Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 172
Capítulo 172 - Aniversario da Alice


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração, estou de volta!!

Espero que todos vocês estejam bem, e tomando todas as precauções e cuidados necessários!!

Sei que esse capítulo atrasou um pouquinho, mas semana passada apesar de estar trabalhando em casa, foi corrida. Mandar atividade para meus alunos, receber atividades, fazer relatório e semanários, fechar notas, pois acreditem ou não estamos encerrando o primeiro bimestre. No final de semana consegui dar um up no capítulo e eis-me aqui!!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!! Vocês moram de pantufas no meu coraçãozinho aquariano, que quando ama, ama mesmo :)

Capítulo leve, e quem sabe já no próximo consigo dar alguns pulos no tempo!!

Boa leitura e divirtam-se!!



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Emma estava concentrada em seus relatórios e planilhas, já havia passado muitos dias depois do final de semana que Jane e a família estavam na fazenda. A loira estava perdida em pensamento quando o telefone em sua mesa tocou – Por meu chapéu! Que susto! – exclamou respirando profundamente para tentar acalmar do susto – Sim? – atendeu ao colocar o aparelho entre sua orelha e ombro e voltou sua atenção para a frente do computador.

— Oi minha loira.— veio a voz de sua esposa através do aparelho.

— Hey! – Emma abriu um sorriso ainda concentrada na tela do computador – Em que posso ajuda-la? Aconteceu alguma coisa?

— Não aconteceu nada...— falou manhosa — Apenas saudade da minha loira.

Emma parou tudo que estava fazendo, se sentou melhor em sua cadeira e se virou para a mesa, já que o computador ficava ao lado em uma pesa a parte – Saudade é? – falou travessamente Sei!

— Não seja boba, sim saudade...— falou a advogada — Agora estou aqui na sala de estudos tomando uma xícara de chá e lendo o meu livro, e me bateu a saudade de sua companhia.

— Ah morena, assim fico sem jeito. – falou Emma com um sorriso bobo Quero ir para essa sala também!

— Você está muito ocupada nesse momento?— questionou — Se não estiver poderia me fazer companhia, o que acha?

A loira olhou para de volta para o computador Que estou indo agora mesmo! — Na realidade estou um pouquinho... Planilhas e relatórios... – respondeu – Me dê uns vinte minutos para terminar senão eu me perco aqui se deixar para terminar depois, e daqui a pouco te encontro, tudo bem?

— Claro, te vejo daqui a pouco.— falou Regina e desligou o telefone.

Emma suspirou e colocou o aparelho no gancho e se virou para o computador – Vamos terminar isso logo que tenho que fazer companhia para a minha morena. – falou para si e voltou a preencher seus relatórios e planilhas.

Como havia dito vinte minutos depois Emma entrou na cozinha pela porta do fundo, deixou seu chapéu sobre o balcão de costume. Deixou rapaz entrar e encostou a porta. Foi até o armário, pegou sua caneca favorita, um presente dos filhos pelo dia das mães e colocou café. Regina também tinha uma caneca ganhada de presente. Tomou um gole e suspirou contente – Ah esse café da Bah é inigualável. – murmurou e foi na direção da sala de estudos – Morena? – chamou assim que apareceu a porta, com sua caneca na mão e Rapaz ao seu lado.

— Hey! – falou a advogada tomando um gole de seu chá e fechando seu livro na página marcada e o deixando sobre a mesa central – Vem cá e sente-se comigo.

A loira sorriu e entrou, Rapaz foi se deitar junto a sua mãe – Cadê as pestinhas? – perguntou ao se sentar ao lado de sua esposa, mas não sem antes dar um breve beijo nos lábios da morena Acho que eu também estava com saudades da companhia da minha morena!

— Estão com os avós. – respondeu Regina – Minha mãe pediu para passar a tarde com elas.

— Ganhou uma folguinha. – brincou a loira e tomou mais um gole de seu café, depois deixou a caneca sobre a mesinha de centro – Então você estava com saudade da minha companhia? – perguntou e abriu os braços para receber a sua esposa Vem aqui!

— Sim, estava. – respondeu juntamente com um aceno de cabeça, para depois pousar sobre o peito de sua esposa Como estava com saudades! — Fazia tempo que não sentávamos assim para aproveitar a companhia uma da outra, sem ter um dos nossos filhos no chamando. – completou e fechou os olhos contente.

— Sim, esses nossos pequenos momentos estão raros ultimamente. Nossos filhos sempre nos chamando, mas eu não trocaria por nada. – concordou a loira dando um beijo nos cabelos de sua esposa e elas se aconchegaram melhor no sofá.

— Nem eu. – falou a advogada soltando outro suspiro. As duas mulheres aproveitaram que estavam sozinhas na casa, já que as gêmeas estavam com os avós, e o restante das crianças estavam na escola. Iriam aproveitar aquele momento de calmaria e desfrutar uma da presença da outra. Assim o silêncio pairou no ambiente e isso não incomodou nenhuma das duas mulheres que apenas aproveitaram.

— Katy me disse que esse final de semana ela e Ruby irão viajar, como nós fizemos meses atrás. – comentou Regina quebrando o silêncio do ambiente, mas sem se mover de sua posição ou abrir os olhos.

— Que bom, elas merecem também. – Emma falou ainda de olhos fechado aproveitando o momento, sua mão esquerda fazendo carinho nos cabelos castanhos, enquanto a direita abraçava sua esposa – Acho que logo nós iremos precisar novamente de outro fim de semana como aquele. – brincou.

— Eu concordo. – Regina soltou uma leve risada, abrindo os olhos É o momento! — Por falar naquele final de semana...

— Aquele final de semana foi maravilhoso. – falou a loira sorrindo de lado Precisamos mesmo de outro final de semana naquele estilo!

Regina sorriu – Foi sim... – se soltou do abraço de sua esposa e se sentou melhor no sofá Nossa conversa! — Acho que precisamos conversar um pouquinho...

Aquilo fez Emma abrir os olhos e a olhar em uma mistura de apreensão e curiosidade – Eu fiz alguma coisa que você não gostou? – perguntou se sentando e olhando para sua esposa Se fiz eu não lembro e já peço desculpas!

