Saint Seiya - O Deus da Guerra escrita por Vegeto Sparda


Capítulo 1
Um cosmo dos céus


Notas iniciais do capítulo

Bom dia pessoal, minha primeira história sobre cdz, estou nervoso para saber oqe vocês pensam e acham dessa fic. Por favor comentem! Qualquer comentario ja ajuda muito!

Boa leitura



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Narração por Saori/Atena

Uma sensação nostálgica tomava conta de meu coração, mais uma guerra galáctica estava prestes a começar, dessa vez um torneio entre os cavaleiros de bronze que visava não uma armadura de ouro como a última vez, mas sim analisar futuros guerreiros que possuem cosmos que tem a chance de atingir o sétimo sentido.

A brisa do vento entrava no quarto enquanto balançava as cortinas da janela aberta, do lado de fora era possível ver as estrelas formando várias constelações, aquela imagem me fazia pensar em todos os meus cavaleiros, naqueles que aqui estavam e naqueles que já se foram, me levantei da minha cama e fui até a janela para sentir a brisa tocar em meu rosto, dali de cima era possível ver o enorme jardim de casa, a lua junto com as estrelas iluminavam tudo e traziam uma sensação de paz.

— Senhorita Saori?

O som da porta se abrindo logo me chamou a atenção e meu mordomo Tatsumi apareceu ali, vestido com seus trajes de trabalho, ele sempre estava tentando dar o seu melhor ao me servir e isso sempre o atrapalhava em manter uma boa pose profissional, mas era assim que eu preferia que ele fosse, pois apesar de tudo ele era leal desde sempre.

— O jantar estar pronto – ele afirmou e se curvou, sorri em sua direção e acenei com minha cabeça em sinal de agradecimento, quando fui em sua direção um calafrio percorreu a minha espinha.

Uma sensação estranha vinda do lado de fora da janela, quando olhei para o céu foi possível notar uma chuva de estrelas cadentes que estavam caindo para a terra.

— Óh, eu nunca vi uma chuva de estrelas assim, que bonito não senhorita Saori?

Realmente para quem não poderia sentir o cosmo maligno vindo daquelas estrelas a imagem das estrelas era bem bonita, mas não pude deixar de notar que algo muito agressivo vinha daquelas constelações cadentes. Meus olhos estavam fiquiçados no céu, meus olhos que antes estavam calmos agora demonstram preocupação e até mesmo um suor de nervosismo desceu a minha face. Oque pode ser aquilo?

Os Cavaleiros do Zodíaco –  O Deus da Guerra

 

 

Já era de manhã, e eu me encontrava no jardim, as flores estavam abertas e elas liberavam um belo aroma no local, o sol deixava a temperatura do ambiente agradável. Havia marcado com Seya e os outros para me encontrar com eles para conversarmos sobre o estranho cosmo que havia caído do céu ontem a noite, aquilo estava me incomodando e tenho certeza que todos os outros cavaleiros também puderam sentir.

— Saori! Chegamos!

O portão da mansão se abriu e de repente Seiya estava correndo na minha frente, aquele sorriso continuava o mesmo e fez com que eu sorrisse também ao vê-lo vindo na minha direção, junto dele estava Hyoga, Shun e Shiryu. Seiya tomou a frente deles e em uma velocidade maior deu um pulo para provavelmente me abraçar, ação que foi totalmente impedida por Tatsumi que apareceu logo depois. Ri ao ver Seiya e Tatsumi discutirem entre si e logo os outros cavaleiros chegaram.

— Saori viemos o mais rápido possível, por acaso nos chamou por causa do cosmo que surgiu ontem à noite?

— Sim Shiryu eu sabia que vocês também sentiriam, eu pude notar que não é um cosmo comum, é muito grande e agressivo, tão grande que eu poderia dizer que poderia ser de um deus

Não era exagero nenhum da minha parte, fazia tempo que não sentia algo daquele tamanho, desde a última luta com Hades eu nunca mais havia sentido algo daquele tamanho. Não sabia dizer se era uma energia maligna ou não, mas sabia que tinha uma força bruta diferente de todas as outras que eu já senti, mas algo naquela energia me soava familiar.

— Saori se quiser que nós vamos atrás desse cosmo agora mesmo e assim a gente pode descobrir quem estar por trás dessa energia, é só nos pedir que nós iremos.

— Se acalme Seiya, não podemos ir atrás dessa energia assim sem mais nem menos, não sabemos quem é ou quantos são, ou mesmo se são realmente nossos inimigos, precisamos reunir mais informações antes de tentar algo.

