Nova Geração de Heróis escrita por lauragw


Capítulo 12
A filha imprópria a tona virá ...


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente, aleluia o nyah voltou para me tirar da solidããããoooo, to tão feliiiz ))))))))

Um capítulo para vocês beijooocas



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- Eu sei. – começou Clara. – EU SEI QUEM É! – falou como se não tivéssemos a ouvido anteriormente.

 

- Conta logo cotonete de piolho! – pedi.

 

- Certo, mas vocês têm que me prometer. Aconteça o que acontecer estamos juntos nessa? E que vocês vão lutar sempre, independendo do que acontecer! – aquilo me soou como uma despedida.

 

- Aonde você vai? – segurei seus ombros. – Não me deixa Claribel, não me deixa. – disse começando a chorar.

- Claribel? – perguntou a Flávia.

 

- Um dia... que eu não sei onde estava a minha consciência falei algo com Gesebel, desde então ela mistura os dois nomes. – revirou os olhos Clara. – Hey, sem contato físico! Faça teatro! A Fox ta perdendo dinheiro contigo aqui! – disse se separando.

 

- Certo, Clara dá pra nos contar? – pediu sério o Liam.

 

- Sim. Só... sentem-se pode não ser a melhor história do mundo. – isso me assustou. – Bem lembram que a Perséfone disse... “Qual dos seus amigos não deveria existir?” – assenti – Bem, sou eu. – falou calma e serena.

 

- Você não precisa puxar os problemas pra si, Clara. Isso não vai nos livrar de nada. – falou Dan, sério.

 

- Não estou puxando nada Dan. Olhe nenhum dos três grandes poderia ter um filho. Dois tiveram, apenas um que não, Nico é mais velho que o trato.. mas e eu? Sou dois talvez três anos mais nova que Percy, os deslizes seriam perdoados se eu tivesse 2 anos no máximo, mas eu tenho 13! Sou eu a filha imprópria. – Clara, a filha imprópria, minha mente rodava.

 

- Certo faz sentido, mas e agora? O que faremos? – perguntou Liam.

 

- Vamos pegar um avião, ir para o Empire States, e ver o que dá. – deu ombros Flávia. – Mas eu não saio de lá sem a Clara!

 

- Eu também. – dissemos em uníssono.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

Estávamos no guichê de uma companhia aérea tentando convencer a moça a nos deixar embarcar. Tínhamos trocado as cinco dracmas e conseguimos dinheiro para as passagens, sobrara um pouco e uma dracma. Graças aos deuses, o moço achou que era uma moeda de ouro e não perguntou a origem, mas a moça queria saber qual o motivo de viajarmos.

 

- Não estamos fugindo. – repeti pela milésima vez. – Estamos tentando voltar pra casa! – falei.

 

- O que fazem aqui então? – perguntou.

 

- Estávamos viajando com um grupo de amigos, mas decidimos voltar antes. – mentiu Daniel.

 

- Como vou saber que não estão fugindo de casa. – abri minha mochila e procurei a minha identidade.

 

- Olha. – entreguei mais uma vez a ela. – Sou de Nova York, posso voltar para casa?

 

- É verdade. Bem você tem autorização dos pais pra viajar sozinha? – pediu.

 

Tinha, viajei há um mês para ver a vovó no Texas. Entreguei para ela.

 

- Certo você pode viajar, você e uma tal de Clara. – falou, a Clara foi comigo ver a vovó, sua autorização ficara grampeada na minha. – Os outros?

 

- Temos as nossas identidades aqui. Mas a autorização dos pais... – nem Flávia nem o Daniel tinham. O Liam tinha por que a mãe dele sempre achara útil caso ele quisesse fugir de casa, ã... maluca... – Pai? O que o senhor faz aqui?

 

Um homem de cabelo grisalho e bonito apareceu com cara de confuso.

 

- Eu que lhe pergunto, você estava em casa com a Isabel. – falou o pai dela.

 

- Pai, é que estávamos no acampamento... a tia Isabel deixou... – isso pareceu bastar para ele.

 

- Qual o seu nome? – perguntou para moça do guichê.

 

- Liana, senhor. – apresentou-se

 

- Liana, me consegue duas passagens para essas crianças? Estou disposto a pagar bem mais que o necessário em troca de sigilo. – disse convincente.

 

- Ah... Acho que posso fazer isso. Mas não conte aos meus superiores. – pediu.

 

- Eles não serão informados. – garantiu.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

Estávamos dentro do avião, Clara e Flávia estavam sentadas comigo, e os meninos na fileira do lado, ninguém estava sentado do lado deles.

 

- Então em cinco horas estaremos lá. – falei.

 

- Serão seis da manhã quando desembarcaremos. – olhou para o relógio Clara.

 

- Tomaremos um café da manhã, e nos dirigiremos ao Empire States. – disse Flávia. – Preciso de cafeína, e acho que podemos trocar de roupa... essas estão imundas. – disse puxando a blusa.

 

- É mais fácil trocarmos aqui. O banheiro é mais limpo. – propus.

 

- Ótimo, eu vou e depois vocês vão. – Flávia disse pegando a sua mochila, que foi como bagagem de mão.

 

Ela demorou tanto que peguei no sono, fui acordada pela Clara.

 

- Só falta você... E faltam 3 horas de vôo, vão servir o primeiro lanche em meia hora... isso basta? – perguntou-me.

 

- Sim, sim. Obrigada. – disse a caminho do banheiro.