— Foi algo que me fez pensar profundamente... – disse Regina depois de alguns segundos Em relacionamento, nada substitui o diálogo! — Acabei conversando com Katy e essa conversa me fez analisar mais ainda alguns pontos. E mesmo depois desse longo tempo acho que precisamos conversar sobre. – completou.

— Acho que sei o que aconteceu. – comentou a loira desconsertada Eu sabia que não deveria ter feito aquilo, mesmo ela falando que estava tudo bem!

— Hey, não precisa ficar assim. – sorriu encorajando sua esposa – Sim, eu falei com Katy sobre o beijo grego, como ela disse que chama... – comentou olhando a cara divertida de sua esposa – Pois eu queria uma opinião diferente da minha e da sua. – fez uma breve pausa – E eu analisei muito tudo que foi dito, e eu ainda procurei mais sobre o assunto na internet.

A loira assentiu com um gesto de cabeça – Tudo bem... – comentou Por essa eu não esperava! — E qual foi a sua análise sobre tudo? – quis saber.

— Que diante de todas as informações eu ainda continua achando que não estou pronta para esse passo na nossa relação sexual. – respondeu a advogada – A penetração anal, eu digo... Acho que para isso eu ainda não estou pronta.

— Morena... É como eu disse naquela noite, por mim não tem problema, não precisamos fazer. – reafirmou a loira – Só faremos se um dia você quiser, se quiser e achando que está pronta. – sorriu – Temos tantas outras formas de prazer a dar uma para outra.

— Sim, temos. – concordou a morena Eu gostei do beijo grego! — Mas isso não quer dizer que não queira fazer como se fosse tipo preliminares para ver se vou acostumando com a ideia. – sorriu travessamente – Sabe, confesso que o beijo foi bem prazeroso e acho que isso podemos começar a incluir em nossas sessões de sexo selvagem e quem sabe até nas nossas sessões de amor gostosinho. – piscou puramente sem vergonha.

Os olhos de Emma brilharam com aquela possibilidade nova na cama Então fomos surpreendidos novamente! Mas quem sou eu para negar alguma coisa para a minha morena! — Anotada a sugestão. – sorriu e se inclinou para beijar sua esposa nos lábios – Apenas começaremos quando você quiser. – falou depois do beijo.

— Tudo bem. – comentou a advogada segurando o rosto de sua esposa com as duas mãos Agora eu quero mais beijos seus, minha loira! uniu novamente seus lábios com os da loira em um beijo apaixonado.

As mãos antes quietas começaram a passearem pelos corpos, mesmo por cima das roupas que ambas as mulheres usavam. O beijo antes calmo agora começava ficar quente, necessitado. Sem interromper o beijo Emma começou a deitar sua esposa no sofá e ia junto, se deitando por cima. As mãos da advogada se embrenharam nos cabelos loiros, enquanto as mãos alvas apalpavam com vontade as coxas da morena.

As coisas estavam começando a esquentar – Chegamos! – anunciou Cora assim que apareceu a porta de mão dada com Lana. George vinha de mão dada com Jennifer.

Imediatamente Emma se soltou de sua esposa, e no susto acabou caindo do sofá – Argh! – reclamou estirada no chão Pior que criança fazendo bagunça! Regina imediatamente se sentou no sofá e olhou para sua mãe, sogro e filhas a porta.

— Oi! – sorriu torto tentando arrumar os cabelos desalinhados Pegas em flagrante!

Cora e George se entreolharam e sorriram travessamente – Acho que interrompemos algo. – brincou o pai da loira.

— Estávamos apenas namorando. – veio a resposta de Emma, mas eles não a estavam vendo. As duas meninas se soltaram das mãos dos avós e cambaleante foram até o sofá ao encontro de suas mães.

— Oi minhas meninas. – disse a advogada abrindo o sorriso para as gêmeas.

— Hey pesti... – a loira não terminou, pois no segundo seguinte as duas meninas se jogaram sobre ela, que ainda estava deitada no chão.

— Acho que acabamos de descobrir onde minha filha está. – brincou George entrando na sala e indo se sentar na poltrona e rindo da bagunça que sua filha e netas estavam fazendo no chão.

Cora riu – Achei que estava ficando louca e escutando vozes. – brincou e foi se sentar na outra poltrona ao lado de George.

Regina via aquela bagunça e sorria para a felicidade das filhas e esposa brincando no chão Que felicidade! enquanto risadas preenchiam o ambiente – Vocês irão a festa de Alice, não? – questionou olhando para sua mãe e sogro, que estava mais para um terceiro pai, já que John era o segundo na escala.

— Claro, não podemos perder o primeiro aniversário de nossa mais nova neta. – confirmou George olhando para sua nora, que naquela altura do tempo já a considerava como filha.

— Fiquei tão feliz por eles, não só pelo casamento que finalmente saiu, mas por eles começarem a construir a família deles. – comentou Cora, que desde a época do ensino médio tinha muito carinho por Daniel – E Alice é uma formosura.

— Quem diria que Daniel seria fisgado do jeito que foi e ainda construir família. – Regina sorriu feliz pelo amigo – Como é a vida, mas eu também estou muito feliz por eles, e desejo toda a felicidade a eles.

— Ah eles merecem ser felizes. – concordou Emma ao se levantar com as duas meninas grudadas em si Meus dois carrapatinhos! — Mas agora é hora do banho dessas duas pestinhas porquinhas. – riu – Elas estão imundas.

— Estavam no parquinho. – respondeu George rindo e vendo a cena de sua filha com as netas.

— Eu irei ajuda-la no banho, minha loira. – falou Regina ao se levantar – Só vou levar essa louça para a cozinha e já te encontro no banheiro.

— Tudo bem. – falou a loira já ao pé da escada para o andar de cima Vamos minhas pestinhas, hora do banho!

— Nós vamos buscar as crianças na escola e leva-las para os clubes. – disse Cora logo atrás de sua filha – Vem George. – já quase saindo da casa.

— Tudo bem. – concordou a advogada subindo as escadas depois de deixar a louça na pia e seguir sua esposa para o andar de cima.

—SQ-

O sol brilhava lindamente naquele começo de tarde em Boston. Uma brisa corria leve pelo ar. Um pequeno comboio de veículos cortavam as ruas da cidade se dirigindo para um determinado local.

