Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 18
Capítulo 18 - Finalmente o Beijo!


Notas iniciais do capítulo

Ae meu povo estou de volta! E sim, eu escutei um OBA agora!

Sei também que fui má, mas não tão má, pois estou de volta com a continuação do capítulo! Então vamos diminuir o nervosismo e saber o que aconteceu! huhuhu Teremos grandes emoções, momentos fofuras que nenhum fofurômetro aguentará... O capítulo ainda não está taxado para maiores de 18 anos, mas já adianto que tenho em mente um capítulo taxado para maiores de 18 anos no futuro da história!

Meu muito obrigada por todos os comentários, os favoritos, os acompanhamentos e até o pessoal na moita. Obrigada de coração ♥

Boa leitura!!



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Lentamente Emma vinha caminhando na direção de Regina, seu peito subia e descia com a respiração pesada devido ao exercício físico. A camiseta regata preta mais colada ainda ao corpo por causa do suor. Seu olhar esmeralda libidinoso em nenhum momento deixou de encarar aquele olhar castanho que tanto a fascinava. A cada passo o coração da morena batia mais forte. A cada passo mais próximo a loira intensificava seu olhar, então um sorriso maroto surgiu em seus lábios ao ver Regina passar a língua inconscientemente nos lábios rubros pelo batom. Em um último recurso antes de se aproximar de vez da morena, Emma segurou a barra de sua camiseta regata e ergueu-a para limpar o suor do rosto, deixando a mostra seu abdômen levemente delineado pelos exercícios físicos.

Regina fechou os olhos fortemente e reprimiu um gemido perante a cena a sua frente Ah qual é Swan, isso é muita sacanagem! Eu achando que só os braços eram maravilhosos, eu estava errada, de onde ela tirou esse abdômen maravilhoso? Quero beijá-lo! Isso Regina é assim que se pensa! gritou sua mente. Não, para! Pensa em outras coisas... Os olhos castanhos se abriram novamente e pousou justamente naqueles braços que antes do abdômen era sua perdição Ai golpe baixo, olhos sem vergonhas!

— Senhorita Mills? – disse Emma ao terminar de se aproximar, parando no bebedor ao qual Regina estava ao lado. Sem pressa ela abriu a torneira, lavando o rosto, depois passou uma mão úmida pelo pescoço e então tomou um pouco de água – Em que posso ajudá-la? – perguntou ao fechar a torneira, e novamente levantar a barra da camiseta para enxugar a água do rosto, e virando se de costas e indo em direção onde estava agora a pouco, dando uma vista bela vista da parte baixa de suas costas e claro, do bumbum Santos botões da Eugenia, eu vou morrer aqui!

Com um limpar profundo de garganta Regina balançou brevemente sua cabeça para tirar aquelas imagens momentaneamente de sua mente e se focar na conversa que precisava ter com a loira, tomou o controle de seu corpo e forçou suas pernas a se movimentarem, e sem pressa ela caminhou para onde Emma havia parado – Eu gostaria de conversar com você... – sua voz saiu mais rouca do que de costume, limpou novamente a garganta – Sobre o que aconteceu no escritório, e sobre a interrupção de Robin. – explicou a morena.

Emma a olhou confusa – Eu sei que as coisas ficaram um tanto esquisitas lá no escritório... – começou a morena – Principalmente depois que Robin apareceu sem ser chamado e principalmente quando se intrometeu na conversa da qual ele não tinha direito em opinar.

— Senhorita Mills... – a loira sorriu amavelmente – Quanto a isso não se preocupe...

— Não Emma. – interrompeu a morena e o sorriso se alargou mais ainda no rosto da loira – Preciso sim, porque o que ele fez não foi certo...

— Então não se desculpe por ele... Você não fez nada errado para se desculpar... – interrompeu a loira olhando profundamente nos olhos da morena – Eu gostei...

 Uma sobrancelha morena se ergueu interrogativamente ao mesmo tempo confusa – Gostou... Do que? – perguntou sem entender.

Emma abriu um sorriso radiante – De você me chamando pelo meu primeiro nome, sem a formalidade das formas de tratamentos e sobrenomes... – Regina imediatamente se ruborizou envergonhada – E gostaria que nos tratássemos assim, claro se possível. – pediu a loira ainda encarando a morena Não faz essa cara, pois assim eu não aguento e vou te agarrar aqui mesmo, e te beijar perdidamente, e não me interessa se você tem noivo ou não!

Regina sorriu – Acho que não tem problema senhorita... – fez uma pausa – Emma... – sorriu abertamente ao final Gostei do jeito que saiu a pronuncia do nome dela. Você gostaria era de outra coisa se pronunciando sua sem vergonha! comentou sua mente Eu também não me importaria.

— Seu sorriso é tão bonito... – comentou a loira se aproximando Atacando ferozmente, assim que eu gosto! sua mente comentou Aliás, faz muito tempo que não vejo você tão decidida em conquistar algo!— Principalmente quando você sorri para seu filho... É a coisa das coisas mais lindas... – Emma mudou completamente o rumo da conversa, ela não queria falar sobre Robin agora e nem nunca.

Os olhos da morena se arregalaram diante da confissão da morena Isso, Loirão! Venha e ataque, porque se depender dessa mulher aqui, vocês irão ficar no zero a zero eterno. Você não aprende não é, sabe que eu também sei brincar desse jogo. Então eu quero ver retrucou sua mente— Então você tem reparado em meu sorriso... Emma... – murmurou sensualmente o nome da loira sorrindo de lado safadamente entrando no jogo de sedução da loira.

É oficial! Quero Regina falando meu nome! Puta merda! Acho que morri.— Não só nos sorrisos que eu tenho reparado, Regina. – a loira sorriu travessamente gostando de como o nome da morena saiu de seus lábios Você quer é outra coisa em seus lábios isso sim, sua descarada. Vamos trabalhar para isso! Go Swan!! bradou sua mente.

