet se olharam e por fim acabaram decidindo naquele momento – Amy. – respondeu Henry sorrindo – Nós lhe chamaremos de Amy.

Emma assentiu com um aceno de cabeça – Seja bem-vinda a nossa família Amy. – sorriu para a menina que ainda sorria para sua avó loira.

Todos continuaram ali durante o dia até finalmente a noite avançar. Zelena, Regina e Emma se despediram, pois pegariam estrada amanhã cedo. Apenas Elsa ficaria para ajudar sua filha naqueles primeiros dias. Mas eles haviam combinado de voltarem logo, afinal não faltava muito para eles se formarem e fariam a mudança de volta para a Storybrooke, já que a equipe que Henry fazia parte, a sede era em Augusta, uma cidade perto.

—SQ-

Alguns dias depois do nascimento de Amy haviam se passado, e mesmo com o ótimo jogo que havia feito contra Nova Iorque, Tom continuava sentado no bullpen, ou seja, esquentando o lugar no banco de reserva.

Aquilo revoltou tanto a família Rizzoli quanto a família Swan-Mills e claro, os fãs do Red Sox. Eles estavam jogando contra Kansas City Royals e estavam perdendo. A temporada estava chegando a metade e o Boston estava mediano, ganhava alguns jogos e perdia alguns outros.

Ortiz estava bravo porque o Red Sox havia sido eliminado novamente no bastão naquela entrada sem nem conseguir uma rebatida – Hey Alex, você está de brincadeira, não? – ele chegou ao lado do técnico.

— Eu nunca brinco em dia de jogo. – respondeu o técnico sem olhar para seu melhor jogador.

Uma risada ecoou no bullpen – Isso é piada e da mais idiota.

Finalmente o técnico olhou para seu jogador – Por que piada?

— Porque você não coloca o Tom para jogar. O garoto jogou muito bem contra Nova Iorque, e você sabe que ele treina muito e é muito comprometido.

— Treino é muito diferente de jogo...

— Então coloca o moleque para jogar. O que você tem a perder? Afinal já estamos perdendo mesmo. – comentou o jogador.

Alex o olhou bravo – O que eu ganho com isso? – questionou sem rumo.

— Talvez uma vitória hoje, mas com certeza um jogador com um pouco mais de experiência na liga para os próximos jogos e para a temporada do próximo ano. – resmungou Ortiz ainda bravo por seu técnico ser cabeça dura e orgulhoso.

O técnico olhou para Tom escorado no muro do bullpen olhando o jogo. Ele sabia que por orgulho não havia escalado Tom para ser titular ainda, mesmo depois do excelente jogo que havia feito contra Nova Iorque. Então escutou o estampido da rebatida e viu o time adversário marcar mais duas corridas. Soltou uma longa respiração e debateu mentalmente se colocava ou não Tom no jogo.

— Tom! – chamou Alex assim que finalmente a quinta entrada havia terminado – Você entra no lugar do Bobby agora na rotação do bastão. – decidiu por fim colocar o rapaz para jogar, afinal como Ortiz disse, o que ele perderia? Assim ele resguardaria seu jogador que ainda não estava completamente saudável.

Ortiz sorriu e se aproximou de Tom – Hey garoto, sua chance de brilhar novamente e mostrar para o nosso técnico cabeça dura que você pode começar um jogo como titular. – deu dois tapinhas no ombro do rapaz.

— Pode deixar Ortiz que eu agarrarei essa chance com tudo que tenho. – comentou Tom sorrindo.

— Tom, vamos mudar esse jogo. – disse Andrew. Ele era uns poucos jogadores jovens do time, Tom ainda era o mais novo, depois vinha Teddy e então Andrew. Depois vinha os jogadores mais velhos e experientes.

— Vamos! – disse e fizeram um high five.

Depois da entrada de Tom o jogo ganhou uma nova vida, e mudou a cara do jogo, Boston conseguiu reagir e marcar corridas, mas não foi o suficiente para conseguirem a vitória. Ortiz foi o primeiro a cumprimentar Tom pelo excelente jogo que havia feito, mesmo diante da derrota. Alex tinha que dar o braço a torcer que o jogo mudou assim que Tom entrou, então ele pensaria melhor sobre essa situação para os futuros jogos.

—SQ-

Finalmente a formatura havia chegado primeiro era de Henry e Violet, e exatamente dois dias depois seria a formatura de Júlia. Não “contentes” com todos aquela correria, dois dias depois seria a formatura de Sarah. O pessoal da fazenda estava naquela agitação, afinal seriam três formaturas em uma semana.

— Tudo bem... – começou Emma Que agora será tudo corrido!— Eu e Regina vamos encomendar as passagens de ida para Nova Iorque e a volta para Boston para todo mundo.

— Vocês encomendam, mas a volta nós pagamos. – falou Elsa olhando para a tela do computador juntamente com Emma.

— Sim, e as passagens de Boston para Flórida nós vamos dar como presente. – falou John para sua filha.

— E a volta, é por nossa conta. – completou Ruby – Só vamos comprar antecipado, porque acho que iremos lotar um avião a cada voo. – brincou.

Emma riu Nem que tenhamos que fretar um Boeing para a nossa família toda! — Podemos ir até em três aviões, mas todos precisam ir. – entrou na brincadeira e começou a olhar os voos e horários de partida e chegada, nos dias da formatura ou um dia antes. Depois de meia hora debatendo, escolheram os horários e dias e quantas passagens comprariam, deixaram uma pequena fortuna em cada compra. Mas não interessava, pois aquele momento era especial e os quatro mereciam a família toda presente – Agora é só avisar o pessoal em Boston quando iremos para lá. – terminou de imprimir os comprovantes de compra das passagens aéreas.

— Conexão Boston-Nova Iorque, aqui vamos nós. – falou Ruby animada.


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Notas finais do capítulo

Capítulo focado no nascimento da nova integrante da família Swan-Mills... E no próximo teremos três formaturas huhuhu

Até a próxima!!



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