Nova Geração de Heróis escrita por lauragw


Capítulo 39
Novos planos... Nova missão.


Notas iniciais do capítulo

voltei



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— O QUÊ? – ouvi das duas.

 

Elas me lançavam olhares que me assustavam. Era um misto de espanto com .... morte?

 

— É... Vocês ouviram. – disse receosa.

 

— Mas... e... e o Liam? – Flávia perguntou.

 

— Eu tenho tudo meio que certo na minha cabeça. Se ele me ama, ele virá atrás de mim e irá me impedir de fazer qualquer coisa... se não... eu já curtia a vida de caçadora. – respondi simplesmente.

 

— Deuses, você é louca! Como o Liam vai evitar isso se bem... ele nem está aqui! – lembrou Flávia, vi ela apalpar as calças em busca do celular, legal ela vai ligar para ele e chamar ele aqui... droga.

 

— Problema não é meu... Eu já sofri demais, ele achou que eu o trai... – dei de ombros.

 

— Lola, busca a razão nessa tua mente limitada! – berrou Clara. – Tu nem falou com o cara! Porra, senta e fala com ele, depois se tu continuar com essa idéia débil, eu não faço nada para impedir.

 

— Tu já não vai fazer nada para impedir. Ártemis vai passar com as garotas por aqui, amanhã. Quando elas partirem eu vou com elas. – lembrei.

 

Sai correndo para dentro do refeitório. Não posso negar que foi uma fuga. Sentada à mesa de Apolo elas não poderiam falar comigo. Deixei que fizessem a oferenda primeiro até para não ter problema de ter que falar com elas.

 

(...)

 

O dia amanheceu com um sol divino. Mesmo assim estava frio e não me permitia colocar roupas mais frescas. Sai com o arco em punho com a idéia de treinar mais um pouco, tinha passado por Quíron e ele disse que Ártemis só chegaria com as caçadoras à noite.

 

— Nem pense nisso! – alguém gritou atrás de mim, eu me colocava para acertar a flecha no alvo.

 

— Fazer o quê? – disse sem me virar soltando a flecha.

 

— Virar Caçadora. – merda. Eu conheço essa voz.

 

— Que diabos você faz aqui? – virei irritada.

 

— A Flávia me ligou. – traidora – E me disse o que você ia fazer... eu passei a noite viajando.

 

— Pobrezinho. – disse fingindo dó.

 

— Lola! – ele disse abaixando o tom de voz.– Sério, não faz isso, pelo menos não de cabeça quente. Não quero que você se prive da vida, por minha causa.

 

— Não é por sua causa. – disse insegura.

 

— É pelo que então? – ergueu uma das sobrancelhas.

 

— Hm... por que eu gosto? – saiu como se fosse uma pergunta.

 

— Acho que não. – ele deu um passo para frente como se testasse minhas reações.

 

Fiquei o olhando, não ia fugir. Ele deu mais um passo e agora nossa distancia era mínima. Sim, eu sabia o que ele ia fazer, mas eu precisava daquilo. Meu corpo já não obedecia meus pés e a coerência tinha ido, morro a baixo. Ele enlaçou minha cintura.

 

— Eu te amo. – sussurrou.

 

Por que os homens são assim? Eles nos usam, e a gente fica braba. Mas com três palavras que eles dizem a gente fica boba nas mãos deles. Fechei meus olhos. Não podia dizer nada. O toque dos lábios deles no meu foi apenas marcado pelo fato de uma única lágrima ter escorrido pelo meu rosto. Lágrima que eu não fazia idéia de como deixei ela sair. Quando o beijo começou a ficar mais urgente, recuperei minha consciência e afastei.

 

— Você não deveria der feito isso. – xinguei.

 

— Você me beijou também, caso não tenha percebido. – disse rindo.

 

Sai dali sem pegar minhas coisas, provavelmente ele as colocaria no arsenal ou alguém deixaria no meu chalé, ninguém roubaria um arco e algumas flechas, ia me trancar no meu chalé e quando as Caçadoras e Ártemis chegassem, eu ia até elas, entrar no grupo e deu estaria livre. Eu acho. Não deu muito certo, no meio do caminho encontrei a ultima pessoa que eu planejava. Flávia. Ela me pegou num abraço.