Um sorriso travesso surgiu nos lábios da morena, que estava gostando do rumo da conversa, pois ela também não queria falar sobre o Robin no momento – O que mais você tem reparado em mim, Em-ma... – como se fosse mais possível ainda, ela disse o nome da loira na mesma entonação passada, dando uma leve pausa separando as sílabas e provocando a loira.

Um arrepio percorreu todo o corpo de Emma, eriçando todos os pelos – Ah morena não faz isso não... – murmurou roucamente, seus olhos escurecendo mais ainda lascivamente – Muitas coisas eu tenho reparado em você... – se aproximou de vez do corpo da morena, deixando milímetros as separando – Como seu perfume... – aproximou seu rosto do pescoço da outra mulher, passando levemente a ponta de seu nariz pela pele morena aspirando ao aroma – Que me deixa louca... – a voz vibrou contra a pele morena.

Regina até tentou, mas não conseguiu segurar um gemido baixo por causa do que Emma estava fazendo – O que mais...? – veio a pergunta trêmula devido ao misto de desejo e ansiedade.

A loira sorriu ao perceber as reações que estava causando em Regina, no instante que saiu a pergunta a loira colocou suas mãos nos quadris da outra mulher, curiosamente naquele dia a morena estava usando jeans, e lentamente o rebolou junto com os seus – Reparei no seu rebolado enquanto dançávamos... – murmurou perto do ouvido da mulher mais baixa – Ele me deixou insana...

Um imenso arrepio tomou conta do corpo de Regina que até Emma sentiu o tremor Contra-ataque Regina! exigiu seu cérebro Vamos mulher! Faça alguma coisa! A mulher levantou seu rosto e encostou seus lábios na orelha da loira – Só isso Em-ma? – colocou suas mãos sobre as de Emma e foi arranhando levemente os braços da loira subindo até chegar aos ombros, percorrer as costas e finalizar subindo o pescoço e seus dedos se entrelaçarem atrás, na nuca juntamente com a cabeleira loira Isso, mostre para essa loira tentação que você sabe atacar também!

Um gemido alto preencheu o ar Se eu não morri antes, com certeza agora eu morri! Puta merda!— Não, também reparei em seus lábios, e no silencioso convite que ele sempre me faz quando os vejo... Boa jogada Swan!

Regina afastou seu rosto o suficiente para encarar aquelas íris esmeraldas cheias de desejo carnal, suas respirações se misturando – Que convite meus lábios lhe fazem? – perguntou curiosa De onde ela tirar essas cantadas baratas? Podem até ser baratas, mas que elas estão fazendo efeito em você, isso minha querida com certeza está! Mente traidora. Só verdades!

Emma encarou os olhos castanhos que estavam mais escuros e devassos – Convite para que eu os beije até perder os sentidos...

Um sorriso libidinoso surgiu nos lábios da morena – Emma, você sabia que não atender a um pedido é falta de educação? Arggh te odeio mente por estar certa! Como disse eu só trago verdades!

— É... – a loira respondeu hipnotizada. Regina apenas afirmou com um breve aceno de cabeça – Então tenho que me redimir... – sussurrou encurtando mais ainda a distância Entrando em combustão em 3... 2... 1...

— Sim, faça! – foi o tempo de responder, pois a distância que outrora existia, não havia mais.

No instante que os lábios de Emma encontraram os lábios de Regina em um breve selinho, o mundo ao redor das duas mulheres deixou de existir. A corrente elétrica que percorreu um corpo e passou para o outro, o percorrendo também era inexplicável. A sensação de sentir os lábios da outra mulher sobre os próprios não havia palavras para descrever. O selinho que durou milésimos de segundos começou a evoluir para um mexer tímido de bocas. Gemidos foram ouvidos, mas ninguém saberia distinguir de quem era qual. Sim! Finalmente! comemoraram as duas mentes ao mesmo tempo. Está vendo, sua loira turrona, era essa boca que você queria ter beijado na noite do pub e não aquela lambisgóia desmiolada. Alguns segundos depois a língua de Emma passou levemente sobre os lábios da morena pedindo passagem, que Regina garantiu prontamente. O toque tímido das línguas desencadeou uma descarga elétrica que percorreu ambos os corpos, pareciam que suas peles estavam em chamas Agora entendo porque a mulherada fica louca com essa loira tentação, que beijo é esse? Ciúme fique fora disso, pediu a mente Pois tenho certeza que nossa morena vulcão não deixará mais nenhumazinha se aproximar desse monumento. Uma necessidade urgente de sentir o corpo da outra mulher mais próximo se apoderou das duas e Emma fechou suas mãos atrás das costas de Regina e a colando junto ao seu corpo. A morena não deixou por menos, estreitou seus braços ao redor do pescoço da loira, e soltaram e se embrenharam nas madeixas loiras presas no rabo de cavalo. O roçar das unhas no couro cabeludo fez com que Emma soltasse um gemido gutural, arrepiando mais ainda Regina que soltou uma respiração prazerosa.

