O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Klaus.
Eu estava sentado na sala com os meus irmãos ao meu redor, estávamos conversando sobre a filha do Elijah quando a porta voou longe. Elijah não estava lá, ele estava no quarto.
Eu corri para atacar quem quer que fosse e eu vi aquele bebê.
—Mas, o que? O bebê quebrou a porta?
Ela deu risada. E então Elijah apareceu.
—Ela está andando. Quando ela começou a andar? Eu perdi. Eu perdi tudo.
Elijah pegou a menininha no colo.
—Imagino que você seja a Sophie. Oi querida, eu sou...
—Eu sei quem você é. Niklaus, o híbrido assassino.
Eu fiquei chocado. Como um bebê daquele tamanho sabe falar frases?
—Você ficaria surpreso com o que eu sou capaz de fazer.
—Como você chegou aqui Sophie?
—Eu usei isso.
Disse ela pegando no pé.
—Veio caminhando da sua casa até aqui?
—É. Á propósito não se deve fazer perguntas para as quais já sabe a resposta, não é educado.
Foi a vez do Elijah ficar chocado.
—Porque está aqui Sophie?
—Porque eu não sei mais quem é a minha mãe.
—Como assim não sabe mais quem é a sua mãe?
—Elas todas são muito iguais e a minha casa tá cheiinha delas. Por isso eu nunca consigo encontrar a mamãe.
Ela fez uma cara de brava.
—Do que ela está falando?
—Oi Tia Freya, eu sou a Sophie.
—Sabe quem eu sou?
—É claro.
—De novo, do que ela tá falando?
—Amara, Tatia, Katherine, Elena e a mamãe. Eu nunca consigo dizer quem é quem.
—Claro! A sua mãe é uma duplicata.
—To com fome. O que tem pra comer ai?
—Tem frango.
—Eca. Vocês comem comida de gente? Depois eu que sou esquisita.
Todos rimos.
—Essa sua filha é da pá virada Elijah.
—Me põe no chão.
Elijah a colocou no chão e ela caminhou até Rebekah e falou apontando o dedinho pra ela:
—Pelo menos eu nunca matei ninguém. Sua vampira sem vergonha!
Dai ela foi andando até a cozinha e o Elijah foi atrás dela.
P.O.V. Elijah.
Sophie era mesmo uma figura. Na cozinha ela abriu a geladeira e quando encontrou o que queria, uma das cadeiras da mesa se moveu sozinha até ficar de frente para a geladeira, Sophie subiu na cadeira e pegou uma das muitas bolsas de sangue. Daí ela desceu e recolocou a cadeira no lugar.
—Você fez isso?
—Parece surpreso. Vocês não tem poderes?
A porta do armário abriu e um copo flutuou até o chão e a minha filha abriu a bolsa no sangue, serviu o sangue no copo e bebeu.
Ela colocou o copo na mesa e saiu andando. Como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.
P.O.V. Edward.
Minha filha está desesperada, Sophie sumiu e Renesmee está entrando em parafuso.
Ela está fazendo feitiços de localização, mas Sophie a está bloqueando.
P.O.V. Elijah.
Sophie parece estar ficando cada vez mais irritada.
—Porque tão irritada?
—Porque a minha mãe tá tentando me achar, mas eu não quero falar com ela. To de mal com ela.
—Porque está de mal com a sua mãe?
—Porque eu nunca sei qual das seis é ela, quando eu quero colo eu não sei pra quem pedir porque todas elas parecem a mamãe.
—Como a sua mãe está tentando te encontrar querida?
—Do mesmo jeito que uma bruxa tenta achar uma coisa ou uma pessoa.
—Espera, sua mãe tá fazendo um feitiço de localização e você está bloqueando ela?!
—É. E daí?
Ela estava com a mão na boca.
—Porque está com a mão na boca?
—Porque eu posso ter um intelecto muito avançado, mas eu ainda sou bebê.
—Você é o único bebê que eu conheço que fala intelecto.
—Eu sei. Os bebês humanos são muito tapados. Eles só sabem comer e dormir, bom eles não sabem comer sozinhos.
Ela estendeu os braços pra mim e eu a peguei no colo.
—Ela está vindo. E não tá só.
—Quem?
—A mamãe. Á propósito, você vai ter que trocar a minha fraldinha.
Trocar uma fralda. Eu não sei trocar uma fralda.
—Eu te ensino.
—Você pode...
—Leio seus pensamentos. Agora, a minha fralda!
Levei-a até o quarto da minha sobrinha, peguei uma fralda e a deitei no trocador.
—Tire a minha calça.
Eu tirei.
—Puxe as abas adesivas e abre a fralda.
Fiz o que ela mandou.
—É muito cocô.
—Enrole a fralda e prenda com as abas adesivas. Agora, lava o meu bumbum com o chuveirinho.
Tive que lavar o bumbum dela.
—E a periquita pai!
E a periquita com sabonete. Daí eu a sequei, coloquei a fralda e vesti a calça dela de volta.
—Muito melhor.
De repente ela começou a chorar.
—Porque tá chorando agora?
—Porque eu quero a mamãe. E você não é a mamãe.
O rostinho dela estava inchado e vermelho, ela estava berrando, o nariz estava escorrendo.
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