Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 152
Capítulo 152 - Novo Centro de Treinamento


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração!

Sei que demorei e muito para voltar, e por isso peço desculpas. Essas semanas tem sido uma correria ao ponto de não me deixarem sentar para poder escrever. Só espero que agora as coisas se acalmem um pouco e eu consiga sentar para escrever.

Obrigada a todos que comentaram. Obrigada a todos que me acompanham, apesar de alguns atrasos meus nas atualizações, vocês são maravilhosos!! Também quero agradecer ao pessoal que favoritou e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!!

Hoje não terá aviso, pois o capítulo está sem emoções fortes huhuhu

Boa leitura a todos e divirtam-se!!



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A água quente caía sobre sua cabeça e escorria por seu corpo. Robin estava sozinho no banheiro. Depois daquela prensada que havia levado de Leopold dias atrás, não teve mais sinal do ex-prefeito ou mesmo de seus novos amigos.

— Veja quem temos aqui! – falou um dos homens que andava ao lado de Leopold. Aquela voz fez com que Robin abrisse os olhos imediatamente.

— Não é o novo brinquedinho de Leopold? – perguntou o outro sorrindo maliciosamente.

— Acho que podemos brincar um pouquinho com ele também. – falou o terceiro homem, já pegando a sua própria toalha e a enrolando ao ponto de dar aquelas chicoteadas.

— Vocês não têm mais o que fazer, não? – falou Robin encarando, levemente amedrontado, os três homens a sua frente.

O primeiro homem riu – No momento não. – respondeu. E sem esperar fechou sua mão em um soco e desferiu o golpe no meio do estômago do ex-advogado. Robin curvou a frente segurando o seu estômago. O homem que havia enrolado a toalha, a molhou e desferiu duas chicotadas na perna esquerda de Robin, que apenas gemeu de dor.

— Olha que ele está bem resistente hoje. – falou o terceiro, fechou a mão e desferiu um soco bem no queixo de Robin, que agora não resistiu e caiu de joelhos no chão. A água do chuveiro continuava caindo sobre seu corpo. O segundo homem com o chicote de toalha não perdeu a oportunidade e desferiu vários golpes com a toalha molhada nas costas de Robin, que apenas tentava não gemer tão alto para demonstrar que aquilo estava doendo. Para finalizar, o primeiro homem chutou fortemente Robin em seu estômago novamente e dessa vez ele não aguentou e se deixou cair totalmente no chão.

 - Na próxima, Leopold estará junto e vamos nos divertir novamente. – falou o primeiro homem – Isso é para você se lembrar de nós! – desferiu um último chute em Robin, só que agora nas costas do ex-advogado – Vamos rapazes! – falou o primeiro homem, rindo os três saíram do banheiro.

Robin ficou muitos minutos ali deitado sem se importar com a água que caía sobre seu corpo – Chega de banho! – veio a voz do guarda. Ele não teve outra opção a não ser, cheio de dificuldade, se levantar. Desligou o chuveiro e seu corpo todo reclamava da pequena surra que levou, baixos gemidos saíam de sua boca a cada movimento. Depois de se enxugar, colocou seu uniforme e saiu mancando por causa da perna machucada e das costas dolorida – O que aconteceu?

— Escorreguei. – foi tudo que ele respondeu e continuou caminhando na direção de sua cela, com o guarda o acompanhando. Assim que entrou foi direto para sua cama, e nem se importou para as chacotas de Barnes, se virou para a parede e imediatamente seus olhos se encheram de lágrimas. Em silêncio as deixou cair, e em um ato inconsciente puxou a foto que seu pai havia lhe dado. Olhou para a imagem e mais lágrimas saíram de seus olhos, no seguindo seguinte enraivecido tornou a enfiar a foto entre o colchão e a parede.

—SQ-

Regina estava andando pela casa, com um livro abraçado contra seu peito quando escutou a voz de sua esposa, contando uma história. Sorriu e caminhou até a sala de tv e assim que chegou a porta, seu coração se derreteu por completo Por meus saltos! Todos os seus filhos estavam ali junto a sua loira e todos os cachorros, incluindo Luna. Emma estava toda concentrada contando a história do livro de Henry Acho que vou fazer um outro tipo de álbum! Qual Regina? Álbum momentos que derretem meu coração!

Júlia e Lucy, estavam deitadas no sofá e olhavam atentas para a mãe loira, que estava sentada no chão, com Rapaz e Lola ao seu lado. Em uma poltrona estava Henry. Ele também não tirava os olhos de sua mãe. Thomaz estava na outra poltrona, quase dormindo. Frente a loira, em uma grande almofada, estavam os gêmeos. George estava abraçado a Ortiz, e os dois dormiam tranquilamente. Já Benjamin estava com a cabeça sobre a barriga de Allison, e Eva estava encostada em Ben. Os três também dormiam tranquilamente. Luna estava deitada junta a Princesa e Lady, entre a grande almofada e o sofá.

— Hey morena. – Emma sorriu, finalmente percebendo sua esposa parada a porta – Venha se juntar a nós.

— É mamãe, vem escutar a história que a mãe está contando. – falou Henry empolgado. Ele provavelmente sabia de cor e salteado a história, mas cada vez que escutava ou lia era como se fosse a primeira vez. Sem dizer uma palavra, e com o sorriso no rosto, a morena se aproximou de sua esposa, e se sentou ao seu lado no chão. A loira deu um beijo na bochecha de sua esposa e continuou contando a história de onde havia parado Isso com certeza derrete meu coração e me vejo mais apaixonada ainda por essa loira que domou o meu coração!

George, Cora e John apareceram muito tempo depois e acabaram levando as crianças para o parquinho, pois o pai de Kathryn havia chegado de viagem, por causa do projeto que havia aceitado e anunciou que estava morrendo de saudades dos netos. Nisso ele carregou junto os filhos de Kathryn e Ruby, assim como Violet. Cora e George se encarregaram de levar os três bebês. Os cachorros que não eram bobos e adoravam uma bagunça nem esperaram serem chamados e estavam caminhando juntos a eles.