Suas bocas ganharam vida e se movimentavam ao bel prazer delas, nenhuma das duas mulheres tinha mais o controle sobre seus corpos. Quanto mais provavam dos lábios da outra mulher, mais elas queriam provar. Regina estava tão imersa nas sensações que não percebeu Emma a empurrando para prensá-la contra o pilar de madeira do celeiro. Quando suas costas colidiram com a madeira, uma inspiração saiu de sua boca quando finalmente descolaram as bocas para respirarem. Uma respiração descompassada, e cheia de desejo. Emma aproveitou essa breve interrupção e colou sua boca no pescoço da morena. As mãos que estavam nas madeixas loiras desceram arranhando costas a baixo e vários gemidos baixos podiam ser ouvidos. Emma deixou um rastro de beijos pelo pescoço até chegar a orelha e dar uma leve mordida no lóbulo. Instantaneamente Regina jogou a cabeça para trás, soltou um gemido animalesco e suas mãos agarraram com força a camiseta regata preta. As mãos ávidas da loira foram para o bumbum da morena e o apertou deliciosamente e com muito afinco. Os olhos verdes brevemente se encontraram com os castanhos, respirações pesadas, desejo a flor da pele, necessidade uma da outra, do toque uma da outra. Novamente os lábios se encontraram em mais um beijo carnal e deleitoso, urgente. Era como se precisassem da boca da outra para respirar. Em um movimento inesperado, Emma segurou as coxas de Regina a erguendo. A morena soltou um grito surpresa, mas no instante seguinte envolveu suas pernas na cintura da loira a segurando fortemente. Emma sorriu safadamente e mergulhou novamente sua boca na boca da morena, começando outro beijo delicioso e saboroso. As mãos da loira seguravam firmemente a morena em seu colo, enquanto o resto do corpo prensava o corpo morena contra o pilar de madeira.  Se elas pudessem teriam fundido seus corpos nesses beijos.

— Loirão? – chamou Ruby ao adentrar no celeiro e muito alheia ao que estava acontecendo ali dentro – Você viu a Regina... – parou ao flagrar as duas mulheres no maior amasso contra o pilar de madeira Ai droga! Hora errada para aparecer! — Por ai? – terminou meio sem jeito Agora já foi!

Ao escutarem alguém chamando a loira, as duas mulheres interromperam o beijo para lá de quente. Regina foi a primeira a tomar uma atitude e desceu rapidamente do colo da loira, dando uns passos para se distanciar, olhou para morena recém-chegada – O que... – limpou a garganta, pois a voz estava mais rouca que o normal – O que você deseja comigo, senhorita Lucas? – perguntou na mais total normalidade, dentro do possível. Passou os dedos, em torno dos lábios limpando o batom borrado Maravilha! A primeira vez que você beija a loira arrasa quarteirão aparece alguém para atrapalhar.

— Eu não quero nada, digo... – limpou a garganta Agora vem a parte desconcerto! — Minha avó está procurando pela senhorita, pois disse que Henry acordou e também gostaria de saber quando quer almoçar.

— Tudo bem, obrigada senhorita Lucas. Irei agora para ver meu filho e já converso com sua avó. – respondeu olhando para a morena e depois voltou seu olhar para a loira que ainda estava do mesmo jeito parada e olhando para as duas morenas – Senhorita... – parou e soltou uma respiração Momento desconcerto, modo on! — Emma, depois precisamos conversar sobre os contratos, tudo bem?

Aquela voz a fez voltar a realidade e a loira balançou brevemente a cabeça para limpar os pensamentos – Ah sim, claro Regina... Tudo bem, mais tarde eu passo lá no escritório e conversaremos sobre os contratos. Ai Ruby eu vou te matar e depois te reviver para poder te matar de novo. Por que você tinha que aparecer justo agora com tanto hora para aparecer.

— Até mais tarde! – Regina se despediu e saiu andando o mais rápido possível dali. Ruby apenas acenou com a mão e em seus lábios tinha um imenso sorriso maroto.

— Até... – foi apenas o que Emma respondeu.

Assim que Regina saiu do celeiro, um breve silêncio caiu no ambiente. Emma ainda um pouco atordoada pelo acontecido. Quando a loira finalmente conseguiu controle sobre seu corpo e principalmente sobre sua mente, ela olhou para sua amiga e já sabia o que aconteceria em seguida.

— Nem comece, sua loba bisbilhoteira. – anunciou Emma sorrindo de lado Contagem regressiva para os comentários da loba safada... 3... 2... 1...

— Loirão!! – disse Ruby extasiada Bingo! — O que foi o que eu vi agora? – perguntou ao se aproximar de sua amiga.

— Não sei do que você está falando. – Emma se fez de desentendida, só para brincar com sua amiga.

Ruby apenas ergueu uma sobrancelha brincalhona – Então acho melhor você saber do que estou falando, pois essas marcas de batom em seus lábios... – passou um dedo em um borrado perto da boca da loira para zombar – Não combina com o tom da sua pele. – terminou soltando uma gargalhada ao ver o quanto sua amiga havia ficado vermelha.

— Tudo bem... – a loira brincando aceitou a derrota, e começou a passar a mão pelos lábios para limpar o batom – Regina estava me mostrando a nova cor de batom que estou pensando em usar mais vezes. – disse Emma divertida com um sorriso de lado, os olhos de Ruby se arregalaram – Mas é uma pena... – fingiu tristeza – Já que essa cor não fica bem em mim, vou ter que pedir para ela mudar a cor do batom.

— Emma! – exclamou Ruby incrédula.

— O que foi? – olhou para sua amiga sem entender nada.

— Sua safada. – disse por fim depois de uns segundos de suspense e deu um senhor tapa no braço da amiga – Agora você vai me contar tudo que aconteceu aqui.

— Hey sua violenta, não precisa me bater. – brincou a loira passando a mão onde sua amiga havia acertado o tapa – Mas vamos almoçar primeiro e depois te conto o que aconteceu. – disse Emma pegando sua camisa xadrez, o chapéu, e os pedaços do livro de Henry.

— Você vai ter que me contar tudo, está entendido?

— Sim senhora! – brincou Emma batendo continência para a amiga Só um pensamento Swan disse a mente da loira Foi maravilhoso!! Quero mais! Foram dois pensamentos, não sabe contar? Ai não importa, depois do que aconteceu eu não consigo raciocinar direito ainda.

