Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 158
Capítulo 158 - Gêmeos ao Quadrado


Notas iniciais do capítulo

Voltee-eeeiii meu povo lindo!!

Feliz Ano Novo para todo mundo! Que esse ano seja melhor que ano passado e que muitas realizações aconteçam!!

Primeiro capítulo do ano e vem um mega capítulo com tudo que tem direito de presente para vocês huhuhu

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram e ao povo que acompanha dentro e fora da moita. Muito obrigada mesmo. E que nesse ano o povo que está na moita, saia e faça a autora feliz comentando

Aaahh obrigada a Patys e Célia pelas várias sugestões de nomes para os capítulos, e eu finalmente tomei vergonha na cara e atualizei todos!! Muito obrigada mesmo

Não sei se precisa, mas por via das dúvidas vai o aviso:

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você poderá querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Ah capítulo cheio de hots, para maiores de 18 anos, então se você for menor de 18 anos e mesmo assim quiser se aventurar, saiba que foi avisado e que você está por sua conta e risco!

Pessoal resolvi fazer a gestação de Regina e Kathryn em um capítulo apenas, e claro, dando ênfase no nosso amado casal SQ, e para não ficar muito confuso, no começo da gravidez eu voltei um pouquinho no tempo, mas depois a história voltou ao seu rumo normal. Só lembrando, no final do capítulo eu coloquei uma cena extra que já havia sido postada, mas tem algumas modificações. Acho que é isso, e espero não ter esquecido nada!!

Vamos para o capítulo!!

Boa leitura e divirtam-se!!



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O sol estava ameno para uma manhã de verão. Os presos estavam tomando seu banho sol tranquilamente, alguns se exercitavam, outros conversavam animadamente, enquanto outros apenas aproveitavam o momento em silêncio ou lendo.

—  Você ficou sabendo da última? – perguntou Sato ao se sentar ao lado de Leopold, que lia tranquilamente seu livro.

— Acho que não estou muito inteirado das notícias do mundo. – o ex-prefeito respondeu sarcasticamente, sem tirar sua atenção do livro.

— Deixe de ser ranzinza homem. – disse Barnes ao se sentar do outro lado do ex-prefeito – Aposto que você irá gostar muito quando souber.

Leopold soltou um longo suspiro ao fechar seu livro, não sem antes de marcar a página que estava – Tudo bem... Qual a grande notícia que me deixará feliz?

— Robin. – respondeu Sato.

— A não ser que ele tenha morrido, nada me deixará feliz quanto a ele. – disse Leopold olhando para Sato.

— Olha, se ele morreu eu não sei, mas que ele pode estar a caminho de encontrar algum ser espiritual pós-morte, é bem provável. – respondeu Barnes esticando as pernas, e as cruzando, enquanto entrelaçou seus dedos das mãos atrás da cabeça, se arrumando confortavelmente.

Leopold apenas olhou interrogativamente para o ex-empresário – Ainda não estou entendo o que você está dizendo, seja mais claro, por favor.

Barnes riu de lado – Como você sabe Robin divide a cela conosco...

— Que “honra”! – ironizou Leopold.

— E ontem a noite ele não voltou...

— Deve estar na casa de algum amigo. – Leopold ironizou novamente, interrompendo mais uma vez.

Barnes riu – Você tem muito senso de humor, gosto disso. – falou e depois fez uma breve pausa – Robin não voltou porque passou a noite na enfermaria.

— Bom para a enfermeira, já que ele era o galanteador. – Leopold não perdeu a chance de ironizar mais uma vez.

— Na realidade é um enfermeiro. – corrigiu Sato.

— Oh que azar do Robin, não? – Leopold soltou novamente – Mas porque ele foi parar lá? – começou a se interessar no assunto.

— Ah ele foi pego em uma briga. – respondeu Sato olhando para o pessoal jogando basquete – Não que ele tenha provocado ou algo assim.

— Ele acabou sendo envolvido em uma briga entre dois grupos rivais. – explicou Barnes – E ele não teve nem tempo de se defender ou explicar qualquer coisa, quando perceberam ele estava jogado no chão todo machucado.

— Muito machucado. – comentou Sato – O guarda disse que o estado dele é bem ruim.

Leopold sorriu – Espero que ele não saia dessa vivo. – disse.

— Eu disse que essa notícia iria te deixar feliz. – falou Barnes se levantando – Foi bom conversar com você. – saiu andando com Sato ao seu lado.

— É acho que foi uma excelente contratação. – comentou assim que se viu sozinho novamente – Muito bom. Tomara que você não sai vivo. – se levantou e caminhou para sua cela. Minutos depois estava de volta ao pátio e procurava por alguém em específico. Ao encontrar caminhou e se sentou ao seu lado.

— Então presumo que acabou de ficar sabendo das notícias. – disse o preso com um sorriso.

— Sim, e na minha ida até a minha cela, eu averiguei para saber se a notícia era verídica... – disse Leopold olhando para os presos conversando tranquilamente.

— E?

— Que são verdadeiras... Ele se encontra em um estado bem ruim. – falou – Mas o médico disse que não é risco de vida apesar de ter apanhando bastante.

— Eu fiz o que me pediu. – soltou o preso se ajeitando melhor no banco para ficar confortável.

— Aqui está um bônus pelos seu excelente serviço. – falou ao depositar duas caixas de cigarro no banco – Se eu precisar de outro serviço da mesma espécie, eu o procuro. – se levantou e começou a caminhar de volta para dentro do presídio.

—SQ-

Primeiro mês

— Então? – perguntou Emma aos e sentar ao lado de sua esposa Tomara que dê! — Será que já dá para fazermos o teste e saber se você está grávida?

— Sim, ontem completou um mês de procedimento. – respondeu Regina deixando sua revista de lado Eu estava contando os dias no calendário! — Você quer tentar o teste de farmácia ou já quer fazer o exame de sangue?

Emma soltou um suspiro – Exame de sangue não tem chance de dar resultado falso, não? – a morena negou com a cabeça – Acho que prefiro o de sangue, pois a última vez que você fez o de farmácia deu negativo e aconteceu tudo aquilo depois. – disse ao se lembrar dos tiros que levou, e instintivamente sua mão pousou em seu abdômen sobre a cicatriz Mesmo tendo passado por tudo aquilo, eu acabei sendo mãe dos gêmeos!

A advogada sorriu amorosamente para sua esposa Tempos conturbados aqueles, não quero nem pensar! A única coisa boa foi minha loira saindo com vida e nossos gêmeos! Tem toda razão Regina! — Vamos fazer o de sangue e esperar o resultado no hospital mesmo, e se precisarmos já marcamos a consulta com a doutora Emilie.

Fazia meia hora que as duas mulheres estavam ali sentadas esperando pelo resultado do exame de sangue que a advogada havia feito – Será que falta muito para soltarem o resultado? – perguntou a loira impaciente Por que nessas horas a tempo parece que anda para trás!

— Calma que logo eles soltam o resultado. – comentou Regina disfarçando muito bem sua ansiedade Não demora tanto assim para o exame ficar pronto!

— Swam-Mills! – chamou a técnica de laboratório assim que entregou alguns envelopes.

Emma imediatamente se levantou e pegou o envelope e o entregou para sua esposa Finalmente! — Pode abrir. – falou sorrindo. A morena pegou o envelope e abriu, tirou o papel com o resultado e passou seu olhar sobre os dizeres – Então? – a loira quis saber Não me deixe nessa angústia!

— Temos que marcar uma consulta com a doutora de Emilie. – Regina respondeu abrindo um imenso sorriso Deu positivo! — Estou grávida.

Imediatamente Emma envolveu sua esposa em um abraço Positivo! — Está grávida mais uma vez. – disse emocionada. Assim que colocou sua esposa no chão se abaixou e aproximou seus lábios do ventre da morena – Eu sabia que você estava aí. – começou a conversar com o feto Tinha essa sensação! — Saiba que você já é muito amado e estamos esperando ansiosamente por seu nascimento. – sorriu, e os olhos de Regina se encheram de lágrimas cheias de emoção com as palavras de sua loira Minha última gravidez! — E tem uma imensa família que também te amará muito e você terá muito irmãos. – se levantou depois de dar um breve beijo no ventre de sua esposa.

Sem dizer nada Regina envolveu sua loira em um abraço apaixonado – Eu te amo, minha loira. – murmurou contra o ouvido de sua esposa – Te amo muito. – e selou seus lábios em um beijo rápido e apaixonado. Emma apenas sorriu apaixonadamente – Agora vamos marcar a nossa consulta.

—SQ-

Regina estava deitada na maca, pronta para fazer o primeiro ultrassom de seu bebê. Emma estava ao seu lado, segurando sua mão. Quando foram marcar a consulta, a agenda da médica havia um horário disponível para aquela tarde mesmo.

— Prontas para saber como anda a criança? – perguntou Emilie sorrindo para o casal.

— Prontas e ansiosas. – respondeu Emma feliz Ainda bem que tinha esse horário! — Mas pedimos que não conte nada para Kristin ou qualquer outra pessoa, pois daqui a duas semanas será o casamento de Elsa e Zelena e não queremos tirar o foco delas.

A médica sorriu novamente – Não se preocupem, eu não irei abrir a boca. Podem ficar tranquilas quanto a isso. – pegou o tubo de gel – O gel está um pouco gelado, mas logo a sensação passa. – alertou a mulher ao depositar um pouco da substância sobre a barriga de Regina, e pegou o transdutor e o colocou sobre a barriga e começou a passá-lo pelo ventre – Hum... A criança está se desenvolvendo bem... – disse a médica olhando para a tela do computador.

Emma até tentou ver o que o médico via, mesmo com toda a experiência dos gêmeos, mas não teve êxito Por meu chapéu, como ela consegue ver algo? — Ãh doutora, eu sei que você está vendo algo, mas eu não vejo nada a não ser uma tela toda cinza. Mesmo tendo passado por toda a gestação dos gêmeos. – comentou a loira tentando se esforçar para ver alguma.

Emilie deu uma risada – É normal... É questão de costume. – ela disse – Mas aqui... – com o seu dedo apontou no monitor o pequeno ponto que era o bebê – Ele ainda é bem pequeno, em um mês de gravidez o bebê tem entre dois milímetros e meio centímetro. – explicou e viu a cara confusa das duas mulheres – Ele é um pouco menor que um grão de feijão.

— Emma, nosso bebê está aqui dentro. – comentou Regina não segurando as lágrimas Que felicidade por estar grávida mais um vez e passar por isso novamente! — Nós vamos ter outro bebê.

— Sim, morena. – concordou a loira dando um beijo no dorso da mão que segurava Nosso bebê está aí dentro! — O nosso bebê existe e daqui a nove meses estará em nossos braços.

Repentinamente os olhos de Regina se arregalaram – Precisamos começar a arrumar o quarto para nosso bebê. – comentou – Aposto que dona Cora fará questão de ajudar.

— Eu não tenho dúvidas disso. – concordou a loira – Assim como todos os avós quererão participar assim como os irmãos e primos.

— Ou seja a família toda. – falou Regina sorrindo – Será uma bagunça como sempre.

— E não quero de outro jeito. – Emma deu outro beijo no dorso da mão de sua esposa ­Feliz por poder passar por tudo isso novamente!

Emilie sorriu com as duas mulheres, e apertou alguns botões – Aqui. – entregou algumas fotos do ultrassom para Emma – Para distribuir para os amigos e familiares, ou quem sabe completar o álbum de fotos de ultrassom da gestação passada. – brincou – Claro tudo depois do casamento. – completou – Então vejo vocês na consulta depois do casamento.

— Pode contar com a nossa presença. – falou Emma ajudando sua esposa a se levantar da maca. A morena foi se trocar e segundos depois, pronta, se despediram e saíram.

—SQ-

Segundo mês

— Regina! – chamou Kathryn assim que entrou na casa principal da fazenda atrás de sua amiga.

— Loirão? – chamou Ruby logo atrás. As duas mulheres com imensos sorrisos nos lábios.

— Estamos aqui na sala de estudos. – falou Emma. Ela e Regina estavam estudando como iriam fazer a reforma do quarto para o último bebê Depois dessa gravidez não teremos mais quartos vagos para as visitas! Aquela ideia de transformar a parte do antigo centro de treinamento em dormitórios válida, Emma! Sabe que também andei pensando nisso mente!

— Que bom que estão as duas aqui, assim damos a notícia de uma vez. – falou Ruby entrando no cômodo.

— Notícia? Qual seria? – questionou Regina dando atenção a suas amigas Temos que pensar seriamente em construir dormitórios para nossas visitas, Regina! Provavelmente teremos mente, mas agora vou me concentrar no quarto do meu bebê!

Kathryn colocou as duas mãos sobre seu ventre – Estou grávida de gêmeos. – anunciou sem demora.

— Por meu chapéu! Que maravilha! – falou Emma feliz por suas amigas Boa sorte! Emma! Estou brincando mente, estou feliz por elas, mas gêmeos é tudo em dobro!

— Isso é maravilhoso! Que coisa mais deliciosa! – falou Regina sorrindo contente, e sem demora as duas mulheres abraçou suas amigas as felicitando mais uma vez Vão sofrer um pouquinho no começo até acharem um ritmo para cuidarem dos gêmeos, mas depois fica mais fácil! Que animador Regina! Mas mente, estou apenas dizendo o que passamos com os gêmeos!

— Já sabem os sexos? – questionou Emma assim que as quatro mulheres se sentaram a mesa.

— Ainda não, temos que esperar mais um tempinho. – respondeu Kathryn sorrindo – E vocês já sabem quantos bebes são?

— Não sabemos, pois a nossa consulta é amanhã e acho que já conseguiremos saber quantos bebês são. – respondeu Regina juntando as folhas dos rascunhos da reforma Espero que dê para saber quantos são! — Estávamos rascunhando a reforma para o quarto do bebê. – completou.

— Nós começamos também. – falou Ruby sorrindo – Mas com essa nova notícia dupla, teremos que rever tudo novamente e colocar tudo em dobro.

— Tudo em dobro, nós temos experiência, então se precisarem de algum conselho ou dica, é só falarem. – ofereceu Regina E como disseram é todo em dobro desde o cuidado até a felicidade!

— Pode ter certeza que irei aceitar todas as dicas e conselhos. – falou Kathryn – Bom, agora precisamos ir contar tudo para nossos filhos. – completou ao se levantarem.

— No jantar contamos para o restante da família. – falou Ruby – Já que minha avó e o namorado estão passeando.

— Tudo bem, nos vemos no jantar. – falou Kathryn já a porta com sua esposa. Acenaram um tchau e saíram.

— Quantos bebês você acha que tem ai dentro? – questionou Emma olhando para o ventre de sua esposa Não por nada, minha morena, mas espero que seja apenas um!

Regina riu – Pelo nosso bem, mas principalmente o meu, espero que apenas um.

— E se vierem mais de um, não sei talvez três? – comentou a loira Deixa eu brincar com ela! — Afinal usamos tantos seus óvulos quanto os meus. Acho que isso aumenta a probabilidade de gravidez múltipla.

— Três acho que é um pouco de exagero. Ainda espero que seja apenas um. – comentou Regina apreensiva sobre a possibilidade de três bebês ao mesmo tempo Espero que não venham três! Dois já são bem trabalhosos, três é complicado!— Estou feliz independentemente de quantos bebês tiverem aqui dentro. – colocou a mão sobre seu ventre Que seja um!

— Eu também estou feliz, e que venha quantos bebês tiverem que vir. – falou a loira, e depositou um beijo na bochecha de sua esposa Mas espero que seja um! — Agora vamos fazer uma pequena pausa e tomar um lanche da tarde.

— Chocolate quente? – perguntou a advogada assim que se levantou E começam os desejos!

— Com chantili e canela. – completou a loira sorrindo e segurando a mão de sua esposa Estou perdida, começaram os desejos!

—SQ-

— Vamos senhoras Swan-Mills? – chamou a enfermeira que apareceu para levá-las para a sala da obstetra – Que a doutora De Ravin já está aguardando por vocês. – abriu a porta, elas assentiram e seguiram a enfermeira pelo corredor até chegar a sala da médica – Com licença doutora, sua paciente das nove e meia. – disse a enfermeira entrando depois de bater na porta avisando que chegou.

— Entre, por favor. – pediu Emilie olhando para a porta – Regina! Emma! Como estão? – estendeu a mão para as duas mulheres que retribuíram o aperto.

— Estamos bem. – respondeu Regina ao se sentar Por enquanto nada do que me queixar! — Ainda um pouco cansadas da festa de casamento, mas bem.

Emilie assentiu – Foi um bonito casamento. – comentou e abriu um sorriso – Mas a briga pelos buquês me assustou um pouquinho, confesso. – disse ao se lembrar das cenas.

— Aquilo até que foi civilizado. – comentou Emma travessamente, e os olhos de Emilie se arregalaram, surpresos Ah você perdeu a primeira briga! — Qualquer dia te mostramos o vídeo do nosso casamento e a selvageria que foi as brigas pelos buquês.

— Acho que todos os casamentos até o momento não tiveram um que não teve uma briga alucinada pelo buquê. – comentou Regina pensativa Pensa em um povo doido para casar, Regina! Pois é mente, falam que não querem, mas são as primeiras esperando pelo buquê! — E acho que esse realmente foi o mais “civilizado”.

A médica riu numa mistura de surpresa e nervosismo, respirou fundo - Bom, acho que agora tudo será um pouco mais pacífico para todos. Como foram esses dias?

— Isso é o que nós esperamos. Tranquilidade no momento, agitação somente dos nossos outros filhos, já que estão de férias. – falou Emma olhando para sua esposa A casa está uma loucura! — Tirando o casamento, foram bem.

— Sim, muito descanso, pois senti muito mais sono que o normal, além de começar os enjoos mais uma vez. – respondeu a advogada É a única parte de toda a gravidez que não gosto são os enjoos! Mas sua loira está cuidando bem de você! Tem que cuidar, afinal estou carregando mais um filho dela!

— Mas eu já estou cuidando disso. – Emma sorriu para sua esposa É o mínimo que posso fazer! — Estou fazendo um chá de ervas que Bah receitou e é a melhor coisa para isso.

— Realmente esse chá não tem comparação. Ele ajuda muito nos enjoos. – completou a morena.