— O que você tem aí? – perguntou Emma ao ver o livro que sua esposa segurava, agora que estavam apenas a duas na sala.

— Oh nada de importante. – respondeu tentando não mostrar muito Você não pode ver esse álbum! Aquilo fez a curiosidade em Emma ficar aguçada O que você está escondendo, morena?

A loira apenas olhou – Se não é nada importante, por que está escondendo? – perguntou tentando olhar e descobrir o que era Agora quero saber o que é!

Regina sabia que se tentasse esconder mais do que já estava fazendo seria pior – É o álbum de fotografia que eu disse que faria com apenas as suas fotos. – respondeu por fim Quem sabe assim essa curiosidade acaba!

Os olhos de Emma se arregalaram, surpresos Sério? — Posso ver? – pediu, animada Eu quero ver!

— Não! – Regina respondeu imediatamente Com certeza não! — Esse álbum é apenas para mim e somente para meus olhos. – escondeu completamente.

— Ah morena, não seja má! Deixe-me vê-lo. – pediu e tentou alcançá-lo, mas nessa tentativa em vão. Tentou novamente e Regina, conseguiu esquivar e não deixar sua loira pegar o álbum Tudo bem, eu gosto de um desafio! A loira sorriu arteiramente, e Regina apenas a olhou suspeita, e quando perceberam estavam as duas brincando.

— Tudo bem. – disse a morena cansada e rindo sem parar quando sua esposa começou a fazer cócegas em suas costelas Isso é golpe baixo e quando você menos esperar, minha loira, terei a minha a minha vingança! — Eu deixo você ver. – respirou fundo quando os dedos ágeis de Emma parou por completo o castigo Se a conheço bem, coisa que sim, ela irá procurar quando eu não estiver por perto! Emma sorria vitoriosa ao pegar o álbum, sentou-se direito e o colocou sobre seu colo – Só não vale rir. – falou Regina se sentando também e olhando para sua esposa.

— Prometo! – falou a loira e sem pressa abriu o álbum, seus olhos se arregalaram logo na primeira foto Wow! Sim, Emma! Wow! Era uma dela vestindo apenas sua camisa xadrez, parada em frente a janela e olhando através da mesma para foto. A luz do sol refletindo algumas partes – Que foto bonita! – exclamou Emma surpresa. Olhou para a foto do lado. Era uma sua deitada dormindo com a camiseta levemente erguida e a coberta cobrindo parcialmente sua calcinha box e parte das coxas. Suas costas levemente expostas e seu braço direito abraçado ao travesseiro da morena Essa também ficou bonita! Virou a página, a próxima era uma da loira enxugando o suor do rosto, mostrando sua barriga Rá! Sabia que ela tinha uma tara pela minha barriga! Na foto seguinte Emma cavalgava Bonitão contra o sol poente no horizonte Ela tem um olho clínico muito bom para tirar fotos! Sim Emma, ela tem! Mais uma foto de Emma enxugando o suor da testa usando o braço Rá! Meu braço também a deixa louca! Na realidade você toda a deixa louca Emma! Eu sei mente, mas algumas partes do meu corpo deixa minha morena mais louca ainda! Na outra, Emma sentada na beira da piscina com Rapaz sentado ao seu lado. Assim foi cada foto, mostrando um momento e um que Q de sensual na visão de Regina – Morena, uma foto mais bonita que a outra. – comentou Emma fechando o álbum e o entregando para sua esposa.

— Você achou? – perguntou a advogada sorrindo feliz Acho que ela está brincando! Claro que não Regina! Emma não faria uma coisa dessas! É, você tem razão mente! — Ainda está faltando muitas fotos que quero colocar, pois eu apenas comecei.

Emma assentiu com a cabeça Por meu chapéu! Se isso é o começo quero ver quando chegar ao fim! Aí com certeza você não irá ver esse álbum! — Sim, e acho que você deveria investir em fotografia, caso queira algo diferente para fazer. – completou Acho que você iria se dar super bem!

A morena ficou olhando para sua esposa Interessante! — Vou pensar sobre isso melhor. – respondeu depois de alguns segundos analisando essa sugestão.

— Pense! – a loira sorriu e depositou um beijo nos lábios de sua esposa – Acho melhor nos juntarmos a nossos filhos e pais no parquinho, antes que todas aquelas crianças os deixem loucos. – riu, fazendo Regina soltar uma risada Porque tudo aquilo de criança junto é de deixar qualquer um doido!

— Melhor mesmo! – caminharam na direção da porta com Rapaz ao lado da loira.

—SQ-

Assim os dias foram passando e o cotidiano na fazendo continuou caminhando como sempre. No meio da semana anterior, Russell havia ligado e conversou com Emma, a avisando que eles também iriam entrar no acordo para a construção do novo centro de treinamento.

O grupo era formado por Emma, Regina, Carter, Russell, Aurora e Kristin, todos montados em cavalos e estavam andando pelas terras ao norte da fazenda olhando – Confesso que apesar de ter visto a planta de fazenda, não tinha noção do quanto era grande. – comentou Russell surpreso.

— Eu também não tinha tanta noção de quanta terra aquelas medidas representam. – falou Carter olhando aquelas terras – Essa casa irá permanecer? – perguntou olhando para Aurora.

A engenheira soltou um suspiro – Quase cem por cento de certeza que não, pois o que estou imaginando, ela não fará parte do projeto, ou muito menos restaurada para ser reutilizada. – respondeu olhando para suas anotações – O que estou fazendo aqui é apenas um rascunho de um futuro projeto... – completou quando recebeu olhares curiosos – Depois que sentarmos com David, Mary, Whale e Ruby então teremos um esboço do projeto.

— E quanto tempo para termos um projeto finalizado? – perguntou Carter ansioso com tudo aquilo.

— De duas a três semanas. – respondeu a herdeira da construtora – Mas se vocês quiserem posso mandar relatórios para vocês ficarem por dentro.

