— Bom dia seu Ezequiel. – cumprimentou Meghan assim que apareceu no portão do orfanato, logo atrás vieram Ruby e Kathryn. A menina tinha em mãos a pelúcia de cachorro que havia ganhado.

— Oi minha querida. – ele cumprimentou de volta, saindo de seu lugar.

Imediatamente a menina o abraçou fortemente – Saudade de você. – disse com a cabeça encostada na barriga.

Ezequiel abriu um sorriso terno para a menina e a abraçou também – Saudade sua também, meu anjo. – disse fazendo carinho nos cabelos castanhos da menina – Olá meninas. – cumprimentou ao ver as duas mulheres ali paradas observando a cena. Elas retribuíram com um imenso sorriso – Então Meggie como foi a sua semana?

— Ai foi tão legal, a gente fez tanta coisa. – contou toda feliz.

— Que maravilha! – disse o homem sorrindo para a felicidade – E o Halloween? Do que você vai se fantasiar?

Imediatamente os olhos de Meghan se arregalaram – Nossa, esqueci que amanhã é fim de semana de Halloween. – comentou então olhou para as duas mulheres – Eu vou poder ter uma fantasia?

— Sabe que até eu me esqueci do Halloween? – comentou Ruby – A fazenda deve estar uma loucura com o pessoal todo a enfeitando. – fez uma pausa – Claro que você poderá ter uma fantasia.

— Do que você irá querer se fantasiar? – quis saber Kathryn olhando para a empolgação da menina.

Meghan parou no lugar a sua comemoração e olhou para as duas mulheres – Eu não sei. – disse desanimada.

— Bom, eu tenho certeza que não irá demorar muito para você descobrir qual será a sua fantasia. – comentou Ezequiel sorrindo abertamente para a menina. Ele estava muito feliz ao ver Meghan voltar a sorrir de verdade novamente – E vocês duas também irão se fantasiar? – perguntou travessamente.

— Ah não, eu deixo isso para as crianças. – respondeu Kathryn tentando desviar da pergunta.

— Ah! Mas seria legal vocês também se fantasiarem. – comentou Meghan com um olhar pidão – Vamos fantasiar nós três. – pediu.

— Ah droga! Já não basta os filhos da Loirão, agora a Meggie também irá usar seus olhos pidões para conseguir algo? – Ruby disse já quase vencida pelo olhar da filha.

— Eu não estou vendo. – brincou Kathryn tampando os olhos. No segundo seguinte sentiu alguém abraçando sua cintura, ela olhou para ver quem era – Ai não, eu caí no truque de Meggie... Socorro Ruby eu estou quase sendo vencida. – olhou para a esposa que ria.

— Vai! – pediu Meghan mais uma vez, mudando o tom de sua voz junto.

— Seu Ezequiel nos ajude. – pediu Ruby em fingindo tom de necessidade – Esse olhar pidão é muito poderoso, nós estamos quase sendo vencidas por ele.

— Vamos Rubs. – pediu a menina agora abraçando a veterinária.

— Sinto informar meninas, que vocês já foram vencidas, não adiantam resistir. – brincou ele, não se aguentando e caindo na risada.

— Tudo bem! Você venceu essa batalha. – brincou Ruby sorrindo, principalmente pelo jeito que Meghan a havia chamado – Mas saiba que mais batalhas virão e não serão todas que você ganhará.

— Oba!! – comemorou a menina fazendo uma dancinha abraçada a sua pelúcia.

— O que devo a visita de vocês aqui? – questionou Ezequiel vendo a menina dançar.

— Úrsula nos ligou. Disse que queria conversar conosco. – respondeu Kathryn também vendo a menina dançando com a pelúcia.

— Oh! – foi tudo que o homem disse – Bom, ela está na sala dela. – falou abrindo o portão para elas entrarem.

— Obrigada. – agradeceu Kathryn e segurou a mão estendida de Meghan. Ruby segurava a outra mão.

Elas caminharam sem pressa pelo local, até chegarem a porta que dava para o pátio principal. O local estava um pouco vazio, pois a maioria das crianças estava em atividades espalhadas pelo prédio. Caminharam pelo corredor até chegarem a sala de Úrsula.

— Entre. – veio a voz de dentro assim que Ruby bateu levemente na madeira.

— Bom dia! – cumprimentaram as duas mulheres assim que entraram com Meghan junto.

— Oi! – cumprimentou de volta a agente social ao ver as três ali – Por favor, sentem-se. – indicou as cadeiras a sua frente.

— Bom, eu vou ser direta. – começou Kathryn – Qual o assunto que você quer tratar conosco? – quis saber.

Úrsula apenas olhou a advogada a sua frente – É sobre os papéis da adoção de Meghan...

—SQ-

— Bom dia Emma! Regina! – disse Josh assim que entrou em sua sala com alguns exames em mãos, caminhando para a sua mesa.

— Bom dia doutor. – cumprimentaram de volta – Então? – quis saber Emma.

— Seus exames estão ótimos. – respondeu Josh assim que terminou de ver todos os exames – Aqui dá para ver que cicatrizou bem. – então se levantou e indicou para que Emma o seguisse – Por favor, deite-se aqui. – indicou a maca. Emma se deitou – Posso? – apontou a blusa. A loira se adiantou e ergueu sua blusa, e abaixou brevemente a cintura de sua calça. Josh começou a apalpar o local da cirurgia – Alguma dor? – quis saber. Emma negou com a cabeça – Aqui? – mais um aceno negativo de cabeça – Deste lado? – perguntou outra vez. Mais um aceno negativo de cabeça – Muito bom. – apertou o local que a bala entrou – E aqui? Alguma dor ou desconforto? – quis saber.

— Também não. – respondeu Emma Era só na primeira semana pós-cirurgia!

— Muito bom. Pode descer. – disse ele caminhando para sua mesa mais uma vez.

Josh escreveu alguma coisa no prontuário de Emma – Bom, a cicatrização está ótima, sem nenhuma dor, assim como seus exames também estão ótimos, então estou te liberando para voltar as suas tarefas rotineiras antes da operação, apenas peço um pouco de cautela e caso sinta qualquer desconforto ou dor, pare e venha me procurar. – terminou o médico.

— Não se preocupe com isso, doutor. – falou Emma sorrindo por finalmente ser liberada para voltar completamente a suas tarefas Finalmente eu fui liberada oficialmente para voltar as minhas tarefas na fazenda! Não via a hora! — Se eu senti algo eu o procuro.

— Eu terei certeza disso. – comentou Regina sorrindo para a felicidade de sua esposa, e também por finalmente saber que está tudo bem com sua loira Agora ela irá saracotear pela fazenda! Melhor assim Regina, isso indica que ela está de volta a velha forma! Adoro a velha forma dela! Achei que eu não sei? Não vejo a hora dela voltar a se exercitar no celeiro, dançar com os cavalos, empilhar fardos de fenos! Ai só de lembrar do celeiro me dá coisas! Regina safadEnha! Com tanto tempo você me azucrinando que estou começando a ficar! Adoro!

— Então até qualquer dia. – ele disse sorrindo para as duas mulheres.

— Não tão breve, eu espero. – respondeu Emma apertando a mão estendida de Josh Se possível não mais nessa vida! — Você me entendeu.

— Claro que sim. – falou Josh apertando a mão de Regina – Eu também não pretendo vê-la tão breve aqui.

— Vamos senhoras Swan-Mills? – chamou a enfermeira que estava ali esperando o término da consulta para levá-la para a sala da obstetra – Que a doutora De Ravin está aguardando por vocês. – abriu a porta, elas assentiram e seguiram a enfermeira pelo corredor até chegar a sala da próxima consulta.

— Dá licença doutora, sua paciente das dez. – disse a enfermeira entrando depois de bater na porta avisando que chegou.

— Entre, por favor. – pediu Emilie olhando alguns exames – Regina! Emma! Como estão estendeu a mão para as duas mulheres que retribuíram o aperto.

— Estamos bem. – respondeu Regina ao se sentar Sim, estamos muito bem!

Emilie assentiu – Bom, espero que os acontecimentos da semana passada não tenham sido estressantes ao ponto de afetar o bebê. – comentou – Acho que vocês sabem que a cidade inteira está sabendo, não?