Emilie assentiu com a cabeça e acordo – Muito bem, não tem problema em continuar tomando esse chá quando os enjoos aparecerem. – disse escrevendo algo no prontuário de Regina – Bom, vamos começar a nossa consulta. – sorriu e se levantou – Por favor, Regina, eu preciso coletar um pouco de seu sangue para os exames de rotina. – indicou a cadeira que a advogada deveria se sentar.

A morena se levantou e se sentou na cadeira indicada pela médica – Sem problema.

— Senhora Bethany poderia levar para mim até o laboratório e falar que é urgência? – entregou dois tubos com o sangue de Regina para a senhora, juntamente com o pedido para os exames.

— Claro. – sorriu e saiu da sala indo em direção ao laboratório do hospital.

— Enquanto os resultados não chegam, vamos dar uma olhada no bebê? – Emilie disse ao se virar para Regina que ainda permanecia sentada na cadeira coletora – Pois eu aposto que é o que vocês mais querem no momento.

— Claro. – se levantou e foi até o biombo que tinha na sala para retirar a sua roupa e colocar o avental do hospital para facilitar o ultrassom.

— Quando estiver pronta é só se deitar na maca. – indicou Emilie enquanto preparava a máquina para o ultrassom.

— Pronto! – disse Regina assim que se deitou na maca, Emma imediatamente se postou ao seu lado como nos ultrassons passados A emoção sempre é diferente a cada ultrassom! Passei por tantos na gravidez dos gêmeos, e nessa não será diferente, irei acompanhar todos!

— Lembrando que o gel está um pouco gelado, mas logo essa sensação passa. – Emilie informou antes de colocar o gel, fazendo Regina dar uma leve resmungada Droga eu sei que é sempre essa sensação, mas não adianta eu não me acostumo! E olha que foram duas gravidez, Regina! Sim mente, e essa não será diferente! A médica pegou o transdutor e colocou sobre o abdômen levemente avantajado – Então vamos lá. – disse passando o aparelho sobre o ventre de Regina – Humm... Parece estar tudo bem aqui dentro. – falou enquanto olhava o monitor examinando tudo, então olhou para as duas mulheres – Sei que estão doidas para perguntar. – riu – Vamos lá perguntem.

— Sim temos. – disse Regina sorrindo e vendo o monitor, mas não distinguindo muito bem o que via.

— Bem, essa é a sua terceira gravidez, então sabe que seu corpo mudará novamente... Mas pode ser que  algumas mudanças acabem sendo permanentes... – Regina assentiu com a cabeça – Pode ser que ocorra mudanças muito mais perceptíveis em seu corpo, com relação a outra vez. – comentou Emilie, enquanto Regina e Emma ouvia a tudo atentamente – Seu corpo começará a mudar para acomodar a gestação do bebê. – fez uma pausa e apontou para a leve barriguinha – Mas acho que você já percebeu isso. Principalmente na hora de se vestir ou se olhar no espelho.

— Sim. – riu Regina – Eu percebi que minhas calças já começaram a ficarem levemente apertadas. – soltou um suspiro – E quanto ao bebê? – quis saber – Está tudo bem com ele?

— Sim, está tudo bem com ele. – disse olhando para o monitor – Nesse período temos a formação dos braços e pernas, além das características do rosto, mas seus olhos estão fechado devido as pálpebras estarem fundidas ainda. – explicou a médica olhando para a loira, então olhou para Regina – É normal você ainda sentir muito sono, Regina. Então aconselho a pegar leve no trabalho e descansar bastante. – olhou para Emma – E você se encarregue que ela descanse bastante.

— Pode deixar que irei fazer isso. – Emma sorriu para sua esposa Vai ser uma briga, mas eu fare isso! — Escutou? Descanso para vocês, ordens médicas. – brincou, mas falava sério. Regina revirou os olhos, mas sorria pelo carinho de sua esposa.

— Tudo bem. – concordou a advogada por fim Não terei outra opção! — Vai minha loira, pergunte que eu sei que você está doida para isso. – riu a afobação de sua loira.

Emma sorriu – Sim, eu quero muito saber. – fez uma pausa e respirou fundo É agora! — Quantos bebês minha morena está esperando? – perguntou – Sei que nessa fase acha que já dá para saber quantos bebês são.

— Sim. Nessa fase é possível ver quantos bebês são. – Emilie respondeu juntamente com um aceno de cabeça – E você quer saber quantos tem dentro do ventre de Regina?

— Sim! – respondeu Emma cheia de ansiedade Como queremos saber! — Só não me diga que são três. – pediu.

Emilie riu do comentário – Vamos dar uma olhada e descobrir. Prometo que se forem três ou mais eu não digo nada. – brincou a médica voltando a passar o transdutor sobre o ventre da advogada – Qual é a aposta? – brincou.

— Não tem nenhuma aposta, doutora. – disse Regina também cheia de expectativa Dessas vez tiveram a decência de não fazerem apostas! Mas fizeram com a gravidez de Kathryn, Regina! Oras mente, ela também tem que passar por que Ruby e eu passamos! — Apenas palpites.

A médica riu – E quais são os palpites?

— Eu acho que tem apenas um aí dentro. Espero que tenho um aí dentro. – respondeu Regina olhando para o monitor e ver se conseguia ver alguma coisa Juro que não consigo entender como eles conseguem ver alguma coisa nesse monitor!

— Eu fico feliz com um, mas se vierem dois ou três ficarei feliz também. – completou Emma também olhando o monitor tentando ver alguma coisa Que não sejam três ou mais! — Ai! – resmungou ao sentir um tapa em seu braço – Hey morena.

— Não tem três aí dentro, por meus saltos! – Regina olhou brava para sua esposa Tem que ter apenas um bebê!

— Tudo bem, não são três. – concordou a loira esfregando seu braço e olhando para sua esposa – Doutora, quantos bebês tem aí dentro? – perguntou olhando para a médica Vamos acabar logo com isso!

Emilie riu das duas amigas, então ficou alguns segundos em silêncio examinando com atenção – Não vai falar nada? – questionou Regina depois de alguns segundos Esse silêncio nos mata!

— Mas você disse que era para eu não falar se tivesse três ou mais aqui dentro. – comentou a médica séria.

Aquela notícia caiu como uma bomba no casal – TRÊS? – exclamou Regina incrédula, então olhou para Emma – Eu vou te matar! – rosnou TRÊS? Você é mulher morta, Emma!!

— OBA! Trigêmeos! – Emma comemorou, então murchou na hora ao ver o olhar de ira de sua esposa Sujou mente! Como sujou Emma! — Digo, são três, não é? – perguntou para a médica.

Emilie até tentou, mas não conseguiu segurar a risada – Ai, desculpem a brincadeira, mas não consegui segurar – se recompôs – Você não está esperando trigêmeos ou mais.

Um sonoro ufa foi escutado pela médica – Então quantos são? – questionou Emma vendo sua esposa aliviada Irei continuar viva! Ainda não se sabe Emma! Grande ajuda mente! Disponha!

— Doutora não me entenda mal... – começou Regina Já estou feliz que não são três! — Se fossem três eu ficaria feliz do mesmo jeito, mas confesso que três são demais.

— Eu entendo, e desculpa pela brincadeira, mas como disse não resisti. – respondeu a loira de jaleco branco – Mas vamos ver quantos são. – continuou passando o transdutor sobre o ventre da advogada.

— E? – Emma perguntou impaciente depois de alguns segundos Um?

— Olha que o coração de um bebê é bem saudável, uma média de cento e cinquenta batimentos por minutos. – falou Emilie sorrindo quando viu quantos bebês estavam ali dentro.

— Mas não é só mais para frente que se consegue ouvir os batimentos? – questionou Regina confusa Me lembro disso das outras gestações!

— Você tem razão, não se dá para ouvir, mas eu consigo aferir os batimentos pelo aparelho de ultrassom. – respondeu Emilie ainda olhando para o monitor a sua frente – Para escutar o coração se usa outro aparelho, o Sonar Doppler. – completou.

— Espera, você disse o coração. Então é apenas um bebê? – perguntou Regina esperançosa Por favor, que seja um!

— Não importa quantos sejam, eu já amo do mesmo jeito. – comentou Emma abrindo um sorriso amoroso para sua esposa Nosso bebê!

A médica continuou passando o transdutor e rindo das duas mulheres – Mas o outro coração não deixa a desejar não, também é bem saudável, com média de cento e quarenta e nove batimentos por minutos. – disse a médica.

— Como? – perguntou Emma surpresa Repete! — Você está me dizendo que são gêmeos novamente?

— É outra brincadeira, não? – questionou Regina desconfiada da médica Já basta a brincadeira anterior!

Emilie sorriu, negando com a cabeça – Sinto te informar que dessa vez não estou brincado... Sim, são gêmeos. Veja. – colocou o transdutor em um ponto da barriga – Esse é a frequência do primeiro bebê... – colocou transdutor em outro ponto – Essa é a frequência cardíaca do segundo bebê.

— Você não está enganada? – Emma perguntou apenas para ter certeza Apenas diga que não está enganada! mas tinha um imenso sorriso nos lábios, enquanto Regina olhava surpresa para o monitor Por meus saltos, gêmeos novamente! — Ou outra brincadeira.

— Não. Estou falando sério, e não estou brincando. – Emillie falou seriamente e apertou algum botão no aparelho – Vejam, esse bebê mede quatorze milímetros. – mediu no monitor e deixou marcado – E esse aqui mede treze milímetros. – marcou na imagem novamente – Eles ainda podem crescer até dois milímetros até o final da oitava semana, pois você ainda está na sétima semana. Concluindo são gêmeos. – sorriu para as duas mulheres.

— Nós vamos ter gêmeos de novo, morena! – comemorou Emma sorrindo abertamente e se inclinou e deu um breve selinho nos lábios de sua esposa Gêmeos de novo! Aposto que se fosse homem não teria uma pontaria tão certeira assim Emma! Do jeito que amo meus filhos, acho que eu faria de tudo para ter essa pontaria!

— Mais alguma pergunta? – quis saber Emilie imprimindo algumas fotos do ultrassom.

Emma olhou para a médica Não custa perguntar! — O sexo dos bebês?

— Ainda não. – respondeu a obstetra – Só a partir do quarto mês, se a posição dos bebês ajudarem. – a médica limpou o gel da barriga de Regina – Como foi a inseminação dessa vez?

— Usamos os óvulos meus e de minha morena, com dois tipos de doador, um loiro e um moreno. – respondeu Emma, que tinha um imenso sorriso nos lábios São gêmeos mente! Sim, Emma são!— E fizemos todas as possibilidades na fertilização.

A médica apenas assentiu com a cabeça – O que posso dizer com certeza é que há uma imensa probabilidade de não se saber qual óvulo fertilizou. Ou seja, será uma surpresa até o nascimento. – fez uma pausa – A possibilidade é muito variada. – acrescentou.

— A possibilidade de vir um bebê de cabelo castanho? – quis saber Emma Seria uma fofura gêmeos um loiro e um moreno! — Afinal Henry tem cabelo castanho.

— Como disse não se tem como saber até o nascimento, pois a variedade das combinações foram muitas, então a única coisa é esperar para saber se serão todos morenos, loiros ou um moreno e loiro.

— Entendi. – comentou Regina soltando um suspiro Terei que ter paciência!

— Com licença doutora. – disse a enfermeira ao entrar – Aqui os exames de sangue que pediu. – entregou os papéis – Os de taxa hormonal só saem amanhã. – completou.

— Sem problema, obrigada Bethany. – agradeceu e a senhora enfermeira apenas assentiu com a cabeça e saiu da sala. Emilie olhou os resultados – Seus exames estão bons, e vamos trabalhar para que continuem assim. – comentou ao olhar para as duas mulheres a sua frente – As precauções ainda são as mesmas da consulta passada, mas lembrando, qualquer coisa diferente ou anormal me procurem imediatamente.

— Pode deixar que vamos seguir todas as recomendações. – disse Regina sorrindo Gêmeos!

— Amanhã eu peço para entrarem em contato com você, Regina, assim que sair o restante dos exames e eu der uma olhada. – informou a médica.

— Sem problema. Quando quer nos ver novamente? – perguntou Já estou ansiosa para a próxima consulta!

— Semana que vem, pois assim podemos marcar os próximos retornos sempre no final de cada mês, tudo bem? – sugeriu a médica.

— Tudo bem, nos vemos semana que vem. – comentou Emma ao se levantar e estender a mão para sua esposa que a segurou e imediatamente entrelaçaram seus dedos Vamos ter gêmeos de novo! Em sua outra mão algumas cópias do ultrassom que indicavam os dois bebês O pessoal irá a loucura novamente! Sem dizerem mais nada elas saíram da sala, passaram na recepção para agendar o retorno para semana que vem. Depois caminharam para a pick-up – Por meu chapéu! Nós vamos ter gêmeos de novo! – exclamou Emma quando a informação caiu completamente.

— Sim, minha loira, teremos gêmeos de novo. – concordou Regina com as mãos em seu ventre E o que importa é que está tudo bem com vocês! Mesmo que eu ainda esteja um pouco perplexa com essa notícia dupla mais uma vez! — Precisamos repensar em como iremos decorar o quarto dos bebês, afinal estávamos planejando para apenas um bebê.

— Sim, vamos refazer todos os planos da reforma do quarto, agora para dois bebês. – pediu Emma sorrindo para sua esposa Bebês!

— Quarto dos bebês. – repetiu Regina agora portando um imenso sorriso Meus bebês! Emma se inclinou a frente e depositou um beijo apaixonado nos lábios de sua esposa Eu te amo!

— Sim, nossos bebês. – repetiu a loira, tirando o celular do bolso Preciso contar para todo mundo! — Ai que eu preciso contar isso para a Rubs. – disse digitando a mensagem Ela ficará louca! — E quanto ao restante da família?

— Podemos avisar na hora do jantar, pediremos para todos virem. O que acha? – sugeriu Regina afivelando o cinto de segurança Sei que todos irão adorar!

— Acho perfeito. – disse a loira ao guardar o celular sem mandar mensagem nenhuma e afivelando seu cinto também Aposto que todos ficarão doidos! — Inclusive vamos até passar na loja de Péppe e o convidar. – deu a partida na pick-up.

—SQ-

— Quando Daniel falou que vocês duas eram um casal de coelhos achei que fosse exagero. – brincou Ruby feliz pelas amigas – Mas acho que ele está é muito certo.

— Ah Rê assim é muito injusto, quando estamos quase alcançando vocês, vocês me veem com essa notícia de gêmeos novamente. – brincou Kathryn fingindo estar decepcionada –  Vocês não sabem brincar.

— Então vamos ter mais dois irmãos? – Júlia perguntou feliz.

— Sim minha pequena morena, que já não está mais tão pequena assim. – falou Emma sorrindo para a filha que estava sentada a sua frente Como meus filhos cresceram nesses anos! Ela e Meghan haviam completado treze anos, Henry estava quase completando onze, Thomaz havia completado nove, Lucy estava a poucos dias de completar nove, e os gêmeos tinham três anos. Sarah havia completado onze também, enquanto Jared tinha nove também, e Samuel três anos. Muitas coisas haviam se passado nesses três anos desde noites mal dormidas por causa de filhos doentes, como muitas alegrias também. Na escola ainda tinham alguns problemas, mas nada que conseguissem resolver sem maiores problemas.

— Ah espero que dessa vez venha pelo menos uma menina. – brincou Júlia – Não aguento mais tanto menino nessa casa. – sorriu arteiramente para seus irmãos, que apenas mostraram a língua, inclusive os gêmeos Olha essa Júlia sapeca!

 - Eu não me importo, fico feliz que serão meus irmãos. – falou Henry sorrindo abertamente Meu príncipe!

— É! Mais irmãos para brincar! – falou Tom sorrindo também Tom nem um pouco se importando com a paçoca, contanto que ele brinque, está perfeito!

— Lucy? – perguntou Emma ajudando Benjamin com a comida Preciso saber o que ela pensa de tudo isso!

— Que eles ou elas venham logo. – respondeu depois de tomar um gole de suco de maçã. Era quase unanimidade entre os filhos de Regina e Emma que eles adoravam suco de maçã.

— Mas vai caber tanta criança aqui na fazenda? – Jared quis saber depois de engolir sua comida – Porque a mamãe também está grávida de gêmulos.

— Gêmeos. – corrigiu Meghan sorrindo – Grávida de gêmeos, e não gêmulos.

— Isso. – concordou o menino – Cabe tanta criança assim?

Os adultos riram da pergunta – Ah meu lindo neto... – foi John que respondeu – Eu e sua avó somos arquitetos... – apontou para Cora – Então é só construirmos mais uma casa e assim cabem todas as crianças. – piscou para o menino. Que abriu a boca em um ó perfeito e depois assentiu com a cabeça voltando a comer.

— Eu garanto que depois dessa gravidez para mim chega de filhos. – comentou Regina tomando um gole do seu suco de maçã Acho que oito é o número da sorte!

— Concordo com isso morena. – Emma sorriu para sua esposa Não temos mais quartos para outros filhos! Mas Emma é só aumentar a casa! E emendar com a de Ruby, só assim! Quanto exagero! Pode ser, mas acho que oito é um número bom!

— Eu ainda não sei, acho que quero mais um só para não ficarmos tão longe dessas duas. – comentou Ruby pensativa.

— Então meu amor, você irá ficar grávida. – falou Kathryn rindo para a cara de espanto de sua esposa – Porque a fábrica aqui... – apontou para sai – Estará fechada depois dessa gravidez!

— Pensando bem, acho que podemos parar por aqui mesmo. – Ruby abriu um imenso sorriso arteiro Ruby lisa que nem quiabo! Essa é a Ruby que conhecemos Emma! Opa se é!

— E Zelena e Elsa, já voltaram da lua-de-mel? – questionou Eugenia antes de colocar uma garfada de comida em sua boca.

— Já! – respondeu Glinda – Faz dois dias, e desde então, Violet está as atormentando sobre irmãos. – riu, fazendo todos os adultos rirem também.

— Entenda a situação dela, vendo todos os amigos ganhando irmãos e ela apenas com uma prima. – brincou Cora bebendo seu copo de vinho.

— Elsa agora está mais focada em montar seu consultório do que em um filho. – comentou a ruiva rindo com as gracinhas que John estava fazendo para os netos menores, que riam sem parar.

Emma colocou seu copo sobre a mesa – Acho que elas podem conciliar as duas coisas, mas aí é com elas. – comentou Nós conseguimos conciliar gravidez e adoção, que é bem mais complicado!