 

— O que houve? – disse preocupada.

 

— Ele me beijou. – disse como se fosse a pior coisa do mundo.

 

— Oh! Que horror! Chamem a igreja, acabamos de corromper um menor! – falou irônica. – Vamos ver... LOLA ISSO É NORMAL! – ela deu um berro. – Ainda mais quando vocês estão juntos! – reprimiu.

 

— Não, não estamos juntos. – falei entre dentes.

 

— Certo, então venha comigo. – ela disse me puxando pela mão.

 

Passamos pela arena de combate. Pela pelo arsenal e pelos estábulos. Eu nunca havia passado pelos estábulos. Por mais que eu tenha ficado boa parte do meu ano aqui, eu nunca tinha parado para explorar. Alias, eu nem tenho dom para exploradora, está ótimo ficar no meu chalé tocando ou ouvindo música. Depois dos estábulos havia plantações, de arvores pequenas e pontinhos vermelhos. Era uma plantação de morango. Era aqui que os sátiros trabalhavam quando não estavam em missão. Eu tinha ouvido falar de um trabalho alternativo, mas não imaginava que o acampamento tinha alguns hectares de morangos. Bom... morrer de fome a gente não morre pelo jeito. Mas pensando bem o acampamento precisava se manter de uma forma ou de outra.

 

Sentamos perto de uma arvore grande que tinha ali. Flá me olhou.

 

— Não se torne Caçadora. – seu olhar era de suplicia.

 

— Estou ouvindo. – falei.

 

— Sei que sua intenção é que o Liam peça para você não virar e tudo mais, que ele diga que te ama, que foi impensado. – meu queixo caiu, como ela sabia?– Lola. Vamos lá, você é previsível, além do mais seu pai é o rei do drama!

 

— Mas... – tentei argumentar. - Vamos lá, você é melhor que isso... tenho certeza. Além do mais, você sabe o que o Liam diria e temos certeza que não é isso, por que não admite isso para si?

 

— Eu... – tentei de novo.

 

— Ele irá te dizer que ser for a tua vontade, ele não vai te impedir. E que espera que tu sejas feliz, e então nunca ouvirás o que tu quer. E eu terei uma amiga freira... – arregalou os olhos. – Prometa que não fará isso comigo! – segurou meus ombros. – A idéia fica pior cada vez que se pensa mais.

 

— Mas, eu queria que ele sofresse que nem eu sofri... é muito infantil isso? – eu, uma garota de quinze anos, que normalmente é forte, tremendo na base por causa de um garoto.

 

— Nem um pouco. – ela disse sorrindo. – É o que toda garota quer. Mas, se me permite, o que eu sei que vai, eu tenho uma idéia melhor. - Ai deuses, lá vem bomba.

 

— Pelo amor de Afrodite, o que você vai fazer? – nunca confie numa filha de Afrodite, mas se ela é sua amiga, você já era...

 

— Ciúmes. – disse como se fosse a idéia mais mirabolante do mundo. – Você é uma filha de Apolo, haja como tal. – ela falou.

 

— Isso é algo que eu tento reprimir, não gosto de ser “atirada” – disse fazendo uma careta.

 

— É por uma boa causa, a gente entende. – piscou cúmplice. – E aí temos um plano? – ela disse sorrindo.

 

— Pode ser...- eu já não gostava tanto dessa ideia... pensei

 

— Ah! Estamos proibidas de virar Caçadora, certo? – disse.

 

— Certo. – murmurei irritada. Ela levantou, fez uma cara animada, o que me animou junto.

 

— Vamos começar... precisamos de um garoto... – ela disse pensativa.Enquanto voltávamos, do campo de morangos.

 

— Isso me parece errado. – disse insegura.

 

— Você é solteira! – ela me lembrou.

 

— Certo. Vamos lá. – fiz meu melhor sorriso de má.

