— Bom, as tortas de maçãs estão no forno. – disse Regina Amo torta de maçã! depois de colocar a segunda assadeira cada uma tinha três tortas e se virou para sua mãe, Bah e Ângela – Agora precisamos começar a preparar as lasanhas.

— No que podemos ajudar novamente? – perguntou Bah terminando de arrumar a pia para começarem a preparar as assadeiras para irem ao forno.

A advogada ficou pensativa por alguns segundos – Vamos começar pelo molho. – falou – Creio que quatro grandes assadeiras de vidro darão, não?

— Sim, ainda mais que John falou que fará steaks com a carne que sobrou do churrasco. – concordou Eugenia acostumada a fazer grandes quantidades nas refeições.

— Sei que não combina, mas poderemos fazer uma grande salada de folhas para comer junto com a carne. – sugeriu Cora – Afinal sobraram muitas verduras de ontem também.

— Maura agradece a salada de folhas. – brincou Ângela – Mas podemos fazer sim, só não podemos desperdiçar. – sorriu começando a cortar os tomates que Regina iria usar para fazer o molho.

Regina estava pegando os temperos que iria precisar Cebola, alho, cheiro-verde! que estavam na geladeira quando sentiu um par de braços a envolver por trás, seguido de um beijo cálido no pescoço O que? — Vocês precisam de ajuda? – Emma perguntou apoiando sua cabeça no ombro moreno Adoro esse perfume da minha morena! Qual Emma o de sexo? Não mente, esse infelizmente ela tirou hoje de manhã, mas esse perfume dos cremes que ela passa, combina muito com ela!

Emma! A morena sorriu ao se virar no abraço da loira e depositar um selinho rápido nos lábios de sua esposa – No momento não, está tudo sob controle aqui. – respondeu, depositou mais um beijo nos lábios da loira Melhor parar por aqui Regina! Sim mente! se soltou do abraço indo para a pia.

— Tudo bem, mas se precisarem de qualquer coisa estarei lá varanda com o pessoal. – disse Emma indo para a dispensa pegando um isopor médio e colocando gelo ao mesmo tempo em que o enchia de latinhas de cerveja também, e algumas caixas de suco. Tommy estava junto para ajudá-la a levar o isopor para a varanda.

— Não se preocupem, talvez mais tarde iremos querer ajuda para arrumar a mesa. – comentou Bah ajudando Ângela a picar os tomates.

— Certo. – disse Emma já saindo da cozinha, junto com Tommy levando o isopor cheio Eu queria ficar agarra a minha morena, mas no momento não acontecerá! A noite você dorme agarrada a ela! Não tenha dúvida disso!

— Quando Glinda e a família chegam? – perguntou John ao entrar na cozinha pela porta do fundo. Ele junto com os outros três homens mais velhos estavam arrumando novamente o fogão improvisado na parte de trás para fazer os steaks.

Cora ergueu os olhos vendo as horas no relógio da parede que havia ali – Eles devem estar chegando a qualquer momento, John. – respondeu – Então não precisa ficar nessa gastura. – brincou ao terminar de lavar as assadeiras de vidro, prontas para serem enxugadas e usadas daqui a pouco.

— Quem disse que estou na gastura? – brincou ele se sentando a mesa enquanto via as mulheres trabalhando coordenadamente para preparem as lasanhas.

— Não precisa nem dizer, está na sua cara. – comentou Eugenia indo pegar uma grande tigela para colocar as folhas da salada que Cora estava lavando, já que ela havia terminado de cortar os tomates.

Ele soltou um suspiro – Tudo bem, confesso que estou com saudades. – sorriu carinhosamente Rá! Sabia!

— Nós entendemos. – disse Ângela assim que se sentou ao lado dele e sorriu simpaticamente. Ele sorriu de volta para a matriarca Rizzoli.

—SQ-

— Chegamos com as bebidas. – anunciou Emma aparecendo na varanda. Eles colocaram o isopor encostado a parede perto da cadeira de balanço – É só se servirem. – falou pegando uma latinha para si e indo se sentar no seu lugar. Ergueu os olhos e viu as quatro crianças brincando animadamente de correr com os cachorros, sem perceber seus lábios se curvaram em um sorriso cálido diante da cena É tão bom vê-los brincar felizes!

Ruby olhou para sua amiga de infância Porque não minha irmã! Afinal família não é feita apenas por laços de sangue! seus olhos brilharam felizes ao vê-la feliz Você merece minha irmã! essa felicidade acabou contagiando a veterinária que acabou abrindo um sorriso feliz também. Seus olhos azuis olharam na direção dos verdes e o brilho se intensificou mais ainda. Instintivamente Ruby colocou sua mão livre sobre seu ventre, o acariciando levemente – Não irá demorar muito para termos mais crianças. – murmurou para si.

Jane que estava apenas observando tudo e tomando sua cerveja viu suas duas amigas olharem para as crianças brincando felizes. Um sorriso carinhoso surgiu nos lábios da detetive quando viu seus sobrinhos Sim, todos eles e os que irão chegar dentro e breve!— Não sei como vocês se sentem sendo mães e vendo essa criançada correr, mas um dia eu também irei ter meus pequenos correndo assim. – comentou ainda olhando para as crianças.

— Só digo que você não irá se arrepender. – respondeu Emma sorrindo então tomou um gole de sua cerveja Não mesmo! Pelo contrário irá querer isso sempre! — Zelena e o pessoal estão chegando. – falou mais alto quando avistou dois carros entrando vagarosamente pela entrada principal da fazenda.

— Violet! – chamou Henry – Vem brincar com a gente. – pediu acenando junto assim que viu a menina descer do carro. A filha de Elsa imediatamente correu ao encontro de seus amigos e foi recebida pelos cachorros que fizeram festa para ela. E no instante seguinte estavam todos correndo junto com os cachorros na brincadeira de momentos atrás.

— Não sei como o Tom não se cansa. – comentou Ruby com o sorriso ainda nos lábios Esse tem energia de sobra nas pequenas pernas!

Emma soltou uma gargalhada feliz Não se cansa mesmo! — Sabe qual era a preocupação dele quando fomos adotá-lo? – perguntou.

— Não. - Ruby negou com a cabeça, e o restante do pessoal esperava pela resposta da loira Vocês irão rir!

— Era saber se onde ele iria morar tinha espaço suficiente para ele poder correr bastante, já que no orfanato ele não podia ficar correndo. – Emma respondeu.

— É bem a cara dele mesmo esse tipo de preocupação. – disse Jane tomando um gole de sua cerveja. Enquanto risadas eram ouvidas do outros participantes da conversa.

— Além é claro da preocupação com bolo de chocolate. – acrescentou Ruby tomando um gole de seu suco de uva Ah meu baby, o que não faço por você? Até a minha cerveja tive que deixar de lado, além das mechas!

