O sol brilhava naquela tarde de segunda na cidade de Boston. A correria do início de semana costumeira em uma cidade grande. O dia do casamento de Daniel e Killian estava praticamente batendo a porta. Kathryn, como nos outros casamentos, havia sido “convocada” a ser a organizadora.

— Killian, esse tipo de decoração não combina com o que já fizemos? – resmungou a advogada com o amigo. Eles estavam na loja para artigos de decoração de festas. Daniel apenas observava tudo e já tinha se bicado com seu noivo semana passada por causa de opiniões diferentes, mas por fim ele acabou cedendo ao desejo de seu amado e para fazerem as pazes a noite foi pequena, mas cheia de sexo tórrido e selvagem.

— Mas Katy, esse enfeite será um arraso. – falou Killian segurando o objeto em suas mãos.

A loira olhou para Daniel – Não me inclua nisso! – se defendeu – A última vez que dei meu palpite não deu muito certo. – soltou um suspiro – E combinamos que Kiki cuida dessa parte com você, enquanto as flores ninguém se mete a não ser a minha pessoa. – completou e foi se sentar longe dos dois.

— Viu! Dan concordou comigo! – falou Killian ainda olhando para o objeto em suas mãos.

— Argh! – resmungou Kathryn bufando de raiva – Eu não sei porque me pediram para organizar o casamento de vocês se tudo que eu falo, você discorda??

Killian apenas sorriu travessamente – Estou aqui para isso mesmo!!

— Argh!! Me lembrem porque eu aceitei mesmo organizar o casamento de vocês?? – se perguntou Kathryn usando ironia – Ah lembrei... – e fuzilou Killian com o olhar – Porque vocês me encheram tanta a paciência que só iriam parar quando eu aceitasse.

— E funcionou. – falou Daniel de seu lugar. Agora juntamente com Killian, sorriam travessamente.

Kathryn estava sentada na cadeira de balanço na varanda de sua casa, com seu pequeno Joshua no colo. O menino dormia tranquilamente. Ruby estava sentada na cadeira de três lugares, com a pequena Anastasia. A menina estava toda serelepe no colo de sua mãe. Samuel estava brincando com os irmãos Sarah e Jared. Já Meghan estava na sala, com Júlia, enquanto faziam o dever de casa.

— Oi meninas! – falou Daniel ao se aproximar, de mãos dadas com Killian.

— Hey rapazes!! – falou Ruby sorrindo para as peraltices de sua filha – Venham! – chamou para se sentarem – Aceitam algo para beber?? – ofereceu.

— Não obrigado! – respondeu Killian brincando com a menina loira que estava no colo de Ruby, enquanto Daniel se sentou perto de Kathryn – Como eles estão grandes! – falou apaixonado pelas crianças.

— Sim, o tempo passa voando! – brincou Kathryn, conversaram um pouco sobre as crianças – Mas então, sinto que essa visita não é apenas para falar das minhas crianças... – brincou a advogada.

— A sapa diva dondoca perceptiva como sempre. – brincou Daniel – Mas você tem razão, na realidade viemos pedir algo.

— O que seria? – questionou Kathryn ajeitando o filho no colo.

Daniel inspirou fundo para tomar coragem – Gostaríamos que você fosse a nossa organizadora do nosso casamento.

A advogada apenas olhou para os dois amigos – Sério?? – questionou levemente confusa – Ah meninos tem tanta gente melhor que para esse cargo.

— Sabemos, mas gostamos da organização dos casamentos que você fez. – falou Killian ainda brincando com a menina no colo de Ruby – Seria uma grande honra se você fosse a nossa organizadora.

— De acordo com o convite de vocês, o casamento será em Boston. – começou a loira e os dois assentiram com a cabeça – Só isso já será um grande empecilho para mim, afinal não moro mais em Boston já tem alguns anos. – brincou – Fora todas as tarefas que tenho aqui com meus filhos. – fez uma breve pausa – Principalmente porque eu teria que me deslocar até a cidade pelo menos umas três vezes por semana, e isso vai demandar muito do meu tempo e sobrecarregar Ruby e Bah com as crianças.

— Ajudamos a cuidar das crianças, se precisar pode leva-las junto, mas por favor, aceite nosso convite. – pediu Daniel olhando para a amiga de longa data.

Kathryn olhou para sua esposa que apenas sorriu – Ain Daniel, não posso. É muita responsabilidade. Se o casamento ocorresse aqui na cidade ficaria mais fácil e eu daria um jeito, mas em Boston é muito fora de mão.

— Pelos velhos tempos! – Daniel insistiu mais um pouco, então seus olhos se arregalaram – Já sei, não responda ainda. – disse com a ideia que teve – Pense por alguns dias, e depois você me dá uma resposta. Nós te daremos todo apoio que precisar.

— Eu não preciso de tempo para pensar Daniel, eu não posso aceitar...

— Já disse que não quero ouvir sua resposta agora. – se levantou cortando sua amiga – Logo entro em contato novamente. – ele e Killian saíram depois de se despedirem de todos.

— Será que ele desistiu?? – perguntou Ruby brincando com a filha no colo – Minha loira estonteante, sabe que se você quiser aceitar ser a organizadora do casamento deles eu não terei problema, eu arrumo um jeito de cuidar de tudo. – continuou a veterinária – E outra, é como ele disse, vocês são amigos de muito anos.

— Ruby, meu amor... – a advogada sorriu – Eu realmente gostaria de aceitar, mas eu citei vários motivos que não posso aceitar esse pedido. – respondeu – Sem falar que acho que será uma baita dor de cabeça com esses dois brigando e não chegando a um acordo. – riu.

Assim foram passando os dias e tanto Daniel quanto Killian ficavam mandando mensagens ou telefonando para que a Kathryn aceitasse o pedido. Mesmo com a recusa da advogada, os dois não pararam e começaram a mandar mensagens durante a madrugada.

— Dan, você não acha que estamos exagerando? – perguntou Killian deitado com seu novo na cama. Era meio da madrugada.

— Amor, ela vai aceitar por bom ou por mal. – falou Daniel mandando mais uma mensagem, então deixando o celular sobre a mesinha ao lado da cama e se virou para seu noivo.

— E se a amizade de vocês não aguentar toda essa pressão?

— Eu não me perdoarei pelo resto da vida, mas eu quero muito a Katy organizando nosso casamento!! – falou olhando seriamente para seu noivo. Killian apenas olhou para eu noivo e soltou um suspiro.

Era o décimo dia já que eles ligavam, mandavam mensagem ou deixava recado com todos ao redor de Kathryn – Ai que isso está me enchendo demais a paciência. – resmungou assim que viu a décima quinta mensagem de Daniel em um intervalo de uma hora.

— Daniel novamente? – perguntou Ruby tirando sua atenção de seus relatórios. Elas estavam no consultório na fazenda – Ele deixou não sei quanto recados. – apontou o telefone e o celular sobre a mesa.

— Isso é muito abuso! – esbravejou Kathryn ao se sentar na cadeira a frente da mesa de sua esposa.

— Katy, meu coração, não seria melhor aceitar o convite, assim ele com certeza iria parar de ficar ligando o dia todo, e ficar mandando mensagem durante a madrugada. – comentou Ruby voltando a sua atenção ao seu relatório.

— Ele me disse que daria tempo para pensar. – resmungou a loira – Mas não achei que ele ficaria em cima desse jeito. Sem comentar que eu acho um absurdo tudo que ele está fazendo.

— Katy, vai por mim, aceite o convite e nós acharemos um jeito de cuidar das crianças. – falou a veterinária sem tirar os olhos da tela do monitor de seu computador.

Antes que Kathryn pudesse falar algo seu celular tocou – E por falar na pessoa... – mostrou que era Daniel.

— Atende e aceite, assim ele para. – falou Ruby voltando sua atenção ao seu relatório.

— Seu grandessíssimo filho de uma... – Kathryn cortou ao ver a cara de espanto de sua esposa ao vê-la xingando, coisa rara – O que você quer? – fez uma pausa esperando uma resposta – Quando você falou que me daria uns dias não achei que ficaria em cima assim... – outra pausa – Já disse que não, Daniel. – então recebeu o olhar desaprovador de sua esposa, então soltou um suspiro escutando seu amigo do outro lado da linha pedindo – Eu ei que irei me arrepender imensamente disso... Tudo bem Daniel, eu aceito o convite em organizar seu casamento.       