 

Caminhamos até o treino de espadachim. E só quem estava lá eram os mais novos. Significava que o Liam não estava ali.

 

— Vamos jogar vôlei? – Flávia propôs. Tinha gato nessa tuba... deuses, quem diria isso é minha avó.

 

— Certo. – disse caminhando para onde era a quadra.

 

— De jeans? – ela negaceou e me arrastou para o chalé dela.

 

(...)

 

— To me sentindo uma vagabunda. – disse me olhando no espelho.

 

— Quer parar? É um short. O meu é mais curto! – ela reclamou. Ergui uma sobrancelha. – Não sou vagabunda, só gosto do que tenho.

 

Era verdade, o dela era um cinto. Ainda não achei o short. O meu até que era decente perto do dela. Tipo uns quatro dedos abaixo da bunda... mas sem comentários. Coloquei uma camiseta por cima e pude em fim jogar, prendi meu cabelo no caminho.

 

Quando chegamos lá, como eram férias de inverno e só os campistas que estudariam lá, ou os que decidiram se transferir para esse novo ano estavam ali. De forma que estava vazio.

 

— Hm. Temos mais duas acompanhantes. – disse um garoto que eu não conhecia. Ele era mais novo.

 

— Acompanhantes? – sussurrei no ouvido da Flávia, que só riu.

 

Ali estavam. Liam, Dan, o tal garoto e Lino, o filho de Hefesto um grande amigo. Além de duas garotas que eu não conhecia também mais novas. Liam olhou para mim e eu olhei para ele, dei um sorriso fraco e ele não expressou coisa alguma.

 

— Então, o que as duas belezuras fazem aqui. – falou o menino que batia nos meus seios, passando a mão pela minha cintura.

 

— Hey. – disse tirando a mão dele e erguendo uma sobrancelha. – Você é filho de quem?- eu conhecia aquele sorriso maroto.

 

— Hermes. – respondeu maroto. Explicado, Hermer era para mim o Sr. Fértil já não consegue cuidar de suas crianças.

 

— Ok. – disse me afastando dele.

 

— Podemos jogar? – perguntou Flávia.

 

— Obvio. – disse Dan. – Estávamos decidindo quem ia pro time das garotas. A propósito aquele é o Adam. – apontou para o garoto – Judith, de Deméter. – uma garota loira, de olhos claros e bonita até. –Ashley, de Héstia. – uma garota morena, de olhos pretos que pareciam em chamas, mas o seu sorriso era um tanto afável e protetor.

 

Cumprimentamos a todos. E nos dividimos em dois times, garotas e garotos. Era machista ou feminista depende do ponto de vista, mas até hoje foi a divisão mais efetiva inventada. O jogo foi legal sem nenhum problema. Mantivemos a garota de Deméter a uma boa distancia da bola, só a distancia que ela não machucasse as colegas de time, se ela se machucasse bom não era problema meu. Ta legal, digamos que eu me exibi mais do que deveria, alô sou filha de Apolo, a gente é meio auto-suficiente.

 

— Ai. – gemi baixinho.

 

A garota de Deméter, eu tinha problemas com as filhas dela, por que ela não sossegava o facho? Bem a tal Judith, fez a feliz questão de ir numa bola, me deslocou no ar e eu cai no chão sentada enquanto ela caia em pé muito bela.

 

— Tudo bem, Lola? – perguntou Flávia.

 

— Acho que sim. – falei olhando meu tornozelo.

 

— Hm... Foi feio? – perguntou Lino. Sorri para ele.

 

— Acho que não. – coloquei minha mão em cima do tornozelo. Falei o hino do meu pai em grego, como sempre. E lá se fora o inchaço.

 

— Deuses, Lola você é demais. – disse me estendendo a mão.

 

— Eu sei que sou. – brinquei.

 

Não era para fazer ciúmes, juro, é só que eu estava feliz comigo e normalmente fazia piadas. Puxei a mão dele e me pus de pé. O Liam tinha uma cara não muito boa. Vou perdê-lo para sempre desse jeito... quem mandou confiar na Flávia? Se bem que tudo que ela diz dá certo...

