Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 179
Capítulo 179 - Logo Estaremos Juntas Novamente


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!

Trago mais um capítulo! Talvez esse capítulo entre naqueles seletos dos capítulos não tão inspirados, mas acho que necessário para a história!

Quero agradecer a todos que favoritaram, comentaram e ao pessoal que acompanha dentro e dora da moita! Obrigada mesmo a todos vocês!

Apenas por precaução: AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Ah agora no começo do capítulo, eu voltei um pouquinho no tempo, mais especificamente para o domingo antes de Júlia viajar, e depois volto com a cronologia normal!

Boa leitura e divirtam-se!!



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Sem ninguém perceber Tom conseguiu sair da sala de tv enquanto seus irmãos e primos estavam brincando e sem pressa foi para seu quarto. Assim que entrou foi se sentar no banco que havia debaixo da janela e ali se debruçou no batente da mesma, cruzou os braços apoiando sua cabeça e seu olhar perdido na vista da fazenda, já que a janela de seu quarto tinha a vista da parte das áreas de aulas.

Júlia havia cedido seu lugar no vídeo game, mesmo tendo ganhado mais uma vez na corrida, e olhou ao redor da sala, sorria contente para sua família. Percorreu novamente seu olhar, pois percebeu que alguém estava faltando. Soltou um suspiro – Eu vou ao banheiro e já volto! – anunciou para todos e saiu a procura de seu irmão. Ela foi direto no quarto dele, pois imaginava que ele estaria ali. Sorriu ao ver seu irmão ali – Hey! – disse batendo levemente a porta.

Aquilo fez o menino, agora mais para um pré-adolescente, pular de seu lugar e rapidamente ele limpou as lágrimas que haviam se acumulado em seus olhos – Jú? – disse surpreso ao ver a irmã ali na porta – Aconteceu alguma coisa? As mamães estão chamando? – perguntou limpando as mãos na roupa.

A garota apenas sorriu amorosamente para seu irmão – As mamães não estão chamando. E não aconteceu algo... Pelo menos não lá na sala. – respondeu mantendo o sorriso no rosto – Posso entrar? – pediu. O rapaz apenas assentiu com a cabeça, e voltou seu olhar para a fazenda. Sem dizer nada Júlia entrou no quarto do irmão e caminhou na direção do banco, se sentou ao lado dele e ficou olhando a fazenda junto com ele por algum tempo, deixando apenas o silêncio encher o quarto.

—SQ-

Um par de olhos verdes e outro par de olhos castanhos apenas observavam seu terceiro filho sorrateiramente saindo da sala – Vamos atrás? – questionou Emma olhando para sua esposa Porque Tom não é de sair assim!

— Agora não, vamos dar uns minutos para ele ficar sozinho, pois acho que ele, mais do que nós, irá sentir a falta de Júlia. – respondeu Regina voltando seu olhar para sua esposa, assim que seu filho sumiu atrás da porta Afinal essa será a primeira separação deles desde que Tom nasceu! — Daqui a pouco vamos atrás dele.

— Eu vou ao banheiro e já volto! – anunciou Júlia sumindo da sala em segundos.

— Não se preocupe, ela irá falar com ele. – comentou Regina sorrindo Júlia percebeu que Tom não esta na sala! — Vamos dar uns minutos e depois vamos ver como eles estão. – completou e Emma apenas sorriu concordando com um aceno de cabeça.

—SQ-

— Finalmente formada, hein? – Tom quebrou o silêncio, mas ainda mantinha seu olhar na fazenda.

A garota sorriu e olhou para seu irmão – E você, no último ano do ginásio. – respondeu.

Tom finalmente olhou para sua irmã – Quem diria, não? – brincou, sorriu de lado travessamente. A mão de Júlia foi até aos cabelos loiros e fez um carinho ali. O garoto fechou os olhos, lutando contra as lágrimas, então voltou a olhar para a fazenda – Eu vou sentir a sua falta, Jú. – murmurou em um fio de voz, embargada pela lágrimas – Estou muito feliz por você, e eu sei que não deveria me sentir triste porque você não estará aqui. – confessou e uma lágrima venceu a batalha e desceu por sua bochecha.

Sem dizer nada Júlia envolveu seu irmão em um abraço carinhoso, que não se fez de rogado e respondeu ao abraço, escondendo o rosto no peito da irmã – Hey, tudo bem... – ela disse com a voz embargada – Eu também estou triste que não ficarei aqui com vocês... – falou e olhou nos olhos de seu irmão – Que não ficarei aqui com você... – sorriu limpando outra lágrima que desceu – Mas temos uma família maravilhosa que nos ama muito e nunca nos abandonará... – sorriu e sentiu as lágrimas descendo por sua bochecha – Sei que estamos juntos desde que nascemos e passamos por muitas coisas ruins e sempre estivemos um ao lado do outro, e mesmo eu saindo de casa para ir estudar continuaremos um ao lado do outro. – depositou um beijo no cabelos do irmão – Daqui a quatro anos será sua vez de ir morar em Boston ou qualquer outra cidade que você for estudar, e depois morar em Boston quando o Red Sox te draftar para jogar lá. – disse e seu irmão sorriu – Então não se culpe por sentir tristeza por eu ir viajar e ficar fora, isso faz parte da vida. Verá que não é tão ruim assim deixar as asas crescerem para voar. – fez uma breve pausa – Isso se chama crescer e todo mundo passa por essa fase, e quando menos esperarmos estaremos com nossas família feito as mamães e vindo visita-las.