— Eu gostaria muito, assim posso ir conversando com meus superiores e os deixando a par do que está acontecendo. – falou Carter satisfeito.

Eles estavam de volta perto da parte nova da fazenda – Bom, eu vou dar uma visão geral do que estou pensando para vocês terem apenas uma ideia. – falou Aurora olhando a todos – Mas claro, que isso é passível de mudanças. – deixou claro.

— Sim, entendemos que é apenas uma visão geral. – falou Emma ao parar ao lado de sua esposa De certo modo também estou empolgada com tudo isso!

— Nos diga o que está pensando. – pediu Russell assim que parou ao lado de Carter.

Aurora sorriu – Como vocês concordaram em desmembrar o centro de treinamento, então já penso em passar uma divisão alguns metros atrás da expansão. – mostrou com os braços, gesticulando – Então naquela parte leste poderíamos ter o estábulo e o consultório, os dois juntos facilitaria e muito o trabalho com os cavalos. – continuou, o que fez Emma assentir com a cabeça nessa ideia – Um pouco mais a frente poderíamos ter uma entrada para o local, com acesso a mesma estrada do Bosque. – indicou apontando o local.

— Gostei disso. – falou Regina.

Aurora sorriu – A frente do estábulo e do consultório teríamos a parte de treinamento para a salto e equitação. Aliás, uma área bem ampla, com obstáculos móveis. – fez uma breve pausa e continuou ao ver que Carter ia comentar algo – Sei que não é o ideal, mas pelo pouco que estudei os percursos em si nunca são os mesmos, assim dá a opção de treinar vários tipos de percursos.

— Realmente não é o ideal, mas gostei dessa sugestão de podermos mudar o percurso. – falou Emma arrumando seu chapéu na cabeça – Depois podemos conversar melhor com David e Mary sobre isso... – olhou para Carter – É uma boa oportunidade para vocês desenvolverem esse tipo de material, não?

— Hum... Isso me soa interessante. – comentou Carter pensativo – Vamos sentar e conversar melhor sobre isso. – completou e fez Emma sorrir de lado – Continue. – pediu olhando para Aurora, porém em sua mente já começando a maquinar esse novo tópico que parecia muito promissor.

— Ao lado dessa área, teríamos uma um pouco menor, destinada para o Dressage, já que a medida não muda. A casa da fazenda, provavelmente será destruída, já que essa área seria construída exatamente nesse lugar. – continuou Aurora. Emma assentiu com a cabeça mais uma vez Estou gostando bastante do que estou escutando, e Aurora por não saber nada sobre isso, pesquisou bastante! — Atrás dessas áreas, já quase ao final das terras poderíamos ter uma área de descanso e lazer para os cavalos, algo parecido com o que a fazenda tem. – fez uma breve pausa – Na parte leste ficariam os dormitórios, e ainda poderíamos ter uma segunda entrada, ligando com a outra estrada. E no restante de terra poderíamos fazer uma pequena parte verde. – soltou um suspiro – O que acham? – quis saber assim que terminou.

— Eu consegui imaginar tudo que você falou. – comentou Carter – E acho que está ótimo.

— Eu também, no momento, não tenho nada a acrescentar, pois gostei de tudo. – falou Russell começando a se animar com tudo.

Emma sorriu – Gostei da ideia, bem separado e específico para cada coisa. – comentou.

— Eu nem vou abrir a boca, pois a minha parte é burocrática. – Regina riu Só irei conseguir visualizar quando tudo estiver pronto! É bem como você disse Regina, sua área é a burocracia no momento!

— Como Aurora disse... – Kristin falou pela primeira vez se inserindo a conversa – Claro que podem ocorrer mudanças, provavelmente teremos alguns espaços que podem ser aproveitados. – fez uma pausa – Vocês terão uma noção melhor quando a plantar estiver pronta e as obras na metade do caminho. – sorriu.

— E por falar nisso, quanto tempo estimado para ficar tudo pronto? – quis saber Carter.

Aurora soltou um suspiro – Uma estimativa de um ano a dois, sem imprevisto ou atrasos. – respondeu – Essa é a melhor estimativa que posso lhe dar no momento.

— Confesso que pensei em um pouco mais de tempo. – falou Carter, levemente vermelho de vergonha – Mas acho que está ótimo.

— Foi como disse, é uma estimativa, isso pode diminuir, coisa bem improvável, assim como pode aumentar, o que é mais passível de se acontecer. – Aurora foi sincera – Além de que, se realmente formos trabalhar com velocidade total podemos atrapalhar o andamento da fazenda. – então olhou para Emma – O que não será feito. – deixou claro.

— Entendo. – comentou os dois representes dos patrocinadores.

Emma sorriu – Acho que agora podemos voltar para o escritório, assim os veterinários e os treinadores poderão se juntar a nós na discussão do projeto, não?

— Claro! – respondeu Carter já fazendo seu cavalo começar a andar.

— Quanto a papelada sobre desmembrar o centro e treinamento? – perguntou Russel olhando para Regina.

A morena sorriu – Está tudo encaminhada e andando na parte jurídica. – respondeu – Creio que não demorará muito tempo para termos todos os papéis em mãos.

— Maravilha! – exclamaram os dois homens ao mesmo tempo.

— Depois podemos aproveitar para sentarmos e discutirmos melhor nosso contrato sobre isso. – Regina completou quando entraram no Bosque, e os dois homens assentiram com acenos de cabeças. Foram conversando no caminho todo até chegarem ao estábulo e deixar os cavalos ali. Caminhando se dirigiram para o escritório, e dali chamaram os veterinários e os treinadores.

—SQ-

— Bom dia doutor Orson! – cumprimentou Maura ao ser recebida pelo médico assim que ela e Jane entraram na sala.