— Chegamos! – anunciou Emma ao estacionar a pick-up vermelha. Logo atrás seu pai estacionou a pick-up preta, e Cora com seu carro parou a frente da pick-up vermelha. O carro de Kathryn parou do outro lado da rua, seguido pelo carro de seu pai. Zelena estacionou logo atrás das pick-ups, e Anna atrás dos carros.

— Emma, acho que precisamos pensar e analisar na compra de um carro família. – comentou Regina pegando Jennifer no colo.

— Também acho que podemos ver isso certinho. – concordou a loira ao deixar Júlia descer e então pegar Lana no colo – Pelo menos quando precisarmos viajar não nos separemos tanto. – completou ao ver Tom e Henry descer da pick-up que seu pai veio dirigindo, e viu Lucy e mãos dadas com os gêmeos vindo do carro que Cora estava dirigindo.

— Sem contar a escola mesmo. – comentou Regina parando ao lado de sua esposa – Logo serão todos juntos indo para a escola. – escutaram a voz da amiga interrompendo a conversa das duas mulheres.

— Sério que eu perdi a oportunidade de conhecer Alice? – questionou Zelena de mãos dadas com a filha menor, enquanto Elsa vinha de braços dados com Violet. Anna sorria feliz de mãos dadas com a filha que já estava andando.

— Não acredito que Daniel quis nos surpreender e não estávamos lá para a ocasião. – comentou Elsa inconformada, ao parar ao lado da esposa e da outra filha.

— Mas agora vocês irão conhece-la. – falou Cora ao se aproximar do grupo.

— E tenho certeza de quem irão cair de amores por ela também. – completou George sorrindo.

— Então vamos entrar, que não aguento mais de ansiedade. – falou a ruiva mais nova, assim que sua mãe e John se juntaram a eles.

Música suave era ouvida vindo de dentro do imóvel. Assim como alguns sons de crianças brincando já. Assim que entraram viram que o lugar era bem amplo. Muitas bexigas enfeitavam todos os cantos. Havia muitos brinquedos. Em um canto havia o bar que sempre tinha um garçom pegando bebida, dali vinha as bebidas que ia de suco, refrigerante e cerveja, além de água. Do outro lado estava montada a mesa com os doces e o bolo, a parede atrás com um painel lindo de uma de Alice e muitas bexigas. Mais ao centro do local ficavam as mesas e cadeiras, em outro canto, havia um balcão que dava para a cozinha e dali saiam mais garçons com grandes bandejas de salgados, pipoca e algodão doce. Era o mesmo buffett das festas na fazenda. Havia também uma equipe de fotógrafos espalhados pelo local para tirar e filmar tudo da festa. E o local da festa dispunha de ajudantes para os brinquedos, assim os pais poderiam ficar um pouco mais tranquilos com os filhos.  

— Ow! – exclamou Emma ao percorrer o olhar rapidamente Que lugar legal! — Será que podemos brincar também? – questionou ao colocar a filha no chão e segurar sua mão.

— Se não puder, eu faço motim. – falou Ruby ao parar ao lado de sua amiga, de mãos dadas com Joshua.

— Vocês duas aquietem, por favor. – disse Eugenia ao escutar o que disse suas netas.

— Quem é a Alice? – Zelena quis saber olhando todas as crianças que estavam ali.

Não deu tempo do pessoal responder quando um – Vocês chegaram! – ecoou no ambiente – Oba! – então uma pequena figura loira se agarrou nas pernas de Emma.

— Alice! – Emma sorriu e se abaixou para ficar na altura da afilhada, e a abraçou fortemente. Lana não querendo ficar de fora, abraçou as duas com seus pequenos braços. A sua mãe sorriu e acabou passando o braço ao redor da filha e a trazendo para dentro do abraço Meu grude ciumento igual sua mãe morena!

— Dinda! – exclamou se soltando e indo abraçar Regina.

— Oi minha flor. – disse a advogada ao retribuir o abraço, Lana viu aquilo e foi se enfiar no abraço também. Regina soltou uma risada, mas trouxe a filha para o abraço também Possessiva pouco essa minha mini versão!

— Gente! Que bom que vocês chegaram! – disse Killian ao se aproximar com um imenso sorriso nos lábios.

— Pode nos contar tudo! – demandou Zelena vendo a menina loirinha abraçar todos da fazenda e então voltar para o lado de seu pai.

— Ah mal chegaram e já causam tumulto querendo roubar o brilho da minha filha. – brincou Daniel assim que se aproximou do grupo de amigos.

— Nós aqui estamos quietas, quem está fazendo alarde é a ruiva ali, óh. – brincou Emma segurando a mão de sua filha Lana.

— Não estou fazendo nada, só acho muita sacanagem você aparecer na fazenda com um babado desses... – apontou a menina rindo junto com Júlia e Meghan, mas ainda de mãos dadas com o pai – E nós não estarmos lá para saber. – fingiu estar magoada.

— Miga, sua loka, eu não tenho culpa se você resolveu bater pernas em Chicago. – riu Daniel – Mas vou apresentar a vocês... – olhou para o marido.

Killian assentiu com um aceno de cabeça – Alice, meu amor, o papai quer apresentar a vocês mais uma parte da família. – disse assim que se abaixou na altura da filha. E um a um foi apresentando todos, depois Júlia e Meghan seguraram as mãos da menina e foram na direção de um brinquedo.

— Agora vamos que hoje promete ser bem divertido. – comentou Daniel.

— Só se nós também pudermos brincar nos brinquedos. – falou Ruby com um sorriso travesso nos lábios.

Daniel parou e se virou para sua amiga – Amapô Diva Sapa Boazuda Rebelde, se não pudéssemos brincar também não estaríamos aqui. – piscou e continuou andando.

— Adoro você, pessoa purpurinada. – comentou Ruby sorrindo radiante. Daniel apenas soltou uma gargalhada.

— Nós também convidamos alguns amiguinhos de Alice da escola. – comentou Killian ao ver duas meninas da idade de Alice se aproximando da filha, de Júlia e Meghan, então em questão de segundos todas começarem a brincar juntas.

— Meninos, cuidado nos brinquedos. – alertou Emma vendo a ansiedade do restante dos filhos Podem brincar! Eles assentiram com a cabeça e no segundo seguinte se espalharam entre os brinquedos.