 

Tinham pessoas dormindo, outras lendo, ouvindo música e até vendo filme. Ninguém conversava e o avião estava em completo silêncio, a maioria eram executivos que faziam a trajetória New York – Los Angeles e vice versa a negócios. Abri a porta do banheiro e entrei. Abri minha mochila e comecei a revirá-la. O arco, apito e as flechas estavam ali e minha ultima muda de roupa. Não era nada do acampamento, um jeans justo demais e uma blusa igualmente justa, mas com um principio de decote, eu nunca usaria aquilo, mas já tinha colocado minhas roupas dentro de uma sacola, não havia opção. Pensei em quem poderia ter feito aquilo... Flávia, era a cara dela, as roupas que trouxera era um jeans mais solto e um moletom. Enquanto dormia ela deveria ter trocado... claro. Vesti aquilo com dificuldade a cabine parecia pequena demais, e coloquei um All Star mesmo, o meu xadrez de rosa com roxo.

Cheguei nos acentos e fiquei confusa... Dan estava sentado no meu lugar.

 

- Wow, bem que você falou que ela ia ficar um arraso – ele falou pra Flávia.

 

- Ta linda! – falou

 

- Obrigada, mas nunca chegarei aos seus pés. – sorri, mesmo assim deveria estar corada.  

 

- Thanks! Senta com o Liam? To com saudade do Dan. – piscou pra mim.

 

- Claro. – apertei os olhos com força e me sentei.

 

Ele notou minha presença mas não tirou os olhos do PSP que carregava.

 

- O que é? – perguntei inocentemente.

 

- Um PSP. – disse sem levantar os olhos.

 

- Quis dizer o jogo. – olhei para ele.

 

- Ah... É God of War. – nossos olhares se encontraram, ele era lindo. Tudo bem eu poderia estar apaixonada... deuses, que olhos, eram quase roxos de tão profundo que era o preto, e os cachos eram perfeitos, era um anjo, só que com um corpaço que pude ver no dia que falamos com Hipólita.

 

- Não sei se é inteligente jogar esse jogo. – ri.

 

- Não ligo para eles. – deu ombros.

 

- Para quem você liga? – perguntei zombeteira.

 

- Para... – foi interrompido.

 

- Vão comer? – perguntou a aeromoça.

 

- O quais as opções? – perguntei.

 

- Sim ou Não. – tentou ser engraçada.

 

- Ficamos com a primeira – respondeu Liam.

 

Era um sanduíche de pão frances com calabresa e queijo derretido. Tomamos uma coca cola obviamente. Conversamos mais algumas coisas e pousamos.

 

- Precisamos de um táxi... – falou Flávia.

 

- TÁXI! – gritou Dan. Isso eu sempre achei ridículo em Nova York, como os táxis escutam quando a gente chama? Mas tudo bem... dá certo mesmo.

 

Nos esprememos no banco de trás enquanto o Liam foi no da frente. Táxi das irmãs cinzentas.

 

- Só com dracmas. – falou uma delas.

 

- Aqui! Eu tenho uma. – Liam mostrou para o único olho.

 

- Se segurem crianças... isso vai ser demais.

 

Agarrei-me contra o banco, o táxi costurava o transito quase batendo nos carros. Às vezes dirigiam por cima da calçada, e ainda por cima as três conseguiam brigar pelo olho e pelo dente! Sois! Eu estava maluca quando aceitei entrar no táxi.

 

- Ah, esqueci de perguntar, para onde vamos?- medo.

 

- Empire States. – falou a Clara.

 

O táxi virou bruscamente para direção contraria, e tudo se repetiu. O PROBLEMA É QUE ESTAVAMOS CONTRA MÃO!

 

- AHHHHHHHHHHH EU VOU MORRER!!!! – berrei descontrolada.

 

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

 

Estávamos na frente do Empire States eram sete horas da manhã, decidimos que comeríamos alguma coisa no Mc Donald’s. O caminho foi fácil tinha um a umas duas quadras dali sem problemas algum. Entramos comemos qualquer besteira e estávamos de volta, algumas pessoas nos olhavam mal encaradas, outra viravam a cara, a cidade estava movimentada e eu já não sabia quanto faltava para chegar. Eu segui a Flávia minha mente divagava. O que o deus dos deuses pensaria ao ver uma humana nos seus aposentos? Não poderia ser o oráculo que nem Rachel eu ... apenas seguiria uma vida comum... sim era o que eu faria.

 

Entramos no prédio. O porteiro nos chamou.

 

- Hey aonde vão? – perguntou. Ele era mais velho, sua voz era rude e parecia cansado, como se não dormisse – Esperem para fazer bagunça no turno do John.

 

- Vamos ao... – percorri os olhos pelos nomes ali escritos. Havia um escrito em grego no mais alto lugar, consegui ler. εξακοσιοστa2;ς a2;ροφος – z8;λυμπος ( seis centésimo andar – Olimpo) – Seis centésimo andar. – concluí.

 

- O quê? Garota esse andar não existe! – falou nervoso.

 

- Existe sim. – afirmou Clara, que deveria ter visto a mesma coisa.

 

- O que as leva a crer nisso? – continuava nervoso.

 

- Duas coisas, precisamos de uma audiência com Zeus e está escrito naquela placa.

 

- Ã?

 

- Você nos escutou. – cerrou os dentes a Clara.

 

- Certo. Um minuto. – pegou uma chave e nos entregou. – É para o elevador... Só não sei quem vai lá por boa vontade. – falou pra si essa parte.

 

Entramos no elevador e giramos a chave. Um retângulo se abriu dando lugar a um botão que continha 600º escrito. Clicamos. O elevador subiu em alta velocidade, tocava uma música que não identifiquei, reparei onde estava quando o elevador parou e abriu as portas.


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Notas finais do capítulo

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