Hyoga tinha razão, como sempre o mais calmo e um dos mais inteligentes cavaleiros, eu não poderia simplesmente manda-los irem atrás de alguém que não temos nenhuma informação, a única coisa que sabíamos era o enorme cosmo que esse alguém tinha.

— Saori se quiser posso falar com meu irmão para ver se ele consegue nos ajudar

— Shun isso seria ótimo, diga que eu não quero que ele busque por muita coisa, uma pequena informação já seria de grande ajuda

Com a ajuda de Ikki as coisas seriam mais fáceis, ele nunca gostava de aparecer em grupo, mas em conseguir informações enquanto ele estar sozinho seria a melhor coisa a se fazer.

— Senhorita Saori?

Um de meus empregados apareceu no jardim e não estava sozinho, pude ver atrás dele havia um garoto com um bom porte físico, mas não parecia ser mais velho que Seiya e os outros. Seus cabelos e olhos eram negros e calmos e transmitiam seriedade. Me perguntei na hora quem seria aquela pessoa.

— Pois não?

— Sinto muito incomodar senhorita Saori, esse garoto insistiu em falar com você, ele nos disse que era um cavaleiro então deixamos ele entrar.

Um cavaleiro? Mas eu nunca havia visto ele antes, os outros cavaleiros de bronze se aproximaram e encaravam o garoto com um olhar desconfiado, Tatsumi também se aproximou e logo chegou berrando perguntando o que o garoto queria, seus olhos porem permaneciam frios e calmos, o garoto ignorou por completo o meu mordomo e veio em minha direção, pude ver que ele trazia nas costas uma armadura guardada e não pude ver qual era, mas sabia que era uma das armaduras de Atena.

— Atena, me chamo Kazuya, sou o cavaleiro de Morcego

— Cavaleiro de morcego?

Já havia ouvido falar sobre a constelação de morcego de Hades, mas seria um espectro e não um cavaleiro de Atena, encarei aquela pessoa por mais um tempo e ele continuava com a mesma expressão de antes, ele não parecia estar mentindo, mas porque eu nunca havia ouvido falar dele?

— Sim, estou aqui para pedir que me deixe participar do torneio de amanhã

— Ei ei garoto, as inscrições já encerraram tem um tempo, se você é um cavaleiro como diz então já deveria saber disso! Não é verdade Seiya?

— Relaxa Tatsumi, talvez a mensagem da Saori não tenha chego para ele, nesse caso se ele é um cavaleiro como diz, porque não deixa-lo participar?

— Ma-mas?!

— Além do mais nós aqui não vamos participar pois não precisamos demonstrar nada para ninguém já que junto com os cavaleiros de ouro somos os melhores de Atena

— Escute aqui Seiya ...

Enquanto os dois discutiam eu pensava enquanto encarava para a armadura que o garoto estava usando, de fato era uma armadura de Atena, mas me senti meio constrangida por não conhece-lo e essa ser a primeira vez que ele vem até mim, nesse caso seria muita crueldade da minha parte negar o seu pedido. Encarei o garoto mais uma vez enquanto ele olhava Seiya e Tatsumi discutindo, por um momento esqueci do nosso atual problema que era aquele cosmo enorme e depois voltei a mim.

— Bom Kazuya, estávamos em número ímpar então sua entrada ajudaria muito, então amanhã à noite iniciaremos a competição, é só chegar no horário.

— Ainda tem algo que gostaria de falar com você sobre o torneio Atena ...

— Bom, pode falar ...

— Caso eu ganhe o torneio, gostaria que me prometesse algo ...

Sua expressão no rosto mudou, seus olhos se fixaram aos meus, e agora demonstrava mais seriedade do que nunca, ele parecia querer algo de mim, algo que eu possa dar a ele, mas oque? Ele deu mais dois passos em minha direção ficando a centímetros de distância.

— Quero que me prometa a armadura de ouro de câncer ...

Aquilo pegou todos nós de surpresa, tanto a mim quanto os cavaleiros que ali estavam, todos os cavaleiros de ouro haviam se sacrificado no muro das lamentações e desde então o santuário é protegido pelos demais cavaleiros tanto de bronze quanto de prata.  Mas de certa forma eu podia ver muita determinação em seu olhar, talvez se eu conhecesse um pouco mais sobre ele eu poderia ajuda-lo de alguma forma e quem sabe ele também não poderia nos ajudar.


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