 

— Vamos continuar? – perguntei para o grupo.

 

— Vou treinar espadachim. – Liam saiu emburrado.

 

Droga. Droga. Mil vezes droga.

 

— Jogo encerrado galera. – falou Ashley filha de Héstia. – Estão com um a menos. A não ser que alguém saia.

 

— To indo – disse rápido. – Vou treinar também.

 

Flávia me olhou um tanto receosa. Pisquei cúmplice, era um aviso que eu não iria me matar e não estava nos meu planos matar o Liam.

 

(...)

 

Quando cheguei lá ele estava de costas para mim. Sua raiva era tanta que o coitado do boneco a cada segundo ficava mais retalhado. Vez que outra ele parava. Recomeçava. Era bonitinho até ver ele lutando. Ele estava com raiva o que fazia seus movimentos serem mais rápidos e mais precisos.

 

— Sabe é injusto, o boneco não tem uma espada. – comentei sentada na mureta.

 

Rodava o presente que a Flávia tinha me dado entre os dedos. Ele virou tão rápido que a ponta da lança ficou a centímetros do meu rosto.

 

— Hm. Coitado. – disse ironicamente virando de costas.

 

Pulei do muro. Puxei a mão que segurava a espada e coloquei nas costas dele. Apertei o seu pulso e ele soltou a espada, era isso ou eu quebraria seu pulso, pelo menos era a “intenção”, nunca o quebraria, era só para ele achar que eu quebraria.Dei um chute, ela foi longe. Mantinha minha espada perto do pescoço dele.

 

—Nunca baixe a guarda. Tive o descuido de olhar para o lado onde alguns campistas novos passaram correndo. Ele puxou a espada da minha mão e a colocou de novo na minha garganta. Um sorriso debochado preenchia seu rosto.

 

—Digo o mesmo. – ele falou.

 

— Winer! Lutz! Achem o Wings e a Guess e vão para a Casa Grande, Quíron está atrás de vocês, boa sorte. – passou um garoto jurando que estávamos encrencados.

 

Ele não tinha baixado a guarda nem por um momento e isso dificultava qualquer movimento que eu quisesse aplicar. Ficamos ali por um tempo, eu estudava todos os movimentos dele. A mão que não segurava nada estava muito longe para que eu a atingisse. Os joelhos flexionados um chute não o derrubaria. Droga mil vezes droga.

 

— Desiste Lutz. – ele sugeriu.

 

Continuei quieta olhando minhas opções. Minha espada era um “batom” , ou seja, para ativá-la precisaria apertar um botão. Que para minha sorte estava virado para cima, por puro descuido de meu adversário. Movimentei a mão direita como se fosse atacar a esquerda dele. O que o fez dar um passo para trás, me dando espaço para movimentar a mão direita e apertar o botão. A parte metálica soltou um brilho dourado e se recolheu. Com a pressão contrária na mão, Liam acabou soltando a espada, que agora era um batom. Peguei do chão. Coloquei no bolso e virei para ele.

 

— Conheça melhor as armas de seu adversário. – dei um sorriso maroto. Peguei a sua espada que eu tinha chutado. Joguei em sua direção e ele pegou no cabo. - Vamos, a Flávia e o Dan estão jogando vôlei. Ele deu um pique e parou do meu lado.

 

— Como você fez aquilo? – ele perguntou.

 

— Qual parte? – perguntei de volta.

 

— Todas! – ele exclamou.

 

— Tem muitas coisas que você não se preocupou em saber, era melhor inventar né? – falei ainda chateada.

 

— Desculpa, já te pedi milhões de vezes. – disse exasperado.

 

— Eu te adoro, Liam. Mas preciso de um tempo para pensar. – falei. – Desculpado... bem eu acho que você já está.

 

Ele não falou nada nem eu puxei assunto. Encontramos a Flávia e o Dan, jogando vôlei.

 

— Hey, Lola, vai jogar? – chamou Lino. Negaceei. Liam chamou a Flá e o Dan e nos dirigimos para a casa grande.

 

— Ora, ora. Novas videiras? – falou o Sr. D.

