Storybrooke escrita por Aquariana Doida


Capítulo 125
Capítulo 125 - São Meninos!


Notas iniciais do capítulo

Pessoas linda do meu coração! Estou de volta!

Gostaria de agradecer a todos que comentaram, favoritaram e ao pessoal que acompanha dentro e fora da moita!!

AVISO: “Este capítulo contém cenas em que você pode querer chorar, evite ler em público se não quiser pagar mico!”

Boa leitura e divirtam-se!!



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— Vamos lá. – disse Emilie pegando a bisnaga com o gel – Você sentirá uma sensação gelada... Mas logo passa. – colocou um pouco do gel e imediatamente colocou o transdutor sobre o abdômen – Vamos ver como estão os bebês... Aparentemente está tudo bem... – comentou a médica olhando para o monitor enquanto ia passando o transdutor – Estão se desenvolvendo dentro do esperado... – disse passando o aparelho de um lado a outro, com os olhos fixo no monitor do aparelho, abriu um pequeno sorriso – Estamos com sorte, os dois bebês estão todos exibidos... – olhou para as duas mulheres e voltou seu olhar para o monitor, enquanto apertava algumas teclas.

— Puxou a mãe loira nesse sentido. – brincou Regina sorrindo Porque essa loira é exibida, mas é minha exibida! — Mas então dá para ver qual o sexo deles? Só diz que sim!

— Sim... – respondeu a médica olhando para o monitor. Abriu mais ainda o sorriso e olhou para as duas mães, pronta para soltar a informação.

— Então doutora, não nos deixe nesse suspense! – pediu Emma esperando pela médica dizer qual o sexo dos bebês Isso não se faz! Fale de uma vez! — Esse suspense não faz bem nem a mim e muito menos a minha morena. – disse exasperada Vou ter que te ameaçar? Quanto exagero, Emma!

Emilie riu – Calma, que eu só estou confirmando antes de falar para vocês. – comentou ainda olhando para o monitor e passando transdutor sobre o abdômen de Regina.

— Então? – pediu a advogada com a curiosidade alta Acho que você já teve tempo suficiente para isso!

A médica olhou para as duas mulheres – Alguém tem algum palpite quanto a isso? – perguntou. Emma e Regina negaram com a cabeça.

— Doutora? – perguntou Emma mais uma vez, quase tendo as duas crianças de tanta ansiedade Fale logo que estou a ponto de pular no seu pescoço se demorar mais um pouco para nos dizer!

Emilie deu a última olhada no monitor e olhou para as duas mulheres – Me acompanhem... – pediu e apontou no monitor – Esse é o bebê um, e sem sombra de dúvidas é um menino... – finalmente anunciou o sexo do primeiro bebê.

Os olhos de Emma se arregalaram surpresos, já levemente úmidos e emocionados – Vamos ter mais um menino, morena. – disse olhando para o monitor atentamente a parte que a médica indicava Mais um garoto!

— Sim, Emma, mais um menino para a nossa família. – disse sorrindo entre as lágrimas – E o segundo bebê, doutora, qual o sexo? – perguntou ao voltar seus olhos ao monitor.

— O bebê dois... – falou olhando para o monitor – Também sem sombras de dúvidas é outro menino. – anunciou – Ou seja, vocês terão dois meninos. – confirmou por fim a médica. Apertando alguns botões no computador.

— Oh! – disse Emma com os olhos arregalados – Mais um menino? – olhou para sua esposa, que também olhou para sua loira – Nós vamos ter dois meninos. – sorriu abertamente Outro garoto! Por meu chapéu que estarei rodeada de meninos!

— Sim, teremos dois meninos. – confirmou Regina com os olhos úmidos pela emoção Mais dois príncipes para brincar com a minha princesa e os meus outros dois príncipes! — Ah Emma, estou tão feliz.

— Eu também, morena. – disse Emma se inclinando a frente e colando seus lábios brevemente com os de sua esposa Você me faz a mulher mais feliz desse mundo, morena! E nem imagina o quanto!

— Vocês querem escutar os corações? – perguntou Emilie sorrindo para o casal.

Imediatamente Emma olhou para a médica – Dá para ouvir os corações? – repetiu incrédula.

— Sim. Dá para escutar os corações. – respondeu – Vocês querem?

— Claro que queremos. – confirmou Regina ansiosa E como quero!

— Liga o som DJ. – brincou Emma olhando para a médica, na expectativa.

Emillie riu da brincadeira e ligou o aparelho para escutar as batidas dos corações – Aqui é o coração do menino um... – disse então um barulho de repetidas e rápidas batidas fora ouvido. Aquilo fez os olhos das duas mulheres se encherem de lágrimas – E esse é o coração do menino dois... – outro barulho fora ouvido, igual ao primeiro, rápidas e repetidas batidas.

Lágrimas desceram pelos olhos verdes de Emma – Ah morena, os nossos meninos... – sua voz embargada pela emoção Que coisa linda escutar os coraçõezinhos dos meus dois garotos! — Eu te amo tanto, Regina.

— Os corações dos nossos meninos são lindos. – disse Regina deixando as lágrimas saírem livres Que maravilha poder escutar os meus dois garotinhos! — Ah minha loira, eu também te amo tanto. – passou sua mão atrás do pescoço de Emma e a trouxe para um beijo rápido.

Emilie sorriu e voltou a seus afazeres. Imprimiu algumas fotos dos bebês, limpou o gel do abdômen da advogada e desligou o aparelho – Pode se trocar Regina. – informou e se levantou indo para a sua mesa. Emma seguiu a médica depois de ajudar a sua esposa a se levantar e sair da maca.

— Aqui. – entregou as fotos para Emma – São dos bebês, e com o circulo vermelho mostra o sexo dos seus meninos. – informou a médica.

Emma pegou as fotos e ficou admirando-as, com um sorriso bobo estampado nos lábios – Ai que o povo lá na fazenda irá ficar todos loucos quando souberem que teremos dois meninos. – comentou Ah Emma, eles vão é comemorar e muito também!

— Com certeza ficarão. – concordou Regina ao se sentar ao lado de sua esposa, e pegou as fotos oferecidas pela mesma. Olhou e abriu um imenso sorriso – Continuou com as mesmas recomendações de sempre? – perguntou sem tirar os olhos das fotos.

— Sim. – respondeu Emilie anotando os resultados de sangue que haviam chegado – Os exames estão bons... Continuem com a dieta e alguns exercícios que serão benéficos a saúde de vocês três. – sorriu ao olhar para as duas mulheres – As vejo novamente daqui a um mês.

