Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 128
Capítulo 128 - George, Benjamin e Samuel


Notas iniciais do capítulo

Pessoas linda do meu coração, estou de volta!!

Sei que demorei um pouquinho, mas semana passada foi uma semana enrolada para mim. Bom, o que interessa é que o capítulo está pronto! E que venham os bebês Swan-Mills o/

Quero agradecer a todos que favoritaram, comentaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita! Agradecer também a Patys, Bianca Di Angelo e Célia pelas sugestões dos nomes para os capítulos.

Pessoal fiquem a vontade para sugerir nomes para os capítulos, pois a "campanha - Ajudem a autora a nomear os capítulos" ainda está de pé ;)

Aaahh AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!



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Era bem o começo da noite, que estava agradável para o primeiro mês da primavera. O céu começando a escurecer e algumas estrelas apontando no céu. A pousada estava toda iluminada, assim como os jardins, era a noite de inauguração e o pessoal da fazenda estava empolgado que esse dia chegasse logo. Os convidados povoavam o hall do edifício, uma música suave tocava enchendo o ambiente, ao mesmo tempo em que conversas se espalhavam por todos os cantos. Garçons andavam de um lado a outro oferecendo comida e bebida aos convidados.

Mesmo com um imenso barrigão Regina fez questão de estar ao lado de sua esposa naquela noite importante para a fazenda. Depois do problema da roupa para a ceia de natal, Emma deixou Cora ajudar a filha a escolher um vestido para a ocasião. Ruby também não estava muito diferente da advogada, uma vez que ela havia terminado o nono mês e estava apenas esperando o beber decidir nascer.

As crianças estavam com seus avós, que conversavam tranquilamente. David com Mary e Neal conversavam com Kristoff, Anna, Elsa e Zelena. O pessoal da construtora também esta presente, incluindo o pai de Aurora, acompanhado de sua esposa. Daniel olhava orgulhoso para todo o trabalho pronto.

— Minhas divas, vocês estão espetaculares. – comentou o paisagista encantado com as duas mulheres grávidas – A gravidez caiu bem nas duas. – disse dando um abraço nas duas futuras mamães – Quando nascem? – colocou as mãos, uma em cada barriga.

— Quando o meu baby decidir. – respondeu Ruby sorrindo.

— Os meus somente o mês que vem. – Regina disse sorrindo também – Ah não ser que sejam um pouco apressados e ainda venham nesse mês. – riu.

Daniel bateu as mãos, feliz – Esse mês e o mês seguinte serão de nascimentos. Ai que tudo!

— Sabe... – comentou Kristin – Vendo vocês duas grávidas, até deu vontade de casar e ter filhos. – soltou. Daniel a olhou, surpreso. A mulher deu um gole em sua bebida – Ai pronto, passou a vontade. – brincou fazendo todos rirem.

— Um passarinho me contou que você está de rolo, romance, enrosco, ou seja, lá qual for a denominação que você queira usar... – disse Daniel olhando suspeitosamente para sua amiga – Com uma médica nova aqui na cidade.

— Sério? – perguntou Ruby e Regina juntas Acho que sei quem é! — Então é por isso que a Emilie estava toda radiante nas consultas. – completou Regina com um sorriso de lado.

— Ainda não é nada sério. – comentou Kristin com um abano de mão, indicando que não era nada muito importante.

— Como não? – questionou Daniel colocando a mão sobre seu próprio peito – Esse mesmo passarinho me contou que isso já acontece há alguns meses. – fez uma pausa – Vindo de você, isso é muito sério.

— Ai quanto exagero, meu amigo purpurinado. – comentou Kristin com o mesmo tom sem importância – Mas escuta, você está parecendo a Branca de Neve, conversando com os passarinhos.

— Ai que ultraje! Branca de Neve? – exclamou Daniel se sentindo ofendido – Prefiro ser o rapaz do estábulo da Rainha Má do que a Branca de Neve!

— Exagero? – foi a vez de Aurora comentar, ela estava sozinha, pois Rose estava em um investigação e infelizmente não pode comparecer na inauguração da pousada – Seus romances duram quanto tempo? Um? Dois meses? – fez uma pausa – Esse já está durando uns cinco ou seis meses.

Kristin soltou um suspiro – Tudo bem, este relacionamento está durando além das expectativas, mas não irei comentar mais nada, pois estou apenas vivendo o momento. – piscou para todos.

Daniel sorriu travessamente – Acho que Storybrooke terá mais um morador, ou melhor, moradora. – brincou.

— Que isso! – exclamou Kristin – É mais provável que eu consiga arrastá-la para Boston de volta, do que eu vir morar aqui.

— Você pode até fazer isso, mas espere nossos bebês nascerem, pois ela é a única obstetra na cidade. – pediu Regina rindo com os comentários Afinal, querendo ou não, Emilie é uma ótima obstetra! E você e Ruby, assim como as outras mulheres grávidas da cidade precisam dela! Exato mente!

Kristin soltou uma risada – Não se preocupe, não penso em fazer isso tão cedo... Pelo menos. – piscou e tomou um gole de sua bebida.

—SQ-

— Emma! – chamou o pai de Aurora, assim que se aproximou da loira, acompanhado de sua esposa.

— Senhor Brownstone! – disse Emma estendendo a mão para cumprimentar o dono da empresa de engenharia – Senhora. – fez um meneio com a cabeça – Fico muito feliz por estarem aqui. – abriu um imenso sorriso Feliz mesmo! Afinal o velho Henry tinha razão, vocês realmente são muito bons no que fazem!

— Minha esposa, Trisha. – apresentou. As duas mulheres trocaram um aperto de mão.

— Nós que agradecemos o convite. – disse Trisha, sorrindo educadamente – E posso dizer que está tudo maravilhoso. Pelo pouco que vi de sua fazenda, ela é espetacular.

— Que bom que gostaram. – comentou Emma fazendo um aceno para sua esposa se aproximar – Deixo um convite a vocês dois, quando quiserem descansar alguns dias longe de tudo, são mais que bem-vindos aqui. – convidou Porque pode ter certeza que daqui para frente todas as obras que precisar fazer na fazenda, elas serão com vocês! — Quero apresentar a vocês, minha esposa. – passou o braço ao redor da cintura de sua esposa assim que se aproximou – Regina, esses são Terry e Trisha Bronwstone, os pais de Aurora.

— Prazer, e sejam muito bem-vindos. – apertou a mão do casal.

— Para quando é o bebê? – perguntou a mãe de Aurora olhando encantada para a grande barriga de Regina.

— Eles estão sendo esperados para o mês que vem. – respondeu Regina sorrindo e passando uma mão sobre a sua barriga.

— Eles? – perguntou Terry curioso Isso mesmo! Eles, Terry, são dois! Dois meninos Emma! Sim mente!

Emma sorriu de lado – São gêmeos. – disse orgulhosa Meus meninos! Ainda tenho Júlia, Henry e Thomaz! — Dois meninos.

— Parabéns! – parabenizou o homem – Só os dois? – apontou para a barriga.