— Também acho isso, tanto que falei isso quando me pediram a minha opinião. – concordou Glinda – Elas disseram que iriam pensar sobre. Mas Violet está feliz que tem dois cachorros agora.

— Cachorro é tudo de bom. – falou Meghan que até então estava quieta, apenas comendo – Eles são maravilhosos.

— Sim! – concordou Emma Lola e seu bando que o diga! Péppe disse que iria fazer os berços dos quatro bebês, que seria presente, afinal ele seria avô novamente. Assim o jantar continuou animado com muita conversa. Os avós aproveitaram e disseram que iriam viajar e pediram para levar os netos juntos. As crianças rapidamente concordaram, e as mães apenas de um pequeno receio, acabaram concordando em deixa-las irem viajar com os avós para aproveitarem o último mês de férias de verão.

—SQ-

Terceiro mês

Emma estava lavando a louça do jantar, quando sentiu sua esposa a abraçando por trás. Arrepiou com os beijos que sua morena estava depositando em seu pescoço. Fechou a torneira ao terminar a louça. Sentiu as mãos de Regina passear por seu abdômen, mas por debaixo da roupa Golpe mais baixo morena!— Oi morena... – gemeu – O que você es-está fazendo?

Regina abriu um sorriso malicioso Você sabe muito bem! — Achei que você soubesse... Eu quero ouvir você gemendo enquanto eu te como gostoso. – beijou com afinco o pescoço alvo enquanto suas mãos subiram para os seios da loira – Quero aproveitar que temos a casa só para nós sem as crianças...

— Quer é? – murmurou Emma fechando os olhos sentindo todo seu corpo se arrepiar novamente Bem direta! — Então me faça gemer, do jeito que só você sabe fazer. – pediu a loira enquanto Regina brincava com seus seios.

A morena abriu um sorriso malicioso juntou seus quadris com os de Emma e passou a se esfregar, ao mesmo tempo em que suas mãos atiçavam os enrijecidos bicos dos seios de sua esposa e sua boca deixava vários rastros de beijos quentes no pescoço da loira Maravilhoso! — Eles estão felizes em serem tocados por mim.

— Ah mo-morena... Si-im es-tãoo... – Emma gemeu instintivamente quando seu bumbum começou a se mexer contra os quadris de Regina a atiçando também – Gos-tosooo...

— Ah Em-ma... – sussurrou roucamente ao ouvido de sua loira, enquanto uma travessa mão começou a descer do seio passando pelo abdômen, deixou um leve rastro vermelho na pele alva quando as unhas arranharam, até finalmente chegar ao elástico do shorts que Emma usava. Lentamente essa mesma mão se infiltrou por baixo do tecido, chegando sorrateiramente ao seu destino final, explorando toda a área Puta merda! — Ai que delícia, você toda molhadinha para mim... – murmurou Regina contra o ouvido de Emma, que gemeu guturalmente enquanto a mão morena passeava por todo o sexo da loira – Toda pronta para mim.

— Sim... – murmurou Emma para logo em seguida gemer novamente ao sentir sua morena entrar em seu sexo Isso será maravilhoso! — Ah morena... Que delícia...

Regina arrepiou com o gemido e com a sensação de estar dentro de Emma novamente Estava sentindo falta! Ela sem aviso prévio introduziu mais um dedo, começando um movimento lento de vai e vem com sua mão, enquanto os dois dedos iam e vinham dentro da loira, a sua outra mão fez desceu rapidamente para brincar com o ponto pulsante de Emma – Está gostoso?

— Ah! – foi tudo que a loira soltou quando sentiu as duas mãos de Regina em seu sexo, o atiçando – Isso morena, as-assim.

Regina devorava o pescoço de Emma, enquanto suas mãos se deliciavam com o sexo. Uma entrava e saia, a outra brincava feliz com o pequeno ponto pulsante – Quero você... Quero te chupar todinha, minha loira. – veio a voz rouca de tesão da morena – Sobe na pia. – pediu autoritária, saindo de dentro de Emma a fazendo grunhir em insatisfação.

Um arrepio percorreu todo o corpo de Emma diante daquele pedido e entonação de voz usada – Assim você me deixa toda excitada... Com todo esse seu jeito mandão. – ela se virou para ficar de frente para Regina, colocou suas mãos sobre o balcão da pia, e em um impulso se sentou sobre o mesmo. Sem se importar, abriu as pernas rapidamente para acomodar Regina entre elas – Vem aqui minha morena gostosa.

Regina se aninhou entre as pernas de Emma, e lentamente seus lábios se encontraram com os de sua loira dando início a um beijo terno e cheio de paixão. Aos poucos o beijo foi se tornando quente, desejado, luxurioso. As mãos de ambas as mulheres percorriam os corpos até que finalmente as mãos morenas pararam novamente no elástico do shorts da loira. Seus dedos se engancharam e começaram a puxar a peça para baixo. Emma percebendo a intenção de sua noiva ergueu brevemente seus quadris do balcão facilitando a tarefa de sua morena.

A advogada deixou pendurada a peça de roupa em seu dedo indicador, com um sorriso no rosto – Melhor assim... – viu os olhos de Emma se escurecerem rapidamente em desejo. Sem dar nenhuma importância a peça de roupa que havia acabado de tirar de sua loira, a jogou em qualquer lugar da cozinha sobre seu ombro. Suas mãos foram para a barra da camiseta que Emma estava usando, e no instante seguinte ela estava fazendo par no chão com o shorts – Ficou muito melhor agora...

Mais uma vez os lábios de Regina se colaram aos de Emma, em um beijo fogoso. As mãos morenas começaram uma nova exploração nas curvas e musculatura trabalhada do corpo de Emma Que delícia esse corpo! até chegarem aos seios alvos. Suas bocas duelavam por dominância, as mãos massageavam os bicos endurecidos e excitados de Emma, que instintivamente rodeou suas pernas na pequena cintura de Regina, as cruzando atrás e a puxando para mais perto de seu corpo.

A loira segurava a cabeça de Regina com firmeza, com uma mão de cada lado, para aprofundar o beijo libidinoso. Os gemidos eram abafados pelas bocas que não se desgrudavam por nenhum segundo. Os dedos de Emma se embrenharam nas madeixas castanhas e foram parar na nuca, a arranhando em prazer – Delicioso...

Regina desistiu de brigar pela dominância, no momento quando seus lábios começaram a deixar uma trilha ardente até chegar ao pescoço, em seguida desceu até chegar ao colo e ali deixar algumas marcas vermelhas devido as pequenas mordidas que foram distribuídas Como minha loira é gostosa! — Sim, deliciosos... – murmurou contra a pele avermelhada do pescoço. Desceu mais um pouco, deixou uma longa lambida entre os seios de Emma, que não teve tempo para protestar, pois no instante seguinte Regina abocanhou um seio, enquanto a sua mão massageava o outro Ela é fora do comum, e ainda bem que é minha esposa!

— Ah... mo-morena...– gemeu a loira enquanto suas mãos se aninharam nos cabelos castanhos novamente mantendo a cabeça de Regina no lugar e tentando um maior contato da boca da mesma com seu seio Que boca tem a minha morena!— Conti-nuaa...

Regina por sua vez se deliciava sem pudor naqueles montes alvos e saborosos. Quando achou que havia dado atenção necessária a um seio, trilhando um caminho de beijos quentes até o outro seio, enquanto sua mão se ocupou com o seio que estava a segundos em sua boca Tenho que dar atenção a esse também! Assim que deu a mesma atenção ao seio anterior, a morena continuou descendo deixando uma trilha de beijos quentes. A cada toque dos lábios carnudos parecia que a pele de Emma pulsava em excitação – Mo-re-naaa...

Ao chegar finalmente em seu destino, Regina olhou fixamente com desejo aquela parte do corpo de Emma que brilhava lindamente – Que visão maravilhosa... – passou seu nariz perto do sexo da loira, sentindo o aroma – Esse cheiro me deixa louca. – murmurou e antes que Emma reclamasse, Regina abocanhou o sexo todo com sua boca. Aquilo arrancou um gemido escancarado e sem pudor nenhum de Emma, que se segurou fortemente na borda da pia para não sair do lugar. A língua da morena percorreu toda a extensão e largura do sexo da loira, até finalmente se fixar naquele pequeno ponto prazeroso. Com sua língua, Regina fez o que quis com aquela pequena protuberância. Emma se mexia e remexia em cima da pia, em muitos momentos, ela teve que se controlar para não fechar as pernas e prender sua morena ali, tamanha era a excitação e prazer que estava sentindo naquele momento. Gemidos eram ouvidos no ambiente As crianças não estão aqui, então posso gemer sem problema!

Os olhos castanhos, agora escuros de desejos, se erguerem ficando maravilhados diante da visão de Emma com a cabeça jogada para trás, o peito subindo e descendo pesadamente em cada arfada de ar que a loira tentava em vão ser silenciosa Tesão e mais tesão a minha loira! Os seios, com os bicos eriçados em excitação, acompanhavam o sobe e desce da respiração.

Aquilo ascendeu um desejo maior em Regina que sem nem pensar introduziu dois dedos no sexo da loira, a fazendo gemer mais ainda – Isso! Geme gostoso... – falou Regina brevemente para logo em seguida, sua boca continuar o árduo trabalho Me deixe molhada com seus gemidos! Aquele gemido rouco fez todos os pelos do corpo de Regina se arrepiarem em tesão. Seu braço começou um vai e vem lento, até certo ponto agoniante.

— Mo-more-morena... Isso! Fa-faz assim... – pediu Emma entre um gemido e outro. Seus olhos escuros olhando fixamente para a mulher entre suas pernas – Me fode! Me chupa! – pediu cheia de libido Abuse de mim que sou sua, mas me faça gozar gostoso!

Aquele pedido fez Regina parar brevemente sua tarefa para soltar uma risada rouca, fazendo toda aquela parte de Emma vibrar prazerosamente enquanto sua mão continuava o vai e vem – Não se preocupe, eu irei atender o seu pedido. – piscou um olhou e voltou sua boca ao sexo de Emma aumentando um pouco a velocidade do vai e vem dos dedos.

— Ah... Aahh... – gemeu a loira – Mais rápido. – pediu em um fio de voz. Regina sorriu e aumentou mais a velocidade de seus dedos dentro do sexo da loira, enquanto sua boca continuava a chupando sem parar – Eu n-não vou... Aguen-aguentar muito... – disse arfando entre gemidos e respirações – Mo-re-naa...

— Vem, minha loira... – murmurou Regina soltando aquele pequeno ponto pulsante por breves momentos – Vem para mim... Me deixar te fazer gozar gostoso. – voltou sua boca ao sexo e aumentou o máximo a velocidade das estocadas de seus dedos, que em um ato imprevisto, acrescentou mais um. Arrancando um gemido gutural da loira Que delícia de gemido! Só vem minha loira deliciosa!

Emma não aguentou por muito tempo mais, quando finalmente explodiu em uma onde deliciosa de prazer. Soltando um longo e rouco gemido de puro prazer e luxúria. Seu corpo congelou por alguns instantes. Apenas seu peito ainda subia e descia com certa dificuldade. Seus olhos focavam longe. A boca aberta tentando fazer a respiração voltar ao normal. Uma tarefa pouco complicada no momento Puta merda!

Assim que Regina terminou de lamber todo o sexo de Emma depois do orgasmo, sua boca foi deixando beijos amorosos por toda a pele da loira, enquanto subia seu corpo, até finalmente suas bocas se encontrarem e selarem um beijo quente. Emma mais uma vez gemeu com o contato de seus lábios com os de Regina, assim como também com a mistura de sabores, o seu com o da boca de sua amada Puta merda de novo! Suas mãos se embrenharam nas madeixas castanhas quando o beijo começou a passar a de sensual para lascivo em questão de milissegundos.

— Ah morena... Assim você acaba comigo. – gemeu baixo a loira entre um beijo libertino e outro. Suas pernas voltaram a se fecharem ao redor da cintura da advogada.

— Agora vamos descansar um pouco que mais tarde quero você acabando comigo. – Regina ajudou sua esposa a sair de cima da pia, e sem pressa caminharam na direção do quarto.

—SQ-

— Ah! – gemeu Regina quando colocou a mão de sua esposa em seu pulsante sexo. As duas mulheres estavam dormindo, enquanto Emma a abraçava por trás, e sua mão perigosamente perto de seu sexo, uma vez que estava pousada em seu baixo ventre. O que também não ajudava muito era a respiração quente de Emma em sua nuca Isso também não me ajuda em nada! A advogada sentiu sua calcinha começar a ficar molhada Droga! e instintivamente pegou a mão que estava perto de seu sexo e a conduziu para onde necessitava naquele momento, a enfiando entre seu sexo e a arruinada calcinha Isso! — Hum... – gemeu mais uma vez mexendo a mão de sua esposa em seu sexo – Em-ma! – chamou sem parar o movimento de sua mão.

A loira sentiu algo em sua mão e abriu os olhos brevemente O que está acontecendo? — Morena? – murmurou enquanto estava começando a ter consciência do que estava acontecendo Onde estou?

— Desejos... – disse deixando um pequeno gemido sair de seus lábios, enquanto sua mão ainda movimentava a mão de sua esposa em seu sexo Quase perfeito!

Emma finalmente acordou de vez e então percebeu o que estava acontecendo, sorriu de lado Morena safada, adoro! — Começou a festa sem mim?

— Ah minha loira, você estava dormindo e eu estou pegando fogo, mas você ainda estava fazendo parte da festa... Agora que você já está acordada, pode se juntar a mim em definitivo em nossa festa. – Regina disse travessamente, e deixando um pequeno gemido escapar de seus lábios.

A loira soltou uma risada diante do que sua esposa disse – Pode deixar que agora eu assumo todo o trabalho e vamos festejar. – murmurou com os lábios colados no ouvido de sua esposa – Abre mais as pernas para mim. Vou te comer bem gostoso. – pediu sem pudor nenhum – Isso, assim mesmo. – disse ainda com os lábios colados no ouvido de sua esposa Bem obediente!

A mão morena que estava movimentando a mão de sua esposa, imediatamente livre daquele trabalho se embrenhou nos cabelos loira de Emma, que tinha sua cabeça junto a sua Bem assanhada para você, minha loira! — Em-ma... – gemeu quando sentiu dois dedos de sua esposa a penetrando – Assim mesmo minha loira, me fode gostoso.

— Ah morena, você está tão molhada, tão pronta para mim. – disse em um agonizante movimento de entra e sai dentro do sexo de sua esposa – Tão gostosa!

— Me co-me, mi-minha loiraaa... – gemeu mais uma vez assim que sentiu Emma aumentar um pouco a velocidade de sua mão dentro de seu sexo – Is-so mais rá-rápido... Delí-cia – gemeu em tom de necessidade – Quero a nossa festinha bem animada.

Emma começou a beijar o pescoço de Regina, enquanto aumentou mais um pouco o movimento de sua mão dentro da calcinha da sua esposa – Ah morena, adoro o seu cheiro. – gemeu e instintivamente seus quadris começaram a esfregar contra o bumbum de Regina, ajudando a movimentação de sua mão no sexo delicioso de sua esposa Que delícia!

— Em-maaa... – gemeu Regina fechando os olhos, enquanto sua mão se fechou com uma boa quantia de cabelo loiro e intencionalmente puxou esses mesmos cabelos – Mais rá-rápido. – gemeu novamente Me fode!

A loira gemeu guturalmente contra o ouvido de sua esposa, assim que sentiu Regina puxando seus cabelos – Ah morena que festa deliciosa... – chupou sensualmente o lóbulo da orelha que seus lábios estavam colados.

Um tremor prazeroso percorreu todo o corpo moreno, enquanto seus pelos se eriçaram e um gemido gutural se desprendeu dos lábios carnudos de Regina – Ah... Si-sim...

Sem falar nada ou pensar duas vezes, Emma aumentou a velocidade de sua mão o máximo possível, enquanto sua boca se deliciava no pescoço, e seus quadris se esfregavam contra o bumbum de Regina – Ah morena, que delícia... Isso, rebola para mim... – pediu Rebola toda essa sua sensualidade latina! automaticamente os quadris de Regina obedeceram ao pedido da loira – Que delícia... Continua assim... – murmurou roucamente, mas completamente sensual.

— Ah... – gemeu mais uma vez – Eu estou qua-quase...

— Então vem, morena. Vem gostoso que vou continuar te comendo até você gozar. – murmurou aumentando insanamente o movimento de sua mão Só vou parar quando a minha mão cair!

Aquelas palavras de Emma foi como um gatilho para todo aquele prazer que estava percorrendo seu corpo que explodiu em um intenso e fantástico orgasmo. O gemido primitivo que saiu dos lábios de Emma assim que sentiu sua esposa chegar ao clímax, acabou tendo prazer também, um tremor percorreu seu corpo, aliviando um pouco daquela pressão que estava sentindo – Em-maaaa...

— Satisfeito seu desejo? – depositou um beijo suave no pescoço de sua esposa. A mão, que segurava os cabelos loiros, soltou vagarosamente e seus dedos se movimentavam fazendo um pequeno carinho no mesmo lugar.

— Sim, minha loira, no momento meu desejo está satisfeito. Nossa festa foi deliciosa. – soltou uma respiração de satisfação – Agora estou morrendo de sono. – murmurou soltando um bocejo – Afinal você acabou comigo nesse nossa festinha.

— Vamos dormir, que eu também estou cansada depois dessa nossa festinha. – riu ao sentir Regina apenas fazer um meneio com a cabeça, seus olhos já fechados e quase sucumbindo ao sono.

—SQ-

Regina apenas sorriu malandramente, se lembrando – Acabei de me lembrar algo de ontem a noite... Lembrei que eu ainda não acabei com você... – sussurrou contra os lábios finos de Emma – Você me pediu para te foder ontem, eu ainda não fiz isso. – piscou safadamente, elas ainda estavam na cama, apesar da manhã alta. Emma havia se permitido trabalhar apenas depois do almoço, se conseguisse sair da cama.

Um arrepio novamente percorreu o corpo de Emma, que abriu um sorriso safado Delícia!— Sim, você tem razão... – murmurou de volta.

A morena balançou brevemente a cabeça para os lados em sinal de negação – Eu vou te deixar de pernas bambas, igualzinho você fez comigo ontem a noite. – sua voz mais rouca e mais baixa, mas extremamente sexy Ou nas outras vezes!