— Quero muitos filhos como elas. – ele disse sorrindo, entre as lágrimas – Eu posso te ligar quando sentir bastante saudade? – quis saber limpando os traços de lágrimas no rosto.

— Claro que pode, pede para as mamães que elas me ligam e a gente conversa. – disse passando o braço ao redor dos ombros do irmão o trazendo para um abraço lateral, se virando para a janela e ficaram observando a paisagem da fazenda, que mesmo sendo sábado a tarde estava bem movimentada – Quando eu estiver em Boston, você pode ir me visitar também, que eu o receberei de braços abertos. – completou dando um beijo nos cabelos do irmão, acabaram não falando mais nada – Você está melhor? – quis saber depois de ficarem um tempo deixando o silêncio preencher o ambiente.

— Sim. – respondeu juntamente com um aceno de cabeça – Obrigado. – agradeceu e em raro gesto, para aquela idade, depositou um beijo na bochecha de sua irmã – Te amo.

Júlia sorriu – Também te amo, meu Tomzinho porcalhão. – sorriu ao escutar o riso maroto do rapaz – Mas futuro astro do Red Sox! – sorriu feliz para a cara sonhadora do irmão.

Batidas a porta interrompeu o momento irmãos – Está tudo bem aqui? – questionou Regina olhando para os filhos, que ainda permaneceram abraçados Acho que eles conversaram e agora está tudo bem!

— Sim. – Júlia respondeu – Vem aqui conosco por um segundo. – pediu e as duas mulheres se aproximaram com Regina sentando ao lado de Tom, e Emma ao lado de Júlia. Logo engataram uma conversa tranquila sobre a fazenda, já que os quatro estavam olhando para a janela.

— Tom, você sabe que se precisar de algo pode contar conosco, não? – questionou Regina vendo o filho, enquanto sua mão fazia carinho nos cabelos loiros Sempre estaremos ao seu lado! Assim como de seus irmãos!

— Sim. – ele respondeu sorrindo e se aconchegou em sua mãe morena Meu ursinho sem vergonha que adora se aconchegar!

— Nós todos vamos sentir falta da Jú quando ela for viajar e depois morar em Boston por causa da universidade, mas sempre estaremos ao lado dela e seu... – falou Emma sorrindo para o filho Vou sentir muita falta da minha filha mais velha, mas é a vida! Temos que deixar nossos filhos caminhar com as próprias pernas! — Vocês todos são nossos filhos e sempre estaremos ao lado de vocês.

— Não importa para qual cidade vocês irão morar. – completou Regina dando um beijo nos cabelos loiros do filho – Sempre acharemos um jeito de estar perto de vocês. – sorriu Isso você pode ter certeza! Sempre estaremos ao seus lados!

— Eu não disse? – Júlia sorriu olhando para o irmão – Temos as melhores mães do mundo. – completou. Os quatro sorriram e ficaram mais um tempinho conversando e olhando a fazenda ali até serem chamados para se juntarem ao pessoal na sala de tv.

—SQ-

— Mamãe? – chamou Tom ao apareceu na sala de estudos, assim que ele chegou do treino foi direto lá na sala.

— Oi meu lindo e suado... E fedidinho. – brincou Regina ao erguer o olhar do livro que estava lendo. Tom apenas sorriu travessamente. – Aconteceu alguma coisa? – questionou fechando o livro Espero que não seja nada grave!

— Não aconteceu nada. Está tudo bem. – ele disse entrando na sala e se sentando no chão perto de sua mãe, pois se ele sentasse no sofá todo sujo do jeito que estava com certeza ele levaria uma bronca.

— O que pode ser então? – ela questionou tirando o cabelo suado da testa do filho Tom está crescendo também! Para o tempo que não quero meus filhos cresçam! Henry está começando a ter fiapos de bigode e ele já está se achando adulto, por meus saltos!!

Ele olhou para sua mãe – Será que você poderia ligar para a Jú, eu queria falar com ela. – pediu – Estou com saudades.

— Claro, meu lindo. – pegou o celular em mãos Como não realizar esse pedido tão fofo? Não tem como Regina! Não mente! — Hum ela ainda está no curso... – falou vendo a hora Precisamos esperar Júlia sair do curso! — Vamos fazer o seguinte, ela ainda tem vinte minutos de aula, que tal você tomar um banho e com isso, esses vinte minutos passa rapidinho, quando que você estiver pronto eu ligo e você fala com ela, o que acha? – quis saber. Imediatamente o menino saiu correndo da sala na direção do banheiro – Não esqueça seu material e tênis no meio do caminho. – terminou sorrindo ao ver seu filho desaparecer da sala Porque com certeza ele deve ter deixado tudo no meio do caminho como sempre!

— Como prometido. – falou Regina entrando no quarto do filho ao ver que ele já estava trocado depois do banho – Está chamando. – falou entregando o aparelho para o filho, e sorriu vendo a felicidade do menino ao pegar o telefone.

Mamãe?— Júlia disse ao atender.