— Não! Ainda temos mais três. – respondeu Regina e procurou pelos seus outros três filhos Meus pequenos amores! — Henry, Júlia e Thomaz. – apontou as três crianças conversando com Violet e Meghan.

— Será que nossas filhas nos darão bastante netos assim? – questionou Trisha sorrindo encantada pelas crianças.

— Se não derem, as convenceremos a nos darem de qualquer forma. – brincou Terry, fazendo os quatro soltarem risadas Ah! Aurora já demonstrou interesse em ser madrinha! Não é a mesma coisa Emma! Mas demonstra que ela futuramente quer filhos! Seu raciocínio tem lógica!

—SQ-

A festa corria bem, mas Regina estava se sentindo levemente indisposta Que coisa estranha! — Eu vou me sentar um pouco. – avisou sua esposa.

— Está tudo bem? – Emma perguntou preocupada Eu deixo a festa e te levo para o hospital!

Regina apenas negou com a cabeça – Está, acho que é muito tempo em pé.

— Tudo bem, vá se sentar um pouco, qualquer coisa me chame. – Me chame mesmo! deu um beijo nos cabelos de sua esposa. Regina apenas assentiu e foi se sentar em uma cadeira perto da janela.

— Por meus pacientes de quatro patas. – disse Ruby assim que se sentou ao lado de Regina na outra cadeira vazia – Meus pés estão me matando. – soltou uma longa respiração assim que se encostou na cadeira, se deixando relaxar no momento.

Regina riu do drama que Ruby fez, mas sabia perfeitamente o que ela estava sentindo – Pelo menos são apenas seus pés... – riu mais uma vez assim que Ruby a olhou – Eu, além dos pés, tem as costas e o peso em dobro. – se levantou para dar alguns passos para o lado e voltar na direção contrária, passando a frente de Ruby Vamos! Passe logo sensação estranha!

— Você está bem? – perguntou olhando para a amiga.

— Sim, estou. – respondeu Regina voltando a se sentar Não melhor como eu queria, mas estou brevemente melhor! — Acho que é a empolgação da inauguração. – fez sinal para um garçom lhe trazer água Ou talvez falta de água! — Daqui a pouco passa. – tomou um gole de água. Ela e Ruby se envolveram em uma leve conversa e descontraída. Já havia se levantado e caminhado um pouco novamente, havia esvaziado seu copo de água, mas a sensação continuava ali, e por fim havia voltado para seu lugar novamente Ai que coisa, viu! Calma Regina, pode ser apenas a ansiedade da inauguração! Mas já devia ter passado, afinal estamos no meio da festa já, mente! Talvez não tenha passado ainda, pelo avanço de sua gravidez! Talvez mente!

— Melhor? – perguntou Ruby vendo sua amiga ainda um pouco incomodada.

— Um pouco... Mas a sensação ainda não passou. – respondeu Regina com as mãos em sua grávida barriga Só que me faltava sair correndo no meio da festa por causa de uma mal estar! Mas pode acontecer Regina! Infelizmente eu sei mente! — Hey, meninos, por favor, me deem uma trégua... – acariciou a barriga – Logo estaremos em casa e vocês poderão descansar. – disse para seus meninos.

— Tem certeza? – Ruby estava olhando ainda preocupada. Regina apenas assentiu com a cabeça, quando seus olhos se arregalaram Puta merda! — O que foi? – pânico era evidente em sua voz, ao mesmo tempo em que se levantou e se aproximou de sua amiga.

A morena olhou para baixo de sua cadeira e viu um pouco de água Ow por meus saltos! — Minha bolsa estourou. – disse e sua voz estava levemente em pânico Está na hora! — Meus bebês estão nascendo! – disse olhando para a sua amiga – Meus bebês estão nascendo! Cadê a Emma?

Ruby, em completo pânico, procurou por Emma, mas não a estava achando. No segundo seguinte, avistou e chamou a filha de Emma, que estava passando ali perto – Júlia! – gritou pela sobrinha e sinalizou para se aproximar – Chame Emma! Fale para ela vir aqui urgente. Diga que a bolsa Regina estourou. – pediu e voltou sua atenção para sua amiga.

— Meus irmãos estão nascendo? – perguntou Júlia ansiosa, vendo sua mãe com as mãos em sua barriga, e Ruby apenas assentiu enquanto tentava se acalmar e acalmar Regina ao mesmo tempo. A menina assentiu com a cabeça e saiu em disparada procurando por sua mãe loira – Mãe! – chamou assim que a viu e começou a se aproximar – Mãe! – chamou de novo assim que parou ao lado de sua mãe loira.

— Sim, Jú? – Emma disse voltando sua atenção para a filha Para que a pressa? A loira estava conversando com algumas pessoas que haviam sido convidadas.

— A bolsa da mamãe estourou. – disse a menina olhando para a sua mãe, já pegando na mão para começar a puxá-la se fosse preciso – Ela está precisando de você.

— Ah Jú, sem problema, qualquer coisa ela manda arrumar ou mesmo compra outra bolsa. – respondeu Emma não se atentando ao real significado do que sua filha havia dito Regina tem um monte de bolsa em casa mesmo! — Isso não é importante no momento.

Júlia bufou irritada com a lentidão de sua mãe loira – Não é esse tipo de bolsa mãe. A bolsa dos bebês que estourou. A mamãe está tendo os bebês. Meus irmãos estão nascendo. – falou firmemente já puxando a sua mãe pela mão – Corre para ajudar a mamãe.

Os olhos de Emma se arregalaram cheios de surpresa Puta merda! — Por meu chapéu! – exclamou a loira dando o copo de bebida que segurava para a pessoa a qual conversava, e no segundo seguinte estava correndo até a sua esposa Meus filhos estão nascendo! — Morena! – disse avistando sua esposa e rapidamente se aproximou – Calma, está tudo bem. – disse, olhou para Ruby, ao se abaixar para ajudar sua esposa Estou aqui agora! — Por favor, Rubs, liga para Emilie e diga que estamos indo para o hospital agora. – falou ajudando Regina a se levantar da cadeira – Vem morena, com calma. – falou Emma tentando passar uma calma que não tinha naquele momento Isso Emma, mantenha a calma, pois você é o porto seguro de sua esposa nesse momento! Kathryn percebeu uma estranha movimentação e imediatamente se aproximou.

— Por meus clientes, os bebês estão nascendo! – anunciou alto o suficiente para muitos ali perto escutarem. Aquela notícia parou tudo ali perto, e o silêncio foi tomando a festa ao ponto de pará-la por completo e chamaram a atenção de todos os presentes para o casal. Cora e George, que conversavam com Terry e Trisha assim que ouviram que Regina estava tendo os bebês se apressaram e no segundo seguinte estavam ao lado das mulheres.

— Vem que eu ajudo, Emma. – George estava do outro lado de Regina, ajudando sua filha a levar a esposa para a pick-up com Cora e Kathryn no encalço.

— Vamos morena, que vou te levar para o hospital. – falou Emma andando com sua esposa na direção da porta, por sorte ela havia parado a pick-up perto da pousada Algo me disse para parar aqui perto! Ainda bem que você deu ouvido a isso! Com certeza mente! — Pai... – começou, mas foi interrompida pelo seu pai.