— Doutora Rizzoli-Isles, que satisfação recebe-la. – apertou a mão da médica, eles já se conheciam brevemente devidos a simpósios e convenções que já participaram, além de terem lido artigos escritos pelos mesmos – Senhora Rizzoli-Isles. – apertou a mão de Jane – Por favor, sentem-se. – ofereceu, as cadeiras a frente de sua mesa, enquanto se sentava em sua própria cadeira – Em que posso ajuda-las? – perguntou ao entrelaçar seus dedos e pousar suas mãos sobre a madeira escura de sua mesa.

— Estamos querendo filhos. – Maura respondeu sorridente – E você foi nos foi muito bem recomendado por nossas amigas Regina Swan-Mills e Kathryn Lucas-Midas, e suas respectivas esposas.

Ele sorriu educadamente – Fico imensamente agradecido, e feliz por saber que vocês são todas amigas... Mas o que vocês tem em mente? – quis saber o homem – Será inseminação artificial vez ou será fertilização in vitro? Quem irá carregar a criança? Já tem um doador em mente?

— Jane e eu conversamos bastante sobre isso. – começou Maura – Queremos fazer a fertilização in vitro, já que serei eu quem irá carregar o óvulo de Janie. – sorriu olhando para a sua esposa.

— Entendo... – ele disse – Vocês sabem que antes temos que fazer alguns testes, mas não se preocupem, não é nada preocupante, apenas protocolo. – explicou e as duas mulheres assentiram – As duas farão os testes.

— Sem problema doutor. – falou Jane pela primeira vez – Maura me explicou como tudo funciona nas nossas conversas. Vamos fazer os testes necessários. – assentiu com um aceno de cabeça.

— Assim que tivermos os resultados, iremos fazer a extração de alguns óvulos seus Jane. – fez uma pausa para a detetive acompanhar – Mas não se preocupe, garanto que não é nada perigoso... Creio que também já tenham em mente quem será o doador do espermatozoide, não? Ou ainda não tem nenhuma ideia?

— Temos sim... – respondeu Maura ansiosa.

O médico assentiu – Vocês já olharam nosso banco?

— Olhamos e temos nosso candidato. – respondeu Jane – Escolhemos alguém muito parecido com Maura, além de abrir mão totalmente dos direitos de pai da criança.

— Muito bem. – falou Orson pegando o papel que Maura havia preenchido sobre o doador – Realmente vocês vieram preparadas. – sorriu para a animação do casal a sua frente.

— Sim! – respondeu a detetive abrindo um sorriso – Depois que nossa afilhada passou uma semana conosco, começamos a conversar sobre filhos e já decidindo tudo para chegarmos aqui com tudo pronto e não ter muitos atrasos.

— Ótimo! Assim o processo será mais rápido mesmo. – concordou o médico já se levantando – Por favor, me acompanhem, que vamos começar os testes, depois vocês duas acompanhem a enfermeira Liz que ela irá tirar algumas ampolas de sangue para terminarmos os testes.

Eles entraram na sala adjunta – Por favor coloquem esses aventais, com a abertura para frente. – indicou onde elas poderiam se despir – Depois voltem aqui. - minutos depois as duas mulheres estavam de volta – Quem irá primeiro?

Maura se adiantou e se deitou na maca – Já adianto que sempre faço exames periódicos, e neles não apontaram nada da última vez. – falou.

— Muito bom, é sempre bom fazer exames periódicos. Mas mesmo assim eu preciso fazer esses exames, protocolo. – falou e então o médico explicou tudo que iria fazer. Fez alguns exames necessários via vaginal, e alguns ultrassons internos e externos, exames de toques. Enquanto ia examinando ia fazendo muitas perguntas que a enfermeira ia anotando a respostas. Ele fez o mesmo procedimento com Jane. Quando terminou pediu para elas se vestirem que a enfermeira iria tirar as amostras de sangue para o complemento dos testes e depois elas fossem para o consultório.

— Então doutor? – quis saber Maura, novamente animada, quando elas se sentaram a cadeira a frente da mesa do médico mais uma vez.

— Como você mesma disse Maura, você está em perfeitas condições de saúde, agora é só esperarmos os resultados dos exames de sangue... – respondeu o médico – Jane, você também está bem. – completou olhando para a morena – Bom, como vocês querem a fertilização in vitro, ela tem cinco etapas. – fez uma breve pausa – Creio que a doutora saiba, mas é o protocolo. – explicou ele e Maura assentiu. Respirou para continuar a explicação – A primeira é estimulação dos ovários com medicamentos, seguida da captação dos óvulos, que será feita via vaginal por meio de punção e sob anestesia geral. – uma outra breve pausa – Então temos a temos a fase da fertilização do óvulos com os espermatozoides do doador. A quarta fase é a encubação dos embriões que ficarão nas incubadoras. Por fim a transferência dos embriões para a mamãe que irá gerar a criança ou crianças. – percebeu que Jane não se espantou quando se referiu a múltipla gestação – Maura realmente lhe informou tudo. – sorriu assim que a detetive assentiu em confirmação – Mais alguma dúvida?

— Tempo que tudo isso levará até termos a notícia de que Maura está grávida? – quis saber Jane curiosa.

Orson sorriu – Vou ser sincero ele não é rápido... Pelo menos trinta dias. Aqui... – entregou alguns panfletos com todo o ciclo e todos os passos da fertilização in vitro – Leiam e se tiverem alguma dúvida amanhã eu as solucionarei.

— Amanhã? – Jane olhou confusa – Por que?

— Sim, pois alguns exames de sangue que pedi só ficarão prontos amanhã. – ele respondeu sorrindo educadamente – Amanhã as espero a essa mesma hora?

— Pode contar com isso. – confirmou Jane já se levantando assim como Maura – Até amanhã doutor.

— Até meninas. – ele sorriu pouco antes delas saírem da sala.

Assim que Jane se sentou atrás do volante, ela soltou uma longa respiração – Primeiro passo foi dado. – disse firme.

— Sim! – confirmou Maura animada – Eu estou tão feliz com isso.

Jane sorriu – Eu também estou... – soltou outra longa respiração – Agora precisamos decidir o segundo passo... – murmurou.

— Qual seria? – Maura perguntou confusa.