— Bom dia! – cumprimentou Glinda ao se aproximar da varanda carregando uma travessa grande cheia de bolo de chocolate para o café da tarde. O pessoal cumprimentou de volta, ela continuou caminho assim que falaram que o resto do povo estava lá na cozinha John ficará muito feliz agora! Com certeza vai Emma!

—SQ-

Os olhos de Glinda brilharam quando viram John. Ele estava parado ao lado de George, os dois na cozinha com uma latinha de cerveja em mãos e conversando com o restante do pessoal. Cora, Eugenia e Ângela ajudavam Regina a preparar a lasanha, enquanto Vince e Péppe estavam sentados a mesa, mas também tinham uma latinha em mãos. John estava esperando a pia ser liberada para ele poder preparar os steaks que fariam no fogão improvisado do lado de fora.

— Glinda, que bom que chegou. – disse Cora sendo a primeira a perceber a presença da mulher na cozinha – Bom dia. – cumprimentou.

— Bom dia! – ela cumprimentou de volta, e abriu um sorriso – Trouxe bolo de chocolate para o café da tarde.

— Tom irá adorar. – falou Regina sorrindo enquanto montava uma assadeira com a massa, molho, presunto e queijo, muito queijo Nossa, estou na vontade de muito queijo hoje! Então capricha no queijo! É o que estou fazendo mente!— Pode deixá-lo sobre o armário. – apontou o móvel baixo Tom ficará louco com o bolo! Ele tem verdadeira paixão por bolo de chocolate! Capaz dele trocar a noiva por bolo de chocolate! Eu não duvido mente!

John se aproximou de Glinda assim que ela não tinha mais nada em mãos, e deu um beijo em sua bochecha a cumprimentando.

— Ah não! – exclamou George brincalhão – Beijo na bochecha? Está de brincadeira comigo, não?

John ficou vermelho com a brincadeira, enquanto Glinda escondia o rosto no peito do pai de Kathryn – Ah George dá um tempo. – respondeu ele brincando também.

— George tem razão. – disse Eugenia sorrindo travessamente – Beijo na bochecha eu dou nas minhas netas e nos meus bisnetos.

— Eugenia tem razão, beijo na bochecha eu dou nos meus filhos e nos meus netos. – Ângela concordou, mas tinha um sorriso arteiro nos lábios.

— Vocês são o que? Dois pré-adolescentes para ficarem dando beijos no rosto? – agora foi a vez de Cora brincar com o casal – Pelo menos um selinho nos lábios.

— Sei que vocês conversaram sobre isso e esperarem. – acrescentou George vendo que o amigo iria falar algo – Mas estamos entre amigos aqui, e o principal, em um lugar fechado que não há a possibilidade de Leopold ver e usar isso contra você no tribunal.

 - Tio, meu sogro usou um argumento muito válido agora. – disse Regina sorrindo para o pai de sua irmã.

— Se você quiser podemos todos nos virar de costas e damos privacidade a vocês. – brincou Péppe.

John apenas olhou para seus amigos e mostrou a língua feito criança, enquanto Glinda somente ria ainda contra o peito do homem – Não precisam. – disse por fim. Elevou sua mão até os cabelos ruivos da mulher em seu peito e colocou uma mecha atrás da orelha. Glinda imediatamente levantou seu rosto para olhar para os azuis dos olhos a sua frente – Hey! – ele murmurou com um sorriso no rosto.

— Hey! – ela respondeu de volta imitando o sorriso em seus lábios também. Brevemente seus lábios se tocaram em um selinho amoroso, para em seguida se desgrudarem e imensos sorrisos surgirem em seus rostos.

— Ah o amor. – disse Ângela toda feliz.

— Aí pronto! Nem doeu. – brincou George sorrindo para o amigo e feliz por ele.

— Pronto tio, a pia é toda sua. – falou Regina terminando de acertar o timer do forno com as assadeiras recheadas de lasanhas para assassar. Ela lavou e enxugou as mãos – Bom, agora vou me juntar ao pessoal lá na varanda.

— Tudo bem, nós chamamos assim que o timer apitar. – disse Ângela sorrindo – Porque a conversa aqui na cozinha está apenas começando. – piscou para a morena mais nova que riu e assentiu com um acendo de cabeça e saiu na direção da varanda.

— Obrigado. – ele agradeceu assim que Regina passou por ele e lhe ofereceu um sorriso amável. Ele relutantemente se afastou da ruiva para ir preparar os steaks.

—SQ-

— Chegamos! – anunciou Zelena de mãos dadas com Elsa, enquanto Anna vinha de braços dados com Kristoff.

—Chegaram no momento certo. – disse Ruby – Peguem uma cerveja e se sentem.

Os quatro se sentaram, e apenas Kristoff e Zelena pegaram uma cerveja. Elsa apesar de beber era mais voltada para o vinho, e iria esperar para tomar junto com a lasanha. Anna disse que havia bebido muito ontem e que hoje ficaria apenas no suco. A conversa continuou e minutos depois Regina apareceu na varanda.

— Tortas prontas, e lasanhas no forno. – disse sorrindo para os amigos Hora de aproveitar a minha loira e seu abraço quentinho! Não só o abraço, mas todo o calor que sai do corpo dela, não? Também mente!

— Maravilha! – exclamou Lídia lambendo os lábios – Mal posso esperar para provar a torta com o sorvete. – terminou tomando um gole de seu suco. Algumas risadas foram dadas com o comentário da loira.

— Senta aqui comigo, morena. – Emma chamou por sua esposa, que tinha um copo de suco de maçã em mãos Não precisa pedir duas vezes minha loira! no segundo seguinte estava sentada e encostada em sua esposa Meu paraíso! Suas pernas recolhidas em cima do estofado. A loira passou um braço sobre seus ombros a acolhendo protetoramente Minha linda morena!

— Ah lembrei como está Mary, David e o bebê? – perguntou Anna toda sorridente.

— Ele me mandou mensagem ontem a noite dizendo que o bebê havia nascido e que ele e Mary estavam bem. – respondeu Emma – Que eles ainda ficariam hoje sob observação e que teriam alta ao final do dia. Os pais deles devem estar chegando agora no meio da tarde também e vão direto para o hospital para ver o neto.

— Ai que coisa boa que deu tudo bem para eles. – comentou Zelena assim que tomou um gole de sua cerveja – Quero ver quando for a vez de vocês. – apontou para os dois casais a sua frente – Se vocês ficarão feito baratas tontas como o David.

— Eu espero que não. – comentou Emma rindo Eu praticamente estou implorando para que não!

— Por falar nisso, como estão os bebes de vocês? – quis saber Zelena.

— Nós fomos na obstetra essa semana. – respondeu Kathryn, então imediatamente a cara de Zelena se fechou – Ela fez todos os exames e disse que nosso baby está bem, assim como eu.