— Com certeza nos veremos daqui a um mês. – confirmou Emma se levantando e ajudando sua esposa – Até!

— Até doutora. – se despediu Regina. Emilie apenas acenou para elas antes de saírem do consultório.

—SQ-

— Ai Emma, eu não acredito que teremos mais dois meninos. – comentou Regina olhando para sua esposa que dirigia a pick-up de volta para a fazenda. Antes de pegarem o caminho de volta, elas haviam passado em uma loja específica, pois iriam fazer uma surpresa.

— Eu também não acredito, morena. – disse Emma prestando atenção na estrada - Acho que nossos filhos ficarão felizes, só sinto por Jú ser a única menina nesse mar de meninos. – sorriu olhando brevemente para sua esposa, depois voltando sua atenção para a estrada.

— Nessa parte eu concordo com você. – comentou Regina – Mas podemos mais para frente adotar mais uma menina, o que acha?

Emma ficou alguns segundos, pensativa – Sabe que gostei da ideia. – sorriu Adotar mais uma menina, excelente ideia!

— Mas isso é uma ideia que vamos pensar só mais para frente. – a advogada voltou sua atenção para fora da pick-up olhando a paisagem Esses dois tem que nascer primeiro e então vamos sentar e conversar melhor sobre essa ideia!

— Sim, vamos esperar nossos gêmeos nascerem para pensarmos melhor sobre isso. – concordou Emma entrando na fazenda – Agora se prepare que o bombardeio de perguntas que será esse almoço. – riu assim que desceu do veículo.

Com cuidado Regina também desceu da pick-up – Mas acho que se entrarmos furtivamente nesse exato momento, poderemos preparar a surpresa para eles antes do almoço. – comentou olhando e vendo que não tinha ninguém.

 A loira olhou ao redor e viu que estava tudo calmo – Essa é uma possibilidade. – segurou a mão de sua no mesmo instante que Cora a porta da frente e imediatamente a “trupe” canina saiu correndo na direção das duas mulheres Mudança de panos! — Acho que devemos partir para o plano B. – comentou sendo recepcionada pelos cachorros Claro que eles não nos deixariam entrar à surdina!

— Que plano B? – perguntou Regina também sendo recepcionada pelos caninos Não lembro de nenhum plano B!

— Correr! – brincou Emma puxando levemente a esposa pela mão na direção da casa, em um caminhar mais rápido, mas claro que com todo cuidado Bem adulta essa sua atitude Emma! Ah mente, se não for assim não conseguiremos preparar a surpresa! — E ignorar qualquer pessoa que estiver a nossa frente até chegarmos ao escritório. – completou assim que passaram por Cora, com os cachorros atrás.

— Desculpe mamãe, depois falamos com vocês. – falou Regina já no meio da sala, caminhando na direção do escritório Estou me sentindo uma criança de dez anos! Emma te faz sentir criança sempre! Não sempre, mas em muitas ocasiões!

— Ah Emma... – disse George saindo da cozinha.

— Agora não! Depois conversamos pai. – interrompeu Emma alcançando a porta do escritório Estamos quase chegando! Só mais um pouco! — Prometo! O que for, tenho certeza de que pode esperar por alguns minutos. – completou assim que puxou sua esposa para dentro, deixando todos os cachorros entrar também, e por fim fechando a porta do escritório Ufa! Plano B completo com sucesso!

— Mas o que aconteceu? – ele perguntou tão surpreso quanto Cora que ainda estava parada a porta da casa principal.

— Não tenho a mínima ideia do que aconteceu. – ela respondeu erguendo uma sobrancelha, igualmente ao gesto tão característico que sua filha herdou de si.

— Ah meu anjo, só não me preocupo, pois Emma não pode engravidar Regina. – brincou George assim que se aproximou de sua namorada, rindo.

— Ela não pode, porque Regina já está grávida, inclusive da sua filha. – respondeu Cora rindo também, então seus olhos se arregalaram – Será que elas já sabem qual o sexo dos bebês?

— Aposto que sim. – George respondeu – Talvez por isso estão trancadas no escritório, pois querem falar sobre isso somente na hora do almoço... – olhou em seu relógio, no punho – Coisa que não falta muito, mais meia hora para Eugenia terminar.

— Serão os trinta minutos mais longos da minha vida. – Cora brincou fazendo drama. George riu novamente e depositou um beijo nos cabelos da mulher.

— Vamos para a cozinha e esperar. – falou passando o braço ao redor dos ombros de Cora, enquanto caminhavam na direção da cozinha.

— Por meus botões, o que foi todo aquele alvoroço que escutei na sala? – perguntou a cozinheira de olho na panela que estava cozinhando.

— Emma e Regina, juntamente com os cachorros. – respondeu George aos e sentar na cadeira, enquanto Cora voltou ao seu posto na pia, para continuar cortando os legumes que iriam usar para fazer uma salada.

— Acredito que elas farão o anúncio na hora do almoço? – questionou Eugenia com sua atenção ainda na panela no fogo.

— É no que acreditamos. – respondeu Cora pegando uma panela para colocar os legumes cortados – Vamos fazer uma pequena aposta entre nós? – sugeriu assim que colocou a mesma panela no fogão.

— Nossa, que mente maléfica a sua, querida, querer apostar sobre as nossas filhas e netos. – George usou um tom tão sério, que Cora acabou involuntariamente encolhendo os ombros em vergonha – Mas eu adorei a ideia. – ele sorriu travessamente – Aposto vinte dólares que é um casal.

Instintivamente Cora jogou o guardanapo de pano em George, que apenas ria da reação de sua namorada – Eu acho que são duas meninas. – apostou Cora.

— Eu também acho que é um casal. – disse Eugenia assim que desligou a panela que estava de olho e voltou sua atenção para os dois amigos.

— Vocês não tem vergonha? – perguntou Ruby séria assim que entrou com Kathryn, que também tinha um olhar sério, e Luna pela porta do fundo da cozinha. Elas tinham escutado a conversa sobre a aposta. Os três tiveram pelo menos a decência em olharem culpados. Cora e George encolheram os ombros – Nem nos chamaram para apostar. Isso é uma vergonha. – sorriu arteiramente. Dessa vez foi a vez de Eugenia jogar o guardanapo de pano em sua neta – Eu acho que são dois meninos. – comentou a veterinária depois que se defendeu do ataque do guardanapo ninja de sua avó.

— Mas já temos muitos meninos na fazenda. – comentou a cozinheira.

— Ah vovó é apenas intuição. – disse Ruby alisando sua barriga – E outra, o sexo não podemos escolher como escolhemos o que vamos comer.

