Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 140
Capítulo 140 - Lucy


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas do meu coração! Estou de volta!

Sei que demorei um pouquinho, mas semana passada foi corrida e cansativa. Logo na segunda passada descobri que vou fazer essa vida de entrar mais cedo até o final de maio ... Mas vamos que vamos!!

Obrigada a todos que comentaram, favoritaram, que adicionaram a lista de leitura e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Muito obrigada!!

Aaah já antecipando uma boa Páscoa a todos e não abusem do chocolate Mas podem abusar dos comentários

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura a todos e divirtam-se!!



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Era um dia típico de outono em Boston. O céu estava limpo, a temperatura ainda estava amena, mas já estava dando indícios que não iria demorar muitos dias para a temperatura começar a cair. As folhas das árvores já amarelando indicando que a estação estava apenas começando.

— Cadê ela? – quis saber Henry olhando ao redor e tentando achar a menina que havia visto no celular de sua mãe morena.

— Ali! – apontou Júlia assim que reconheceu a menina. Lucy estava brincando na atividade que o monitor estava fazendo.

— Lucy? – chamou Úrsula pela menina. Ela parou sua brincadeira e olhou para onde escutou seu nome. Seus olhos se arregalaram e abriu um imenso sorriso antes de sair em disparada na direção deles.

— Vocês vieram! – ela disse assim que se aproximou de todos, com um sorriso acolhedor nos lábios Claro que viemos, minha linda! Regina não seria louca se perdesse essa oportunidade! Com certeza mente! — Oi bebês lindos. – falou para os bebês que se agitaram nos bebês-confortos assim que viram a menina. Ela deu o dedo para cada menino, que imediatamente seguraram Esses três tem uma ligação especial!

— Oi Lucy. – disse Emma ao colocar o bebê-conforto no colo ao mesmo tempo em que se agachou para ficar na altura da menina.

— Oi Em! – ela disse sorrindo ao ver a loira, com cuidado ela soltou seus dedos das mãos dos meninos e no segundo seguinte abraçou a loira. Abraço esse que foi retribuído com o braço livre da loira Saudade desse abraço dela!

— Só ela ganha abraço? – perguntou Regina fingindo estar chateada. Lucy riu infantilmente e negou com a cabeça assim que se soltou de Emma, para então abraçar Regina Amo escutar essa risada solta! — Oi menina. – cumprimentou a envolvendo com um braço, já que o outro segurava o outro filho no bebê-conforto.

— Oi Re! – a menina cumprimentou olhando para a morena, com um sorriso terno.

— Oi Lucy! – disse Thomaz olhando para a menina, todo cheio de ansiedade.

 - Oi. – Lucy respondeu de volta assim que se soltou de Regina e olhou para o menino.

— Eu sou o Tom. – se apresentou – Esse é o Henwy, e a nossa irmã Jú.

— Oi Tom. – sorriu para o menino loiro – Oi Henwy. – ela cumprimentou o menino moreno – Oi Jú. – cumprimentou a menina maior. Em todos os ois ela tinha um sorriso Ela é toda carinhosa! Sim, Emma e amável também!

— Eu também quero abaço. – disse Tom abrindo os braços. Lucy sorriu mais uma vez e envolveu o menino, que era um pouquinho mais alto que ela, em um abraço. Imediatamente Henry e Júlia abraçaram os dois em um abraço coletivo Claro que o abraço Swan-Mills tinha que aparecer, Emma! Claro mente, é a nossa marca registrada!

Lucy riu infantilmente quando se viu envolvida pelas crianças – Vocês são todos grandes. – riu novamente.

Úrsula com a filha falaram que estariam na sala, caso se precisassem de algo, deixando ali a família Swan-Mills com a Lucy – Então Lucy, como você está? – quis saber assim que seus filhos soltaram a menina do abraço.

— Agora estou feliz. – sorriu amavelmente para a morena e então voltou sua atenção para cada criança, as olhando bem. Essa era uma característica da menina, se estava curiosa, ela não tinha medo de ficar encarando – Quantos anos vocês têm? – quis saber.

— Cinco. – respondeu Tom.

— Eu tenho sete. – foi a vez de Henry responder.

Júlia sorriu – Eu tenho nove, e você quanto anos tem?

— Isso aqui! – abriu a sua mão mostrando três anos.

— Do que você gosta de binca? – perguntou Tom.

Lucy sorriu arteiramente – Eu gosto de binca de pega-pega.

Os olhos do menino menor se arregalaram em surpresa – Eu também, vamos binca? Podemos mães? – pediu permissão assim que olhou para suas mães Isso é muito golpe baixo! Ah Emma, acostume-se porque Lucy também irá se juntar aos olhares pidões! Aí que estou perdida de vez! Perdida você estará quando o gêmeos se juntarem também! Não me lembre!

— É, podemos? – Henry se juntou aos dois Começou a união!

— Deixa mães, só um pouquinho. – Júlia pediu também Até você Jú? — Prometemos que é apenas aqui e é só um pouquinho e tomaremos cuidado. – juntou suas mãos em frente ao seu rosto em um gesto de súplica Assim fica difícil resistir! Então não resista Emma!

Emma soltou uma risada pelos gestos de seus filhos, então olhou ao redor e viu que mais perto da biblioteca não tinha muita gente, além de ter um banco vazio – Vamos ali... – apontou o local Ali não atrapalharemos ninguém! — Assim vocês podem brincar sem atrapalhar ninguém. Só não... – imediatamente as quatro crianças saíram correndo na direção apontada – Precisam correr. – murmurou quando se viu apenas com sua esposa e os gêmeos.

— Prevejo muitas brincadeiras hoje. – Regina tinha um sorriso nos lábios E muita bagunça! Isso você pode ter certeza mente! Na fazenda não será diferente Regina! Não mesmo!

— Prevejo muita bagunça isso sim. – comentou Emma caminhando com sua esposa ao seu lado na direção do local que as crianças já estavam Mas não queria de outro jeito!

As duas mulheres se sentaram no banco, colocaram os bebês entre elas, e sorriram ao ver que as crianças já haviam se organizado e estavam brincando de pega-pega – Então morena, acha que eles irão se dar bem? – questionou olhando para sua esposa.

Regina sorriu novamente olhando como as crianças brincavam, então se lembrou da primeira vez que sua esposa, Ruby, Jane e os irmãos brincaram na casinha da árvore – Eu não acho Emma... – respondeu, a loira enrugou seu cenho, confusa, então a advogada continuou Já fico imaginando todo esse pessoal brincando lá na casinha da árvore! — Eu tenho certeza de irão se dar muito bem. – piscou para sua esposa, que sorriu e desfazendo o cenho enrugado.

— Mãe! – chamou Júlia ao parar na frente da loira – Vem brincar com a gente. – pediu já pegando na mão da loira e a puxando para se levantar do banco e se juntar na brincadeira.

Emma se deixou ser levada por sua filha Não tenho opção! Não reclame que você não está nem se esforçando para não ir brincar junto!— Tudo bem, eu brinco...

— Então está com você. – disse Henry se escondendo atrás do vaso de flor, ele já estava todo suado com o cabelo despenteado, as outras três crianças não estavam muito diferentes.

Um sorriu travesso surgiu nos lábios de Emma Mas que sem vergonha! — Tudo bem, está comigo, mas quem eu pegar vou fazer muitas cócegas. – ergueu suas mãos na altura do rosto e mexeu seus dedos de forma a entender que faria muitas cócegas. Aquilo fez as quatro crianças gritarem infantilmente e correrem para escapar da loira Vamos nos divertir! — Três... Dois... Um... Lá vou eu! – disse saindo na direção do filho mais novo. Thomaz soltou uma risada e fugiu da sua mãe. Ela continuou a perseguição ao seu filho menor, até que finalmente o pegou, levantando no colo e o enchendo de cócegas. Thomaz se contorceu devido as cócegas e ria sem parar Quero escutar você rindo sempre meu pequeno garoto! Assim que colocou o menino no chão olhou ao redor procurando sua próxima vítima Vamos quem eu vou pegar agora? — Agora quem eu vou pegar? – falou alto então fixou seu olhar em Júlia Bingo! — É você mesma! – sorriu arteiramente.

— Não! – a menina riu e saiu correndo tentando fugir da sua mãe loira, mas não demorou muito logo ela estava no colo de sua mãe e sendo atacada por cócegas Você nem se esforçou para fugir de mim! — Não! Para! – pedia tentando parar as mãos de sua mãe, mas em vão Também gosto de escutar sua risada, minha menina!

— Próximo! – disse ao colocar a menina no chão e olhar para as duas crianças faltantes Agora a minha nova futura filha! — Sim! É você mesma agora! – disse olhando para Lucy, que abriu os olhos e saiu correndo. Emma riu da felicidade da menina e começou a ir atrás dela, e como das outras vezes não demorou muito e acabou a alcançando Também quero escutar bastante a sua risada feliz! — Peguei! – disse a segurando para logo em seguida a erguer no colo e começar a fazer cócegas na menina. Lucy soltou um grito infantil quando Emma a pegou e mais um grito quando a ergueu no colo. Então disparou sua risada quando sentiu os dedos da loira fazem cócegas em sua barriga.