— Humm... Como você fará isso? – quis saber Emma com um brilho no olhar Apenas peça Emma! Farei mente! — Você usará a cinta?

— Do mesmo jeito que você faz comigo. – deu um longo beijo nos lábios da sua noiva Ela quer a cinta, e a cinta ela terá! — Hoje sou eu que vou te comer até te deixar de pernas bambas.

Um gemido baixo e animalesco saiu da boca da loira enquanto seus olhos escureceram, e suas pupilas dilataram em desejo – Eu quero te cavalgar. – falou cheia de vontade – E assim você não força o seu abdômen. – piscou safadamente.

Agora fora a vez de Regina deixar um gemido gutural sair de sua boca Safada! — Vá pegar a cinta agora! Quero que você me cavalgue! – ordenou apontando para o guarda-roupa – Eu vou esperar aqui na cama... – completou roubando um beijo em sua esposa.

— Qual vai ser o tamanho? Esse ou este? – perguntou sua loira com os dois tamanhos em mãos Quero o maior!

— Qual você quer? – perguntou baixo com a voz rouca totalmente impregnada com uma devassidão que fez Emma abrir um imenso sorriso obsceno O maior! Regina aproveitou para se ajoelhar na cama. A loira guardou o menor e caminhou na direção da cama com a cinta e o dildo. Ela se aproximou da cama, subiu, ficando em pé e de frente para Regina. Lentamente a morena colocou uma perna em cada alça da cinta e a puxou até chegar aos seus quadris.

Instintivamente Emma passou a mão em seu sexo, já úmido, a lambuzando. Então a levou até o encaixe que tinha na cinta que ia dentro do sexo da morena, o lubrificando enquanto olhava atentamente para a morena – Minha morena, quero ver você me comer deliciosamente com essa cinta. – pediu a loira com a atenção em seu trabalho. Regina sorria eroticamente – Minha loira, eu quero te dar muito prazer hoje. Pode ter certeza que vou te comer deliciosamente. – disse safadamente. Quando Emma retirou sua mão de dentro da cinta, Regina terminou de colocá-la. Gemeu roucamente quando encaixou a peça em seu sexo e apertou as alças da cinta para ficarem bem presas aos seus quadris.

Regina colou seus lábios com os dela, começando mais um beijo sensual e carnal Delícia! A loira gemeu quando sentiu o dildo pressionado contra seu abdômen, assim como a morena gemeu sentindo a peça encaixada em seu sexo se mexer – Entendo porque você, minha loira, adora usar a cinta. – riu juntamente com um gemido É maravilhosa!

— Porque ela dá prazer para você e para mim ao mesmo tempo. – respondeu com um sorriso maroto, a mão de Emma se enfiou entre os corpos indo até a cinta. Segurou o dildo e o levou em direção ao seu sexo, abrindo levemente as pernas, para acomodá-lo, mas sem o penetrá-lo em si. Apenas o deixou ali em contato. Retomou o beijo enquanto suas mãos começaram novamente toda uma exploração pelo corpo moreno.

Um pequeno gemido saiu dos lábios de Regina e instintivamente ela começou um pequeno movimento de vai e vem com os seus quadris contra os quadris de Emma, que consequentemente fez o dildo ir e vir, deslizando por todo o sexo da loira – Eu que estou no comando Emma! As coisas serão do meu jeito! – disse Regina enquanto suas mãos que estavam na cintura de sua esposa quando começaram a se beijar, começou a descer vagarosamente até chegarem aos quadris alvos, e irem se alojar nas nádegas de Emma. Ali as duas mãos de Regina se aninharam, vez ou outra, apertando com vontade e desejo aquele bumbum alvo – Como amo esse bumbum durinho e gostoso de apertar. – murmurou contra os lábios de sua esposa. Quando seus quadris começaram o vai e vem, suas mãos ajudavam trazendo os quadris de Emma o máximo possível para perto dos seus Por meus saltos!

Aqueles movimentos faziam com que as duas gemessem dentro dos beijos carnais que compartilhavam no momento. As mãos de Emma subiram por todo o corpo moreno até seus braços rodearem o pescoço moreno e seus dedos se embrenharem nos cabelos castanhos, arranhando levemente o couro cabeludo. Aquilo fez Regina soltar um gemido mais longo em puro prazer carnal – Ah minha loira, você está usando de golpes baixos. – resmungou contra os lábios de sua esposa.

— Nem um pouco morena, isso é uma pequena amostra do que você faz comigo quando segura meu cabelo da nuca ou a arranha. – respondeu a loira com um sorriso de lado, unindo novamente os lábios em um beijo avassalador E eu adoro isso! — Deite. – pediu Emma lascivamente quando seus lábios quebraram o beijo – Quero te cavalgar. – deu mais um beijo naqueles lábios carnudos Quero me divertir!

Regina fez o que sua loira pediu e apenas ficou olhando enquanto a loira pegou o tubo de lubrificante e despejou um pouco em sua mão, para em seguida segurar o dildo e começar um movimento de sobe e desce na peça fálica – Está gostando? – perguntou ao ver a cara de prazer de sua esposa.

— Puta merda! – gemeu Regina diante de toda aquela cena extremamente sexy – Ai que delícia! – soltou roucamente.

— Pelo visto, você está gostando. – Emma sorriu com cara de safada. Regina não confinado em sua voz, apenas concordou com a cabeça sem tirar os olhos da mão que subia e descia. Sem dizer mais nada Emma parou o movimento, colocou uma perna de lado, deixando os quadris de sua morena entre suas pernas – A hora que estávamos esperando. – falou segurando o dildo e posicionou seus quadris sobre o mesmo, a ponta direcionada a entrada de seu sexo – Se prepare! – murmurou sedutoramente – Isso fará você ir a lua e voltar juntamente comigo.

Bem lentamente Emma foi descendo sobre o dildo, o engolindo aos poucos. Suas bocas involuntariamente soltaram um gemido rouco. Os olhos castanhos se arregalaram diante da visão, e estavam mais escurecidos que antes. Desejo era isso que se via neles, e no maravilhoso brilho que exibia. Quando finalmente o dildo estava todo dentro de Emma, ela vagarosamente começou a mexer seus quadris para frente e para trás, em uma velocidade baixa, ainda se acostumando com Regina dentro de si – Puta merda minha loira! – exclamou extasiada. – Em-ma... – gemeu Regina quando a cinta se movimentou dentro da de sua esposa Puta merda! — Con-continua...

A loira sorriu safadamente, pois conhecia bem aquela sensação Puta merda duplo! — Continuarei, e você, minha morena irá ao delírio junto comigo. – seus quadris começaram a se movimentar um pouco mais rápido. Tirando mais gemidos da boca da morena, assim como de sua própria. As mãos morenas se apossaram das coxas alvas, as apertando com afinco e vontade. Emma se inclinou brevemente a frente, pousando suas mãos sobre o colchão uma de cada lado de Regina, amassando o lenço entre seus dedos, enquanto seus quadris iam e voltavam Ah que delícia!

— Ah mo-morena... – gemeu Emma ao fechar os olhos quando a sensação aumentou, o conhecido arrepio percorrendo o corpo, aquela sensação começando a se acumular em seu baixo ventre. Instintivamente aumentou a velocidade de seus quadris.

Regina começou a respirar pesadamente, suas pernas em um ato reflexo se dobraram levemente ao mesmo tempo em que suas coxas encostaram nas nádegas da loira, a acomodando melhor ao abri-las um pouco. Suas mãos que outrora estavam nas coxas alvas, agora estavam nos quadris, ajudando a movimentação do vai e vem – Em-maa... – gemeu Não para!

A loira se endireitou e apoiou as mãos sobre os joelhos morenos, jogou sua cabeça para trás. Sua boca aberta gemendo deliciosamente, enquanto seus quadris aumentaram o ritmo do movimento – Mo-renaaa... – Emma gemeu. Regina olhava tudo aquilo encantada e ao mesmo tempo cheia de tesão. A morena poderia ficar olhando o abdômen de Emma trabalhar ali daquele jeito pelo resto de sua vida Que visão esplêndida! Então seus olhos pousaram naquela pequena tatuagem que Emma tinha em sua virilha A tatuagem! A minha tatuagem! Sua mão direta que estava nos quadris alvo foi subindo, ela percorreu todo o contorno da imagem do cisne coroado gravada ali com a ponta de seu indicador – Amo essa tatuagem! – disse e voltou a subir até chegar nessa parte do corpo de Emma que a tira dos eixos, pousando as pontas de seus dedos naquela musculatura e sem nenhum remorso arranhou com desejo todo o abdômen de sua loira – Estava com saudades de fazer isso. – gemeu ao sentir Emma aumentar levemente a velocidade. Passou a ponta do dedo na cicatriz do tiro no abdômen, e de onde sua esposa havia feito a cirurgia de retirada do útero.

Aquilo fez Emma soltar um gemido tão alto e rouco que fez Regina arrepiar e quase chegar a um orgasmo Delicioso! A morena se sentou com a loira ainda se movimentando contra seus quadris, a envolveu em um abraço enquanto sua boca começou um caminho de beijos até chegar aos lábios de Emma que havia olhando para sua noiva quando sentiu braços a rodearem – Os be-bês... – gemeu a loira preocupada, mas não estava com a intenção de parar naquele momento.

— Não es-tou for-çando... – Regina estava ofegante – Vo-ce está fazen-do todo o-o... tra-balho...

Suas bocas se encontraram em um necessitado e urgente beijo. Enquanto as mãos de Regina passeavam por toda extensão das costas de sua loira, deixando listras vermelhas. Emma por sua vez, envolveu novamente o pescoço de sua morena e alojou suas mãos nas madeixas castanhas, arranhando levemente o couro cabeludo na parte da nuca. As duas mulheres sabiam que não iriam durar muito para explodirem em um poderoso orgasmo, principalmente porque ainda estavam sensíveis da maratona de sexo da noite anterior. Em um ato de pura travessura, Emma agarrou os cabelos castanhos em suas mãos fechadas e os puxou para trás, consequentemente fazendo a cabeça de Regina ir junto.

— Olhe para mim enquanto chegamos ao orgasmo juntas. – Emma ordenou aquilo e no instante seguinte seus quadris aumentaram a velocidade sem piedade, as vezes eles se chocavam com tanta força que chegava dar pequenos pulos no colchão.

— Ah Em-Em-ma... – gemeu a morena, enquanto seus olhos fixos nos olhos de sua loira, suas mãos foram parar novamente nos quadris alvos, mas que já estava cheio de marcas vermelhas, auxiliando na movimentação para aumentar o prazer que estavam sentindo. As respirações falhando, a circulação sanguínea acelerada, suor se acumulando nas peles, os olhos vidrados um no outro, aquela energia sexual percorrendo os dois corpos e se acumulando no baixo ventre, esperando aquele exato momento para explodir, os corações batendo desesperadamente contra o peito. Toda a musculatura começando a se retesar pronta para congelarem no momento exato do orgasmo.

Emma aumentou toda a velocidade de seus quadris o quanto pode, Regina já não tinha mais controle do seu corpo, queria apenas chegar ao orgasmo junto a sua loira. Mais algumas estocadas quando finalmente as duas mulheres explodiram um poderoso orgasmo, gemidos roucos e luxuriosos saíram de suas bocas, enquanto seus corpos paralisaram momentaneamente. Apenas as respirações arfando contra o rosto uma da outra. Os olhos fora de foco, com as pupilas dilatadas pelo extremo prazer que chegaram.

Quando enfim conseguiu um pouco mais de controle sobre seu corpo, Emma findou de vez a distância de suas bocas e colou seus lábios com os de Regina e ali começou um beijo suave e carinhoso. Regina foi saindo daquele estado de letargia. Sua boca no início correspondia ao beijo instintivamente, quando voltou para o mundo dos vivos, ela correspondia ao beijo amorosamente. A advogada se deixou cair na cama, cansada e extasiada. Com cuidado Emma saiu de cima de sua esposa, e deitou ao seu lado, mas não sem antes ajudá-la a tirar a cinta. Sem trocarem uma palavra as duas mulheres se abraçaram e ficaram ali aproveitando o momento.

— Esse mês foi bem aproveitado. – brincou Emma e sentiu sua esposa rir enquanto assentia com um aceno de cabeça, e quase que instantaneamente as duas mulheres pegaram no sono.

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Quarto mês

Fazia algum tempo que a morena estava dormindo, os olhos castanhos se abriram, incrédulos – Sério? – a voz rouca murmurou virou seu rosto e viu sua esposa dormindo de bruços Ela vai me matar, mas ninguém mandou falar que faria tudo que eu quisesse! Regina, Emma chegou de viagem não faz muito tempo! Eu sei mente, mas são os filhos dela também! — Emma. – chamou assim que se virou por completo na direção da loira. Mas a outra mulher nem se mexeu, Regina soltou um suspiro Apagada totalmente! Ela deve estar morta de cansaço! Colocou sua mão esquerda sobre o ombro e aplicou certa pressão ao mesmo tempo em que chamou novamente – Emma! – mais alto seu tom Vamos acorde, emergência de seus filhos!

— Hum... – foi a resposta obtida.

Regina revirou os olhos castanhos – Emma! Acorde! – chamou mais enfaticamente – Sei que está cansada, mas preciso que você acorde.

— Mais cinco minutos... – murmurou a loira ainda sem mexer.

— Por meus saltos! – resmungou Regina assim que se sentou na cama, colocando as duas mãos em sua esposa – Emma! Acorde! São seus filhos! – disse alto o suficiente para a loira escutar.

Em um pulo Emma acordou, mas no susto acabou se jogando para trás e consequentemente caiu da cama – Terremoto? – perguntou sentada no chão olhando ao redor, cabelo todo desarrumado, cara de assustada, e visivelmente atordoada – Calma, você disse filhos... Está tudo bem com todos? – se debruçou na cama, olhando preocupada – O que aconteceu? – se sentou sobre a cama e encarou sua esposa, mesmo o cansaço batendo forte em seu corpo. Elas ainda não haviam ido na consulta do mês para saber o sexo dos gêmeos. A consulta seria dali alguns dias ainda.

Um sorriso travesso surgiu em seus lábios – Eles estão todos bem. – respondeu, então suas mãos pousaram sobre seu abdômen – Bom, quase todos. – completou subindo e descendo as mãos pela avantajada barriga.

— Aconteceu alguma coisa com os bebês? Quer que eu te leve ao médico? – se levantou já procurando por sua jaqueta, sem perceber que estava apenas de calcinha e uma regata – Onde está a minha roupa quando se precisa dela? – se perguntou procurando pelo quarto Droga de roupa!

— Emma! – chamou suavemente por sua esposa Calma que não é nada sério a esse ponto! — Não é nada disso, os bebês estão bem.

— O que foi então? – quis saber finalmente achando sua calça, por fim procurando sua camiseta para colocar por cima da sua regata Cadê o resto da minha roupa? Provavelmente no chão onde você deixou depois de chegar de viagem!

— Eles estão com vontade... – respondeu manhosamente, enquanto se recostava na cabeceira da cama e olhava atentamente sua esposa terminando de se trocar Muita vontade de comer algo em específico!

Emma se sentou a beira a cama, com as calças nas mãos, sorrindo Ah essa é a emergência agora! E você pode culpá-la, Emma? De modo algum mente! — Eles estão com vontade de que?

— Pimenta jalapeno, queijo cheddar e calda de chocolate. – respondeu passando a língua nos lábios Morrendo de vontade de comer isso!

— Tudo bem, anotado. – respondeu Emma assim que se levantou para sair do quarto Um pouco estranho, mas quem seu eu para falar desse tipo! Exato, você não está grávida! Foi o que eu quis dizer mente! — Algo mais? – perguntou ao parar a porta, e Regina apenas negou com a cabeça – Daqui a pouco estarei de volta.

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— Senhor Sullivan! – chamou Emma batendo a porta do dono do mercado – Senhor Sullivan, por favor, atenda. Preciso da ajuda do senhor. – pediu ao bater na porta novamente.

— Mas o que está acontecendo aqui? – perguntou o homem aparecendo a porta – Emma? São três da manhã, isso não são horas de bater a porta de alguém. – disse reconhecendo a loira.

— Eu sei, senhor Sullivan, mas preciso urgente de um favor seu. – a loira disse com culpa em sua voz. O homem apenas a olhou esperando continuar Desejos de grávida! — Eu preciso que o senhor me venda pimenta jalapeno, queijo cheddar e calda de chocolate.

— Regina está grávida novamente? – quis saber abrindo a boca e soltando um bocejo de sono.

— Sim. – foi o que Emma respondeu, mas seu sorriso era imenso.

O homem soltou um suspiro totalmente convencido – Tudo bem. E pelo visto será longa essa fase de desejos, não? – pegou a chave do mercado, Emma apenas assentiu com a cabeça – Vamos! – chamou assim que fechou a porta de sua casa atrás de si e caminharam na direção do mercado – É uma menina ou menino, já sabe?

Um imenso sorriso se abriu Ainda não! — São gêmeos. – respondeu Emma acompanhando o homem – Mas ainda não sabemos o sexo, pois nossa consulta é daqui a pouco dias.

— Parabéns! – felicitou abrindo a porta lateral do mercado – Pegue o que precisar. – indicou o mercado aberto.

— Por meus cabelos vermelhos, ainda bem que consegui chegar a tempo. – disse Ruby chegando ofegante atrás dos dois – Boa noite senhor Sullivan, tudo bom? – cumprimentou Agora quero ver a loba correndo atrás do desejos de Katy!

— Senhora Lucas-Midas, em que posso ajudá-la? – perguntou já suspeitando do que se tratava – Não diga nada, eu vou adivinhar. Sua esposa está grávida.

— Sim. – respondeu Ruby, assim que sua respiração estava mais ritmada – Será o que o senhor teria picles, mostarda e cereja em calda?

— Pelo visto hoje é a noite de desejos. – brincou ele dando passagem para a outra mulher – Fiquem a vontade para pegarem o que precisam. – indicou – Eu irei pegar a cereja em calda.

— O senhor é um anjo. – Ruby sorriu indo na direção dos produtos em conserva – Emma, o que você veio pegar?

— Pimenta jalapeno, queijo cheddar e calda de chocolate. – respondeu começando a caminhar na direção dos frios Que aposto que minha morena, irá rechear a pimenta com queijo e jogar a calda de chocolate por cima! Muito provavelmente Emma!