— Eu sei. – Eugenia suspirou – Mas independentemente já amamos incondicionalmente todas as crianças dessa fazenda. – sorriu olhando para sua neta – Inclusive as grandinhas. – fez carinho nos cabelos de sua neta, que sorriu amorosamente. O comentário fez todos rirem.

— Quanto é a aposta? – perguntou Kathryn pegando um copo de água.

— Vinte dólares. – respondeu George se levantando para arrumar a mesa.

— Eu estou dentro também. Acho que são duas meninas. – apostou Kathryn “roubando” uma rodela de tomate da salada de folhas – Elas já voltaram?

— Sim, e estão trancadas no escritório no momento. – respondeu Cora olhando a panela de legumes que estava cozinhando – Agora é esperar pelo anúncio.

Continuaram conversando até finalmente o almoço ficar pronto – George, querido, pode fazer o favor de chamá-las? – pediu Cora colocando uma travessa com legumes cozidos e temperados sobre a mesa.

— Imediatamente. – ele respondeu e rapidamente se dirigiu até o escritório – Meninas? – chamou ao bater levemente a porta – O almoço está pronto.

— Já estamos indo pai. – veio a abafada resposta de Emma.

— Tudo bem. – ele disse voltou para a cozinha e recebeu olhares curiosos – Elas já estão vindo. – sentou-se em sua cadeira de costume, assim como todos já estavam em seus lugares costumeiros.

Nem dois minutos depois – Família linda... – disse Emma assim que apareceu a porta com Regina ao seu lado e os cachorros logo atrás – Temos um grande anúncio para fazer. – sorriu orgulhosa.

— Sobre o sexo dos bebês? – perguntou Cora olhando para as duas mulheres Com certeza minha sogra!

— Exato, mamãe. – respondeu Regina Vocês ficarão surpresos! — E aproveitando que vocês estão todos sentados, permaneçam assim. – pediu. Os cinco que estavam sentados apenas assentiram com a cabeça – E peço mais uma coisa, que só abram as caixas quando autorizarmos. – informou colocando uma pequena caixa com o número um estampado na tampa a frente de cada pessoa a mesa, enquanto Emma colocava outra caixa com o número dois na tampa Isso será divertido! Com certezas será, Emma!

— Queremos fazer esse pequeno suspense, assim como uma grande surpresa. – comentou a loira assim que parou ao lado de sua esposa – Sei que é contraditório o que eu acabei de falar, mas...

— É o estilo Emma Swan de dar a notícia. – brincou Ruby rindo, mas muito curiosa para abrir a caixa – Já podemos abrir? – perguntou cheia de ansiedade.

— Bem isso Rubs. – confirmou a loira. Ela olhou para sua esposa que apenas assentiu com a cabeça Que comece!— Vocês podem abrir a caixa com o número um, onde vocês ficarão sabendo o sexo do primeiro bebê.

Imediatamente as cinco pessoas abriram a caixa e dentro tinha a foto do ultrassom, com um circulo vermelho – Por meus projetos! – exclamou Cora feliz tirando a foto para olhar mais atentamente, depois olhou para dentro da caixa e ali tinha um pequeno par de sapatinhos para bebês, de tricô, na cor azul – Ai por meus projetos duplos! O primeiro bebê é um menino! – seus olhos estavam úmidos pelas lágrimas.

— Mais um neto!- exclamou George também visivelmente emocionado. Colocou a foto do ultrassom sobre a mesa e tirou os sapatinhos da pequena caixa, colocando sobre a foto, depois de sorrir bobamente para os sapatinhos.

— E a balança de meninos está mais pesada. – brincou Kathryn, mas estava feliz pelas amigas – Podemos abrir a outra?

— Sim, podemos? – quis saber Ruby, visivelmente emocionada já – Ah malditos hormônios! – brincou limpando a lágrima que havia descido por seu rosto.

— Eu te entendo. – comentou Regina também limpando a lágrima que se acumulou em seus olhos Malditos hormônios! — Sim, vocês podem abrir a segunda caixa.

— Por meus botões! – Eugenia quem exclamou vendo a segunda foto do ultrassom, ela também tirou a foto e a colocou sobre a mesa depois de observar atentamente, então olhou dentro da caixa – Por meus botões todos! Mais um menino? – disse surpresa ao ver outro par de sapatinhos de tricô, na cor azul – No varal da fazenda só vai ter cuequinhas penduradas. – comentou, mas sua visão estava turva pelas lágrimas que se acumularam.

— Mais um menino! – disse George sorrindo feliz – Eu tenho muita pena de Jú e Meggie que estarão rodeadas por tantos meninos. – brincou, mas ao mesmo tempo em que acariciava os dois pares de sapatinhos – Ah meninas, eu estou tão feliz. – se levantou e deu um abraço carinhoso em Regina, e depois um abraço apertado em sua filha.

— Eu também estou muito feliz por ser avó em dobro agora. – falou Cora dando um abraço em Emma, e depois um abraço em Regina. A arquiteta acabou depositando dois beijos na barriga de Regina – A vovó não vê a hora de vocês dois nascerem e trazer mais alegria para essa casa.

A mão de Regina foi para seus olhos para limpar as lágrimas que haviam se acumulado ali com toda aquela demonstração de carinho pelos seus bebês – Com certeza eles trarão mais alegria.

— Rê! Parabéns! – disse Kathryn dando um abraço em sua amiga de vida – Nossos meninos nascerão quase no mesmo tempo e isso já me deixa muito feliz, pois eles terão muitos irmãos para brincarem.

Assim cada um deu abraços nas duas mulheres – Ok! – disse Ruby olhando para sua avó, esposa, tio e Cora – Podem me pegar que eu ganhei a aposta! – cobrou estendendo a mão. Os quatro arregalaram os olhos.

— Que aposta? – perguntou Emma olhando para todos, cruzando seus braços na altura do peito Que história é essas?

— Ah minha filha, veja bem... – disse George passando a mão atrás do pescoço Pode começar a falar meu pai! — Sabe...

— Vocês se esconderam no escritório assim que chegaram da consulta... – continuou Eugenia, se sentindo culpada Até você, Bah?

— E o que era para ser uma brincadeira, acabou virando verdade. – acrescentou Cora entregando uma nota de vinte dólares para Ruby. Logo em seguida recebeu as apostas do restante.

— Eu não acredito que vocês fizeram isso? – disse Emma incrédula. Todos apenas a olhou Hora de brincar com eles! — E vocês nem me incluíram nessa aposta. – disse em tom de brincadeira – Que decepção!