Regina olhava a cena encantada Eu não sei quem é mais criança! Com certeza é a Emma! Acho que você tem razão mente! Estava encantada pelos filhos brincarem com Lucy como se ela já fizesse parte da família. Estava encantada com sua loira, que mesmo em um lugar que lhe traz lembranças tristes conseguiu superar e sorrir junto as crianças Não tem como não amar mais ainda ma minha loira! Encantada por Lucy, que em pouco tempo de vida já passou situações tão difíceis, mas sorria sem preocupação nenhuma. Seus olhos umedeceram, emocionada com tudo aquilo Minha família! Escutou seus meninos mais novos resmungarem, abaixou o olhar e os viu agitando as pernas e braços Vocês também fazem parte da minha família! — Ah vocês já querem se juntar a eles, não? – riu para os meninos.

— Agora só falta um. – disse Emma ao colocar Lucy no chão e saiu em disparada atrás de Henry O mais sem vergonha! Ele tentou, mas não conseguiu fugir de sua mãe loira, que o agarrou e começou a fazer cócegas nele. Henry soltou uma risada infantil, que assim como todos seus irmãos, tentou parar os dedos de sua mãe, mas em vão.

Com um imenso sorriso, Emma colocou o menino no chão e depois se sentou, cansada pela correria Nossa preciso voltar a empilhar meus fardos de feno e correr com os cavalos, que essa criançada me cansou! Já começaremos segunda que vem! — Montinho! – anunciou Júlia sorrindo travessamente e se jogou sobre sua mãe loira Olha essa menina que saidinha! Mas você adora, não Emma! Adoro mente!

— É! – concordou Tom se juntando a irmã, Henry não perdeu tempo e pulou por cima, e Lucy que nem gosta de uma bagunça não esperou um segundo chamado e se jogou por cima de todos. Emma surpresa no início, mas depois riu com os filhos em cima de si Ah minhas crianças, posso pedir para parar o tempo por alguns instantes assim vocês demoram a crescer?

— Cócegas! – bradou Henry rindo, então todos começaram a fazer cócegas na loira, que gargalhava.

— Meninos, agora chega! – pediu Regina ao ver que a sua esposa estava começando a ficar sem ar Não quero ficar sem esposa tão cedo, aliás nem tão tarde também! — Venham aqui. – pediu mais uma vez. Eles resmungaram, mas pararam o ataque e foram se sentar junto a mulher morena. Emma sorriu e soltou um longo suspiro cansado, tentando se recuperar. Ainda estava deitada no chão, ela olhou para sua esposa e agradeceu com um sorriso Te amo morena!

— Oi bebês! – disse Lucy ao se sentar a frente dos bebês no banco – Quando vocês vão andar para binca com a gente? – quis saber, já brincando com as duas mãozinhas, uma de cada menino.

— Ainda vai demorar um pouquinho. – respondeu Regina colocando uma mecha de cabalo preto atrás da orelha da menina Mas pode ter certeza de que estamos todos ansiosos para que isso aconteça o mais rápido possível! — Mas quando eles puderem, pode ter certeza que não irá faltar brincadeiras para vocês brincarem juntos. – completou e sorriu para a menina carinhosamente Não mesmo Regina! Certeza que não mente!

— Vocês estão ficando pesadinhos. – brincou Emma ao se sentar ao lado de Lucy no chão, já que Tom estava ao lado da mãe morena, enquanto Júlia e Henry estavam sentados no lugar da loira no banco Relembrando que você precisa voltar ao seu treinamento de levantamento de fardos de feno! Exato mente!

— Mãe, mostra as fotos dos nossos cachorros e cavalos. – pediu Henry assim que se lembrou dos animais.

— Você gosta de animais, Lucy? – perguntou Emma tirando seu celular do compartimento do bebê-conforto e procurou pela pasta de fotos.

— Eu gosto bastante, de todos os animais. – ela disse ansiosa para ver as fotos.

— Aqui! – entregou o celular na mão da menina e ia passando mostrando todos os cachorros.

— Ai que lindo o Rapaz. – disse encantada com o cachorro Ele sempre rouba o coração do pessoal! — Mas Lady e Pincesa também são lindas... Todos os cachorros são lindos. – disse por fim, sorrindo. Então Emma começou a mostrar fotos do Bonitão, Chuva e Spirit – Eles também são bonitos. – depois mostrou fotos de todo mundo da fazenda, e da fazenda propriamente.

— Vocês moraram com todas essas pessoas? – perguntou surpresa.

— Sim, é a nossa família. – respondeu Emma ainda mostrando algumas fotos da fazenda Essa grande e louca família!

— Que lugar lindo. – comentou ao ver a foto do lago – Como é morar num lugar assim? – questionou assim que devolveu o celular para a loira.

— É muito legal, pois eu posso correr bastante. – comentou Tom sorrindo e já com a cabeça no colo de Regina, que instintivamente fazia carinho nos cabelos loiros Tom e sua incessante mania de correr! Ah Regina ele sempre gostou de correr, quero só ver quando ele for um velhinho, como irá correr! Ah mente ele irá arrumar uma cadeira de rodas automatizada para poder correr!

— É bem divertido, pois tem bastante cavalo e eu amo cavalo. – respondeu Henry sorrindo para a menina Eu não sei nem a quem culpar se o meu pai ou minha loira! Acho que os dois tem uma parcela de culpa Regina! Acho que você tem razão mente!

— É tudo de bom morar na fazenda. – foi a vez de Júlia responder, que também tinha um sorriso amável nos lábios.

— Deve ser muito bom morar lá. – comentou a menina em um tom baixo, mas Emma escutou e passou o braço ao redor da menina a acalentando Calma que faremos de tudo para você ir morar lá também!

— Vamos para a biblioteca? – sugeriu Júlia percebendo que o momento havia ficado triste Essa minha filha é maravilhosa! Com certeza é Regina! — A mãe e mamãe disse que você gosta de livros de conto de fadas.

Aquilo fez os olhos de Lucy voltarem a brilhar – Sim, eu gosto. – a menina respondeu ao mesmo tempo em que se levantou e segurou na mão de Júlia – Vamos! – já saiu puxando a menina mais velha na direção da biblioteca.

— Hey, espera a gente! – exclamou Henry seguindo as duas meninas.

— É! Espera! – falou Tom quase caindo do banco para seguir seus irmãos.

Emma e Regina sorriram com toda aquela bagunça – Olha quem está querendo se juntar a eles? – falou a morena indicando para a loira os gêmeos se agitando no bebê-conforto Juro que não vejo a hora dessas crianças se juntarem para brincar!

— Prevejo muita bagunça quando esses dois puderem andar também. – respondeu a loira sorrindo encantada com os gêmeos Eu não vou perder nenhuma dessas bagunças! Disso eu não duvido Emma! — Vamos se não a monitora da biblioteca irá nos expulsar antes mesmo de entrarmos lá. – brincou ao se levantar, guardou o celular no bolso dessa vez e pegou o bebê-conforto com Ben, enquanto Regina com o George, e de mãos dadas caminharam atrás das crianças.

Em um canto estavam Úrsula e Cynthia – O que você acha? – a mulher mais velha perguntou para sua filha.

Cynthia soltou um suspiro – Que você tem razão. – respondeu – Vamos voltar para a sala e conversamos melhor sobre isso.

—SQ-

— Mães, quando vocês irão me dar mais irmãos? – quis saber Meghan, que estava deitada com suas mães na cama e Samuel.

Aquele dia a menina pediu para não ir para a escola, já que ali não teria Jú e os meninos junto. As duas mulheres concordaram, afinal seria apenas aquele dia que Meggie faltaria. Kathryn também resolveu tirar o dia de folga e passá-lo com sua família. Apenas Ruby estava trabalhando, mas agora era a hora do almoço e aproveitou para passá-la com sua família.

— Ah minha filhotinha, ainda não sabemos. – respondeu Ruby colocando uma mecha de cabelo castanho atrás da orelha de sua filha – Sua mamãe e eu ainda não conversamos sobre isso, mas porque a pergunta?

— Ah porque Jú está lá em Boston conhecendo a Lucy, acho que logo ela vira irmã da Jú. – respondeu a menina – Eu gostaria de ter mais irmãos. – completou – Amo o Sam, mas queria mais irmãos.

Kathryn sorriu – Vamos fazer o seguinte, Meggie, eu vou conversar com sua mãe e então vamos decidir o que faremos e quando faremos para te dar mais irmãos, tudo bem? – sugeriu.