Kathryn jogou as mãos para o alto – Argh! Eu desisto!! – falou brava – Se você quer comprar essa decoração que não irá combinar com o que já temos, problema seu. Pode comprar! Eu não vou mais organizar nada, você que organize. – terminou, se virou e saiu pela porta deixando os dois rapazes ali com cara de espanto.

— Acho que pegamos um pouquinho pesado. – falou Killian rindo.

— Também acho, Kiki. – falou Daniel tirando o objeto das mãos do noivo e colocando sobre o balcão – Vamos atrás dela. Muito obrigado. – falou para a atendente. E sem demora os dois correram atrás da advogada que agora era sua organizadora de casamento.

— Katy! – chamou Daniel conseguindo alcançar a amiga e a fazendo parar depois de algumas tentativas por parte dos dois homens – Por favor, espere.

— Me desculpe. – falou Killian sem deixar ninguém abrir a boca – Eu fui um tolo, estava apenas brincando com você. Nós pedimos a você porque sabemos que você irá fazer o melhor... – respirou fundo – Eu estava apenas brincando agora a pouco na loja. E foi uma brincadeira muito estúpida.

— Com certeza foi muito estúpida. – concordou Kathryn com o olhar fulminante para os dois amigos – Olha, eu estou estressada com todo o casamento e não é uma hora boa para se fazer brincadeiras.

— Você tem toda a razão. – concordou Daniel sério.

— E mais uma coisa... – ela disse com o dedo indicador em riste – Mais uma brincadeira qualquer, por menor que seja... – mostrou com o polegar e o indicador quase se juntando – Eu abandono tudo e volto para a fazenda e vocês que se virem com o resto da organização do casamento.

— Combinado. – falou Killian – Desculpe Katy, pela brincadeira.

— Tudo bem, agora vamos voltar para aquela loja que eu havia visto algo que cairia muito bem na decoração do espaço. – falou pegando os dois amigos pelas mãos e os puxando para a loja que haviam deixado minutos atrás. Daniel apenas olhou para Killian, que tinha um olhar aliviado.

—SQ-

Um mês antes do casamento, Kathryn estava calma e organizada. Tudo que tinha planejado estava saindo nos conformes, e aquilo a deixava extremamente feliz. Duas semanas antes ela estava começando a se sentir um pouco apressada. Nesses dias, ela havia decidido ficar alguns dias diretos em Boston para agilizar os preparativos e assim poder passar alguns dias seguidos com sua família. Killian e Daniel como se propuseram estavam ajudando no que era preciso, e depois daquela brincadeira eles nunca mais tentaram nada. Mesmo assim cada item da lista que resolviam, parecia que brotava mais cinco, as tarefas se multiplicavam. E agora, muita das coisas não estavam saindo como haviam sido planejadas e aquilo estava deixando Kathryn extremamente insatisfeita e infeliz a ponto de largar tudo e sair correndo para a fazenda. Uma semana antes do casamento Kathryn estava a ponto de gritar ou matar qualquer um que aparecesse a sua frente lhe trazendo notícias nada satisfatórias. Tudo que ela planejava estava saindo ao contrário e aquilo estava fazendo ela querer sentar e chorar feito criança.

Daniel que havia se encarregado das flores e seus arranjos estava se descabelando, pois sua encomenda havia atrasado e ainda não tinha previsão de chegada. E de meia em meia hora ele ligava para o fornecedor para tirar satisfação e as vezes até brigar. Killian era praticamente um faz tudo se precisava prender os enfeites, ele fazia. Se precisasse de alguém para colocar as luzes do salão era ele que fazia. Se precisasse de alguém para varrer o chão, era ele que já pegava a vassoura e fazia o serviço. E mesmo assim, os três estavam ao ponto de se matarem de tanto estresse. Tanto que Killian estava ficando no apartamento de Regina, assim não havia a possibilidade de ele e Daniel discutirem por detalhes da organização do casamento. E Kathryn tinha algumas horas sozinhas em seu apartamento também, e o que se pode dizer é que nessa semana final antecedente ao casamento números consideráveis de garrafas de vinhos foram esvaziadas pelos três.

—SQ-

Era começo da noite de sexta-feira, quando os veículos pararam na frente do restaurante de Ângela. Duas pick-ups, uma vermelha e outra preta. Os carros de Ruby e John, assim como o carro de Jane, Zelena e Kristoff. Tommy e a família não poderiam aparecer, pois estavam na casa dos pais de Lídia, mas mesmo assim confirmaram a presença no casamento no dia seguinte. Frankie estava de plantão, apenas Nina aparecia ao jantar, acompanhada de sua pequena bebê Erika. Mary e David estavam na mesma situação de Tommy, estavam na casa dos pais do loiro, mas eles garantiram presença no casamento, afinal Mary seria uma das madrinhas. Killian e Daniel estavam um pouco atrasados, mas já haviam mandado mensagem que estavam a caminho. Leonard juntamente com a família chegariam amanhã cedo apenas e haviam confirmado presença no casamento também.

— Vovó! – falou a pequena Angie correndo na direção de sua avó, que se abaixou e a acolheu carinhosamente em um abraço. A menina já estava beirando os quatro anos de idade e era uma cópia fiel de Jane.

— Minha Angie! – falou feliz – Que bom que você e suas mães chegaram, adivinha quem já está aqui? – perguntou com a menina no colo.

— Não vovó! – respondeu a menina com um sorriso travesso.

— Olhe ali. – disse apontando para onde os gêmeos e Samuel brincavam. Um imenso sorriso surgiu nos lábios da menina, que no segundo seguinte já estava no chão e correndo na direção dos amigos. As crianças estavam divididas em grupos para e divertirem – Janie, Maura! Que bom que vieram. – falou ao dar um abraço em sua filha e nora.

— Oi ma. – Jane respondeu sorrindo para a mãe. Maura apenas sorriu depois do abraço – Olhe o pessoal da fazenda já chegou. – comentou feliz em rever os amigos.

— Sim, se junte a eles que daqui a pouco eu peço ao Boby para pegar os pedidos das bebidas. – falou Ângela e saiu na direção da cozinha, onde sua presença estava sendo requisitada.

— Pessoal quanto tempo!! – falou Jane assim que se aproximou da imensa mesa. Cumprimentos foram dados e então finalmente elas se sentaram. Uma conversa animada e leve tomou conta da mesa, e não demorou muito para que Boby chegasse com mais dois garçons para anotar todos os pedidos.

— Sua taça de vinho como de sempre, Maura?? – perguntou Ângela a anotar os pedidos das bebidas.

— Hoje não Ângela. – respondeu a legista – Hoje ficarei somente no suco.

— Mesmo para acompanhar as massas? – questionou Ângela surpresa.

Maura até tentou, mas não conseguiu segurar – Eu não consigo, Janie. – falou para sua esposa, que apenas abriu um sorriso – Posso contar??

— Contar o que? – Regina perguntou, curiosa, pois estava sentada ao lado da médica.

A detetive pegou a mão de sua esposa e beijou o dorso – Fique a vontade! – sorriu novamente.

Maura assentiu com a cabeça e limpou a garganta – Pessoal, gostaria de um minuto de atenção, por favor. – disse ao se levantar – Sei que o motivo principal de estarmos reunidos aqui é para celebrar o casamento de nossos amigos Daniel e Killian... – sorriu para sua esposa, que se levantou e a envolveu em um abraço por trás, pousando sua cabeça sobre o ombro da loira – Mas a nossa família irá aumentar. – soltou e Jane colocou suas mãos sobre o abdômen da loira.

Imediatamente os olhos de Ângela se arregalaram, surpresos – Por meus pratos! – exclamou, então seus olhos se encheram de lágrimas – Ah minhas meninas. – disse e com seu jeito todo de mamãe urso, envolveu as duas mulheres em um abraço apertado – Eu vou ser vovó mais uma vez.

— Que maravilha! Isso é ótimo! Mais uma criança! Que coisa fantástica! – vieram as exclamações e logo em seguida os parabéns de todas as duas mulheres.

— Por que vocês não me disseram nada?? – questionou Ângela se sentando com todos a mesa.

— Queríamos fazer uma surpresa, sem falar que não sabíamos se daria certo a inseminação. – respondeu Maura – Dessa vez usamos um óvulo meu com um doador loiro também.

— Eu vou ser vovó mais uma vez! – falou Ângela emocionada – Hoje a comida e bebida de vocês são por minha conta, em comemoração que serei avó. – declarou feliz e se levantou sem deixar ninguém protestar e foi correndo para dentro da cozinha contar a novidade.