— Não, sou eu Jú! – falou Tom sorrindo ao escutar a voz da irmã.

Tom! — ela disse animada – Que saudades de você.

— Eu também estou com muitas saudades de você, e por isso pedi para a mamãe te ligar e assim eu poder falar com você. – ele explicou todo feliz, e na sequência engataram uma conversa animada com ele contando como tinha sido alguns dias, enquanto Júlia contava coisas que tinha feito também.

— Hey morena. – falou Emma aparecendo a porta do quarto do filho. Regina sorriu e se aproximou de sua esposa, que selou seus lábios em um rápido selinho Acho que sei toda essa felicidade do Tom! — Jú?

— Sim. – a advogada respondeu vendo o filho animado Para deixar Tom mais feliz que isso só o baseball e bolo de chocolate! — Ele chegou do treino e pediu para falar com ela, mas como ela ainda estava na aula, falei que ligaria assim que ele tomasse o banho para dar tempo dela sair da aula, e dessa vez não teve toda aquela luta de sempre. – explicou sorrindo – Agora eles estão conversando.

— Acho que podemos usar essa tática com ele sempre. – brincou a loira Pelo menos com ele, pois os quatro gêmeos tem que ser táticas diferentes! — E por falar em banho, eu estou precisando de um, hoje o dia foi quente e puxado. – depositou um beijo nos lábios de sua esposa – Se você for falar com a Jú, diz que mais tarde eu ligo para conversar com ela. – pediu. Regina assentiu com a cabeça e no segundo seguinte a loira caminhou na direção do quarto delas, direto para o chuveiro, para o seu merecido banho.

Minutos depois Tom entregou o aparelho para sua mãe, ele tinha um sorriso imenso no rosto Como eu amo ver esse sorriso aberto! A advogada conversou uns minutos com sua mãe então desligaram – Feliz? – ela questionou enquanto desciam as escadas na direção da cozinha, com Regina abraçada a seu filho em um abraço lateral.

— Sim, mamãe, obrigado. – ele agradeceu, depositou um beijo na bochecha da morena e saiu correndo na direção da cozinha quando viu os gêmeos entrando feito tiros de tão rápidos que estavam correndo Ah meus filhos lindos e adorados!

— Sem correr. – pediu Regina, e os meninos diminuíram a velocidade, mas continuaram na disputa. Ela apenas negou com a cabeça, mas mantinha um sorriso nos lábios Essas crianças!

—SQ-

— Júlia! – gritou Tom ao avistar a irmã saindo do portão de desembarque e sem esperar saiu correndo na direção da mesma. Assim que se aproximou suficiente se jogou e abraçou fortemente Júlia – Que bom que você chegou! – disse ainda abraçado a irmã, a tirando levemente do chão no abraço.

— Tomzinho! – ela disse abraçando fortemente o irmão – Que saudade de você. – beijou o rosto do rapaz – É impressão minha ou você cresceu um pouquinho nesses dois meses e meio? – questionou olhando o irmão melhor – Está ficando bonitão. – brincou com o cabelo loiro do rapaz.

— Vem que as mamães estão esperando. – ele disse puxando a irmã pela mão na direção de suas mães – Que bom que você está de volta, mesmo que por pouco tempo. – sorriu para a irmã enquanto caminhavam rapidamente na direção das duas mulheres.

— Jú! – Emma exclamou feliz ao ver a filha e imediatamente foi envolvida em um abraço carinhoso e cheio de saudade – Muita saudade você. – disse a enchendo de beijo e fazendo a garota sorrir Finalmente você chegou!

— Eu também estava com saudades de você também, mãe. – Júlia disse retribuindo o forte abraço.

— Minha filha. – falou Regina com os olhos úmidos pelas lágrimas de felicidade Nossa quanta felicidade em poder ver você novamente! — Que saudade de você. – abraçou a filha fortemente.

— Eu também estava com saudade de você, mamãe. – disse Júlia retribuindo o forte abraço em sua mãe morena.

— Abraço Swan-Mills. – falou Tom sorrindo contente e abraçou sua irmã e mãe, Emma sorriu e se juntou aos três Sim, abraço Swan-Mills!

— Estou feliz em estar de volta. – falou Júlia emocionada. Suas mães e irmãos sorrindo – Cadê o resto da família? – quis saber.

— Ficou na fazenda. – respondeu Emma pegando a mala da filha, enquanto Tom segurava a mochila da irmã Mas ficaram a muito a contragosto!

— Eles também quiseram vir junto, mas achamos melhor ficarem na fazenda. – completou Regina abraçando o braço da filha Com certeza os quatro gêmeos iriam ficar reclamando em ficar aqui sem fazer nada esperando por Jú! enquanto eles caminhavam na direção da saído do saguão que dava para o estacionamento.

— Não vejo a hora de ver o Henwy, a Lucy, os monstrinhos e as praguinhas. – falou Júlia com um sorriso aberto nos lábios – Claro que estou com saudades dos meus avós também. Ah da família toda. – completou.

— Eles também estão com saudades de você. – falou Emma abrindo o porta-malas e colocando a mala dentro Todo mundo da fazenda está com saudades de você! — Pronta para mais quatro horas de viagem? – perguntou ao fechar o porta-malas.