—SQ-

Regina tinha um sorriso enorme nos lábios assim que entrou na cozinha pela porta do fundo Finalmente heiin Regina, achei que você iria ficar fazendo jogo duro para a Loirão! Agora não mente, mais tarde conversamos. Você pode contar com isso! — Eugenia, Ruby me disse que queria conversar comigo.

— Ah menina Regina... – a senhora se virou e parou ao olhar para mulher mais nova e percebeu que algo estava diferente, mas era algo bom – Sim, o almoço está pronto e o pequeno Henry acordou.

— Onde ele está? – perguntou tomando um copo de água para molhar a garganta seca devido aos acontecimentos.

— Ele falou que estaria lá no quarto. – respondeu.

— Eu vou falar com ele, e você pode, por favor, servir a mesa quando descermos? – pediu, e a senhora acenou com a cabeça – Obrigada... – agradeceu e saiu em direção ao quarto do filho, mas se virou novamente para a mulher ao chegar a porta – Ah mais uma coisa... – chamou a atenção da senhora que havia voltado para suas panelas – Não precisa mais colocar um terceiro lugar a mesa, pois Robin acabou de ir embora.

— Tudo bem... – sorriu a mulher mais velha – E pode deixar que assim que terminar aqui já vou dar um jeito no quarto que ele usou e também no banheiro. – já se adiantou Eugenia sorrindo amplamente, e Regina acenou com a cabeça e foi em busca de seu filho.

— Isso eu já sabia... – comentou Eugenia divertida – Mas pressinto que ele não dará paz tão cedo... Henry seu velho, ajude sua filha a se livrar de vez daquele inútil. – pediu a senhora olhando para um ponto qualquer – E ajude ela e a menina Emma se juntarem...

Regina caminhava devagar para o quarto do filho, seu coração era um misto de alegria, por finalmente ter beijado Emma, leveza por finalmente ter escorraçado Robin da fazenda e tristeza pelo acontecido com seu filho. Bateu levemente a porta e abriu colocando a cabeça para dentro do quarto e viu seu filho deitado na cama. Seus olhinhos brilharam ao avistar a mãe e um pequeno sorriso surgiu em seus lábios. Aquele gesto foi um bálsamo no coração da morena, que se permitiu entrar e deitar com ele na cama.

— Oi meu príncipe! – ela disse e ele se aconchegou em seu abraço no mesmo instante. Braços rodearam o menino protetoramente e ela começou a passar uma mão pelas costas e a outra no cabelo do filho.

— Oi mamãe. – veio a resposta abafada do menino, e suas pequenas mãozinhas seguraram fortemente a blusa que Regina estava usando.

Minutos haviam se passado sem que nenhum dos dois dissessem uma palavra, mas naquele momento não precisavam de palavras, apenas sentir a presença um do outro.

— Você está melhor? – perguntou Regina, que em nenhum momento parou de fazer carinho em seu filho, Henry apenas respondeu com um aceno positivo de cabeça – Quer falar sobre o que aconteceu?

Repentinamente ele levantou sua cabeça e olhou para sua mãe receoso – Você não brigou com a Emma, não é? Muito pelo contrário pequeno Henry, sua mãe tascou mó beijão naquela loira fantástica! O que eu falei para você sua mente maligna? OK, vou me calar por enquanto. Agradeço.

Regina olhou surpresa para o filho, mas depois sorriu – Claro que não... Nós conversamos, mas com certeza nós não brigamos. – ele a olhou duvidoso por uns instantes – Se você não acredita, converse com ela. – comentou.

Henry abriu um sorriso – Não precisa, eu confio em você. – respondeu e se sentou na cama com as pernas cruzadas, ato que foi imitado por Regina.

— O que aconteceu? – perguntou ela novamente.

— Eu estava sentado na cadeira de balanço lendo meu livro... – começou ele – Então Robin chegou perguntando onde você estava, eu disse que você tinha saído, mas eu não sabia para onde. Ele perguntou de novo e eu dei a mesma resposta. Ele ficou bravo porque eu não olhava para ele, então tirou meu livro... – seus olhos marejaram.

— Calma Henry, não precisa mais chorar... – pediu a morena passando a mão pelo rosto do filho – Continue...

— Eu pedi de volta e ele não quis devolver e me chamou de mentiroso, porque seu carro estava parado lá na frente e que eu não queria contar onde você estava. Tentei pegar meu livro e ele não deixou, aí Emma apareceu começou a brigar com ele... Então ele rasgou meu livro e jogou em mim, e Emma então segurou ele contra a parede, então sai correndo e encontrei uma casinha na árvore, fiquei ali escondido até Emma me achar. – terminou seu relato.

— Entendi... – comentou a morena, então olhou para seu filho – Porque você não me disse como Robin te tratava? - os olhos do menino se arregalaram – Eugenia me contou o que vocês conversaram, mas não fique brava com ela, eu que insistir para ela me contar.

Henry abaixou a cabeça e soltou um longo suspiro – Eu não queria atrapalhar.

— Ah meu filho, você nunca me atrapalha, entendeu? – ela disse erguendo seu rosto e o fazendo olhar para ela – Você nunca irá me atrapalhar e quero que você me diga o que está sentido, sempre. Você entendeu? – ele concordou com a cabeça – Ótimo!

— Ele ainda está aqui? – perguntou temeroso.

— Não... Eu o coloquei para correr assim que eu soube o que havia acontecido. – disse Regina abrindo um sorriso ao ver o rosto do menino se iluminar – E mais uma coisa, a mamãe terminou o noivado com ele. – aquela notícia fez com que ele abrisse um radiante sorriso.

— Quando você vai namorar com a Emma? – perguntou subitamente, pegando a morena desprevenida.

