Nova Geração de Heróis escrita por lauragw


Capítulo 30
Arranjo um inimigo temporario.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal postando novamente. Tenho um aviso lá em baixo! Leiam!



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A pergunta me fizera gelar... e se ele soubesse de quem era o objeto?

 

Não podia deixar esses pensamentos tomarem conta de mim. Mas também não precisei falar a Flávia tomou as dores de todos.

 

- É isto aqui. – estendeu a flor, sua mão estava firme – Esperamos que possa concertar...

 

Ele pegou a flor, sua mão parecia rude demais para tal objeto. Olhou a flor de todos os lados e formas possíveis.

 

- Eu que fiz. – ele falou mais para si mesmo.

 

- Sim senhor. – disse ela.

 

- Fiz para Afrodite... – comentou.

 

- Ela me deu de presente. – Flávia estava segura.

 

- Ela deu... – ele percebeu que estava se indo em pensamentos. – Certamente, ela pediu para dar a alguém e negou-se a dizer... Não entendo o porquê...- examinou a minha amiga de cima a baixo.

 

Ela parecia segura demais, para que qualquer palavra ou olhar a abalasse. Sem duvida Flávia Guess você é uma grande mulher...

 

- Demora muito? – perguntou Clara.

 

- Um tempo... Fiquem a vontade, eu acho. – e deu as costas indo a uma das mesas ali.

 

Assim como a Luiza, saímos da sala. Agora vi os tais servos mecânicos, por mais que os capuzes cobrissem a cara, suas mãos metálicas se mexiam rápidas demais e com precisão excessiva. Passamos por ele, agora percebi um corredor onde dobrei. Clara e Flávia perceberam e dobraram logo atrás. Luiza, Angelina e Miranda devem ter ido olhar outro lugar. Seguimos pelo corredor e elas me olhavam de forma cúmplice. Como se estivéssemos no tempo em que era apenas nós e os garotos...

 

Cara que saudade daqueles manes, sem dúvida alguma. Sem o Daniel a viagem era a coisa mais sem graça, eu precisava daquelas piadas toscas e sem sentido dele que fazia só para quebrar o gelo. Liam, eu sentia mais falta. Olhei para o medalhão e olhei-o. Nós dois estávamos sorridentes e não imaginávamos que nos separaríamos tão cedo... Destino? Não. Infelicidade meio-sangue!

 

Flávia estava com o ouvido em uma porta e abanava a mão para que chegássemos perto. Assim que chegamos a ela, ela começou a fazer gestos sem sentido algum para mim. A Clara a olhava com um misto de “fala sério” com “quem liga?”. E eu a olhava com total confusão.

 

-Ã? – falei baixinho.

 

- Pô! Nem para espiãs demais vocês servem. – lembram quando aparece a gotinha nos mangas? Pois então... eu me sentia assim!

 

- Certo... agora fala o que tu tava gesticulando!

 

- Esta bem... eu vou abrir a porta... – disse girando a maçaneta.

 

Girada a maçaneta aquele lugar parecia, uma sala de segurança de shopping center. Tinha TV demais, cada uma mostrava algum lugar de algum ponto de vista.

 

- TV Olimpo! – Clara exclamou.

 

- Perdi alguma coisa? – disse olhando para ela.

 

- Nico me falou....

 

- Nico me falou, Nico disse, Nico isso, Nico aquilo! Muda o disco baby! – mexeu a morena levando um olhar mortal da baixinha.

 

- Bom, ele me disse – falou olhando para Flá. – Que é como o Hefesto tenta controlar as traições de Afrodite. E que o único local que não tem câmeras é o Mundo Inferior por que Hades proibiu qualquer forma de vigia lá.

 

- Por quê? – perguntei.

 

- Perséfone o trai e ele gosta de ser guampudo. – comentou a Flávia.

 

Essa guria bebe né? Tão de sacanagem, só pode!

 

- Pirou, garota?

 

Ela negou e continuou olhando através das televisões.

 

- Ele disse que as almas merecem descansar em paz... – deu de ombros a loirinha.

 

- Hm... – murmurei – Legal... – disse meio insegura.

 

Olhei através das câmeras. Será que não tem algum lugar que mostre a sala de tronos, pensei...