Ruby sorriu travessamente – Katy não está muito diferente das esquisitices... Se bem que eu não posso falar muita coisa, pois quando estava grávida também tinha alguns desejos estranhos. – completou e as duas mulheres sorriram e cada uma foi procurar o que suas esposas desejavam.

— Aqui senhor Sullivan. – Emma entregou uma nota e nem se importou com o troco – Muito obrigada.

— Sim, senhor Sullivan, muito obrigada mesmo. – Ruby deu outra nota também sem se importar com o troco.

— Fico feliz em ter ajudado. – disse fechando a porta lateral do mercado – Só espero que isso não se torne um hábito. – completou, enquanto as duas loiras apenas sorriram culpadas, meio que indicando que era apenas o início de muitas noites que apareceriam ali.

— Não prometemos nada, senhor Sullivan. – falou Emma entrando na pick-up vermelha Afinal, a temporada de desejos apenas começou!

— Voltei morena. – anunciou Emma entrando com a sacola do mercado – Aqui está a pimenta jalapeno, queijo cheddar e calda de chocolate. – tirou da sacola entregando para sua esposa que não esperou e foi comendo com gosto, exatamente do jeito que Emma havia pensado.

— Obrigada. – resmungou a morena se sentando melhor na cama e degustando suas iguarias. Imediatamente soltou um gemido quando deu a primeira mordida no “lanche” feito de pimenta, recheado com o queijo e salpicado com calda de chocolate – Era isso que eu tanto queria. Você é um amor, minha loira. – depositou um beijo na bochecha de Emma assim que a mesma se deitou ao seu lado.

— Eu que fico feliz em poder satisfazer seus desejos, minha morena. – disse sorrindo vendo sua esposa se deliciando com a iguaria – Qualquer coisa é só me chamar, tudo bem? – perguntou quase fechando os olhos de sono, antes de soltar um grande bocejo, se aproximou da barriga – E vocês, vão com mais calma nos desejos. – brincou e voltou a se deitar.

— Tudo bem, minha loira. – respondeu Regina devorando seus “lanches” – Dorme, que se eu precisar eu chamo. – deu mais uma imensa mordida em sua iguaria, e suspirou satisfeita.

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— Vamos lá. – disse Emilie pegando a bisnaga com o gel – Você sentirá uma sensação gelada... Mas logo passa. – colocou um pouco do gel e imediatamente colocou o transdutor sobre o abdômen – Vamos ver como estão os bebês... Aparentemente está tudo bem... – comentou a médica olhando para o monitor enquanto ia passando o transdutor – Estão se desenvolvendo dentro do esperado... – falou passando o aparelho de um lado a outro, com os olhos fixo no monitor do aparelho, abriu um pequeno sorriso – Estamos com sorte, os dois bebês estão todos exibidos... – olhou para as duas mulheres e voltou seu olhar para o monitor, enquanto apertava algumas teclas.

— Puxou a mãe loira nesse sentido. – brincou Regina sorrindo – Mas então dá para ver qual o sexo deles? Só diz que sim!

— Sim... – respondeu a médica olhando para o monitor. Abriu mais ainda o sorriso e olhou para as duas mães, pronta para soltar a informação.

— Então doutora, não nos deixe nesse suspense e sem brincadeiras dessa vez. – pediu Emma esperando pela médica dizer qual o sexo dos bebês Porque a outra vez que você brincou, nós duas quase enfartamos! — Esse suspense não faz bem nem a mim e muito menos a minha morena. – disse exasperada.

Emilie riu – Calma, que eu só estou confirmando antes de falar para vocês. E não vou brincar, foi apenas aquela vez, eu juro. – comentou ainda olhando para o monitor e passando transdutor sobre o abdômen de Regina Melhor mesmo!

— Então? – pediu a advogada com a curiosidade alta Solta logo! — Acho que você já teve tempo suficiente para isso!

A médica olhou para as duas mulheres – Vocês tem algum palpite quanto a isso? – perguntou. Emma e Regina negaram com a cabeça.

— Doutora? – perguntou Emma mais uma vez, quase tendo as duas crianças de tanta ansiedade Ah qual é, não precisa de todo esses suspense, não é a entrega do Oscar! — Fale logo que estou a ponto de pular no seu pescoço se demorar mais um pouco para nos dizer.

Emilie deu a última olhada no monitor e olhou para as duas mulheres – Me acompanhem... – pediu e apontou no monitor – Esse é o bebê um, e sem sombra de dúvidas é uma menina... – finalmente anunciou o sexo do primeiro bebê.

Os olhos de Emma se arregalaram surpresos, já levemente úmidos e emocionados Uma menina! — Vamos ter uma menina, morena. – disse olhando para o monitor atentamente a parte que a médica indicava Mais uma garota!

— Sim, Emma, vamos ter uma menina. – disse sorrindo entre as lágrimas Que felicidade! — E o segundo bebê, doutora, qual o sexo? – perguntou ao voltar seus olhos ao monitor.

— O bebê número dois... – falou olhando para o monitor – Também sem sombras de dúvidas é outra menina. – anunciou – Ou seja, vocês terão duas meninas. – confirmou por fim a médica. Apertando alguns botões no computador.

— Oh! – disse Emma com os olhos arregalados Mais uma menina! — Outra menina? – olhou para sua esposa, que também olhou para sua loira – Nós vamos ter duas meninas. – sorriu abertamente Outra garota! Por meu chapéu que estarei rodeada de meninas agora!

— Sim, teremos duas meninas. – confirmou Regina com os olhos úmidos pela emoção Mais duas princesas para brincar com nossos outros filhos! — Ah Emma, estou tão feliz.

— Eu também, morena. – disse Emma se inclinando a frente e colando seus lábios brevemente com os de sua esposa Você me faz a mulher mais feliz desse mundo, morena! E nem imagina o quanto!

— Vocês querem escutar os corações? – perguntou Emilie sorrindo para o casal – Agora tem como escutar.

— Claro que queremos. – confirmou Regina ansiosa – E como quero!

— Solta o som DJ. – brincou Emma olhando para a médica, na expectativa Nem pense em deixar o som baixo! — Quero escutar esses corações batendo.

Emillie riu da brincadeira e ligou o aparelho para escutar as batidas dos corações – Aqui é o coração da menina um... – disse então um barulho de repetidas e rápidas batidas fora ouvido. Aquilo fez os olhos das duas mulheres se encherem de lágrimas – E esse é o coração da menina dois... – outro barulho fora ouvido, igual ao primeiro, rápidas e repetidas batidas.

Lágrimas desceram pelos olhos verdes de Emma – Ah morena, as nossas meninas... – sua voz embargada pela emoção Que coisa linda escutar os coraçõezinhos das minhas duas garotas! — Eu te amo tanto, Regina.

— Os corações das nossas meninas são lindos. – disse Regina deixando as lágrimas saírem livres Que maravilha poder escutar minhas duas garotinhas! — Ah minha loira, eu também te amo tanto. – passou sua mão atrás do pescoço de Emma e a trouxe para um beijo rápido Finalmente grávida de meninas!

Emilie sorriu e voltou a seus afazeres. Imprimiu algumas fotos dos bebês, limpou o gel do abdômen da advogada e desligou o aparelho – Pode se trocar Regina. – informou e se levantou indo para a sua mesa. Emma seguiu a médica depois de ajudar a sua esposa a se levantar e sair da maca.

— Aqui. – entregou as fotos para Emma – São das bebês, e com o círculo vermelho mostra o sexo das suas meninas. – informou a médica – Agora pode mostrar para toda a família. – abriu um sorriso.

Emma pegou as fotos e ficou admirando-as, com um sorriso bobo estampado nos lábios – Ai que o povo lá na fazenda irá ficar todos loucos quando souberem que teremos duas meninas. – comentou e no seu rosto um sorriso bobo.

— Com certeza ficarão. – concordou Regina ao se sentar ao lado de sua esposa, e pegou as fotos oferecidas pela mesma. Olhou e abriu um imenso sorriso – Continuou com as mesmas recomendações de sempre? – perguntou sem tirar os olhos das fotos.

— Sim. – respondeu Emilie anotando os resultados de sangue que haviam chegado – Os exames estão bons... Continuem com a dieta e alguns exercícios que serão benéficos a saúde de vocês três. – sorriu ao olhar para as duas mulheres – As vejo novamente daqui a um mês.

— Com certeza nos veremos daqui a um mês. – confirmou Emma se levantando e ajudando sua esposa – Até!

— Até doutora. – se despediu Regina. Emilie apenas acenou para elas antes de saírem do consultório.

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— Nada de diferente. – comentou George ao ver toda sua família a mesa para o jantar.

— Não terá qualquer surpresa dessa vez? – Eugenia quis saber.

— Do que vocês estão falando? – questiono Ruby curiosa.

— É que da outra vez que Emma e Regina anunciaram que eram meninos elas vieram com toda uma surpresa que foi amável. – respondeu Cora sorrindo – Achei que vocês iriam fazer algo do mesmo tipo.

Emma riu – Até pensamos em fazer algo diferente com na outra vez, mas decidimos que iríamos apenas contar o sexo dos bebês. – respondeu Aposto que irão comemorar!

— Bom, então acho que vocês já podem nos dizer antes de começarmos a comer. – falou John ansioso para saber, pois até sua filha não quis dizer qual era o sexo dos bebês que esperavam.

Kathryn sorriu – Posso contar primeiro?

— Já deveria ter contado, pelo menos para mim. – ranhetou John fazendo um bico infantil.

Kathryn sorriu para seu pai – Você sabe que eu te amo, meu pai. – mandou um beijo no ar – Voltando para o assunto principal... O ultrassom nos mostrou que eu estou esperando... – distribuiu fotos do ultrassom – Um menino...

— Mais um menino! – exclamou John surpreso.

— Que essa fazenda só terá menino. – falou Eugenia feliz por ter mais um neto.

— E o outro bebê? – Cora quis saber, feliz com mais um neto a caminho – É mais um menino também?

Kathryn negou com a cabeça – É uma menina.

— Nós vamos ter um casal. – falou Ruby abrindo um sorriso no rosto.

— Que coisa boa! – exclamou Péppe feliz pelos novos netos – Agora falta apenas Regina nos dizer o sexo dos bebês, e assim poderei trabalhar melhor nos berços de cada criança. – sorriu para a advogada.

— Um casal, que emoção! – exclamou John feliz, acabou se levantado e abraçando sua filha e nora – Fico muito feliz por essa notícia.

— Yeah! Nós meninas seremos maioria. – brincou Sarah tomando um gole de seu suco.

— Infelizmente ainda estamos em desvantagem... – falou Júlia feliz que teria mais um primo e mais uma prima – São seis meninos contando todo mundo, contra quatro meninas.

— E agora mais os gêmeos em casa... – falou Meghan – Ficará tudo igual. Três meninas e três meninos. – ela também estava feliz por ter mais dois irmãos.

— Rá rá! – falou Jared mostrando a língua para sua irmã – Mesmo com tudo isso de meninas, vocês somente empatam com a gente. – comemorou. Sarah apenas mostrou a língua para seu irmão, e por fim os dois sorriram um para o outro.

— Então para balancear essas contas... – Regina sorriu para as meninas Vamos somar mais duas meninas! — Dou a notícia a vocês que estou esperando duas meninas. – anunciou.

Os olhos de Cora se arregalaram surpresos – Achei que também seriam mais meninos. – comentou – Ah que coisa mais fofa, duas meninas. George teremos duas meninas, e um quarto todo rosa para decorar.

— Por meus saltos mamãe! – exclamou Regina – Nada de quarto rosa no momento, só se elas no futuro quiserem.

— Duas meninas! – comemorou Tom – Vou ter mais duas irmãs. Oba!

— Mais duas irmãs! – Henry também comemorou. Júlia e Lucy apenas sorriam para a nova notícia.

Eugenia limpava as lágrimas que escorriam por suas bochechas, emocionada – Independentemente se são apenas meninas, ou apenas meninos, eu digo que estou muito feliz em poder ver bisavó mais uma vez. – sorriu limpando as lágrimas que não queriam parar.

Por fim todos felicitaram os dois casais pelas notícias dos bebês – Agora podemos comer? – pediu Henry fazendo cara de esfomeado – Sabe estou aqui quase morrendo de fome.

Antes que alguém pudesse falar algo, um alto ruído fora ouvido – Desculpem! – falou Emma sorrindo arteiramente – Sim, é o meu estômago. – esclareceu ao receber vários olhares Ele sempre apronta uma dessa! — Vocês querem o que? Estou sem comer desde a hora do almoço. Hoje eu não consegui parar para tomar café durante a tarde.

— Regina minha querida, melhor dar comida para sua esposa antes que ela resolva atacar tudo pode entrar em abstinência de comida. – brincou George rindo da cara falsa de fingimento de sua filha.

— Nossa, papai... – falou Emma com a mão sobre seu próprio peito Com um pai desse quem precisa de inimigo! Não faça tanto drama, Emma! Quieta mente! — Como você pode falar uma coisa dessa da sua própria filha. – tentou se defender.

— Emma, minha loira, ele está apenas constatando um fato. – Regina disse sorrindo de lado Adoro essas brincadeiras! Então outro barulho foi ouvido.

— Culpada! – anunciou Ruby rindo.

— Meu estômago também está reclamando de fome. – Thomaz entrou na brincadeira rindo Mas é hoje!

— Aqui óh! Bruumm. – falou Benjamin rindo e apontando para sua barriga Ah meu pequeno glutão! George ria e batia levemente na sua barriga indicando que também estava com fome Meu segundo glutão! Samuel apenas abriu a boca e apontava que queria comer. Lucy sorrateiramente esticou seu braço para pegar um pedacinho de batata da salada que estava a sua frente.

— Por meus projetos, vamos alimentar esse povo todo antes que todos morram de fome. – brincou a advogada morena já começando a servir seus filhos menores, Emma a ajudando Não tem como não falar que são filhos de Emma! Nem um pouco Regina! O jantar ocorreu tranquilamente enquanto conversavam animadamente e cheio de brincadeiras, além de vez e outra o assunto dos bebês sempre voltarem na roda de conversa.

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Quinto mês

— Seja rápida! – ordenou Regina já abaixando short de malha, o qual havia “roubado” de sua esposa, e sentando no sofá do escritório. Elas estavam trabalhando, Regina revendo contratos e Emma fazendo os relatórios, mas naquele momento estavam fazendo uma pausa de descanso.

— Morena, alguém pode entrar a qualquer momento no escritório. Principalmente Ruby. – comentou Emma parando a frente de sua esposa, já se ajoelhando Vamos estrear o escritório! Acho que já fora estreado mente! Não tem problema Emma, vamos estrear novamente!

— Por isso que eu disse para você ser rápida. – a advogada rosnou entre os dentes Rápido que estou a ponto de bala! — Fica ai mostrando esses braços e me tentando que me deixou toda excitada, e agora tem que resolver isso. – se acomodou melhor no sofá Bem resolvido!

— Culpa minha? – perguntou incrédula, e Regina apenas assentiu com a cabeça, e sua expressão séria. Emma sorriu de lado e sem perder tempo depositou um beijo na grande barriga e foi descendo até chegar ao sexo de sua esposa. Regina soltou um gemido ao sentir a boca de sua loira em seu sexo.

— Isso! – exclamou a morena. A loira não podia perder tempo enquanto sua boca se encarregava do pequeno botão pulsante, ela introduziu dois dedos na abertura do sexo de sua esposa – Aahh! – gemeu Regina jogando a cabeça para trás, uma mão se aferrou no assento do sofá, enquanto a outra foi diretamente para a cabeleira loira – Assim mesmo Em-ma. Mate minha vontade! Satisfaça meu desejo! – Desse jeito! seus dedos se embrenharam nas madeixas loiras, que estavam presas em um coque mal feito. Puxou a cabeça de sua esposa para mais perto de seu sexo – Não para! Mais rápido! – pediu começando a ficar ofegante – Que não vou demorar para chegar ao orgasmo!

Imediatamente Emma começou a aumentar a velocidade de sua mão no movimento de vai e vem, ao mesmo tempo em que sua boca trabalhava com mais vigor Deliciosa! Sua língua reconhecendo cada canto do sexo de sua esposa. A mão em seu cabelo puxava com mais força sua cabeça contra o sexo a sua frente. Também sentiu a musculatura começar a contrair contra seus dedos, em uma clara indicação que sua morena estava começando a chegar ao orgasmo. Como se fosse possível, a loira aumentou o ritmo de suas estocadas enquanto sua boca se deliciava no sexo de sua esposa.

Regina fechou os olhos ao sentir todo aquele prazer se concentrar em seu baixo ventre, vários arrepios percorrem seu corpo, então explodirem em um fantástico orgasmo – Ai que delícia! – sua boca soltou um rouco e gutural gemido. Sua respiração voltando ao normal, sua pele levemente suada Estava precisando disso!

Emma emergiu do meio das pernas de sua esposa, portava um sorriso sacana de lado. Apoiada em seus braços no sofá, ela se inclinou a frente para depositar um beijo amoroso nos lábios de sua morena. Automaticamente Regina envolveu seus braços ao redor do pescoço de Emma, e soltou um gemido assim que sentiu a mistura de seu próprio gosto com o gosto de sua esposa Estou aqui para lhe servir! — Melhor? – perguntou a loira carinhosamente, assim que findou o beijo – Se precisar podemos fazer mais um round!

— Sim bem melhor, obrigada. – respondeu Regina dando mais um selinho em sua esposa Acho que mais tarde, está bom para o próximo round! Emma ajudou sua esposa a colocar a calça novamente. A advogada até tentou, mas não conseguiu segurar um bocejo – Quem sabe depois podemos fazer um segundo round, agora preciso descansar.

— Vamos descansar um pouco... – disse a loira se deitando no sofá, e trazendo sua morena para deitar junto a si Cansei também! — Mais tarde continuamos o trabalho. 

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— Emma, por minhas mercadorias, essa é a sexta vez nessa semana que você aparece aqui as três da manhã. E ainda teve um dia que você veio duas vezes na mesma madrugada. E Ruby não fica muito atrás. – exclamou o homem assim que abriu a porta de casa e viu as duas mulheres ali paradas – Se não é você, é a Ruby. Isso quando não são a duas juntas como nesse exato momento... – apontou para elas – Que semana! – falou cansado.