— Não se preocupe filha, cuidaremos dos meninos e assim que der, iremos para o hospital. – respondeu George ao abrir a porta do veículo para Emma ajudar Regina a subir no mesmo.

— Emilie falou que está te esperando. – anunciou Ruby assim que conseguiu alcançar o pessoal.

— Muito obrigada, Rubs. – agradeceu Emma Obrigada mesmo! — Assim que tiver alguma notícia eu ligo. – informou sentando a frente do volante, no segundo seguinte a pick-up saiu em disparada para o hospital.

—SQ-

— Com cuidado! – falou Emma ao ajudar sua esposa a descer da pick-up – Tragam a cadeira de rodas. – gritou para uma das enfermeiras que estavam na porta do hospital. Segundos depois Regina estava sendo conduzida para dentro do hospital – Calma morena, vai dar tudo certo.

Regina apenas respirava rapidamente, ao mesmo tempo em que segurava fortemente a mão de sua esposa – E-eu sei... – murmurou sentindo uma contração percorrer sua barriga Eu havia me esquecido dessa parte da gravidez!

— Regina! Emma! – disse Emilie entrando no quarto, adequado para aquele tipo de procedimento, o qual o casal havia sido encaminhadas assim que entraram no hospital – Qual o tempo de distância entre as contrações? – perguntou examinando a advogada.

— E-eu não sei... – respondeu Emma tirando brevemente a atenção de sua esposa para olhar para a médica Eu acabei me esquecendo de tudo que aprendi para essa hora! Contar o tempo entre as contrações nem passou pela minha cabeça! — Eu nem me lembrei disso.

Emilie sorriu – Tudo bem, faremos isso de agora em diante. – disse assim que terminou os exames – Você está bem dilatada, mas não o suficiente para o parto... Daqui a quinze minutos eu volto. – informou. Regina apenas assentiu com a cabeça Espero não demorar muito para dilatar completamente! — E você veja o tempo entre uma contração e outra. – pediu a Emma, que também assentiu com um aceno de cabeça Pode contar com isso!

Emma se aproximou de sua esposa, e carinhosamente tirou uma mecha de cabelo do rosto, a colocando atrás da orelha Estou aqui para você, morena! — Vai dar tudo certo... – murmurou. A expressão de dor que surgiu no rosto de Regina assim que uma contração percorreu seu corpo.

— Estou te odiando tanto nesse momento... – sussurrou Regina respirando rapidamente para a dor da contração passar Como estou te odiando! Isso é momentâneo Regina, assim que seus bebês nascerem você, não lembrará que odiou sua loira nesse momento! Você tem razão mente!

— Eu sei morena, mas se eu pudesse receber toda dor, você pode ter certeza de que pegaria para mim. – disse dando um beijo no dorso da mão de sua esposa Eu faria de tudo para você não ter que passar por toda essa dor agora!

— Nossos filhos? – quis saber a advogada Acabei me esquecendo deles na festa! Isso é bem compreensível!

— Eles estão bem, estão com nossos pais. – respondeu a loira enxugando a testa suada de sua esposa – Quando tudo estiver mais calmo, eu mando uma mensagem para meu pai.

—SQ-

A festa não durou muito depois da partida antecipada de Regina e Emma para o hospital. George e Cora haviam tomado a liderança, sendo os últimos a saírem da pousada – Alguma notícia delas? – quis saber a arquiteta assim que entrou na casa principal.

George vinha logo atrás com Thomaz em seu colo, praticamente apagado de sono – Não até sairmos da pousada. – respondeu – Vou colocar o Tom na cama. – se encaminhou na direção da escada.

— Vamos Henry e Jú que vocês também precisam ir para a cama, que amanhã cedo vocês tem aula. – disse Cora vendo seus outros dois netos caindo de sono.

— Nós vamos para casa. – informou Kathryn, que tinha Meghan em seu abraço – Qualquer notícia nos avise, por favor.

— Avisaremos! – respondeu Cora levando os dois netos para cima.

—SQ-

— O que foi Meggie? – perguntou Kathryn ao ver a cara de confusão de sua filha assim que entraram em casa – Aconteceu alguma coisa? – fez um carinho nos cabelos castanhos de sua filha.

— Samuel não é um mês mais velho que Ben e George? – questionou olhando para sua mãe loira.

— Sim. – respondeu Ruby ao se sentar no sofá, soltando uma longa respiração – E o que tem?

Meghan olhou para sua mãe morena – Não era para o Samuel nascer primeiro? – se sentou ao lado da veterinária – Já que ele é mais velho.

Ruby e Kathryn riram com a pergunta – Na teoria sim, mas como Regina estava esperando gêmeos, a múltipla gestação as vezes acontece do nascimento ser antecipado. Por isso que Ben e George vão nascer primeiro que o Sam. – respondeu Ruby passando a mão sobre seu abdômen – E você, rapazinho, vê se não demore em nascer. – pediu.

A menina assentiu com a cabeça – Entendi.

— Vamos Meggie, hora de dormir que amanhã você tem aula. – falou Kathryn ajudando a sua esposa a se levantar – E você precisa descansar, que a noite foi agitada. – disse para sua esposa.

Ruby apenas assentiu com um aceno de cabeça, estendeu sua mão na direção de sua filha, que aceitou e subiram as escadas para o andar de cima. Kathryn foi logo atrás das duas, um sorriso em seus lábios. Depois de colocarem Meghan para dormir, elas se encaminharam para o quarto. A veterinária já estava deitada apenas esperando por sua esposa, que terminava de passar creme em sua pele – Será que está tudo bem com Regina e os bebês? – questionou passando a mão sobre sua barriga.

Kathryn terminou de fechar o pote de creme e se encaminhou para a cama – Eu acho que está tudo bem sim, pois se não estivesse já teríamos notícia. – se deitou e pegou o seu celular para ver se não havia nenhuma mensagem.

— Nisso você tem razão... – comentou Ruby ainda acariciando sua barriga e com o olhar longe.

Kathryn olhou para sua esposa – O que você está pensando? – perguntou colocando sua mão sobre a de sua esposa, que parou a carícia na barriga.

A veterinária soltou um longo suspiro – Apenas pensando nesses meses que passou... – abriu um sorriso.

— Ow nem me lembre. – resmungou Kathryn em tom de brincadeira – Mas foram maravilhosos...

— Sim. – disse Ruby com os olhos úmidos pelas lágrimas que surgiram.

Dezembro

— Katy! Acorda! – chamou a veterinária ao se sentar. Fazia meia hora que havia acordado e não conseguia mais dormir – Vamos minha loira, acorde! – chamou novamente.

— Hum... – resmungou a advogada abrindo os olhos e acendendo a luz do abajur – Está tudo bem? – olhou para sua esposa – Alguma coisa com o bebê?

— Sim e não. – respondeu Ruby soltando um suspiro. Imediatamente Kathryn se sentou e olhou preocupada – O que você está sentindo? – percorreu o quarto com os olhos já procurando por sua roupa.

— Ele está bem, não se preocupe. – sorriu amorosamente, colocando a mão sobre o braço da loira, chamando a atenção para si – Ele está apenas com vontade. – abriu um sorriso travesso assim que Kathryn a olhou.