Um imenso sorriso surgiu nos lábios da menina – Tudo bem. – se conchegou melhor em Ruby e voltou a fazer carinho na mãozinha do irmão que estava dormindo. Ruby e Kathryn apenas trocaram um olhar significativo, para depois voltarem suas atenções para os filhos.

—SQ-

Ali na biblioteca as duas mulheres leram algumas histórias de conto de fadas, outras de aventura com cavalos, e assim foi passando a tarde e quando perceberam estava na hora de irem embora Sempre acaba na hora boa! Mas isso não irá durar muito tempo, Emma! Isso eu espero mente!

— Vocês vão voltar? – quis saber Lucy com os olhos úmidos pelas lágrimas. Ela queria continuar com eles brincando e se divertindo.

— Com muita certeza iremos voltar. – respondeu Regina também com os olhos úmidos, afinal ela já havia passado por aquilo com Júlia e Tom, e agora passando novamente com Lucy, ao dar um abraço na menina Como é horrível essa parte! Pense assim Regina, logo ela poderá estar com vocês! Vamos pensar nisso mesmo mente!

— É! Nós vamos voltar! – disse Tom ao abraçar sua mãe morena e a menina. Henry e Júlia se juntaram ao abraço. Emma sorria tristemente para a cena, pois por mais que queria levar a menina embora naquele exato momento, sabia que as coisas não funcionavam daquele jeito. Não resistindo, acabou se juntando ao abraço em conjunto Quero todos juntos e sorrindo felizes!

— Abraço família Swan-Mills. – disse Júlia sorrindo ao ver a mãe loira se juntar a eles Sim minha pequena morena, abraço família Swan-Mills!

— É! – concordou Thomaz.

Ficaram mais alguns segundos ali até aos poucos irem se soltando do abraço, então Lucy sorrindo entre as lágrimas que caíram se aproximou dos gêmeos – Até bebês lindos. – disse os deixando segurarem seus dedos indicadores – Logo a gente se vê. – depositou um beijo em cada mãozinha, acenou para todos e se virou na direção da monitora que havia chamado para o banho.

— Sim, minha linda Lucy, logo nos veremos. – murmurou Regina limpando os olhos úmidos Espero que o mais cedo possível!

— Emma! Regina! – chamou Cynthia ao se aproximar – Posso falar com vocês na minha sala um minuto? – pediu.

—SQ-

Dezembro veio gelado com a chegada do inverno. O que era verde estava coberto por neve. As árvores sem as folhas. Os dias mais curtos e as noites mais longas. A temperatura cada vez mais baixa.

Era véspera de natal, e a casa principal da fazenda estava movimentada para as primeiras horas da manhã. A família Swan-Mills haviam convidado todos os amigos para festejarem com eles, mas David e família foram viajar para casa dos pais de Mary. Do pessoal da construtora, apenas Daniel confirmou presença juntamente com Killian, já as meninas acabaram indo passar o feriado com as famílias.

A família Rizzoli havia chegado a fazenda a dois dias atrás, e veio todo mundo dessa vez. Esse ano com a ajuda de Ângela, Leonard passaria o primeiro natal, depois que voltaram a conversarem, com a filha mais nova e a família, já que a mais velha sempre passava o natal com a família do marido e o ano novo com o pai. Então ele viajou para a casa da filha na Flórida, mas prometeu que ano novo passariam todos juntos.

A fazenda estava toda enfeitada para o natal, e uma enorme árvore de natal estava montada na sala de visitas da casa principal. Os presentes estavam escondidos para serem colocados ao pé da árvore quando as crianças estivessem dormindo, e todos falariam que foi papai Noel quem trouxe os presentes.

— Lá fora está congelando! – disse Emma ao entrar e logo atrás entrou Jane e Ruby. A loira estava toda agasalhada além de usar um gorro de lã cinza em sua cabeça. Ruby toda vestida também tinha, uma boina, e Jane estava igual a Emma com um gorro de lã vermelho. Tiraram os casacos e os gorros.

— Mãe! – as crianças foram correndo na direção da loira – Quando vamos poder abrir os presentes? – quis saber Tom já desejando poder ter seus presentes nas mãos.

— Apenas amanhã cedo, afinal somente a noite o papai Noel deixa os presentes na árvore. – respondeu Regina saindo da cozinha e indo de encontro a sua esposa. Tom apenas fez um bico – Vocês trouxeram o tempero?

— Aqui morena. – entregou um maço de várias folhas verdes – Só sei que foi uma briga para achá-lo, pois todo mundo da cidade resolveu que queria comprar esse tempero.

— Obrigada! – sorriu e depositou um breve beijo nos lábios de sua esposa Mas por essa recompensa, valeu o esforço por brigar por esse maço! Como você não vale nada Emma! Ah mente, são os beijos da minha morena!

— Eu não posso abrir hoje os presentes? – Tom pediu novamente.

Emma o olhou Não adianta fazer esse olhar pidão! — Você escutou sua mãe, Tom.

— É Tom, não podemos abrir os pesentes hoje. – disse Lucy olhando para o irmão mais velho – Se abrir hoje os pesentes, o papai Noel não vem de noite. – sua cara era séria – Ele que traz os pesentes.

Aquilo fez os olhos do menino se abrirem, surpresos – Papai Noel vem hoje a noite? – perguntou olhando para sua mãe e tias.

— Sim, papai Noel sempre visita as crianças na noite de Natal. – concordou Emma Só espero não ser pega no ato de colocar os presentes debaixo da árvore!

— Podemos ficar acordados para vê-lo? – perguntou Henry Ah garoto não estrague meus planos de colocar os presentes na árvore essa noite!

— Uma vez eu consegui ver o papai Noel rapidinho. – comentou TJ se lembrando.

Jane sorriu ao se lembrar de seu irmão Tommy, vestido de papai Noel, fugindo do filho assim que percebeu que o menino estava lhe esperando – Mas o papai Noel só vem se vocês estiverem dormindo. – comentou a detetive Obrigada pela ajuda!

— Mas então não vai ter graça. – falou Júlia se juntando a conversa – Nós queremos ver o papai Noel.

— É! Queremos ver o papai Noel! – falou Lucy pulando.

— Eu posso ver o papai Noel também, mãe? – perguntou Meghan esperançosa.

Ruby riu – Vamos fazer o seguinte, Emma e eu tentaremos conversar com o papai Noel e ver se ele pode ficar uns minutos a mais para conversar com vocês, tudo bem?

— Sim! – as crianças comemoraram Ainda está fácil enrolar essas crianças! Emma! Ah mente enrolar nesse assunto, mas elas são astutas o suficiente e aposto que ano que vem não conseguiremos esconder o papai Noel e elas ficarão acordadas para vê-lo!

— Agora vão brincar que logo o almoço estará pronto. – pediu Ruby rindo e no instante seguinte eles saíram correndo para a sala de tv. Os cachorros sempre juntos a ele, com exceção de Rapaz que fez a festa para a loira assim que chegou e ficou ao seu lado Ah meu fiel escudeiro! Mas que você está todo elegante com esse suéter par anão passar frio está! Todos os cachorros estão Emma! Sim mente, todos eles estão!

— Olha quem veio atrás da mãe loira, porque escutou a voz? – Cora segurando as mãos de George, enquanto o menino caminhava e sorria para a loira. Do seu lado vinha Maura do mesmo jeito com Benjamin.

Emma abriu um sorriso Meus pingos de gente! — Meus gêmeos. – se abaixou e abriu os braços para recepcionar os filhos mais novos. Desengonçadamente eles aceleraram os passos para chegarem até na mãe loira. Assim que eles se aproximaram ela envolveu os dois meninos em um abraço. Então passou o nariz no pescoço dos filhos, os fazendo rirem com a brincadeira – Vamos lá juntos com os irmãos. – colocou cada menino no chão, segurando as duas mãozinhas em suas mãos, e sem pressa começaram a andar na direção da sala de tv. Rapaz corria em volta da loira e dos meninos, latindo para participar da bagunça. Jane acabou passando seu braço ao redor dos ombros da sua esposa e as duas mulheres sorriram para a cena de Emma como os meninos. Ruby sorriu e acompanhou com o olhar enquanto caminhava até a cozinha atrás do seu pequeno Sam.

Assim a manhã foi passando nesse ritmo de bagunça e alegria. O almoço foi outra bagunça enquanto todos os preparativos para a ceia de natal eram feitos.

— Vamos criançada que está na hora do banho! – chamou Regina, com Emma ao seu lado Vamos começar a briga do banho com essa criançada!

— Vamos cantar a musiquinha do banho? – pediu Henry deixando seus desenhos de lado.

— Musiquinha? – perguntou Lucy, confusa.

— É! Musiquinha! – pediu Tom pulando no lugar.

Emma olhou para Regina – Então morena, faremos um banho coletivo para cantarmos a musiquinha? – quis saber Assim evitamos a briga diária do banho com essa criançada!

— Sim, banho coletivo. – falou Júlia animada para cantar a musiquinha Acho que está decidido Regina! Sim mente!