— Isso vale para vocês todos também. – falou Kathryn com Anastasia no colo, olhando para os filhos maiores. Eles também assentiram e se espalharam pelos brinquedos.

— Posso também? – perguntou Violet ansiosa.

— Só tenha cuidado. – Elsa disse pegando a filha menor e a colocando no colo. A menina assentiu e saiu na direção de Henry e Tom.

— Ah essa criançada. – comentou Kristoff rindo ao ver a bagunça que eles estavam fazendo. Mas logo foi puxado pela mão por sua filha que também queria brincar. Sem contestar, ele foi com a filha para o brinquedo que ela queria.

Regina riu – Calma que a criançada principal... – apontou para sua esposa e cunhada – Ainda não foram brincar. – aquele comentário acabou tirando risadas do pessoal da mesa Se bobear até eu irei brincar hoje!

Mais ao canto tinha uma grande cama elástica que tanto crianças quanto adultos poderiam brincar. Ao lado ainda tinha imensa piscina de bolinhas com várias passagens “secretas” e alguns lugares para se esconder. O último brinquedo ali era uma estrutura montada que se podia escalar e de brinde tinha um escorregador. Isso tudo de um lado do lugar. No outro lado tinha um brinquedo inflável grande que era a corrida de obstáculos. Ao seu lado havia a parede de escalada grande, tipo alpinismo, então tinha uma passagem na parede com uma ponte pênsil do lado de fora, mas toda cheia de segurança, que terminava em outra passagem na parede que dava direto em uma casinha com escorregador e escada. Também tinha uma área inflável para guerra de cotonete. Perto das áreas das mesas tinha uma área apenas para os bebês com um pequeno escorregador, pequeno balanço e gangorra dupla e individual, assim os pequeninos não ficariam de fora da festa.

— Muito legal esse espaço. – comentou o pai de Emma ao se juntar a mesa depois de ir deixar os presentes no local que Killian havia indicado.

A loira deu uma olhada melhor pelo lugar – Sim, bem grande e legal o espaço. A criançada irá se divertir muito.

Nem dois minutos depois a porta apareceu a família Rizzoli – Ow que lugar legal. – falou Jane vendo tudo, de mãos dadas com Angie. Maura com Vincent nos braços.

— Será que poderemos brincar neles? – questionou Tommy ansioso de mãos dadas com Ava. Lídia ao lado do marido, com a filha pequena no colo. TJ ao lado deles, com cara maravilhada.

— Se puder, ah hoje volto a ser criança. – respondeu Frankie sorrindo abertamente, de mãos dadas com sua filha. Ele também vinha de mãos dadas com Nina, que tinha um imenso barrigão.

— E quando vocês deixaram de ser crianças? – perguntou Ângela travessamente – Vocês só cresceram. – completou e os três irmãos apenas fuzilaram sua mãe com o olhar.

— Que bom que vocês vieram. – falou Daniel ao se aproximar – Gente, que barrigão lindo é esse? – olhou para Nina.

— Nosso segundo filho. – Nina sorriu feliz passando a mão livre sobre a barriga – Será um menino. – completou.

— Vamos entrando que eu vou chamar a aniversariante. – Daniel sorriu para os amigos. TJ já havia se separado e ido brincar com os amigos. Ava foi outra que sumiu no segundo seguinte que entraram e se viu livre da mão de seu pai.

— E essa gostosura nos seus braços? – questionou o paisagista.

Lídia sorriu feliz – É nossa terceira e última filha. – respondeu – É a Ellie.

— Ava foi a única que puxou para você, não? – brincou Daniel brincando com a menina nos braços da amiga.

Jane riu – Os genes Rizzoli são dominantes. – piscou jogando uma mecha de cabelo para trás.

— Se acomodem que eu vou buscar a aniversariante. – falou Daniel e foi atrás da filha.

— Sentem junto aqui conosco. – chamou Regina ao avistar os amigos. Depois de cumprimentos e felicitações para os novos integrantes da família, estavam todos sentados a imensa mesa.

— Vou buscar as crianças. – falou Tommy indo na direção dos filhos.

— Chegamos! – falou Killian com sua filha. Tommy chegou dois segundos depois com os filhos. Alice foi apresentada ao resto da família Rizzoli que não conhecia, ganhou muitos parabéns, sorrisos e beijos e quando menos esperavam ela e os dois Rizzoli maiores já haviam sumido dali e indo brincar com os amigos.

Não demorou muito Kristin, acompanhada de Emilie, Rose e Aurora chegaram para fechar o grupo de amigos – Oi pessoal! – cumprimentaram depois de dar os parabéns para Alice e se aproximaram da mesa.

— Oi! – responderam Emma e Regina sorrindo Hoje será bem divertido!

— Não quero conversa com vocês duas, suas traidoras. – brincou Kristin ao se sentar na mesa próxima a elas.

— Por que? O que fizemos? – questionou Regina sem entender Não me lembro de ter feito algo!

Uma sobrancelha loira se ergueu assim que Kristin encarou a advogada – Vocês roubaram o meu posto de madrinha daquele dengo chamado Alice. – respondeu e logo em seguida olhou para Kathryn e Ruby – E vocês são a dupla de traidoras número dois, pois fizeram aquela pessoa purpurinada dar a vocês o cargo de madrinhas para a próxima criança que eles adotarem.

— Mas você pode ficar com o cargo de madrinha com o terceiro filho. – comentou Maura rindo do teatro da engenheira.

Jane sorriu de lado – Acho que não. – piscou para sua esposa – Daniel nos prometeu que seremos madrinhas da terceira criança deles.

— Argh que eu esganar aquele pescoço do ser das plantinhas. – Kristin disse furiosa. Aquilo fez a mesa inteira cair na gargalhada.

— Kristin, eu estou brincando. – disse Jane depois de tomar um gole de sua cerveja – Ele não nos prometeu nada.

Aquilo fez a engenheira se levantar rapidamente – Mas eu o farei promete a mim. – saiu a procura do amigo.

— Que doideira. – comentou Emma ainda rindo Desespero para ser madrinha!

—SQ-

Uma das moças que trabalha no local, viu que seu brinquedo estava sem crianças, aproveitou para se aproximar da amiga que vigiava as crianças no brinquedo ao lado – Hey Carlie, você viu quantas beldades entraram?