— Ah senhor Sullivan, eu sei disso... Eu até tento procurar durante o dia por coisas que minha esposa poderá querer durante a noite, mas ela consegue querer outras que não temos em casa. – se explicou Emma visivelmente tomada de culpa por estar ali aquela hora da madruga ­Sinto muito senhor Sullivan!

— Senhor Sullivan fico extremamente culpada por atrapalhar o seu sono, pois quando estava grávida era Katy que vinha aqui, e agora sou eu. – falou Ruby visivelmente culpada – Assim como Emma, eu tento ter as coisas em casa, mas minha esposa acha algo que não tem para querer.

O homem soltou um suspiro – Tudo bem... Eu entendo, também passei por isso com minha esposa. – disse por fim, pois sabia que seria assim até os bebês nascerem – O que elas querem agora? – perguntou abrindo a porta lateral do mercado.

— Algo como cachorro quente doce... – resmungou a loira Lá vem mais comida exótica! O homem apontou para onde ir. Minutos depois voltou com dois pacotes de pão para cachorro quente, duas barras de chocolate e um pacote de salsicha, e um pote de sorvete de morango, e para finalizar um pote de chantili. O dono do mercado apenas olhou confuso – Um cachorro quente diferenciado que ela quer. – explicou Emma encolhendo os ombros pela mistura estranha – Só espero que ela não passe mal depois disso tudo.

— Eu entendo. – ele disse somando o valor dos produtos – Na segunda gravidez, minha esposa quis comer picles recheado de presunto com marshmallow e calda de caramelo por cima. – comentou – Enquanto eu não fiz o tal prato exótico ela não aquietou. E por sorte ela não passou mal, pois comeu em demasia.

— Aqui! – falou Ruby colocando um pacote de pão de forma, creme de avelã, dois potes de picles e salmão – Katy quer sanduiche de salmão com picles e de sobremesa picles com creme de avelã. – respondeu os olhares curiosos.

— Muito obrigada, senhor Sullivan. – as duas mulheres agradeceram.

— Até mais Emma e Ruby! – se despediram.

— Aqui morena. – disse Emma entrando no quarto segurando um prato com três cachorros quentes como sua esposa queria Combinação bem estranha!

— Hum! – Regina suspirou ao ver a iguaria que estava morrendo de vontade Finalmente! — Obrigada minha loira. – agradeceu – O senhor Sullivan achou ruim de você aparecer mais uma vez lá no meio da madrugada essa semana?

— Só um pouquinho e não foi só comigo, pois Ruby também apareceu... – respondeu Emma tirando sua roupa Hora do meu sono! — Mas isso eu me acerto com o senhor Sullivan, e você só se preocupe em ter os desejos. – piscou – Só espero que você não passe mal pela mistura inusitada. – se sentou na cama para em seguida se deitar e olhar sua esposa comer com gosto os cachorros quentes doces exóticos Ugh! — E vocês... – aproximou sua cabeça na imensa barriga grávida de sua morena Adoro conversar com elas! — Vamos com calma nas vontades de comida, principalmente nesse horário. Pois tanto vocês quanto sua mamãe podem passar mal. – deu dois beijos – Apesar de que eu irei buscar se vocês estiverem com vontade. Um beijo para cada menina. – sorriu ao sentir a mão de Regina passar em seus cabelos de forma afetuosa.

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— Por onde você quer que comecemos, Cora? – perguntou Emma terminando de amarrar a bandana em sua cabeça. Seu pai, ao seu lado, terminava de tirar a camisa xadrez. John olha geral o quarto. Regina apenas secava sua esposa. Eles estavam dentro do último quarto vazio que seria das gêmeas, e estavam começando a reformá-lo.

— Primeiro vamos tirar todo esse papel de parede. – indicou olhando por todo o cômodo vazio, apenas com as coisas que iriam usar para a reforma – Depois vamos lixar as paredes para poder assentar a massa corrida e em alguns lugares o gesso. – informou.

— Tudo bem! – concordou Emma já indo para uma parede e seu pai para outra. John começou a mexer com a massa corrida que iriam usar.

— É só tirar o papel? – perguntou Regina, que precisou se segurar firmemente para não pular em sua esposa enquanto a mesma colocava a bandana na cabeça Qualquer hora preciso falar para a minha loira colocar essa bandana e satisfazer meu fetiche!

— Sim, minha filha. – confirmou Cora inspecionando o gesso que iriam usar.

— Eu ajudo também. Então quando entrarem com os produtos eu saio. – disse sorrindo e posicionando ao lado de sua esposa Pelo menos ficar perto dela agora! Emma abriu um sorriso e travessamente bateu seus quadris de lado com o de sua esposa. Agachou-se e ficou de frente para suas filhas dentro da grande barriga de Regina – Vocês estão se comportando bem? – sorriu e depositou beijos na barriga – Vem ajudar. – disse e se levantou e voltando para sua tarefa. Regina não se aguentou acabou se inclinando e depositando um beijo carinhoso na bochecha de sua loira Quando acho que não tenho como te amar mais Emma, você me desmonta e mostra que tem como!

— Tudo bem. – concordou a morena mais velha, agora olhando a planta da reforma do quarto das netas, depois de testemunhar aquela linda cena de sua filha e nora.

— Sem problema, mamãe. – disse a morena mais nova, tirando uma grande porção de papel da parede. Assim passaram a tarde, arrumando o quarto para começarem a reforma. Quando terminaram de tirar o papel, Regina saiu do quarto para ir ficar juntos as crianças que estava na sala de tv. Meghan, Júlia, Sarah e Lucy assistiam tv, enquanto Henry e Tom desenhavam no chão. Os gêmeos e Samuel dormiam no colchão que estava no chão junto com os cachorros Minha família!

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Era um domingo tranquilo, que a família Swan-Mills resolveu não fazer nada além de aproveitar a tarde com todos juntos. Eles estavam na sala de tv, Regina estava deitada no sofá grande. Emma estava sentada, e sendo usada como travesseiro por sua esposa. Júlia estava sentada no chão, mas ao lado de suas mães. Os gêmeos junto com Lucy estavam sentada na mesinha, desenhando. Henry e Tom brincavam com um jogo de tabuleiro. Os cachorros todos deitados ali junto com a família.

— Mamãe, quando que nossas irmãs irão começar a se mexer? – questionou Júlia fazendo carinho na grávida barriga de sua mãe morena, sem se importar no que estava passando na tv.

Regina tirou uma mexa do cabelo de sua filha do rosto e a colocou atrás da orelha – A médica disse que já é para começar a mexer. – respondeu, soltando um longo suspiro satisfeito Também quero saber quando elas começarão a se mexer!

— Como assim? – perguntou Tom curioso, apesar de estar brincando, prestava atenção na conversa.

— É como se os bebês estivessem dormindo, então eles se mexem ao se virar dentro da barriga de sua mãe. – explicou Emma sorrindo para o filho, e mexendo nos cabelos castanhos de sua esposa Vou fazer um exemplo prático com eles!

— Mas eles não trombam? – perguntou Lucy, agora curiosa – Porque eu trombo na parede de vez em quando. – riu.

Regina sorriu, mas Emma continuou sua explicação mirabolante – Claro que trombam, afinal estão dividindo um lugar apertado como nós aqui sofá. – disse ao se levantar e uma almofada para sua esposa. Depois se sentou quase em cima de sua filha e dos gêmeos, sem machucá-los, e abraçá-los devagar. Risadas escaparam de seus lábios pela diversão.

— Mãe, você tá magando a gente. – falou Benjamin mais rindo do que outra coisa Ai que vontade de afoga-lo em beijos!

— Geoge vira massinha. – falou o outro garoto adorando a brincadeira Outro que tenho vontade de beijar até morrer!

— Mãe... Sem ar. – falou Lucy rindo junto com seus dois irmãos Minha querida Lucy, quanto gostosura!

— Nossa, mas eu queria tanto dar um abraço em vocês três ao mesmo tempo. – brincou a loira apertando brevemente os filhos mais um pouco, que continuavam rindo, e até certo ponto tentando, sem muito esforço m sair do abraço. Segundos depois ela voltou para seu lugar no sofá novamente, mas não sem antes de seus lábios se aproximarem da barriga de sua esposa – Logo serão vocês que eu vou “esmagar” de tanto abraça-las. – brincou Como vou abraça-las!

— Emma! – exclamou Regina surpresa, arregalando seus olhos Foi isso mesmo?

— O que foi morena? – perguntou preocupada – Aconteceu alguma coisa?

Regina olhou para sua loira Finalmente! — Me dê a sua mão. – pediu e Emma estendeu, imediatamente a advogada a colocou sobre a parte da barriga que havia sido chutada – Uma das meninas me chutou forte.

— Não estou sentindo nada. – comentou a loira Qual é minha pequenas, vamos lá, não me decepcionem!

— Abra a matraca novamente. – pediu Regina olhando para sua esposa Isso pode ser o que elas precisam para se mexerem!

— Noooossa, quem disse que eu tenho boca de matraca? Isso é uma calúnia dizer... – cortou ao sentir o chute no local que sua mão estava – Por meu chapéu! Que chute forte garotinha. – seus olhos lacrimejaram emocionados Que coisa mais linda! — Aposto que é o seu óvulo. – brincou, mas tinha um imenso sorriso nos lábios.

— Só se for reclamando das bobagens que você fala. – brincou Regina sorrindo, mas emocionada, vendo sua esposa Que emocionante!

— Também quero sentir. – pediu Júlia ansiosa colocando a mão no lugar que Emma havia deixado vago – Vai mãe, boca de matraca. – brincou.

— Até você, Jú? Quem disse que tenho boca de matraca? Vocês estão todos errados. – começou Emma com a boca perto da barriga Essa minha menina saiu melhor que encomenda!— Quero ver se eu não abrir a boca, se a Regininha irá chutar novamente...

— Ai, mexeu. – disse Júlia tirando a mão rapidamente assim que sentiu o chute – Uma das minhas irmãs se mexeu. – completou feliz.

— Eu quero sentir também, mamãe. – pediu Henry – Posso sentir também? – Regina assentiu com um aceno e colocou a mão do menino no mesmo lugar que estavam as duas outras mãos – Vai mãe, fala bastante. Boca de matraca. – pediu o menino olhando para a mãe loira, repetindo o que sua outra mãe e irmã disseram.

— Ow até você vai dizer que eu falo bastante, Henwy. – brincou Emma sorrindo, se lembrando de como Tom o chamava quando era mais novo, o menino apenas sorriu abertamente Saudade de quando o Tom chamava o irmão assim! — Sabe, acho que vou me deitar com os cachorros, eles pelo menos não reclamam que eu falo bastante...

— Mexeu! – disse Henry feliz mantendo a mão sobre a barriga de sua mãe morena – Foi muito legal.

— Minha vez. – pediu Thomaz tomando o lugar de Henry – Vai mamãe, solta a boca de catraca. – soltou e ficou esperando, cheio de ansiedade, a barriga mexer.

Emma soltou uma alta risada, assim como Regina Que menino travesso! Mas ainda sim meu pequeno garoto! — Não Tom, não é catraca, e sim matraca. Mas sabe, eu não sei de onde vocês tiraram a ideia de que eu sou tenho a boca de matraca, eu apenas falo o normal como todo mundo. Isso é muito feio, falar que eu matraqueio...

— É! Mexeu. – disse Thomaz soltando um riso infantil – Minha irmã mexeu. Quem mexeu? – quis saber.

— Meu lindo, não sabemos dizer quem mexeu, só se sabe que foi uma das gêmeas. – respondeu Regina tirando o cabelo da franja dos olhos do menino – Mas aposto que foi uma versão mini de Emma, que nem ela está aguentando sua mãe loira ficar falando...  – riu ao ver sua esposa fazer um bico infantil Que vontade de beijar esse bico da minha loira! — Você está precisando cortar o cabelo, assim como Henry e se vocês quiserem Jú e Lu, também podem cortar um pouco o cabelo.

— Quero não. – Lucy negou com a cabeça e juntamente com os gêmeos queriam sentir a barriga de sua mãe mexer. Três mãos sobre o avantajado abdômen enquanto eles falaram para a mãe loira continuar falando

— Vai mãe, fala. – pediu Lucy empolgada.

— Isso mãe, fala! – repetiu Benjamin, olhando para onde sua mão estava na barriga de sua mãe.

— Matraca! – repetiu George, rindo e olhando a barriga de sua mãe.

Emma apenas olhou indignada para seus três filhos mais novos – Eu nem vou falar nada de vocês três... – as três crianças gritaram infantilmente felizes ao sentirem as gêmeas se mexerem – As mães de vocês amam profundamente vocês duas desde que foram concebidas... – murmurou Emma perto da barriga Como amamos! — E não vemos a hora de vocês virem para alegrar mais ainda nossas vidas. – deu vários beijos. Regina tinha lágrimas nos olhos – Eu te amo, Regina. – confessou e deu um beijo apaixonado nos lábios de sua esposa.

— Também te amo, e muito Emma. – disse a advogada, e deixou o silêncio confortável pairar no ambiente, enquanto apenas se olhavam profundamente Minha vida já não tem sentido se você não está ao meu lado!

—SQ-

Sexto mês

— Então Emma, senhores, o que acharam? – perguntou Aurora mostrando que finalmente as obras do centro de treinamento estava na reta final.

— Confesso que estou impressionada. – comentou Emma olhando tudo maravilhada. Regina estava ao seu lado, que também estava impressionada com tudo, suas duas mãos na grande barriga É o seu sonho se tornando realidade! Falta pouco para conseguirmos velho Henry!

— Sempre cumprimos com nossa palavra. – piscou a engenheira – Vamos, quero mostrar tudo.

— Senhorita Brownstone, eu não tenho outra palavra no momento, a não ser que estou impressionado com tudo. – falou Russel maravilhado com tudo aquilo.

— Eu estou maravilhado, pois tudo que estava no papel vocês os tornaram real. – comentou Carter deslumbrado com tudo o que via.

Aurora sorriu – Fico muito feliz que nosso trabalho agradou a todos.

— Com certeza agradou. – respondeu Regina sorrindo satisfeita até o momento Que belíssimo trabalho Aurora fez aqui! — Mas vamos ver tudo.

Depois de um tour completo visitaram todos os complexos e os arredores. Mais um pouco de tempo e aquela parte da fazenda logo estaria pronta para inaugurar e começar a funcionar a todo vapor.

— Muito bem. – disse Emma sorrindo Não tenho mais nada a dizer! — Agora eu preciso ir, tenho alguns cavalos que estão em observação, pois andaram doentes. Senhores, eu os deixo a cargo de minha esposa. – a loira de um breve beijo e sai galopando com a Chuva.  

— Eu voltarei para as obras. – disse Aurora – Até mais senhores, Regina. Se precisar de algo é só falar.

— Sem problemas, Aurora. Obrigada. – concordou Regina – Senhores, vamos voltar que aposto que estão com fome, e Eugenia deva estar terminando o almoço.

— Ahh quando acabar essas obras, prometo me hospedar aqui toda vez que puder, apenas para degustar toda essa maravilhosa comida. – falou Russell lambendo os beiços assim que se sentou no carrinho que a advogada dirigia.

— Dessa vez não serei insano de recusar esse almoço. – falou Carter sorrindo, se sentando no carrinho também. Regina soltou uma risada e partiu com o carrinho na direção da casa principal.

—SQ-

— Minha filha, agora que a tinta secou vamos começar a decoração. – explicou John todo empolgado na decoração do quarto dos netos. Pois ele, em conjunto com Emma, Ruby e Cora, também estava decorando o quarto do casal de gêmeos.

— John, onde você quer que coloque essas prateleiras? – quis saber Emma entrando no quarto dos bebês.

— Pode colocar aí no chão, que eu ainda preciso terminar de colocar as paredes do armário. – pediu John olhando a planta da reforma – Você me ajuda a pegar os berços e trazer para dentro?

— Claro, vamos lá. – disse Emma prontamente.

Depois de colocarem os berços para dentro, Emma imediatamente começou a montar os móveis seguindo as instruções de Péppe havia deixado. Ele queria montar, mas havia aceitado um grande pedido de móveis e estava trabalhando neles. Uma vez montado, os dois colocaram os berços nos lugares que ficariam. Passaram para a montagem do armário que também depois de pronto foi para o local que ficaria no quarto. Ruby estava encarregada de furar a parede para colocar a cortina na janela e as prateleiras perto da porta.

— Pai, tia Cora, Emma e Ruby pausa para tomarem suco. – chamou a advogada loira aparecendo com uma bandeja com os copos, enquanto Regina apareceu segurando a jarra com o suco.

— Oba! Que esse velho agradece e muito por uma pausa. – brincou John pegando seu copo de suco.

— Quanto exagero senhor Midas. – brincou Kathryn se sentando na cadeira que havia ali no quarto. Regina puxou uma cadeira e se sentou ao lado de sua amiga – Rê, eu não sei como você aguentou uma gravidez dupla. – falou massageando sua lombar – Eu já estou morta. – brincou.

— Aguentei e ainda estou aguentando. – riu a advogada morena, passando suas mãos pela protuberante barriga – Mas daqui para frente a tendência é piorar. – completou. Kathryn apenas grunhiu desanimada.

—SQ-

— Senhor Sullivan! – chamou Emma, batendo a porta do dono do mercado no meio da madrugada, Ruby ao seu lado Ele ainda vai nos matar!

 - Oras, se não são as minhas freguesas da madrugada. – brincou o homem abrindo a porta, a cara denunciando o sono que estava sentindo – O que Regina e Kathryn querem agora? – deu um bocejo já caminhando na direção do mercado.

— Batata frita e mais sorvete, só que agora ela quer milk-shake de sorvete de baunilha. – respondeu Emma já caminhando na direção dos sorvetes.

— Doritos, creme de avelã e marshmellow. – respondeu Ruby indo na direção dos salgadinhos – Além de refrigerante de morango. Tem?

— Na sessão dos refrigerantes. – respondeu Sullivan – Que bom que agora os desejos não estão tão estranhos. – brincou o homem somando o valor dos produtos quando as duas mulheres surgiram no caixa.

— Por meu chapéu! Ainda bem mesmo. – Emma riu pagando pelos produtos Espero que a fase dos desejos esteja terminando, assim o senhor Sullivan pode descansar! — Muito obrigada, senhor Sullivan.

— Muito obrigada mesmo, senhor Sullivan. – agradeceu Ruby pegando suas coisas.