— Para voltar para casa? – questionou assim que se sentou no banco traseiro do carro – Sempre. – afivelou o cinto de segurança. Tom ao seu lado, também de cinto. Regina ao lado de sua esposa, que sentou atrás do volante.

— Você está morena. – comentou Regina olhando para sua filha – Ficou bem esse tom em você.

Júlia riu – Ah mãe não tinha como estar em Los Angeles e não ir na praia no final de tarde ou mesmo nos fins de semana, e acabei pegando uma corzinha. – explicou – Vocês falaram para eu aproveitar. – sorriu de lado. 

— Está mais do que certa. – confirmou Emma ao entrar no carro Esse bronzeado combinou bem com você! — Fazenda, aqui vamos nós! – falou a loira assim que ligou o carro e o colocou em movimento no pequeno trânsito do estacionamento. Para logo pegar a estrada que levaria para Storybrooke.

—SQ-

— Jú! – Henry gritou da porta assim que a irmã desceu do carro e saiu correndo para envolver a garota em um abraço apertado.

— Henwy! – falou Júlia retribuindo o forte abraço de seu irmão – Como você cresceu também. – completou dando um beijo no rosto do irmão.

— Júlia! – gritou Lucy ao aparecer na porta depois do grito do irmão, e saiu correndo para abraçar a irmã.

— Lulu! – Júlia se soltou do irmão e foi na direção da irmã. Ao se encontrarem se abraçaram forte – Que saudade de você, minha mini chef.

— Saudade de você também, Jú. – disse olhando a irmã, com um sorriso no rosto.

— Vamos entrando que Bah deixou o café da tarde pronto para você, com muito cookie. – Emma avisou segurando a mala da filha.

— Oba! Cookie da Bah! – falou Júlia lambendo os lábios – Lá em Los Angeles, eu até achei uma confeitaria com uns cookies deliciosos, mas eles não se comparam aos da Bah.

— Jú! – a garota escutou e então viu os quatro irmãos restante correndo na direção dela.

— Monstrinhos! Praguinhas! – ela disse feliz e se abaixou para receber os quatro irmãos – Nossa, que saudades de vocês quatro também. – olhou para os quatro irmãos – O que vocês andaram comendo nesses dois meses e meio que todo mundo cresceu demais? – perguntou com um sorriso travesso nos lábios, ainda abraçada aos quatro.

— Comida! – George e Jennifer falaram juntos. Aquilo fez todos rirem Meus filhos! Certamente Emma!

— Minha neta! – falou Cora aparecendo logo atrás, junto com George.

— Vovó! Vovô! – disse abraçando os avós fortemente – Muitas saudades de vocês também.

— Nós também querida. – comentou George rindo para a felicidade da filha – Você está linda, Jú! Uma bela mulher.

— Obrigada! – agradeceu sorrindo – Gente, eu sei que estamos todos com saudades, mas fiquei sabendo que tem cookies para mim na cozinha. – brincou Também não negando que é a minha filha!

— E o gene Emma Swan aflora na minha filha mais velha. – riu Emma O gene que é passado pelo ar nessa família! — Sim, vamos logo se não é capaz de Júlia morrer por não comer seus cookies. – passou um braço ao redor dos ombros da filha e assim todos foram para a cozinha.

No decorrer do resto do dia, Júlia foi matar a saudade de Eugenia, dos primos e suas tias, menos de Meghan que só conseguiu voo para Boston no dia seguinte. Claro que no jantar a família toda se reuniu e ali Júlia contou tudo como fora em Los Angeles, o curso que ela havia amado. E que o mesmo havia acabado uma semana antes do previsto, pois a turma era excelente e conseguiram ir adiantando o conteúdo.

— Então em vez de uma semana você, terá duas semanas aqui conosco? – perguntou Emma feliz Oba mais tempo com a Jú!

— Sim! – Júlia confirmou tomando um gole de seu suco – E eu quero o churrasco que vocês me prometeram. – cobrou com um sorriso.

Emma soltou uma gargalhada – Promessa é dívida, é só dizer quando e faremos.

— Tudo bem, deixa a Meggie voltar e então faremos um churrasco maravilhoso. – piscou. A conversa continuou tranquila e leve. Todos os primos dizendo o que haviam feito e Júlia ouvindo tudo empolgada como eles.

—SQ-

Emma acordou no meio da noite, estava com muita sede, resolveu descer para tomar um copo de água na cozinha. Como de costume, os quartos dos filhos com as luzes apagadas, e aquele silêncio que somente a essa hora da noite acontecia naquela casa. Sorriu e desceu as escadas e foi para a cozinha, tomou um copo de água e resolveu levar outro para o quarto, quando passou pela sala viu a luz da varanda acesa, e a porta levemente aberta Mas eu tenho certeza de que fechei e apaguei a luz! Seu cenho franziu, pois havia fechado e apagado a luz pouco antes de subir para ir dormir Melhor ver o que está acontecendo! Resolveu ir investigar, assim que chegou a porta colocou sua cabeça para fora e viu sua filha Júlia sentada na cadeira de balanço, com um copo de água em mãos, e seu olhar perdido no horizonte escuro da fazenda Será que aconteceu alguma coisa? Ela tinha as pernas em cima do banco, mas embaixo de si, e estava sentada no lugar que Emma ocupava quando ficava sem sono. Rapaz estava deitado logo abaixo da cadeira, onde ficariam as pernas de Júlia caso estivessem fora da cadeira de balanço Rapaz sempre companheiro!