— Sim, uma mulher mais bonita que a outra. – comentou Carlie de olho nas crianças – E todas, pelo visto, comprometidas. – olhou para sua amiga – Então Sue, acho melhor você ficar longe para não criar confusão. Porque depois da última tenho certeza que nosso chefe te manda embora.

— Elas podem até ser comprometidas, mas duvido que sejam tão fieis assim. Da última vez, a pessoa me mostrou o quanto era fiel... – disse com um sorriso safado nos lábios – Tem para todos os gostos. Loira, morena, ruiva... Ai que perdição. – suspirou – Adoro trabalhar em festa quando o casal contratante é gay, porque só dá mulher bonita.

— Sue, cria vergonha na cara. – falou Carlie – Eu tenho certeza que elas são fieis sim. Então não arruma rolo para o seu lado.

— Adoro brigar com gata e sair arranhada. – riu e não deu importância para o que sua amiga disse – Voltarei para o meu lugar, mas me deliciando com a vista e quem sabe não poderei tirar uma casquinha. – piscou já voltando para o lugar. Sue apenas suspirou derrotada para sua amiga, que não tinha juízo.

—SQ-

— Sei que alguns de vocês já sabem, mas vou dar o recado geral. – disse Killian assim que se aproximou da mesa. Ele e Daniel não estavam tendo tempo, naquele momento para ficar com os amigos, pois a correria estava grande naquele começo de festa – Mas os brinquedos, nós adultos, também podemos brincar. Em todos, exceto a área baby, por motivos óbvios.

— Jura?? – exclamou Aurora animada. O rapaz apenas assentiu com a cabeça concordando.

— Não vou negar. – comentou Aurora, de mãos dadas com Rose – Vocês me fazem querer voltar a ser criança com esses tipos de festas. – sorriu vendo os brinquedos.

— Hoje é o dia para isso. – disse Daniel aparecendo com um imenso sorriso no rosto.

Emma se levantou segurou a mão das gêmeas Nossa vez, minhas pestinhas! — Vamos nos divertir. – falou caminhando na direção dos brinquedos da área baby do local.

— Me espera, Loirão, que eu também vou. – disse Ruby segurando as mãos dos gêmeos e indo na direção da amiga.

Jane olhou para sua filha, que apenas olhava para os brinquedos – Você também quer brincar? – perguntou e a menina assentiu – Vamos junto, então. – se levantou e segurou a mão da filha e andou atrás das amigas que já haviam chegado nos brinquedos.

— Agora sim vi vantagem nesse monte de brinquedo. – comentou Rose batendo as mãos feito criança – Vamos! – segurou a mão de Aurora e as duas mulheres foram correndo para o escorregador.

— Acho que agora está na hora de me divertir nessa festa. – disse Daniel com um sorriso assim que se sentou junto aos seus amigos – Afinal todos que convidamos já chegaram e já estão acomodados. – pegou um copo de suco para si assim que o garçom ofereceu a bebida.

—SQ-

A festa foi acontecendo com muita conversa, comilança, e claro, muitas brincadeiras. As crianças não paravam um segundo. Sempre pulando de um brinquedo no outro, uma brincadeira na outra. Os adultos também não se fizeram de rogados e estavam piores que as crianças nos brinquedos. Isso quando não estavam brincando com os filhos e afilhados menores. Os adultos fizeram competição na piscina de bolinha. Que foi a atração do momento.

— Como vocês conseguem tanta energia? Não sou mais criança! Não tenho mais idade para isso! – exclamou Kristin toda esbaforida ao se sentar a mesa de Regina. Kathryn e Ruby também estavam ali. Agora era a vez dos avós brincarem com os netos mais novos – Por mais que eu não aguente, esses brinquedos são golpe baixo e eu acabo sempre entrando em um. – comentou ao tomar um grande gole de sua cerveja, pois estava sedenta – Juro que acho que nem quando eu era criança brinquei tanto assim. – mais um grande gole.

— E você ainda quer ser madrinha? – brincou Ruby rindo da situação da amiga.

— Lembre-se que madrinha é uma segunda mãe, e ao mesmo tempo uma tia mais especial. – comentou Kathryn sorrindo travessamente.

A engenheira apenas soltou um grunhido desfavorável – Acho que vou falar com Daniel e desistir do posto de madrinha. – comentou e viu as três mulheres rirem – Muito diabólicas vocês. – riu e virou o resto de sua cerveja.

— Vem racha! – chamou Daniel passando ali para puxar sua amiga – Vamos brincar na cama elástica novamente. – disse sem dando direito da mulher responder.

— Não! Minhas pernas não aguentam mais. – resmungou a mulher sendo puxada na direção do brinquedo.

— Não quero saber! Vamos aproveitar que amanhã estaremos todos mortos de cansaço mesmo. – disse o paisagista piscando para amiga – Agora vamos amapô. – empurrou a mulher pelos ombros na direção da cama elástica.

— Te odeio profundamente meu amigo purpurinado. – resmungou Kristin se deixando ser empurrada para a cama elástica.

— Odeia nada! – Daniel salpicou um beijo na bochecha da amiga antes de Kristin subir a escadinha da cama elástica.

— Gente! – comentou Aurora assim que se sentou a mesa, já bebericando sua cerveja – Tem uma ajudante atirando feito metralhadora para cima de todas as mulheres. Está completamente desagradável ficar perto dela ou no brinquedo que ela está olhando.

— Sério? – questionou Kathryn surpresa.

A engenheira assentiu com a cabeça – Ela está cantando todas. – respondeu ante de tomar mais um gole de sua cerveja.

— Que coisa mais desagradável. – comentou Regina Pena que sempre terá alguém assim! — Onde ela está? – perguntou e procurou com o olhar sua esposa, que estava olhando as gêmeas, que brincavam na piscina de bolinhas para as crianças bem menores.

— No mesmo brinquedo que Emma está. – respondeu Aurora assim que encontrou a funcionária sem noção – E pelo visto, já está jogando ou tentando jogar o charme para cima de Emma.

Regina estreitou os olhos, não por sua esposa, mas sim pela situação Vou colocar aquelazinha no lugar dela nesse instante! Ela confiava em Emma, só não confiava naquela sirigaita – Já venho. – se levantou e caminhou tranquilamente na direção de sua esposa e filhas. Emma olhava as filhas brincando e sorria abertamente para a cena a sua frente, percebeu que a funcionária do local estava falando sem parar, mas ela nem deu importância e muito menos escutava o que ela dizia – Oi minha loira. – falou a advogada assim que se aproximou, dando ênfase no pronome possessivo.