A advogada sorriu e balançou a cabeça para os lados – E o que ele está com vontade? – aproximou seu rosto da barriga – O que meu príncipe está com vontade? – perguntou.

— Uma tigela imensa de sorvete napolitano com muito chocolate com castanhas picado por cima. – respondeu a veterinária passando a mão nos cabelos de sua esposa.

— Vontade de coisas que temos aqui em casa, você nem pensou, não é senhorzinho? – Kathryn brincou, depositou um beijo na barriga e outro no rosto.

— Daqui a pouco estou de volta. – disse saindo pela porta do quarto assim que terminou de se arrumar.

—SQ-

Kathryn estava voltando para seu quarto, pois havia percebido que Ruby estava demorando mais que o normal em seu banho. Ao se aproximar escutou alguns sons abafados, preocupada apressou seu passo assim que ia abrir a porta escutou um gemido. Aquilo fez a loira franzir seu cenho, confuso. Outro gemido foi escutado e aquilo fez a advogada abrir a porta sem bater – Mas o que? – perguntou, então seus olhos se arregalaram surpresos.

— Katy! – exclamou Ruby parando o que estava fazendo, envergonhada – O que aconteceu?

Sem dizer nada, a loira tirou suas botas e começou a desabotoar a camisa que estava usando – Ah minha morena não tão mais rebelde, porque não me disse que precisava de mim. – jogou a camisa em cima da pia.

Ruby sorriu travessamente, já sem nenhuma vergonha – Ah Katy, na realidade quando vim tomar banho não estava com vontade nenhuma, mas então eu vi a banheira e pensei em relaxar um pouco... – seus olhos se estreitaram quando viu sua esposa tirar a calça jeans que estava usando – Então comecei a me ensaboar e quando percebi que estava sensível demais e você muito longe e eu precisava me aliviar. – se sentou melhor dentro da banheira dando espaço para sua esposa entrar assim que ficou nua por completo.

— Mesmo assim... – disse Kathryn fazendo um coque em seus cabelos e entrando na banheira – Vem aqui... – chamou sedutoramente – Que eu vou cuidar da minha esposa.

— Acho bom mesmo você cuidar da sua esposa. – ronronou Ruby ao se sentar entre as pernas de sua loira, encostando suas costas no peito da mesma. Imediatamente as mãos de Kathryn pousaram no corpo de sua esposa e ali começaram o reconhecimento de cada curva e lugar. Assim que elas pararam nos seios de Ruby, os lábios da advogada começaram seu trabalho no pescoço da veterinária.

Imediatamente as mãos de Ruby pousaram em cima das mãos de sua esposa – Hum... Minha loira... – gemeu dengosa. Kathryn apenas sorriu contra o pescoço e continuou seu árduo trabalho. Quando achou que já era o suficiente, a mão direita da loira começou seu caminho descente no corpo de sua esposa. Passou pela imensa barriga até finalmente chegar ao seu destino. O gemido que saiu dos lábios de Ruby apenas encorajou mais ainda Kathryn a continuar a exploração do sexo de sua esposa.

— Delícia! – gemeu Kathryn contra o pescoço de Ruby. A mão esquerda da morena imediatamente se embrenhou nos cabelos loiros de sua esposa, enquanto a sua mão direita se aferrou na coxa direita, deixando marcas vermelhas devido a força que ela estava aplicando.

— Is-isso... – gemeu Ruby sentindo as carícias de sua esposa em seu pescoço e sexo – As-assim mes-mo... – afastou mais usas pernas e deitou sua cabeça mais par ao lado para dar mais acesso a sua esposa – Cuide de mim... – murmurou necessitada.

— Eu vou cuidar. – disse Kathryn perto do ouvido de Ruby – Agora apenas gema enquanto eu cuido de você... – penetrou um dedo lentamente no sexo da veterinária. O gemido arrastado e gutural que saiu dos lábios de Ruby incendiou o desejo de Kathryn – Delícia... – gemeu a loira contra o ouvido de sua esposa novamente.

— Mais... – pediu Ruby impaciente.

— Mais dedos? Mais rápido? – perguntou Kathryn continuando o movimento de sua mão no sexo de sua esposa.

— Is-isso! – gemeu novamente – Ma-mais dedos... Mais rá-rápido... – disse entre uma respiração ofegante e outra.

— As suas ordens! – murmurou Kathryn sorrindo e sem avisar estocou dois dedos dentro do sexo de sua esposa, para logo em seguida aumentar a velocidade do movimento de entra e sai. Ruby se jogou para trás com a “intrusão”, mas instintivamente abriu mais ainda suas pernas para facilitar o acesso para a sua esposa – Está gostando? É assim que você quer?

— Es-estou ado-rando... – gemeu Ruby apoiando sua cabeça no ombro de sua esposa. A mão que estava nos cabelos loiros, foi parar na outra coxa de Kathryn e ali começaram a deixar marcas vermelhas também – Mais rá-rápido... – pediu. Kathryn apenas assentiu com a cabeça e aumentou a velocidade de sua mão – Gos-tosooo... – gemeu a veterinária – Qua-quase...

— Vem minha morena, goze gostoso... – pediu Kathryn. Ruby apenas fechou os olhos, deixando toda aquela sensação que estava percorrendo seu corpo e que foi se juntando em seu baixo ventre explodir em um prazeroso orgasmo.

Kathryn se arrepiou em prazer e involuntariamente gemeu satisfeita ao escutar o delicioso e depravado gemido que desgarrou dos lábios de sua esposa, quando essa chegou ao ápice do prazer. A loira deu mais alguns beijos ajudando Ruby a voltar para a realidade – Melhor? – sem muita força ainda, Ruby apenas assentiu com a cabeça – Vamos terminar o banho e sair que a água está ficando gelada.

— Tudo bem... – murmurou Ruby, mas sorriu ao ver sua esposa pegando a esponja e o sabonete.

Janeiro

— Senhor Sullivan! – chamou Kathryn ao bater na porta do dono do mercado – Senhor Sullivan!

— Oh Kathryn! – disse ao abrir a porta – Pensei que fosse Emma... – soltou um bocejo – Em que posso ajudá-la? – foi se encaminhado na direção da porta lateral do mercado.

— Ruby está com vontade novamente... Eu sei que tanto eu quanto Emma estamos sendo um tanto quanto chatas, o acordando no meio da madrugada, mas não fazemos isso por mal, apenas queremos satisfazer esses desejos de grávidas. – comentou a loira acompanhando o senhor, mas era visível a culpa por acordá-lo a aquela hora ingrata.

— Tudo bem, Kathryn. – respondeu abrindo a porta – Pegue o que precise para sua esposa e filho. – apontou e foi para o balcão.

— Pronto! – disse a loira assim que colocou toda a mercadoria sobre o balcão, minutos depois.

— Seu filho vai fazer a festa. – brincou o homem passando um pote de chantilly, calda de caramelo, um saco de mini marshmallow, um pequeno pote de castanhas picadas e um imenso pote de picles.