— Como? Eu nem vou comentar nada, disse a mente de volta. Eu não falei para você ficar quieta, mente? Eu estou quieta, quem falou foi o pequeno Henry. Shiu!

— Quero saber quando você vai namorar a Emma. – respondeu ele – Eu gosto dela, você poderia namorar ela. Eu também pequeno Henry, mas vai ser uma dura batalha com a morena aqui...

Regina sorriu – Ah Henry não é assim que as coisas funcionam... – ele a olhou confuso Eu não disse? e ela deu uma risada Quieta mente!

— Então como funcionam? – perguntou curioso Isso pequeno Henry fale por mim!

— Olha vamos fazer o seguinte... – começou a morena tentando desviar do assunto, pois nem ela sabia como falar sobre isso ainda – Eu tenho um monte de coisas para pensar e resolver antes de voltar a namorar alguém... – fez uma pausa esperando algum comentário de sua mente e viu a curiosidade do filho aumentar – Mas quando eu for namorar alguém, você será o primeiro a saber e você me dirá o que acha da pessoa, tudo bem?

— Tudo bem, mas eu já vou deixar bem claro que eu gosto da Emma, e queria que vocês namorassem. – ele disse em um claro gesto idêntico ao de sua mãe Ai pequeno Henry como eu queria fazer um High Five com você agora.

Regina sorriu – Não tem como alguém falar que você não é meu filho. – comentou.

Henry a olhou em dúvida – Mas você não é a minha mãe? Eu não sai daqui? – ele perguntou e colocou a mão na barriga da morena.

— Sim, você saiu daqui e com muita certeza eu sou sua mãe... – a morena sorriu radiante – Mas disse aquilo porque você tem algumas coisas que são idênticas a mim. – a confusão do menino aumentou – Como um jeito de falar, ou um jeito de mexer as mãos, até mesmo algumas caretas são iguais as que faço. Entendeu? – ele acenou com a cabeça – Muito bem, então vamos descer para almoçarmos, que Eugenia está nos esperando.

—SQ-

Regina estava sentada na cadeira de balanço lendo um de seus livros, enquanto Henry estava sentado no chão e usava a mesa de centro para desenhar suas folhas, seus gizes de cera espalhado assim como seus livros. Eles estavam na parte lateral da varanda, aquela parte da casa já não batia mais sol e estava fresco ficar ali sentados.  Cada um concentrado em sua atividade que não perceberam a loira se aproximando, ela estava vindo a cozinha. Então a tábua do assoalho rangeu quando a loira pisou chamando a atenção do menino.

— Emma!! – exclamou ele feliz e em um pulo estava em pé e saiu correndo na direção da loira, o grito feliz de seu filho fez com que Regina levantasse seu rosto do livro e olhasse a cena a sua frente.

O sorriso da loira aumentou ao ver a alegria do menino. Ela se ajoelhou, colocou a caixa que estava segurando no chão e abriu os braços esperando o pequeno corpo colidir contra o seu. Henry aumentou mais a velocidade de suas pequenas pernas e se jogou no abraço da loira. Emma o abraçou fortemente, e Henry imitou o gesto abraçando-a também fortemente. A morena não se cansava de ver aquela cena, e toda vez seu coração se enchia de alegria.

— Como você está, garoto? – perguntou ela preocupada quando eles se soltaram brevemente do abraço.

— Agora estou bem. – ele respondeu sorrindo abertamente para ela – Mamãe colocou Robin para correr. – anunciou, e aquilo fez a loira da uma pequena risada.

— Fiquei sabendo. – apenas respondeu e finalmente olhou para a morena que permanecia sentada e a olhou também, um breve rubor tingiu as bochechas das duas mulheres Momento desconcerto 2 Emma quebrou o contato visual ao olhar novamente para Henry – O que você está fazendo? – perguntou curiosa.

— Estou desenhando! Venha que eu te mostro. – pegou a mão da loira e começou a puxá-la para a mesa onde estavam seus desenhos. Ela pegou a pequena caixa que estava no chão e deixou o menino a puxá-la para a mesa.

— Hey... – foi apenas o que Emma falou assim que se aproximou. Regina apenas abriu um pequeno sorriso envergonhado.

— Aqui! – disse Henry já se sentando novamente no chão, e Emma sorriu, acabou imitando o menino e sentou-se ao seu lado – Aqui eu fiz um cavalo, aquele que você quer ser amigo. – mostrou o desenho.

— Nossa, ficou igualzinho ao Bonitão. – disse Emma olhando o desenho.

— Bonitão? – perguntou Regina falando pela primeira vez.

— Sim é nome que eu dei a ele temporariamente ou não. – respondeu Emma a olhando a morena Quero outro beijo! suas mentes exclamaram ao mesmo tempo!

— O que tem dentro dessa caixa? – quis saber um Henry curioso.

— Henry! – repreendeu Regina – Isso é feio.

— Tudo bem Regina... – disse a loira – Na realidade o que tem aqui dentro é para ele, se você me permitir dar, é claro.

— Mesmo assim! – comentou a morena.

— Ah, mas mamãe, ela disse que é para mim. – ele tentou contornar a situação, e a morena apenas olhou séria para ele – Desculpe. – pediu ele.

— Sem problema. – Emma disse, passando a mão pelo curto cabelo do menino e olhou expectativa para a morena – Posso? – a morena acenou positivamente com a cabeça. Emma colocou a caixa em cima da mesa e Henry era uma ansiedade só. Lentamente ela foi abrindo a caixa, Henry até havia abaixado para ver o que tem dentro, então Emma fechou a caixa.

— Ah isso é não vale. – disse o menino bravo, e Emma sorriu abrindo de uma vez a tampa, então seus olhos abriram exageradamente que a loira e a morena acharam que iriam cair do rosto, e um lindo brilho surgiu no instante seguinte.