— Oi morena. – sorriso de Emma se abriu mais ainda Eita! Que se minha morena apareceu com esse tom, algo tem de errado! — Olha a felicidade de nossas filhas.

— Gostaria de dividir essa loira comigo? – questionou Sue com um sorriso de lado. O sorriso que Regina tinha nos lábios vendo as filhas brincando, imediatamente se desfez Que cretina! Emma continuava impassível diante do falatório da menina Agora que entendi a minha morena! — Eu também não me importaria se você dividisse a cama comigo. – completou Que audácia dessa girino!

 - Oh coisinha insignificante! – Regina não se aguentou – Eu acho que você não percebeu que ela e eu somos casadas, e que você está sendo muito rude em seus comentários.

— Se quiser posso ser rude com você, baby. – soltou e piscou.

Emma se colocou na frente de sua esposa, tomando a palavra Agora você abusou, projeto de girino! — Enquanto você estava falando seus devaneios na minha direção, eu não estava me importando nem um pouco, tanto que nem estava escutando o que você estava dizendo... – começou – Mas no momento que você resolveu soltar todo esse palavreado chulo para a minha esposa, isso tomou outra proporção.

— Ah para com isso. Ninguém é assim tão fiel. – comentou Sue piscando para as duas mulheres novamente, mantendo um sorriso safado nos lábios – Aposto que uma pelo menos já deu uma puladinha de cerca.

— Para sua informação há pessoas realmente fieis e comprometidas com seu par no relacionamento. – comentou Emma, enquanto Regina tirava as filhas do brinquedo – E essa sua atitude será reportada para seu chefe.

— Gente, por favor, considerem. – interveio Carlie ao ver o problema que sua amiga havia se metido.

— Vou considerar minha reclamação com o chefe de vocês, afinal sua colega de trabalho foi extremamente inconveniente. – falou Regina em sua pose altiva Mexeu com o casal errado! Sem mais as duas mulheres saíram com as filhas a procura de Daniel.

— Viu o que você fez, sua doida. – comentou Carlie exasperada – Elas irão falar com o chefe e você está perdida.

— Duvido que elas irão falar alguma coisa. – falou Sue apenas as seguindo com o olhar. Então eles se abriram ao ver as duas mulheres e Daniel olhando para ela, em seguida o contratante da festa sair para procurar o chefe dela – Ah merda.

— Eu te avisei. – falou Carlie voltando para seu posto. Não demorou muito o chefe dela apareceu acompanhado de outra funcionária. Trocou as funcionárias e levou Sue para conversar na sala dele.

— Ai meninas, mil perdões pelo ocorrido. – falou Daniel assim que se aproximou da mesa, onde elas estavam sentadas.

— Você não teve culpa Daniel. – comentou Aurora tomando um gole de sua cerveja – Existem pessoas inconvenientes em toda parte.

— Mas me sinto mal pelo ocorrido. – comentou ele.

Emma sorriu Esse tipo de coisa acontece! Mas que eu fiquei toda cheia de desejo vendo a minha morena ciumenta e brava, isso eu fiquei! E terá que aguentar até a noite! Sim, mente! — Relaxa, vamos festejar e esquecer esse episódio, afinal estamos aqui para celebrar o aniversário de Alice.

— Sim! – concordaram todos e Daniel acabou indo a outra mesa que havia sido chamado.

A loira viu sua esposa incomodada – O que foi, morena? – questionou em tom baixo.

— Nada. – respondeu simples. Emma apenas olhou sua esposa – Você estava sendo cantada o tempo todo e não fez nada? – soltou por fim Que raiva desse acontecido!

A loira soltou um suspiro Vou acalmar a minha morena dona onça! — Ah morena, eu não fiz nada porque aquilo foi tão insignificante para mim. – respondeu e soltou um suspiro – Para mim você é e sempre será a única mulher na minha vida. – deu um beijo na bochecha de sua esposa Se continuar assim eu vou te levar para o banheiro e seremos expulsas da festa!

Regina soltou um suspiro Tudo bem que esse argumento me convenceu por completo! — Para o seu bem, espero que seja verdade. – sorriu de lado.

Emma abriu um sorriso – Pode confiar em mim, pois eu não saberia viver sem você em minha vida, sendo meu porto seguro e meu norte. – beijou levemente seus lábios – Minha vida!

— Chega de chamego. – falou Kathryn assim que se sentou a frente delas – Ficaram sabendo, parece que uma das funcionárias estava cantando todo mundo e acabou de ser mandada embora.

— Sério? – Regina fingiu surpresa Teve o que mereceu!

— Sim. – confirmou Kathryn. Aurora apenas ria das amigas – Mas digo uma coisa. Babado de festa! – comentou.

— O bom é que essa criançada irá dormir feito anjos essa noite. – comentou Emma sorrindo Assim quem sabe eu não possa colocar em prática o meu plano que acabei de formar!

— Nós também. – comentou Aurora e as mulheres concordaram.

Assim a festa foi acontecendo sem problemas, apenas brincadeiras e mais brincadeiras tanto entre as crianças quanto os adultos. Daniel e Killian chamou a aniversariante e os convidados para cantarem parabéns. Alice abriu os presentes que iam desde roupas passando por brinquedos chegando até livros de pintura e histórias. A menina agradeceu a todos pelos presentes. Tiraram muitas fotos. Depois que comeram bolo, as crianças continuaram brincando até que a noite começou a se fazer presente. Ficaram mais um pouco até que os pais da sala de Alice começaram a irem embora.

Os adultos estavam todos sentados e mortos de canseira de tanto que brincaram – Olha a minha situação. – comentou Kristin toda suada, os cabelos despenteados, mas com um imenso sorriso nos lábios – Adorei tudo. – tomou um gole de sua cerveja – Acho que ainda quero o cargo de madrinha. – soltou e o pessoal da mesa riu.

— A festa foi maravilhosa! – comentou Ruby se abanando por causa do calor que estava sentindo.