Regina sorriu colocando a mão sobre seu ventre – Nós fomos à consulta com a nova obstetra semana passada. E também está tudo bem como nosso bebê. – respondeu. Emma ainda fez uma careta ao escutar sobre a obstetra, ainda estava um pouco desconfiada com a médica Emma, você sabe que não precisa ficar assim! Nós já conversamos sobre isso! Apesar de achar esse seu ciúme bobo adorável! — O que foi Zelena? – perguntou a morena ao sua amiga.

— Nada que a descarada da nova médica não tenha feito. – resmungou sob sua cerveja. Elsa apenas soltou um suspiro olhando para sua noiva. O resto do pessoal estava esperando pela continuação – Acredita que ela teve a pachorra de ficar dando em cima de Elsa? – falou indignada Acredito Zelena!

— Passamos por isso também. – comentou Emma tomando um gole de sua cerveja Acredito e muito! Afinal ela descaradamente deu em cima da minha esposa! Regina sorriu para o ciúme bobo de sua esposa e não se aguentou, depositou um beijo cálido na bochecha alva.

Regina se virou para seus amigos – Foi muita surpresa ao encontrar a doutora De Ravin aqui na cidade. Ela foi minha obstetra em Boston quando estava grávida de Henry. – explicou quando recebeu olhares curiosos – Como profissional eu não tenho nada do que reclamar dela.

— Ela veio com um papo de adaptação a nova cidade e tals. – resmungou Zelena novamente Ela usou a mesma desculpa com a gente! Emma! Ah mente é verdade!

— Eu já lhe disse que ela não está mais dando em cima de mim. – acrescentou Elsa sorrindo para o ciúme bobo de sua ruiva – Que se desculpou e que agora está me tratando de forma profissional.

— Acho bom mesmo, se não sou capaz de ir lá ao hospital e quebrar a cara dela. – murmurou a ruiva, fazendo algumas pessoas darem risada.

— Sinceramente, ainda bem que eu lido com pessoas mortas. – comentou Maura aliviada por não passar por esses tipos de situação em seu trabalho.

— Ela também foi bem profissional depois que nos pediu desculpas e demos uma puxada de orelha nela também. – Emma sorriu travessamente Eu diria mais uma chamada de atenção das fortes! Regina apenas a olhou com um sorriso de lado.

— Lena... – disse Elsa – Nós já conversamos sobre isso, e também te disse que ela parou de ser inoportuna. – fez um carinho em sua ruiva – Então não precisa ficar mais assim.

— Acho que agora mais do que nunca você deva abrir seu consultório. – comentou Zelena ainda levemente rabugenta, tomando sua cerveja.

— Super apoio a ideia. – concordou Kathryn – Mas conosco a obstetra foi super profissional, não fez nenhum comentário além da saúde do bebê e da saúde de minha morena rebelde. – sorriu para Ruby – Mas se ela tivesse feito com certeza teria levado uma chapuletada minha que perderia até o rumo.

— Eu estou estudando todas as opções ainda sobre abrir o meu consultório. – tomou um gole de seu suco – Mas então, sabem quantos bebês estão esperando e o sexo deles? – ela mudou o foco da conversa Boa saída Elsa, assim essas nossas mulheres param de ficar rabugentas! Que maldade Regina! Maldade nada mente, não quero ver Emma de cara feia por algo que já conversamos! Você tem razão!

— Nosso foi confirmado apenas um bebê mesmo. – respondeu Ruby – O sexo ainda não dá para ver, somente a partir do mês que vez, claro se a posição ajudar.

— No momento, o ultrassom mostrou apenas um também. – respondeu Regina sorrindo – Mas no mês seguinte esse resultado pode ser alterado, porque nesse mês não tem muita precisão sobre o número de bebês dentro do ventre.

— Mas eu torço para que sejam gêmeos. – acrescentou Emma sorrindo feliz Isso seria maravilhoso! — Quero muitos filhos com a minha morena. – depositou um beijo na bochecha da esposa.

— Só poderemos confirmar quanto são no próximo mês. – adicionou Regina sorrindo com sua esposa – Estou no segundo mês ainda, então vai demorar um pouco para sabermos o sexo do bebê.

— Bebês. – corrigiu Emma travessamente Por que eu tenho uma forte sensação de que serão gêmeos!

— Eu espero que eu também só tenha um aqui dentro. – disse Lídia – Já temos o TJ e mais nos basta.

— Eu quero pelo menos três. – disse Anna eufórica com a conversa sobre bebês.

Kristoff sorriu de lado – Não podemos ter apenas dois?

A sua noiva negou com a cabeça – Não senhor, quero pelo menos três. – afirmou convicta.

Ele soltou um suspiro fingido – Emma será que eu posso ter outro cargo aqui na fazenda? – brincou – Porque se depender dela irei precisar de mais dinheiro. Ou então um aumento?

— Se ele for ter aumento também quero. – brincou Ruby – Pois eu já tenho um baby a caminho.

Os olhos de Emma se arregalaram Ai que ferrou! — Se todo mundo que trabalha aqui na fazenda for pedir um aumento por causa dos bebês sou eu que estarei perdida. – brincou – Põe aí na lista: David e Mary, Ruby, Kristoff, Anna e mais duas funcionárias e seus respectivos maridos... Eu vou a falência. – riu da lista assim como todos na conversa.

Continuaram conversando e brincando até finalmente a mãe de Regina aparecer e dizer que as lasanhas estavam prontas e a mesa arrumada. Chamaram as crianças e finalmente estava todo mundo sentado a mesa para finalmente provarem a famosa lasanha da morena. Além dos steaks de John e duas travessas com saladas de folhas.

Regina e Emma haviam colocado um pedaço todo cortado para os filhos, assim como pedaços também já cortados de steak e algumas folhas da salada. A morena ficou esperando seu filho mais novo provar e dizer o que achou Não me deixe nesse suspense Tom!

— Mãe? – chamou Tom assim que engoliu dois pedaços da massa.

— Sim meu querido? – ela respondeu colocando um pedaço de lasanha para si e o olhando curiosa O que será agora?

— Você tem razão. – ele continuou – A lasanha da mamãe é a melhor do mundo. – disse sorrindo e colocando mais um pedaço em sua boca e mastigando com gosto Sim, meu pequeno garoto é a melhor do mundo mesmo! Henry e Júlia apenas sorriram confirmando com a boca cheia de lasanha.

— Eu disse meu pequeno garoto. – comentou sorrindo e colou um pedaço em sua boca e involuntariamente acabou soltando um gemido Deliciosa! — Ângela e Bah me perdoem, vocês cozinham muito bem, mas não tem para ninguém a lasanha da minha morena.

— Realmente sua receita é muito gostosa. – comentou Ângela depois de provar um pedaço.