— Acho que temos uma resposta. – disse Regina sorrindo para a esposa e depois para os filhos Finalmente um dia sem briga para a hora do banho!

— Hora do banho! – falou Emma erguendo os braços para o alto. As crianças comemoraram e saíram correndo na direção da escada para irem para o banheiro. Emma e Regina apenas negaram com a cabeça, mas em seus lábios imensos sorrisos Depois hora do banho dos gêmeos! Sim Regina, vamos aproveitar essa fase que eles não reclamam e tomam banho sem problema!

Momentos depois as quatro crianças estavam sem roupas e debaixo do chuveiro. Emma e Regina munidas de esponja e sabonete Olha o milagre de natal, todas as crianças prontas para o banho, Emma! Milagre mesmo mente! — Prontas? – quis saber a morena agachada a frente das crianças, assim como Emma. As crianças assentiram com a cabeça – Então eu começo... – colocou um pouco de água na esponja Regina vamos começar logo antes que elas mudem de ideia! Imediatamente!  — Tchau preguiça... – Regina começou – Tchau peguiça... – Tom falou mais alto enquanto sua mãe morena o ensaboava. Júlia era ensaboada por Emma. Lucy apenas ria apenas acompanhando a música – Tchau sujeira... – foi a vez de Emma cantar Saudade de cantar essa música! — Tchau sujeira... – Henry repetiu enquanto sua mãe loira o ensaboava – Adeus cheirinho de suor... Oh... – cantou Júlia ensaboando seus cabelos Aí sim! Todo mundo sabendo a música Emma! Nem todo mundo mente, Lucy ainda não sabe! Mas não demorará para ela decorar com todo mundo sabendo a letra! Nisso você tem razão! — Cheirinho de suor... – repetiu Lucy enquanto Regina a ensaboava – Lava lava lava... – Regina cantou novamente e incentivou para Lucy cantar também – Lava lava lava... – as duas cantaram, e Lucy riu infantilmente Quero você rindo bastante minha filha! Ah Regina o que ela irá fazer muito isso com vocês! E nós vamos ter a certeza de que isso acontecerá! — Uma orelha uma orelha... – cantou Emma – Uma orelha uma orelha... – repetiu Tom enquanto sua mãe morena lavava essa parte do corpo, e o menino ria – Outra orelha outra orelha... – cantarolou Regina – Outra orelha outra orelha... – repetiu Júlia lavando as próprias olhas, mas acabou recebendo leves cócegas, na barriga, de Emma, que apenas riu tirando risadas da menina, e depois passou para os três filhos que também riram Sim, Lucy se divirta bastante no banho! Pode ter certeza Emma, que ela está se divertindo e muito! — Lava lava lava lava... – cantaram todos juntos - Lava a testa, a bochecha... – foram ensaboando o rosto das crianças, que ainda mantinham o sorriso nos lábios devido a bagunça – Lava o queixo... – as duas mulheres passaram sabão nos queixos das crianças – Lava a coxa... E lava até... – Emma abaixou a mão para pegar o pé das crianças, mas os meninos foram mais rápidos e ergueram um pé Gostei da rapidez! Emma soltou uma gargalhada Eles são muito figuras! Júlia ergueu também, e Lucy acabou imitando os irmãos Olhe Regina, que Lucy aprende rápido! Com esses três como professor não tem como não aprender rápido! — Meu pé... Meu querido pé...  – ia usando um pé de cada vez como microfone e cantando. As crianças riam da bagunça. Lucy estava adorando tudo aquilo Olha o sorriso feliz de Lucy, Regina! Sim mente, estou vendo e adorando! — Que me aguenta o dia inteiro... Oh Oh... – cantou Regina assim que se inclinou ao lado da esposa, usando os pés como microfone, por fim as duas mulheres fizeram uma leve cócegas nos pés. As quatro crianças riram e acabaram abaixando os pés – E o meu nariz... – cantou Júlia empolgada, enquanto passou a mão ensaboada no nariz de seus irmãos mais novos – Meu pecoço... – foi a vez de Tom cantar – Meu tórax... – Henry se juntou a cantoria. Enquanto isso, Emma e Regina iam lavando as crianças que riam sem parar – O meu bumbum... – cantou Júlia mais uma vez. Essa parte também foi lavada – E também o fazedor de xixi... Oh... – as duas mulheres iam lavando os filhos, que continuavam rindo sem parar – La la... Laia laia la... Laia la la la... Laia la.. La la la la la... – as crianças se juntaram na cantoria, enquanto iam enxaguando o sabão do corpo e dos cabelos das crianças – Hum... Ainda não acabou não... – Emma voltou a cantar, enrolando Henry e Júlia na toalha, enquanto Regina enrolava Lucy e Tom em suas toalhas Apesar de ser cansativo quero mais banhos assim, cheio de alegria mente! É só fazer mais banho assim Regina! — Vem cá vem... Vem... – Regina puxou as crianças para mais perto Posso guardar todos em um potinho cheio de amor? Mas você já faz isso Regina! — Uma enxugadinha aqui... – enxugaram as crianças – Uma coçadinha ali... – Regina brincou que estava coçando algo nas quatro crianças – Faz a volta e põe a roupa de paxá... Ahh! – cantou Emma os embrulhando melhor na toalha, pois eles iam se trocar nos quartos Quero mais mente! Calma Emma que ainda tem os gêmeos para dar banho! Eita que esses dois fazem mais bagunça no banho que esses quatro juntos! — Banho é bom... – cantou Júlia – Banho é bom... – repetiu Lucy – Banho é muito bom... – cantou Tom – Agora acabou! – cantou Regina e Henry juntos encerrando a cantoria e bagunça. Todo mundo com imensos sorrisos nos lábios saíram do banheiro.

—SQ-

— Chegamos! – anunciou Killian assim que abriu a porta da frente da casa da fazenda – Opa! – disse quase sendo atropelado por um grupo de crianças que estavam correndo junto com os cachorros.

— Feliz Natal para todos! – disse Daniel assim que entrou depois de seu namorado – Não sou o papai Noel, mas trago alegria comigo. – piscou.

— E surge a pessoa mais purpurinada na face da terra. – brincou Jane passando com sua sobrinha no colo.

— Com certeza eu sou Diva da Lei. – piscou para a detetive assim que fechou a porta e brincou com a menina no colo de Jane, que sorriu para o homem.

— Venham pessoal, que logo começaremos as festividades. – falou Regina passando da sala de jantar para a cozinha pela segunda porta do cômodo Que correria para terminar tudo a tempo! Calma Regina, eles são de casa! Eu sei mente, mas é Natal! Por isso mesmo Regina, se acalme está tudo dentro do prazo! Tudo bem!

— Aqui Diva Rainha. – falou Daniel ao entregar uma sacola com três garrafas de vinho – Sei que não precisava trazer nada, mas não consegui resistir ao ver essas três belezuras. – piscou para a amiga.

— Não irei reclamar, pois pelo menos uma taça dessa maravilha eu tomarei essa noite. – sorriu apreciando as garrafas de vinho Afinal uma eu mereço! Com certeza merece Regina! — Obrigada.

— Eu que agradeço o convite. – Daniel falou dando um abraço em sua amiga.

— Vamos soltando, que mesmo você sendo gay, não quero correr o risco de perder a minha morena. – brincou Emma ao surgir com os gêmeos, que estavam andando com a ajuda da loira Fora isso ainda temos seis filhos para criarmos! Nossa mente seis filhos! Nossa mesmo Emma, e pensar que até três anos atrás você não tinha filho nenhum e muito menos pensava em ter! As coisas mudam mente! Ainda bem que mudaram e para melhor!

— Como essas coisinhas gostosas estão grandes. – disse Killian maravilhado com os gêmeos. Agachou-se e brincou com os meninos, que riram.

Daniel sorriu ao ver os gêmeos, e depois viu as crianças brincando – É impressão ou tem criança a mais do que a última vez que vi todas juntas? – quis saber. Emma e Regina sorriram arteiramente Rá! Terá que descobrir meu amigo! Que má você Regina! Só um pouquinho! — Tudo bem vocês duas podem abrir o bico. – falou assim que viu suas amigas e os sorrisos nos lábios.

— Lucy? – chamou Regina, pegando George no colo Não teve nem graça! Daniel sempre foi assim, então não reclame Regina! Emma aproveitou para pegar Ben, no colo também. A menina apenas ergueu a cabeça – Venha aqui um minuto, por favor. – a menina assentiu e correu na direção deles – Daniel e Killian, quero que vocês conheçam a nossa mais nova integrante da família Sawn-Mills. – fez uma pausa – Essa é Lucy, nossa filha.

Os olhos de Daniel se abriram, surpresos, assim como os de Killian – Mentira! – exclamou o paisagista quando conseguiu ter alguma reação.