— Até a próxima madrugada Emma e Ruby. – disse fechando a porta lateral do mercado. As duas mulheres apenas acenaram com a cabeça.

— Cheguei morena! – disse Emma entrando no quarto com um imenso copo de milk-shake – Seu milk-shake de baunilha, e uma imensa porção de batata frita para acompanhar. – colocou a bandeja sobre o colo de sua esposa que esperava ansiosamente.

— Obrigada minha loira. – disse Regina abrindo um sorriso para visão da comida em seu colo, e atacando sem piedade Era exatamente isso que eu queria, corrigindo, que minhas meninas queriam!

—SQ-

Regina sorriu travessa – Eu sei que você está esperando por algo safado... Principalmente pelo jeito que te puxei aqui para cima. – fez uma pausa e sorriu malandramente, assim como Emma sorriu de lado – Mas estou com um desejo louco por você, minha loira... – respondeu – Quero que você me ame, como só você sabe me amar, e antes que você pergunte, sim pode usar suas mãos maravilhosas para isso. – piscou brincalhona e depositou um beijo nos lábios de sua esposa Como você sempre faz! — Assim como sua maravilhosa boca.

A loira sorriu assim que terminou o beijo – Ah morena, isso você nem precisa pedir... – salpicou um breve beijo nos lábios de sua morena – Eu estou aqui para satisfazer todos os seus desejos. – abraçou sua esposa – Eu vou te amar e muito agora. Como você merece. – depositou um beijo carinhoso no pescoço moreno enquanto iam se desfazendo das roupas. Segurou a mão de Regina, sorrindo caminharam na direção da cama, nuas. Delicadamente a deitou sobre e no meio da cama, para em seguida deitar seu corpo sobre o de sua esposa. Deliberadamente Regina abriu as pernas para acomodar sua loira entre elas. A loira com cuidado para não depositar seu peso sobre o abdômen de sua morena. Os lábios de Emma grudaram nos seus e começaram as e beijar calmamente mais uma vez, uma vez que toda aquela excitação da brincadeira já havia abaixado Vou te amar e muito!

As mãos de Regina imediatamente foram para as costas alvas, e ali começaram um vai e vem de cima para baixo, de baixo para cima, passando por toda extensão das costas. Os dedos apreciando toda a musculatura em evidência devido a toda atividade física que já haviam feito até ali.

Regina gemeu satisfatoriamente quando sentiu os lábios de sua loira descer por seu pescoço, juntamente com as mãos alvas percorrendo seu corpo – Acho que essa noite eu morro literalmente de prazer! – fez uma pausa – Porque os hormônios da gravidez me deixaram muito sensível. – comentou começando a ficar ofegante. Assim que Emma chegou aos seios de sua esposa, sua boca imediatamente atacou um seio enquanto sua mão atacou o outro. Instintivamente as pernas da morena se cruzaram atrás dos quadris de Emma a mantendo no lugar. Sua boca e mão trocavam de seio vez e outra, nunca deixando um com mais atenção que o outro.

Minutos depois Emma continuou seu caminho de beijos pelo corpo de sua morena – Como eu amo beijar seu corpo, morena. – deixou um beijo por entre os seios, passando pelo abdômen, que encheu de beijos, depois continuou, assim chegando ao ventre Uma das minhas coisas preferidas! Depositou mais alguns beijos carinhosos. Regina apenas se contorcia sobre os lençóis em prazer. Ela podia sentir que a cada beijo, Emma colocava todo amor que sentia por ela. Cada carícia que as mãos loiras faziam era uma declaração escandalosa de veneração e amor.

As mãos de Regina se agarravam ferozmente aos lençóis da cama – Eu também te amo e muito minha loira. – sua boca levemente aberta ora desgarrava um gemido baixo ora uma respiração ofegante Me ame como você sempre faz! Seus olhos castanhos, agora extremamente escuros de excitação, sempre acompanhando cada passo, cada beijo, de sua esposa.

A boca da loira enfim chegou ao elástico da minúscula calcinha que sua esposa usava – Minha recompensa por desbravar todo esse corpo! – continuou salpicando beijos sobre o tecido e aproveitava para sentir novamente aquele cheiro que a deixava desnorteada – Amo seu cheiro. – salpicou beijos nas partes internas das coxas morenas. Emma sentiu as pernas de sua esposa tremer durante os beijos e sorriu safadamente Adoro provocar esses tipos de reações em minha morena! mas continuou seus beijos e carinhos. Rápidas respirações se desgarravam dos lábios de Regina, que sentia toda uma onda de prazer começar a percorrer seu corpo. Aquelas sensações já conhecidas dando sinal de vida mais uma vez. Seu coração começando a acelerar o ritmo. Sua pele querendo se eriçar a cada onda de prazer que percorria seu corpo.

As mãos de Emma subiram pelas coxas até chegarem as laterais da calcinha, e seus dedos se engancharam nos elásticos, sem pressa começou a descer a pequena peça. A cada centímetro que a peça descia Emma depositava um beijo molhado, e assim foi até finalmente se livrar em definitivo da peça. A loira aproveitou para se livrar da sua calcinha também. Assim finalmente as duas mulheres estavam completamente nuas – Sem barreira nenhuma agora! Que visão linda. – Emma voltou para sua posição, entre as pernas de sua morena, e voltou a colar seus lábios nos lábios de sua morena em um beijo apaixonado Minha morena!

— Em-maa... – gemeu Regina em antecipação assim que quebraram o beijo por falta de ar. A loira entendeu perfeitamente, se levantou e se sentou sobre seus calcanhares e observou o sexo de sua esposa Lindo! Ele estava extremamente brilhoso pela excitação causada por toda aquela demonstração de carinho e amor. Sem demora Emma pousou a palma de sua mão sobre o púbis, seus dedos apontando na direção do umbigo, lentamente começou a subir e descer a mão sobre o sexo de Regina, apenas sentindo aquela parte do corpo de sua esposa Puta merda! O abdômen de Regina tremulou violentamente ao soltar uma longa respiração que era a mistura de gemido e um arfar muito forte, quando sentiu a mão de sua loira sobre seu sexo – Você quer me deixar mais excitada que já estou? – a loira sorriu apaixonada, parou sua mão sobre o púbis, e com seu dedão adentrou o sexo de Regina e foi percorrendo toda a extensão do mesmo com a ponta do dedão, depois fazendo o caminho de volta com o corpo todo do dedo até parar no pequeno ponto pulsante do sexo da morena. Automaticamente as pernas de Regina se abriram mais para dar mais acesso ao seu sexo para a mão de sua esposa – Em-maaa...

O gemido luxurioso que saiu dos lábios de Regina foi suficiente para Emma se arrepiar em prazer e intensificar os movimentos de seu dedo no sexo da morena – Esses seus gemidos são extremamente obscenos, e eles me excitam muito, morena. – confessou a loira Puta merda! As mãos da advogada que estavam agarradas aos lençóis, se soltaram e começaram a percorrer seu próprio corpo, parando em seus seios para fazer um pequeno carinho ali, depois continuar subindo passando por seu pescoço, seus cabelos e por fim, se agarrarem aos lençóis ao lado de sua cabeça.

O dedo de Emma continuou seus movimentos sobre aquele pequeno ponto por mais alguns segundos, então voltou a percorrer todo o sexo da morena, se lambuzando com toda a excitação que o mesmo provocou. Assim que chegou à abertura do sexo, introduziu brevemente a ponta de seu dedão. Ato que fez Regina gemer roucamente e involuntariamente fazer seus quadris ir de encontro ao dedo para uma maior penetração. Uma risada safada se soltou dos lábios da loira – Pronta para mim. – disse achando que já havia lubrificado o suficiente tanto seu dedo quanto o sexo de sua esposa, Emma acabou acatando o silencioso pedido de Regina e introduziu todo seu dedão no sexo de sua esposa.

Nem se Regina quisesse ela conseguiria conter o carnal gemido que saiu de seus lábios. Os pelos de Emma se arrepiaram instantaneamente. Ao mesmo tempo inclinou sua cabeça para trás. Fechou fortemente os olhos para sentir melhor todo o prazer que estava percorrendo seu corpo, suas mãos soltaram os lençóis para seus braços se esticarem e agarrarem a borda do colchão na cabeceira da cama – Assim Emma e não pa-ra!

O dedão de Emma ia e voltava dentro do sexo de Regina – Que visão esplêndida. – falou vidrada querendo dar mais prazer ainda a sua morena, a loira colocou o seu outro dedão dentro de sua boca, o umedecendo, então o colocou sobre o pequeno ponto pulsante Maravilhoso!

Mais um gemido gutural saiu dos lábios de Regina – Ah Em-maaa... – gemeu lascivamente – Puta merda! – gemeu. Com um sorriso em seu rosto, a loira continuou sua “árdua” tarefa. A respiração de Regina começou a ficar pesada. Novamente uma fina camada de suor começava a cobrir sua pele morena, seus pelos eriçados devidos as ondas de prazer que percorriam seu corpo, que aos poucos iam se acumulando em seu baixo ventre. Os bicos de seus seios, eriçados, ganhando vida no subir e descer do peito na respiração ofegante. Sua pulsação acelerada. Seu coração batendo descompassado. Os pensamentos desconexos.

As costas de Emma também tinha uma fina camada de suor, assim como sua testa. Ela sentia aquela sensação se acumulando também em seu baixo ventre – Morena, estou excitada apenas te escutando gemer. – murmurou Puta merda! Ela percebeu que sua esposa logo chegaria ao orgasmo, pois seu dedo já começava a sentir uma leve dificuldade em sua penetração. Mas ela continuou seus movimentos por mais algum tempo.

— Ah Em-maa e-eu... Qua-quaseee... – gemeu a morena entre as respirações pesadas e ofegantes. Inesperadamente a loira retirou seus dois dedos, ato que fez Regina imediatamente a olhar incrédula e soltar um grunhido de desagrado – Eu pedi para você não parar! – exclamou frustrada.

Emma apenas sorriu ao se levantar e encaixar seu sexo no sexo de sua esposa Só um segundo que quero aproveitar também! — Agora podemos continuar de onde parei! – comentou e aquilo fez as duas mulheres gemerem devassamente. Com todo cuidado para não pressionar o abdômen de sua esposa, lentamente os quadris da loira começaram um vai e vem contra os quadris de Regina, atritando seus sexos. Um arrepio indecentemente libidinoso percorreu todo o corpo da loira, a fazenda se mexer eroticamente contra o sexo de Regina.

Os olhos castanhos turvos em prazer começaram a perder o foco depois que viu sua loira se mexer apetitosamente contra seus quadris, começando uma pequena ebulição de toda aquela sensação que estava acumulada em seu baixo ventre – Ah morena... Você é uma delícia... Eu não... Me canso... Nunca de você... – murmurou Emma prazerosamente, como se estivesse degustando a mais fina iguaria. O que não deixava de ser verdade – Só mais um pouco... – pediu enquanto se mexia perversamente devagar contra sua morena Eu estou quase te alcançando!

— Ah Em-Em-maaa... – gemeu Regina colocando suas mãos sobre os quadris alvos e fazendo que os mesmos se mexessem mais rápidos. Outro riso safado saiu dos lábios de Emma, mas ela acatou novamente o pedido silencioso de sua esposa e aumentou o ritmo de seus quadris. O arrepio e a onda de prazer que percorreram o corpo alvo fizeram com que Emma se curvasse a frente, e com todo cuidado para não pressionar o abdômen de sua esposa, e praticamente ficando a milímetros de distância do rosto de sua esposa.

Os olhos de Regina focaram na loira a sua frente, uma de suas mãos voou para trás do pescoço alvo e acabou a distância entre seus lábios. Gemidos puramente sexuais saíram de suas bocas que estavam coladas nos beijos. Seus quadris continuavam se mexendo enquanto seus lábios se devoravam de uma maneira extremamente sexy. Em uma arremetida final toda aquela sensação prazerosa que estava acumulada no baixo ventre de Regina e Emma explodiu intensamente. Nem seus lascivos beijos foram capazes de abafar os gemidos animalescos que saíram de suas gargantas. Emma paralisou brevemente sobre sua morena, que mantinha uma mão em sua nuca e a outra nos quadris alvos. Não existia mais respiração. As peles suadas e arrepiadas. Os corações batendo violentamente contra os peitos. Tudo ao redor havia parado por segundos. Até que os pulmões finalmente exigirem oxigênio novamente. Lentamente Emma se deixou amolecer contra sua esposa, que sem ressalvas a acolheu carinhosamente Magnífico!

Aos poucos tudo ia voltando ao normal. Os barulhos do ambiente. Suas respirações. Seus batimentos cardíacos. Lentamente suas forças iam voltando, e Regina vagarosamente mexia seus dedos nos cabelos suados na nuca de sua esposa. Segundos depois sentiu pequeno beijo em seu ombro. Quando teve forças o suficiente, Emma se deitou de lado, ao lado de sua esposa e a trouxe para dentro de seu abraço. Regina não se fez de rogada e se deixou ser abraçada. Ela apenas virou seu corpo para ficar de frente para Emma, que envolveu seus braços ao redor do corpo menor. Aproveitaram para deixar o cansaço tomar conta de seus corpos.

—SQ-

Sétimo mês

Todos haviam viajado para Boston para comemorar o aniversário de Ângela. Mas agora o clima no apartamento de Regina era de paz, mas até algumas horas atrás, parecia que havia uma guerra no quarto de Emma e Regina. O clima não era muito diferente no apartamento de Kathryn. Tanto Glinda quanto Cora conseguiram contornar a situação, uma vez que entendia elas mais de moda que Emma e Ruby.

— Eu não vou usar calça de yoga, Emma! – esbravejou Regina – Só porque minhas roupas não servem, eu não vou usar um saco de batata! E tudo isso é sua culpa!

— Mas morena, estaremos em família. Não é grande coisa usar calça folgada e confortável. – a loira tentou remediar – Não vão nem perceber. E se perceberem não irão comentar nada, pois entenderão devido a sua grande barriga grávida.

— Como não é grande coisa? Não vão perceber? Eu vou perceber! É grande coisa sim! Não é porque estou grávida e imensa que tenho que usar um lençol como roupa para ficar confortável! – esbravejou mais uma vez – Eu não irei aparecer no jantar de aniversário de Ângela vestindo um saco de batata! Mesmo que seja apenas família. – seus olhos começaram a lacrimejar.

— Algum problema, meninas? – Cora perguntou ao se aproximar da porta e escutar vozes altas, e viu várias roupas de sua filha jogadas na cama.

— Eu não acho uma roupa que caiba em mim e tudo por culpa dessa loira. – culpou – Que fez com que eu engordasse e parecesse uma imensa baleia! – esbravejou Regina novamente – Por causa dela, as minhas roupas não estão entrando mais... E ela teve a brilhante ideia de sugerir que eu use saco de batata no jantar. – olhou ferozmente para sua esposa – Anda completou falando que ninguém iria perceber!

— Eu apenas pensei em algo confortável, além de que estamos em família e ninguém irá se importar. – Emma coçou a sua nuca. Então olhou para sua sogra e pediu ajuda com o olhar.

— Mas eu vou me importar! E isso é o que interessa! – Regina cuspiu enfurecida.

— Hum... Emma, porque você não vai ajudar as crianças a terminarem de se trocar? – sugeriu Cora entrando no quarto, e viu Regina calçar um salto e seu pé não entrar todo devido ao inchaço – Acho que escutei seu pai te chamando. – falou tentando fazer a loira sair rapidamente do quarto.

— Meus saltos não entram também! – murmurou Regina tristemente – Tudo culpa sua Emma Swan!

— Você pode usar chinelo. – sugeriu a loira inocentemente, já da porta – Com certeza, ninguém se importará com isso também. – seus olhos se arregalaram ao ver o sapato que Regina havia tentando calçar voando em sua direção, ela nem se importou de corrigir sua esposa sobre seu sobrenome.

— Que coisa mais bonita além de saco de batata, usar chinelo no jantar? Por que eu não uso isso na passarela? – esbravejou mais uma vez, seus olhos faiscando em raiva – Eu te odeio Emma! Isso é tudo culpa sua.

— Vai Emma, que eu assumo daqui. – pediu Cora para sua nora e caminhando na direção de sua filha.

— Acho que escutei meu pai. – a loira deu uma desculpa qualquer e saiu antes que sua vida findasse naquele quarto.

Cora começou a fuçar nas roupas em cima da cama, depois na mala que era de sua filha, então pediu permissão para ver a mala de Emma – Acho que tenho uma ideia do que você possa vestir. – sorriu, enquanto sua filha apenas a observava. Os olhos marejados pelas lágrimas.

— Qual? – perguntou Regina fungando devido a tudo que aconteceu momentos antes.

— Uau! – exclamou Emma ao ver sua esposa descendo as escadas. Regina vinha usando uma saia toda solta e preta, de cintura baixa, que pertencia sua mãe. A saia ia até o chão, possibilitando que a morena usasse um sapato baixo e confortável, mas que não iria ficar a mostra. Usava uma blusa solta na cor creme, com gola canoa, acomodando sua grande barriga grávida. Essa peça pertencia a ela. Sua barriga em destaque, que por mais que fosse folgada, a barriga tomou toda essa folga. Seu cabelo todo escovado, uma leve maquiagem e um colar comprido escuro para dar destaque – Você está linda. – declarou assim que Regina chegou ao fim da escada e foi recepcioná-la.

— Obrigada! – agradeceu Regina sorrindo abertamente para sua loira – São roupas minhas e de minha mãe. – falou.

Emma sorriu de lado – Ainda bem que sua mãe tem senso de moda. – deu um beijo no rosto – Desculpa pela minha insensibilidade minutos atrás, morena... Eu não tenho nenhum senso para roupa. – se desculpou sinceramente – Sei que esse jantar é importante para você.

As duas mãos de Regina pousaram nas bochechas de Emma – Sou eu que peço desculpas Emma. Pela minha impaciência e irritabilidade. Não deveria ter descarregado em cima de você... – se desculpou também – E eu não te odeio como disse minutos atrás. – sorriu ao ver o sorriso de sua esposa – Muito pelo contrário, eu te amo muito, mesmo você não tendo senso nenhum para moda.

— Eu sei, por isso que não levei a sério o seu ódio. – se inclinou para depositar um breve beijo nos lábios de sua esposa – E se eu pudesse ganhar todos os quilos no seu lugar, pode ter certeza de que aceitaria sem reclamar.