— Isso é o que nós esperamos. – falou Emma olhando para sua esposa Espero que os acontecimentos não tenham feito nada a minha morena e aos meus filhos!

— Vamos começar a nossa consulta. – se levantou – Por favor, Regina, eu preciso coletar um pouco de seu sangue para os exames de rotina. – indicou a cadeira que a advogada deveria se sentar.

A morena se levantou e tirou a jaqueta que usava e puxou a manga da camisa que usava e se sentou na cadeira indicada pela médica – Sem problema.

— Senhora Bethany poderia levar para mim até o laboratório e falar que é urgência? – entregou dois tubos com o sangue de Regina para a senhora, juntamente com o pedido para os exames.

— Claro. – sorriu e saiu da sala indo em direção ao laboratório do hospital.

— Enquanto os resultados não chegam, vamos dar uma olhada no bebê? – Emilie disse ao se virar para Regina que ainda permanecia sentada na cadeira coletora Essa era a hora mais esperada!

— Claro. – se levantou e foi até o biombo que tinha na sala para retirar a sua roupa e colocar o avental do hospital para facilitar o ultrassom Essa camisolinha é muito incômoda! Mas é a roupa adequada para fazer o ultrassom!

— Quando estiver pronta é só se deitar na maca. – indicou Emilie enquanto preparava a máquina para o ultrassom.

— Pronto! – disse Regina assim que se deitou na maca, Emma imediatamente se postou ao seu lado como no ultrassom passado Confesso que essa camisolinha me dá coisas! Emma, Regina vestida com uma burca te dá coisas! Ok culpada!

— O gel está um pouco gelado, mas logo a sensação passa. – Emilie informou antes de colocar o gel, fazendo Regina dar uma leve resmungada Ai eu sei que é sempre essa sensação, mas não adianta eu não me acostumo! A médica pegou o transdutor e colocou sobre o abdômen levemente avantajado – Então vamos lá. – disse passando o aparelho sobre o ventre de Regina Que esteja tudo bem! — Humm... Parece estar tudo bem aqui dentro. – falou enquanto olhava o monitor examinando tudo Está demorando para falar algo! então olhou para as duas mulheres – Sei que estão doidas para perguntar. – riu – Vamos lá perguntem.

—SQ-

— O que tem os papéis de adoção de Meghan? – perguntou Ruby aflita.

— Vocês querem que eu fique lá fora? – perguntou a menina abraçada fortemente a sua pelúcia, e estava sentada entre as pernas de Ruby.

Úrsula sorriu para acalmar as três mulheres a sua frente – Calma, não precisam se exaltar. Isso não fará na bem ao bebê, Ruby. – disse e olhou para a menina – E você não precisa esperar lá fora Meggie.

— Então diz logo mulher, que eu vou ter um filho aqui de ansiedade e olha que eu nem estou grávida ainda. – comentou Kathryn em pura ansiedade.

A agente social tomou um fôlego – Aqui. – entregou a Kathryn uma pasta com documentos – Vejam por vocês mesmas.

Kathryn mais que rapidamente pegou a pasta abrindo-a e começou a ler os documentos – Sério? – entregou a pasta para Ruby ler também.

A veterinária pegou a pasta e começou a ler os documentos, então apontou para Meghan ler também – É isso mesmo? – perguntou olhando para Úrsula – Isso é real?

— Sim minhas queridas, é isso mesmo. É sério. Isso é real. – confirmou todas as perguntas.

— Agora eu sou filha de Kathryn e Ruby? – perguntou Meghan com os olhos marejados pela emoção. 

O sorriso nos lábios de Úrsula se abriu mais ainda – Sim, minha querida, o juiz concedeu o pedido de adoção delas. Ou seja, você é filha delas...

Úrsula foi interrompida por um grito infantil feliz quando Meghan foi abraçada por Ruby, que a colocou sobre o seu colo. Kathryn e virou em sua cadeira e abraçou sua esposa e filha – Nossa filha!

Discretamente Úrsula limpou uma lágrima que se acumulou no canto de seu olho diante da cena. Ela realmente ficava muito feliz quando as adoções davam certo, mas algumas ela acabava se emocionando mais, como é o caso de Meghan, como foi o caso de Júlia e Thomaz, mas com certeza a adoção mais emocionante foi a de Emma – Mas ainda falta o veredito final. – lembrou assim que elas se soltaram do abraço. As duas mulheres limpando as lágrimas que desceram por suas bochechas.

— Ah você está falando da visita dos agentes para conferir onde moramos e tudo o mais, não? – perguntou Ruby terminando de limpar os vestígios das lágrimas de seu rosto.

— Sim.

— Quando eles farão a visita? – quis saber Kathryn já mais recomposta.

A mulher mais velha olhou para o calendário – A partir dessa segunda até trinta dias. – respondeu – Olha, sei que não é meu assunto, mas vocês ainda irão morar por muito tempo na casa de Regina?

— Não. – respondeu Kathryn passando a mão nos cabelos de Meghan, que tinha a cabeça encostada no peito de Ruby – Meu pai disse que a nossa casa já está pronta, só estão terminando o acabamento e que nos entregarão semana que vem.

Úrsula apenas assentiu com a cabeça – Bom, os papéis sobre a adoção de Meggie estão com vocês... – olhou para a menina – Você quer pegar o restante de suas coisas?

Meghan levantou a cabeça e olhou para as duas mulheres – Eu ganhei bastante coisa, posso deixar o que tenho aqui para quem precisa? – quis saber.

— Claro meu anjo, você que sabe. – disse Ruby sorrindo abertamente.

— Posso Úrsula? – perguntou para a mulher do outro lado da mesa.

— Eu vou ficar imensamente feliz, pois realmente tenho algumas crianças que estão precisando. – respondeu com um sorriso amoroso nos lábios.

— Então eu vou deixar as minhas coisas daqui para quem precisa. – anunciou Meghan convicta.

— Que lindo gesto, minha querida. – comentou Kathryn sorrindo.

Um pequeno silêncio pairou na sala – Confesso que eu vou sentir saudade, mas ao mesmo tempo estou muito feliz por vocês. – Úrsula quebrou o silêncio.

Sem dizer nada a menina saiu do colo de Ruby e caminhou até a agente social – Posso te dar um abraço? – pediu Meghan. Úrsula apenas abriu os braços a esperando. A menina se jogou dentro do abraço carinhoso da mulher mais velha – Eu também vou sentir a sua falta. – murmurou com a voz de choro.

— Hey! - disse passando a mão nos cabelos da menina – Não precisa ficar assim, sorria que você está indo morar com a sua nova família e eu sei que lá você será muito feliz. – deu um beijo nos cabelos castanhos – E outra, você pode me convidar para seu aniversário que com certeza eu irei. – comentou em tom de brincadeira, se afastando levemente da menina.

— Tudo bem, eu vou convidar você para o meu aniversário. – a menina sorriu em meio as lágrimas, seu tom era sério.

— Agora vá com as suas mães, que aposto que vocês têm muitas coisas para fazerem antes de pegar estrada para a fazenda ainda hoje. – falou Úrsula limpando as lágrimas que desceram por suas bochechas.

— Vamos pegar estrada somente amanhã. – comentou Ruby olhando para a filha que vinha em sua direção.

— Por que? – agora a curiosidade falou mais alto em Úrsula.

Kathryn abriu um sorriso travesso – Porque vamos comprar os móveis para nossa casa hoje. – piscou – Aproveitaremos que ainda estamos aqui e compraremos a maioria das coisas, inclusive já pensando no quarto do baby.

— Eu vou ter o meu quarto? – quis saber a menina cheia de expectativa.

— Com certeza irá. E ainda irá poder escolher o tema para decorá-lo. – confirmou Ruby sorrindo ao se levantar.

— Oba! – comemorou Meghan, então parou – Mas eu não sei como quero decorá-lo. – disse sem entusiasmo.

— Não se preocupe que conheço duas pessoas que irão adorar te ajudar a escolher o tema. – Ruby disse fazendo carinho nos cabelos da menina.