— Hey! – Emma chamou se fazendo presente na varanda. Tinha um sorriso nos lábios – Sem sono? – perguntou ao se sentar ao lado da filha.

Júlia olhou para sua mãe voltando a realidade – Um pouco... Acho que é por causa do fuso horário. – sorriu e tomou um gole de sua água – Sei que não é muito, mas três horas pode te deixar completamente fora de órbita. – riu.

— Veja pelo lado bom, pelo menos terá duas semanas para se acostumar com o horário antes de ir de vez para a universidade. – brincou Emma tomando um gole de sua água Eu tenho certeza de eu essas duas semanas passarão num piscar de olhos! Pode apostar nisso Emma! — Ansiosa para essa nova fase?

Júlia soltou um suspiro – Não vou mentir, estou sim um pouco ansiosa, na verdade estou bastante ansiosa para isso. – sorriu para sua mãe – Finalmente estudar para ser médica.

— Minha filha nerd. – Emma sorriu para a alegria de sua filha Fico feliz em poder ajudar a conquistar seus sonhos!

— Eu não sou a única nerd da família. – Júlia fingiu estar chateada – Henry também é nerd.

Emma riu baixo – Sim, ele também não larga um livro. – brincou Com certeza ele é outro nerd da família!

— Hey! – disse Regina aparecendo a porta da varanda Sabia que iria achar minha loira aqui, mas não esperava ver Jú aqui também! — Reunião e nem me chamaram? – brincou vendo as duas mulheres ali. Lola ao seu lado, abanando o rabo e com cara de quem tinha acabado de acordar Companheira fiel!

— Droga Jú, fomos descobertas. – Emma retrucou a brincadeira, e recebeu um leve tapa no braço enquanto sua esposa passava por si para sentar na poltrona ao lado da cadeira de balanço – Violenta. – brincou a loira sorrindo para sua esposa Mas você adora essa violência na cama, não Emma! Culpada mente, pois amo minha esposa violenta na cama!

— Está tudo bem? – questionou Regina ao sentar, trazendo suas pernas para baixo de si enquanto Lola foi se deitar sobre o chinelo da advogada.

— Sim, apenas estou sem sono por causa do horário. – respondeu Julia terminando a água em seu copo.

Regina olhou para sua esposa E você? — Eu estava com sede e vim buscar um copo de água e vi a luz acesa, vim verificar, pois tinha certeza de que tinha apagado e encontrei a Jú aqui. – respondeu Emma – E você?

A advogada sorriu Um pouco óbvia a minha resposta, mas é essa! — Você sabe que não muito tempo depois que você levanta no meio da madrugada eu acordo sentindo a sua falta.

Escutaram um suspiro vindo de sua filha – O que foi Jú?

— Estava apenas pensando antes de vocês chegarem... Só isso! – respondeu olhando para a imensidão escura a sua frente.

— Quer falar sobre o que estava pensando? – Emma perguntou terminando sua água Aposto que é sua ida para a universidade, seu amor!

— Sobre tudo e sobre nada... – respondeu Júlia olhando para suas mães – Penso bastante também na noite de formatura... – soltou um suspiro Uma coisa eu acertei!

— Quer nos contar? – sugeriu Regina sorrindo amavelmente para a filha Quer se abrir para nós e quem sabe assim podemos ajuda-la!

Júlia ficou alguns segundos em silêncio para depois abriu um imenso sorriso – Foi maravilhosa aquela noite. – começou – Foi mágica. – Nós conversamos, bebemos... – olhou para sua mãe morena – Eu roubei uma garrafa de vinho da sua adega. – confessou o crime.

— Eu sei. – comentou Regina Só estava esperando você confirmar! — A única pessoa que poderia pegar uma garrafa lá seria você, pois Emma prefere cerveja.

— Você não está brava com isso? – questionou Júlia.

— Por você beber, não! – respondeu a advogada – Porque eu sabia que foi dentro da fazenda, mas ter pego sem me dizer isso não foi certo.

— Eu sei, me desculpe. – comentou Júlia.

— Já passou e não tem mais importância. – comentou Regina sorrindo para a filha Isso é passado e eu quero saber como você está! — Agora continue contando da sua noite mágica e maravilhosa.

Júlia sorriu também – Sim, foi tudo isso. Nós conversamos, pois Meggie achou que eu ia para o baile, confessei como me senti quando a vi beijando outra garota, conversamos sobre mais algumas coisas, bebemos e então Meggie me chamou para ir ao baile. – fez uma pausa e riu das caras confusas de suas mães – Ali na cainha mesmo, pois Meggie colocou música e dançamos até perder a noção do tempo e a noite mágica aconteceu.

— Pelo menos não seremos avós daqui a sete meses. – brincou a loira Só se aconteceu um milagre na noite mágica delas!

— Emma! – repreendeu Regina rindo Ah Regina, você tem que concordar com Emma nesse quesito! Mente eu sei, mas não se diz uma coisa dessa assim! Mas é a Emma! Verdade!