— Te amo... Apesar de que daqui para frente, em alguns momentos irá parecer o contrário. – disse Regina abraçando sua esposa. Emma sorriu e retribuiu o abraço. Com a paz reinando dentro do apartamento naquele momento, o restante do pessoal terminou de se arrumar e em seguida estavam indo para o restaurante de Ângela.

— Tudo bem, Ruby? – perguntou Emma ao ver sua amiga levemente estranha. Todo mundo já estava dentro do restaurante e conversando animadamente, e apenas esperando por Jane, Maura e a pequena Angie para começarem a festejar o aniversário de Ângela.

— Agora sim. – respondeu a veterinária soltando um suspiro aliviado.

— Quer contar? – ofereceu a loira. A morena apenas assentiu com a cabeça.

Ruby havia entrado no quarto quando escutou um pequeno choro vindo do banheiro adjunto ao cômodo. Caminhou sem fazer barulho e quando chegou a porta viu sua esposa sentada no vaso, com o rosto escondido em suas mãos – Minha loira, o que foi? – perguntou preocupada ao se agachar a frente de sua esposa.

— Ah Ruby, eu estou tão feia! – veio a resposta abafada – Estou gorda! Minhas mãos e pés parecem pães que a Bah faz, e agora meu rosto está parecendo uma bolacha recheada, sem falar que nenhuma roupa serve em mim. – soluçava.

A veterinária segurou a vontade de rir — Minha loira estonteante... – disse tirando as mãos do rosto de sua esposa – Olhe para mim. – pediu amorosamente, enquanto seus dedos limpavam as lágrimas que havia escorrido por suas bochechas – Você não está feia, minha loira estonteante... Pelo contrário, você é a mulher mais linda desse mundo! A gravidez só veio realçar a sua beleza natural! E você pode usar uma calça de moletom para irmos ao jantar.

— Como você pode querer alguém como eu nesse estado? – seus olhos lacrimejaram novamente – Eu não vou usar uma calça de moletom! – Kathryn exclamou raivosa, mudando seu humor em questão de milissegundos.

— Katy, eu sempre vou te querer, estando magra, gorda, nova, velha, isso para mim não importa... Meu amor por você ultrapassa essa barreira da estética. – comentou Ruby sorrindo apaixonadamente – E eu estou apenas dando uma opção para você usar no jantar.

— Amar? Como vai me amar, eu pareço uma orca assassina! – falou Kathryn se levantando e indo para o quarto, pegou as roupas que estavam sobre a cama e jogou em Ruby assim que a morena apareceu no quarto – Aqui! Vista você a calça de moletom! Já que foi você que deu a ideia! – a advogada estava furiosa – Só porque minhas roupas não entram, eu não vou usar calça de moletom!

— Mas Katy, só terá família. Não tem problema em usar calça de moletom. – a veterinária tentou remediar – Eles não vão nem perceber.

— Não tem problema? Não vão perceber? Tem problema sim!! É importante sim! – esbravejou mais uma vez – Eu não irei ao jantar vestindo calça de moletom! Mesmo que tenha apenas família. – seus olhos começaram a lacrimejar – Eu estou desse jeito por culpa! Eu não deveria ter engravidado, devia ter deixado você engravidar novamente!

— Está tudo bem aqui, meninas? – Glinda perguntou ao se aproximar da porta e escutar vozes altas, e viu o quarto todo bagunçado, que parecia que um furacão havia passado no cômodo.

— Nada me serve, tudo por culpa de Ruby, que fez com que eu engordasse e ficasse parecendo uma baleia! – esbravejou Kathryn novamente – Por causa dela, as minhas roupas não servem... E ela foi esperta o suficiente para de sugerir que eu vá calça de moletom no aniversário de Ângela. – olhou ferozmente para sua esposa – Eu me importo de aparecer com calça de moletom no aniversário.

— Eu apenas pensei em algo confortável, além de que estamos em família e ninguém irá se importar. – Ruby sorriu torto. Então olhou para Glinda e pediu ajuda com o olhar – Você vê algum problema nisso, Glinda?

— Mas eu vou me importar! – a advogada cuspiu enfurecida – Jogando o travesseiro na direção de sua esposa, que não viu e acabou sendo atingida.

Se pudesse Glinda tinha dado um tapa na cabeça de Ruby naquele momento – Ruby, acho que seus filhos precisam de ajuda para se trocarem. – sugeriu a ruiva entrando no quarto. Kathryn tentou calçar seu sapato e soltou um suspiro frustrado ao ver que ele não entrava em seu pé inchado – Acho que escutei John te chamando. – falou tentando fazer a morena sair rapidamente do quarto antes que morresse, pois viu o irado e assassino olhar de Kathryn para sua esposa.

— Meus saltos não entram também! – rosnou Kathryn pronta para jogar os sapatos em sua esposa.

— Você pode usar chinelo que você usa para dormir. – opinou Ruby sem se dar conta do que havia dito – Aposto que ninguém se importará com isso também. – seus olhos se arregalaram ao ver sua esposa vindo feito um touro bravo em sua direção.

— Que coisa mais bonita além de calça de moletom, usar chinelo no jantar? – esbravejou mais uma vez, seus olhos faiscando em raiva, a meio caminho de alcançar sua esposa – Eu te odeio profundamente Ruby! Isso é tudo culpa sua.

— Foge Ruby! – pediu Glinda, tirando Ruby de dentro do quarto e fechando a porta exatamente no momento que Kathryn bateu seus dois punhos contra a madeira.

— Está tudo bem, Ruby? – perguntou John ao ver o estado de sua nora. Ruby apenas gesticulo qualquer coisa com a cabeça, ainda espantada com tudo aquilo que havia passado em segundos.

Glinda levou Kathryn para se sentar na cama – Se acalme Katy, isso não fará bem a você e nem aos bebês... – pediu – Quanto a roupa, eu vou te ajudar. – começou a mexer nas roupas em cima da cama e nas do chão, depois passou para a mala da loira, então pediu permissão para mexer na mala de Ruby – Acho que tenho uma ideia do que você possa vestir. – sorriu, enquanto sua filha apenas a observava. Os olhos marejados pelas lágrimas.

— Uau! – exclamou Ruby ao ver sua esposa aparecendo na sala. Kathryn vinha usando uma calça pantalona branca, de cintura baixa, que pertencia a sua esposa. A calça ia até o chão, assim Kathryn usava um sapato baixo e confortável, e ninguém veria. Usava uma blusa levemente folgada, e suas mangas estavam puxadas para baixo, nos braços, deixando seus ombros a mostra. Essa peça pertencia a ela. Sua barriga em destaque, uma vez que a blusa por mais folgada que fosse, acabou ficando justa ao seu corpo. Seu cabelo todo escovado, uma leve maquiagem e um colar comprido escuro para dar destaque – Você está linda. – declarou assim que Kathryn entrou na sala e foi recepcioná-la.

— Obrigada! – agradeceu a advogada sorrindo abertamente para sua loira – Sua calça e minha blusa. – brincou.

Ruby sorriu de lado – Elas ficam melhores em você. – deu um beijo no rosto – Desculpe minha loira por não ter senso de moda par ate ajudar a se vestir.

As mãos de Kathryn seguraram as mãos de sua esposa – Sou eu que peço desculpas, minha morena rebelde. Pela minha impaciência e irritabilidade. Eu não estou arrependida de estar grávida, pelo contrário, estou adorando, mas tem momentos...

— Que os hormônios atacam. – completou Ruby rindo – Eu sei, já passei por isso. – beijou as mãos de sua esposa.

 - Eu não te odeio como disse minutos atrás também. – sorriu ao ver o sorriso de sua esposa – Muito pelo contrário, eu te amo muito, minha morena rebelde.

— Eu sei, já passei por isso, e te entendo perfeitamente. – se inclinou para depositar um breve beijo nos lábios de sua esposa – Todos prontos? – se virou para sua família, eles apenas assentiram com a cabeça – Vamos?

— Te entendo Rubs. – disse a loira compadecida.

— Chegamos! – anunciou Jane abrindo a porta do restaurante que estava fechado para os clientes. Assim todos se reuniram para começarem a festeja o aniversário de Ângela.

—SQ-

Oitavo mês

— Boa tarde Regina e Emma! – cumprimentou Emilie assim que viu as duas mulheres entrarem no consultório – Como estão? – perguntou assim que elas se sentaram.

— Pesada. – brincou Regina soltando uma longa respiração E como se tivesse comido uma melancia inteira! — Mas no geral estamos bem.

— Fico feliz em ouvir isso. – disse sorrindo a médica – Vamos ver como estão os bebês? – indicou o biombo para Regina se trocar – Depois se deite aqui na maca.

Segundos depois e vestindo o avental, Regina se deitou na maca – O que vamos ver hoje? – quis saber, enquanto Emma se postava ao seu lado.

— Vamos ver... – disse colocando o transdutor sobre o imenso abdômen de Regina – Elas estão dentro do tamanho o final do oitavo mês. O peso também está dentro da normalidade... – a médica foi adiantando – Só lembrando que por ser gêmeas, a possibilidade delas nascerem antes de terminar o nono mês é muito comum, então não se preocupem caso eles vierem mais cedo que o esperado. – explicou e as duas mulheres assentiram – Dei esse mesmo conselho para Kathryn, que esteve aqui ontem, afinal a gestação dela está um pouquinho a frente.

A consulta continuou como o de costume, Emilie disse que esperava Regina para última consulta no mês seguinte, isso se as meninas não nascessem antes.

—SQ-

A noite estava agradável para aquele dia que fora bem quente. Uma música suave tocava enchendo o ambiente, ao mesmo tempo em que conversas se espalhavam por todos os cantos. Garçons andavam de um lado a outro oferecendo comida e bebida aos convidados. Finalmente Elsa conseguira terminar seu consultório, e estava radiante, pois além de conseguir realizar seu sonho, sua esposa estava grávida também. Elas haviam conversado e chegado a conclusão que Glinda tinha razão, dava para conciliar as duas coisas. A realização do consultório e a gravidez. E Elsa estava agradecida imensamente por ter ouvido sua sogra.

Mesmo com um imenso barrigão Regina fez questão de estar ao lado de sua esposa naquela noite importante para sua amiga, mesmo no final do oitavo mês e todo desconforto que vinha sentindo ultimamente. Ruby também não estava muito diferente da advogada, uma vez que Kathryn entrando no nono mês e estava apenas esperando os gêmeos decidirem nascer.

As crianças estavam com seus avós, que conversavam tranquilamente. David, Mary com a recém-nascida Sophia no colo, conversavam com Kristoff, Anna e Elizabeth. Glinda, John, Eugenia, Péppe, Cora e George conversavam tranquilamente. O pessoal da construtora também estava presente.

Júlia estava perambulando pela festa, com Meghan ao seu lado. A médica estava radiante por finalmente conseguir abrir seu próprio consultório. Abriu um sorriso para Zelena, sua esposa, que ostentava orgulhosa sua protuberante barriga grávida.

— Regina como você aguentou isso? – comentou Kathryn ao se sentar ao lado da amiga – Como você conseguiu levar a gravidez de gêmeos? – quis saber alisando sua enorme barriga grávida – Porque eu não estou aguentou esses dois não. – suspirou cansada.

Regina sorriu para sua amiga Katy e seus dramas! — Aguentando. – falou sorrindo ao se lembrar da gravidez dos gêmeos, – Assim como estou levando essa também. – acariciou sua barriga grávida de gêmeos novamente, mas meninas dessa vez.

— Só vou dizer uma coisa... – Kathryn respirou fundo – Depois desses eu não quero mais ter filhos. Isso é fato.

A advogada morena soltou uma risada Eu também estou encerrando depois dessa gravidez! Oito filhos está bom demais! — Calma que tudo será em dobro quando eles nascerem. – riu e viu Ben e George de mãos dadas com sua mãe loira, enquanto andavam pelo local. E as outras crianças brincando entre elas.

— Chegamos! – falou Júlia sorrindo, com Meghan ao seu lado – Quando eu puder também quero ter um consultório, e ter um tipo de projeto para atender os mais necessitados sem cobrar, ou cobrar o mínimo possível. – completou com o olhar mostrar todo seu sonho.

— Que coisa mais linda, Jú! – falou Kathryn sorridente.

— Eu quero fazer a mesma coisa para os cachorrinhos e gatinhos de rua, assim como quem não tem dinheiro para pagar um veterinário. – falou Meghan sonhadoramente.

Kathryn sorriu orgulhosa para sua filha – Com certeza esse também é um gesto lindo Meggie. – falou Regina sorrindo para as duas pré-adolescentes, então seu rosto se franziu Ai droga, agora não é hora de chutar a mamãe, meninas!

— Está tudo bem? – perguntou Kathryn vendo sua amiga incomodada.

— Não sei... – respondeu Regina com as mãos em sua grávida barriga – Mas acho que daqui a pouco passa. Acho que foi o calor do dia, pois hoje estava muito quente. Ou minhas filhas me chutando novamente.

— Tem certeza? – a advogada loira estava olhando levemente preocupada. Regina apenas assentiu com a cabeça, quando seus olhos se arregalaram – O que foi? – pânico era evidente em sua voz.

— Mamãe, o que houve? – perguntou Júlia preocupada.

Regina respirou fundo e olhou para baixo de sua cadeira e viu uma pequena poça de água – Chame sua mãe e fale que a minha bolsa estourou, os bebês estão nascendo. – começou a respirar levemente ofegante Eu nem vou dizer nada desses meus filhos que querem roubar a atenção das inaugurações!

Júlia ficou paralisada, pois já havia presenciado isso quase quatro anos atrás – Vai Jú! – Kathryn, e gesticulou para Ruby, que vinha rapidamente com Samuel segurando sua mão – Ajude Regina. – pediu para sua esposa para ajudar sua amiga. Emilie percebeu um pequeno alvoroço, quando viu suas pacientes na festa, havia resolvido ficar de olho neles, devido a gravidez das duas mulheres estarem no final. No segundo seguinte estava ao lado de Regina, e já ligando para o hospital informando o que estava acontecendo.

— Vamos Jú! – Meghan segurou sua amiga pelo braço, saiu puxando Júlia pelo braço a procura da mãe loira da menina, já que a filha mais velha de Regina havia paralisado no lugar.

— Mãe! – gritou Júlia assim que localizou sua mãe – Mãe! Corre, a bolsa da mamãe estourou. – falou ofegante. Emma suspirou e viu que não era tão urgente, mas então seus neurônios funcionaram antes que ela soltasse, novamente, que depois mandava consertar, e seus olhos se abriram imediatamente ao entender o que estava acontecendo – Os bebês estão nascendo. Mamãe precisa de você. – completou.

— Oh por meu chapéu! – exclamou em pânico Estão nascendo! Minhas meninas estão nascendo! — Segure aqui seus irmãos e vá procurar seus avós. – pediu e saiu correndo na direção da pequena multidão, onde sua esposa era o centro das atenções – Morena! – falou se embrenhando entre as pessoas – Estou aqui. Calma, está tudo bem. – disse se agachando a frente de sua esposa Vou te levar para o hospital!

— Emma já avisei o hospital. Eles já estão se preparando para o nascimento. – falou Emilie checando a advogada e os bebês, depois que terminou a ligação para o hospital – Vem que eu te ajudo a leva-la para o carro.

Sem dizer nada Emma acabou pegando sua mulher em estilo de recém-casados e andou rapidamente na direção da saída – Abram caminho! – ia gritando, enquanto as pessoas abriam caminho – Pronto! – falou assim que colocou sua esposa sentada no banco de trás, dentro da pick-up – Você para o banco de trás também. – pediu para Emilie, que pensou em argumentar contra, mas achou por bem não contrariar a outra loira e entrou no banco de trás do veículo, auxiliando Regina. Assim que Emma se postou atrás do volante saiu em disparada na direção do hospital.

— Minhas irmãs estão nascendo! – falou Júlia assim que se aproximou de seus avós, segurando os irmãos mais novos – Mãe acabou de levar mamãe para o hospital junto com a doutora Emilie. – informou a menina.

— Por meus projetos! – exclamou Cora surpresa – O que faremos? – perguntou ao seu, agora, noivo, pois finalmente decidiram se casarem, mas apenas no civil, mas ainda não tinha marcado uma data para a cerimônia.

 - Ruby! – Kathryn exclamou em leve desespero. Ruby imediatamente se aproximou de sua esposa.

— O que aconteceu, Katy? – perguntou a veterinária olhando para sua esposa preocupada. Kathryn apenas olhou para baixo de sua cadeira – Por meus pacientes cavalos, os bebês estão nascendo! – anunciou alto, entrando em desespero. Aquela notícia fez a festa parar por completo. John e Glinda no segundo seguinte estavam ao lado das mulheres.

— Cadê Regina e Emma? – questionou Elsa assim que se aproximou, quando finalmente a festa parou de vez.

— Acabaram de irem para o hospital, pois Regina entrou em trabalho de parto, e Kathryn também. – explicou Cora, enquanto George estava ligando para o hospital informando o que estava acontecendo.

— Acabei de ligar no hospital e eles também estão se preparando para receber vocês duas. Agora vão! – informou assim que encerrou a ligação.

— Vamos Kathryn, que vou te levar para o hospital. – falou Ruby andando com sua esposa na direção da porta, por sorte ela havia parado perto do consultório – Vó...

— Não se preocupe Ruby, cuidaremos de todos e assim que der iremos para o hospital. – respondeu John ao abrir a porta do veículo ajudando a filha a entrar no veículo.

— Ligo quando eu puder. Aguente só um pouco minha loira, que logo estaremos no hospital! – informou sentando a frente do volante, no segundo seguinte o carro saiu em disparada para o hospital.

 


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Notas finais do capítulo

Ah nem tenho o que falar, acho que o capítulo fala por si só! Só um detalhe, essa última cena era uma cena extra (não saberei informar qual capítulo ela foi publicada) e está um pouco diferente do que havia escrito na época, mas segue o baile! No próximo contarei melhor essa última cena e darei prosseguimento a história. Espero não ter ficado confuso o começo da história, pois voltei um pouquinho antes do casamento de Elsa e Zelena para passar por quase todos os meses da gravidez de Regina e Kathryn. Queria ter feito algumas cenas engraçadas entre as duas, mas acabou não saindo, quem sabe nos capítulos futuros não venham em forma de flashbacks!

Até a próxima!