— Ruby não passando mal depois de devorar seu picles “sorvete” eu fico feliz. – deu as notas de dinheiro para pagar a conta.

— Acredite, minha esposa já teve desejos piores e no máximo teve uma azia – brincou o homem fechando a porta lateral do mercado.

Kathryn sorriu – Muito obrigada, senhor Sullivan, até qualquer hora. – correu para o seu carro enquanto o homem caminhava sem pressa de volta para sua casa.

—SQ-

— Isso, bem aí! – falou Ruby fechando os olhos – Vai com calma. – soltou um suspiro de alívio.

— Está melhorando? – perguntou Kathryn concentrada em sua tarefa.

— Ahã. – falou Ruby, então virou seu rosto e viu sua filha deitada em sua cama, sorrindo para elas – Só sei que essas dores nas costas estão cada vez mais frequentes. – comentou soltando um pequeno gemido de satisfação sentindo as dores diminuir.

Kathryn sorriu – Se você quiser, depois do banho eu posso fazer uma massagem nos seus pés.

— Eu quero! – Ruby respondeu rapidamente então viu Luna aparecendo na porta do quarto – Vem cá, Luna. – chamou e imediatamente a cachorra veio ao encontro de sua família. Sem timidez nenhuma a cachorra deitou a cabeça no colo da veterinária e encostou em sua grande barriga – Isso mesmo Luna, é o nosso menino, logo ele será seu irmãozinho também. – disse fazendo carinho na cabeça da cachorra.

— Hey, irmãozinho, sou eu, a Meggie, sua irmã mais velha. – disse a menina colocando a cabeça junto a cabeça de Luna, no colo de sua mãe – Essa aqui é Luna, sua irmãzinha também. – a cachorra deu uma lambida na barriga da veterinária – As mamães, eu e Luna não vemos a hora de você nascer. – continuou e fez um carinho na barriga de sua mãe – Você, Luna e eu vamos brincar bastante, assim como vamos brincar bastante com os nossos primos. – disse.

— Primos? – perguntou Kathryn, ainda fazendo massagem em sua esposa, mas prestando atenção na conversa de sua filha.

— Sim. – respondeu Meghan olhando para sua mãe loira – Jú, Tom, Henry, e os gêmeos. – sorriu – E todos os cachorros da tia Emma.

— Com certeza eles são. – concordou Ruby – fazendo carinho em sua filha e em sua cachorra.

—SQ-

Fevereiro

— Pai? – chamou Kathryn assim que entrou no quarto de seu futuro filho – Wow! Está ficando lindo, pai. – falou olhando a parede que ele estava trabalhando.

— Gostou? – ele disse dando alguns passos para trás para ficar ao lado de sua filha.

— Sim, muito. – ela respondeu sorrindo.

— Mas o que você quer comigo? – ele perguntou dando uma pausa no trabalho. Cora e Emma estavam no quarto de Meghan, também trabalhando na reforma do mesmo.

— Ah sim... – disse Kathryn voltando a olhar para seu pai – Sabe, Ruby e eu estávamos conversando sobre possíveis nomes para nosso baby e concordamos colocar John, em sua homenagem.

O homem olhou para sua filha – Ah Katy, meu amor, eu fico muito feliz com isso, mas sinceramente eu não me importo se meu neto terá meu nome... – passou seu braço sobre os ombros de sua filha – Para mim ele tendo nosso sobrenome é o que me importa.

— Sério? – perguntou a loira olhando incrédula para seu pai.

— Muito. – ele respondeu sorrindo – Qual era a segunda opção para o nome do meu neto?

— Jeffrey? – respondeu incerta.

— Wow! Que coisa horrorosa. – disse John olhando para sua filha, seu cenho franzido em desgosto – Não tinha nomes mais bonitos não?

Kathryn olhou para seu pai, desolada – Acredite, teve opções piores. – comentou, então seus olhos brilharam com uma ideia – Pai, se eu fosse um menino, que nome você teria me dado? – quis saber.

John sorriu – Sabe, eu sempre achei Samuel um nome muito bonito... – respondeu.

— Perfeito pai! – Kathryn segurou o rosto de seu pai com as duas mãos e deu um beijo na testa – Obrigada! – agradeceu – Preciso ir! Depois nos falamos! – disse já no corredor, fora do quarto. John apenas sorria vendo sua filha sair rapidamente.

—SQ-

— Ruby, trouxe mais essa peça para você experimentar. – anunciou Kathryn ao se aproximar com a peça em mãos. Assim que abriu a porta do provador, a loira foi alvejada pelas peças que estavam lá dentro com sua esposa – Mas o que?

— O que? – disse Ruby com os olhos faiscando em raiva – Eu que digo o que! – espumou – Olha o tamanho dessas roupas?? São todas imensas! – jogou mais uma peça em sua esposa – Está me chamando de gorda? – outra peça saiu voando na direção da advogada – Porque se estiver, hoje você dorme no sofá! – mais uma peça teve o rumo certo na direção da loira – E outra, a culpa é toda sua que estou deste tamanho! – jogou a última peça que tinha em mãos. Seu rosto estava vermelho de raiva, mas seus olhos úmidos pelas lágrimas que estavam se acumulando.

— Ruby, meu amor! – Kathryn chamou, desviando das peças que eram jogadas em sua direção – Se acalme, por favor. – pediu vendo que sua esposa não tinha mais roupas em mãos – Tudo isso não fará bem nem ao baby e nem a você, meu amor. – falou tentando se aproximar. A advogada não entendia o que havia acontecido, pois não fazia nem um minuto que deixou sua esposa no provador e foi buscar mais uma peça de roupa. E quando voltou fora alvejada pelas roupas que sua esposa iria provar.

— Ótimo! – Ruby disse exaltada caminhando na direção de sua esposa, e passando pelo mesma, indo se sentar no banco que havia do outro lado da loja.

Aquela explosão de Ruby havia parado toda a loja, as funcionárias apenas olhavam para a loira. Kathryn suspirou profundamente, fez sinal que sentia muito, mas que iria resolver a situação. Pegou todas as peças, e as colocou sobre o balcão. Cuidadosamente foi se aproximando de sua esposa, que já deixava as lágrimas saírem de seus olhos. No meio de seu caminho, uma das funcionárias entregou um copo de água para Kathryn, que apenas assentiu em agradecimento.

— Hey! – disse Kathryn alguns passos longe de Ruby. A veterinária apenas ergueu os olhos na direção de sua esposa.

— Eu não sei por que você ainda está comigo? – perguntou enquanto as lágrimas desciam por seu rosto – Eu estou parecendo um balão! – resmungou.

Kathryn viu a brecha para se aproximar, e se agachou a frente de sua esposa – Claro que você não está parecendo um balão. – disse entregando o copo com água – Beba, lhe fará bem, e para o baby também. – Ruby apenas grunhiu bebendo um gole de água – Sério Rubs, você não está um balão, você está grávida, e está cada vez mais linda ainda. – tirou uma mecha de cabelo e a colocou atrás da orelha. Ruby tomou mais um gole de sua água – E eu sinto muito por você se sentir assim, e realmente a culpa é minha, afinal o óvulo usado é meu. – continuou, seus olhos fixos nos de Ruby.