Eugenia sorriu – Eu já sei quem vou chamar quando for fazer lasanha. – disse dando mais uma garfada no seu pedaço e o levando a boca.

— Ma, sua lasanha é boa, mas acho que essa aqui está superando a sua. – comentou Jane devorando o seu pedaço.

— Só vou aceitar você falar isso Janie porque foi Regina quem fez, por que se fosse outra pessoa eu iria falar que você está me apunhalando pelas costas. – brincou Ângela.

— Dona Ângela Rizzoli não comece com seus dramas italianos. – disse Jane travessamente pegando mais um pedaço de lasanha e outro de steak.

— Regina, minha querida, sua lasanha está estupenda. – elogiou Korsak.

— Eu quero a receita. – pediu Anna ao engolir um pedaço da massa, metade do seu pedaço já havia desaparecido.

A advogada morena sorriu sapecamente Ah fico feliz que gostaram da minha lasanha! Ah Regina realmente essa sua receita de lasanha não tem para ninguém! — Anna, querida, pensarei no seu caso se darei a receita ou não. – piscou para a amiga.

O almoço continuou nesse clima descontraído, com muita conversa e elogios para a Regina por sua lasanha – Ai eu sei que vou ser até mal educada agora, mas não vejo a hora de provar a torta de maçã com o sorvete de creme. – comentou Lídia Eu também não! Emma você não está grávida! Mas mente é torta de maçã com sorvete de creme e canela salpicada por cima, é tentação em forma de sobremesa! Você não tem jeito mesmo, ainda bem que está voltando para as suas atividade rotineiras, pois se não iria virar uma bola de tanto que come!

Eugenia e Ângela olharam todos a mesa e perceberam que já haviam acabado de almoçarem, e com a ajuda de Glinda, que estava sentada ao lado de John tiraram toda a louça. George e Giuseppe se ofereceram para lavar a louça quando terminassem a sobremesa. Assim que as duas mulheres colocaram as tortas e o pote de sorvete, juntamente com o pequeno recipiente para a canela Lídia atacou os dois.

— Ai desculpem. – ela disse encabulada quando se tornou o centro das atenções – Mas se eu não experimentar capaz de meu bebê nascer hoje mesmo de tanta vontade. – sorriu amarelo salpicando a canela por cima tanto da torta quanto do sorvete.

— Não se preocupe com isso Lídia. – comentou Cora sorrindo para a nora de Ângela – Nós entendemos muito bem sobre desejos de gravidez.

— Como sabemos. – brincou Ruby também salpicando canela sobre seu pedaço de torta de maçã. Ela não era fã daquela mistura, mas ao ver Lídia comer com tanto gosto, acabou ficando com vontade também. Regina sorriu e com ajuda de Emma distribuiu para os filhos a sobremesa. Depois fez um pequeno prato para si igual ao de Ruby e Lídia e se deliciou com a sobremesa Muito bom isso!

— Isso é manjar dos deuses! – gemeu Lídia assim que colocou um pedaço da torta junto com o sorvete – Está divino! – disse colocando mais um pedaço em sua boca.

— Morena, que torta maravilhosa. – disse Emma devorando seu pedaço Maravilhosa essa torta, e junto com o sorvete de creme e a canela por cima deixa tudo mais fantástico ainda! — Como que você escondeu um tesouro desses tanto tempo? – perguntou ao olhar para sua esposa, a qual tinha um sorriso imenso no rosto.

— Eu não estava escondendo, apenas não tive a oportunidade ideal para fazê-la. – respondeu comendo um pedaço de seu prato Na realidade eu até tive a oportunidade, mas esperei pelo momento certo! Olha essa Regina escondendo o tesouro! Ah mente também não é assim, tanto que hoje estamos comendo torta, não? Sim, mas apenas porque a sua mãe pediu! Ok, mérito para a Dona Cora!

— Então você terá várias oportunidades a partir de hoje para fazer mais vezes essa deliciosa torta. – comentou Ruby – Por que com certeza depois de hoje eu terei mais vontades desse doce e você não irá querer que seu afilhado ou afilhada nasça com cara de torta de maçã, não é? – colocou mais um pedaço de torta na boca, o mastigando com vontade.

— Então eu vou ser madrinha do bebê de vocês? – Regina perguntou emocionada Sério mesmo? É muita felicidade! Sim Regina, muita felicidade mesmo!

Kathryn sorriu para sua irmã de coração – Claro, nada mais justo que você e Emma sejam madrinhas do nosso baby, afinal se não fossem por vocês duas e todo o rolo do começo do relacionamento de vocês eu não teria encontrado a minha morena rebelde. – terminou dando um beijo no rosto de sua esposa – E não teria o nosso baby a caminho.

— Achei que teria uma disputa saudável para o cargo de madrinha. – brincou Zelena.

Emma soltou uma risada Não dessa vez Ruiva! — A Zel, não se preocupe que não faltará oportunidade para ser madrinha, pois o que mais terá a partir de agora é bebê nessa fazenda. – brincou Sim, com terá bebês! Se depender de mim ainda quero mais uns dois filhos depois dessa gravidez! — Afinal temos que estabelecer a próxima geração da fazenda. – piscou para sua esposa Nós estamos fazendo a nossa parte!

— Vocês duas já estão a meio caminho andado. – brincou Elsa.

— Estão mais que estabelecida a futura geração. – acrescentou Jane rindo da brincadeira.

— Ainda não, afinal tem muito casal aqui que precisa começar a aumentar a família. – brincou Emma olhando para sua amiga detetive – Pois quero a próxima geração como a atual geração, todos amigos, ou quem sabe até formando casais.

— Acho que você andou passando muito tempo com a minha ma. – resmungou Jane olhando as crianças brincarem novamente no gramado com os cachorros. Emma soltou uma gargalhada da reação da amiga Nada Jane quando você ver a felicidade do seu filho você entenderá o que estou dizendo!

— Mudando completamente de assunto... – falou Ruby olhando para sua irmã – Loirão, o que você irá fazer no seu aniversário? Ele já está batendo a porta. – brincou ao final.

A loira soltou um longo suspiro – Sinceramente eu nem havia pensado nisso ainda... Na verdade nem me lembrava que meu aniversário está chegando. – fez uma pequena pausa E não sei se quero fazer algo! Não fale besteiras Emma! Ah mente, mas é verdade! — Não tenho ideia do que irei fazer. – respondeu por fim.

— Regina? – perguntou Ruby Só me fale que você andou pensando, por favor, porque se depender dessa minha irmã loira não iremos fazer nada!

Regina sorriu de lado – Eu andei pensando... – olhou para sua esposa que a olhou surpresa – Sei que não estamos em um momento muito tranquilo e tudo está na correria, principalmente que o julgamento está chegando, mas eu andei pensando em fazer algo mais familiar... – fez uma pequena pausa – Algo diferente de uma festa como a fizemos para Henry... Estava pensando em um jantar com todos vocês.