— Olha, se conheço bem meu pai, ele vai querer essa tarefa para ele. – brincou Kathryn – Afinal tia Cora já decorou os quartos dos filhos da Rê.

— Acho que não faltará gente e opiniões sobre os quartos dos bebês. – brincou Úrsula.

Kathryn soltou uma gargalhada juntamente com Ruby – Pode ter certeza disso. – confirmou.

— Ah antes de irem, quero informar que eu entrei com o meu pedido de aposentadoria. – comentou Úrsula – Adoro o que eu faço, mas já não tenho mais tanta energia como tinha antes.

— Uma pena, mas entendo. – comentou Kathryn.

— Quem irá ficar no seu lugar? – Ruby perguntou curiosa.

— Minha filha mais velha que mora no estado da Pennsylvania já pediu transferência para Boston e foi aceita, agora só falta sair os papéis. – respondeu Úrsula – Então é praticamente certo que ela assuma o meu lugar.

— Então acredito que ela continuará seu ótimo trabalho. – comentou Kathryn sorrindo.

— Também espero. – brincou Úrsula, fazendo todas rirem.

Ruby sentiu seu celular vibrar e o pescou de dentro do bolso – Uma mensagem da Ems. – comentou ao ver quem era. Abriu a mensagem e seus olhos se arregalaram surpresos – Por meus cavalos! E pelos botões da minha avó! – exclamou Ruby com um sorriso incrédulo.

— O que foi? – perguntou Kathryn curiosa.

— Leiam. – foi tudo que Ruby disse e virou o celular para as duas mulheres. Imediatamente os olhos de Kathryn e Úrsula se arregalaram. A agente social colocou a mão sobre a boca levemente aberta, com uma expressão feliz. A advogada tinha apenas um sorriso arteiro nos lábios.

—SQ-

 - Sim temos. – disse Regina Acha que não iremos ter? Mesmo tendo passado por uma gravidez já, sempre teremos perguntas! — Ruby comentou sobre algumas mudanças no corpo, só estou perguntando por que como você sabe, eu já estive grávida uma vez, mas meu corpo não mudou tanto.

— Ah sim. Agora com um pouco mais de idade e sendo a sua segunda gravidez, poderá ocorrer mudanças mais perceptíveis em seu corpo. – comentou Emilie – Seu corpo começará a mudar para acomodar a gestação do bebê. – fez uma pausa e apontou para a leve barriguinha – Mas acho que você já percebeu isso. Sem falar das roupas.

— Sim. – riu Regina Quando fiquei grávida de Henry, era tão magricela que quase não percebi as mudanças! — Eu percebi que minhas calças já começaram a ficarem apertadas. – soltou um suspiro – E quanto ao bebê? – quis saber Vou precisar comprar roupas para gestantes novamente, pois acho que não tenho nada da gestação de Henry!

— Acho que te expliquei isso na estação de Henry, mas como é a primeira gestação de Emma explicarei novamente. – comentou Emilie - Nesse período temos a formação dos braços e pernas, além das características do rosto, mas seus olhos estão fechado devido as pálpebras estarem fundidas ainda. – explicou a médica olhando para a loira, então olhou para Regina novamente – É normal você ainda sentir muito sono, Regina. Então aconselho a pegar leve no trabalho agora que não tem mais nenhum caso em vista.

— É o que estou fazendo. – sorriu a advogada Ou que, pelo menos, tentarei fazer! Você com certeza irá fazer, pois sua loira se encarregará disso! — Vai minha loira, pergunte que eu sei que você está doida para isso.

Emma sorriu Desde a última consulta eu quero saber! — Sim, estou louca para saber. – fez uma pausa – Ruby disse que nesse mês dá para se certificar de quantos bebês tem dentro do ventre, é verdade? – perguntou Uma pergunta de cada vez!

— Sim. – Emilie respondeu juntamente com um aceno de cabeça – E você quer saber quantos tem dentro do ventre de Regina?

— Sim! – respondeu Emma cheia de ansiedade Estou quase morrendo para saber quantos bebês minha morena está esperando!

— Vamos dar uma olhada. – disse a médica voltando a passar o transdutor sobre o ventre da advogada – Qual é a aposta? – brincou.

— Não tem nenhuma aposta, doutora. – disse Regina também cheia de expectativa Também quero saber quantos tem! — Apenas palpites.

A médica riu – E qual os palpites?

— Eu acho que tem apenas um aí dentro. – respondeu Regina olhando para o monitor e ver se conseguia ver alguma coisa Juro que não consigo entender como eles conseguem ver alguma coisa nesse monitor!

— Eu já tenho a certeza de que são gêmeos. – completou Emma também olhando o monitor tentando ver alguma coisa Argh, acho que vou fazer um curso para poder ver nesses monitores, pois sei que minha morena ainda terá mais filhos!— Quem acertou? Fala que fui eu!

Emilie ficou alguns segundos em silêncio examinando com atenção – Olha que o coração de um bebê é bem saudável, uma média de cento e cinquenta batimentos por minutos.

— Mas a Ruby disse que não dá para ouvir o batimento nessa fase. – comentou Regina confusa Não me lembro de ter ouvido o coraçãozinho de Henry nessa fase da gestação!

— Realmente não se dá para ouvir, mas eu consigo aferir os batimentos pelo aparelho de ultrassom. – respondeu Emilie ainda olhando para o monitor a sua frente – Para escutar o coração se usa outro aparelho, o Sonar Doppler. – completou.

— Espera, você disse o coração. Então é apenas um bebê? – perguntou Regina e não esperou pela resposta da médica e olhou para sua esposa Rá! Eu ganhei! — Eu disse que era apenas um bebê, minha loira. – Emma apenas soltou um suspiro.

— Não tem problema, um, dois, três, quatro... Não importa quantos sejam, eu amo do mesmo jeito. – comentou Emma abrindo um sorriso amoroso para sua esposa Quem sabe na próxima gravidez!

A médica continuou passando o transdutor e rindo das duas mulheres – Mas o outro coração não deixa a desejar não, também é bem saudável, com média de cento e quarenta e nove batimentos por minutos. – disse a médica.

— Como? – perguntou Emma surpresa Repete! — Você está me dizendo que são gêmeos?

Emilie sorriu – Sim... Veja. – apontou para o monitor – Esse é a frequência do primeiro bebe... – colocou transdutor em outro ponto – Essa é a frequência cardíaca do segundo bebê.

— Você não está enganada? – Emma perguntou apenas para ter certeza Apenas diga que não está enganada! mas tinha um imenso sorriso nos lábios, enquanto Regina olhava surpresa para o monitor Acho que alguém perdeu!

— Não. – apertou algum botão no aparelho – Vejam, esse bebê mede quatorze milímetros. – mediu no monitor e deixou marcado – E esse mede treze milímetros. – marcou na imagem novamente – Eles ainda podem crescer até dois milímetros até o final da oitava semana, pois você ainda está na sétima semana.

— Nós vamos ter gêmeos, morena. – comemorou Emma sorrindo abertamente Eu sabia!! — Eu sabia que eram gêmeos. – se inclinou e deu um breve selinho nos lábios de sua esposa Rá! Acho que ganhei!

— Mais alguma pergunta? – quis saber Emilie imprimindo algumas fotos do ultrassom.

Emma olhou para a médica Não custa perguntar! — Dá para saber o sexo dos bebês?

— Ainda não. – respondeu a obstetra – Só a partir do quarto mês, se a posição dos bebês ajudarem.

— Dá para saber a coloração dos cabelos? – questionou Regina, quando a médica indicou que havia acabado, e a limpado do gel, se sentou e depois foi para trás do biombo colocar sua roupa Já que estamos aqui, vamos fazer perguntas!

— Dá para fazer uma suposição a partir de quem foi o óvulo e o doador. – respondeu Emilie anotando algumas coisas no prontuário de Regina, já em sua mesa – De quem foi o óvulo e como eram as características do doador? – perguntou assim que Regina se juntou a sua esposa na cadeira em frente a mesa.

— Os óvulos usados foram os meus. – respondeu Emma, que tinha um imenso sorriso nos lábios São gêmeos mente! Sim, Emma são! Ai eu sabia que a minha morena estava esperando gêmeos!