— Emma! – exclamou Regina surpresa com a esposa Olha essa minha esposa! A loira apenas riu e envolveu seus braços ao redor de sua esposa e deposito um beijo na bochecha da morena.

— Ah morena, estava apenas brincando. – disse e deu mais um beijo na bochecha de sua esposa – E o que vocês fizeram foi errado. – piscou para o restante.

— Ora sua... – brincou George, passando a mão pelos cabelos e a descabelando – A aposta saiu agora a pouco.

— E se você entrasse na brincadeira Ems, não teria graça. – comentou Kathryn sorrindo travessamente. Então um barulho estranho interrompeu o momento. Imediatamente Emma soltou uma risada nervosa.

— Acho melhor almoçarmos, já que o revoltoso estômago da minha filha acabou de se pronunciar, reclamando que está vazio. – George comentou se divertindo.

— Disso eu não posso discordar! – Emma sorriu travessamente já começando a colocar comida em seu prato, assim como todos começaram a se servir também. O almoço ocorreu de forma tranquila, onde o assunto principal era os três meninos que iriam nascer dali a quatro e cinco meses.

—SQ-

— Então? – perguntou Júlia ao tirar sua atenção da tv e ver suas mães se aproximando deles. Uma vez que eles estavam no sofá             assistindo desenhos, antes de irem dormir.

— É, então? – repetiu Tom se sentando melhor, já se esquecendo completamente do desenho que estava assistindo.

— Já sabem se vamos ter irmãos, irmãs ou um de cada? – quis saber Henry desligando a tv Esses meus filhos são umas figuras!

— Sim já sabemos. – respondeu Emma ao se sentar ao lado de Júlia. A menina imediatamente encostou-se a sua mãe loira, e olhou atentamente para sua mãe morena, que havia sentado entre os meninos. Emma passou um braço ao redor da filha, e abriu um sorriso ao ver Tom se deitar e colocar a cabeça no colo de Regina Esse gesto dele sempre me remete ao primeiro dia que os conhecemos que ele sem pensar duas vezes deitou no colo da minha morena!

— Vocês três terão mais dois irmãos. – anunciou Regina passando seus dedos entre os cabelos loiros de Thomaz, e acariciando os cabelos castanhos de Henry.

— Não tem nenhuma menina? – perguntou Júlia incrédula – O que eu vou fazer com tanto menino? – brincou Gente que eu me espanto com essa minha filha!

— Nenhuma menina, Jú! – respondeu Emma sorrindo da filha – Não foi dessa vez que veio uma irmã para você.

— Essa é uma boa pergunta, minha doce menina. – Regina riu da filha Mas que menina sapeca! — Mas você pode amá-los. – piscou.

A menina soltou um suspiro e novamente em tom brincalhão e mexendo a mão com que não dando importância – Eu faço isso. – então sorriu abertamente e abraçou sua mãe loira, e depois foi abraçar sua mãe morena – Eu estou muito feliz com a vinda de mais dois irmãos. – deu um beijo na bochecha de Regina.

— Oba, vou ganhar mais dois irmãos. – comemorou Henry ficando em pé no sofá, erguendo seus braços para o alto – Vou ter mais dois irmãos. – comemorou mais uma vez.

Emma riu e se levantou pegando o menino no colo – Sim, garoto você vai ter mais dois irmãos. – confirmou enquanto brincava com Henry em seu colo.

— O que foi Tom? – perguntou Regina percebendo que seu filho mais novo estava quieto – Aconteceu alguma coisa? Você não está feliz por ganhar mais dois irmãos?

— Ah mamãe, eu estou feliz por ganhar mais dois irmãos, mas eu queria duas meninas. – respondeu olhando para sua mãe morena Dilemas de criança!

— Por que? – perguntou Emma ao se sentar ao lado de Regina com Henry em seu colo ainda, deixando Júlia entre elas.

— Poique eu queria que eu e Henwy fossemos os meninos da família. – respondeu inocentemente.

Emma sorriu adoravelmente para o seu caçula Esse meu menino não existe!  – Hey, meu garoto pequeno, você e Henwy ainda serão os meninos dessa família... – começou. Thomaz apenas a olhou incerto – Mas vocês dois serão os meninos mais velhos dessa família.

— E como meninos mais velhos, vocês também serão irmãos mais velhos. – continuou Regina sorrindo amavelmente para o loirinho Ah Tom que você não tem jeito! — E vocês sendo irmãos mais velhos, vocês irão nos ajudar a cuidar dos seus irmãos mais novos?

— Assim como a Jú ajuda vocês? – questionou Henry animado.

— Sim, como a Jú nos ajuda a cuidar de vocês. – repetiu Emma olhando para seu filho do meio Henry é ligeiro!

— Eu ajudo. – respondeu Henry imediatamente.

— Tom? – perguntou Regina olhando para seu caçula – Você irá ajudar?

— Você vai ajudar Jú? – perguntou olhando para sua irmã mais velha.

A menina sorriu – Eu vou, pois sou a irmã mais velha dessa família e eu ajudarei as mães a cuidar dos meus irmãos mais novos, e claro, que vou continuar ajudando vocês também. – respondeu dando as mãos para seus dois irmãos Jú, você é uma linda e fofa!

— Tom? – agora foi a vez de Emma perguntar. Ela estava explodindo de alegria com os maravilhosos filhos que tinha.

— Eu vou ajudar. – respondeu Thomaz por fim – Eu vou ser o melhor irmão mais velho para eles. – disse com convicção Isso aí, meu garoto!

— Muito bem. – disse Regina sorrindo e dando um beijo nos cabelos loiros do filho. Thomaz por fim abraçou sua mãe morena.

— Não demorem para vir brincar com a gente. – disse o menino com a cabeça deitada sobre a grávida barriga de sua mãe. Regina não conseguiu mais segurar o choro, o deixando sair livremente Malditos hormônios!

— Eles não irão. – respondeu com a voz rouca pela emoção – Eu amo vocês, meus filhos.

— Nós também te amamos, mamãe. – comentou Júlia sorrindo emocionada também.

— Nossa, ninguém me ama? – brincou Emma fingindo estar triste.

— Claro que não, mãe, nós também te amamos. – disse Júlia se jogando contra sua mãe loira – Só não precisa fazer drama.

Emma a olhou, incrédula Mas que menina atrevida! Puxou a mãe loira! Culpada mente! — Quem disse que eu faço drama? – perguntou. Regina apenas soltou uma risada – Não diga nada morena. – brincou a loira olhando para sua esposa.