— Já sei! – disse Jane olhando para Regina – Como presente faremos o jantar no restaurante da ma.

— Jane, você não pode decidir assim as coisas do restaurante de sua mãe. – falou Regina preocupada Além do que tem o clientes de costume! Não é assim que se resolve as coisas!

— Até parece que você não conhece a ma? Ela fará questão de fazer o jantar. – acrescentou Jane passando convicção.

— Eu sei, mas ainda acho melhor perguntar a sua mãe primeiro, antes de sair confirmando tudo. – informou Emma também apreensiva Afinal tem toda uma rotina no restaurante!

— Me perguntar o que? – quis saber Ângela ao aparecer naquele momento na varanda.

— Que você não se importará de ceder o restaurante para fazermos um jantar de aniversário para Emma. – respondeu Jane olhando para sua mãe.

Os olhos da matriarca se arregalaram e um brilho surgiu neles – Claro que não, pelo contrário faço questão de oferecer o jantar a todos vocês lá em meu restaurante e ainda fazer toda a comida. – sorriu Era disso que eu estava falando Emma e Regina! — Quando é seu aniversário?

— No final de semana depois do julgamento e audiência. – respondeu Emma – Mas Ângela, não será incomodo fazermos o jantar lá no seu restaurante? Afinal vocês têm toda uma rotina e os clientes costumeiros no dia.

— Claro que não. – respondeu Ângela – Como disse faço questão de oferecer o jantar a vocês. Se preciso fecho o restaurante nesse dia para ficarmos mais a vontade.  – olhou para o restante do grupo – Vocês todos estão convidados para irem também. – sorriu amavelmente – E nem adianta tentar argumentar contra. – continuou a mulher mais velha – Já está decidido e chegou a nossa vez de sermos os anfitriões da festa. – sorriu amorosamente.

Emma acabou sorrindo Quem consegue ir contra a esses argumentos? Nem a Jane consegue muitas vezes! — Tudo bem. – concordou por fim – Mas nós vamos conversando e combinando tudo até lá, tudo bem?

— Claro! – disse Ângela sorrindo – Bom, mudando de assunto vim chamá-los que o café está na mesa. – disse e aos poucos eles foram se levantando e chamando as crianças para lancharem também Hora do Tom pular mais ainda de alegria com o bolo de chocolate! Aposto que ele irá comer quase meio bolo sozinho! Eu não duvido mente! Bom mesmo ele correr bastante assim nós dois não iremos engordar! Emma! Brincadeira mente!

Assim a tarde foi se esvaindo. Em muitas conversas, brincadeiras. Quando perceberam estavam todos a mesa novamente para tomarem o café da tarde. A criançada fez festa, mas principalmente Tom ao ver que tinha bolo de chocolate para o café. A refeição transcorreu tranquila e como sempre com muita conversa, com planos para o aniversário de Emma sendo feitos pelos mais velhos.

Jane e família anunciaram que teriam que irem embora, afinal no dia seguinte eles teriam que começar cedo no trabalho, e não queria chegar tão tarde em Boston. Elsa e família também aproveitaram para irem embora assim que os dois carros que vieram de Boston sumiram ao fazer a curva na estrada.

Um breve silencio pairou sobre a fazenda, pois já estava tarde e as crianças já estavam na cama dormindo para acordarem cedo para a escola no dia seguinte. Os cachorros dormindo já, cansados de tanto terem brincado. O pessoal todo recolhido em seus quartos e casas também deixando o sono tomar conta, afinal a semana prometia ser corrida, sem falar não muito agradável, afinal Amber viria nessa semana para se encontrarem e conversarem sobre o julgamento que ocorreria na semana seguinte.

—SQ-

A semana começou corrida, pois além de levar os filhos para a escola, as duas mulheres também começaram a levá-los para as atividades extras. Na segunda deixaram a Júlia na biblioteca para sua primeira reunião do clube de leitura. Regina havia pedido se poderia ficar ali na biblioteca junto, a monitora do clube aceitou dizendo que não atrapalharia. Já Emma levou Thomaz para seu primeiro dia de treino. Henry estava com eles. A terça não foi muito diferente. Primeiro eles foram deixar Júlia com August para sua sessão enquanto esperavam na marcenaria de Giuseppe. Depois eles retomaram as aulas de montaria, claro que tudo sem muita pressa. As crianças estavam felizes em aprender a montar.

Quando perceberam já era quarta-feira. Estavam as quatro mulheres reunidas no consultório de Ruby, pois a veterinária estava conversando com Emma sobre a compra de mais medicamentos além de da saúde dos cavalos. Regina estava junto para aprender mais sobre a fazenda, e Kathryn havia resolvido trabalha em casa aquele dia, e no momento estava junto porque estava fazendo uma pausa do processo de Leopold.

— Sem problema Ruby. – comentou Emma olhando para o pedido que a morena havia feito juntamente com o boleto para pagar São coisas necessárias para nossos cavalos!

— Sei que talvez fique um pouco cara, pois essas medicações não são baratas mesmo... – começou a explicar – As que eu tenho aqui estão acabando.

— Hey Rubs, você sabe que não precisa ficar explicando. – Emma interrompeu a amiga Precisa comprar e pronto! — Sabe que confio plenamente em você sobre isso, e sei que se colocou na lista é porque está precisando.

— E como Emma mesma diz... – Regina se inseriu na conversa Vou mostrar que aprendi alguma coisa nessas minhas andanças com a minha loira! Além de achar lugares ótimos para explorar! — Somente o melhor para nossos cavalos. – sorriu, fazendo Emma e Ruby sorrir também.

— Isso mesmo morena. – confirmou a loira piscando para sua esposa. Olhou para o relógio na parede do consultório Caramba como a hora passou rápido! — Daqui a pouco temos que ir buscar as crianças e levar Tom para o treino dele.

— Ele ficou todo animado e não parava de falar depois que chegou aqui em casa. – Regina sorriu com a lembrança do filho feliz – Principalmente porque ele correu de um lado a outro no treino.

— Ai esse Thomaz só na correria. – brincou Kathryn – Será que nosso baby será uma criança mais quieta ou será uma que não parará quieta um só segundo?

— Acho que mesmo se ela for uma criança quieta, ela não irá parar um segundo com esses três primos. – acrescentou Ruby sorrindo.

— Disso eu não tenho dúvidas. – Emma falou para depois soltar uma risada junto com as quatro mulheres Porque esses meus três filhos não ficam quietos por muito tempo! Suas atenções se voltaram para a porta do consultório quando escutaram batidas a porta.