— Não temam! Que a atração principal da festa acabou de chegar, eu e meu Kiki. – falou Daniel assim que entrou no restaurante.

— Dessa vez a pessoa purpurinada tem razão. – brincou Kristin de mãos dadas com Emilie de um lado, e Aurora e Rose do outro.

— Eu falei que um dia eu seria o centro das atenções de uma festa. – piscou para a amiga que apenas sorriu, feliz pela felicidade do amigo – Podem me contar o babado que estão conversando, que eu quero saber. – falou assim que se sentou depois de cumprimentar todo mundo – Brincou? – perguntou espantado para Maura.

— Claro que não. – falou Jane tomando um gole de sua cerveja – Quanto tempo?

— Seis semanas. – falou Maura sorrindo feliz.

Daniel sorriu travessamente – Estou falando que essas sapas são como coelhos, é você piscar que elas já estão com três, quatro filhos. – brincou – Temos o exemplo de Emma e Regina, essas dificilmente serão batidas no número de filhos. – brincou. Regina apenas sorriu de forma orgulhos e Emma apenas piscou para o amigo Realmente acho difícil alguém nos ultrapassar no número de filhos!

Kilian se virou para Zelena e Elsa, que tinha a pequena Becky no carrinho entre as duas mulheres – Vocês também não vão anunciar que estão grávidas, vão?

— Ainda não. – respondeu Zelena sorrindo travessamente – Mas quem sabe ano que vem. – piscou para o amigo.

— Mas Mary está. – falou Ruby tomando um gole de sua cerveja e esperou pelas reações – Ah gente vão me dizer que vocês não estavam sabendo? Ela fez questão de colocar no jornal para todos saberem. – brincou.

— David me disse todo feliz que seria pai mais uma vez. – completou Emma sorrindo É uma emoção única cada filho!

— Gente, para tudo!! – falou Nina agora brincando imitando Daniel – Quantas crianças temos no total?? – perguntou curiosa – Só sei que são muitas.

— Não sei, mas vamos contar... – respondeu Kathryn – Em casa são cinco. Meghan, Sarah, Jared, Joshua e Anastasia. – mostrou os gêmeos no carrinho, um ao lado dela e outro ao lado de Ruby.

Elsa riu – Em casa ainda são apenas duas. Violet e a Rebecca.

— Em casa temos apenas a Elizabeth. – falou Anna sorrindo ao ver seu marido brincando com a filha, que estava ameaçando dar alguns passos – Mas claro que pretendemos ter mais filhos.

— Jane e Maura estão indo para a segunda criança. – falou Killian contando nos dedos – Nina tem uma.

— E as campeãs, que soem os tambores... – brincou Emma batendo na mesa Sim! Mas eu quis cada filho e não abriria mão de nenhum deles! — Temos oito. Júlia, Henry, Thomaz, Sarah, George, Benjamin, Jennifer e a o meu grude Lana. – mostrou as meninas no carrinho duplo entre ela e sua esposa – E sim, paramos por aqui. – brincou.

— Só aqui são dezenove... – falou Killian com os olhos arregalados.

— Ainda tem Tommy que tem três. TJ, Ava e a pequena Ellie. – falou Nina lembrando do cunhado.

— Vinte e duas crianças. – contabilizou Daniel – Se contarmos também os filhos de David e Mary, ele já tem o Neal, a Sophia e a terceira criança que ainda não sabemos o sexo.

— E já temos vinte e cinco. – comentou Jane também surpresa com tanta criança.

— Não podemos esquecer os netos de Leonard. – comentou Maura – Sandra tem o Christopher e a Melissa. Já a Lisa tem Steven, o Anthony e a Brenda.

Um assobio ecoou no ambiente – Trinta crianças. – comentou Ruby espantada, assim como as outras pessoas. Continuaram conversando enquanto bebiam e esperavam pela comida que haviam pedido.

— Isso porque ainda tem casais aqui não tem filho, então acho que talvez chegaremos a quase quarenta crianças. – Emma comentou olhando para os outros casais que apenas sorriram amarelo Aposto que cada casal terá duas crianças pelo menos!

— Então, estão nervosos com o casamento? – Elsa perguntou mudando o foco da conversa.

— Se eu te falar todos os perrengues que já passamos até aqui... – falou Daniel rindo, em um misto de nervosismo e travessura – Daria um livro. – respirou fundo e apenas recebeu o furioso olhar de Kathryn – Mas por enquanto eu não estou nervoso, mas vamos ver amanhã.

— Eu estou um poço de nervosismo. – falou Killian virando seu meio copo de vinho em um gole só.

— Essa semana só posso dizer que muitas garrafas de vinhos foram esvaziadas. – falou Kathryn tomando um gole de sua taça de vinho, relaxando por fim – E até hoje tudo que tinha que dar errado deu, amanhã é terminar de arrumar o que faltou e nos preparar para o casamento.

— Amanhã é apenas dia de festa. – falou Ruby erguendo sua cerveja – Aos noivos. – chamou o brinde, que foi prontamente respondida e ali brindaram em homenagem aos amigos. A conversa continuou e finalmente a comida chegou e foi aquela bagunça, pois chamaram as crianças para a mesa, e então a mesa que já estava grande, ficou maior ainda. Continuaram conversando tranquilamente até começarem a se despedirem e falarem que se veriam no casório.

—SQ-

— Alguém me explica novamente porque que eu tenho que estar aqui? – perguntou Emma dentro de um salão de beleza Salão de beleza e a minha pessoa não combinam!

— Sim, por favor, expliquem novamente porque estamos em um salão de beleza. – repetiu Ruby olhando desconsolada para o ambiente.

— Porque nós seremos as madrinhas de Daniel... – respondeu Kathryn animada.

— E como somos madrinhas não podemos ir de qualquer. – completou Regina igualmente animada Estava precisando de um dia em um salão! Ou um spa! Nossa mente isso seria maravilhoso, conversarei com a minha loira sobre isso mais para frente! Elas queriam ir ao salão que iam quando moravam aqui em Boston, mas infelizmente eles não tinham mais horário para aquele dia, então aceitaram uma das sugestões de Maura. Emma e Ruby se entreolharam desanimadas Ah droga, sem chance de fuga!

— Uma pena que você e Ruby não irão usar vestido. – falou Kathryn louca para ver sua esposa em um modelo.

— Olha, vocês nos arrastaram para um salão de beleza, já está muito bom. – comentou a veterinária se sentado para esperar sua vez.

Emma sentou ao lado de sua amiga Vestido já quer pedir demais! — Sim, ou era o salão ou o vestido. Os dois juntos não.

— Regina, o que fizemos para casar com duas mulheres que são completamente o nosso oposto? – questionou Kathryn olhando para a sua amiga.

A morena sorriu travessamente – O melhor sexo de nossa vida. – respondeu rindo E tudo que ele trouxa para a minha vida, filhos, família!

— Fato. – concordou Kathryn rindo junto.

— Ah meu bem, quando você realmente encontra o melhor sexo da sua vida, não pode deixar escapar. Tem que agarrar com unhas de dentes. – falou o cabeleireiro todo efeminado – Afinal, vai que você nunca mais encontre outro. – apontou a cadeira para as duas advogadas se sentarem, pois elas seriam as primeiras.

— E vamos continuar nos esforçando para sermos o melhor sexo da vida delas. – Emma completou ouvindo a conversa Eu farei o meu além do meu melhor sempre para a minha morena!

— Não espero nada menos que isso senhorita Swan! – Regina brincou olhando através do espelho para sua esposa Vou brincar um pouquinho!

Emma sorriu e lado Ela gosta de me provocar! Sem vergonha!  E você gosta! Adoro mente! — Para você é senhora Swan-Mills.

O outro cabeleireiro riu – Aí como eu adoro esses casais de sapa bapho. – disse começando a arrumar o cabelo de Kathryn.

— Pelo menos dá para colocar no canal de esportes? – pediu a loira olhando a tv com vários desfiles passando Já que vou ficar presa aqui algumas horas, pelo menor ver o Red Sox jogando para passar o tempo! — O Red Sox está jogando. – completou. O cabeleireiro que estava arrumando o cabelo de Regina apenas apontou o controle ao lado da loira – Obrigada! – sorriu agradecida – Imagina quando o Tom estiver jogando? – perguntou olhando para a tv.

— Será maravilhoso. – concordou Ruby também prestando atenção ao jogo que o Red Sox estava ganhando por cinco a um do Baltimore Orioles.