A veterinária tomou o resto de sua água, respirou fundo fechando os olhos. Então a sensatez tomou sua mente novamente. Abriu os olhos e viu toda a cena que havia causado na loja – Desculpa. – murmurou olhando para sua esposa, seus olhos azuis voltando a marejarem, mas agora de culpa e muita vergonha – Desculpa. – se desculpou novamente.

— Hey, está tudo bem. – disse Kathryn sorrindo amavelmente para sua esposa.

— Não está! Eu não deveria ter agido assim. – fungou limpando as lágrimas em seu rosto.

Kathryn envolveu sua esposa em um confortante abraço – Está tudo bem sim, é normal essas explosões devido aos hormônios. – murmurou contra o ouvido de sua esposa – E eu estou casada com você porque eu te amo, e não sei viver sem você ao meu lado. E para mim não importa a sua aparência, pois eu sou apaixonada por sua essência, por sua alma. – depositou um beijo na lateral da cabeça de sua esposa.

Ruby sorriu diante dessas palavras – Eu também te amo. – confessou a veterinária.

— Você quer continuar as compras? – quis saber Kathryn ainda abraçada a sua esposa.

Ruby negou com a cabeça – Não! Vamos para casa? – pediu.

Kathryn se afastou brevemente – Claro. – concordou no ato – Só me deixe falar com a vendedora. Eu já volto. – disse e se levantou – Pronto! Vamos embora! – anunciou Kathryn assim que se aproximou novamente de sua esposa minutos depois. Estendeu a mão que Ruby prontamente segurou e assim caminharam na direção do carro da loira.

—SQ-

Março

— Oi! – disseram Ruby e Kathryn assim que entraram na cozinha e viram Regina e Emma sentadas a mesa conversando – O que estão fazendo? – quis saber Kathryn olhando as duas mulheres enquanto caminhou na direção da garrafa de café. Ruby foi direto para a cadeira, ela estava chegando ao final do nono mês e era questão de dias para o menino nascer.

— Estamos escolhendo nomes para nossos meninos. – respondeu Emma olhando sua amiga de infância – Vocês já escolheram um nome para o menino de vocês?

— Sim. – respondeu Ruby depois que indicou que sua esposa pegasse um copo de água para ela.

— Como ele irá se chamar? – quis saber Regina sorrindo para as duas mulheres.

— Samuel. – respondeu Ruby depois de tomar boa parte da água do copo.

Os olhos de Regina se abriram surpresos – Achei que vocês iriam colocar John.

— Ruby e eu concordamos com essa opção, mas meu pai disse que não liga para isso, mas que já estava feliz por ter o sobrenome no neto. – respondeu Kathryn ao se sentar ao lado de sua esposa – E como nossas opções não eram lá muito charmosas, por assim dizer, eu acabei pedindo a opinião dele... – fez uma pausa - Ele disse que se eu fosse menino teria colocado Samuel. – sorriu para Ruby – Então decidimos colocar Samuel no nosso menino. – olhou para suas amigas a sua frente - E vocês, já decidiram quais os nomes?

— Sim. – respondeu Regina sorrindo e olhando para sua, surpresa, esposa.

— Quais são? – perguntou Ruby ansiosa.

— O primeiro menino chamará George. – disse Regina orgulhosa, enquanto Emma apenas sorria feliz – O segundo será Benjamin, o nosso pequeno Ben. – terminou e olhou para sua esposa que agora tinha a expressão de surpresa no rosto – Acho que combina mais que Ethan. – piscou.

— Adorei os dois nomes! – disse Ruby sorrindo.

— São lindos os nomes dos nossos sobrinhos. – disse Kathryn sorrindo também, e piscou para as duas mulheres que sorriram.

— Foram meses turbulentos, mas não trocaria por nada. – disse Kathryn sorrindo e depositando um beijo na bochecha de sua esposa e depois na barriga. Então escutou seu celular apitar indicando que havia chegado mensagem. Pegou e viu que era de Cora – Ai por meus casos! – disse assim que leu o conteúdo – Os meninos nasceram e todo mundo passa bem.

— Ai que bom. Depois eu mando uma mensagem para Emma. – comentou Ruby já acomodada na cama, com os olhos quase fechados de sono.

— Eu também. – disse colocando o celular na mesinha ao lado da cama e apagou o abajur, se arrumou na cama e logo sentiu Ruby se aproximar, sorriu e deixou o sono tomar conta do seu corpo.

—SQ-

— Voltei! – disse Emilie entrando no quarto – Como estão as contrações? – perguntou ao se posicionar entre as pernas de Regina para conferir o quanto já estava dilatada.

— Intervalos de pouco mais de cinco minutos. – respondeu Emma ao lado de sua esposa. A loira estava passando uma toalha úmida na testa de Regina.

— Muito bem. – respondeu a médica – Vamos mudar de quarto. – indicou para chamar duas enfermeiras – Regina esta quase na dilatação perfeita, e não irá demorar muito para esse tempo entre as contrações diminuir. – comentou indicando para as duas enfermeiras ajudarem a empurrar a cama, que Regina estava, para o quarto ao lado que era o próprio para o parto – Obrigada meninas. – agradeceu assim que as enfermeiras caminharam na direção da porta – Daqui a pouco chamo vocês de volta. – elas apenas assentiram com um aceno de cabeça e saíram do quarto – E as dores? – quis saber assim que olhou para Regina.

— Ah doutora, nem me lembre, que já fui xingada de tudo e mais um pouco até agora por causa disso. – brincou Emma massageando levemente sua mão direita Eu quase fiquei sem a mão! — Mas eu passaria por tudo isso de novo se fosse preciso. – sorriu amorosamente para sua esposa que estava prestes a proferir mais um xingamento quando uma forte contração surgiu e um grito de dor ecoou no quarto – Menos de cinco minutos. – comunicou a loira indo para o lado de sua esposa – Calma morena. – disse pegando a mão de sua esposa Logo isso irá acabar!

Emilie foi correndo para a porta chamando de volta as duas enfermeiras – Arrumem tudo que na próxima contração traremos os bebês ao mundo. – disse colocando a roupa própria para o parto. As enfermeiras também se vestiram adequadamente, enquanto uma preparava Regina, a outra entregou um pacote para Emma indicando que colocasse também.

— Argh! – gritou Regina quando foi acometida por outra contração Não quero mais ter filhos depois desses! Você falou a mesma coisa quando Henry nasceu!

— Menos de dois minutos. – disse Emma terminando de amarrar o chapéu em sua cabeça e se aproximando de sua esposa. Agora ela estava vestida apropriadamente também para ficar ali na sala Pronto! Agora estamos prontas para receber nossos meninos!

 - Ótimo! – a médica disse ao se posicionar entre as pernas suspensas da advogada – Regina quando sentir a próxima contração, empurre. – ordenou.

E como se a contração estivesse esperando o sinal ela surgiu forte como antes, e tudo que se deu depois disso foi um borrão para Emma. Ela focou em sua esposa, que gemia de dor, enquanto ao fundo, muito fraco escutava Emilie dizendo para empurrar. A loira sentia sua mão sendo esmagada por sua esposa, mas ela estava tão anestesiada com tudo aquilo que se Regina a decepasse nem sentira.