A loira sorriu de lado Não podia perder a piada! — Apenas brincando morena. – olhou para sua filha – Fico feliz que tenha sido mágico e maravilhoso, Jú.

— Realmente não tem como eu ficar grávida... – comentou a futura médica, então sorriu travessamente – Mas eu ficaria de olho em Henry. – soltou.

— Por que? – as duas mulheres perguntaram ao mesmo tempo.

Júlia sorriu mais travessamente ainda – Porque eu acho que ele está gostando da Violet, e acho que ele está sendo correspondido nesse gostar. – fez uma breve pausa – Ele sim pode deixar alguém grávida na noite de formatura, ou mesmo antes. – riu da cara de espanto de suas mães.

Os olhos de Regina se arregalaram Por meus saltos! Sou muito nova para ser avó! — Como você sabe?

— Vamos dizer que eu escutei sem querer eles conversando a tarde, quando fomos na cidade. – respondeu a mulher mais nova.

Regina soltou um suspiro Acho que não tem como esperar! — Acho que temos que começar as nossas conversas mais maduras com ele, Emma. – comentou, e a loira apenas assentiu Não quero ser avó tão cedo!

— E por falar em conversar, você e Meggie conversaram depois, mesmo que por telefone? – quis saber Emma Talvez acerte também o segundo assunto que Jú tanto pensava!

Júlia soltou um suspiro – Muito superficial, e concordamos em deixar para conversar quando estivéssemos aqui na fazenda.

— É o melhor que vocês fazem, esse tipo de conversa não dá certo por telefone. – comentou Emma Espero que elas conversem e tudo se resolva!

Regina assentiu com a cabeça concordando Hora da nossa conversa! — E você o que sente pela Meggie?

— Eu gosto demais da Meggie, que chega a ser desolador não pensar em ter esses sentimentos por ela. – respondeu Júlia – Eu amo a Meggie, amo mais que uma amiga. – completou – Será que Meggie gosta de mim? – completou com um leve desespero.

Emma sorriu de lado Nem precisa perguntar! — Ela te ama também, Jú e não é de agora. – comentou – Isso já tem um tempinho considerável. – Júlia soltou um suspiro contente Ah o primeiro amor sempre é tão bonito!

— Jú, não quero ser a pessimista ou ser do contra... – começou Regina Precisamos ver por todos os aspectos! — Pois quero muito vê-la feliz... – parou Como eu quero que você seja feliz!

— Eu sei mamãe, pode continuar. – disse Júlia para sua mãe morena.

Regina respirou fundo Vamos lá! — Se você e Meggie engatarem um namoro antes de irem para a universidade, você está preparada para um relacionamento a distância? E toda a dificuldade a mais que isso terá? – fez uma pausa – Deixe-me explicar melhor, um relacionamento que você vê a pessoa praticamente todo o dia tem suas dificuldades, e um relacionamento a distância tem praticamente o dobro de dificuldades.

— Sem falar que vocês estarão em uma nova fase, onde tudo é diferente. E com certeza vocês irão querer conhecer, experimentar, vivenciar. – completou Emma Eu sei que com você eu posso confiar que você terá juízo suficiente para discernir o certo do errado! — Pode-se dizer que será uma vida nova assim que vocês forem para a universidade.

— Eu sinceramente não sei como irei encarar um relacionamento a distância... – respondeu Júlia depois de alguns segundos pensando no que suas mães haviam dito – Na realidade eu nem sei se vamos namorar.

— Você gostaria de namorar? – questionou Regina Óbvio que ela quer, Regina! Só preciso confirmar, mente!

— Sim... Mas não depende só de mim. – respondeu a garota soltando um suspiro – Isso só será respondido depois da conversa que Meggie e eu tivermos.

— Desculpe Jú pelas perguntas... – falou Emma passando um braço sobre os ombros da filha Sei que esse assunto é delicado agora, mas precisamos saber!  – Apenas queremos ajudar... – deu um beijo nos cabelos da garota E queremos vê-la feliz! — Mas saiba que independe do que acontecer daqui para frente nesse assunto sempre estaremos ao seu lado.

Júlia se aconchegou contra sua mãe – Eu sei e agradeço a ajuda de vocês... – comentou e então sentiu o sono começar a aparecer assim que soltou um bocejo.

— Acho que está na hora de voltarmos para a cama. – comentou Regina sorrindo para a filha Sentirei saudade de ver essa cena pelos próximos seis anos, pelo menos!

— Eu concordo. – respondeu Júlia soltando outro bocejo.

Emma ainda abraçada a sua filha enquanto caminhavam para dentro da casa Eu vou sentir muito sua falta, minha pequena morena! — Não se preocupe Jú, tudo dará certo. – deu mais um beijo nos cabelos da filha e as três mulheres subiram as escadas na direção de seus quartos.

—SQ-

— Filhotinhaaa!! – Ruby disse ao abraçar sua filha assim que ela apareceu no portão de desembarque – Por meus cavalos pacientes, que saudades de você garota!! – abraçou fortemente a filha, além de salpicar muitos beijos nos cabelos coloridos da garota.

— Mãe! – Meghan a abraçou fortemente, seus olhos levemente úmidos pela emoção – Senti sua falta. – deixou ser beijada pela sua mãe morena, sem se importar se estavam na frente de tantas pessoas.