— Contar para dona Ângela agora que estamos tentando nosso primeiro bebê... – respondeu Jane olhando para sua esposa – Ou esperamos quando realmente você estiver grávida para darmos a notícia. – fez uma pausa – O que você prefere?

Maura olhou fixamente para sua esposa – Acho melhor contarmos agora para Ângela... – respondeu por fim – Principalmente porque eu não saberei mentir, além da minha urticária que aparece quando minto. – respirou fundo – Sem comentar que sua mãe desconfiará demais se evitarmos bebidas alcoólicas durante o tratamento.

Jane apertou fortemente um lábio contra o outro – Você tem razão Maura... – ligou o carro – Vamos para o segundo passo: Contar para dona Ângela sobre nosso futuro bebê ou bebês. – sorriu assim que colocou o carro em movimento.

—SQ-

— Oi Killian. – falou Daniel sorridente, assim que o rapaz de cabelos pretos abriu a porta de sua casa.

— Oi Daniel. – respondeu Killian dando espaço para o paisagista entrar – Quer beber alguma coisa? – indicou o sofá para sentar.

— Um pouco de água está ótimo. – respondeu assim que se sentou. Killian assentiu com a cabeça e foi até a cozinha pegar um copo de água para si e para Daniel – Aqui. – entregou o copo e se sentou no outro sofá, deixando a mesinha de centro entre eles – Como você está? – começou depois de um silêncio ensurdecedor.

— Vivendo um dia de cada vez. – respondeu Daniel depois de um pequeno gole em sua água – E você?

— Levando a vida. – foi a resposta de Killian – O trabalho?

— No momento não tenho do que reclamar. – falou olhando intensivamente – Killian, vou ser direto... – respirou fundo – Eu esperei por esse momento e não vim aqui para jogar conversa fora.

Killian olhou desanimado para o homem a sua frente – Está vendo? Isso foi uma das coisas que me chateou também, essa impaciência.

Daniel abaixou a cabeça – Desculpe... – murmurou, então olhou novamente para Killian – Eu geralmente não sou assim, mas isso tudo, nosso namoro, agora esse afastamento... Isso tudo mexeu comigo... E se não conversarmos sobre isso, acho que posso ter um ataque cardíaco de tanta ansiedade. – suplicou.

— Está vendo, de certo modo tudo gira em torno de você. – falou Killian tomando um gole de sua água – Muitas vezes você não quis saber o que eu queria, e quando eu falava sobre isso, você não me ouvia ou não tinha paciência.

— Eu sei... – Daniel abaixou a cabeça envergonhado.

— Sabe mesmo? – Killian o cortou – Quando falei de casamento, na nossa última briga, você riu dos meus sonhos com relação a isso. – respirou fundo – Isso machucou bastante... Sabe o que é a pessoa que você ama rir de seus sonhos? Achar que são coisas bobas?

Daniel ficou mais envergonhada ainda – Agora eu sei... – se defendeu, em um fio de voz – Mas você sempre soube o que eu achava sobre casamento, namoro, uma relação duradoura... – soltou.

— Sim, sempre soube, mas eu nunca fiz piadinha ou mesmo menosprezei o que você sentia sobre isso. – comentou Killian.

— Mas de certo modo você nunca respeitou, pois sempre comentava sobre isso comigo. – Daniel interveio.

Killian soltou um suspiro – Concordo que em alguns momentos eu realmente forcei a barra sobre esse assunto...

— Então os dois tem culpa em tudo que aconteceu, claro que isso não tira a minha culpa por destratar seus sonhos. – falou Daniel e tomou um gole de sua água – E acho que ficarmos falando apenas disso não iremos resolver nada.

— Mas pelos menos estamos conversando sobre isso, não era o que você queria? – retrucou Killian – Pelo menos é um começo para nossa conversa, até chegarmos na parte que você quer tanto falar, que seria?

Daniel respirou fundo para se acalmar – Você tem razão, precisamos começar de alguma parte... – fez uma breve pausa – A parte que espero chegarmos nessa nossa conversa é se teremos alguma outra oportunidade de reatarmos nosso namoro.

— Daniel, só de admitirmos que erramos um com o outro, já é uma parte muito valiosa... – falou Killian depois de alguns segundos – Se vamos conseguir chegar nessa parte, vai depender de como iremos encarar essa primeira parte.

O paisagista suspirou pesadamente – Eu sei que pisei muito na bola com você enquanto namorávamos... De certo fui egoísta e realmente não pensava em como você se sentia ou queria. – confessou – Eu realmente sinto muito por isso, eu errei e quero ter uma segunda chance de poder fazer tudo diferente dessa vez... – olhou seriamente para Killian – Não justificando, mas muito de como agi é devido a essa falta de experiência em relacionamentos que tanto te falei.

— Eu também errei em momentos te pressionar com a minha carência em relacionamentos... – falou Killian encarando Daniel – Eu vi em você, a pessoa que talvez fosse aquela pessoa que iria querer algo duradouro comigo, como construir uma vida ao meu lado com casamento, filhos... – fez uma breve pausa – Eu, com certeza, fui com muito entusiasmo nessas ideias.

— Killian... – Daniel tomou a palavra depois de tomar um gole de água e alguns segundos de silêncio – Nesse tempo em que estivemos separados, eu pensei bastante e analisei tudo que vivemos. – uma breve pausa, mas ergueu a mão ao ver que Killian falaria algo – Me deixe terminar, por favor. – pediu e Killian assentiu com um aceno e suspiro – Eu sabia que gostava um pouco a mais de você, afinal você foi o primeiro que conseguiu me fazer ficar firme em um namoro. – sorriu pequeno – E nesse tempo longe de você, eu descobri que realmente eu gosto e muito de você. Não! Eu não apenas gosto, eu te amo Killian e ficaria muito feliz se você pudesse me dar uma segunda chance... Prometo que tentarei mudar algumas atitudes minhas... – soltou um suspiro – Esse tempo longe de você foi um suplício, nada tinha graça porque você não estava ao meu lado... Eu suplico Killian, me dê uma segunda chance, nos dê essa segunda chance. – pediu.