— Lucy, esses são nossos dois amigos, Daniel e Killian. – comentou Emma sorrindo Sabia que ele ia fazer um espetáculo! Mas se ele não fizesse Emma, não seria o Daniel! Nisso você tem razão mente!

— Vocês são namorados? – perguntou a menina olhando para os dois homens Lucy e suas perguntas diretas!

— Somos! – respondeu Killian abrindo um sorriso para a menina – E você é linda. – comentou ele. A menina apenas sorriu em satisfação.

— Lucy vem brincar com a gente! – chamou Henry pela irmã. A menina sorriu mais uma vez e saiu correndo na direção dos irmãos.

Daniel ainda estava maravilhado com a menina – Hey casal de coelhas, quando vocês irão parar de procriar? – perguntou travessamente Casal de coelhas? Ah Regina ele definiu bem vocês duas! Mente!

Emma soltou uma alta risada, e depois passou o braço por cima dos ombros de sua esposa, mantendo Ben no outro braço – Por mim ainda teremos mais uns cinco filhos. – piscou para a morena. Regina riu por fim e segurou o menino com os dois braços Cinco eu não diria minha loira, mas quem sabe mais uma ou no máximo mais duas crianças!

— Bom, se vocês ainda querem procriar mais, então ainda tenho chances de ser padrinha de uma fofurinha dos seus filhos. – piscou Daniel animado, fazendo leve cócegas nos gêmeos que riram. Aquilo fez as duas mulheres rirem Se tivermos mais crianças ele com certeza será padrinha de uma delas! Acho justo Regina!

— Acho que chegamos no momento certo. – disse John abrindo a porta e deixando Glinda e família entrarem.

— Com certeza chegaram! – disse Emma ao recepcioná-los. Cumprimentaram-se e claro que os gêmeos com seus bodys de natal chamaram a atenção Só a minha loira mesmo para ter essa ideia de roupa para os meninos! Ah Regina, confessa que eles ficaram um charme nessa roupinha! Tudo bem mente, confesso! — Entrem que já vamos começar a festa.

Violet nem esperou e já saiu correndo na direção dos amigos para brincar – Tempo bom esse de ser criança, onde a única preocupação era brincar. – comentou Zelena olhando para as crianças.

— Ai, eu não acredito que vocês já adotaram mais um filho e nós aqui que nem saímos do namoro. – brincou Elsa sorrindo vendo a bagunça das crianças.

— Como eu disse essas duas é um casal de coelhos. – brincou o paisagista novamente, tirando risadas de todos.

— Não me importo se elas são um casal de coelhos ou não, fico feliz que tenho mais uma neta nesse mar de cuequinhas. – comentou John sorrindo derretido para a menina – Mas acho que é uma ótima oportunidade para vocês oficializarem o namoro. – piscou – Já que estão ficando bem para trás. – brincou mais uma vez.

— Pelo visto o ponto fraco de John são as netas. – brincou Killian.

O homem mais velho sorriu de lado – Killian, o meu ponto fraco são todos os meus netos. – piscou para o rapaz que assentiu com a cabeça – Na realidade, o meu ponto fraco é toda a minha família. – completou e Killian apenas assentiu com a cabeça, enquanto sorria.

— John e Glinda venham se juntar a nós. – Cora chamou da porta da cozinha.

— Já estamos indo querida. – respondeu Glinda – Parabéns novamente pela filha. – disse a ruiva, e sem dizerem mais nada o casal caminhou na direção da cozinha.

— Mas Diva Rainha, me conta esse bapho todo da adoção da Lucy. – pediu Daniel Não me aguento com esse Daniel mente! Eu também não Emma, quando achamos que ele irá se acalmar lá vem ele todo saltitante com as palavras!

Regina sorriu Me divirto muito com Daniel! — Eu conto, mas primeiro preciso de um copo de suco.

— Você não vai beber o vinho? – perguntou Emma, confusa.

A advogada sorriu – Eu vou, mas apenas uma taça na hora do brinde. Afinal ainda estou amamentando. – piscou e todos caminharam na direção da sala de jantar, onde as bebidas variadas estavam junto com a mesa que estava quase ficando pronta. Ruby estava salivando por um copo de cerveja, e com pena de sua esposa, Kathryn disse que ela poderia tomar um copo na hora do brinde.

— Você merece um presentinho. – Ruby piscou de forma safada para sua esposa, que apenas sorriu travessamente.

— Pessoal, sei que não é o momento mais oportuno, mas... – comentou Anna, aproveitando que Jane, Maura juntamente com Ruby e Kathryn haviam se juntado a eles ali na sala – Aqui. – entregou um envelope para Emma, um para Ruby, um para Jane e Daniel, guardando os outros dentro de sua bolsa, para distribuir depois.

— Mas o que é isso? – quis saber Regina vendo o envelope nas mãos de sua esposa. Emma apenas abriu o envelope e viu um cartão ali dentro Aposto que é convite de casamento! Como você pode achar isso Emma? Ah mente eles não tem filhos e estão noivos, e ainda estamos na fase dos casamentos!— É isso mesmo? – perguntou a advogada praticamente sabendo a resposta.

Emma abriu o cartão e imediatamente um casal de noivos pipocou do papel Não disse! — Ai que fofo isso... – comentou sorrindo, e imediatamente teve que colocar fora do alcance de seu filho Sem rasgar ainda Ben! — O amor é a poesia dos sentidos. Quando existe, existe para todo o sempre e aumenta cada vez mais. – começou a ler – Anna e Kristoff convidam para celebrarem este dia tão especial em suas vidas...

— Nessas horas que penso que nosso convite foi tão chinfrim. – brincou Regina, e George estava concentrado no colar que a morena estava usando – Afinal foi tudo de última hora. – riu. Kathryn apenas a fuzilou com o olhar ao se lembrar de fora ludibriada a preparar seu próprio casamento sem saber que iria se casar também.

— Mas foi mara o casamento duplo. – comentou Daniel sorrindo para as duas amigas, que por fim sorriram também – Pode contar com a nossa ilustre presença daqui a um mês. – piscou.

Kristoff recebeu uma cotovelada de sua noiva – Ãh Emma e Regina gostaríamos de pedir uma coisa...

— Para sermos madrinhas? – arriscou a morena.

O rapaz ficou vermelho de vergonha – Na realidade já temos nossos casais de padrinhos... – respondeu sem graça.

— Então o que seria? – perguntou a loira aliviada que não precisaria passar todo aquele ritual de maquiagem e cabelo para o casamento Não estou preparada para ser madrinha de casamento tão cedo! Quanto exagero Emma! Ah mente esse negócio de passar o dia no salão de beleza não é a minha cara!

— Gostaríamos de saber se vocês alugariam uma parte da fazenda para fazermos a festa do nosso casamento? – Anna cheia de ansiedade, acabou perguntando na frente do noivo.

— Claro que deixamos vocês fazerem a festa aqui na fazenda. – respondeu Regina sorrindo Será um prazer! — Ao longo da semana conversamos melhor sobre isso, e fica como presente de casamento para vocês. – acrescentou sem deixar brecha para os noivos falarem sobre o aluguel.

— Não querendo parecer insensível, muito pelo contrário não vejo a hora desse evento acontecer, agora que já decidiram onde realizar a cerimônia... – Daniel começou e se virou para Regina – Vamos Diva Rainha, estou doido para saber toda a história da adoção da linda Lucy. – tomou um gole de cerveja.

— Também quero saber. – disse Maura tomando um gole de vinho – Infelizmente eu acabei não escutando ela por inteiro. – então se virou para Anna e seu noivo – Nós também compareceremos a cerimônia. – sorriu.

— Acho que nós vamos ter um imprevisto esse dia. – brincou Emma, que acabou recebendo, no braço, um tapa de sua esposa Ah morena não comece que assim você me deixa doida e não é uma hora muito boa para isso! — Selvageria na frente das crianças não, morena. – piscou arteiramente Ah que estou arquitetando um plano muito bom então deixe esses tapas para o momento certo! Hum Emma só aprontando escondido! Claro mente, e minha morena irá adorar! Me conta! Ainda não, quando for o tempo você saberá mente! Aposto que envolve muito sexo! Também, mas é só o que vou contar! — Deixe para quando ficarmos sozinhas.

— Emma! – repreendeu Ai, quando poderemos ficar sozinhas novamente? Calma Regina, essa noite vocês podem ficar sozinhas! Hum, vamos ver! — Já falei que essas coisas não se dizem na frente dos outros, é apenas para nós. – piscou travessamente, deixando os amigos vermelhos de vergonha, menos Maura, que achava tudo aquilo normal de se conversar.

— Tudo bem, sessão lésbica fica para outro momento... – brincou Daniel cortando o assunto – Quero saber da sessão adoção infantil. – bebeu mais um gole de sua cerveja.

— Alguns meses atrás fomos para Boston, pois Emma precisava encomendar algumas coisas para a fazenda... – Regina começou a contar desde o primeiro encontro, os dias de visita, quando as crianças se conheceram até que Cynthia as chamou para uma conversa no escritório.