— É mãe, nós te amamos também. – comentou Thomaz também se jogando em sua mãe loira.

— É! Amamos muito também. – foi a vez de Henry se jogar e para não machucar ninguém Emma acabou se deixando cair deitada sobre o sofá.

— Amo vocês meus filhos. – disse abraçando os três de uma vez. Ficaram assim por alguns segundos, quando escutaram um bocejo – Acho que está na hora de dormir, pois a mamãe de vocês está cansada.

— Nos leva de carona? – pediu Henry com os famosos olhos pidões.

— É! Carona! – repediu Thomaz, já fazendo seus olhos pidões também.

— Por favor! – foi a vez de Júlia, imitando seus irmãos com os olhos pidões.  

— Ah esses meus filhos, muito dos sem vergonhas. – comentou Emma rindo E dessa vez eu não consegui resistir a esses olhos pidões! — Tudo bem. – concordou por fim e se sentou. Imediatamente Júlia foi para suas costas, enquanto Emma pegava um menino de cada lado pela cintura e os prendia contra seu corpo – Agora vamos que está na hora de dormir.

— Vem mamãe. – chamou as três crianças juntas, quando estavam quase saindo da sala – Quero meu beijo de boa noite. – pediu Júlia olhando para sua mãe morena.

— Estou logo atrás. – respondeu Regina sorrindo abertamente e caindo de amores pelas quatro pessoas a sua frente, mais uma vez, e agora com mais duas pessoinhas para ela amar incondicionalmente – Eu vou dar um beijo de boa noite em todos vocês.

—SQ-

O dia estava com a temperatura bem baixa, mostrando que o inverno seria bem frio naquele ano. A criançada corria pela varanda juntamente com os cachorros. Todos devidamente agasalhados.

Na parte da frente da varanda estavam os casais mais novos sentados, conversando tranquilamente, enquanto os casais mais velhos estavam na cozinha preparando o jantar. Zelena e sua mãe foram convidadas, assim como Elsa e sua família. A família Rizzoli já havia ligado e desejado um bom feriado a todos na fazenda. Mary e David também desejaram um bom feriado, já que passariam com seus pais, que haviam chegado de viagem. Killian iria passar junto com a prima, levando assim Daniel a tira colo. Aurora juntamente com Rose e Kristin, iriam passar em Boston, na casa da engenheira junto com a família da mesma.

— Pelos projetos de Cora e todos os botões de Eugenia! Mais dois meninos!! – exclamou John com os olhos arregalados – Essa fazenda vai virar um mar de cuequinha. – brincou, mas com um imenso sorriso no rosto.

— Ai que coisa maravilhosa, gente! – disse Glinda com as duas mãos em suas bochechas, em um gesto emocionado.

— Com certeza irá. – concordou George, que ainda sorria feliz com a notícia.

— Eu preciso dar um abraço naquelas duas. – disse John se levantando e indo para a varanda atrás de Emma e Regina.

— Eu fui lá nas obras de expansão da fazenda e elas estão bem adiantadas... – comentou Emma tomando um gole de sua cerveja – Aurora disse que não falta muito para finalizar as construções e então começar todo o acabamento...

— Achei vocês! – exclamou John fazendo a curva da varanda – Ah Regina, minha querida. – ele se aproximou – Eu estou tão feliz. – disse oferecendo sua mão para ajudá-la a se levantar da cadeira de balanço. Assim que ela se levantou, foi envolvida por um abraço apertado, mas carinhoso – Muito feliz.

Regina não estava entendendo o que estava acontecendo, mas mesmo assim retribuiu o abraço – Que bom que você está feliz, tio... – disse – Mas qual seria o motivo? – perguntou, confusa.

— Pela notícia que George acabou de dar. – respondeu, e a morena apenas o olhou – Que você está esperando dois meninos. – a envolveu novamente em outro abraço.

Os olhos do pessoal que ainda não sabia se arregalaram surpresos com a notícia – Que notícia maravilhosa! – exclamou Anna toda emocionada – Pensou Kris! Nós tendo um casal de gêmeos, o menino parecido com você e a menina comigo. Não seria maravilhoso? – perguntou olhando para seu noivo. Kristoff apenas assentiu com a cabeça, mas já estava imaginando a cena de Anna com a filha de mãos dadas andando, enquanto ele carreava seu menino nos ombros.

— Sim, Anna. Com certeza seria uma coisa maravilhosa. – ele disse por fim, abriu um sorriso – Parabéns Regina e Emma, que os meninos venham com muita saúde e tragam mais felicidade a vida de vocês. Assim como esse meninão que Ruby espera. – ergueu sua cerveja.

— Sim! – exclamou John puxando Emma de seu lugar para dar um abraço apertado na loira. Todos ergueram seus copos e brindaram as três crianças. Regina acabou recebendo abraços de todos.

— Ai por meus bisturis, eu quero mais uma criança. – disse Elsa sorrindo e tomando um gole de sua cerveja também. Ela estava aproveitando para beber, uma que no dia seguinte ela estaria de folga ainda.

— Se vocês quiserem, depois eu passo o número do médico que Ruby e eu fomos. – sugeriu Regina Ela está sofrendo a febre de bebês! Muito provavelmente Regina!

— Ou se vocês quiserem, podemos passar o endereço do orfanato que Úrsula trabalha. – Emma deu outra sugestão Acho que Úrsula ficará feliz em saber que tem mais gente aqui na cidade que quer adotar! Opa se vai!

— Quero todos. O número e o endereço. – respondeu Elsa sorrindo, enquanto Zelena apenas a olhava com um pequeno sorriso nos lábios.

— O resto do pessoal já está sabendo? – perguntou Zelena voltando ao seu lugar depois de abraçar as duas mulheres.

— Ainda não... – respondeu Emma A não ser que meu pai tenha publicado no jornal de Sidney! Nossa Emma, que maldade isso! Ah mente, eu estou apenas brincando! — Apenas anunciamos para o pessoal aqui da casa.

— Não seja por isso! – John tirou o celular do bolso e começou a digitar uma mensagem. No rosto um sorriso arteiro – Pronto! Questão de segundos para todos ficarem sabendo. – brincou.

Kathryn olhou para seu pai – O que você aprontou senhor Midas? – questionou suspeita.

— Apenas mandei uma mensagem para a minha amiga Ângela. – disse casualmente. No segundo seguinte o celular de Emma apitou repetidamente indicando que estava recebendo várias mensagens.

04:15 pm: Pelos Red Sox! A Ma acabou de falar que vocês terão dois meninos! É verdade? Se for, meus parabéns!! – Jane.