 

- A sala de tronos. – verbalizou meu pensamento Flávia, a diferença é que ela apontava.

 

- Será que ela filmou o acontecimento? – perguntei.

 

- Duvido. – disse Clara.

 

Começamos a revirar alguns papeis que ali tinham. Haviam de tudo, esboços de câmeras disfarçadas e plantas com sinalização das câmeras. Achei uma pasta onde estava escrito “Passo a passo, dia a dia” . Comecei a folhar ali e estava a datas de todas as instalações de câmeras.

 

- Olha isso. – apontei uma página na pasta. Onde uma página antes estava escrita Olimpo, como nova divisória.

 

“Área principal. Câmera Nº.:65. Data:1865.

 Anexo 1: A câmera apresenta problemas nas filmagens, reestruturá-la e tentar aumentar a potência.

Anexo 2: Arrumada e funciona perfeitamente. Observar imagens com maior atenção.“

 

E assim tinha uma foto da área onde a câmera fora instalada. Olhando ao redor achei a câmera 65 e ali estava a mesma área agora arrumada. Ia olha câmera por câmera, comecei passando as paginas quando a Clara puxa da minha mão a pasta e começa a folhar rápido.

 

- Aqui! – disse abrindo a pasta de forma que pudéssemos ver.

 

Sala de Tronos. Câmera 112. Data:2009

Anexo 1: Zeus me pediu para colocá-la. Não sei por que não deixou antes.

Anexo 2: Cuidar e procurar um ladrão ou alguém furtivo.”

 

A câmera fora instalada após o furto. O que nos impossibilitava de procurar qualquer coisa que nos ajudasse a achar o suspeito.

 

- Ele ainda está na sala deles. E as meninas estão na sala dos servos. – Flávia falou olhando para as câmeras.

 

- Ótimo. Tem mais duas portas e eu adoraria descobrir o que é. – falei ansiosa.

 

Elas assentiram e continuamos caminhando. A outra porta ficava alguns passos a frente, mas no lado contrário. Assim que abri a porta não pude acreditar. Era um deposito. Tudo da melhor e mais nova tecnologia – acho que tinha dedo de Hermes ali – estava a disposição de quem entrasse ali.

 

 As meninas ficaram na porta e eu entrei ali. Tudo era tão útil, mesmo eu não sabendo para que servia cada coisa ali, eu tinha certeza que seria útil quando fossem concluídos. Nada ali estava pronto, havia muitas manivelas, fios e botões, e alguns objetos quase concluídos que esperavam o toque final.

 

Depois de andar um pouco por ali, saímos com a intenção de ver o que o terceiro cômodo abrigava. Era a minha vez de abrir a porta. Eu estava nervosa e minha mão tremia enquanto ia até a maçaneta, algo ali era importante, por que estava na parte mais funda e mais escura do corredor. Assim que girei a maçaneta a porta se abriu, sem nenhum rangido.

 

Lá dentro tinha uma cama, além do colchão e travesseiro o resto era metálico, assim como os moveis exceto alguns detalhes aqui e ali. Não tinha janelas, mas fogo grego crepitava em várias tochas por ali. Não era sombrio, era extremamente rudimentar.

 

Andamos um pouco pelo quarto, até a Flávia ter a brilhante idéia de abrir um dos armários para ver o que tinha dentro. Estava vazio, mas ela não aceitou o fato de estar vazio.

 

- Não pode! – disse batendo em toda a extensão do armário.

 

- O que procura? – perguntei.

 

- Isso. – disse batendo e produzindo um som oco.

 

Ela pegou um castiçal em cima da mesa e deu com ele no armário.

 

- Ta louca garota?! – exclamei.

 

- Não, Lola. Ela só quer abrir o nosso fundo falso.

 

Era mesmo um fundo falso e ali estava uma lira e um arco incluindo a flecha.

 

- Pode não ser deles... – falei

 

- O arco tem um “L.A” e eu não consigo mexer nas cordas dessa lira. – retrucou Flávia. – É deles. Vamos pegar aquela flor e nos mandar daqui.

 

Ela colocou os objetos na mochila e saímos correndo de volta para a sala dos criados. Hefesto já estava ali e nos observava, chegar esbaforidas.