— Oi! – disse a mulher ruiva parada a porta olhando para as quatro mulheres – Me disseram que eu encontraria vocês aqui. – sorriu profissionalmente Ai ferrou! E como ferrou Emma! ~ Ah que o caldo azedou agora! Certeza Ruby!

— Senhorita Amber! – disse Regina fechando a cara Espero que não tente nenhuma graça! assim como Kathryn fez ao perceber quem era a mulher parada a porta do consultório Então é essazinha que deu em cima da minha esposa? Pelo visto sim Katy!

—SQ-

— Jane! Vince! – chamou Sean ao parar na porta do departamento de homicídios – Por favor, venham até a minha sala. – pediu e saiu na direção de sua sala.

— Eita que agora não entendi. – comentou Jane enquanto olhava o quadro com o esquema de um caso que estavam investigando.

— Eu também não. – comentou Vince se levantando de sua cadeira, pois ele estava no computador pesquisando sobre o caso também – Mas vamos até a sala do chefe assim podemos entender. – disse já saindo com Jane ao seu lado.

— Chefe? – chamou Vince assim que bateu a porta, esperando pela resposta de seu superior.

— Entrem e fechem a porta. – pediu ao avistar seus dois melhores detetives – Sentem-se. – ofereceu as cadeiras a frente de sua mesa.

— O que você quer conversa conosco, chefe? – perguntou Jane ao olhar para seu chefe.

Ele soltou um suspiro – Saiu a data do julgamento da senhorita Page. – começou – Será na semana que vem.

— Tão perto? – questionou Vince surpreso.

— Sim, Tamara pediu urgência no julgamento uma vez que a senhorita Page apresenta perigo a sociedade e não tem como ficar muito tempo em um presídio comum, por mais que esteja em uma cela especial. – respondeu Sean – E vocês dois irão depor no caso. Uma vez que vocês eram os envolvidos na investigação da morte da senhorita Murray e também na última tentativa de atirar contra Emma Swan-Mills.

— Tudo bem. – concordou Jane – Quando Tamara irá querer falar conosco?

Ele ficou pensativo – Acho que até o final da semana ela entra em contato com vocês. – respondeu. Então olhou para uma pasta sobre a sua mesa. Jane assentiu e começou a se levantar – Vince... – chamou Sean. Os dois detetives pararam no lugar – Tem certeza que é isso mesmo que você quer? – quis saber ainda olhando para a pasta sobre sua mesa.

Vince soltou um suspiro e se virou para seu chefe – Sim.

— Certeza do que? – perguntou Jane curiosa olhando para seu parceiro.

— Sim Sean, tenho certeza disso. – confirmou para seu chefe mais uma vez – Minha aposentadoria, Jane. – respondeu a sua parceira.

— Como assim Vince? – questionou ela incrédula.

— Ah Janie, minha hora chegou. – ele disse sorrindo. Ele era o único que a chamava assim além de sua família e noiva – Eu vivi uma vida por esse departamento e está na hora de começar a viver um pouco por mim. – respondeu – Está na hora de aquietar. – brincou.

Os olhos escuros de Jane se umedeceram – Se você se aposentar quem irá me dar os mais sábios conselhos? – perguntou com a voz embargada.

— Eu sempre estarei ao seu alcance. – ele sorriu amorosamente para sua parceira, amiga e porque não filha, apesar da diferença de idade não ser muito grande, mas o suficiente para que ele a visse como uma filha.

A detetive ia dizer algo quando sentiu seu celular vibrar – Rizzoli! – atendeu ainda olhando para seu parceiro, seus olhos melancólicos – Certo Maura, já estamos descendo. – desligou – Vamos que Maura tem mais evidências para nós sobre o caso. – disse com o olhar fixo no amigo querido – Essa conversa sobre a sua aposentadoria ainda não acabou.

— Eu sei que não acabou. – ele disse seguindo a parceira para o elevador. Uma vez ali dentro desceram até o necrotério, onde Maura os esperava para compartilhar o que mais havia descoberto.

—SQ-

O silêncio pairou no consultório por alguns segundos, mas pareceram várias horas. Podia ouvir uma agulha caindo no chão devido ao mudo silêncio. Formou-se uma tensão palpável. Dois pares de olhos fuzilavam a mulher ruiva parada a porta. Enquanto dois pares apenas estavam fixos em suas respectivas esposas Espero que ela não tenha vindo causar mais do que já causou na primeira vez! Até porque a sua pele branquinha agradece! Como agradece, mas o sexo foi maravilhoso!

— Interrompo? – questionou vendo que a conversa havia morrido Não adiantaria se eu disser que sim, não é? Regina! Ah mente é verdade!

— Não. – Emma foi a primeira a responder Eu vou é sair correndo daqui que não quero dar nenhuma chance para a minha morena ficar com ciúme ou que qualquer coisa seja motivo para brigarmos! É o melhor que você faz Emma! — Na realidade já estou de saída. – disse olhando para sua esposa novamente – Morena, vou buscar nossos filhos na escola e depois levar Tom para o treino. – enfatizou as palavras nossos filhos, se inclinou a frente para depositar um selinho nos lábios de sua esposa Só um aviso!— Não se exalte por causa do bebê. – murmurou baixo apenas para sua esposa escutar. Pegou seu chapéu sobre a mesa a chave que estava junta.

— Ruby, vá com Emma. – falou Kathryn ainda olhando a ruiva a porta Não quero você aqui para essa sirigaita ficar te secando! A veterinária ia abrir a boca para falar algo, mas sua esposa continuou – Não é bom deixar Emma dirigir sozinha, mesmo que o médico já tenha liberado. – então olhou para sua morena Se você não for conversaremos mais a noite!

— Me espera que vou junto, Ems. – disse Ruby soltando um longo suspiro e indo pegar seu chapéu Melhor obedecer que sem fazer nada daquela vez já acabei sendo castigada, imagina agora se eu me recusar a ir junto a Emma, eu provavelmente irei dormir juntos com os cachorros! Ela resmungou internamente, pois não estava em seus planos sair do consultório hoje, pois tinha muitas coisas para resolver, relatórios para fazer, além de analisar alguns prontuários dos cavalos que estavam passando sendo tratados Eu vou mesmo tendo muita coisa para terminar aqui!

O silêncio ainda permaneceu mesmo quando Emma e Ruby já não estavam mais no consultório. Amber até tentou, mas não conseguiu frear seus olhos com aquele furtivo e rápido olhar para as duas mulheres que estavam saindo da sala e indo na direção da pick-up ali perto Porque as melhores sempre estão compromissadas já?

— Eu passei no escritório de vocês lá na cidade e me a secretária me informou que vocês estariam aqui na fazenda hoje. – quebrou o silêncio voltando a olhar para as duas mulheres dentro do consultório.