— Emma! Regina! – chamou Cynthia ao se aproximar – Posso falar com vocês na minha sala? – pediu.

— Claro! – respondeu Emma soltando um longo suspiro, assim que Lucy sumiu de sua vista ao entrar na porta que levaria para o banheiro.

— Sentem-se, por favor. – pediu Cynthia assim que fechou a porta de sua sala. Úrsula estava ali parada perto da mesa – Eu vou ser direta. – começou a agente social mais nova – Quais as intenções para cm Lucy? – perguntou olhando para as duas mulheres. Seus filhos juntamente com elas – Porque se for apenas para iludir a menina... – retomou antes de ouvir a resposta de Emma ou Regina – Terei que pedir para não virem mais, assim a dor dela será menor.

— Cynthia! – repreendeu Úrsula.

— Mas mãe... – tentou e a mulher mais velha apenas a repreendeu com o olhar severo, fazendo sua filha se calar por uns instantes.

Emma soltou um longo suspiro – Eu dentre todas as pessoas sei o quanto dói dar esperança a uma criança e depois partir seu pequeno coração... – começou. Cynthia ia dizer algo, mas a loira continuou – Me deixe falar. – pediu. Muito a contra gosto Cynthia se calou – Provavelmente você deve saber da minha história através de sua mãe... – olhou para Úrsula que assentiu – Deve saber também a história de Júlia e Thomaz... – fez uma pausa – E irá participar da história de Lucy. – olhou para a agente, que a olhava surpresa – Porque as nossas intenções são entrar com os papéis para pedir a adoção de Lucy.

Aquilo desmontou Cynthia, que se deixou sentar de qualquer jeito na cadeira – Que maravilha! – exclamou Úrsula feliz.

— Nós até trouxemos alguns papéis... – comentou Regina – Mas eles estão lá pick-up, se quiserem posso ir buscá-los.

— E os papéis que estiverem faltando nós providenciaremos o mais rápido possível. – completou Emma.

Úrsula ergueu a mão para fazer Emma parar por um instante – Emma, nós temos toda a documentação de vocês quando adotaram Jú e Tom, e então não se preocupem, é só tirarmos uma cópia e já entramos com o pedido de adoção. – explicou. Então olhou para sua filha – No armário de casos de adoção, Cynthia. – a agente social mais nova se levantou e procurou até achar a pasta com a documentação do caso de adoção de Emma e Regina. Úrsula pegou a pasta e foi até a xerocadora – aqui estão os documentos necessários para o pedido de adoção. – entregou as cópias e foi guardar a pasta no lugar novamente.

A mulher mais nova soltou um suspiro olhando para os papéis – Me desculpem pelo modo como agi. – pediu.

— Olhe, entendemos o porque de você agir como agiu... – comentou Regina – Mas acho que talvez você pudesse conversar um pouco mais com sua mãe e escutar o que ela pode lhe dizer e aconselhar. – sorriu.

— Afinal Úrsula comandou esse orfanato pelo menos a minha vida inteira, e acho que ela poderá lhe dizer uma coisa ou duas. – Emma sorriu e piscou para a agente social mais velha. Que apenas sorriu satisfatoriamente.

Cynhtia apenas assentiu com a cabeça e começou a digitar no computador tudo que precisa pra entrar com o pedido de adoção para Lucy – Conversarei mais com a minha mãe e deixar a experiência dela falar. – mandou imprimir uma cópia para o casal – Aqui. – entregou a cópia para Regina – Agora é esperar a resposta, mas creio que seja mais rápida que o normal, principalmente porque vocês já adotaram.

— Então foi isso, em pouco tempo estávamos com Lucy em nossa casa. – continuou Emma – Os agentes vieram na mesma semana que a trouxemos para casa, e na semana seguinte já havia saído a resposta em nosso favor. Claro que a adoção de Júlia e Tom acelerou o processo e nos ajudou no favorecimento do parecer.

— Isso quer dizer que... – começou Daniel.

— Que Lucy é oficialmente nossa filha de papel passado e tudo. – completou Regina sorrindo Assim que saiu os papéis da adoção já tratamos de providenciar toda a papelada necessária dela, assim como a matrícula na escola e nas atividades que os irmãos participam!

— Mas que história! – comentou Anna maravilhada – Kris, não vejo a hora de podermos ter nossos filhos. – sorriu para o homem, que apenas sorriu de volta – Acho que podemos pensar seriamente em filhos, já que temos a data do nosso casamento marcada.

Daniel olhou para Zelena e Elsa – E vocês, quando irão se amarrar de vez? – quis saber.

Zelena sorriu de lado – Andamos conversando muito sobre isso, então esperem por novidades para o ano que vem. – piscou.

— Oba! Mais um casamento a vista pelo jeito. – comentou Killian animado e batendo as mãos – Vocês pretendem aumentar a prole? – perguntou para Ruby e Kathryn, que segurava Sam no colo, elas haviam acabado de se juntar a eles novamente, já precisaram sair para trocar a fralda do filho. Samuel também vestia um body todo natalino igual ao dos gêmeos.

Ruby riu – Com a adição de Lucy para a família, Meggie está pedindo por mais irmãos, alegando que Jú e Tom têm muitos irmãos e ela não.

Kathryn abriu um sorriso – Em virtude disso estamos conversando bastante sobre mais filhos, mas ainda não decidimos se vamos adotar ou se eu engravidarei. – respondeu – Mas ano que vem com certeza teremos pelo menos mais uma criança até o próximo natal.

— E vocês, quando se amarrarão de vez? – quis saber Anna sorrindo para os amigos.

— O mais tardar possível. – brincou Daniel.

— Se eu conseguir pegar todos os buquês dos próximos casamentos, casamos o mais rápido possível. – respondeu a brincadeira do namorado.

Daniel olhou para Jane – Diva da Lei, você me empresta as suas algemas, assim meu querido namorado não poderá pegar nenhum buquê nos casamentos futuros.

Jane sorriu arteiramente – Não se preocupe, que se pegarmos o buquê daremos para Killian. – piscou brincalhona. Killian sorriu amplamente e olhou para seu namorado mostrando a língua.

— Traidoras! – murmurou em tom de raiva fingida.

— Pessoal, vamos começar? – chamou Cora assim que se aproximou – Está tudo pronto.

— Salvos pelo gongo. – falou o paisagista para suas amigas e namorado. Killian sorriu mais uma vez e abraçou o namorado, depositando um beijo na bochecha do mesmo.

Assim prosseguiu a noite com todo mundo conversando e se divertindo. As crianças brincando como sempre, mas agora com Lucy junto. Os bebês sempre roubando a cena. Principalmente porque Samuel resolveu dar três passos sozinhos e depois cair sentado para a surpresa de suas mães, e depois abrir um sorriso de quatro dentes, dois em cima dois em baixo. Ava não parava um minuto, ficava andando de um lado a outro para desespero dos pais, e alegria de Ângela. Os gêmeos também não quiseram saber de ficarem quietos e se juntaram aos primos na bagunça.

A bagunça foi diminuindo com o passar das horas, os bebês foram os primeiros a dormirem. As crianças até relutaram para ficarem acordadas para verem o papai Noel, mas acabaram dormindo nessa espera. A casa foi ficando quieta ao mesmo tempo em que os adultos iam se recolhendo. Elsa e família foram embora, mas prometeram voltar no dia seguinte para continuarem comemorando o natal. Os avós também se recolheram, assim como Ruby e a família. Os Rizzoli também não tardaram em se recolher. Restando apenas Emma e Regina acordadas, com Rapaz ao lado da loira.

— Um pouco de silêncio. – comentou Regina ao se sentar ao lado de sua esposa, no pé da escada que levava para o andar de cima da casa. Rapaz havia deitado com metade do corpo no chão e a metade de cima encostada na perna de Emma. A mão da loira fazia carinho na pelagem do animal, que tinha os olhos fechados aproveitando o momento.

— Sim! – Emma suspirou, então passou seu braço livre sobre os ombros de sua esposa e a trouxe para mais perto, no abraço. Depositou um beijo nos cabelos – Mas eu não ligaria do barulho para ver todo mundo feliz como estavam na festa.

— Eu também não. – Regina sorriu se aconchegando melhor no abraço de sua esposa. O silêncio pairou sobre elas por algum tempo até escutarem Rapaz roncar alto. Tirando algumas risadas das duas mulheres – Acho melhor colocarmos os presentes debaixo da árvore antes que alguma criança acorde e fique esperando pelo papai Noel.

— Sim. – concordou Emma, que com cuidado se levantou. Mas Rapaz acabou acordando e seguindo a loira até o quarto que esconderam os brinquedos – Mas me explica novamente porque tenho que me fantasiar como papai Noel para colocar os presentes debaixo da árvore. – resmungou a loira ao ver a roupa vermelha a esperando.