—SQ-

Daniel andava de um lado a outro em um poço de nervosismo. Faltava apenas colocar a gravata e o blazer e então entrar no carro para ir para o local que seria realizada a cerimônia de casamento – Calma Daniel, ficar nervoso assim só lhe fará mal. – falou Kristin ao amigo. Ela já estava pronta e estava acompanhando o amigo. Ela também seria uma das madrinhas, mas ela o acompanharia na entrada.

— Como eu posso ficar calmo, Kris?? – perguntou exasperado – Hoje eu vou me casar, será o meu grande dia, não tem como não ficar nervoso.

A engenheira caminhou até o balcão de bebidas e colocou um gole de uísque no copo – Aqui! – entregou o copo ao amigo – Apenas para você relaxar. – completou – Para ficar calmo, pois é como você mesmo disse, é o seu casamento. O dia mais importante da sua vida até aqui. – Daniel pegou o copo e tomou o gole da bebida âmbar em um só gole – Melhor?

— Não! – entregou o copo de volta. Kristin riu.

— Até parece que vai desistir do casamento... – brincou a mulher colocando o copo de volta ao balcão de bebidas, então seus olhos se arregalaram – Você pretende desistir? – perguntou olhando para o amigo.

— Estou indo fechar a porta, assim não corremos o perigo de correr atrás do noivo pelas ruas de Boston. – falou Emilie, que também já estava pronta para o casamento, foi fechar a porta apenas por precaução.

Daniel negou com a cabeça – Eu não irei desistir do casamento... – falou ao pegar a gravata, então seus olhos se arregalaram – E se Kiki desistir, eu não sei se conseguirei viver com essa rejeição. – falou saindo andando pelo local procurando algo.

— Ele não vai desistir, para de ser paranoico. – comentou Kristin com as mãos na cintura, vendo o amigo vasculhando suas coisas – Ele mais que ninguém queria esse casamento.

— Achei! – disse pescando seu celular de dentro da mochila – Mas vai que agora ele teve uma luz e achou que seria o maior erro de sua vida se juntar a mim e construirmos uma vida juntos. – digitou o número do amado – Vamos atende. – murmurou ao escutar chamar.

—SQ-

Killian havia terminado de passar gel em seu cabelo e o estava penteando para ficar arrumado – Como estou ficando? – perguntou olhando pelo espelho para sua prima Mary.

— Está ficando um gato. – falou Mary sorrindo feliz – Se eu já não fosse casada e com filhos, Daniel correria sérios riscos. – piscou e fez Killian sorrir carinhosamente.

— Ah Mary, eu não sei o que faria em você em minha vida. – falou ao abraçar a prima – Mas Daniel não correria perigo se você não fosse casada e com filhos, pois não faz o meu tipo de mulher. – pisou e depositou um beijo na bochecha de sua prima.

— Que tipo de mulher faz o seu tipo, ou fazia?? – questionou Mary lhe entregando a gravata.

— Ruivas. – respondeu colocando a gravata e dando o nó – No começo Zelena me tirava o fôlego.

— Seu e de Ruby. – Mary riu – Ela sempre deixou bem claro.

Killian soltou uma gargalhada – Verdade, ela falava para todo mundo que quisesse ouvir o quanto ela queria algo com a professora.

— Zelena despertava paixão em muitos corações na cidade. Ou vai saber se ainda não desperta. – brincou Mary rindo, então escutaram o celular do rapaz tocar.

— Meu amor. – respondeu Killian ao ver quem era que estava ligando – O que aconteceu? – fez uma pausa – Aqui com Mary, David, Neal e a pequena Sophia. – respondeu – Uma foto?? – perguntou confuso – Tudo bem, eu tiro a foto e te mando... Até daqui a pouco! – desligou e olhou o celular confuso.

— O que foi? – perguntou Mary vendo a cara de seu primo.

Killian suspirou – Daniel está nervoso, achando que eu vou desistir do casamento... – entregou o celular para a prima – O que me fez lembrar, tire uma foto minha por favor.

— Você não pretende fazer isso, pretende? – perguntou Mary e gesticulou para ele sorrir – Aqui.

— Claro que não. Ele não pode pensar uma coisa dessas de mim. – gesticulou chamando todos para uma foto – Isso é tudo que eu mais quero nessa vida, que é casar com Daniel e começarmos a nossa família. – respondeu enviando as fotos – De certo modo fiquei chateado com ele pensando isso de mim.

— Ki, analise pelo lado de Daniel... – começou Mary com sua gentileza de sempre – Daniel sempre foi uma pessoa da “vida” por assim dizer... – sorriu – É normal esse insegurança nele, afinal esse momento é uma coisa com a qual ele nunca sonhou até o momento que te conheceu e se apaixonou de verdade. – segurou a mão de seu primo – Essa insegurança nele não quer dizer que ele pense que você desistir de tudo, é o calor do momento, então releve isso, pois se fosse no lugar dele também se sentiria assim.

— Mas Mary...

— Killian... – falou Mary ainda com o sorriso no rosto – Depois que vocês reataram, vocês tiveram algum outro momento que fizesse esses tipos de sentimentos vir a superfície?

O rapaz negou com a cabeça – Pelo contrário, só tivemos momentos maravilhosos, tirando algumas brigas durante a organização do casamento, mas fora isso não tenho do que reclamar.

— Então Ki, ele não fez isso por mal, apenas é insegurança. – reforçou Mary – Você está calmo porque sempre quis esse momento, e Daniel apenas está inseguro por todas as emoções que estão passando na cabeça dele nesse momento.

Killian ficou alguns segundos pensativo e quieto – É... Você tem razão Mary. – a mulher apenas sorriu – Vamos que temos um casamento para ir. – brincou voltando a se arrumar.

—SQ-

— Me mande uma foto sua, por favor. – pediu Daniel bem mais calmo agora que ouviu seu noivo – Tudo bem eu vou esperar. Até daqui a pouco.

— Daniel Colter! Não se pode ver o noivo antes do casamento! – exclamou Kristin seriamente – Isso não traz sorte para o casamento.

 - Olha, eu já acho ridículo eu ter sido separado de Kiki nesse momento... – falou voltando a se arrumar – E essa é a única tradição em casamento que vou seguir. – continuou – Então fique muito satisfeita que pedi apenas a foto e não para ir lá com ele. – antes que Kristin falasse algo o seu celular apitou indicando que chegada de mensagem – Olha como ele está lindo! – falou ao abrir a foto que seu noivo havia enviado.

— Bom, pelo menos agora você acredita que Killian não irá desistir do casamento? – perguntou Emilie sorrindo para a foto do rapaz.

— Isso é um alento a meu coração perturbado pelas emoções do dia. – falou Daniel guardando o celular no bolso.

— Vamos continuar, meu amigo purpurinado, que hoje você se amarra em definitivo. – brincou Kristin passando o braço ao redor de sua namorada.

— Quem diria. – o paisagista respondeu sorrindo extremamente feliz.

—SQ-

— Por meu chapéu! – exclamou Emma ao entrar no salão que acontecerá o casamento, ela empurrava o carrinho duplo Acho que estamos no lugar errado! — No meio do salão é um globo espelhado??

— Sim! – respondeu Ruby olhando incrédula – E nos cantos são strobos?? – ela empurrava o carrinho com os gêmeos – Aquilo é um canhão de luz? – apontou o aparelho.

Regina suprimiu um sorriso – Tem certeza de que estamos no local certo? – questionou olhando a decoração do lugar mais detalhadamente. Ela vinha de mãos dadas com os gêmeos Porque isso está mais para uma festa de aniversário do que um casamento!

— Com certeza estamos, afinal eu que ajudei a organizar o casamento, assim como a decoração e tudo o mais. Ali... – Kathryn falou empolgada, e apontou o canto é a mesa do DJ. E ele já está em seu lugar, muito bom. – falou de mãos dadas com Samuel – Sim, não terá banda. O juiz fica ali. – apontou um pequeno palco de apresentações.

— Ow!! – exclamou Jane entrando logo atrás das quatro mulheres – Acho que estamos no lugar errado. Achei que era um lugar mais bucólico e não uma boate.

— Pelo menos tem mesa e cadeira para sentar. – brincou Emma sorrindo travessamente Porque sei que minha morena irá reclamar mais ao final de dor nos pés!

— Gente!! É um casamento mesmo? – falou Nina ao parar atrás de Jane e Maura, que estava de mãos dadas com Angie. Frankie estava com a filha no colo.