 

- Vejo que estavam visitando as redondezas. Espero que tenham gostado... Na verdade, não espero nada. – disse.

 

- Disse que poderíamos ficar a vontade. – respondi. – Gostaríamos de conhecer aqui, e foi o que fizemos.

 

- Certamente. – apertou a ponte do nariz. – Então aqui está a flor. – estendeu para Flávia que a pegou rapidamente.

 

- Foi um estrago muito grande? – perguntou.

 

- Não digo grande, digo incompreensível. – disse pensativo. – O que fez minha jovem? Parece fruto de algo desumano.

 

- Estávamos treinando e um campista a acertou com a espada. – disse rápido demais.

 

- Hm... claro que acertou. – disse para si mesmo. – Precisam que as acompanhem até a saída?

 

Luiza ergueu uma sobrancelha e ele fingiu não ver.

 

- Não precisa. – respondeu Miranda. – Obrigada.

 

Nos viramos e caminhamos de volta pelo percurso em que viemos, eu estava suando frio, parecia que roubava um shopping center. Olhei inúmeras vezes para trás, por sorte ele já havia entrado de volta na sala em que estava. Passamos pela passarela pela qual entramos. Subimos a escada íngreme que dava a impressão de que cairíamos de costas e saímos no alçapão.

 

Tudo estava silencioso e quando voltamos para oficina Dexter parecia desolado. Deveria ser porque o sobrinho fugira.

 

- Meninas, perdão o incompetente do meu sobrinho fugiu com o seu carro ontem.

 

- Ontem? – perguntou Angelina.

 

- Sim, me perdoem. Eu ia avisá-las, mas vocês não estavam. Achei que tinham ido para uma hospedaria, a alguns quilômetros para trás da oficina.

 

- Estávamos lá sim. – respondeu Flávia. – Alguma idéia de como podemos voltar para casa?

 

- Eu não sei. Tenho apenas um carro.

 

- Acredito que precisa do carro, senhor. – falei.

 

- Sim, minha jovem, mas visto o que aconteceu, fiquei sem moral alguma para impedi-las de levar o carro.

 

- O que mais você possui aqui? – perguntou Clara.

 

- Três motos. Mas vocês são seis...

 

- Ficamos com as motos - ela respondeu. – Obrigada

 

- Eu que agradeço. Dannie! – chamou o garoto que eu conhecia por Guliver, deveria ser apelido.  – Traga as motos para as garotas.

 

Logo o garoto chegou com a primeira moto.

 

- Luiza você vai com a Angelina. Tem idade o suficiente para dirigir né? – ela assentiu.

 

- Quinze. – respondeu.

 

- Vai servir. – assim que a segunda moto chegou ela falou. – Miranda. Você dirige essa e a Flávia vai com você.

 

Por fim a terceira, vermelha não era das melhores, mas tínhamos que chegar ao acampamento. Nos restavam dezessete dias, pelas minhas contas. Daria tempo.

 

- Lola e eu vamos nessa. Distribui por tamanho e pelo que acho que conseguiram dirigir. Além do mais, nós vamos à frente eu sei o caminho de volta.

 

- Clara eu não sei dirigir motos. – sussurrei para ela.

 

- Bom... é uma bicicleta motorizada... – respondeu.

 

Subi na moto sozinha primeiro, assim que equilibrei a Clara subiu. Quase que deixo a moto cair ela era muito pesado para mim. Ergui de novo.

 

- Partida? – olhei para a Clara.

 

- O pedal. – pisei no pedal e ele bateu na minha canela.

 

- Ai! – gemi e a moto saiu andando. Meio descontrolada “zigue-zagueando” mas depois de um tempo consegui que ela me obedecesse.

 

- Agora segue o mundo aí. Deve dar o resto do dia de viagem. Tu agüenta? – perguntou quando viramos numa rodovia.

 

- Sim. – respondi e era verdade.

 

As meninas vinham logo atrás e torcíamos para que tudo desse certo, depois de umas duas horas de viagem depois da curva feita um pouco antes. O celular da Clara tocou.

 

- Alô? – eu só ouvia um lado da conversa. – Ok. Vamos parar. Aha. – e desligou o telefone. – Lola, na próxima lanchonete é para parar, a Angelina ta com fome. – disse meio a contra gosto.