— O doador, nós usamos o mesmo de Henry. – disse Regina sorrindo feliz para a felicidade de sua esposa Está pior que criança no natal! — Eu poderia dizer que pela descrição é uma versão masculina de Emma. – brincou.

A médica apenas assentiu com a cabeça – O que posso dizer com certeza é que a há uma imensa probabilidade dos bebês virem loiros, fora isso teria que fazer todo um estudo da genética do doador e de Emma. – acrescentou.

— A possibilidade de vir um bebê de cabelo castanho? – quis saber Emma Seria uma fofura gêmeos um loiro e um moreno! — Afinal Henry tem cabelo castanho.

— Sim, mas para ele foi usado um óvulo de Regina, não? – perguntou e a advogada assentiu com a cabeça – Então no caso dele, era uma margem de meio a meio. – explicou – Como no caso dos gêmeos, os dois são loiros, eu acho muito difícil vir um bebê de cabelo castanho.

— Com licença doutora. – disse a enfermeira ao entrar – Aqui os exames de sangue que pediu. – entregou os papéis – Os de taxa hormonal só saem amanhã. – completou.

— Sem problema, obrigada Bethany. – agradeceu e a senhora enfermeira apenas assentiu com a cabeça e saiu da sala. Emilie olhou os resultados Não fique nesse silêncio! — Seus exames estão bons, e vamos trabalhar para que continuem assim. – comentou ao olhar para as duas mulheres a sua frente Que bom! — As precauções ainda são as mesmas da consulta passada, mas lembrando, qualquer coisa diferente ou anormal me procurem imediatamente.

— Pode deixar que vamos seguir todas as recomendações. – disse Regina sorrindo Afinal Eugenia, minha mãe, Kathryn e Emma não deixarão nem Ruby e a mim sair da linha!

— Amanhã eu peço para entrarem em contato com você, Regina, assim que sair o restante dos exames e eu der uma olhada. – informou a médica.

— Sem problema. Quando quer nos ver novamente? – perguntou Já estou ansiosa para a próxima consulta!

— Semana que vem, pois assim podemos marcar os próximos retornos sempre no final de cada mês, tudo bem? – sugeriu a médica.

— Tudo bem, nos vemos semana que vem. – comentou Emma ao se levantar e estender a mão para sua esposa que a segurou e imediatamente entrelaçaram seus dedos Vamos ter gêmeos! Em sua outra mão algumas cópias do ultrassom que indicavam os dois bebês O pessoal irá a loucura! Sem dizerem mais nada elas saíram da sala, passaram na recepção para agendar o retorno para semana que vem. Depois caminharam para a pick-up – Por meu chapéu! Nós vamos ter gêmeos!  - exclamou Emma toda feliz Sim Emma dois bebês!

— Sim, minha loira, teremos gêmeos. – concordou Regina com as mãos em seu ventre E o que importa é que está tudo bem com vocês! — Precisamos começar a pensar em como iremos decorar o quarto dos bebês.

— Repete a última parte. – pediu Emma sorrindo para sua esposa Bebês!

— Quarto dos bebês. – repetiu Regina ainda portando um imenso sorriso. Emma se inclinou a frente e depositou um beijo apaixonado nos lábios de sua esposa Eu te amo!

— Sim, nossos bebês. – repetiu a loira, tirando o celular do bolso Preciso contar para todo mundo! — Ai que eu preciso contar isso para a Rubs. – disse digitando a mensagem Ela ficará louca! — E quanto ao restante da família?

— Podemos avisar na hora do jantar, pediremos para todos virem. O que acha? – sugeriu Regina afivelando o cinto de segurança Sei que todo irá adorar!

— Acho perfeito. – disse a loira ao guardar o celular e afivelando seu cinto também Aposto que todos ficarão doidos! — Inclusive vamos até passar na loja de Péppe e o convidar. – deu a partida na pick-up então sentiu seu celular vibrar. Tirou-o do bolso e seus olhos se arregalaram surpresos com a resposta de Ruby – Por meu chapéu duplo! Veja isso morena. – mostrou o celular para a sua esposa. Imediatamente os olhos de Regina se abriram surpresos Esse fim de semana promete!

— Por meus sapatos! Que notícia maravilhosa.

—SQ-

10:58 am: Vamos ter GÊMEOS!

— Por meus casos! – exclamou Kathryn surpresa.

— Pelas adoções! – disse Úrsula assim que a surpresa inicial passou – Que coisa boa.

— Não é que a Loirão tinha razão? – brincou Ruby feliz e já digitando uma resposta.

Úrsula soltou uma gargalhada – Ela bem que poderia jogar na loteria.

Kathryn deu uma risada – Ela já jogou e ganhou gêmeos. – então viu Meghan a olhando curiosa – Lembra de que falamos de Emma e Regina, e que elas também estavam grávida, na realidade, Regina.

— Sim. – respondeu Meghan junto com um aceno de cabeça.

— Hoje elas foram ao médico para ver com está indo a gravidez e elas descobriram que irão ganhar dois bebês. – explicou a advogada.

— Que legal! – exclamou a menina feliz.

— Sim bastante. – concordou Kathryn.

— E você, quando você vai no médico também? – perguntou Meghan curiosa, olhando para Ruby.

A veterinária sorriu – Eu irei a médico na semana que vem, quando estivermos de volta a fazenda.

Enquanto conversavam as quatro mulheres caminharam na direção do portão do prédio – Aí vai dar para saber se é menino ou menina? – a menina perguntou curiosa, enquanto uma mão estava segurando a de Ruby e a outra envolta da sua pelúcia de cachorro.

— Ainda não, pois estarei entrando no terceiro mês, e só a partir do quarto mês que dá para saber o sexo do bebê. – explicou Ruby. Imediatamente Meghan fez um bico, contrariada. A morena riu – Eu também não vejo a hora de saber se terei um menino ou menina.

— Voltamos Ezequiel. – anunciou Meghan abrindo um sorriso e se esquecendo, temporariamente, sobre o irmão ou irmã que irá ganhar – Adivinha? – ela perguntou olhando na expectativa para o homem que havia saído de seu lugar.

— Vocês irão passear mais uma vez? – ele arriscou e Meghan negou com a cabeça.

— Tenta de novo. – sorriu arteira.

O homem colocou sua mão no queixo em forma pensativa – Ah já sei, você vai se fantasiar para o Halloween?

— Não! – ela disse sorriso – Eu ainda não pensei na minha fantasia, mas não é isso. – então olhou para Kathryn e Ruby – Nós vamos comemorar o Halloween?

Ruby abriu um imenso sorriso – Com certeza vamos!

— Oba! – então se virou para Ezequiel mais uma vez – Mas não é isso. Última chance.

— Ah Meggie eu desisto, não sei. – disse ele brincalhão.

— Ruby e Kathryn me adotaram de verdade. – ela disse toda emocionada.

Ezequiel abriu um imenso sorriso – Isso é maravilhoso, minha querida. – disse com a voz embargada e os olhos úmidos. No segundo seguinte sentiu a menina lhe abraçar. Sem dizer nada ele retribuiu o abraço amorosamente.

— Vou sentir saudades suas também. – murmurou com o rosto contra o abdômen do homem.

— Ah Meggie, também sentirei saudade sua, mas estou muito feliz que você tem uma nova família. – disse passando a mão pelo cabelo da menina – Eu tenho a sensação de que você será muito feliz em sua nova casa, junto com a sua nova família. – depositou um beijo nos cabelos.

A menina se afastou do abraço – Eu também vou te convidar para o meu aniversário, assim como a Úrsula. – disse a menina limpando as lágrimas que haviam descido por seu rosto.

— Eu irei com certeza. – respondeu ele com um piscar de olhos. Pescou dentro de seu bolso uma bala – Aqui. – entregou para a menina.

— Obrigada! – Meghan agradeceu pegando a bala.

Ezequiel olhou para as duas mulheres – Eu desejo toda a felicidade a vocês.

— Obrigada. – Kathryn agradeceu com um sorriso amoroso nos lábios.

Úrsula tinha os olhos úmidos – Ah Ezequiel, adivinha mais uma vez.