— Você só sentiu falta dela? – questionou Kathryn com um sorriso travesso nos lábios – De mim você não sentiu falta? – agora fingiu estar triste.

Meghan sorriu ao se soltar de sua mãe morena – Claro que senti falta de você também, dona Kathryn Lucas Midas. – disse ao abraçar forte sua mãe loira – Senti falta das minhas duas mães. – também se deixou ser beijada pela mãe loira sem se importar com as pessoas as olhando.

— Vamos que o pessoal de casa está doido para te ver. – falou Ruby passando o braço sobre os ombros da filha, enquanto segurou sua mala. Kathryn abraçou o braço livre do outro lado da filha e assim as três mulheres caminharam na direção da saída para o estacionamento do aeroporto enquanto iam conversando tranquilamente.

—SQ-

— Cheguei! – anunciou Meghan ao abrir a porta de sua casa, tinha um sorriso no rosto.

— Meggie! – Sarah e Jared foram os primeiros a correrem na direção da irmã, e assim que se aproximaram a envolveram em um abraço forte – A gente estava com saudade de você, mana. – o rapaz disse sorrindo feliz.

— Eu também estava com saudades de vocês. – falou Meghan abraçando fortemente os dois.

— É a Meggie! -  Samuel falou feliz e correu na direção da irmã, seguido pelos gêmeos.

— Meu trio calafrio! – falou a irmã mais velha e se preparando para receber os três em seu abraço, que veio no instante seguinte – Saudade de vocês. – abraçou fortemente os três.

Os três abraçaram a irmã mais – A gente também estava com saudade de você. – disse Anastasia sorrindo para a irmã.

— Finalmente chegou! – Eugenia disse aparecendo na sala.

— Vó! – falou Meghan sorrindo amavelmente – Que saudade sua. – correu para abraçar a senhora.

— Ah minha flor, eu também estava com muitas saudades suas. – disse Eugenia retribuindo o forte abraço- Vem que eu fiz torta de pêssego especialmente para você.

— Ai torta de pêssego. – Meghan lambeu os lábios – Vamos que eu quero um pedaço bem grande. – abraçou a avó e as duas foram caminhando na direção da cozinha – Vocês não vem? – perguntou olhando por cima do seu ombro para o resto de sua família.

— Estamos na sua cola. – respondeu Ruby, deixando a mala da filha no chão junto a mochila que havia sido deixada assim que Meghan entrou, seguindo as duas para a cozinha juntamente com o resto de sua família. Sentaram a mesa enquanto iam comendo Meghan contava tudo como havia sido na capital do país, e seus irmãos iam contando como foram as férias.

— Você está tão linda, Meggie. – comentou Eugenia olhando a bisneta – Essa viagem fez bem para você.

— Obrigada vó. – agradeceu a garota terminando seu segundo pedaço de torta – Mas essa criançada cresceu também. O que vocês deram para eles?? Chá de bambu? – brincou.

— Isso que dá ficar fora por um tempo. – brincou Kathryn terminando de tomar seu café.

— Eu sei. – Meghan piscou e pegou o terceiro pedaço de torta – Vó, está maravilhosa essa torta... Em Washington tinha uma confeitaria muito boa perto do hotel, mas a torta deles de pêssego deixa a desejar. – falou e comeu uma garfada do doce. Continuaram mais um tempo ali, as três mulheres mais velhas e Meghan, enquanto os menores haviam ido brincar na sala de jogos – Jú? – questionou comendo mais uma garfada da torta.

— Eu não sei, talvez em casa. – respondeu Ruby terminando seu café – A única coisa que sabemos é que jantaremos todos juntos hoje. – piscou. Meghan apenas assentiu e comeu o último pedaço de torta e mantinha um sorriso no rosto enquanto mastigava.

— Vocês conversaram? – Kathryn quis saber – Digo, mesmo que tenha sido por telefone?

A garota soltou um suspiro – Muito pouco, e achei melhor conversamos pessoalmente quando voltássemos para a fazenda. – respondeu e tomou um gole de suco.

— Você quer nos contar sobre a grande noite? – perguntou Ruby olhando amorosamente para a filha.

Meghan ficou levemente corada de vergonha – Não precisa ficar assim, é completamente normal. – falou Kathryn.

— Foi uma noite maravilhosa. – soltou Meghan juntamente com um suspiro – Conversamos, bebemos um pouco, então eu a convidei para o baile. Jú aceitou e dançamos ali dentro da casinha da árvore. – sorriu bobamente – Foi tão bom tê-la em meu braços enquanto dançávamos. – fez uma breve pausa para terminara seu suco e colocar mais um pouco – Foi tão bom passar a noite com ela.

— E o namoro, você acha que sai? – questionou Ruby sorrindo para a felicidade da filha.

Outro suspiro deixou os lábios de Meghan antes de tomar um gole de seu suco – Eu gostaria muito...

Kathryn soltou um suspiro – Meggie, eu entendo muito bem sobre o sentimento e a euforia do primeiro relacionamento... – fez uma pausa – Mas daqui a duas semanas vocês irão para universidade, e cada uma em uma cidade... Você está preparada para um relacionamento a distância?