04:15 pm: Hey Emma! Parabéns pelos meninos! Precisamos comemorar! – Frankie.

04:16 pm: Fico muito feliz em saber que você e Regina terão dois meninos! Parabéns! – Nina.

04:16 pm: Mais dois meninos para completar a família. Muitas felicidades! – Maura.

04:16 pm: Logo suas noites de sono serão menores, mas não tem como não reclamar! Parabéns! – Lídia.

04:17 pm: Quando nos encontrarmos novamente precisamos comemorar! A propósito, parabéns! – Tommy.

04:17 pm: Regina e Emma, minhas queridas! Eu fico imensamente feliz pelos dois meninos que estão esperando, e não vejo a hora de segurá-los no colo! Que eles, juntamente com Jú, Henry e Tom sejam a luz na vida de vocês e que tragam mais felicidades, pois vocês merecem! Ah Leonard pediu para mandar parabéns para vocês duas. – Ângela.

04:18 pm: Emma e Regina, que seus dois meninos venham com muita saúde e façam muita bagunça junto com os irmãos e primos! Eu tomei a liberdade em pedir o seu número para Ângela. – Vincent e Kiki.

— Isso que eu chamo de eficiência. – brincou Emma sorrindo com todas mensagens E bota eficiência nisso!

Kathryn sorriu – Mas meu pai não fez o serviço completo. – brincou olhando para o pai – Falta avisar somente mais uma pessoa para todo mundo ficar sabendo. – comentou enquanto digitava uma mensagem.

— Daniel! – exclamou Regina, sorrindo Contando os segundos... — Só mais alguns segundos, minha loira que seu celular junto com o meu explodirá de tanto receber mensagens. – brincou. E como se estivesse esperando o sinal tanto o celular de Emma quanto o de Regina começaram a apitar repetidas vezes indicando a chegada de várias mensagens.

04:23 pm: Minha Diva Rainha! Que bafo! Dois boys que serão uns arrasos, assim como o boy da Sapa Boazuda Rebelde! Eu tenho dó da humanidade quando eles nascerem, pois irão arrasar corações de tanta fofura... Pensando bem não tenho dó da humanidade não. Baby boys venham e arrasem que a padrinha está ansiosa pela chegada de vocês! O Kiki mandou parabéns! – Daniel.

04:24 pm: Minha Sapa Boazuda! Parabéns e que o baby boys magia arrasem e que eles tragam muitas felicidades para vocês e para nós, é claro! – Daniel.

— Esse Daniel não tem jeito. – comentou Emma rindo da mensagem do amigo E não tem jeito mesmo! Só o Killian para dar um pouco de jeito nele! — E pensar que eu morri de ciúmes dele quando minha morena e ele se reencontraram.

— Sério? – perguntou Zelena curiosa. Emma apenas assentiu – Depois quero saber dessa história. – pediu e a loira assentiu mais uma vez e voltando sua atenção para o celular para ver as outras mensagens.

04:24 pm: Meninas! Que maravilhosa noticia! Parabéns pelos meninos! Daniel acabou de nos avisar! – Aurora.

04:25 pm: Parabéns Regina e Emma, pelos meninos que logo nascerão! Que eles sejam mais alegria na vida de vocês! – Rose.

04:26 pm: Regina e Emma! Parabéns pelos meninos e precisamos comemorar! Ah aposto que aquela pessoa purpurinada já deve ter mandado um livro com mais de mil páginas em forma de mensagem! E sim, ele foi o fofoqueiro! – Kristin

04:27 pm: Aposto que aquela amapô ranzinza já mandou mensagem reclamando do meu texto! Além de me chamar de fofoqueiro.

04:27 pm: Tenho certeza que Daniel já mandou uma mensagem reclamando que eu reclamei, e o chamei de fofoqueiro!

— Esses dois nunca terão jeito. – comentou Regina rindo das mensagens dos dois Me divirto com essa rusga desses dois!

04:28 pm: Ai mais dois meninos! Fico feliz! Parabéns! Ah, vocês precisavam ter visto como Daniel pulo aqui em casa assim que recebeu a mensagem de Kathryn, meus pais e sogros quase enfartaram de susto! – Mary.

04:28 pm: Mais duas crianças para encherem a vida de vocês de alegria e noites de sono mais curtas! Dois meninos! Parabéns Emma e Regina! No próximo feriado, Daniel irá passar com vocês, pois ele quase matou a todos aqui do coração com o escândalo que fez! Levem essa última frase na brincadeira! – David. Aquilo fez todos rirem mais uma vez.

— Por meus projetos! – exclamou Cora olhando para seu celular assim que apareceu junto a todos ali na varanda.

— O que foi mamãe? – questionou Regina ao ver sua mãe exasperada olhando para o celular Ah com certeza recebeu muitas mensagens também!

— Quem mandou mensagem para Ângela? – Cora quis saber olhando a todos. Então seu olhar caiu sobre John, que tinha uma atitude muito suspeita – Pode começar a falar John Midas! – usou seu tom autoritário.

— Está bem! Está bem! – ele disse fingindo estar morrendo de medo – Fui eu! Sou culpado! Eu que mandei mensagem para Ângela. Eu confessei, só não me bata! – colocou a mãos a frente do rosto, em um gesto tentando se esconder.

— Sabia! – disse a arquiteta séria, enquanto os outros riam – Você tinha que aprontar, não? – então abriu um sorriso. John acabou a imitando e abriu um sorriso também.

— Mas qual o problema de Ângela ficar sabendo, mamãe? – quis saber Regina olhando para sua mãe Ela iria ficar sabendo mais cedo ou mais tarde!

— Nenhum. – a morena mais velha respondeu – Apenas que ela quase lotou a minha caixa de mensagens, com as muitas mensagens que me mandou agora felicitando pelos meus mais novos netos. – brincou.

— Então estão iguais. – comentou Emma arteiramente – Porque todo mundo mandou mensagem agora a pouco assim que a notícia de que teremos dois meninos se espalhou.

— Mas a melhor foi essa. – disse Cora procurando a mensagem que a fez rir muito – Veja! – entregou seu celular para a filha.

04:25 pm: Parabéns Diva Vovó! Parabéns pelos dois netos arrasos que virão para embelezar esse mundo, e enchê-lo de magia! Ah e parabéns para o Boy Vovô Magia também!

— Boy Vovô Magia? Acredito que seja meu pai, não? – perguntou Emma. Cora apenas assentiu, e no momento seguinte a loira soltou uma sonora gargalhada Eu preciso tirar sarro do meu pai! — Gente esse Daniel é de uma criatividade para nomes.