— Por favor, entre. Depois que fiquei grávida eu venho trabalhando mais em casa do que no escritório. – pediu Regina, explicou ainda com cara de poucos amigos Ela ainda teve coragem de dar uma leve secada na minha loira! Regina se comporte! Eu tentarei! — Vamos para a casa principal? Está tudo lá sobre o caso de Blanchard. – apontou para a casa.

— Claro. Conversaremos onde achar melhor. – ela respondeu segurando sua pasta Que tal se for no estábulo? Kathryn! Verdade mente, se for no estábulo ainda corro o risco de Ruby ir examiná-la como os cavalos! Então vamos para o chiqueiro! Kathryn Midas se comporte que você não é assim! Eu até sou mente, principalmente quando mexem ou querer ficar com o que é meu! Kathryn e Regina fecharam rapidamente o consultório, em seguida estavam caminhando na direção da casa – Bah, estaremos no escritório caso precisem de nós. – informou Regina ao entrar pela porta do fundo da cozinha Será que lá tem algum objeto pesado e que seja fácil de ser arremessado? Regina, que horror! Ninguém mandou ficar se insinuando para a minha loira na primeira vez e agora ainda ficar de olhos espichados para ela!

— Tudo bem menina Regina. – respondeu Eugenia sorrindo – Daqui a pouco eu levo café para vocês. – informou e Regina apenas assentiu com a cabeça Com arsênico para a visita? Kathryn! Só uma sugestão! — Ruby?

— Saiu com Emma. – respondeu Kathryn – Elas foram pegar as crianças na escola e depois iam para o treino de Tom. Você precisa de algo?

— Ah nada importante, minha filha. – disse a senhora – Depois eu mando uma mensagem para ela. – respondeu e Kathryn assentiu com a cabeça.

— Então vamos? – perguntou e Amber assentiu com a cabeça – Por aqui. – indicou Regina andando na direção do escritório com Amber e Kathryn logo atrás.

— Espero não precisar chamar o bombeiro. – murmurou Eugenia quando se viu sozinha na cozinha.

— Eugenia que cara é essa? – perguntou Cora ao entrar na cozinha pela porta dos fundos, junto com George segundos depois.

A cozinheira soltou uma longa respiração – Cora, lembra da moça que fingiu flertar com Emma? A do FBI? – perguntou e a arquiteta assentiu com a cabeça – Ela acabou de chegar. Ela, menina Regina e menina Katy estão lá no escritório. E já adianto que a cara tanto de Regina quanto de Katy não é das melhores.

— Vamos torcer que nada aconteça a não ser elas conversarem sobre o caso de Blanchard. – comentou Cora na esperança.

— Mas qualquer coisa, podemos deixar o número do bombeiro pronto para caso aconteça uma emergência. – brincou George, mas sabia a seriedade da situação.

—SQ-

O silêncio pairou novamente no ambiente assim que Regina fechou a porta do escritório para dar privacidade a três mulheres enquanto falariam sobre o caso Blanchard, além da audiência de Leopold.

Amber deixou sua maleta no chão perto de seus pés e olhou para as duas mulheres a sua frente – Antes de tudo, quero me desculpar... – ela quebrou o silêncio mais uma vez – Quero me desculpar pelo acontecido todo da primeira vez que vim aqui na fazenda. – fez uma pequena pausa. Regina apenas ergueu a sobrancelha, em seu ato característico Hum, continue! — Sei que tudo que aconteceu foi encenação para que Barnes acreditasse que eu estava conseguindo seduzir Emma e que ela estava flertando comigo ao mesmo tempo, pois essa fora a informação que Robin havia passado a ele. De que Emma era uma mulherenga de primeira categoria.

— Só que eu acho que sua encenação fora um pouco longe demais, não? – perguntou Regina tentando deixar o ciúme de lado Ai essa enferrujada! Regina não precisa ficar assim, você e Emma já conversaram e todos os sentidos sobre isso! Eu sei mente, mas meu ciúme é bicho danado! — Suas passadas de mãos foram exageradas, assim como seus toques em minha esposa. – deixou bem claro que não havia gostado nem um pouco Minha loira não é touchscreen para os outros, é apenas para mim!

— Sim, elas foram muito exageradas, concordo. – disse a ruiva com um leve pesar, pois sabia que estava pegando pesado na ocasião, mas fora preciso assim evitou muitas perguntas de Barnes – Mas como eu disse era apenas encenação.

— Mas precisava ter flertado com a minha esposa? – agora foi Kathryn quem perguntou Minha esposa não tinha nada a ver com a história! Sua Ronald Mac Donalds de saias! — Porque eu fiquei sabendo que você tentou arrastar a asinha para cima da minha esposa. Aliás, seu olhar para nossas esposas assim que elas saíram do consultório não passou despercebido agora a pouco. – disse com o ciúme corroendo por dentro.

Amber soltou uma longa respiração, ela sabia que a conversa com as duas mulheres sobre isso seria difícil – Eu também queria me desculpar sobre isso. Eu não sabia que ela era casada. – fez uma pequena pausa – Olha, sei que eu não agi certo flertando com sua esposa, e muito menos exagerando na encenação com a sua esposa...

— Exagerou mesmo, sabe entendo que vocês encenassem dentro do celeiro, mas precisavam fazer todo aquele show na minha frente? – perguntou a morena Regina seja um pouco mais racional, ela está tentando se desculpar! Eu sei mente, mas quando o ciúme toma conta é complicado! — Você não saber que vontade que estava de enfiar a mão na sua cara e falar para parar de tocar na minha esposa.

— Só para esclarecer, Emma me disse que não estava confortável com toda aquela situação também. – comentou Amber – Ela me disse que mesmo que fosse de mentira tudo aquilo, ela estava se sentindo traindo você.     

Regina soltou uma longa respiração Ai minha loira merece um prêmio depois disso! E você fez o que? A castigou sem piedade! Mas ela nem reclamou, pelo contrário, adorou! Eu sei! — Eu agradeci imensamente por vocês não terem aparecido novamente, porque eu não conseguiria me segurar ao ver tudo aquilo de novo e ficar sem fazer nada, principalmente vendo aquele velho babão sorrir feito um abutre sobre o que não é dele. – terminou Regina colocando a mão sobre a testa tentando se acalmar, se sentou no sofá de frente para Amber Melhor me sentar um pouco de me acalmar!

— Rê, você está bem? – perguntou Kathryn ao ver sua amiga se sentar Se acontecer alguma coisa com a Rê ou o bebê eu vou te caçar até no inferno! E serão duas loiras, uma morena e toda a família te caçando!

— Sim, estou. – respondeu a morena Isso não se desgaste com algo que já foi resolvido entre você e Emma! — Só estou tentando não me alterar para não prejudicar o bebê.

