O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 8
Incêndio


Notas iniciais do capítulo

Cascada-Evacuate The Dance Floor
Lady Gaga-Just Dance.



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P.O.V. Nick.

O corpo de bombeiros foi chamado para apagar um incêndio numa boate que era frequentada por meliantes, traficantes de drogas, cafetões, ou seja gente da pior estirpe.

O prédio estava pegando fogo, as labaredas subiam á uma altura incrível. Então ela saiu do prédio ilesa, com as roupas um pouco chamuscadas e a boca cheia de sangue.

—Delícia. Oi Detetive Burkhard, Hank.

Na mão dela tinha uma garrafa de uísque bourbon. Ela abriu a garrafa e bebeu, ela entornou a garrafa.

P.O.V. Sophie.

Eu tava cansada de beber sangue enlatado, queria sangue fresco então fui até um lugar que mais parecia um buffet self-service. Uma boate onde a escória da humanidade se reunia.

Usei todos os meus encantos e os otários caíram rapidinho, usando a minha telecinesia eu fiz todas as portas e janelas trancarem, dai eu comecei a me alimentar dos idiotas.

Quando estava todo mundo morto eu botei fogo na boate.

P.O.V. Hank.

Ela estava toda ensanguentada com as roupas chamuscadas e ainda assim estava dançando, cantando, rindo e bebendo. 

—Você fez isso?

—Está me perguntando se eu matei todos os estupradores, mafiosos, traficantes e cafetões que estavam lá dentro e depois botei fogo na boate a resposta é sim. Agora, eu vou sair pra dançar.

—Infelizmente isso não vai acontecer. Porque você vai presa por homicídio em massa.

—Só que pra isso você vai ter que me pegar. Tchauzinho otário.

Ela sumiu. Correu tão rápido que nem deu pra ver.

P.O.V. Sophie.

Eu passei em casa, tomei banho, me arrumei e sai pra noite. Eu sou uma criatura da noite afinal.

P.O.V. Nick.

Essa garota é uma monstra. Não duvido nada que tenha matado o colega de sala, ela comete genocídio e sai pra dançar?

Fomos atrás dela, de boate em boate e a encontramos numa boate chamada Admirals Arms. A boate ficava num lugar onde era praticamente isolado. Lá só tinham fabricas de enlatados e mais nada, a essa hora as fábricas estavam fechadas, mas a boate estava aberta.

Assim que entramos lá, nos demos mal. Aquelas coisas não eram Wessen, eles eram outra coisa, os poucos humanos que haviam lá estavam servindo como comida.

—O que que é isso Nick? Que tipo de Wessen é esse?

—Eles não são Wessen, são algo bem mais exótico.

Eu a vi dançando no camarote.

—Olá estranhos. Bem vindos á Admirals Arms.

Ela era uma loira muito bonita, parecia uma boneca de porcelana.

—Quem é ela?

—Ela é membro da primeira família, ela é a herdeira do Trono. Membro das duas mais poderosas famílias que existem no nosso mundo, ela não é para o seu bico não.

Eu mostrei o distintivo.

—Polícia de Portland.

—Guarda isso moleque, isso não vale nada aqui. Bem vindo ao submundo, nossas regras são diferentes das do mundo humano.

—Vocês não são humanos então?

—O mundo sobrenatural é regido por regras que não tem nada a ver com as leis e regras humanas. Pra nós, vocês não passam de comida.

—Qual é o seu nome?

—Meu nome é Elizabetha, essa boate é minha. E você quem é garoto?

—Eu tenho vinte e três anos.

—E eu tenho duzentos e cinquenta. Acho que eu ganhei. Você é sobrenatural?

Quem respondeu foi Sophie.

—Ele é um Grimm.

—Então, nesse caso seja bem vindo. Divirta-se. Mas, e você? É sobrenatural?

—Não. Ele é mortal.

—Então cai fora. 

—Está me expulsando?

—Ou vai embora ou vira comida. Você escolhe.

—O que vocês são?

—Eu sou uma vampira, mas temos aqui lobisomens, Wessen e agora temos um Grimm.

Ela estava dançando no camarote e bebendo champanhe, sua boca estava suja de sangue.

—As pessoas que estão aqui...

—Todos os humanos que estão aqui sabem o risco que correm e estão aqui por vontade própria. Eles são livres pra sair se quiserem, claro que temos que apagar as memórias deles sobre a boate, mas fora isso tá beleza.

—Vem dançar comigo detetive. Eu não mordo, só se você pedir.

—Eu tenho uma namorada.

—O cacete que tem. Depois que ela virou uma Hexenbiest você largou dela.

—Como sabe tudo isso?

—Ser eu tem suas vantagens.

—Porque eu posso ficar aqui e o Hank não?

—Temos regras, seres sobrenaturais não podem matar outros seres sobrenaturais a menos que seja em legítima defesa ou para defender sua linhagem. Nossas tradições e rituais não podem ser divididos com os humanos, nós somos uma comunidade e os humanos são outra. As regras e leis deles não tem valor para nós.

—Então é como um mundo dentro do mundo?

—Basicamente. Os mortais vivem numa democracia, nós vivemos numa monarquia, somos divididos em clãs. Existem vários clãs dentro duma espécie, duas raças diferentes de vampiros com um ancestral em comum.

—Você é vampira?

—Sou uma herege dragão duplicata.

—Não te incomoda o fato de você ter matado toda aquela gente?

—Não. Eles eram a escória da humanidade, eu nunca matei nenhum inocente.

—Existe algum tipo de rixa entre toda essa gente?

—Claro. Existem clãs inimigos, brigas por território, etc.

—Brigas por território?

—Sim. Com vampiros e lobisomens é assim, se o território está ocupado você não pode entrar a menos que seja convidado. Porque se invadir o território morre.

—Isso não é meio animalesco?

—Somos predadores. É o que fazemos.

—É o que fazemos. Esse é boa.

—Mas, é o que fazemos. Você queria respostas não é? Queria a verdade né? Essa é a verdade. Bem vindo ao mundo real mauricinho.

Ela agarrou uma garota e afundou os dentes no pescoço dela. Mas, então ela a largou e vomitou.

—B positivo. 

Uma faxineira veio e limpou o sangue do chão. Essa era a festa mais porra loca que eu já vi, vampiros se alimentando de gente e bebendo álcool ao mesmo tempo. Tinham alguns fumando maconha, tinha gente se pegando e era basicamente uma zona.

—Isso é contra a lei.

—Contra as leis humanas você quer dizer.


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