 

Andamos meia hora até que chegamos na maldita lanchonete.

 

- Er... Como para? – perguntei para Clara.

 

- Para de acelerar. Freia e espera as marchas abaixarem. – falou calma. – Cada vez que diminuir uma marcha solta a embreagem e aperta o freio.

 

Fiz exatamente o que ela disse e tempos depois minha moto estava parada. A Flávia e a Miranda optaram por saltar da moto em movimento. O que fez a coitada – a moto – cair no chão e as duas receber um olhar mortal da Clara. E a Luiza veio freando com o pé quilômetros antes de chegarmos. O que fez ela se aproximar empurrando a moto.

 

- Certo vamos comer alguma coisa. Essa parada vai fazer a gente chegar no inicio da noite. – disse num desanimo Clara.

 

Entramos e sentamos numa mesa. Uma garçonete que tinha a maquiagem meio borrada, uma roupa curta demais e suja de gordura apareceu.

 

- O que vão querer? – disse mascando chiclete.

 

- Um Capuccino e um Misto Quente. – pedi.

 

- O mesmo. – pediu Miranda.

 

- Quero uma coca cola e um pastel. – pediu a Luiza.

 

- Eu quero um guaraná light e pode ser aquela tortinha de chocolate – a Flávia apontou para o balcão.

 

- Hm. Uma barra de chocolate e uma coca. – disse a Clara.

 

- Guaraná e um pastel de queijo. – disse Angelina.

 

- Café gurias? – perguntou a Flávia.

 

- Sim quero me manter acordada. – disse. Fazia duas noites que eu não dormia, mais ou menos.

 

- Por isso eu tomo coca é cafeína e chocolate é chocolate. – disse a Clara.

 

Assim que a comida chegou, o assunto se encerrou seguido por mordidas, som de refrigerante subindo pelo canudo e Ketchup desentupindo. Então um som de motores roncando apareceu. Motos iradas fizeram as nossas parecer um grande nada. Um motorista veio à frente, usava uma jaqueta de couro e parecia novo demais. Chegou na nossa mesa e nos olhou de cima a baixo.

 

- E aí, belezuras? Quem quer dar uma volta com o papai, se é que me entendem. – seu olhar era malicioso e de cobiça.

 

Antes que respondêssemos um outro motoqueiro chegou nele. Não era alto, mas era forte. Cicatrizes cobriam o rosto e usava uns óculos escuros. Jaqueta de couro com tachas e uma calça de couro, bota estilo exército. Além das tatuagens que cobriam o braço, uma se destacava espadas cruzadas.

 

- Some da minha frente, Ralf. Já disse que eu vou ser sempre o primeiro, garoto. – Ralf saiu bem de pressa, sem se importar o que pensaríamos.

 

Ficamos nos encarando um pouco assustadas. Luiza estava tranquila e posso dizer que mesmo sabendo quem era não estava nem um pouco relaxada.

 

- Olá. – falou Luiza.

 

- E aí? – disse ainda ignorante.

 

- Estamos limpando a sua pele, e você ainda é ignorante?! – a Flávia estava irritada.  

 

- Cala boca, garota. Acabo de te livrar de um estupro. – disse sério.

 

Ela não respondeu, mas também não se encolheu...

 

- Então como está missão? – ele perguntou.

 

- Quase concluída, voltamos para o acampamento essa noite. – respondeu a Luiza orgulhosa.

 

Tínhamos explicado tudo para ela e depois dela ver os objetos com os próprios olhos enquanto esperávamos pela comida, ela estava certa de que concluímos a missão.

 

- Legal. Quem é?

 

- Não acho que devemos contar. – interrompi a Luiza. – Na hora você saberá. Afinal não vão te matar até lá...

 

- Não conseguiriam nem se tentassem. Uma garotinha que se acha a forte e a poderosa e um irmão que se acha gostoso. – revirou os olhos.

 

Meu sangue ferveu. Minha tia e meu pai. Estavam sendo insultados por um meio cérebro, grosso e que não sabe se defender sozinho.

 

- Deixa de ser ridículo. – retruquei. Miranda me olhou assustada. – Se Percy Jackson conseguiu, acho que um deus acaba com você com uma mão nas costas. Você é trabalho para meio-sangue.