— Ow mulher, você sabe que não sou bom nisso. – brincou ele – Vai desembucha que eu não vou acertar mesmo. – disse em tom de brincadeira.

Úrsula olhou para a veterinária – Ruby, você quer mostrar a ele?

A morena tirou seu celular do bolso e procurou pela mensagem de Emma – Aqui!

10:58 am: Vamos ter GÊMEOS!— os olhos do homem se arregalaram surpresos – Por meu lugar na portaria de qualquer plano espiritual existente. Emma e Regina irão povoar a fazenda com filhos. – brincou e fez as mulheres soltarem uma gargalhada.

— E se depender de nós, não ficaremos muito atrás também. – Kathryn entrou na brincadeira – Já que minha esposa quer um time de basquete de filhos.

— Ah Katy, é a nova geração da fazenda Vale dos Sonhos. – respondeu Ruby com um imenso sorriso – Quando Ems e eu éramos crianças, não tinha muitas crianças na fazenda, acho que é uma forma de compensar isso. – riu.

Ezequiel riu – Digam a Emma e a Regina que eu desejo muita saúde aos gêmeos, assim como toda a família. – pediu – E claro que desejo isso a vocês também, além de toda a felicidade, pois vocês merecem.

— Obrigada. – agradeceu Ruby – Nós falaremos amanhã, quando chegarmos a fazenda. – completou e Ezequiel a olhou confuso.

— Achei que vocês iriam hoje para a fazenda. – comentou.

— Não. – respondeu Kathryn – Hoje vamos atrás dos móveis para a nossa casa que ficará pronta semana que vem.

— Ah entendi.

— É! Eu vou ter o meu quarto também. – disse Meghan com um sorriso abraçando sua pelúcia.

— Aposto que será um lindo quarto. – Ezequiel disse olhando para a menina – Então não nos deixe mais segurá-las aqui. Vão fazer compras, que sei que estão doidas para isso. – brincou por fim.

Despediram-se mais uma vez, e quando o carro de Kathryn virou a esquina Ezequiel falou – Eu gostaria de estar na fazenda para ver Meghan e Júlia se reencontrando.

— Eu também. – concordou Úrsula.

— Eu estou extremamente feliz que Emma, Júlia, Thomaz e Meggie encontraram famílias tão amorosas ao de ponto de colarem os pedacinhos que essas crianças eram aqui, as fazendo inteiras novamente. – comentou o homem – Quem me dera se pelo menos a maior parte dessas crianças encontrassem casais assim, com certeza o mundo seria um pouquinho melhor.

Úrsula soltou um suspiro – Ah meu amigo, eu tenho esse pensamento desde o meu primeiro dia nesse trabalho, há pouco mais de trinta anos. E desde então, todo dia eu entro com o pensamento de que pelo menos um casal entrará aqui no orfanato e adotará uma criança.

— E qual o balanço geral nesses trinta anos? – brincou Ezequiel.

— Que as vezes dá certo, mas quando fica acumulando esse pensamento eu sei que é para uma criança que precisa e muito. – respondeu a mulher – Como Emma precisou para não perder a fé na humanidade. Como o caso difícil de Júlia e Thomaz, onde só queriam levar o menino, e agora na segunda adoção de Meghan, que também veio para a menina não perder a fé na vida. – fez uma pausa – Sei que isso é uma gota no oceano de adoções, mas é nesses momentos que faz com que eu não perca a esperança que essas crianças sejam adotadas. – Ezequiel apenas assentiu com a cabeça diante de tudo que a amiga disse – Bom, vamos voltar a ter pensamentos novamente, pois temos muitas crianças para serem adotadas ainda. – Úrsula colocou a mão sobre o ombro do homem dando um leve aperto e sem dizer mais nada entrou no prédio, enquanto Ezequiel voltou ao seu lugar na portaria.

—SQ-

11:03 am: Os papéis da adoção de Meghan saíram, nós somos as novas mães dela! Ps: Voltaremos para a fazenda amanhã a tarde, hoje vamos as compras dos móveis para a nossa casa.

— Ai, estou tão feliz que deu tudo certo para Katy e Ruby. – disse Regina olhando a paisagem enquanto elas voltavam para a fazenda. Elas haviam passado na marcenaria de Giuseppe e o convidado para o jantar – E logo Jú e Meghan irão se reencontrar.

— Eu também, morena. – concordou Emma com sua atenção na estrada Esse reencontro promete! Como promete! — E assim a nova geração da Vale dos Sonhos só aumenta. – brincou.

— Tinha muitas crianças aqui quando você e Ruby eram pequenas? – quis saber Regina assim que desceu da pick-up quando estacionou em frente a casa Realmente uma pena não tê-la conhecido quando criança, minha loira!

Emma desceu da pick-up também – Tinha mais três, mas elas eram bem mais velhas que nós duas.

— Elas ainda vivem aqui na fazenda? – perguntou assim que entraram na casa.

— Não, se mudaram depois de alguns anos. – respondeu Emma sendo recepcionada pela matilha de cachorros Ah meus filhos de quatro patas! — Hey, meninada. – disse a loira sorrindo – Saudades de vocês também. – acabou se sentando no chão e deixando todos os cachorros subirem nela. Inclusive Luna, que agora havia adotado uma pelúcia para si também, pois no começou ela nem havia dado bola. Leão era o seu mais novo companheiro de passeio Sabia que a Luna não iria resistir a pegar uma pelúcia para si! Rubs irá cair de amores quando ver a sua cachorra com a pelúcia!

— Só a minha loira ganha lambeijos? – brincou Regina que se sentou no chão também. Lola foi a primeira a ir recepcionar a morena. Depois foi a cachorrinha nova, de focinho branco, toda delicada dar alguns lambeijos – Você é toda delicada. – comentou a advogada Toda educada! — Acho que já sei seu nome, que tal Lady? Pois você é toda lady. – riu quando a cachorra balançou o rabo feliz – Acho que você gostou do nome.

— Falta agora o nome para a outra cachorrinha. – comentou Emma com o Rapaz em seu colo, deitado todo largado, sua mão fazendo carinho na barriga Você só não é mais folgado por falta de tamanho!

Regina olhou para a cachorrinha que tinha uma faixa branca no rosto Você parece da realeza! — Ela tem todo o jeito de bonequinha, princesinha. – comentou.

— Que tal Princesa? – sugeriu Emma ao ver a cachorrinha que ainda não tinha nome andar com todo o porte de uma princesa Praticamente da realeza!

— Acho que combina. – Regina concordou e riu Combina e bastante! — Pronto! Temos a Princesa e a Lady. – as duas cachorras latiram indicando que aceitaram os nomes.

— Não falta mais ninguém sem nome. – riu Emma se levantando assim que tirou o Rapaz de seu colo. Claro que ele resmungou e a loira apenas soltou uma risada Folgado e sem vergonha! — Você é muito do sem vergonha. – fez mais um carinho na cabeça do cachorro então caminhou para a cozinha com ele atrás Mas não tem como não ser!

Regina riu ao se levantar e acompanhou sua esposa até a cozinha, e claro toda a cachorrada atrás Ah as minhas crianças de quatro patas! — Cadê minha mãe e George? – perguntou ao se servir de um pouco de suco, pois estava quase na hora do almoço Que fome! Também agora é fome por três!

— Eles foram para a cidade atrás de abóboras e os enfeites para a casa. – respondeu Eugenia de olho na panela que estava no fogo.

— Você recebeu alguma mensagem de Ruby? – questionou Emma ao se servir de um pouco de café Aposto que sim! então sentiu algo colidir contra sua perna e viu Rapaz se sentando entre as mesmas, e ao lado da perna direita, a Lola – Tal mãe, tal filho. – riu O que eu faço com vocês, hein? Nada Emma! Apenas darei muito amor! Regina soltou uma risada e não se aguentou e acabou tirando uma foto de sua esposa com os dois cachorros em suas pernas Essa foto precisa ir para uma moldura!

— Recebi! – ela respondeu empolgada ao desligar o fogo da panela assim que o refogado ficou pronto – Estou tão feliz. – disse ao se virar para as duas mulheres – Amanhã finalmente irei conhecer a minha mais nova bisneta. Do que será que ela gosta?