— Vamos Regina, mais um empurrão. – pediu Emilie.

— Argh! – gemeu fazendo força, sua respiração descompassada e pesada. Seu rosto vermelho e banhado em suor Só mais um empurrão! Eu vou é dar um empurrão nela isso sim! Regina se concentre em trazer seus filhos nesse mundo!

— Isso! Já posso ver a cabeça do primeiro bebê. – disse a médica – Vamos força. Empurre.

Aquelas palavras fizeram Emma voltar a realidade Isso realmente está acontecendo! — Isso morena, você está indo bem, vamos lá só mais um empurrão. – pediu depositando um beijo na sua testa de sua esposa Você está fazendo um ótimo trabalho, morena! O gemido que saiu dos lábios de Regina foi arrepiante – Vamos morena. – murmurou contra a testa de sua esposa, seus olhos fechados Pulverize a minha mão, não tem problema!

— Vai Regina, mais um empurrão. – pediu Emilie.

— E-eu não sei se-se consigo. – disse sem força e fôlego.

— Vamos que você consegue. – falou Emma olhando fixamente para sua esposa Eu sei que você consegue! — Mais um.

— Eu não consi... – uma forte contração veio e com ela mais um gemido de dor. Regina sentia que seu corpo estava sendo rasgado ao meio – Arrrgghhh!

Um choro de bebê quebrou o mísero silêncio que havia se instalado depois que o gemido de dor de Regina havia esvaído no ar. Emma imediatamente levantou a cabeça para olhar seu filho – Nem se atreva. – cuspiu bravamente a advogada, segurando a mão de sua esposa para fazê-la ficar no lugar.

— Mas morena... – grunhiu Emma, e Regina apenas a fuzilou com o olhar Eu só queria ver nosso filho! — Tudo bem. – disse, mas esticou o pescoço para tentar ver seu filho por algum breve instante, mas um gemido de dor a fez voltar sua atenção para sua esposa.

— Bom, vamos lá, vamos trazer o segundo bebê para esse mundo. – disse Emilie ao se posicionar novamente – Quando sentir outra contração, empurre, Regina. – pediu a médica e no segundo seguinte mais um gemido de dor irrompeu no quarto – Continue, estou vendo a cabeça.

 - Isso morena, empurre. – animou Emma Vamos trazer nosso Ben para a nossa família!

— Eu nã-ão aguen-to mais... – disse Regina ofegante Estou a ponto de pedir água! Não Regina, só mais um pouco!

— Consegue sim, morena. – incentivou Emma Não desista agora, falta só mais um pouco! — Você está fazendo um maravilhoso trabalho, meu amor. – deu um beijo na testa suada de sua esposa – Mais um empurrão para termos nosso Ben aqui conosco.

— Para de ficar fa-falando para em-purrar... – rosnou a advogada para sua esposa – Eu na-ão aguento ma... – um gemido a cortou.

— Empurre! – ordenou Emilie – Força! Empurre forte!

Outro gemido de dor se desgarrou dos lábios de Regina. A advogada fechou os olhos e concentrou todo o restante de força que havia em seu corpo e empurrou. Se ela já estava se sentindo rasgada ao meio antes, agora ela teve a certeza disso. Seu corpo caiu inerte na cama, sua respiração ofegante e pesada. Seu rosto banhado em suor, seus cabelos completamente bagunçados e grudados Linda! Mais um choro ecoou no quarto, e instintivamente Emma olhou e teve um pequeno vislumbre de seu segundo filho.

Um imenso sorriso se abriu ao ver sua esposa com o rosto sereno, sem dor Eu te amo! — Você fez um excelente trabalho, morena. – disse Emma depositando um beijo na testa de sua esposa Um maravilhoso trabalho!

Regina apenas suspirou aliviada por não estar mais sentindo tanta dor. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios ao sentir os lábios de sua esposa em sua testa Eu te amo! — Obrigada. – murmurou em satisfação.

— Com licença. – disse uma das enfermeiras com um dos meninos no braço – Esse foi o primeiro a nascer. – informou e olhou para o bebê enrolado no pequeno cobertor do hospital.

— George. – Regina abriu o sorriso ao mesmo tempo em que abriu os braços para recepcionar seu menino Meu querido George! — Hey! – disse para o bebê em seus braços. O menino sorriu brevemente reconhecendo a voz de uma de suas mães.

— Segundo bebê chegando! – informou a outra enfermeira com outro embrulho nos braços.

Regina abriu o braço livre para recepcionar seu segundo bebê – Hey, Benjamin. – disse sorrindo para seu filho ­Nosso pequeno Ben! O menino mexeu suas mãos reconhecendo a voz de uma de suas mães.

— Eles são lindos, morena. – disse Emma visivelmente emocionada, seus olhos úmidos pelas lágrimas. Seu sorriso era imenso Minha morena e nossos dois meninos!

— Pegue o George. – pediu Regina sorrindo para a felicidade de sua esposa Você também merece segurar seus filhos!

— Tem certeza? – Emma perguntou insegura Se eu derrubá-lo! Não irá Emma, apenas confie em você!

Regina sorriu amavelmente – Tenho, eles também são seus filhos.

A loira assentiu com a cabeça e com cuidado pegou George – Hey, garotão! – disse assim que teve seu filho em seus braços Ai que coisa mais fofa da mãe!  O menino sorriu novamente reconhecendo a voz de sua segunda mãe Isso mesmo, sua mãe! Instintivamente Emma passou o dorso do seu dedo indicador no rosto do menino, que sorriu mais uma vez. Percebeu que o menino tinha uma pequena penugem loira em sua cabeça Provavelmente será loirinho! — Você tem esse nome em homenagem ao seu avô. – disse enquanto sorria bobamente Sim, seu avô pirou quando soube dessa notícia! — Assim como Henry. – explicou e passou a ponto do seu dedo indicador na pequena mão Aposto que o velho Henry também ficou muito emocionado com a homenagem! Automaticamente os pequenos dedos se fecharam ao redor do dedo dela – Bem-vindo a nossa família. – disse dando um breve beijo no topo da cabeça do bebê.

— Vamos trocar? – sugeriu Regina, sorrindo emocionada com sua esposa.

Emma apenas assentiu e com a ajuda de uma das enfermeiras trocaram os bebês – Hey, Benjamin! – disse a loira sorrindo. O bebê sorriu ao reconhecer a voz de sua segunda mãe Isso mesmo, sou sua mãe também! — Não fique com ciúmes, pois você também é meu garotão. – brincou. Seu nariz vermelho e seus olhos úmidos pelas lágrimas Eu nem sei explicar o que estou sentindo segurando você e seu irmão! — Você é o nosso pequeno Ben...

— Sabia que você iria colocar apelidos. – brincou Regina também emocionada.