 

- Como se atreve garota? Acho que Ralf deveria dar um trato em você! – disse rapidamente.

 

- Acho que sim. Assim quem sabe, além do meu pai eu tenha um motivo para matar você. – disse agora ficando em pé.

 

- Não é legal ter um inimigo, mais poderoso.

 

- Não é legal ter um inimigo, mais esperto. – respondi.

 

- Você tem problemas! No mínimo seu pai é Poseidon.

 

- Errado de novo! Meu pai é Apollo. – disse com o meu rosto erguido, por que batia em seu peito.

 

- Claro que é! Uma garota tão metida e sem senso de proteção que nem ele! – gritou.

 

Eu riria da cena se estivesse a vendo, uma garota de quinze anos gritando com um motoqueiro.

 

- Eu posso te matar, agora. – ele disse.

 

- Você não faria isso. – respondi séria, sem levantar meu tom de voz.

 

- Por quê não?

 

- Primeiro, não tem coragem de fazer na frente de tantas testemunhas. Segundo, não gostaria de grande parte de sua família contra você. Terceiro, você precisa de mim. – respondi.

 

Seu rosto passou de vermelho para púrpura. Voltou para vermelho e depois para sua cor normal.

 

- Saiba que não ficarei do seu lado tão cedo. – ele falou.

 

- Saiba que ficara assim que livrarmos a sua cara. – respondi.

 

- Isso é uma ameaça? – disse se virando com uma sobrancelha erguida e os olhos repletos de desprezo.

 

Dei ombros e deixei ele se virar para dizer baixo.

 

- É uma azaração, garoto. – disse usando o termo masculino que ele usara para se referir a mim.

 

- Vamos. – ergueu-se Flávia. – A Lola já arranjou briga demais.  

 

Assim que a Luiza deixou mais dinheiro do que precisávamos, e duas dracmas. Não me pergunte por quê. Subimos nas motos – eu levei outra paulada na canela – continuamos os nossos caminhos.

 

Depois de um tempo finalmente chegamos ao ponto de onde a moto parara de funcionar.

 

- Corram, galera. Até passar o dragão.

Assim fizemos, evitando qualquer distúrbio. Chegamos à casa grande e Quíron estava na frente.

 

- Tão cedo... Conseguiram?

 

Flávia estendeu a mochila.

 

- Vou dar uma olhada e falo com vocês amanhã. Vão para os seus chalés e durmam um pouco. Muitos campistas já retornaram, Liam e Daniel ainda não. O plano é chegarem amanhã à tarde ou no dia seguinte pela manhã.

 

- Que dia é hoje? – perguntei.

 

- Terça feira. Restam-lhes ainda 17 dias. Amanhã serão 16, para o solstício de inverno. – respondeu.

 

Fui com Miranda até o chalé, pensando em passar no dia seguinte no chalé de Dionísio e tirar o bilhete que deixara para o Liam.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Avisos:


Gente, eu estou com o final do trimestre chegando. Por isso eu demorei para postar esse capítulo e devo demorar para postar os próximos. É certo que no fim de semana que vem, venha um novo capítulo, isso sem dúvida. Meu trimestre encerra dia 11 de setembro, então estarei maluca fazendo provas. E pra juntar tenho a Feira das Nações onde cada grupo pega um país e deve fazer um trabalho para apresentar num estande numa Feira sobre aquele país. O meu é Singapura então estarei maluca atrás de umas roupas indianas, o que vai dificultar minha aparição por aqui. Só para mostrar como a vida é sacana... Meu grupo de amigas é de 5 meninas. E os grupos de 4 pessoas mistas. Daí eu e uma outra amiga saimos do grupo e cada uma fomos para outros. Resumindo. Essa outra amiga ficou com o Chile... MAS A MINHA MELHOR AMIGA ficou com a Grécia :/

Pois é gente...


Agradecimentos!

bela_bsouza. Inumeras vezes obrigado por recomendar a fic, é realmente importante para mim o fato de tu gostar tanto a ponto de recomendar. Esse capítulo é totalmente teu!

Espero que tenham gostado do capítulo. Reviiews? Nem que seja para xingar?