Emma sorriu ao ver que o menino não tinha reação, e ela mesma colocou a mão dentro da caixa, puxando uma pelúcia. Era o seu cavalo Spirit, ela estava velha, mas estava conservada – Essa pelúcia era minha quando era criança... Eu ganhei no dia em que fui adotada. – explicou loira – E eu quero dar de presente a você, Henry, pois sei que você irá cuidar muito bem dela, e assim como eu também cuidei, e claro por você ser apaixonado pelo desenho.

O menino devagar pegou a pelúcia, ela tinha uns trinta centímetros em comprimento, uns vinte centímetros em altura e talvez uns dez centímetros em largura, passou a mão pela pelúcia com o olhar sonhador – Agora é meu? – perguntou incrédulo, pois a pelúcia era uma cópia fiel do cavalo do desenho.

— Sim, é sua se você quiser. – disse Emma sorrindo com a felicidade do garoto. Regina discretamente limpou uma lágrima, aquele gesto significou o mundo para ela E você ainda tem dúvidas quanto a ela? Por favor, né Regina! É maravilhosa a interação dos dois.

— Claro que eu quero. – disse Henry abraçando a pelúcia.

— Tem mais. – disse a loira olhando para dentro da caixa.

— Mais? – agora fora Regina quem perguntara com a voz embargada, apesar de tentar disfarçar Você eu não sei Regina, mas eu quero essa loira para mim.

— Sim... – disse a loira com a mão dentro da caixa e puxando um pequeno livro de lá dentro – Eu também ganhei este livro tempo depois que vim morar aqui na fazenda.

Como se fosse possível, os olhos de Henry se arregalaram mais ainda surpresos com o que a loira havia tirado de dentro da caixa – Um livro do desenho?

— Sim... Aqui conta a história de Spirit. – respondeu a loira – Ele também será seu se você quiser.

— Eu quero! Eu quero! – disse ele agitado e esticou uma mão, enquanto a outra abraçava fortemente a pelúcia. Emma entregou o livro ao menino e no instante seguinte ele se levantou e foi até sua mãe – Olha mamãe. – mostrou os dois presentes.

— Estou vendo meu príncipe. – ela comentou folheando o livro, e depois vendo a pelúcia – E como se diz?

— Obrigado Emma. – ele respondeu olhando para a loira.

— Mas não acabou ainda. – ela comentou confusa. Então os dois pares de olhos castanhos se arregalaram olhando para a loira.

— Não? – perguntaram os dois ao mesmo tempo.

Emma balançou a cabeça em negação – Tem mais esse último aqui. – disse ao tirar um case de DVD de dentro da caixa e mostrar para Henry.

— É o desenho? – perguntou ele feliz – Você achou o desenho?

— Sim, achei e também quero dá-lo a você... – comentou ela, mas fora prontamente interrompida.

— Sim, eu quero. Quero todos. – disse ele pegando o DVD da mão da loira e mostrando para sua mãe – O desenho do Spirit.

— Onde você conseguiu o DVD? Eu procurei por tudo quanto é canto e não achei. – perguntou Regina surpresa.

— Em uma das viagens que fiz para Boston, acabei passando na frente de um sebo, e entrei para ver se eles tinham o desenho, pois o meu era em fita de videocassete, e para minha surpresa eles tinham, mas era o último. – respondeu a loira sorrindo com a felicidade do menino que não sabia o que segurava em suas mãos Quero um filho como ele. Não, corrigindo eu quero ele como meu filho, e quero a mãe dele! Então Loirão conquiste-os.

— Obrigada Emma, por fazer isso por meu filho. – agradeceu a morena – Obrigada por defendê-lo.

— Não precisa agradecer por nada disso Regina, pois eu o faço porque gosto muito do garoto. – Emma comentou, mas riu ao ver que Regina apenas a olhou séria quando ela se referiu ao Henry como garoto.

— Tem mais? – perguntou Henry.

— Não. Agora acabou. – respondeu Emma que no instante seguinte estava sendo abraçada fortemente por um par de pequenos braços e uma pelúcia.

— Obrigado por tudo. – ele disse e Emma sorriu o abraçando também. A loira entendeu o que esse tudo significava e seu coração se encheu mais ainda de afeto pelo menino.

— Você é sempre bem-vindo, Henry. – respondeu – Me diz, como você achou aquela casinha na árvore? – perguntou a loira assim que terminou o abraço e Henry voltou ao seu lugar no chão.

— Eu não sei... Estava andando no meio das plantas e então a achei. – explicou o menino olhando para a loira.

— Aquela casinha era minha e da Ruby quando éramos crianças... – disse Emma e continuou antes que Henry falasse – O que você acha de reformá-la para você poder brincar nela?

— Sério?

— Mais que sério, é uma promessa de cowboy. – Emma disse e cruzou os indicadores a sua frente.

Henry não se cabia de felicidade – Quando a gente começa a reforma?

— Assim que tirarmos as medidas e comprarmos as coisas necessárias. – respondeu a loira – Você quer ser meu ajudante?

— Eu posso mamãe? – ele se virou para a morena – Posso ajudar a Emma a reformar a casinha na árvore.

— Pode, mas você tem que obedecer as ordens dela. – concedeu Regina.

— Certo, eu irei obedecer as ordens de Emma. – ele prometeu.

Regina sorria lindamente vendo a felicidade do filho, seu coração batia fortemente no peito. As vezes ela se perguntava se trazê-lo para a fazenda tinha sido certo, e era nesses momentos que ela tinha certeza que havia feito o certo Peça-a em casamento neste instante! sua mente exclamou veementemente Quieta mente, me deixar apreciar a visão dos dois conversando!

