Boy Love Boy escrita por Ikary3000


Capítulo 9
9º Capítulo - Tranquilidade




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Queria entender por que nos livros a historia sempre da certo pro mocinhos, apesar de​ e que muitas vezes nem tudo termina, em eles viveram feliz para sempre, talvez esse mania de terminar tudo de um modo certo, acaba fazendo sofrer acho que o primeiro trauma de nossas vidas, algumas vezes eu queria que a minha vida fosse um conto de fada, a minha historia não precisava começar em era uma vez, mas eu adoraria que ela termina eles viveram feliz para sempre.

Deitado na cama, Bruno me acorda com beijos no pescoço, eu acorda assustado e olha para Bruno que continua me beijado.

— Que maneira gostosa de me acorda.

Ele para de me beija e passa a mão no meu rosto.

—Você achou, espere para ver o que eu reservei para você.

Bruno me beijou levemente no rosto e continuo beijando o meu pescoço e ao mesmo tempo ele foi tirando a minha camiseta.

— Eh, não deveria estar fazendo isto.

— Pode ficar calmo meu amor, meus pais saíram cedo, estamos somente nós. Somente nós.

— Eu não sei se posso confiar em você, esta na cara que você que abusar de um garoto como eu. Lindo, jovem e gostoso.

— Olha que eu não posso discordar, como posso resistir a todo esse seu charme, você parece galã de novelas.

Uma semana se passou desde quando fui expulso de casa, a minha convivência na casa de Bruno tem estado ótima, os pais de Bruno já acostumaram com a idéia de ter o namorado do seu filho morando de baixo do mesmo teto, apesar de tudo o que eles faziam por mim, eu ainda acho que preciso fazer alguma coisa de certa forma para pode ajudar eles.

Então decidi procurar um emprego, apesar de que eles falaram que tudo o que precisassem eles me ajudaria, mas me sinto um inútil vivendo desse modo, quando eu estava na casa dos meus pais tinha razão viver assim, mas aqui eu quero de alguma forma pode fazer a minha parte,  no começo foi sofrido achar um emprego que não atrapalhe se meus estudos, mas depois de muito esforço consegui um emprego numa escola como professor de informática, eu trabalhava de segunda a sexta das oitos da manhã ate a seis horas.

Eu estou amando o meu emprego, apesar de ocupar boa parte do meu tempo, não atrapalhou meu estudo, Bruno ficou um pouco revoltado por agora a gente se via poucas vezes durante dia.

— Eu adoro final de semana, pelo menos eu sei que você e somente meu.

— Eu sempre fui seu, eu não pertenço a ninguém mais.

Bruno começou fazer cócega em mim

— Para Bruno, você esta abusando de mim.

— Eu não estou abusando, eu quero aproveitar muito hoje, você prometeu Gabriel, promessa é dividia.

— Eu não esqueci a minha promessa.

Bruno me forçou durante a semana prometer que eu passaria o final de semana com ele, não importa se fizesse sol ou chuva.

— Para Bruno, você vai me matar antes de eu cumprir a promessa.

Bruno saiu de cima de mim, eu levanto da cama e encosto ele na parede.

— Mas o que isto?

— Agora quem será que vai ser o abusado.

Dei um longo beijo no Bruno. Lentamente fomos tirando a roupa e nós jogamos na cama, nós corpos se juntaram em um só ser ali, naquela cama não existia Bruno ou Gabriel, existia um único ser unido pelo laço do amor, a cada toca uma nova sensação, eu olhava para Bruno e ele olhava para mim e através desse olhar sentíamos que estava cada vezes mais conectado um ao outro.

— Eu te amo.

— Eu te amo.

— Você é meu.

— E eu sou seu.

Nós beijamos de novo.

Na cozinha esta um correria, olhava para Bruno só de cueca sentado olhando para mim tentando fazer panqueca, de vez quando ele ria de mim, eu olhava para ele e mostrava as panelas para ele.

— Você é chato eh, por que não vem aqui?

— Se eu soubesse cozinhar, você acha que eu não tentaria?

— Sem comentário.

Alguns minutos depois terminei a panqueca e servi para Bruno e sentei ao lado dele.

— Até que você cozinha bem, mas eu acho...

— Você não acha nada.

— Não seja chato, o que eu acho é que esta faltando uma coisa.

— O que seria?

— Mais um beijo.

Beijei Bruno e fique pensando em tudo que eu estou vivendo agora, será que eu tenho direito de viver esses momentos bons que eu tenho estado ao lado do Bruno?

— Você sempre esta pensando Gabriel, alguma vezes queria entender esse seu mundo que é fechado para todos.

— Tem coisa que não é fácil Bruno, têm acontecido muitas coisas muito rápidas demais, tenho que medo que tudo isso que eu estou vivendo seja somente uma ilusão, e quando eu menos esperar tudo pode acabar e deixar eu como esta antes de viver tudo isso, sozinho e perdido.

— Eh Gabriel, eu estou aqui e agora. Eu nunca vou deixar você sozinho e o que você esta vivendo agora é real, e enquanto eu estiver aqui você nunca estará sozinho, por que eu serei a sua luz, o seu guia quando você precisa encontrar um caminho.

Bruno me abraçou fortemente.

— Isso é real, eu sei que você esta sentindo o meu calor, nenhuma ilusão pode criar algo assim. Gabriel, eu sei que a situação com os seus pais esta lhe incomodando, mas um dia eles irão entender que você é feliz como você.

— Eu sinto-me feliz, quero viver assim para sempre, quero que isso nunca acabe, queria o que o tempo parasse agora, e que tudo o que estamos passando continue para sempre.

— Gabriel não importa qual seja o seu passado ou que seu futuro, o que eu quero é viver é somente o presente ao seu lado.


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