— Mas foi você mesma que falou que ele era o nosso pequeno Ben. – respondeu Emma sorrindo abertamente para sua esposa Afinal você bateu o martelo no último minuto, assim decidindo o nome dele! Assim como fez com George, Emma passou o dorso do dedo indicador pelo rosto do menino, que também sorriu. Já esse ela percebeu ser carequinha, mas os dois tinham o seu queixo Será que você será loirinho também? Mas vocês têm o meu queixo! Então passou a ponta do dedo na pequena mão que instintivamente fechou os pequenos dedos ao redor do maior – Bem-vindo a nossa família. – disse dando um beijo no topo da cabeça do bebê Sim, meus pequenos, bem-vindos a nossa família!

— Qual o nome desse bebê? – perguntou a enfermeira com uma pulseirinha e caneta em mãos, apontando para o bebê nos braços de Regina.

— George Swan-Mills. – respondeu Regina sorrindo, e Emma abriu um orgulhoso sorriso. A enfermeira escreveu o nome na pulseira e a colocou ao redor do braço do menino.

— E esse garotão aqui? – perguntou pegando outra pulseira.

— Benjamin Swan-Mills. – respondeu Emma sorrindo, e agora era Regina quem tinha um sorriso orgulhoso nos lábios. A enfermeira repetiu o processo com o segundo menino.

— Bom, agora eu preciso levá-los para o berçário, mas assim que eles estiverem com fome os trago de volta. – colocou os meninos no carrinho duplo e no segundo seguinte estava fora do quarto.

— Regina... – finalmente Emilie se pronunciou depois de deixar as duas mães aproveitar alguns minutos com os filhos. A médica tinha certeza de que aqueles momentos compensava tudo: chamado no meio da madrugada, partos antecipados ou qualquer outro imprevisto que poderia acontecer – Os meninos estão saudáveis e bem, é normal eles dormirem um pouco agora, e como a enfermeira disse, assim que eles estiverem com fome, ela os traz de volta para mamar.

— Obrigada doutora. – agradeceu Emma Obrigada mesmo!

Emilie apenas sorriu em resposta – Você está bem Regina? – perguntou olhando para a sua paciente – Precisa de alguma coisa?

— Eu estou bem, apenas gostaria de um banho agora, se possível claro. – respondeu a advogada.

— Sem problemas, vou pedir para uma enfermeira vir e te ajudar. – respondeu a médica – Mais alguma coisa? – as duas mulheres apenas negaram com a cabeça – Bom, então eu vou preencher a papelada e ir para casa, qualquer coisa fora do normal o hospital me chama e estarei de volta... Mas acredito que tudo ocorra bem até amanhã cedo, então eu dou uma olhada em vocês três novamente.

— Tudo bem, doutora. – disse Emma depois de tirar a roupa que estava usando na sala de parto e Regina ser levada de volta para o quarto que estava antes do parto.

— Parabéns pelos meninos! – parabenizou e se despediu. No minuto seguinte uma enfermeira entrou anunciando que iria ajudar Regina no banho.

Emma soltou uma cansada respiração e se sentou na poltrona que tinha no quarto – Que noite! – murmurou exausta Altas emoções! Com certeza mente! — Mas maravilhosa. – Sem dúvidas! abriu um sorriso. Fechou os olhos para se recuperar, não fazia nem dois minutos quando eles abriram novamente Ai merda! — Preciso avisar meu pai! – falou sozinha procurando o celular nos bolsos de sua calça. Assim que o achou, digitou uma mensagem para seu pai. Coloco o celular sobre a mesa ao lado e fechou seus olhos, deixando o barulho da água do banho de sua esposa a ninar.

—SQ-

George estava sentado em sua poltrona, enquanto lia um livro. Cora estava deitada no sofá, e em seu colo também tinha um livro. Estavam os dois na sala de tv, enquanto os netos dormiam no andar de cima, eles até tentaram dormir, mas perceberam que seria inútil, pois enquanto não recebessem notícias de suas filhas e netos eles não teriam sossego.

Um apito quebrou o silêncio que pairava na sala, era o celular de George, indicando que havia chegado. Ele pegou o aparelho e leu o conteúdo – Cora, meu amor... – disse feliz – Emma mandou uma mensagem... Disse que os meninos já nasceram e que está tudo bem com eles e Regina. – informou o homem e digitou uma resposta a sua filha.

— Que coisa maravilhosa. – exclamou Cora mais aliviada, pegou o celular de cima da mesa de centro e digitou uma mensagem, enviou para várias pessoas – Amanhã vamos ao hospital visitá-los.

— Pode ter certeza disso. – disse George, e soltou um bocejo cansado – Acho que agora podemos tentar dormir um pouco, o que acha?

— Eu acho perfeito. – concordou ao se levantar e em silêncio caminharam para o quarto de hóspede da casa.

—SQ-

Ruby abriu os olhos, sonolenta, mas com o cenho franzido. Estava sentindo uma sensação estranha, ficou alguns instantes acordada para ver se aquela sensação passava. Ao perceber que não adiantou muito, a veterinária se sentou na cama, respirando profundamente.

— O que foi, Ruby? – perguntou Kathryn ao perceber a movimentação estranha de sua esposa no meio da noite. Acendeu a luz do abajur e olhou para sua esposa – Está tudo bem?

— Então não sei... – respondeu a morena confusa – Estou sentindo uma sensação estranha e não sei o que é. – explicou, puxando seus cabelos para fazer um coque e tentar se refrescar.

— Talvez sejam todas as emoções da noite. – arriscou Kathryn se levantando e indo ao banheiro para pegar um copo de água para sua esposa.

— Talvez você tenha razão. – veio o comentário do outro quarto – Ow por céus! – exclamou a morena em pânico.

Aquilo fez Kathryn sair rapidamente do banheiro – O que foi Rubs? – perguntou vendo a cara de espanto de sua esposa.

Ruby apenas olhou para suas pernas tanto o colchão quanto o lençol, coberta. Todos molhados. Com a luz do segundo abajur acesa dava para ver melhor no quarto – Minha bolsa estourou. – anunciou ainda olhando para suas pernas.

Os olhos azuis de Kathryn se arregalaram em pânico – Por meus casos!! – deixou o copo sobre um móvel qualquer no quarto e começou a andar para todos os lados do quarto sem um objetivo específico, feito uma barata tonta – O que eu faço? – soltou a pergunta ao olhar para sua esposa.

— Me leva para o hospital, oras! Nosso filho está nascendo, e não quero que ele nasça aqui. – disse Ruby tentando se levantar da cama. Kathryn no segundo seguinte estava a lado de sua esposa. Ajudou Ruby a se levantar e assim elas caminharam rápido o possível, mas com cuidado também, para o carro da advogada.

 


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Notas finais do capítulo

Ae sei que no capítulo passado eu acabei não falando das muitas festas (natal, ano novo, aniversários – sim, tenho tudo anotado kkkk) mas não se preocupem, como ainda tenho muita coisa para escrever, oportunidades de escrever cenas dessas festas não faltarão ;)

Enfim os gêmeos nasceram (escutei um Aleluia?)... Também tivemos um vislumbre de como foi o restante da gravidez de Ruby. E coincididamente Samuel dando sinal de que quer nascer no dia seguinte aos primos! Sim, eu sou fã desses tipos de coincidência, que geralmente na vida real acontecem raramente.

Até a próxima!



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