Amber se aproximou e entregou um copo de água para a morena. Ela havia visto a jarra e fora pegar um copo – Tome um gole. – entregou o copo para Regina que o aceitou e tomou um gole do líquido transparente – Não se preocupe que depois desse julgamento aquele sorriso asqueroso não existirá mais no rosto de Barnes. – se sentou no outro sofá a frente de Regina. Pegou sua pasta e a colocou sobre a mesa de centro – Realmente quero me desculpar por todo o ocorrido. Confesso que as esposas de vocês são mulheres muito bonitas assim como vocês, mas o jeito delas tem muito mais a ver com o meu gosto. – explicou e continuou antes que as duas mulheres falassem – Mas podem ter a certeza de que eu não irei mais dirigir a palavras a elas que não seja apenas sobre assuntos profissionais. – garantiu a ruiva – Pois é o que vim fazer aqui, tratar de assuntos profissionais. – terminou seu discurso.

Regina soltou um longo suspiro colocando o copo em cima da mesa – Vou ser sincera, eu ainda não esqueci toda essa história, mas pelo bem maior que é colocar toda aquela corja atrás das grades, no momento eu esquecerei tudo isso e me focarei apenas no julgamento, afinal somos adultas e pessoas profissionais. – fez uma pausa e Amber assentiu – Mas realmente eu espero que não se aproxime de minha esposa até terminar o julgamento ou mesmo depois...

— Não irei, pode ter a minha palavra. – Amber falou rapidamente – Assim como também não irei me aproximar de sua esposa. – olhou para Kathryn Acho bom mesmo!

— Espero que cumpra com a sua palavra. – disse Regina olhando fixamente para a agente – Bom, vamos ao julgamento...

— Sim. – concordou Amber abrindo sua pasta e pegando todos os papéis sobre o caso, junto com mais algumas provas – Ah Lee e Cassidy disseram que precisam de vocês em Boston um dia, pelo menos, antes do julgamento para acertarem os últimos detalhes dos casos. – entregou também um cartão com o endereço do escritório de fachada deles.

— Pelo visto passaremos a semana em Boston. – comentou Kathryn se sentando ao lado de Regina com suas pastas e papéis sobre o caso do divórcio de Glinda – Você sabe quando o FBI e todas as polícias envolvidas irão dar voz de prisão a, pelo menos, boa parte dessa corja toda?

Amber ergueu os olhos dos papéis – Só sei que dentro em breve, mas não tenho um dia específico. O cerco a eles está praticamente fechado, temos muitos nomes para expedir mandados de prisão, além de busca e apreensão e tudo que eles estão envolvidos.

— Entendi. – disse Kathryn junto com um aceno de cabeça – Não vejo a hora desse asqueroso Leopold Page ser preso...

— Ah você pode ter certeza que a prisão dele, assim como mais alguns aqui dessa cidade irá ser muito festejada, além de chocante. – comentou Amber com um sorriso de lado – Além é claro de todas as outras cidades.

— Quando isso acontecer merece mesmo uma comemoração. – acrescentou Kathryn pegando alguns papéis sobre a mesa – Bom, então vamos lá que o julgamento e a audiência estão chegando.

— Sim. – concordou Amber – Aqui Regina, mais algumas provas já passadas pela triagem do julgamento e estão válidas para serem usadas. – entregou mais alguns papeis a morena.

Regina pegou os papéis oferecidos e começou a lê-los, então foram interrompidas por batidas a por – Entre. – disse Kathryn também olhando os papéis nas mãos da morena.

— Trouxe o café e suco para vocês. – disse Eugenia entrando e vendo que tudo estava inteiro e nada fora do luar, e as mulheres estavam sentadas e comportadas Pode dispensar o arsênico no momento! Kathryn! Ué, não foi você mesma que reclamou que havia pedido o veneno e agora que dispenso você também reclama? Estou reclamando é dos seus comentários, isso sim!

— Obrigada Bah. – disse Regina com um sorriso no rosto assim que a senhora colocou a bandeja sobre a mesa de centro Podem dispensar o numero do bombeiro, a não ser que ele consiga apagar o fogo dessa enferrujada! Mas coisa que eu duvido! Regina! Ah mente apenas um pensamento! Sei que é apenas um pensamento!

— Mais alguma coisa? – perguntou olhando para as três mulheres que negaram com a cabeça e voltaram a comentar sobre o caso e todo o ataque que iriam fazer no julgamento e na audiência. A senhora sorriu mais uma vez e deixou o escritório.

— Então Eugenia? – quis saber Cora apreensiva assim que viu a amiga voltar para a cozinha George qualquer coisa é só apertar o botão de discagem rápida!

Eugenia sorriu – Está tudo bem. Tudo está inteiro e elas estão realmente sendo profissionais e trabalhando em conjunto nos dois casos.

Cora soltou uma longa respiração de alívio – Ainda bem. – comentou Deixe em alerta o número do bombeiro apenas por precaução!— Espero que Emma e Ruby fiquem longe daqui por umas boas horas.

— Não se preocupe, elas foram pegar as crianças na escola e depois iam levar Tom para o treino. – respondeu a cozinheira – O que vamos fazer para o jantar?

— Como hoje está levemente mais frio, um caldo quente bem que cairia bem, o que acha? Até mesmo uma sopa bem encorpada. – sugeriu.

— Acho esplêndido. – aprovou Eugenia já indo para a geladeira pegar todos os legumes que iria precisar para fazer a sopa. Quando tudo estava pronto, Regina educadamente convidou Amber para jantar, mas a ruiva não aceitou. Explicou que voltaria para Boston ainda hoje, que ela somente havia vindo para a fazenda para essa reunião entregar mais algumas provas e acertar alguns detalhes, além de combinar o que iriam fazer no julgamento. Como tudo já estava feito pegou suas coisas e partir para Boston.

—SQ-

 O resto da semana passou sem maiores problemas. Regina e Emma conversaram com o diretor da escola, assim como os professores, o técnico do treino e a monitora do clube de leitura avisando que as crianças iriam passar uma semana em Boston com elas devido aos compromissos da advogada, mas quando voltassem correriam atrás da matéria perdida. Zelena havia conversado com o diretor para se ausentar por alguns dias da escola também devido a audiência de sua mãe, para poder apoiá-la nessa hora. Elsa até tentou, mas infelizmente não conseguiu dispensa de alguns dias do hospital, afinal já havia conseguido trocar sua folga para o próximo fim de semana para ir ao aniversário de Emma, mas prometeu que ligaria para sua ruiva todos os dias.

George juntamente com Cora e Eugenia ficariam na fazenda tomando conta de tudo. Como também combinaram de se encontrarem na sexta a noite para o jantar de aniversário da loira. Assim ao final da tarde de domingo a pick-up vermelha e o carro de Kathryn, com John também indo junto, pois ele queria estar ao lado de Glinda durante a audiência, estavam prontos com todos e tudo já dentro dos veículos partiram em direção a Boston para a semana que prometia muitas coisas.