— Fácil de descobrir. – comentou Regina mandando uma mensagem para Kathryn Mas como ela é amiga de Jú, aposto que adore biscoito! Mas ela também pode gostar de bolo de chocolate feito o Tom, afinal são amigos também, Regina! Isso é uma possibilidade mente!— Agora é esperar a Katy responder.

— E vocês, como foram no médico? – quis saber a mulher mais velha começando a arrumar a mesa, só faltava fritar a carne e ela ia esperar por Cora e George chegarem para terminar o almoço.

Emma se encostou a pia e os cachorros ainda colados em suas pernas Para esses dois pode acabar o mundo que eles querem morrer escorados em minhas pernas! Com certeza Emma! — Eu estou liberada oficialmente para voltar a todos os meus afazeres na fazenda, claro que com um pouco de cautela ainda até eu voltar para a minha velha forma.

— Que bom, menina Emma. – disse Eugenia se sentando a mesa para descansar um pouco com o celular em mãos lendo e relendo as mensagens de sua neta. A mulher estava morrendo de saudades das duas mulheres, e muito ansiosa para conhecer Meghan – E você, menina Regina, como foi a consulta? – perguntou olhando para a advogada.

— Foi bem. – respondeu ao terminar o seu suco Não vou abrir a boca Bah, sinto muito, vocês só saberão a noite no jantar! — Estou bem, mesmo depois de todas as emoções da semana passada. – sorriu arteira – Aqui dentro também está tudo bem. – colocou as mãos sobre seu ventre Ainda bem que está tudo bem!

— Então já sabem quantos bebês serão? – Eugenia perguntou curiosa.

— Isso vocês só irão saber hoje a noite no jantar, que aliás, convidamos Péppe para jantar também. – comentou Emma ao terminar seu café Não vou entregar assim de lambuja não! Mesmo que você me chantageie com o café! — E nem adianta querer saber antes que não iremos falar nada. – brincou a loira. Então Eugenia olhou para Regina.

— Minha boca está fechada até a hora do jantar. – disse Regina fazendo um gesto como se tivesse passado um zíper nos lábios Só na hora do jantar! — Pelos menos para isso.

— Vocês não sabem brincar. – resmungou Eugenia, mas que sorriu ao receber um beijo de Regina Ai que fofa a Bah!

— Eu vou ser vovô! – John entrou na cozinha anunciando feliz, Glinda veio logo atrás – E as meninas estão voltando amanhã. – disse dando abraços nas três mulheres.

— Nós sabemos. – falou Emma com um sorriso Já sabemos de tudo!

— Estou tão feliz. – comentou John a se sentar de frente a Eugenia, com Glinda em ao seu lado.

— Imagino meu amigo, pois estou igual. – comentou Eugenia com um amplo sorriso.

Emma se desencostou da pia – Eu vou aproveitar para convidar John e Glinda para jantarem aqui hoje a noite, pois temos uma notícia para dar. – convidou e os dois apenas a olharam, confusos.

— Elas não querem falar sobre quantos bebês a menina Regina está esperando. – comentou Eugenia fingindo estar chateada.

— Você é uma senhora muito resmungona, Bah. – Emma brincou e depositou um beijo na bochecha da mulher mais velha E essa chantagem não irá funcionar! — Mas mesmo assim só saberá no jantar, mesmo tentando fazer essa chantagem emocional. – completou – Espero vocês aqui hoje. – olhou para o casal a sua frente – Irei aproveitar para trabalhar no escritório, responder alguns emails e preencher algumas planilhas até a hora do almoço. Você vem, morena? – Regina assentiu com a cabeça e se levantou, se despediram e caminharam até o escritório.

— Chegamos! – disse George ao entrar pela porta do fundo carregando uma grande abóbora. Cora tinha em mãos sacolas cheias de enfeites – Vou pegar mais abóboras na pick-up. – informou o pai de Emma e saiu.

— Eu ajudo. – se prontificou John já atrás do amigo.

— O que perdemos? – perguntou Cora em tom de brincadeira, colocando as sacolas sobre o balcão perto do chapéu de Emma.

— Senta aqui que te vou por a par de tudo. – brincou Eugenia. Cora riu e se sentou ao lado da amiga, enquanto John e George traziam as abóboras para dentro da cozinha.

—SQ-

— Emma, você se importa de eu apenas deitar aqui no sofá, pois estou com preguiça de rever esses contratos agora. – disse Regina já se deitando no sofá Nossa, agora que sei que estou carregando gêmeos, parece que tudo vem em dobro! Parece não, pode ter certeza de que virá em dobro! Nossa, mente como você é amiga! — Depois do almoço eu juro que dou uma olhada neles.

A loira sorriu ao ver sua esposa já deitada no sofá, e Lola já deitando ao seu lado, enquanto Luna e o restante foram deitar no lugar de sempre no tapete, mais ao canto. Rapaz procurou por Emma a encontrou sentada na cadeira e foi se deitar ao pé da mesa, perto da loira Meu seguidor oficial! — Claro morena, sem problema. – disse Emma sorrindo ao ver o Rapaz ao seu lado. Começou a responder aos emails quando viu o email da empresa de segurança Lou é um cara de palavra! Claro Emma, quem quer perder uma baita orçamento como o seu, só se for louco! Imprimiu e foi se sentar ao lado de sua esposa – Morena, olha o email com o orçamento, e parece que ganhamos um desconto. – comentou ao entregar os papéis para a advogada. Sua mão foi para a cabeça de Lola que estava ali deitada Sinto que logo serei abandonada por você, mas eu entendo que você queira diminuir o ritmo!

Regina pegou os papéis e começou a analisá-los Por meus saltos! — Tudo isso o orçamento final? – perguntou surpresa com o preço.

— O orçamento prévio que Lou me deu não está muito diferente desse. – comentou Emma – A nossa área de cobertura é muito grande... Mas eu achei que sairia mais caro, o que não aconteceu.

— O desconto que ganhamos é de se pensar bem, pois não é todo mundo que nos dará vinte por cento de desconto no total. – comentou Regina olhando os orçamentos Eu também daria um bom desconto se o negócio fosse meu! — Então fechamos com eles, ou iremos procurar outra empresa?

— Eu gostei muito do que o Lou me apresentou, sem falar que fui procurar mais pela empresa na internet e vi muitas recomendações excelentes deles. – informou a loira, finalmente parando o carinho na cachorra.

— Então acho que temos um ganhador. – brincou Regina entregando os orçamentos para Emma.

A loira assentiu e se inclinou para da um selinho nos lábios de sua esposa, que suspirou em satisfação Saudade de seus beijos, morena! — Agora descanse, depois do almoço eu ligo na empresa para contratar o serviço. – se levantou e voltou para seu lugar, depois de fazer alguns cafunés no Rapaz voltou sua atenção para o computador e seus intermináveis relatórios e planilhas Juro não atrasar mais essa papelada!

—SQ-

— Jú? – chamou Emma ao bater na porta do quarto da menina O que será que aconteceu para ela estar assim?

— Entre. – veio a resposta abafada.

A loira abriu a porta e entrou, viu sua filha deitada na cama já de pijama – Você já tomou banho? – perguntou surpresa ao se sentar na cama.

— Já. – sua resposta não foi mais que um murmuro.

Emma a olhou melhor – Está doente? – perguntou colocando a mão na testa da filha, mas sua temperatura estava normal. Júlia negou com a cabeça – Então o que foi? – perguntou novamente – Hoje de manhã você saiu toda animada para a escola e quando voltou estava tão quietinha. – disse e a olhou novamente Me fale o que aconteceu! — Aconteceu alguma coisa na escola? – quis saber. Júlia negou com a cabeça – Alguém te maltratou? – mais uma pergunta e mais um aceno negativo de cabeça – Então o que foi, minha pequena morena? – Emma perguntou carinhosamente, enquanto fazia um carinho nos cabelos de sua filha.

— Você não vai ficar brava se eu falar? – Júlia perguntou insegura.

— Ah Jú, você sabe que não. – respondeu Emma ainda fazendo carinho Vem coisa importante! Pelo visto sim, Emma! — O que aconteceu? Você pode me contar.