— Apenas por precaução, caso algum criança acorde e não nos veja colocando os presentes, assim quebraria o encanto do natal para elas. – respondeu Regina, ajudando sua esposa a colocar a barriga falsa, e então a roupa vermelha Regina tem um ponto de vista válido Emma! Eu sei mente! — Agora vamos colocar os presentes no lugar.

Emma assentiu e pegou algumas caixas e saiu do quarto andando na direção da árvore.

Repentinamente Lucy abriu os olhos – Esqueci. – murmurou para si e se levantou, tomando cuidado para não acordar seus irmãos ou mesmo TJ ou Meghan. Eles haviam pedido para dormirem no mesmo quarto enquanto a família Rizzoli estivesse na fazenda. Lucy passou direto pela árvore e viu que não tinha nenhum presente ainda – Vai dar tempo. – sorriu e entrou na cozinha.

A loira escutou passos na escada e recuou até ficar escondida – Mas o que a Lucy está fazenda acordada? – perguntou baixo ao ver a filha passar correndo na direção da cozinha. Assim que viu que podia se aproximar da árvore o fez, deixando os presentes ali e indo rapidamente buscar mais – A Lucy está acordada. – falou baixo assim que entrou no antigo escritório, que agora virou quarto de estudos, pegou mais caixas de presente Eita boca hein Emma! Ah mente eu não achei que Lucy acordaria no meio da noite!

— Mas porque? – quis saber Regina. Emma ergueu os ombros dizendo que também não sabia. Com cuidado saiu da sala e viu que a menina não estava e colocou as caixas no chão e foi rapidamente pegar a última leva de presentes. Quando estava voltando viu a filha colocando um prato de biscoitos e um copo de leite sobre a pequena mesinha dobrável que tinha perto da árvore.

— Era isso. – murmurou Emma e sorriu Mas ela é muito fofa mesma! Ela parou no lugar e esperou a menina subir a escada para terminar de colocar os presentes. Viu a menina olhar para os presentes, depois andar na direção da escada e quando estava quase no andar de cima a loira continuou seu caminho Vamos terminar isso rapidamente! Assim que se aproximou não calculou a distância e bateu em um sino que estava enfeitando a árvore.

O barulho fez Lucy parar seu caminho e voltar alguns passos. Então seus olhos se arregalaram ao ver o bom velhinho ali colocando as caixas de presente debaixo da árvore – Papai Noel! – exclamou feliz descendo o restante dos degraus – É você! – disse abrindo um sorriso Ainda bem que estou fantasiada! Sorte sua que Regina te fez usar a roupa! Devo uma para minha morena, mas que com certeza irei pagar! Pode apostar nisso!

Os olhos de Emma se arregalaram ao ser pega de surpresa, pois achou que a menina estaria no quarto novamente – Oh! – disse se levantando quase derrubando a árvore no susto E agora mente? Oras Ema, você é o papai Noel, então finja ser ele! — Você... – disse com sua voz normal, mas então parou e limpou a garganta para prosseguir – Oi Lucy. – disse em uma imitação fajuta de voz de papai Noel.

— Você sabe meu nome! – ela disse fascinada com a figura a sua frente Continue a imitação dele!

— Claro que sei, assim como sei o nome de cada criança no mundo que entrego os presentes. – disse Emma dando um passo a frente – Por que você está acordada a essa hora? – quis saber É! Por que? Nossa parecia o Tom agora!

— Antes de dormi esqueci isso. – mostrou o copo de leite e o prato de biscoito em cima da mesinha – Eu sei que você gosta.

— Obrigado. – agradeceu pegando um biscoito e se sentou no primeiro degrau da escada. Lucy sorriu e se sentou ao seu lado. Na porta da sala de estudos, Regina apenas via a interação de sua esposa e sua filha Espero que tudo esteja bem! Emma deu uma grande mordida no biscoito – Delicioso. – disse assim que engoliu a mordida e já colocou o resto do biscoito na boca – Obrigado!

A menina riu – Esse biscoito é muito gostoso. – Emma apenas assentiu com a cabeça e o silêncio pairou sobre as duas – Papai Noel? – chamou assim que viu o bom velhinho comer outro biscoito sem falar nada.

— Sim, pequena Lucy? – respondeu a loira depois de terminar o segundo biscoito.

— Obigada pelo pesente! – disse sorrindo feliz.

A loira sorriu para a menina – Você foi uma boa garota durante o ano e merece o brinquedo que pediu.  Então não precisa agradecer.

Lucy negou com a cabeça – Não é isso. – riu infantilmente.

— Então que presente? – perguntou ainda confusa, em uma imitação fajuta da voz do papai Noel O que seria?

Os olhos da menina se encheram de lágrimas – Por me dar ota família. – respondeu – Eu pedi para você uma família nova e você me deu. – deixou a lágrima descer por sua bochecha. Sem palavras para dizer, Emma apenas agiu por instinto e pegou a menina no colo e a abraçou fortemente Ah minha menininha!

— Eu te dei uma família, pois não achava certo você ficar sem uma. – comentou com a voz embargada. Lucy se abraçou fortemente no papai Noel e escondeu seu rosto no pescoço deixando as lágrimas caírem. Regina também não conteve a emoção e deixou uma lágrima descer por sua bochecha Ah minha pequena Lucy! As duas ficaram ali sem falarem nada até que Emma percebeu que Lucy havia dormido novamente.

— Tudo bem? – Regina perguntou ao se aproximar da esposa e filha, assim que a loira se levantou com a menina no colo.

— Sim morena. – respondeu baixo para não acordar a menina – Vou colocá-la na cama e já volto para terminar os presentes.

— Não precisa que não tem mais presentes, você arrumou tudo. – disse a morena fazendo carinho nos cabelos de sua filha – Vamos colocá-la na cama e então nós que iremos. Não irá durar muito, pois prevejo os gêmeos acordando daqui a pouco. – piscou para a esposa, que sorriu em meio a barba branca falsa do papai Noel.

—SQ-

— Bom dia! – Regina e Emma cumprimentaram assim que entraram na cozinha, a morena estava empurrando o carrinho duplo com os gêmeos.

— Nossa, que cara de sono... – comentou Kathryn sorrindo travessamente.

— Olhando assim, até parece que vocês ficaram a noite toda esperando pelo papai Noel aparecer. – brincou Ruby com Samuel em seu colo.

— Vocês não estão muito diferentes não. – Emma rebateu de volta, fazendo as duas amigas ficarem vermelhas Rá! Bingo que elas aprontaram essa noite! Com certeza Emma!

Aquilo fez os olhos de Lucy se arregalarem ao se lembrar da noite passada – Eu vi o papai Noel. – falou com a boca suja de leite.

— Sério? – perguntou Henry curioso.

— Sim, e eu falei com ele. – acrescentou, saiu correndo e abraçou Emma pela cintura – Oi mãe! – disse olhando para a loira e abriu um imenso sorriso Ah que esse é disparado o melhor presente natal, afinal você finalmente me chamou de mãe!

— Oi Lucy. – Emma abriu um sorriso para a filha e fez um carinho os cabelos, retribuindo o abraço Pode me chamar mais vezes de mãe? Calma Emma que ela fará isso ao longo da vida!

A menina riu infantilmente e se soltou da loira e correu para a morena, abraçando a cintura da advogada – Oi mamãe! – disse sorrindo também. Os olhos de Regina imediatamente se encheram de lágrimas, emocionada Com certeza esse natal é melhor que o do ano passado, e ganhei o meu melhor presente esse ano com nossa pequena Lucy me chamando de mamãe!

— Oi minha Lucy. – respondeu retribuindo o abraço e o sorriso, e também fazendo um carinho. A única coisa de diferente foi que ela se inclinou para depositar um beijo nos cabelos da menina – O que você falou com o papai Noel? – quis saber Regina ainda emocionada com Lucy as chamando de mãe e mamãe pela primeira vez Quanta emoção!

— Que eu pedi uma família nova e ele me deu. – respondeu a menina sorrindo feliz Com certeza ele não deu uma família nova apenas a você, mas a nós também! Sim Regina, todos nós ganhamos uma família nova!

— Nós que agradecemos por você fazer parte da nossa família. – disse Cora parando ao lado de sua filha e neta. A arquiteta sorriu e fez um carinho nos cabelos de sua neta.

— Por meus botões que essa família só me deixa emocionada. – comentou Eugenia não contendo as lágrimas.

— Podemos abrir os presentes? – pediu Júlia assim que terminou seu chocolate quente Eu achando que essa pergunta viria do Tom, mas me enganei mente! Ah Emma, Jú apesar de ter toda a maturidade que tem ainda é uma criança e como qual age com uma! E não a quero agindo diferente!

— É! – disseram Meghan, TJ e Tom ao mesmo tempo Essas crianças são todas umas figuras! Com certeza são, Emma!