— E a Diva Vovó? – brincou Regina rindo também. Os outros também não se aguentaram e caíram na risada também. Cora não resistiu e por fim riu junto – Ai esse Daniel não tem jeito mesmo. – disse entregando o celular de volta para sua mãe.

— Bom, fora tudo isso... – começou Cora – Vim avisar que o jantar está quase pronto. Daqui a pouco venho chamá-los. – entrou.

Nesse clima descontraído eles continuaram ali conversando até Cora chamá-los para jantar. A mesa era imensa, e toda arrumada. Ao centro um imenso peru, rodeado por farofa de frutas secas e castanhas. Três pequenas molheiras com molho de cranberry para acompanhar o peru. Duas travessas de saladas de vegetais que eram compostas por cenouras brancas, cenouras comuns, inhame e pedaços de abóbora. Também uma travessa de grãos verdes composta por couve-de-bruxelas, brócolis, espinafre e milho. Uma enorme caçarola de legumes. Além de duas tortas de abóboras e duas tortas de nozes pecã. A mesa ainda tinha uma vasilha de purê de batata-doce de acompanhamento. Para finalizar, quatro cestas de pequenos pãezinhos. Vinho e cidra para beber, além de suco para as crianças e mulheres grávidas. De sobremesa a tradicional torta de maçã que Regina havia preparado no dia anterior.

— Quem gostaria de agradecer? – perguntou Cora olhando a todos a mesa.

— Posso, vovó? – pediu Júlia ao ergue sua mão.

A mulher mais velha sorriu – Claro, minha querida.

A menina olhou para Violet e sua família, depois para Giuseppe, Eugenia, ela sorria amavelmente. Então olhou para suas tias Ruby e Kathryn, depois para Meggie, seus olhos brilhando emocionado. Moveu seu olhar para seus avós Cora e George, seu sorriso se abriu mais ainda, seguidamente olhou para Thomaz e Henry, seus olhos começando a lacrimejar, e por fim olhou para suas duas mães – Sabe, no começo do ano eu não tinha muitas esperanças em ser adotada juntamente com o meu irmão, Tom... – uma lágrima desceu por sua bochecha – Essa esperança se foi completamente ao ver minha melhor amiga ir embora... Eu estava feliz por ela, mas ao mesmo tempo estava triste por saber que eu não teria aquilo... – soltou uma leve fungada – Estava perdida em desespero, pois todos que apareciam queriam levar o meu irmão para longe de mim... – mais uma lágrima desceu por sua bochecha e os olhos de Regina e Emma já estavam turvados pelas lágrimas que estavam se acumulando. Cora e Eugenia, como todo o resto do pessoal não estavam muito diferente – Então em um dia que eu achei que não seria diferente dos dias anteriores... – ergueu seu olhar para suas mães – Foi quando Emma e Regina apareceram no orfanato... – as duas mulheres iam protestar por não serem chamadas de mães, mas Júlia apenas piscou em meio as lágrimas dando a entender para a deixarem continuar – Conversamos bastante, mas eu sempre desconfiada... No começo eu não acreditei quando elas me disseram que queria adotar Tom e eu, mas sabe aquela esperança que havia desaparecido, estava brotando novamente em mim... – mais uma lágrima desceu por sua bochecha. Emma e Regina não fizeram questão de segurar as lágrimas e as deixaram rolarem soltas – Principalmente quando elas voltavam para nos visitam e passar um tempo com a gente... – respirou fundo tentando controlar a emoção – Então as coisas foram acontecendo até finalmente elas nos adotarem. Com isso eu ganhei mais um irmão e logo ganharei mais dois... – sorriu entre as lágrimas – Ganhei um monte de avós, tios e tias, primos... – sorriu abertamente – Então no dia de hoje quero agradecer por duas pessoas maravilhosas que eu chamo de mãe e mamãe e também por chamar Tom e eu de filhos, por deixar a gente fazer parte da família... – olhou para todos a mesa – Agradeço por fazer a esperança brotar no meu coração novamente. – terminou com os olhos cheios de lágrimas.

— Que lindo, minha pequena morena. – disse Emma visivelmente emocionada, sua voz embargada pela emoção Ah minha pequena morena, assim você me deixa toda emocionada!

— Nós que agradecemos por vocês nos aceitarem e nos deixarem fazer parte da sua família, minha doce menina. – Regina disse limpando as lágrimas que desciam de seus olhos Minha doce menina que prova a cada dia o quanto você é especial!

— Aproveitando eu também quero agradecer no dia de hoje... – começou Emma Minha vez! — Por todos os momentos que a vida me presenteou até aqui. – respirou fundo – Por mais que alguns momentos tenham sido mais dolorosos que outros, eles me trouxeram até aqui, onde estou rodeada por gente que eu amo e tenho o orgulho de chamar de família. – então abriu um sorriso – Está certo que um pequeno pedaço da família está em Boston, mas quem sabe ano que vem, com mais algumas crianças aumentando a família... – colocou a mão sobre a barriga de sua esposa e sorriu para sua amiga Ruby – Não comemoramos o dia de Ação de Graças todos juntos.

— Que os céus digam amém! – comentou Zelena – Pois quero outro dia com todos novamente. – sorriu – Agradeço por estar com pessoas queridas e que eu amo.

— Acho que posso falar resumidamente por todos aqui... – disse Cora – Que esse ano mudou a vida de todos nós... – respirou fundo – A perda de Henry, no nosso caso, acabou nos unidos, mas acho que cada um tem uma perda significativa e isso fez com que cada pedacinho quebrado que tínhamos dentro de nós fosse se fundido com os outros pedacinhos dessas pessoas maravilhosas até se formar em um único pedaço novamente e formar essa imensa e louca família. – sorriu – Eu agradeço por isso.

— Eu agradeço por encontrar essas pessoas maravilhosas que nos receberam de braços abertos e nos darem a oportunidade de fazer parte dessa família. – comentou Elsa, seus olhos cheios de lágrimas.

— Acho que você resumiu bem, Cora... – disse Glinda limpando as lágrimas – Todos aqui sofremos algum tipo de perda... Mas as coisas boas que aconteceram depois fez suavizar esse sentimento. – respirou fundo e olhou para John – Agradeço por ter a oportunidade de começar de novo. – sorriu.

— Obrigado por me dar mais irmãos. – Henry entrou no clima, seu sorriso sincero.

— É! Obigado por me dar uma família! – disse Thomaz abrindo um sorriso sincero e afetuoso.