— Gente, me senti criança novamente. – disse Rose sorrindo assim que mordeu um salgadinho da festa – Nossa que fome agora. – terminou o salgadinho.

— Realmente vocês todos estão parecendo crianças, que brinca a festa inteira e no final deixam para comer. – comentou Emma sorrindo saboreando um salgadinho e Lana em seu colo saboreava outro Eu e eu grude comendo salgadinhos deliciosos!

— Como se você pudesse falar alguma coisa. – comentou Aurora rindo e comendo um salgadinho. Aquilo fez o pessoal da mesa rirem.

Agora com todos mais calmos e cansados a conversa fluiu mais calmamente, as crianças já não tinham mais o mesmo pique que antes, tanto que começaram a procurarem suas mães para se aconchegarem e dizerem que estavam cansados. Assim a festa foi acabando e por fim todos acabaram indo embora daquele dia maravilhoso.

—SQ-

Mal chegaram no apartamento e todos se encaminharam para o banho. Nem quiseram comer de tanto que haviam comido na festa. A canseira do dia bateu, Emma e Regina dividiram as crianças nos dois quartos. O que era de Henry e o da advogada. Cora e George acabaram ficando no quarto de hóspede, que a arquiteta usava como seu quando vinha visitar a filha. Sobrando um colchão de casal para Emma e Regina dormirem na sala.

A loira havia terminado de arrumar as coisas para elas dormirem, e havia se deitado, enquanto Regina vinha do quarto das crianças – Todos dormindo feito anjos. – apagou a luz da sala e se acomodou no colchão Perfeito! Era o que eu precisava ouvir!

Regina se aconchegou contra o corpo de sua esposa – Hoje foi bem divertido. – comentou Emma passando a mão sobre as costas de sua esposa.

— A criançada se divertiu bastante. – concordou Regina rindo, então sentiu um beijo nos cabelos – A crianças crescida também. – completou Vou colocar meu plano em ação!

— Ah pode apostar nisso. – Emma riu e suas carícias começaram a ficarem mais intensas Que loira mais safada!

A advogada apenas ronronou quando sentiu as carícias mais ousadas de sua esposa Safada e muito da cara de pau! — Eu sei exatamente quais são as suas intenções, senhora Swan-Mills.

— Então se sabe, não vamos fazer barulho. – falou Emma beijando o pescoço moreno.

— Que seja rápido para não sermos pegas. – Regina murmurou puxando a cabeça de sua esposa para um beijo quente Não quero causar nenhum trauma nos nossos filhos!

— Você me deixou toda cheia de tesão brava e ciumenta daquele jeito na festa hoje. – Emma dizia enquanto devorava a boca deliciosa de sua esposa Ah como queria fazer isso lá na festa!

— Mate todo esse tesão em mim. – falou Regina já começando a ficar ofegante de tão rápido que o desejo subiu nas duas mulheres. Talvez pela tensão de serem pegas, não poderem fazer barulho tudo ali estava conspirando para que o desejo aflorasse rapidamente.

— É o que eu pretendo fazer. – concordou a loira e em questão de segundos as duas mulheres já estavam sem as roupas.

Regina puxou novamente a cabeça de sua esposa que estava grudada em seus seios Vamos ousar! — Gostaria que você fizesse aquela coisa nova. – pediu.

— O beijo grego? – perguntou Emma levemente dopada pelo prazer que os seios de sua esposa estava lhe proporcionando. Regina apena assentiu com a cabeça. Emma sorriu de lado Delícia! — Farei. – colou seus lábios com os de sua esposa em um ardente beijo.

Regina gemeu luxuriosamente dentro do beijo quando sentiu seus corpos se tocarem agora sem nenhuma barreira. Aquilo era maravilhoso. Os beijos estavam ficando gulosos, essenciais a vida daquelas mulheres. Uma dependia da outra para sobreviver através dos beijos. As mãos de Regina não se cansavam de passear pelas costas de Emma. Já as mãos da loira, mais safadas, subiram da cintura até chegarem aos seios da morena, e as encaixou perfeitamente no contorno dos mesmos e os dedões passeavam livremente pelos bicos que instantes depois já estavam enrijecidos. Aquilo fez com que Regina soltasse do beijo, mas foi prontamente silenciada por outro beijo que recebeu, não deixando escapar um gemido rouco. A loira se arrepiou com aquele gemido e enterrou novamente seu rosto no pescoço da morena, enquanto seus dedos faziam carícias nos seios da mesma. Regina colou sua boca na orelha de Emma e gemia em volume bem baixo, e suas mãos apertavam fortemente, deixando marcas vermelhas na pele alva.

As mãos de Emma apertavam com vontade os seios de Regina, até que não se aguentando mais, desceu novamente em um rastro de beijos quentes até que finalmente fez o que tanto queria desde aquele momento específico da tarde que viu sua esposa toda cheia de ciúmes. Abocanhou um mamilo e ali se perdeu como se sua vida dependesse daquilo. Beijou, lambeu, mordiscou levemente, brincou até se fartar, e claro que ela não poderia deixar o irmão para trás, logo em seguida abocanhou o outro mamilo e fez as mesmas coisas que havia feito com o outro. Regina apenas gemia baixo e arfava a cada toque, a cada beijo, a cada mordida. As mãos nos cabelos loiros as vezes pressionava com o próprio peito a cabeça de Emma em busca de mais contato, de mais prazer, suas costas arqueavam juntamente atrás desse mesmo maior contato com a boca de Emma que parecia que sugava toda sua vida Maravilhoso!

Quando Emma se sentiu satisfeita momentaneamente, voltou a descer deixando um rastro de beijos ávidos pelo abdômen da morena, e suas mãos imediatamente retomaram o lugar da boca nos seios, os massageando. Instintivamente Regina colocou suas mãos por cima das mãos da loira, e intensificando a massagem. Gemidos contidos para não serem pegas literalmente com as calças arriadas Que situação, Regina! Sim, mente, mas extremamente excitante em todos os sentidos!

— Ai Em-ma... Não tortura, por... favor... – gemeu Regina olhando lascivamente para a loira perdida entre suas pernas – Não podemos demorar. – pediu despudoradamente – Alguém pode aparecer.