— Independe do que seja, acho de bom tom entrarmos e não ficarmos parados aqui na porta. – comentou Maura.

— Sim. – foi dito em uníssono antes do pessoal entrar de vez no salão. Já havia alguns convidados sentados a mesa. Diferentemente do costume dos casamentos, não havia cadeiras dispostas para assistirem a cerimônia, eram apenas as mesas pelo salão. No centro havia uma grande pista de dança toda quadriculada em tom de preto e branco. Haviam alguns arranjos de flores na parede, mas não muito ostensivo como seria normal em um casamento, e pequenos arranjos enfeitando as mesas, que tinham tolhas em tom futurista para combinar com a decoração que se refletia em muito brilho e luzes.

— Vocês eu não sei... – disse Zelena ao se aproximar da mesa com sua família – Mas é a primeira vez que venho a uma boate em plena luz do dia, geralmente eu sairia a luz do dia. – riu ao ocupar a mesa ao lado.

— Fato! – concordou Ruby rindo – Por que você não nos contou nada sobre isso? – questionou sua esposa.

Kathryn sorriu de lado – Os noivos queriam surpreender...

— Mas conhecendo Killian, e principalmente Daniel, não poderíamos esperar algo tradicional vindo deles. – comentou Elsa inspecionando o local com os olhos. As crianças já haviam se reunido e estavam conversando e brincando tranquilamente enquanto esperavam o casamento começar.

— Não mesmo! – concordou Zelena achando tudo aquilo divertido.

— Estou ansiosa por mais surpresas desses dois. – comentou Anna empolgada – Tem mais surpresas, não?

Kathryn sorriu de lado travessamente – Pode-se esperar mais coisas não convencionais deles. – piscou.

— Quem irá realizar a cerimônia? – Regina perguntou ainda olhando a decoração do local Será que eu conheço o juiz?

— O juiz Bennett. – respondeu Kathryn olhando para sua amiga. Os olhos de Regina se arregalaram, surpresos.

— Achei que ele havia se aposentado já. – comentou ao perceber a porta, sua mãe, seu sogro, seu tio, Glinda, Ângela e Leonard conversando com o juiz Fico feliz que seja o Lawrence!

Kathryn riu – Sim, ele se aposentou ano passado. – comentou e viu par aonde sua amiga olhava – Mas quando soube que Daniel e Killian iriam se casar, fez questão de celebrar. – a mulher morena a olhou interrogativamente – Pois segundo ele, Bennett tem por meta casar todos os nossos amigos solteiros. – completou rindo – Pois ele disse que nunca se divertiu tanto em casamento quanto nos casamentos que participamos.

— Entendi. – comentou Regina sorrindo – Faz muito sentido, afinal os casamentos nunca foram tranquilos.

— Principalmente na disputa pelo buquê. – completou Jane rindo, mas prestando atenção a conversa.

Emma soltou uma pequena gargalhada São as melhores partes dos casamentos! — Mas acho que depois de hoje a disputa não será como antes, afinal o principal motivo pela disputa está se casando hoje.

— Eu sentirei falta das disputas pelo buquê. – disse Anna rindo travessamente.

Elsa riu também – Mas também não falta muitos casais para oficializa a união, não?

— Acho que não. – respondeu Maura – Talvez Aurora e Rose, que acabaram de chegar. – comentou ao ver as amigas entrarem no salão. Assim como as filhas de Leonard e netos. Depois de muito cumprimentos e todos sentados a conversa continuou tranquila. Assim como ainda chegavam o restante dos convidados.

— Kristin e Emilie, talvez? – completou Ruby. Depois desses anos, a implicância com a médica obstetra havia passado, e Emilie havia se mostrado uma pessoa boa.

— Gente que eu adorei tudo! – falou Lídia assim que se aproximou da mesa com seus filhos e Tommy – Desculpem o atraso, mas um pequeno problema com a Ellie. – explicou – Problema de frauda. – sorriu travessamente.

Maura sorriu – Não se preocupe que não está atrasada, ainda falta poucos minutos para o horário do casamento.

Não muito tempo depois o pessoal que estava na porta conversando com o juiz foram se sentar a mesa, mas não sem antes chamarem as crianças, e indicar para as madrinhas irem até a porta. Então chegou um carro, que dele desceu Mary, David e as crianças e por último Killian. Meio segundo depois chegou o outro carro, que dele desceram Kristin e Emilie, e por fim Daniel. Os dois sorriram ao se verem e deram um sinal para o juiz.

Então as luzes se apagaram, e pequenos gritos animados foram ouvidos. Depois de alguns segundos elas começaram a piscar, então os strobos começaram a girar com as luzes coloridas. Quando refletiam no globo espelhado dava um ar de discoteca da década de setenta. A época das discotecas estava renascendo ali naquele salão, somente para aquela ocasião especial.

— Senhoras e senhores! – veio a voz grossa do juiz então o gelo seco começou a se espalhar pelo local – Hoje vocês estão prestes a presenciar algo jamais visto em qualquer casamento. – fez uma breve pausa e sorriu – Aproveitem e divirtam-se! – pediu e então olhou para todos os padrinhos – Peço que apenas acompanhem o movimento. – disse Bennett sorrindo travessamente – Oh eu vou me divertir muito com isso. – comentou esfregando as mãos ansiosamente, deu sinal para o DJ começar a tocar a marcha nupcial – Queridos convidados vamos dar início a cerimônia de casamento. – completou assim que obteve a atenção de todos. O DJ apenas assentiu com a cabeça e ver o gesto do juiz no momento em que o gelo seco diminuiu no ambiente, mas as luzes continuavam “descontroladas” por todo o local.

Uma versão eletrônica da marcha nupcial começou a ecoar pelo salão – E agora com vocês, o juiz Bennett que irá realizar a cerimônia de casamento. – anunciou o DJ.

— Vamos nos divertir! – falou o juiz começando a entrar no local dançando com se estivesse na discoteca, em seus anos gloriosos, embalado pela batida da música, caminhando na direção do palco, onde ele irá realizar o casamento.

— Com vocês as madrinhas Ruby e Kathryn, por favor, venham. – pediu o DJ assim que viu o juiz se postar em seu lugar, mas sem parar de dançar.

Ruby olhou para sua esposa – Me acompanha minha morena rebelde. – piscou e começou a se mexer no ritmo da música, também caminhando na direção do palco.

— É para já! – sorriu e começou a dançar também, como se estivesse na boate. Os convidados começaram a bater palma se divertindo muito com aquilo.

— Agora as madrinhas Emma e Regina. Por favor, venham. – anunciou o DJ mais uma vez, quando viu as duas mulheres pararem ao lado do juiz, ainda dançando.

Jane começou a assobiar alto entrando na brincadeira – Vamos lá!!

— Vamos minha loira? – perguntou Regina já começando a remexer no ritmo da música Que vou dançar muito agora!

— Mostre seu rebolado latino que estou logo atrás de você, minha morena. – falou Emma sorrindo vendo sua esposa dançar E me leve a loucura com ele! Não é o momento Emma! Não importa mente, quero apenas ver esse rebolado da minha morena! então começou a se mexer no ritmo da música também, enquanto caminhavam na direção do palco.

— Peço que venham os padrinhos Mary e David, por favor. – o DJ falou enquanto a música continuava, ao ver Emma e Regina no palco e dançando junto com os outros.

— Vamos meu amor. – falou a mulher de cabelo curto, com uma pequena barriguinha de gravidez a mostra.

— Vamos nos divertir. – disse David beijando o dorso da mão de sua esposa, e os dois começaram a dançar no ritmo da música eletrônica e iam na direção do palco.

— Vamos convidados, quero mais animação. – pediu o DJ rindo com aquilo, pois quando entraram em contato, ele havia dito que não fazia o som de casamentos por não combinar, mas depois que conversaram mais a fundo, ele acabou achando que seria um desafio interessante e já estava se divertindo e tendo a certeza de que tinha feito uma ótima escolha em aceitar o trabalho. Os convidados se animaram mais e começaram a bater mais palmas e muitos assobios eram ouvidos junto – Agora as madrinhas Kristin e Emilie, venham, por favor. – pediu quando viu que os padrinhos anteriores já estavam no palco.

— Somos nós! – falou Emilie animada e já estava dançando desde que começou a tocar a música.

— Vamos mostrar como se dança. – brincou Kristin e piscou para Daniel, que apenas riu. Assim as duas saíram mexendo no ritmo da dança indo na direção do palco.

