O bebê Dragão escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Caius.
Meu irmão Aro está cego pelo poder que a garota possui. Ele a deseja loucamente.
—O melhor que temos a fazer é mandá-la de volta para sua família.
—Está louco? E abrir mão da arma mais poderosa que já tivemos em nossas mãos?
Nesse momento as portas se abriram e ela entrou na companhia de Alec e Jane.
—Então é isso o que eu sou? Uma arma. Esse era o plano o tempo todo transformar o meu dom numa arma? Não, isso não vai acontecer, eu uso o meu poder pra salvar as pessoas, pra fazer as pessoas felizes. Não pra machucar elas.
—Mas, você estará ajudando as pessoas. Estará fazendo justiça.
—Justiça? Isso não é sobre justiça nunca foi. É por causa de poder. Só que esse poder... É meu! Não seu. Meu. O Dom é meu, eu uso como eu quiser, onde eu quiser e pra que eu quiser. Você não é o meu dono.
O celular dela tocou e ela atendeu.
—Alô?
—Uma das estacas de carvalho branco sumiu e o seu tio Klaus com ela.
—O que?! Mas, ele ainda tá vivo certo?
—Não sabemos.
—Não podemos deixar ele morrer. Não podemos deixar o outro lado ser destruído. Rastreia ele que eu vou tentar achar alguém pra colocar no lugar dele pelo menos por enquanto.
Ela desligou. Olhou em volta e disse:
—Já escolhi. Jane. Vem.
—O que?
—Sempre tenha reserva.
Ela começou a espalhar velas pela sala do Trono e parecia estar com pressa.
—Não se preocupe, a partir de agora você vai existir em dois lugares ao mesmo tempo, aqui e do outro lado.
—O que isso quer dizer?
—Você vai ver.
Ela começou a andar de um lado para o outro ansiosa e preocupada.
—Porque está tão nervosa?
—Para manter o outro lado no lugar eu preciso de algo para ancorar o feitiço e meu Tio Klaus foi a primeira opção da minha mãe, ele tem mil anos é imortal e indestrutível. Só que agora ele tem uma estaca feita com a madeira do carvalho branco e tudo indica que ele pretende se matar.
—E? Faça o feitiço e pronto.
—Não é tão simples! Eu preciso de algo poderoso, um ser imortal poderoso e no momento tenho que fazer um feitiço de troca de ancora antes que ele se mate e destrua o outro lado.
—Então faça.
—Não é tão simples! Eu estaria fazendo de um imortal uma cabine de pedágio humana entre o nosso lado e o outro lado dando a ela o poder de interagir fisicamente com o nosso mundo físico e com o purgatório sobrenatural.
—Purgatório sobrenatural?
Perguntou Mestre Caius.
—Explico depois, mas agora eu tenho que fazer o feitiço.
—E porque não faz?
—Eu preciso de uma quantidade massiva de energia mística pra fazer um feitiço de transferência dessa magnitude!
—Tudo bem. O que precisa?
—Eu preciso de algo em que me apoiar. A lua não está cheia, eu não acho que vá passar um cometa descente pelos próximos bilhões de anos.
Ela olhou em volta e disse:
—Vampiros. Vocês são poderosos, místicos e vão ter que dar pro gasto. Reúna todos os vampiros desse Castelo aqui nessa sala o mais rápido que conseguirem. Eu vou buscar uma coisa e já venho.
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