— Mamãe, eu nem sei se vamos ter um relacionamento... – Meghan respondeu olhando para seu suco – Não sei quando vamos ter nossa conversa... São tantas coisas que eu realmente não sei te responder essa pergunta. – tomou mais um gole de seu suco.

— Meggie, desculpa por essa conversa... – começou Ruby olhando com ternura para sua filha – Você mal chegou de viagem e a gente já foi te colocando nessa situação. Te bombardeando com perguntas.

— Sem problema, mãe. – falou Meghan sorrindo amavelmente para sua mãe morena – Mais cedo ou mais tarde teríamos que conversar. – piscou.

— Apenas queremos saber como você está, afinal só queremos a sua felicidade. – falou Kathryn sorrindo amavelmente para sua filha – E você sabe que nós estaremos sempre ao seu lado, independentemente do que aconteça, certo?

— Eu sei, mas não precisam cortar relações com as dindas caso nada saia certo. – comentou Meghan ficando preocupada.

Eugenia sorriu – Ah minha flor, não se preocupe... As mulheres dessa família são fortes e muitos maduras, apesar de Ruby e Emma não aparentarem na maior parte do tempo...

— Hey! – Ruby fingiu estar chateada, mas as quatro mulheres estavam rindo.

— Não comece. – brincou a senhora – Como estava dizendo, as mulheres dessa família sabem separar as coisas, então quanto a isso não se preocupe. – piscou para a bisneta.

Meghan apenas assentiu com a cabeça, se deixando ficar em silêncio, que foi acompanhada pelas outras três mulheres. O silêncio era quebrado apenas pela bagunça que vinha das outras crianças na sala de jogos – Mas uma coisa eu sei... – Meghan finalmente quebrou o silêncio.

—  O que seria? – Kathryn quis saber.

Um travesso sorriso – Que essa família cumpre a palavra. – respondeu.

Ruby franziu o cenho – Sim cumprimos. – concordou, mas não sabendo do que se tratava.

— Ótimo! – afirmou Meghan sorrindo travessamente, pois percebeu que suas mães não sabiam do que ela estava falando.

— Tudo bem! Sei que somos uma família que cumprimos a nossa palavra... – Ruby olhou para sua filha – Mas não sabemos do que você está falando, filhotinha.

— Gostaria de nos elucidar? – questionou Kathryn.

— Ah com certeza faria isso mamães. – abriu um sorriso arteiro – Eu me lembro que mais ou menos um mês atrás, alguém me ligou em pleno sábado ensolarado, no meio da tarde para me mostrar o maravilhoso churrasco que estavam fazendo... – começou, e aquilo arrancou uma gargalhada de Ruby – E nessa ligação me prometeram que quando eu voltasse vocês fariam um churrasco.

— Sério que te prometeram isso? – Ruby resolveu brincar com sua filha.

— Sim, me prometeram. - confirmou Meghan assentindo com a cabeça – Acredita nisso?

— Sério que fizeram isso? Que pessoal mais sem alma! – Ruby brincou novamente – Nossa, essas pessoas prometem cada coisa, não?

Meghan não aguentou e caiu na gargalhada – Sim, me prometeram e quero saber quando faremos?

— A minha morena rebelde... – Kathryn rindo olhou para sua esposa – Acho que você terá que cumprir sua palavra depois de toda maldade que você fez com nossa filhota enquanto ela estava longe.

— Sim, você tem que cumprir sua palavra. – falou Meghan afirmativamente junto com um aceno de cabeça.

— Acho que eu não tenho escolha, tenho? – Ruby brincou novamente. Meghan negou com a cabeça ainda mantendo um sorriso no rosto.

— Não. – Eugenia sorriu para a interação das três mulheres.

— Tudo bem, vamos fazer o churrasco que prometi. – falou Ruby sorrindo para a filha, enquanto a garota comemorava – No jantar falaremos sobre isso, e assim você e Jú terão o churrasco prometido.

— Agora sim eu vi vantagem em voltar. – piscou de forma brincalhona para suas mães e avó. Aquilo fez as três mulheres rirem.

— Mães, eu vou aproveitar que tenho um tempinho antes do jantar e vou deitar um pouquinho, posso? – falou Meghan finalmente soltando um bocejo.

— Tudo bem filhotinha. – Ruby sorriu para filha – Vá descansar um pouco e daqui a pouco iremos para o jantar.

— Pessoal? – escutaram Emma chamando da porta.

— Aqui na cozinha. – respondeu Kathryn.

— Meggie? – escutaram a voz de Júlia. Imediatamente um imenso sorriso surgiu nos lábios de Meghan, que se levantou no segundo seguinte e saiu na direção da porta de entrada.

— Jú! – falou assim que viu a garota entre suas mães.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios da futura médica – Meggie! – falou feliz e as duas garotas andaram rápido e assim que se encontraram se abraçaram fortemente.

 


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Notas finais do capítulo

Tom e todo seu sentimento na partida de Júlia. Finalmente, as duas garotas estão de volta, e conversando abertamente com suas mães, e esse encontro no finalzinho, hein?? O que dizer!!

Já sabem, fiquem em casa se puderem, mas se tiver que sair sempre usando máscara corretamente. Lave bem as mãos com água e sabão, e não puder usar álcool em gel!! Cuide-se e proteja quem vocês amam!!

Até a próxima!!



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