— Atenção de todos, pois agora o momento principal, quero muita animação... – pediu o DJ e os convidados e animaram mais, os padrinhos entraram no ritmo e batiam palmas também. As luzes frenéticas pelo ambiente todo – Mais animação, porque agora com vocês, senhoras e senhores, os noivos Daniel e Killian. – anunciou e o salão explodiu em animação.

— Vamos meu amor, pois dessa vez somos as estrelas da festa! – falou Killian para seu noivo. Daniel soltou uma gargalhada, e um breve meneio dos dois rapazes, eles começaram a dançar no ritmo da música até chegarem ao palco e ficarem a frente do juiz. As últimas batidas eletrônicas da música soaram pelo ambiente até finalmente se silenciar, o gelo seco sumir e as luzes coloridas sumirem.

Um divertido sorriso estampava o rosto do juiz – Queridas pessoas que aqui estão hoje, confesso que esse foi o primeiro casamento que entrei dançando e foi muito divertido. Por mais casamentos assim. – brincou e tirou risos dos convidados, padrinhos e noivos. Respirou fundo para começar sua fala – É com muita satisfação que estamos hoje aqui reunidos para testemunhar a união de Daniel e Killian. – começou – Quando Kathryn entrou em contato comigo me pediu para realizar a cerimônia, pensei, eu preciso voltar da minha aposentadoria... – brincou novamente e tirando mais risadas dos convidados – Afinal, como disse a ela, tenho como meta casar todos os amigos de Regina e Kathryn... – olhou para os convidados – Então quem ainda não está casado ou casada, já sabem quem chamar para realizar a cerimônia.

— Teremos isso em mente. – brincou Aurora sentada ao lado de Rose.

— Mas acho que você irá curtir um pouco mais a sua aposentadoria antes do próximo casamento. – completou Kristin travessamente – Tipo alguns anos. – acrescentou brincalhona.

— Não tem problema, eu espero. – piscou para a madrinha – Hoje é um dia de muita alegria, afinal neste momento Daniel e Killian começarão uma vida juntos. Eu tenho o imenso prazer e uma grande satisfação por unir essas duas pessoas aqui a minha frente... – sorriu para os noivos, que eram sorrisos – Estamos aqui para celebrar o maior laço de união, o amor. É esse sentimento que nos fazer sentir que estamos vivos e vivendo. Ele que nos dá coragem em seguir em frente. Somos o que temos no coração. E tudo ao nosso redor tem como ponto central o amor. – fez uma pausa e viu que Killian já tinha lágrimas descendo por seu rosto, enquanto Daniel ainda tentava se manter firme, sorriu mais uma vez e continuou – Da vida, o que levamos apenas são os momentos pelos quais vivemos... E posso com certeza dizer, esse casamento ficará marcado na vida de todos... – tomou um novo fôlego – Eu, juiz Lawrence Bennett, diante dos poderes a mim investidos pelo Estado, realizo o casamento desses dois rapazes diante da justiça. – uma mínima pausa – De acordo com a lei estadual eu declaro válida a união estável de Daniel Colter e Killian Jones. Que a partir de hoje passam a ser a família Colter-Jones. – olhou para os noivos, Killian ainda chorava de emoção, e Daniel tinha os olhos úmidos pela lágrimas – É de livre e espontânea vontade que estão aqui hoje para realizar esse união?

— Sim. – respondeu Killian sorridente, olhando fixamente para Daniel.

— Ai gente, é mais claro que óbvio que sim. – respondeu Daniel com seu jeito brincalhão – Finalmente Kiki conseguiu me algemar. – brincou e fez todos rirem com a brincadeira – Mas pode continuar juiz.

— Gostariam de dizer algumas palavras? – questionou o juiz.

Killian soltou um longo suspiro – Eu sinto que com você o meu mundo fica completo, que eu já não sei mais viver sem você. Estar aqui hoje é a realização da melhor coisa na minha vida. Eu quero e muito construir uma família e uma vida com você ao meu lado. Estarmos juntos nos melhores momentos, e nos apoiar um no outro nos momentos mais difíceis. Eu te amo.

— Daniel? – perguntou o juiz ao perceber que Killian não iria dizer mais nada.

O paisagista apenas assentiu com a cabeça, limpou a garganta antes de começar, tomou fôlego – Shine bright like a diamond... Find light in the beautiful sea... I choose to be happy… You and I, you and I… We’re like diamonds in the sky… - Daniel cantou – Ai gente, eu sempre quis cantar esse refrão. Amo a Rihanna. – sorriu enquanto Killian apenas o olhava incrédulo – Se você não fosse o meu grande amor, eu iria casar com a Rihanna, essa mulher é um espetáculo.

— É isso as suas palavras? – perguntou Killian confuso.

— Ai Kiki, claro que não... – respondeu Daniel olhando carinhosamente para o, ainda, noivo – Mas como eu disse sempre quis cantar aquele refrão. – piscou e então tirou alguns risos dos convidados e um sorriso de Killian – Eu sei que nem tudo será alegria, pois reconheço que sou uma pessoa difícil...

— Ainda bem que reconhece. – falou Kristin com leve sarcasmo.

— Hey, com licença que estou fazendo uma declaração para meu amor. – Daniel falou ao se virar para trás e olhar para sua amiga – Por favor, não atrapalhe, pois você sabe que isso terá volta quando menos esperar. – ameaçou, e Kristin apenas sorriu travessamente erguendo as mãos no alto e indicando que ele continuasse. Limpou novamente a garganta – Como estava dizendo, sei que não será apenas alegria, pois não sou uma pessoa fácil de lidar... Mas quero ter você ao meu lado daqui para frente. No momento em que me vi sozinho depois da nossa grande briga, eu percebi o quanto eu te amo, o quanto eu queria tudo isso aqui... – abriu os braços para mostrar o casamento – Mas eu só queria isso aqui com você e somente com você. Killian você é a razão da minha vida. – fez uma pausa e olho para o DJ e assentiu, virou para seu noivo – Eu vou cantar mais uma música para você, como surpresa... – então os primeiros acorde da música Halo da Beyoncé – Ai eu amo essa mulher também... – respirou fundo – Remember those walls I built... Well baby they’re tumbling down... And they didn’t even put up a fight… - sorriu para seu noivo – They didn’t even make a sound… I found a way to let you in… But I never really had a doubt… - mais um imenso sorriso – Standing in the light of you halo… I got my angel now! – Daniel terminou e deixou finalmente a emoção tomar conta e as lágrimas descerem por seu rosto.

Killian se debulhava em lágrimas agora – Ai que lindo, meu amor. – falou emocionado, assim como muitas das madrinhas e convidados.

— Eu, Killian Jones, aceito você, Daniel... – pegou a aliança, que estava em uma pequena almofada sobre a mesa com o livro do cartório, e a colocou no dedo da mão de seu amado – Como meu esposo. E a partir de hoje, eu aceito seu sobrenome, me tornando Colter-Jones. – terminou de colocar a aliança no dedo.

— Eu, Daniel Colter, aceito você, Killian... – pegou a outra aliança e a colocou no dedo de seu amor – Como meu esposo. E a partir de hoje, eu aceito seu sobrenome, me tornando Colter-Jones. – terminou de colocar a aliança no dedo do seu amado.

— Assim, aos poderes a mim investidos... – falou o juiz – Eu os declaro casados. – sorriu – Podem se beijar.

Killian imediatamente agarrou a lapela do blazer de seu, agora, marido e o trouxe para um beijo escandaloso. Daniel, não querendo ficar para trás, agarrou com vontade seu marido.

— Hey! Pessoa purpurinada, isso é um casamento e temos crianças presentes... – falou Kristin rindo – Então vamos manter a classificação livre do evento. Deixem para deixar a classificação para maiores de dezoito somente a noite.

Imediatamente os dois se soltaram e riram um pouco sem graça – Desculpem. – falou Killian levemente constrangido. Daniel sorrindo travessamente, passou seu braço pelo do seu marido, e no momento que os dois rapazes deram o primeiro passo, imediatamente os acordes do início da música Single Ladies ecoou pelo salão.

— Estou me sentindo em uma boate gay! – brincou Kristin vindo logo atrás dos noivos.

— Você quer o que, amapô ranzinza? – brincou Daniel olhando para a amiga – Você está em um casamento de dois homens, tem que tocar as divas!!

Uma sonora gargalhada desgarrou dos lábios de Kristin – Só me diz que terá Lady Gaga e Madonna.