— Também não foi fácil para mim ficarmos separados... – começou Killian – Eu sempre deixei claro que eu te amo Daniel, e se nos dermos essa chance, esse novo namoro terá que ir devagar e com muita conversa para irmos acertando o que erramos no namoro anterior. – fez uma breve pausa – Você está disposto a mudar? Eu estou disposto a mudar se isso significar que terei você ao meu lado. Mas tem que ser uma via de mão dupla.

— Sim, eu estou disposto a mudar. – falou Daniel se ajeitando no sofá e se sentando mais na beirada – Nada me faria mais feliz em podermos ter uma segunda chance. – sorriu um meio sorriso – Vamos nos dar essa chance?

Killian suspirou – Eu também ficarei muito feliz em podermos ter essa segunda chance... – fez uma breve pausa – Sim, vamos nos dar essa segunda chance. – concordou por fim. Sem pensar em nada, Daniel se levantou em um pulo e abraçou Killian fortemente. O rapaz foi pego de surpresa – Também estou feliz. – falou retribuindo o abraço.

Daniel salpicou um breve beijo nos lábios de Killian – Eu estou radiante em felicidade. – falou apaixonadamente. Seus lábios se encostaram mais uma vez e um beijo tenro surgiu.

— Vamos parar por aqui, afinal iremos devagar. – falou Killian se soltando, ao ver que Daniel estava se animando em demasiado.

Daniel sorriu envergonhado – Você tem razão... – olhou para as horas em seu relógio de punho e soltou um suspiro desanimado – Eu preciso ir agora, tenho que pegar estrada.

— Eu entendo...

— Mas calma. – falou Daniel não deixando Killian terminar – Amanhã terei uma reunião com Aurora e Kristin, que estão na fazenda exatamente nesse momento, estão conversando sobre u possível novo projeto para a fazenda. – sorriu ao ver Killian abrir um imenso sorriso – Se ele for confirmado, ficarei algum tempo aqui na cidade...

— Isso seria maravilhoso. – concordou Killian sorrindo abertamente.

— Eu lhe manterei informado. – falou assim que Killian abriu a porta para Daniel – Te amo. – beijou carinhosamente os lábios.

— Com calma. – falou Killian sorrindo ao terminar o beijo que estava começando a ficar fogoso.

— Sim... – falou Daniel feliz, despediram-se e o paisagista caminhou para seu carro como se estivesse caminhando nas nuvens.

—SQ-

— Bom, eu acho que conseguiu todas as informações que precisava para produzir o projeto. – falou Aurora olhando todos os papeis a sua frente, com tudo que Ruby, Whale, David e Mary falaram. Com alguns acréscimos de Emma – E como combinado, a cada parte eu irei divulgar a vocês e quando estiver concluído só dependerá do aval de vocês. – dobrou todos os papeis e guardou em sua pasta – Vocês tem meu número e qualquer dúvida ou alguma outra sugestão fiquem a vontade para me avisarem. – fez uma pausa – E garanto a vocês que entregarei o projeto final dentro do prazo estipulado.

— Não quer ficar para jantar? – convidou Emma vendo sua amiga arrumar rapidamente suas coisas.

— Adoraria ficar para comer a deliciosa comida de Eugenia, mas preciso voltar para Boston ainda hoje... – falou já a porta – Fica para uma próxima. – despediu-se e foi na direção de seu carro.

— Senhor Carter e senhor Russell, vocês estão convidados a se juntarem a nós e claro, se quiserem passar a noite aqui também. – falou Regina assim que ela e Emma pararam a frente a mesa de reunião.

— Eu aceito de bom grado. – respondeu Carter sorrindo educadamente – Tanto a comida quanto a estadia, pois estou moído para pegar estrada ainda hoje.

— Também aceito a duas ofertas. – concordou Russell – Hoje o dia foi puxado.

— Vamos! – Emma gesticulou para os convidados.

— Loirão nos vemos daqui a pouco. – falou Ruby indo na direção do seu consultório. David, Mary e Whale também se despediram, seguindo seus rumos. Sem pressa os quatro foram caminhando até a casa principal enquanto conversavam tranquilamente.

—SQ-

— Janie! Maura! Venham! Entrem! – falou Ângela assim que viu sua filha e nora entrando no restaurante. Ela estava atrás do balcão arrumando os copos e bebidas ali. A mulher mais velha saiu de trás do balcão e abraçou sua filha e sua nora – Venham que a mesa de sempre está disponível. – levou as duas mulheres para a mesa habitual.

— Como você está, Ângela? – questionou Maura sorrindo para sua sogra – Como foi seu dia?

A cozinheira sorriu – Eu estou bem, apesar da correria durante o dia todo. – respondeu e sinalizou para que Bobby trouxesse as bebidas de sempre – E vocês?

— Estamos bem, no departamento o dia foi bem calmo. – respondeu Jane e agradeceu assim que recebeu sua cerveja.

— Eu estava na minha rotina de sempre. – completou Maura assim que tomou um gole de seu vinho.

Jane olhou ao redor – Onde está Leonard? – quis saber.

— Oh ele precisou viajar a negócios. – Ângela suspirou.

— E por que você não foi junto? – Maura percebeu a leve tristeza em sua sogra.

Ângela soltou um suspiro – Ele pediu para que fosse junto, mas como disse que estava indo a negócio apenas, e que não teria tempo para nada além das reuniões, eu acabei decidindo não ir. – fez uma pausa – Mas prometi que uma próxima vez irei.

— Entendi. – falou a loira sorvendo mais um gole de seu vinho – Torceremos que na próxima você vá junto para aproveitar a companhia de seu namorado e o tempo juntos. – sorriu.

Ângela assentiu com a cabeça e olhou fixamente para as duas mulheres – O que vocês estão escondendo? – questionou.

Antes que Jane ou mesmo Maura pudessem responder – Chegamos! – anunciou Tommy acompanhado dos dois filhos e sua esposa.