— Hoje quando fomos comemorar o Halloween na escola, eu acabei me lembrando da minha primeira mãe. – a menina soltou em um fio de voz.

Emma sorriu e se deitou ao lado da filha e a trouxe em um abraço. Júlia acabou escondendo o rosto no peito de sua mãe Então era isso! — Ah minha criança, eu nunca vou ficar brava com você por se lembrar da sua primeira mãe. – disse ao depositar um beijo terno nos cabelos da menina Nem posso e nem vou ficar brava por isso! — Quer me contar o que você lembrou da sua primeira mãe?

Júlia saiu do abraço de sua mãe loira e se sentou na cama. Emma a acompanhou e se sentou também Sou toda ouvidos! — Eu lembrei da última vez que comemoramos o Halloween. – disse.

— Como foi? – perguntou a loira, incentivando a menina a falar.

— Ia ser a nossa primeira vez que sairíamos para pegar doces, mesmo Tom sendo pequenininho... – soltou um suspiro – Nós fizemos uma lanterna pequena de abóbora, pois foi a última abóbora que estava a venda e ninguém quis comprar. – fez uma pausa – Então a gente comprou e fizemos uma lanterna com ela. Eu estava fantasiada de abelha, enquanto Tom tinha uma roupinha cheia de flores.

— Tom deve ter ficado lindo na roupinha de flores, e você a abelhinha mais linda de mundo, sempre rodeando seu irmão. – comentou Emma sorrindo Fez todo o sentido as fantasias dos dois!

Júlia abriu um pequeno sorriso, então se levantou e foi até a sua escrivaninha e abrindo uma gaveta, dali de dentro tirou uma pequena caixa. Abriu a caixa e pegou a foto antiga, com as beiradas amassadas – O dono da loja que alugava fantasia tinha uma máquina de tirar fotos instantâneas, e todo mundo que alugava a fantasia ali ganhava uma foto. – comentou voltando para a cama com a foto em mãos.  Estendeu para sua mãe – Eu e Tom bem pequenos... Ninguém no orfanato sabia que eu tenho essa foto, nem Úrsula... – parou e segurou uma fungada de choro – Apenas a Meggie, pois um dia ela me pegou olhando a foto escondida.

Emma pegou a foto e sorriu diante da cena capturada Que coisa mais fofa desse mundo! Era uma Júlia pequenininha, fantasiada de abelhinha, com um Tom bebê em seu colo, com uma roupinha cheia de estampas de flores – Ai que coisa linda, Jú. – disse com os olhos úmidos Que foto linda! — Porque você não a coloca no mural, junto com as outras fotos? – sugeriu.

— Eu posso? – questionou surpresa.

— Claro! – respondeu imediatamente Ela faz parte do seu passado, que é importante para você, minha filha!

— Eu achei que se colocasse a foto, você e mamãe iriam ficar bravas. – comentou Júlia limpando a lágrima que havia se acumulado no canto de seu olho.

— Ah minha pequena morena, eu já disse que não vamos ficar bravas por você se lembrar de sua primeira mãe, ela é importante para você. – Emma disse mais uma vez para que sua filha percebesse que não havia problema m falar sobre esse assunto Nunca iremos ficar bravas por isso!  – Você se lembra do nome dela? – quis saber. Júlia apenas assentiu com a cabeça – Qual era?

— Era Claire. – respondeu a menina com um suspiro longo Nome bonito!

— Você tem mais alguma foto de vocês? Ou da sua primeira mãe? – perguntou Emma devolvendo a foto para Júlia.

— Não! – respondeu a menina olhando mais uma vez para a foto – Ela não era de ficar tirando muitas fotos. Não me lembro dela ter fotos guardadas. – passou a mão sobre o seu rosto na fotografia Não se preocupe que conosco vocês terão muitas fotos!

— Mas continue me contando, vocês foram pegar os doces? – perguntou Emma fazendo carinho nos cabelos de Júlia, a trazendo para a realidade.

— Não. – respondeu juntamente com um aceno negativa de cabeça. Emma a olhou, curiosa Por que? — Tom acabou ficando com febre e ela achou melhor não sairmos a noite com ele doente.

— Bebê pequeno como ele era, realmente não é bom sair a noite estando doente. – concordou Emma – Então vocês nunca saíram para pegar doces?

— Não. – Júlia disse olhando para sua mãe – No Halloween do ano seguinte eu que fiquei doente, e depois ela ficou doente...

— Entendi. – disse Emma soltando um suspiro Que pena que você não conseguiu ir pegar doces! Agora isso irá virar tradição aqui na fazenda! Ou seja, nós iremos domingo pegar doces? Isso mesmo mente! — O que acha irmos domingo pegar doces? – quis saber.

— Podemos? – perguntou entusiasmada.

Emma sorriu Tudo para ver você sorrir, minha pequena morena! — Está combinado, domingo vamos pegar doces. – confirmou – Ah e eu acho que a vovó Cora irá precisa de ajuda para fazer as lanternas de abóbora, pois vi os vovôs George e John trazendo um monte abóbora hoje.

— Sério?

— Muito. – respondeu Emma Aposto que eles irão fazer a maior bagunça! — Mas agora troque a sua roupa que teremos um jantar especial hoje, pois o vovô Péppe e a vovó Glinda estão aqui para jantar junto. – informou.

— Tá! – Júlia deixou a foto em cima da mesinha ao lado de sua cama e foi rapidamente para seu guarda-roupa pegar uma calça de moletom e uma camiseta – Está boa essa roupa?

— Sim. – respondeu Emma ao se levantar e estender a mão para sua filha, que prontamente a pegou. Um travesso sorriso surgiu nos lábios da loira, que arteiramente pegou a filha no colo e a colocou em suas costas. Júlia soltou um grito surpresa, mas depois começou a rir – Vamos que vou te dar uma carona. – a menina tinha um sorriso aberto nos lábios.

— Chegamos! – anunciou Júlia nas costas de Emma. Todos a mesa apenas esperando por elas.

— Desculpem o atraso. – pediu a loira colocando Júlia no chão Assunto importante foi resolvido! A menina rapidamente se sentou em seu lugar. Emma olhou para sua esposa Depois eu falo morena! Regina assentiu entendendo que depois conversariam – Agora podemos jantar.

— Ufa! Achei que ia ficar com fome até amanhã cedo. – disse Henry em tom dramático, mas todo brincalhão Nossa, nem nega ser meu filho! Não mesmo Emma!

— É! – concordou Thomaz – Estou com muita fome. – sorriu ao final.

— Meninos! – repreendeu Regina surpresa Que drama mais exagerado! Ah Regina, são filhos de Emma! Você tem razão mente!

— Eles não negam serem filhos de Emma. – brincou Cora assim que se refez do ataque de risada.

Emma sorriu orgulhosa – Não mesmo. – concordou E os gêmeos também serão assim!

Assim o jantar foi acontecendo em meio a muitas conversas e brincadeiras. John estava todo empolgado, assim como Eugenia, pois amanhã Ruby e Kathryn chegariam na fazenda.

— Estava maravilhoso o jantar como sempre, Eugenia... – disse George terminando sua sobremesa – Assim como essa sobremesa, mas Emma, por favor, nos conte logo a novidade que estamos todos angustiantes para saber. – fez um pequeno drama.

— Acho que seus netos teve a quem puxar também. – brincou Emma tomando um gole de seu suco Assim como eu! — Mas você tem razão, está na hora de contar a novidade... – fez uma pausa – Mas antes só quero avisar que domingo iremos pegar doces. – olhou para os meninos Explosão de felicidade em 3... 2... 1...

— Sério? – perguntou Tom com a boca toda suja de chocolate por causa da sobremesa.

— Sim. – foi Júlia quem respondeu, e ela também tinha a boca suja de chocolate.

— Oba! – comemoraram os dois meninos Isso merecia uma foto! Os meus três filhos com as bocas sujas de chocolate!

Cora sorriu com seus netos, enquanto limpava a boca dos meninos, e Regina limpava a boca de Júlia – Já que é assim também queremos ir. – disse a mulher mais velha então olhou para sua filha – Mas vamos! Notícias sobre a consulta de hoje cedo, por favor.