Killian sorriu e olhou para a amiga – Meu bem, vai tocar todas, eu disse, todas as divas. Desde Liza Minnelli, Barbra Streisand passando por todas até chegar na diva maior Cher! Do you believe in love... – contou em tom de brincadeira.

— Queridos convidados! – falou Daniel ao centro da pista de dança – Vamos festejar! – anunciou feliz.

— Apesar desse clima de boate, bebidas de um lado... – falou Killian apontando para um lado – Comida do outro lado. – apontou na direção contrária das bebidas – Sintam-se em casa e vamos nos divertir! – olhou para o DJ – Solta o som DJ. – falou e no segundo seguinte outra música famosa começou a tocar, trazendo uma boa parte dos convidados para a pista de dança, enquanto uns iam para as bebidas e outros para a comida.

E foi como Killian havia dito, tocou todas as divas existentes e todos os seus sucessos. As pessoas se divertiram dançando, comendo e bebendo. Quando perguntaram para Daniel que horas eles iriam dançar a valsa, ele falou que aquela coisa cafona não teria no casamento dele, mas Killian tinha outra ideia. Foi até o DJ e então o rapaz providenciou uma valsa em versão eletrônica e Daniel não teve como recusar o pedido de seu marido, quando todos da pista de dança se afastaram deixando somente os dois ali ao centro.

Emma e Regina dançaram com todas as crianças, e a pequena Lana uma vez no colo de sua mãe, não quis mais sair até quando seus olhos cansados se fecharam para tirar o merecido sono. Os filhos de Ruby e Kathryn também se divertiram bastante brincando e dançando na pista de dança.

— Escutem vocês dois! – falou Rose ao se aproximar dos amigos que estavam sentados agora, descansando um pouco.

— Sim? – respondeu Killian segurando a mão de seu marido.

— Vocês não vão jogar o buquê? Aliás, eu não vi vocês entrarem com buquês. – constatou a agente do FBI.

Daniel apenas sorriu travessamente – Não entramos, mas adianto que terá buquê! – piscou para a amiga. Continuaram festejando quando finalmente os noivos resolveram fazer um brinde. Daniel com sua taça de champanhe, se levantou e fez um sinal para o DJ abaixar o som para que ele pudesse falar – Queridos convidados... – falou enquanto batia levemente no vidro de sua taça chamando a atenção de todos.

— Não vai ter cantoria novamente, não? Vai? – falou Kathryn em tom de brincadeira, fingindo desespero.

Daniel apenas fuzilou sua amiga – Dessa vez não, amapô dondoca.

— Por meus saltos! Uma notícia boa agora!! – Regina entrou na brincadeira Foi divertido a cantoria, mas não precisa ser um desenho da Disney esse casamento!

— Até você, diva poderosa?? – ele fingiu estar indignado.

— Essas sim são amigas! – comemorou Kristin sorrindo travessamente.

— Chega suas amapôs. – ele fingia estar bravo – Me deixem falar.

— O palco é todo seu, pessoa purpurinada! – falou Kristin pegando sua taça.

— Obrigado! – agradeceu e ofereceu sua mão para seu marido, que prontamente aceitou e se levantou – Por favor, peguem suas bebidas... – pediu e ergueu a taça, e todos imitaram o gesto – E antes que mais alguém pergunte, sim, logo mais iremos jogar o buquê...

— Ou melhor, os buquês. – Killian disse com um sorriso travessa nos lábios.

— Mas agora quero fazer um brinde... – Daniel tomou a palavra novamente – Sei que esse texto está batido, pois está mais rodado que pneu de caminhão de cerveja, mas eu acho esse texto tudo de maravilhoso... – sorriu e tomou fôlego – Então peço que vocês levantem seus copos e façam um brinde conosco... – pediu o paisagista.

— Agora sigam as instruções que vamos dizer... – Killian falou e como se possível seu sorriso se abriu mais ainda – Não tenha vergonha de chorar... – se lembrou da hora dos votos que muitos ali presentes estavam chorando, principalmente ele – Tire muitas fotos e nos ajude a eternizar este momento...

— Então peguem seus celulares e brinquem de fotógrafos, e o pessoal da fotografia... – falou Daniel sorrindo abertamente – Sabemos que vocês irão fazer um excelente trabalho, então não se importem com os fotógrafos não profissionais. – piscou para a equipe de filmagem e fotografia.

— Faça como Emma e Ruby: comam bastante... – brincou Daniel sorrindo travessamente – Elas comem muito, e suas proles não saíram diferentes. – riu da cara das amigas – O buffett providenciou muita comida. E lembrem-se dos doces. Ah por fim tem o bolo de Bah, que eu tenho certeza que está divino. Ela fez questão de fazer, pois sabe que eu e Kiki amamos a comida dela.

— Muito obrigado Bah por esse mimo. – falou Killian sorrindo amorosamente para a cozinheira, que apenas mandou um beijo no ar para o rapaz.

— Façam como Regina, Kathryn e Kristin... – Daniel voltou a falar – Pois sei que vão fazer e muito isso, até me interromperam nos votos e agora no começo... – riu travessamente – Conversem bastante.

— Ai que ultraje, falando que somos faladeiras. – brincou Kathryn fingindo estar ofendida, mas seu imenso sorriso dizia o contrário. Ruby gargalhou da cara fingida de ofendida de sua esposa. Regina apenas fingia estar brava com o amigo, enquanto Emma gargalhava.

— Ah pessoa purpurinada, quem mais fala aqui é a sua pessoa, que não termina logo esse discurso para voltar a dançar. – brincou rindo da cara de despeito do amigo.

— Não vá embora sem nos dar um abraço e tirarmos uma foto. – continuou Killian sorrindo feliz.

— Deixem um recadinho para nós logo ali na entrada... – Daniel apontou uma pequena caixa de madeira com alguns blocos de papel e algumas canetas.

— Leve com vocês uma lembrancinha... – Killian apontou o outro lado que tinha uma mesa cheia de lembrancinhas – E por último, mas tão importante quanto as outras instruções... Agora aproveitem e bastante a festa. – por fim ergueu mais um pouco sua taça como se brindasse aos copos e taças de todos. Tilintou sua taça com a de Daniel e todos tomaram um gole de suas bebidas.

— DJ solta o som que hoje quero me acabar nessa pista de dança. – falou Daniel colocando o copo sobre a mesa e segurando a mão de seu marido – Vamos dançar. – falou quando o começou uma famosa música de Madonna começou a tocar, animando o pessoal a voltar para a pista de dança. As luzes coloridas “dançando” pelo lugar, enquanto pequenas porções de gelo eram soltas e o globo espelhado girando incansavelmente, refletindo as luzes coloridas que nele batiam.

— É a hora do buquê! – anunciou Killian, depois de quase duas horas que estavam ali na pista de dança se divertindo.

— Quem ainda estiver solteira ou solteiro, por favor, se reuniam no meio da pista de dança. – pediu Daniel sorrindo ao ver seu marido, sumir por um breve momento.

— Quem será que vai? – Lisa perguntou ansiosa por ver as tão faladas disputas pelo arranjo floral.

Ângela sorriu – Ah querida, acho que infelizmente você veio em um dos últimos casamentos, então creio que não haverá uma disputa feroz pelo buquê. – comentou a matriarca Rizzoli. A filha de seu namorado apenas suspirou desapontada.

Ao centro da pista de dança estava Rose e Aurora, que olhavam ao redor para ver não ninguém mais apareceria – Isso é muito injusto. – comentou a engenheira – Pois sei muito bem que ainda há algumas mulheres solteira entre os convidados e agora não querem se expor.

— A questão não é se expor, e sim não querer casar. – falou Kristin com seu copo de bebida em mão, e rindo para as amigas.

Emilie sorriu travessamente – Se você não quer casar, é uma opção sua... – falou ao se levantar – Mas eu quero. – foi para o meio da pista de dança. Aquilo deixou a engenheira boquiaberta e surpresa.

— Vamos lá suas amapôs escondidas, venham para o meio da pista de dança. – pediu Daniel rindo e então viu mais algumas convidadas se levantando e se juntando no centro da pista – Tem mais gente que eu sei.

— Kris?? – chamou Emilie sorrindo maliciosamente, enquanto fazia um gesto com a mão a chamando também, mas a engenheira negou com a cabeça, sorrindo – Te prometo uma maravilhosa noite hoje. – piscou – Mas só se você vier aqui.