 

— Sr. D. – cumprimentamos, eu, Dan e Flá.

 

— Pai. – Liam falou.

 

— Que seja, garoto. – ele retrucou.

 

Não nego o Sr. D era uma fofura. Ele fazia um esforço para errar o nosso nome e para zoar da gente. Mas no fundo ele é fantástico, essa raiva toda o transforma num cara hilário e ótimo para se ter por perto... bem... se ele gosta de você.

 

Entramos e fomos para a sala de ping pong, a sala era usada só para fins de reunião mesmo. Quíron estava sentado e do seu lado Clara. Um pergaminho em cima da mesa. Profecia nova. Sentamos e Quíron começou a falar.

 

— Bem vindos de volta. Vocês foram escolhidos pela Srta. Wyrda. Para acompanharem ela durante a missão que ela terá de enfrentar. – passou a mão pelos cabelos. – Vocês sabem, que existem muitos mistérios sobre o fim da “Era dos Deuses”. – um raio ecoou. – Mesmo que muitos neguem, isso é algo que pode acontecer. Bem, estamos tomando medidas de precaução, muitos campistas não devem retornar, alguns meio-sangues mais antigos, que devem ter hoje a idade de Percy ou mais, estão começando uma nova revolução.

 

— Revolução para quê? – perguntei.

 

— Assumir o lugar dos deuses. Eles acreditam que a próxima nova era é de Meio Sangues. Então, como ordem dos deuses estamos trazendo, todos os antigos campistas para o acampamento Meio Sangue, como digamos, precaução e defesa ao mesmo tempo, é sempre bom termos pessoas experientes do nosso lado.

 

— Entendi... Quem é o nosso campista? – foi à vez de Flávia perguntar.

 

— Eu já mandei pessoas atrás de outros campistas. - ignorou a pergunta - Hoje pela manhã, quatro campistas mais velhos que vocês saíram atrás dos gêmeos Stoll’s. Filhos de Hermes.

 

— Não é inseguro mandar campistas... numa revolução de campistas...? – perguntou Dan.

 

— É como se fosse um voto de confiança – explicou Quíron. – Além do mais, vocês poderiam sair daqui se quisessem...

 

— Ok... o nosso ex-campista? – lembrou Clara.

 

— Vocês iram atrás de Clarisse La Rue. Ela tem vinte anos. Morena, alta. Filha de Ares.

 

— O quê? – falei espantada.

 

— Calma, Lola. – falou Clara.

 

— Bem. Tentem convencê-la na boa. Ela pode ser perigosa... Tenho certeza que ela ainda guarda a lança elétrica dela... E ela é boa em qualquer tipo de luta. – ele lembrou.

 

— Estamos sendo enviados para uma missão de morte? – falei irônica. – Ela vai nos trucidar! Tenho certeza que ela não é uma Filha de Ares, perdida no campo ensolarado como a Luiza é! Sóis, onde fui me meter?! – disse colocando a cabeça entre as mãos.

 

— Calma, Lola. – Clara repetiu exatamente a mesma frase. – Só isso? – ela perguntou.

 

— Bem... Acredito que ela esteja envolvida com outro Meio-Sangue. Esse é o ponto alto da missão. Ela tinha voltado para Phoenix. O Meio Sangue com quem ela se envolveu é até um garoto em que eu confio que você o convença, Lola. – Quíron me olhou.

 

— Como? – perguntei.

 

— Ele é seu irmão. Michael Yew. – ele comentou.

 

— Nunca ouvi falar. Mas vai adiantar alguma coisa? Estamos dentro. E a profecia? – falei.

 

Ele apenas estendeu o pedaço de pergaminho em minha direção.

 

—Vocês partem amanhã.

 

Um herói deve-se resgatar.

Inteligência e astúcia usar.

Aqueles que temem, enganar.

Para que dessa forma retornem.

Os cinco que foram, merecem voltar.

A filha da morte os guiará.

 

Bem não é só isso... - Quíron falou.


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Notas finais do capítulo

to tentando postar desde ontem e não deu... agora só nos fins de semana, época de provas.



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