Ângela sorriu – Venham! Sentem-se aqui conosco. – falou Ângela sorrindo e abraçando TJ e depois Ava. No segundo seguinte eles já estavam na área reservada para as crianças – O que aconteceu que vocês sumiram?

— Desculpe ma, é culpa minha. – respondeu Tommy agradecendo ao Bobby pela cerveja – Trabalhei muito esses dias e quase não parei em casa. – tomou um gole de sua bebida – Pela cara de vocês, acho que interrompemos algo. – falou tomando mais um gole de sua cerveja.

— Verdade! – falou Ângela olhando para as duas mulheres – Então?

Jane abriu a boca para responder, mas Frankie e Nina acabaram não deixando – Ainda bem que chegamos a tempo! – falou o Rizzoli do meio, sorrindo feliz por finalmente estar entre os seus novamente.

— Mais alguém para atrapalhar? – brincou Jane rindo da frustração de sua mãe.

— O que eu perdi? – perguntou Frankie assim que se sentou a mesa, junto com Nina depois de cumprimentarem todos.

— Ângela! – chamou o gerente atendendo ao pedido de Jane.

— Não! – falou Ângela ficando frustrada com tudo aquilo – O que aconteceu? – perguntou tentando ficar calma.

— Nosso estoque de vinho branco acabou e o pedido que fizemos ainda não chegou. – respondeu o homem apreensivo – O motivo da não entrega é que caminhão teve um problema mecânico e por isso não chegou a tempo.

Ângela assentiu com a cabeça – Peça para o Bobby ir a loja mais próxima de bebidas e comprar uma caixa fechada e amanhã entre em contato novamente com o fornecedor. – disse e o gerente assentiu com a cabeça e saiu em seguida na procura do garçom – Agora chega de enrolação e diga logo Janie. – intimou.

Jane terminou sua cerveja – Vamos aproveitar que está todo mundo aqui e dar a notícia. – aquilo prendeu a atenção de todos a mesa – Quer contar Maura?

A médica sorriu – Queremos informa o seguinte... Depois da semana que Jú passou aqui conosco, aflorou uma emoção que estava adormecida em nós... – fez uma breve pausa – Isso nos fez ir buscar algo que está nos faltando.

— Olha Maura, sem querer interromper seu momento poético, mas vai logo para a conclusão. – brincou Tommy sorrindo travessamente.

Jane jogou o guardanapo em seu irmão – Deixe Maura falar. – Tommy sorriu e gesticulou para que a cunhada continuasse.

— Obrigada! – agradeceu a médica sorrindo – Como estava dizendo depois que Jú foi embora, Jane e eu conversamos bastante sobre a estadia dela o que nos proporcionou, e a falta fez com que conversássemos sobre filhos.

— Oh que maravilha! – exclamou Ângela empolgada – Desculpe, continue.

— E conversando sobre filhos chegamos a conclusão de que queremos um. – continuou a médica – Já que queremos um, fomos atrás dos meios para isso.

— Oh vocês irão adotar uma criança? – interrompeu Ângela mais uma vez.

— No momento não. – respondeu Jane. Aquela resposta fez Ângela olhar confusa – Nós fomos hoje de manhã na mesma clínica que Regina e Emma foram, assim como Ruby e Kathryn.

— Oh vocês irão ter um bebê? – falou Nina aminada com a notícia.

—  Quem de vocês duas está grávida? – perguntou Ângela olhando para as duas mulheres – Quantos meses já?

Jane e Maura riram para as perguntas disparadas contra elas – Calma gente. – falou a detetive – Hoje de manhã fomos a clínica e fizemos todos os testes e iremos começar o tratamento.

— Nenhuma de nós duas está grávida. – falou Maura – Mas decidimos que serei eu que engravidarei, usando o óvulo de Jane.

Ângela juntou as mãos a frente de seu peito, pousando sobre o mesmo – Minhas orações foram atendidas. – exclamou feliz – Eu serei vovó mais uma vez. – abriu um imenso sorriso.

— Só tenham um pouco de calma pessoal, hoje tivemos a nossa primeira consulta. – falou Jane rindo da euforia de sua mãe – Isso pode levar um pouquinho de tempo, mas estamos trabalhando para termos nossa primeira criança.

— Precisamos comemorar! – falou Ângela animada – Não tem problema da demora, o que me interessa é que vocês terão filhos. – se levantou e foi atrás das bebidas – Aqui. – distribuiu assim que voltou – A primeira criança de Jane e Maura.

— Por que isso sim merece comemoração, afinal Jane era tão relutante em ter filhos, e agora é a primeira a querer. – falou Frankie erguendo seu copo como todo mundo.

— E espero que fiquem apenas nesse. – brincou Tommy sorrindo travessamente para sua irmã. Jane apenas mostrou a língua para seus irmãos. Brindaram. Elas ainda explicaram tudo o que o médico havia dito e mais algumas informações de Maura.

— Me digam o que querem que vou cozinhar. – falou Ângela olhando a todos quando finalmente a conversa havia termiando.

— Posso pedir hamburguer? – Jane riu arteiramente.

— Hoje você pode. – Ângela respondeu feliz.

Jane comemorou – Yeah! Eu quero dois.

— Eu também quero! – Frankie e Tommy falaram juntos.

— Hambúrguer para todo mundo. – falou Ângela indo para a cozinha preparar os lanches para sua família.

Jane e Maura se olharam felizes – Segundo passo feito, agora é se preparar para a próxima fase. – falou a detetive sorrindo para sua esposa.

— Sim. – Maura assentiu com um aceno de cabeça e sorriu.

— E claro, se preparar para dona Ângela nos encher durante os noves meses. – brincou Jane.

— Não tem problema. – disse Maura e seus lábios se conectaram com os de Jane, assim que a detetive se inclinou para beijá-la.

 

Cena extra:

Devaneios de uma mente doida em cenas de um futuro não muito distante!

