O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
Uma visita inesperada




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P.O.V. Klaus.

Eu estava sentado na sala com os meus irmãos ao meu redor, estávamos conversando sobre a filha do Elijah quando a porta voou longe. Elijah não estava lá, ele estava no quarto.

Eu corri para atacar quem quer que fosse e eu vi aquele bebê. 

—Mas, o que? O bebê quebrou a porta?

Ela deu risada. E então Elijah apareceu.

—Ela está andando. Quando ela começou a andar? Eu perdi. Eu perdi tudo.

Elijah pegou a menininha no colo.

—Imagino que você seja a Sophie. Oi querida, eu sou...

—Eu sei quem você é. Niklaus, o híbrido assassino.

Eu fiquei chocado. Como um bebê daquele tamanho sabe falar frases?

—Você ficaria surpreso com o que eu sou capaz de fazer.

—Como você chegou aqui Sophie?

—Eu usei isso.

Disse ela pegando no pé.

—Veio caminhando da sua casa até aqui?

—É. Á propósito não se deve fazer perguntas para as quais já sabe a resposta, não é educado.

Foi a vez do Elijah ficar chocado.

—Porque está aqui Sophie?

—Porque eu não sei mais quem é a minha mãe.

—Como assim não sabe mais quem é a sua mãe?

—Elas todas são muito iguais e a minha casa tá cheiinha delas. Por isso eu nunca consigo encontrar a mamãe.

Ela fez uma cara de brava.

—Do que ela está falando?

—Oi Tia Freya, eu sou a Sophie.

—Sabe quem eu sou?

—É claro.

—De novo, do que ela tá falando?

—Amara, Tatia, Katherine, Elena e a mamãe. Eu nunca consigo dizer quem é quem.

—Claro! A sua mãe é uma duplicata.

—To com fome. O que tem pra comer ai?

—Tem frango.

—Eca. Vocês comem comida de gente? Depois eu que sou esquisita.

Todos rimos.

—Essa sua filha é da pá virada Elijah.

—Me põe no chão.

Elijah a colocou no chão e ela caminhou até Rebekah e falou apontando o dedinho pra ela:

—Pelo menos eu nunca matei ninguém. Sua vampira sem vergonha!

Dai ela foi andando até a cozinha e o Elijah foi atrás dela.

P.O.V. Elijah.

Sophie era mesmo uma figura. Na cozinha ela abriu a geladeira e quando encontrou o que queria, uma das cadeiras da mesa se moveu sozinha até ficar de frente para a geladeira, Sophie subiu na cadeira e pegou uma das muitas bolsas de sangue. Daí ela desceu e recolocou a cadeira no lugar.

—Você fez isso?

—Parece surpreso. Vocês não tem poderes?

A porta do armário abriu e um copo flutuou até o chão e a minha filha abriu a bolsa no sangue, serviu o sangue no copo e bebeu.

Ela colocou o copo na mesa e saiu andando. Como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

P.O.V. Edward.

Minha filha está desesperada, Sophie sumiu e Renesmee está entrando em parafuso.

Ela está fazendo feitiços de localização, mas Sophie a está bloqueando.

P.O.V. Elijah.

Sophie parece estar ficando cada vez mais irritada.

—Porque tão irritada?

—Porque a minha mãe tá tentando me achar, mas eu não quero falar com ela. To de mal com ela.

—Porque está de mal com a sua mãe?

—Porque eu nunca sei qual das seis é ela, quando eu quero colo eu não sei pra quem pedir porque todas elas parecem a mamãe.

—Como a sua mãe está tentando te encontrar querida?

—Do mesmo jeito que uma bruxa tenta achar uma coisa ou uma pessoa.

—Espera, sua mãe tá fazendo um feitiço de localização e você está bloqueando ela?!

—É. E daí?

Ela estava com a mão na boca.

—Porque está com a mão na boca?

—Porque eu posso ter um intelecto muito avançado, mas eu ainda sou bebê.

—Você é o único bebê que eu conheço que fala intelecto.

—Eu sei. Os bebês humanos são muito tapados. Eles só sabem comer e dormir, bom eles não sabem comer sozinhos.

Ela estendeu os braços pra mim e eu a peguei no colo.

—Ela está vindo. E não tá só.

—Quem?

—A mamãe. Á propósito, você vai ter que trocar a minha fraldinha.

Trocar uma fralda. Eu não sei trocar uma fralda.

—Eu te ensino.

—Você pode...

—Leio seus pensamentos. Agora, a minha fralda!

Levei-a até o quarto da minha sobrinha, peguei uma fralda e a deitei no trocador.

—Tire a minha calça.

Eu tirei.

—Puxe as abas adesivas e abre a fralda.

Fiz o que ela mandou.

—É muito cocô.

—Enrole a fralda e prenda com as abas adesivas. Agora, lava o meu bumbum com o chuveirinho.

Tive que lavar o bumbum dela.

—E a periquita pai!

E a periquita com sabonete. Daí eu a sequei, coloquei a fralda e vesti a calça dela de volta.

—Muito melhor.

De repente ela começou a chorar.

—Porque tá chorando agora?

—Porque eu quero a mamãe. E você não é a mamãe.

O rostinho dela estava inchado e vermelho, ela estava berrando, o nariz estava escorrendo.


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