Emma sorriu, pegou a perna direita da morena e a colocou sobre seu ombro esquerdo, para dar um acesso maior ao sexo já encharcado em excitação e ansiedade.  Regina flexionou brevemente o outro joelho para deixar melhor seus quadris na altura da boca de Emma. As mãos da loira passeavam fervorosamente pela parte de trás das coxas, deixando algumas marcas vermelhas, até finalmente se fixarem nas nádegas e ali apertarem com força ao mesmo tempo em que a boca da loira abocanhou o sexo de Regina Agora eu me acabo aqui!

Aquele gesto da loira fez com a morena jogasse a cabeça trás e conter um gemido que queria fugir de sua boca. Instintivamente a morena começou a mexer seus quadris de encontro com a boca de Emma que a devorava impiedosamente. O desejo da loira estava estampado na forma como saboreava aquele fruto raro, suas mãos deixando marcas vermelhas nas nádegas ao mesmo tempo que ajudavam os movimentos dos quadris de Regina, aumentando mais ainda o prazer que a loira proporcionava a sua morena. Emma alternava entre chupadas leves, chupadas fortes, massagens, e leves mordidas no clitóris.

O abdômen de Regina se contraia involuntariamente diante de tanto prazer que estava recebendo, sua respiração já estava pesada e fora de ritmo, seu coração parecia que estava correndo uma maratona de tão acelerado que estava. A mão em sua boca, abafava sem muita eficácia, todos os gemidos. Ela voltou a olhar para a loira entre suas pernas, sua pele estava arrepiada pelo mix de sensações que estava sentindo. Seus quadris se movimentavam de acordo com o movimento da boca de Emma.

Quando achou que já havia saboreado o necessário o sexo de sua esposa, sem dizer uma palavra, as mãos se soltaram das pernas da morena e seguraram os quadris, o virando completamente fazendo Regina ficar de barriga para baixo – Se não gostar de alguma coisa, me fale que eu paro imediatamente... – comentou novamente, sem deixar sua esposa responder, pousou seus lábios sobre a nádega morena esquerda e salpicou muitos beijos, enquanto a mão direita apertava com vontade a nádega morena direita. Quando estava satisfeita, mudou a boca e a mão de nádega. Regina abria e fechava as mãos nos lençóis, em prazer, pequenos gemidos saiam de seus lábios. Ao se sentir satisfeita depois de dar atenção igual as duas nádegas de sua esposa, a língua de Emma passou entre as mesmas, fazendo com que Regina soltasse um gemido abafado pelo travesseiro. Sentindo que ainda poderia explorar mais, Emma passou novamente a língua pela “fenda”, começando na junção das nádegas com as pernas e aprofundando até chegar no começo das costas. A loira se deliciou ali em seu árduo trabalho.

— Aahh... – foi tudo que a morena conseguia dizer, o que também era abafado pelo travesseiro.

A loira segurou cada nádega com uma mão, e foi lentamente afastando-as, então passou a língua mais profundamente, dando mais atenção ao pequeno orifício que existia ali. Ela se deliciava com a nova exploração que fazia no corpo de sua esposa.

— Aahh!! – Regina gemeu contra o travesseiro Bom demais! Gemidos saíam de sua boca a medida que a língua de Emma passeava naquele novo lugar. Seu corpo se remexia prazerosamente pelo novo prazer que estava conhecendo melhor.

Emma seguia firmemente distribuindo beijos e lambidas quando resolveu tentar mais alguma coisa, sorrateiramente foi trazendo seu dedão direito para perto daquele pequeno orifício, enquanto sua língua trabalhava incansavelmente. O dedão fazia leve pressão contra o orifício, mas sem penetrá-lo. A loira alternava beijos, lambidas e pequenas pressões Deliciosamente maravilhoso tudo isso! Aquilo tudo estava deixando as duas mulheres loucas de desejo.

— Nã-ão vou aguen-tar muito... – murmurou Regina ofegante. A loira parou e virou sua esposa para se deitar de costas novamente.

— Vamos gozar juntas. – disse Emma ao posicionar as pernas e encaixar seus sexos Pois também não vou aguentar mais! Aquilo fez com que as duas mulheres gemessem baixo pelo contato. Lentamente Emma começou um movimento de vai e vem. Aquele atrito dos sexos estava levando as duas mulheres para além da loucura – Ah morena... – gemeu sentindo seu orgasmo se aproximar.

— Vem... Vem aqui... Emma e me beije. – pediu Regina tomada pelo prazer. A loira obedeceu e se abaixou e atacou os lábios da morena, que gemeu novamente ao voltar a sentir seu gosto nos lábios da Emma. Os quadris de Emma aumentaram a movimentação. O beijo se tornou necessário. As mãos de Regina apertaram fortemente as costas de Emma. E todo aquele desejo contido, aquela luxúria, aquele tesão do momento se foi com o mais primordial gemido das duas mulheres ao chegarem juntas ao ápice do prazer que seus corpos podiam proporcionar. O beijo ardente apenas abafava todos os gemidos.

Sem forças Emma desabou em cima de Regina, que com suas últimas forças a acolheu em um abraço carinhoso. As respirações pesadas. Os corpos suados. Os corações batendo fortemente no peito. Minutos se passaram e nenhum das mulheres tive coragem ou mesmo força para se moverem da posição. Quando finalmente Emma conseguiu um pouquinho de força saiu de cima da morena, deitando-se de lado e a puxando contra seu peito em um abraço protetor.

 


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Notas finais do capítulo

Tivemos uma conversa de Emma e Regina sobre experimentar colocar o beijo grego em suas noites de sexo, e assim ver se a morena começa a acostumar com a ideia de algo mais profundo. O aniversário de Alice com quase todo mundo na festa, e mais crianças sendo apresentadas na história. Um pequeno momento indesejável na festa, mas que depois virou motivo para um minúsculo hot com direito ao beijo grego com a aprovação de Regina!!

Quem puder fique em casa, mas se tiver que sair use sempre a máscara (aqui no estado de SP agora é multado quem não estiver de máscara nos locais) e sempre lavem bem as mãos com água e sabão, e utilize álcool em gel quando não puder lavar as mãos!

Se proteja e cuide si e de quem você ama!!

Até a próxima!!

Ps: A expressão girino quer dizer lésbica começando a vida, igual a primeira fase do sapo que é o girino. Não sei se ainda usam essa expressão, mas aqui está uma breve explicação!



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