— O que você acha de irmos agora lá na casinha tirar as medidas? – perguntou Emma ansiosa.

— Do que precisamos? – perguntou Henry no mesmo nível de ansiedade da loira.

Emma colocou a mão no queixo em um gesto pensativo – Precisamos de giz de cera para anotar tudo... – Henry pegou sua caixinha de giz de cera e colocou os que estavam fora novamente dentro da caixinha – Muito bom, precisamos de uma trena... – ele olhou confuso – Tipo uma régua, para medir o tamanho. – então tirou do cinto de sua calça a trena e a entregou ao menino – E precisamos de mais folhas limpas para fazermos o projeto da casinha.

— Eu vou lá dentro buscar no meu quarto. – anunciou Henry e saiu correndo sem esperar qualquer outra palavra de Emma ou mesmo de sua mãe.

— Você é pior que criança as vezes, Emma. – Regina comentou rindo.

A loira riu também – Uma casinha na árvore é o sonho de toda criança. – brincou.

— O meu com certeza não era. - confidenciou a morena e Emma a olhou surpresa – O meu era ser exploradora, como Indiana Jones.

— Então temos uma aventureira aqui?

— Só a alma agora. – respondeu a morena travessa.

— Que é o mais importante. – comentou a loira olhando para Regina Quero abraçá-la! Quieta mente, disse Regina e Emma para suas mentes.

— Voltei. – anunciou o menino assim que apareceu com um monte de folhas em branco – Vamos?

— Claro. – respondeu Emma prontamente se levantando – Porque você não convida sua mãe, Henry?

— Vamos também mamãe? – pediu o menino com seu famoso olhar pidão.

— Golpe baixo, Emma. – respondeu a morena finalmente marcando a página que havia parado e fechando o livro, deixando-o sobre a cadeira de balanço – Como vou dizer não para esses olhinhos pidões... Vamos. – concordou por fim ao se levantar também.

— Ah Regina, vamos explorar os jardins da fazenda... Vamos colocar essa alma aventureira para explorar. – brincou a loira e recebeu um leve tapa da morena em seu ombro – Violenta. – brincou a loira ao mostrar a língua como uma criança.

— Criança. – retrucou igualmente a uma criança. Nesse clima descontraído eles chegaram a casinha na árvore – Não é que a casinha existe mesmo. – provocou a morena.

— Olha quem está sendo criança agora. – retrucou Emma em tom de brincadeira – Bom, vamos ao trabalho. Ajudante?

— Eu! – disse Henry se aproximando da loira.

— Por favor, desenhe a casinha atual, você pode fazer isso? – pediu Emma.

— Sim, eu posso. – respondeu e se sentou no tronco que mais cedo Emma havia sentado com ele no colo. Regina sentou-se ao seu lado, auxiliando vez ou outra no desenho da casinha – Pronto! – disse mostrando o desenho para Emma.

— Perfeito. – comunicou assim que viu o desenho – Que tal trocarmos essas tábuas aqui? – apontou o chão. Henry concordou com a cabeça – Então vamos tirar as medidas. Trena, por favor. – estendeu a mão para seu ajudante como se estivesse em um centro cirúrgico.

— Aqui. – entregou a trena e voltou a se sentar no tronco.

— Vamos ver... – disse a loira medindo – Aqui vamos usar seis tábuas, e cada de trinca centímetros de largura e dois metros de comprimento... – ela foi falando e Regina ajudando o menino a anotar, mas vez ou outra a morena rouba um olhar para aquela bunda a mostra no jeans Só uma apertadinha! Mente quieta! Fale que você também não quer apertar. Não, não quero! se a mente tivesse olhos, eles com certeza estariam arregalados agora Eu quero passar a mao e apertar. Agora sim! — Em cada lateral vamos usar cinco da mesma largura... – mediu mais um pedaço – Para sustentação precisaremos de vigas grandes... – indicou como queria as vigas – Agora temos o telhado... – cuidadosamente ela subiu na árvore, sob o olhar atento da morena – Vamos precisar de oito tábuas das mesmas medidas das outras... – desceu devagar – Para a escada vamos precisar de pequenos pedaços de madeira... – e passou o tamanho que queria – Tudo anotado, ajudante?

— Tudo. – respondeu prontamente, mostrando o desenho e Emma acenando positivo.

— Alguma opinião a acrescentar, Henry? – perguntou Emma assim que terminou de falar tudo que fariam na casinha, depois de reformada ela caberia facilmente cinco crianças do tamanho de Henry.

— Quanto a decoração? – ele quis saber.

— Vamos fazer quando terminarmos de reformar, pois antes vai ser uma bagunça, tudo bem? – comentou a loira.

— Tudo bem. – confirmou ele juntamente com um aceno de cabeça – Quando vamos começar? Pode ser segunda?

Emma soltou um suspiro – Na segunda não vai dar. – disse ela triste – Eu posso no máximo passar no Giuseppe e encomendar as madeiras.

— Por que não? – quis saber Regina.

— Eu preciso viajar até Boston para pegar umas encomendas que chegaram, e já que estarei lá, aproveitarei também para fazer outras encomendas para a equipe. – explicou a loira – Inclusive eu teria falado isso quando estávamos conversando sobre os contratos, mas acabou não dando tempo. Aproveito que estarei lá e também já resolverei esse assunto, uma vez que os fornecedores que querem nos passar a perna são de lá...

— Sem problema, começamos na terça. – sugeriu o menino.

— Também não vai ser possível, pois na terça tenho um monte de reunião para fazer... – ela suspirou triste, pois ela queria mesmo começar logo a reforma da casinha – E outra, só poderemos começar reformar quando o material chegar.

— Tudo bem... – concordou frustrado – Quando chegar o material começamos a reforma.