Os olhos de Kristin se estreitaram – Isso é golpe baixo e se chama chantagem. – falou tomando um grane gole de sua bebida âmbar.

— Você que escolhe. – se virou para prestar atenção ao palco, onde Daniel tinha acabado de subir.

Kristin apenas olhava fixamente para as costas de sua namorada. Ela estava surpresa que o relacionamento delas estava durando bastante, pois ela era com Daniel, não se apegava fácil, mas com a médica estava sendo tudo tão diferente. Muitos pares de olhos estavam sobre a engenheira, esperando qual seria a reação dela. Por fim, Kristin tomou o resto de sua bebida em um gole só e se levantou, caminhando na direção de sua namorada.

— Rá! Ganhei a aposta! – falou Emma comemorando Pau mandado como nós! — Eu sabia que ela iria correndo para a namorada.

— Eu achando que Kristin era uma pouco mais durona. – falou Regina em tom de fingido de tristeza Emilie deve ser a que manda na relação!

Ruby soltou um assobio – Presa na coleira como todas nós. – brincou. Kristin apenas olhou para trás e a fuzilou com o olhar. A veterinária apenas abriu mais ainda o sorriso vitorioso.

— Isso se chama amor. – falou Daniel do palco escutando a brincadeira toda. Olhou para sua amiga de empresa e piscou travessamente.

— A noite vai ter que ser inesquecível... – murmurou a engenheira ao ouvido da médica.

Emilie abriu um imenso sorriso – Eu prometo. – disse e depositou um breve beijo nos lábios de sua amada.

— Cheguei! – anunciou Killian com vários buquês em mãos.

Regina estreitou os olhos – Aqueles buquês são familiares... – comentou em voz alta O que ele aprontou?

Maura analisou o que sua amiga havia dito – Aquele buquê era meu. – confirmou a legista.

— Aquele foi meu. – falou Anna surpresa, prestando mais atenção ao arranjo floral.

— Mas que sem vergonha. – falou Elsa – Aquele ali era o meu.

Killian sorriu ao escutar o burburinho vindo da mesa de seus amigos – Bom, acho que vocês estão se perguntando porque de tantos buquês, não?? – começou – Simples! Esses são os buquês de todos os casamentos que participei, só não tenho o buquê de Regina, pois ele ficou destroçado na briga. – soltou uma gargalhada juntamente com Emma e Ruby, que se lembraram da cena cômica – E eu consegui convencer a todas que tinham os buquês a me darem para esse ocasião. – sorriu mais ainda – Obrigado a Kathryn que me ajudou e a todas que me deram o buquê.

— Quando foi isso? – perguntou Maura olhando para sua esposa.

Jane levantou suas mãos em redenção – Eu não sei do que você está falando.

Maura então olhou para sua sogra – Ângela, quando você pegou o meu buquê?

A cozinheira olhou culpada – Ah Maura, você havia jogado fora, e eu fiquei com dó de vê-lo no lixo e acabei pegando para mim e juntei com o meu. – sorriu.

— Mas eu não joguei fora. – falou a médica confusa. Três pares de olhos caíram sobre a mini versão de Jane brincando com os primos.

— Angie. – falaram as três ao mesmo tempo – Provavelmente ela jogou fora achando que estava certa. – completou a médica.

— Ah Maura, não fique brava com ela. – pediu Ângela – Se quiser eu vou falar com Killian e tentar pegar o buquê de volta.

— Não! – falou Maura acalmando sua sogra – Está tudo bem, depois eu converso com ela, pois em outra ocasião ela pode jogar algo que não pode ser jogado.

— São os nossos buquês! – Elsa falou alto, mas rindo – Mas que sem vergonha.

— Sim, querida. – concordou Killian – São os seus buquês, e por que vou jogá-los? Porque eu acho que eles trarão muita sorte para as próximas pessoas, assim como eles trouxeram para mim.

— Tudo bem, chega de falação e joga logo isso. – pediu Kristin já começando a ficar sem paciência.

— Isso que é vontade de se casar. – brincou Daniel rindo.

— Não meu amigo, quero chegar a noite logo. – piscou de forma safada para sua namorada.

Killian riu e se virou de costas – Atenção que vou jogar todos os buquês ao mesmo tempo. – segurou firme e subiu e desceu os arranjos contando – Um... Dois... – no meio da pista de dança as mulheres estavam já se empurrando levemente para poder pegar os buquês – E três! – falou finalmente e jogou os buquês por cima de sua cabeça.

Lisa apenas olhou na expectativa de eu acontecesse alguma briga ou arranca rabo, mas para sua infelicidade era tanto buquê que a mulherada nem preciso se engalfinhar pelos arranjos florais – Isso não teve graça. – falou decepcionada ao ver que não teve briga.

— Como disse, a maioria já está casada, então a briga pelo buquê seria apática. – comentou Emma e sorriu ao ver Emilie com um buquê em mãos – Acho que será o próximo casal no altar. – brincou Definitivamente a parte mais empolgante eram as disputas pelos buquês!

— Talvez sim, talvez não, minha loira. – comentou Regina para sua esposa e apontando que Aurora também havia pegado um buquê Droga! Não aconteceu nenhuma disputa empolgante pelo buquê!

— Ah teremos mais dois casamentos ainda para ir, antes que nossos filhos cresçam e resolvam se casarem. – comentou Kathryn rindo e tomou um gole de sua bebida.

— Não se precipite Katy, nossas crianças ainda são pequenas e vamos deixar assim. – falou Regina não querendo imaginar suas crianças adultas e casando Eles são muito novos para pensar nisso!

— Melhor assim. – concordaram Ruby e Emma ao mesmo tempo.

A festa foi prosseguindo tranquilamente, com muita dança por parte dos convidados, até que os noivos anunciaram que iriam embora.

— O que posso dizer a vocês? – perguntou Daniel emocionado.

— Só não cante! – falou Kristin rindo, já sem sapato e o cabelo todo desarrumado de tanto dançar.

Daniel a fuzilou com o olhar – Cala a boca amapô ranzinza. – brincou, tirando risadas dos convidados.

— Somos imensamente gratos por todos comparecem no dia de hoje. – falou Killian dando prosseguimento no discurso final. Deu um beijo na bochecha de seu marido.

— Obrigado a todos que vieram hoje comemorar conosco esse dia especial. – disse Daniel sorrindo para todo, depois que recebeu o beijo de seu marido – Realmente somos privilegiados por termos vocês em nossas vidas, e aqui nesse dia especial.

— Sem vocês hoje não teria a metade da felicidade que estamos sentindo. – completou Killian, passando o braço no braço de seu marido – Estamos indo embora, mas vocês podem continuar aproveitando a festa. O DJ ainda tem uma seleção especial para esse fim de festa. – se despediram depois de muitos abraços.

— Onde será a lua de mel? – perguntou Emma fechando a porta do carro assim que Daniel entrou depois de Killian.

— Ai Emma, iremos para Itália. – falou Killian todo feliz – Sempre quis conhecer esse país!

— Façam boa viagem e aproveitem. – desejou Regina sorrindo, sendo abraçada por sua esposa.

— Itália é linda! Vocês irão gostar do país. – falou Maura sorrindo também.

Conversaram mais uns minutos e com muitas lágrimas e despediram de todos e partiram para o hotel que ficariam até o dia seguinte que iriam pegar o voo para Paris.

Já sem os noivos, o DJ tocou a última seleção de músicas com era esperado. Os convidados aos poucos foram indo embora, sem falar que a noite já estava alta e assim aos poucos os convidados que restaram começaram a se retirar, findando assim aquele dia maravilhoso.

—SQ-

— Você acha que Henry está pronto para competir? – Emma questionou David vendo o filho treinar juntamente com a equipe Se realmente ele estiver pronto para competir, Hen ficará muito feliz!

— Sinceramente eu acho que sim. – respondeu David olhando tanto Neal quanto Henry e o pessoal da equipe – E acho que Neal pode competir na próxima também.

Emma continuou observando os dois meninos por algum tempo Isso será maravilhoso!— Tudo bem. – disse por fim – Vou inscrever Henry para essa competição e para a próxima eu inscrevo o Neal também. – olhou para seu amigo que tinha um sorriso orgulhoso no rosto – Agora me deixe ir que tenho mais coisas para fazer. – a loira disse dando um leve tapa no ombro do amigo – Até mais tarde.

— Até Emma! – falou David sorrindo e foi se aproximando dos meninos ao mesmo tempo em que Emma e afastava montada em Chuva.