— Vocês três, os quero perto de mim. – falou Emma olhando para as três crianças – Escutou Lucy? Ben? E George? – fez uma pausa – Tem muita gente e não quero a mãe de vocês me matando porque aconteceu algo com vocês. – brincou, mas sabia da seriedade.

— Emma! – exclamou um homem se aproximando, junto a uma mulher – Como vai?

— Hey! Como vocês estão? Andrew e Judith. – a loira cumprimentou de volta. Eles se conheceram a muito tempo atrás em uma das competições e acabaram desenvolvendo essa amizade durante as várias competições que presenciavam.

— Estamos bem. – sorriu a mulher – Você que andou sumida. – brincou – E quem são essas três gracinhas? – quis saber olhando para as crianças e caindo de amores. Já que os três estavam vestidos a caráter do evento com direito a chapéu, camisa xadrez e bota.

— A correria dos negócios acabou me afastando um pouco das competições... – sorriu olhando para seus filhos, que curiosos olhavam tudo ao redor – Esses são meus filhos... Lucy, e os gêmeos Benjamin e George. – apresentou cada filho.

— Olha Andie que coisa fofa, todos de cowboy. – falou Judith encantada – Quais as idades?

— Lucy está com oito e esses dois estão com cinco anos. – respondeu Emma orgulhosa.

— E Regina? – perguntou Andrew – Como ela está?

Emma soltou um suspiro – Dessa vez Regina não veio. – respondeu levemente triste, pois estava sentindo a falta de sua morena – Acabou ficando em casa cuidando dos outros filhos. Tom acabou ficando doente.

— Melhoras para o Tom. – falou Judith compadecida – Quantos filhos você tem agora?

— Oito! – Emma abriu um sorriso orgulhoso – Esses três e Henry, que irá competir daqui a pouco.

Os olhos de Andrew se arregalaram – São muitos filhos. – brincou – Quanto anos tem Henry? Deve estar um moço já, uma vez que irá competir.

— Ele completou treze anos mês passado. – respondeu Emma – Sim são, e eu não queria de outro jeito. – completou – E vocês, como está a vida? – perguntou e continuaram conversando até se despedirem – Vamos que o Hen irá competir daqui a pouco.

— Oba! – exclamou Lucy feliz, segurando a mão de Benjamin, enquanto Emma segurava a sua. A outra mão, a loira segurava a mão de George. Chegaram a arena em que Henry iria competir e foram procurar por lugares na arquibancada, claro sem antes de comparem pipoca, cachorro-quente e refrigerante.

— Quando que o Hen vai pular? – questionou Ben, que havia devorado seu cachorro-quente e agora atacava a pipoca. Emma tirou do bolso o cronograma com a ordem dos competidores, enquanto equilibrava seu cachorro-quente – Quer que eu seguro? – perguntou o menino indicando o lanche.

— Por favor. – falou Emma sorrindo, mas sabia o que aconteceria logo depois. Entregou o lanche e desdobrou o papel do cronograma – Vamos ver... o Hen irá saltar depois desse. – respondeu e olhou para seu filho, e o flagrou com metade do lanche na boca – Esse era o meu cachorro-quente. – tentou repreender.

— Desculpe. – disse o menino com a boca cheia, enquanto mastigava feliz o lanche de sua mãe.

— Posso pelo menos dar mais uma mordida no meu lanche? – pediu a loira rindo do filho.

Benjamin sorriu arteiro – Claro mãe. – estendeu o lanche na direção de sua mãe, que abocanhou uma mordida – Agora o resto é meu, né? – perguntou e não esperou por uma resposta já dando outra mordida no lanche.

Emma apenas riu do filho. Então olhou para Lucy e George eles haviam esvaziado o grande pote de pipoca – Acabou a pipoca? – questionou a loira incrédula.

—  Você queria mãe? – falou Lucy comendo a última pipoca.

— Queria não. – brincou a loira rindo dos filhos – Com vocês comendo desse jeito, eu com certeza irei a falência.

— Ainda falta o Hen para comer junto. – falou George depois de tomar um grande gole de seu refrigerante.

A loira bateu a mão na testa – Nem me fale, que esse está comendo pela família toda ultimamente. – falou rindo.

— Agora é a vez do cavaleiro Henry Swan-Mills, que representa a equipe Maçã Escarlate. – anunciou o narrador oficial da prova – Ao soar do sino, o jovem cavaleiro, que se apresenta como revelação em sua categoria iniciará sua prova.

— Olhem lá, agora é o Hen que irá saltar. – falou Emma chamando a atenção de seus outros três filhos.

— Vamos Hen! – as três crianças torciam para o irmão. O sino soou e logo em seguida Henry entrou montado em seu cavalo.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Muitas coisas acontecendo nesse capítulo. Emma e Regina em momento família, e a loira tendo um pequeno vislumbre do tão famigerado álbum particular de Regina. Tivemos um pouco do que está acontecendo com Robin na prisão. Então os primeiros passos para a construção do novo centro de treinamento. Também tivemos Jane e Maura correndo atrás do primeiro filho, e depois contando para Ângela, que como sempre estava super feliz com a notícia que logo seria avó novamente. A esperada conversa de Killian e Daniel finalmente aconteceu, confesso que poderia ter colocado um pouco de drama, mas acabei desistindo kkkk E eles irão se dar mais uma chance com promessas de que farão as coisas um pouco diferentes. E a cena extra mostrando um pouco mais das crianças crescidas, e Henry participando de uma competição de hipismo.

Até a próxima!


Algumas informações para quem se interessar:

Em geral, uma prova internacional de hipismo tem percursos de 450m até 600m de extensão, com 12 a 14 obstáculos. Os cavaleiros só conhecem o percurso 30 minutos antes do início da prova. (Por isso Aurora falou dos obstáculos móveis)

http://www.clicrbs.com.br/pdf/16923550.pdf

O Adestramento (dressage) hoje é praticado em pistas (arenas) de areia com tamanho de 20 metros por 60 metros.

https://www.dressagearteequestre.com/news/adestramento-por-que-tantas-letras-1/