— Assim que se fala. – ela comentou e levantou a mão para o menino fazer um High Five com ela – E você, Regina, alguma sugestão quanto a casinha?

— Talvez trocar o tipo de escada, em vez dessa grudada no tronco da arvora, colocar uma escada inclinada. – comentou – Ela é mais segura.

— Anote aí ajudante. – comentou a loira segundos depois de imaginar o “projeto” da escada.

— Anotado. – falou Henry depois que sua mãe o ajudou a escrever.

— Bom, então acho que está na hora de voltarmos, pois o dia está terminando... – comentou a loira ao perceber que o sol começava se por no horizonte.

— Hora do banho, jantar e depois cama. – comentou a morena pegando na mão de seu filho.

— Emma, quando vamos ver o filme que você me deu? – perguntou segurando a mão da loira, deixando as duas mulheres, uma em cada lado seu.

Emma sorriu com o gesto – É só a sua mãe falar o dia.

— Essa semana a gente assiste, tudo bem? – a morena respondeu, pois sabia que seu filho ficaria insistindo até dar uma data.

— Sim. – concordou Henry juntamente com um aceno positivo de cabeça.

A loira olhou para os dois com olhos pidões – Poderemos comer pizza junto?

Os olhos de Regina arregalaram surpresos e os de Henry brilharam na possibilidade em comer pizza assistindo ao desenho – Podemos mamãe?

— Podemos? – pediu Emma também.

— Ai os botões de Eugenia, eu tenho duas crianças aqui comigo. – brincou a morena, então soltou um suspiro derrotada – Tudo bem, podemos comer pizza no dia em que formos assistir ao desenho.

— Yeah! – comemoraram Henry e Emma juntos e fizeram novamente um high Five assim que soltaram as mãos, mas em seguida voltaram a juntá-las.

Na direção contrária do três vinha Ruby sorrindo marotamente – Tia Ruby! – exclamou Henry se soltou das duas mãos e correu na direção da mulher e abraçou a cintura dela.

— Oi pequeno, como você está? – ela perguntou ao devolver o abraço.

Ele levantou o rosto da barriga da mulher todo sorridente – Adivinha o que eu e Emma iremos fazer?

 Ruby fez uma cara pensativa - Algo relacionado ao desenho Spirit?

— Isso também, mas é uma outra coisa muito legal também. – disse ao se soltar do abraço e a olhar expectativamente.

— Me dê uma dica. – pediu a morena com mechas vermelhas.

— Fica em uma árvore. – Henry disse – Assim vai ficar muito fácil adivinhar.

Repentinamente os olhos da morena escancararam e um brilho surgiu – A casinha na árvore?

— Sim! – ele respondeu sorrindo abertamente junto com um aceno de cabeça.

— O que vocês irão fazer?

— Nós vamos reformá-la para que Henry possa brincar. – explicou a loira Contagem regressiva para um comentário malandro de Ruby.

— Posso ajudar? – pediu Ruby sonhadora.

— O que você acha Henry? – perguntou a loira ao olhar para o menino Agora sim me surpreendi, o comentário não veio.

— Pode! Mas eu serei o seu ajudante. – já disparou ele convicto.

— Sem problemas. – comentou a morena sorrindo – Bom, me deixe ir que ainda tenho algumas coisas para fazer antes de encerrar o dia. – comentou abrindo uma deixa para sair dali – Até mais... – deu alguns passos a frente então parou e se virou – Ah só mais uma coisa... – chamou a atenção dos três Agora eu te faço passar vergonha Loirão— Cuidado com o que vocês fazem perto do menino. – sorriu travessamente no mesmo instante que Regina e Emma ficaram vermelhas como pimentão e Henry confuso apenas ficou olhando Ruby se afastar gargalhando.

— Ela não tem jeito... – apenas comentou a loira Pode tardar, mas não falha os comentários sem noção, ou nem tanto de Ruby. Continuaram o caminho até que finalmente avistaram um taxi saindo da fazenda.

— Visita? A essa hora do dia? – comentou Regina intrigada – Quem poderia ser? – continuaram caminhando até finalmente virarem a quina da varanda e dando de cara com Cora ali parada – Mãe? – perguntou confusa.

A mulher mais velha apenas sorria – Oi Regina, tudo bem? E o sábado ainda nem acabou! Dessa vez concordo com você, mente!

 


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Notas finais do capítulo

Hoje vou fazer diferente, vou começar comentando pelo fim kkkk Cora acabou de chegar e o que se esperar? Isso porque ainda é apenas o sábado kkkk Ruby e a trincada de cara com Emma e Regina kkkkk E o momento fofura eterno entre Emma e Henry, cada vez me apaixono pelas cenas dos dois... Eu sempre quis ter uma casinha na árvore kkkk Momento descontração entre a loira e a morena...E o momento tão esperado! Vamos lá, eu escutei um FINALMENTE? ou um ATÉ QUE ENFIM? Ou um ALELUIA? Todas as alternativas e mais algumas huhuhu eita que esse beijo demorou para sair, mas saiu o/ e com certeza muitos outros virão a partir de agora huhuhu

Pessoal, só um aviso, infelizmente eu não conseguirei postar o próximo capítulo até quarta pelo menos :'( motivo: tenho um monte de ficha de alunos para preencher, pois na semana que vem tem apresentação para o pais e preciso dessas prontas :/ ... mas não se preocupem, que entre uma ficha e outra vou escrevendo o capítulo! E se eu conseguir um milagre saia um capítulo antes de quarta.

Até a próxima!!

Para quem tiver interesse:

http://minhacasaminhacara.com.br/balanco-na-decoracao/#prettyPhoto/5/

mais ou menos assim imaginei a varanda para quer ter uma noção de como é a varanda da casa principal, e isso é em volta da casa toda, os móveis vão variando de acordo com cada lado.