Regina sorriu e colocou as mãos sobre seu ventre depois que terminou de limpar Júlia Um pouquinho de suspense! — A obstetra disse que estamos bem, que os acontecimentos da semana passada não nos afetaram... – começou, enquanto Emma se levantou e foi até o escritório e voltou rapidamente com pequenas fotos em mãos Os pequenos presentes!

— Que bom que nada aconteceu. – comentou Eugenia olhando Emma com algo em mãos – Mas mate a nossa curiosidade. Emma estava certa ou não?

A loira apenas soltou uma risada distribuindo as fotos para todos os adultos, enquanto Regina chamou seus três filhos Posso jogar na loteria! Você já jogou e ganhou gêmeos! Isso é um excelente prêmio! — Vejam por si mesmos. – disse a loira ao se sentar ao lado de sua esposa novamente Euforia em 3... 2... 1...

— Eu estou vendo apenas dois traços... – comentou Giuseppe confuso. Já as três mulheres e George apenas olhavam surpresos.

— O que é isso? – quis saber Thomaz olhando a foto branca e preta.

— São os seus irmãos. – respondeu Regina sorrindo, então olhou e viu todos sorrindo.

Thomaz olhou confuso – Mas os meus irmãos estão aqui. – apontou Henry e Júlia ao seu lado Como você consegue ser tão fofo assim Tom?

Emma riu Garoto esperto! — Sim, mas estamos falando de seus dois novos irmãos, que estão na barriga de sua mamãe. – explicou.

— Oh! – foi tudo que Thomaz disse.

— São gêmulos? – perguntou Henry empolgado.

Regina riu – Sim meu príncipe, são gêmeos. – respondeu o corrigindo – Estão vendo, um tem treze milímetros e o outro tem quatorze milímetros. – explicou apontando na foto.

— Por meus projetos! Quanta felicidade! – exclamou Cora sorrindo toda feliz – Agora poderemos começar o esboço da decoração do quarto, já que sabemos que serão dois bebês.

Regina riu mais uma vez Essa é a parte arquiteta de minha mãe falando mais alto! — Sim mamãe, podemos começar a pensar na decoração do quarto dos bebês.

— Eu vou pedir para Katy me deixar ajudar na decoração do quarto do bebê também. – resmungou John olhando para a foto, mas tinha um sorriso feliz – E claro da minha mais nova neta.

— Neta? – questionou Júlia confusa, olhando para o pai de Kathryn.

— Sim, ela e Ruby ficaram essa semana em Boston, porque conheceram uma menina no orfanato e agora saiu a papelada da adoção. – explicou.

Os olhos de Júlia se arregalaram surpresos, então soltou um suspiro – Bom que poderia ser a Meggie... – soltou – Sinto falta dela, mas sei que ela foi adotada por outro casal...

John sorriu de lado – Eu tenho a sensação de que você irá gostar da menina que chega amanhã. – comentou. A menina apenas assentiu com a cabeça.

— Minhas queridas, parabéns pelos bebês. – disse George ao se levantar e dar um abraço nas duas mulheres. Glinda também as parabenizou com abraços e beijos.

— Emma, me passa o número da loteria. – brincou Péppe ao abraça-las – Parabéns. – disse – E já sabem se precisarem de algum móvel eu faço de bom grado e será o meu presente para os bebês.

— Obrigada Péppe, com certeza iremos pedir algum móvel para você. – disse Regina sendo envolvida pelos braços de sua esposa. Assim continuaram conversando até finalmente John anunciar que iria levar Glinda de volta a cidade.  Cora e George aproveitaram para se retirarem, mas não sem antes Cora fazer Regina prometer que amanhã sem falta começariam a pensar na reforma e decoração do quarto dos bebês. Eugenia e Péppe também se retiraram juntos com Cora e George. Emma e Regina aproveitaram e colocaram as crianças na cama, ao primeiro sinal de sono, e depois a loira foi tratar dos cachorros.

—SQ-

— O que aconteceu com Jú? – quis saber Regina assim que viu sua loira saindo banheiro, de banho tomado. A advogada já estava deitada e apenas esperando por sua esposa Não me deixe mais nessa agonia!

Emma se deitou ao lado de sua esposa – Jú acabou se lembrando do último Halloween que passou com sua mãe biológica... E isso a deixou triste. – respondeu – Ela tinha combinado de saírem para pedir doces, seria a primeira vez que fariam isso, mas Tom acabou ficando febril e não foram, no ano seguinte foi Jú quem ficou doente, e depois a mãe... Aí você sabe o resto da história. – soltou um suspiro No orfanato ganhamos um pequeno doce apenas, entendo que não é culpa de Úrsula!

— Por isso que vamos domingo pegar doces? – questionou Regina ligando os pontos Só pode ser por isso!

— Sim. – respondeu – Também descobri que a mãe deles se chamava Claire.

— Nome bonito. – comentou Regina e Emma assentiu com um aceno de cabeça.

— Sabe o que mais? – perguntou com um sorriso nos lábios Isso você não irá adivinhar nunca!

— Não, o que? – perguntou Regina curiosa.

Emma olhou para sua esposa – Jú tem uma foto polaroide dela fantasia de abelhinha e Tom com uma roupinha cheia de flores. Eles estavam prontos para irem pegar doces na primeira vez.

— Sério? – questionou Regina surpresa Ai que quero ver essa foto imediatamente!— Ai que deve ser a coisa mais linda essa foto.

— Sim, bastante. – concordou Emma – Jú vai colocá-la no mural. – disse – Ela só não o fez antes, pois achou que iríamos ficar bravas por isso.

— Ela sabe que nunca ficaremos bravas por ela se lembrar da mãe biológica. – disse Regina com os olhos sonhadores Deve ser uma fofura que só a foto! — Ai que quero ver a foto essa foto.

Emma riu – Amanhã com certeza você verá. – fez uma pausa Aposto que será a primeira coisa que Jú fará amanhã cedo é colocar a foto no mural! — Amanhã será um dia importante.

Regina soltou um suspiro também Sim será e estaremos ao lado de Jú nesse momento! — Com certeza será... Torço para que tudo acabem bem ao final.

— Você verá que acabará, morena. – Emma disse esperançosa Tudo tem que dar certo amanhã! — Bom, vamos dormir que amanhã o dia promete. – disse ao pagar a luz do abajur. Imediatamente Regina se deitou sobre seu peito, pois aquela havia se tornado a posição, no momento, que a morena conseguia dormir sem sentir tantos enjoos Tem que acabar bem o dia amanhã! E irá Emma! Tenho esperança disso mente!

—SQ-

— Bom, próxima parada, a fazenda Vale dos Sonhos. – disse Ruby ao ligar o carro, pois elas haviam feito uma parada no posto para comerem algo e irem ao banheiro. Ainda restava um pouco mais de uma hora de viagem ainda.

— Sim! – concordou Kathryn dando a vez para sua esposa dirigir – Ansiosa Meggie?

A menina apertou a sua pelúcia fortemente contra seu corpo – Um pouco. – disse baixo olhando para a loira.

— Não se preocupe, todos na fazenda também estão ansiosos para te conhecer. – comentou Ruby prestando atenção ao trânsito assim que colocou o carro de volta na estrada.

— E eu fiquei sabendo que amanhã vamos pegar doces na cidade. – disse Kathryn olhando para a menina, que abriu os olhos cheios de brilho.

— Sério?

— Sim. – concordou a advogada.

— Mas eu ainda não tenho fantasia... – disse Meghan em um suspiro.

— Isso não é problema, pensaremos em algo. – respondeu Kathryn e piscou para a menina, que apenas sorriu.

A viagem foi preenchida com muita conversa, cantoria e muitas brincadeiras. Uma hora e meia, depois o carro de Kathryn parou no gramado em frente a casa – Chegamos! – anunciou Ruby assim que desligou o carro e se virou para a menina – Pronta? – os olhos a da menina olhava ao redor, maravilhada. Meghan apenas assentiu com a cabeça – Ótimo! Então vamos! – disse a veterinária assim que desceu do carro e abriu a porta do lado de sua filha – Vem! – estendeu a mão para a menina – Vem conhecer o pessoal da fazenda e a sua nova casa.