Violet olhou para Elsa – Obrigada por me adotar. – sorriu entre as lágrimas. Elsa apenas abriu um largo sorriso e se inclinou para depositar um beijo nos cabelos escuros de sua filha.

— Ai gente, vocês falaram tudo e não sobrou nada para mim. – brincou a veterinária limpando as lágrimas que desceram por sua bochecha. Respirou fundo e depois soltou o ar – Eu agradeço por ser a minha família. Agradeço pela filha maravilhosa que tenho e pelo meu baby que logo virá. – passou a mão nos cabelos de Meghan e depois a passou nos seu barrigão – Eu apenas agradeço por esse momento. – terminou não achando mais palavras para se expressar. Kathryn sorriu para sua esposa, então limpou a garganta.

— Eu agradeço imensamente por Regina ter vindo parar aqui nesse fim de mundo. – Kathryn disse em tom sério, deixando todos surpresos. Seu olhar caiu em sua esposa – Pois se ela não tivesse vindo para cá, eu não teria encontrado o amor da minha vida. – sorriu apaixonadamente para a veterinária – Com Ruby eu finalmente estou construindo a minha família. – olhou para Meggie e abriu um sorriso – Agradeço por ter a oportunidade em adotar Meggie e poder ver o meu menino crescer na barriga de minha esposa. E agradeço por vocês todos fazer parte da minha imensa família.

Giuseppe limpou a garganta chamando a atenção para si – Eu apenas agradeço por estar aqui junto a vocês todos.

— Eu também agradeço por estar aqui, e pode fazer parte de imensa família. – agradeceu Anna visivelmente emocionada e não encontrando muitas palavras para dizer.

Kristoff sorriu para sua noiva – Eu agradeço pela oportunidade de ter um emprego melhor e com isso poder passar mais tempo ao lado das pessoas que eu amo.

— Eu agradeço por vocês me deixarem fazer parte da família de vocês, assim como vocês fazerem parte da minha família. Por vocês me completarem e eu completá-los. – falou John todo emocionado.

Eugenia limpou as lágrimas que desceram por sua bochecha – Eu agradeço por tudo.

George sorriu para Eugenia, amiga de longa data – Eu agradeço por estar aqui e poder presenciar esse momento. – disse olhando para todos a mesa – Agradeço por ter a oportunidade de envelhecer e ver minhas filhas crescerem e criarem suas próprias família, e mais integrantes se juntarem a essa família. É a tudo isso que eu agradeço.

— Assim como Jú, quando voltei para o orfanato eu não tinha mais esperança nenhum em ser adotada... – começou Meghan com os olhos cheios de lágrimas – Então a tristeza tomou conta ao saber que eu não veria mais Jú, pois ela e Tom haviam sido adotados... – soltou uma fungada, reprimindo um soluço – Eu agradeço por mamãe e mãe me adotar, e me tornarem parte de sua família, e também por ter de volta minha amiga. – terminou e deixou as lágrimas rolarem. Imediatamente Ruby e Kathryn se inclinaram para dar muitos beijos na menina. O pessoal estava emocionado por Meghan chamar as duas mulheres de mãe.

— Acho que só falta eu. – brincou Regina limpando as lágrimas que haviam descido por sua bochecha Ai que é cada agradecimento mais lindo que o outro! — Eu agradeço por nossa refeição. – disse e toda a mesa repetiu baixo – E por termos o que comer todo dia. – continuou e o pessoal agradeceu novamente em tom baixo. Respirou profundamente – Confesso que a perda inesperada de meu pai ainda é um grande buraco em mim, mas que aos poucos estou tentando resolver... E como minha mãe disse esse infeliz acontecimento nos uniu. Agradeço imensamente por ter estacionado naquela vaga na rua logo que cheguei a Storybrooke... – sorriu arteiramente assim que viu sua esposa arregalar os olhos em completa surpresa – Porque ali, mesmo sem perceber, meu coração começou a bater descompassadamente por você, Emma. – sorriu apaixonada. Emma abriu um sorriso tão grande quanto o de sua esposa – Passamos bons e maus momento, e cada um nos serviu de aprendizado e para nos mostrar que apenas fortaleceu o nosso amor. – fez uma pausa quando percebeu que a emoção iria tomar conta Segura só mais um pouco hormônios malditos! — Agradeço por vocês me fazerem entender que não são apenas laços sanguíneos que nos dizem quem é família, mas também os laços invisíveis que o coração traça e uni a todos. – sorriu a todos a mesa, limpando as lágrimas que desceram desobedientes – É a isso que sou grata.

—SQ-

— Tudo pronto para partirmos? – perguntou Emma parada ao lado de um dos bagageiros do micro-ônibus de vinte e seis lugares que haviam alugado para a viagem.

— Sim! – respondeu David assim que se aproximou da loira – Bagageiros com todas as malas e fechados. – terminou de fechar o que único que estava aberto ainda – Todos dentro do veículo e acomodados.

— Ótimo! – exclamou Emma satisfeita – Entre e vá se sentar com Mary, eu vou checar os últimos detalhes com Kristoff e já venho. – informou e caminhou na direção do rapaz. Voltou minutos depois de tudo checado e pronto para seguirem viagem.

— Façam uma boa viagem, e muita sorte na competição. – desejou George, que estava segurando o Rapaz no colo, pois se ele ficasse no chão iria junto com Emma dentro do veículo – E não se preocupe que eu cuido de tudo aqui. – sorriu.

Emma fez um último carinho no cachorro – Eu não irei me preocupar, mas se precisar não hesite em me ligar. – pediu. George apenas assentiu com a cabeça, se despediu de seu pai e sua sogra, entrou no veículo – Indiana! Aqui vamos nós! – exclamou feliz, e todos comemoraram. No segundo seguinte o motorista colocou o veículo em movimento tomando a direção da estrada que os levaria para a tão esperada competição.

 


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Notas finais do capítulo

Ta dá! Finalmente ficamos sabendo o sexo dos bebês Swan-Mills. E sim, são dois meninos! O pessoal apostando nos palpites, Ruby e Emma fazendo brincadeiras. Emma e Regina recebendo muitas mensagens, e claro, Daniel sendo Daniel mesmo através de mensagem. Veio o jantar de Ação de Graças e cada um fazendo um agradecimento. E por fim a viagem para a competição.

E por falar nisso, eu tentarei dar foco mais no pessoal durante competição do que a competição em si, mas claro que uma e outra coisa eu vou contar... Eu também estou pensando em dar uma corrida no tempo, contando mês a mês o desenvolvimento da gravidez e dando foco em alguma situação. Bom, é isso!

Até a próxima!