— Hora de abrir os presentes! – anunciou Ruby se levantando e caminhando na direção da sala que estava a árvore. Samuel se agitou em seu colo querendo ir no chão. A veterinária riu e o colocou no chão, segurando suas duas mãos e assim ele foi dando os passinhos. Ava não quis ficar atrás, e espoleta do jeito que era, tentou sair antes de sua mãe, mas Lídia fora mais rápida e segurou a menina pela mão e assim caminharam na direção da sala.

— Oba! – as crianças comemoraram e saíram correndo na direção da sala. Os adultos apenas riram e foram atrás. George e Benjamin também se agitaram em seu carrinho olhando todos.

— Já sei. – comentou Emma sorrindo e pegando Ben, e fazendo o mesmo que Ruby havia feito com Samuel. Regina pegou George, assim os três bebês caminharam para a sala. Quando chegaram já havia alguns papéis rasgados espalhados pelo chão.

Ali a grande família sorria ao ver as crianças abrindo os presentes e mostrando o que havia ganhado. Lucy se aproximou de suas duas mães, que estavam sentadas no primeiro degrau da escada, com os gêmeos sentados no chão, e rodeados pelos cachorros – Gostou dos presentes, Lucy? – perguntou Regina assim que a menina se sentou entre elas no degrau.

— Sim! – respondeu abraçando uma boneca que havia pedido. Emma e Regina se olharam sorrindo e então olharam para seus filhos e sobrinhos que brincavam felizes com os presentes que haviam ganhado. Uma coisa as duas mulheres tinham certeza, que dali para frente os natais sempre seriam mais que especiais.

 

Cena extra:

Devaneios de uma mente doida em um futuro não muito distante!

 

— E agora Henry? – Violet perguntou ao seu namorado. Suas feições em total pânico olhando o resultado em sua mão.

Henry passou a mão nervosamente pelos cabelos, os desarrumando – Eu não sei... – respondeu incerto.

— Minhas mães vão me matar! – exclamou a mulher ao se sentar na cama.

— Também não é para tanto Violet... – ele disse ao se sentar ao seu lado.

— Não é para tanto? – ela perguntou histérica – Nós estamos no meio do nosso último ano de faculdade... Você acabou de assinar contrato com uma equipe grande para poder competir... Eu não sei se terei um emprego assim que me formar. – fez uma pausa – E você me diz que não é para tanto? Um filho é para tanto sim!

Henry fechou os olhos e soltou uma longa respiração – Tudo bem, eu me equivoquei com as palavras... – comentou e continuou assim que recebeu um olhar assassino de sua namorada – O que eu quis dizer é que nós vamos ter essa criança, e vamos trabalhar duro para mantê-la, assim como nossas mães fizeram conosco, nós faremos com a nossa criança... – fez uma pausa e segurou a mão de Violet – Não será fácil no começo? Muito provavelmente não, mas nós iremos passar tudo isso juntos, e juntos a nossa família. – sorriu amorosamente.

— Isso se nossas mães não nos matarem quando dermos a notícia. – murmurou Violet pousando a mão livre sobre seu ventre – Quando nós vamos contar a novidade?

— Acho que quanto antes melhor! Que tal esse fim de semana? – comentou Henry se agachando a frente de sua namorada, e olhando direto para a mão sobre o ventre. Sorriu e tirou a mão – Hey meu feijãozinho... – falou carinhosamente, e Violet apenas revirou os olhos.

— Você nessa parte é igual a tia Emma. – brincou Violet olhando para o homem agachado a sua frente.

— Não estrague o momento. – ele brincou e olhou para a mulher, depois sorriu – Hey meu feijãozinho... – voltou sua atenção para o ventre – Sei que no momento você não pode me escutar, mas quero que saiba que eu sou seu pai e já te amo. – disse emocionado, com os olhos úmidos – Sei também que passaremos por situações complicadas e difíceis, mas sei que vamos conseguir no fim... – colocou a mão sobre o ventre – E você irá amar a nossa e imensa família. – sorriu ao sentir a mão de Violet fazendo carinho em seus cabelos curtos – Eu te amo. – confessou para sua esposa. Que apenas sorriu de volta e se inclinou para dar um beijo nos lábios de seu namorado.

— Vamos nesse fim de semana. – concordou a mulher com os olhos úmidos pela emoção.

—SQ-

— O que tanto vocês queriam conversar conosco? – perguntou Elsa assim que entrou na sala de estudos da casa da fazenda. Zelena logo atrás.

Ali dentro já estavam Emma e Regina assim como Violet e Henry. Eles haviam chegado no dia anterior e aproveitaram o almoço domingo para anunciarem a novidade.

— Rá! Aposto que pela cara de culpa, que Henry irá dizer que Violet está grávida e que seremos avós. – brincou Emma para descontrair o ambiente.

— Por meus sapatos, eu sou nova para ser avó. – respondeu Regina olhando para sua esposa.

— Eu nem me aposentei ainda para cuidar dos netos. – falou Zelena entrando na brincadeira.

— Eu não me preocupo, pois ensinei tudo que Violet precisa saber para não ficar grávida antes do tempo. – disse Elsa aliviada.

Então as quatro mulheres olharam para o casal e o clima pesou – Por meu chapéu que era isso que vocês iriam dizer? – comentou Emma ficando pálida.

Henry abriu um sorriso amarelo de lado – Surpresa? – falou erguendo as mãos perto da cabeça.

— Vocês serão vovós! – Violet completou sorrindo forçadamente.

Regina ergueu o dedo indicador apontando para eles – Vocês quase nos pegaram. – sorriu incrédula.

— Mamãe, não tem melhor jeito de falar como a mãe falou. – comentou Henry assim que tomou um grande fôlego e coragem. Emma apenas se levantou e caminhou na direção do filho – Ow! – resmungou quando sentiu um tapa em sua nuca – Por que a violência?

— Uma notícia dessas não se dá assim! – exclamou Emma.

— Ah mãe estou usando o estilo Emma Swan-Mills de dar notícias. – brincou o rapaz e levou outro tapa na nuca – Quer parar de me bater? – se desviou do terceiro tapa.

— Eu não tenho cabelos brancos ainda, como serei uma avó? – perguntou Zelena em pânico, então olhou para sua esposa – Vamos trancar as nossas filhas no quarto até terem quarenta anos.

— Eu ensinei tudo sobre não ficar grávida antes do tempo... – murmurou Elsa desolada.

— Acho que agora eu sei o que minha mãe sentiu quando falei que estava grávida de Henry. – comentou Regina andando de um lado a outro.

— Pelo tom dos comentários de vocês, posso concluir que vocês não ficaram felizes... – comentou Violet na vertente das lágrimas.

Elsa parou e olhou sua filha, parecia que tinha voltado para a idade de seis anos, imediatamente abraçou a menina – Não, nós estamos, Vi... Mas também estamos uma mistura de sentimentos, uma vez que não estávamos esperando por uma notícia dessas, não nesse momento.

Zelena abraçou a esposa e filha – Estamos muitos felizes. – disse.

Henry sorriu para a namorada, então sentiu dois pares de braços o envolvendo em um abraço carinho – Também estamos felizes, meu príncipe. – comentou Regina.

— Mas é como Elsa disse, não esperávamos por uma notícia dessas nesse momento. – comentou Emma – Quem sabe daqui uns vinte anos... Talvez trinta... – brincou e Henry sorriu para sua mãe loira.

— Sei que ninguém esperava, nós também não... – comentou Henry – Mas Violet e eu iremos trabalhar duro e vamos cuidar bem da nossa criança. E faremos tudo para nos formarmos e assim construirmos nossa vida juntos.

— Nós sabemos. – comentou Elsa sorrindo – Quantos meses?

— Quase dois. – Violet respondeu entre as lágrimas.

— Bem-vinda a família feijãozinho. – disse Emma sorrindo para a nora. Violet apenas olhou para o namorado que sorriu arteiramente de lado.

 


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Notas finais do capítulo

Tadá! Adoção de Lucy e de quebra o natal! Emma sendo pega por Lucy e a pequena conversa emocionante delas! Talvez alguns de vocês possam ficar com raiva de Cynhtia, mas lembrem que ela está apenas no começo da carreira, mas Úrsula irá guiá-la no caminho certo. Logo também teremos o casamento de Kristoff e Anna, além de novidade na família Lucas-Midas, e também com Elsa e Zelena, só aguardem! E sim, Emma está armando algo para ela e para a esposa, só aguardem também! E a cena extra quando as mulheres descobriram que seriam avós!

Sei que demorei, mas como disse nas notas inicias, a semana passada foi corrida, essa teremos a páscoa e alguns dias de descanso, e assim aproveito para adiantar o próximo capítulo já que a próxima semana será corrida também!

Até a próxima!

Para quem quiser saber como é o convite de casamento de Anna e Kristoff

https://revartesanatos.com.br/casamento/334-convite-casamento-popup-mod-01.html